Download - Diário do Comércio - 23/09/2014
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24213
Página 4
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Ano
91
- Nº 2
4.21
3R$
1,4
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A ordemé cortarcabeçaspelo mundo"Matem os infiéis" é a ordem do EstadoIslâmico a muçulmanos de todo mundo(ao lado, sua bandeira). Ataques devematingir cidadãos de países que aderiram àcoalizão anti-EI, liderada pelos EUA. P á g. 7
Alibaba e osUS$ 25 bilhõesO gigante chinês de e-commerce Alibaba Group Holdingbateu um recorde mundial na Bolsa de Nova York: a ofertapública inicial de ações (IPO na sigla em inglês) chegou a US$ 25bilhões, superando a marca do Banco Agrícola da China que,em 2010, tinha arrecadado US$ 22,1 bilhões. Pág. 15
Revisão do Ministériodo Planejamentoindica alta do PIB em0,90%. Era 1,80%.
Gover noreduz aprevisão doPIB em 50%
Pesquisa registrou a 17ªqueda consecutiva naestimativa decrescimento. Pág. 13
Fo c u s :ex p a n s ã odo PIBem 0,30%
Dez milhõesmorderam a
maçã de CookAs filas na Apple de NY (foto) foram um
pequeno sinal: 10 milhões de unidades donovo iPhone, 6 e 6 plus, foram vendidas
em 10 países no fim de semana. Pág. 15
Surpr esas:
Dilmaambientalista;
Lewandowskipr esidente;
o Brasil,nanico...
Reconhecida ambientalista,Marina (à dir.) foi convidada paraa cúpula da ONU que, a partir dehoje, discute ações climáticas, mas
quem aproveitará a tribuna é Dilma. Ela embarcou paraNova York ontem, dia em que o próprio governo cortoupela metade a previsão do PIB, deixando a Presidência nasmãos de Lewandowski – só até amanhã. Pág. 5
No papelde Marina
Peter Kneffel/Efe
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Página 11
Pe n d ê n c i a scom o Leão?
Em Portugal, oárbitro decide.
Sobrevida dos notebookspassa pelos modelos híbridos
e versáteis, como apostamalguns fabricantes. Pág. 18
Nova moda:' t a bl e t e
comteclado'
Div
ulga
ção
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 23 de setembro de 2014
OS TEMPOS SOMOS NÓS
Nosso país é signatário de 14 ABIs, nenhum dos quais ratificado pelo Senado da República.Roberto Fendt
O QUE VALEMAIS?
ROBERTO FENDT
Participei recentemen-
te de um evento na
Alemanha em que se
discut iram formas
criativas de atração de inves-
timentos para os países emer-
gentes. Algumas conclusões
são relevantes para o Brasil, já
que a poupança interna é insu-
ficiente para bancar o neces-
sário investimento. Precisa-
mos do aporte de recursos ex-
ternos para manter o investi-
mento e sustentar o nosso
c re s c i m e n t o.
Na exposição que fiz sus-
tentei a tese de que o meio am-
biente legal de um país é um
dos principais fatores que de-
terminam a atração de recur-
sos para investimento. Há
uma grande ênfase nos Acor-
dos Bilaterais de Investimento
(ABI) como instrumentos in-
dispensáveis para a garantia
do investidor externo.
Essas garantias dizem
respeito, especialmen-
te, a possíveis mudan-
ças no marco legal após a rea-
lização do investimento, mui-
tas vezes privando o investi-
dor da rentabilidade esperada
ou até mesmo do capital in-
vestido. Os ABI seriam vistos,
pois, como instrumento de
proteção contra esses riscos.
É claro que a assinatura de
um ABI traz tanto vantagens
como desvantagens para o
país onde se dará o investi-
mento estrangeiro. Pelo lado
das vantagens estão o aporte
do capital e de tecnologia, que
permitirão um aumento no
emprego e na produtividade
do trabalhador.
Do lado das desvantagens
estão os custos a serem incor-
ridos pelo país receptor do ca-
pital externo sob a forma de
maiores obrigações legais,
melhores opções para o inves-
tidor em caso de conflitos le-
gais e os altos custos de arbi-
tragem para solucionar esses
conflitos. Afinal, nos acordos
bilaterais de investimento, a
legislação que rege direitos e
deveres das partes não é
aquela que vigora no país em
que se dá o investimento, no
que diz respeito a padrões de
prova, padrões de responsabi-
lização e regras sobre quebras
de contrato.
Além disso, os tratados
de investimento reque-
rem que os Estados na-
cionais proporcionem aos in-
vestidores estrangeiros priva-
dos e aos investimentos cer-
tos padrões de tratamento
que cumpre observar.
Por exemplo, os tratados
permitem que os investidores
estrangeiros entrem direta-
mente com ações legais con-
tra o Estado hospedeiro do in-
vestimento através da arbi-
tragem internacional por vio-
lação dos termos do tratado.
De maneira geral, os acor-
dos bilaterais de investimento
têm disposições comuns que
regem as relações entre in-
vestidores e o Estado receptor
do capital externo.
A primeira disposição é a
obrigação de dar tratamento
"justo e equitativo" aos inves-
tidores estrangeiros. Segun-
da, a obrigação de conferir a
esses investidores "proteção
total e segurança". Terceira, a
obrigação de não expropriar o
investimento estrangeiro, ex-
ceto sob certas circunstâncias
e sujeito à adequada compen-
sação financeira. O que se
passou com o investimento da
Petrobras na Bolívia não se
ANGELA VIDAL DA SILVA MARTINS
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
SXC
adequa às normas de nenhum
acordo bilateral de investi-
mentos. Quarta, a obrigação
de dar tratamento a qualquer
investidor estrangeiro similar
ao conferido a um outro inves-
tidor que já esteja estabeleci-
do no país. Trata-se da deno-
minada cláusula de "nação
mais favorecida" típica dos
acordos comerciais aplicada
aos investimentos.
Quinta disposição, a
obrigação de dar aos
investidores estran-
geiros o mesmo tratamento
conferido aos investidores de
capital nacional, quer no que
diz respeito à tributação como
a aplicação de regulamenta-
ção. É a chamada obrigação
de "tratamento nacional" aos
investidores externos.
Finalmente, a garantia aos
investidores estrangeiros de
que poderão transferir livre-
mente recursos para e do país
sem qua lquer embaraço
maior do que o conferido aos
nacionais.
Não é de surpreender que o
número de acordos bilaterais
de investimento tenha cresci-
do tanto ao longo do tempo.
Estima-se hoje que o seu nú-
mero supere a casa de 2.500
acordos. Em vista desse nú-
mero de tratados, cresceu
também o número de disputas
entre as partes contratantes –
mais de 500 casos ocorreram
nos últimos 15 anos envolven-
do mais de 100 países.
Nosso país é signatário de
14 ABIs, nenhum dos quais ra-
tificado pelo Senado da Repú-
blica. A despeito disso, somos
hoje o quarto país receptor de
investimento estrangeiro, lo-
go após a China (incluindo
Hong Kong), Estados Unidos e
Federação Russa.
Àprimeira vista são irre-
conciliáveis o fato de
nenhum dos ABIs ser lei
no Brasil e de que a entrada
maciça de investimento es-
trangeiro – US$ 67 bilhões em
2013. Minha conclusão é que,
para o investidor estrangeiro,
vale mais o comportamento
que a assinatura em um trata-
do. Desde 1964 não deixamos
de honrar nenhuma das cláu-
sulas comuns dos ABIs, descri-
tas anteriormente, embora na
verdade não tenhamos váli-
dos nenhum deles.
Que continuemos a assim
proceder, quem quer que ve-
nha a ocupar a Presidência da
República a partir de 2015.
RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA
Em uma época em
que a busca da
felicidade se identifica
com a maximização do
prazer e com a conquista do
poder, a Igreja declarará
beato – feliz! – D. Álvaro del
Portillo, primeiro sucessor
do fundador do Opus Dei,
no dia 27 de setembro, em
Madri, sugerindo talvez
outro modelo de felicidade.
Sua vida pode parecer
talvez um anticlímax
para a tão sufocada
pós-modernidade e,
paradoxalmente, por
isso atraia tanto.
Poderia citar tantas de
suas virtudes, já que em um
processo de beatificação,
todas devem ter sido vividas
heroicamente, o que não
supõe grandes façanhas,
mas constância motivada
pelo Amor; porém queria
sublinhar sua serenidade
e humildade, pois
talvez sejam as que
nos façam falta em
nossos tempos.
Começo pela
humildade pois é
base do amor. As
duas cidades que
podemos construir
com nossas vidas,
delineadas por
Santo Agostinho,
a quem se atribui
também a
frase-título do
artigo, são
fundamentadas
em um amor
desmedido a nós
mesmos ou
em um amor
transbordante a Deus
e ao próximo. O primeiro que
talvez tenhamos perdido
de vista é a perspectiva
do Outro e dos outros
em nossas trajetórias.
E como diria Kierkegaard: a
porta da felicidade só
se abre para fora.
Quero me ater
brevemente nas
virtudes já destacadas
neste futuro santo, fazendo
um elo entre humildade,
serenidade, paz e felicidade.
Sua biografia,
( w w w. a l v a ro d e l p o r t i l l o. o rg )
por exemplo, narra vários
fatos de sua vida de
serviço à Igreja, ao Opus
Dei e a tantas pessoas, que
não eram por ele divulgados.
Servia discretamente,
ocultamente,
silenciosamente, pois servia
a Deus – seu grande
expectador – também nos
demais, amando a todos
com o carinho "roubado" de
Deus. Pode-se dizer de sua
vida o mesmo que se dizia
da vida de São Josemaria,
a quem sucedeu: quem
estava a seu lado se sentia
amado por Deus.
Era dócil e por isso cedia
no que fosse necessário para
sublinhar a unidade na
convivência. Não queria ter
razão, mas acertar. Lutava
por possuir suas reações,
e cultivar a serenidade,
sem destemperar-se
e ocasionar aos outros um
sofrimento injusto.
Percebia-se em sua vida
uma unidade interior
que transcendia, o que
lhe tornou também, como
o fundador, um semeador
de paz e alegria.
O exemplo de D. Álvaro
poderia talvez nos servir
de inspiração para mudar
nossos tempos a partir de
nosso lar. Cada dia nos
entristece abrir o jornal e ver
tanta violência. O Papa não
cansa de pedir que rezemos
pela paz. Quem sabe
podemos ajudar mudando
também o que nos cabe.
Não poderíamos evitar as
divisões interiores, fruto de
nosso orgulho, pensando
melhor e falando melhor do
próximo, por exemplo?
Não poderíamos ter
como grande dever a
serenidade para infundir
paz a nosso redor, sem se
deixar levar por um stress
até mesmo irreal pois só se
justifica por nosso orgulho,
medindo nossa atividade
pela intensidade do Amor?
Por fim, como em
filosofia a formação termina
no exemplo, trago um fato
da vida de D. Álvaro para
terminar a reflexão. Uma
vez, dando aulas de
catecismo em um bairro de
Madri, foi golpeado com
uma chave inglesa na
cabeça e gravemente ferido,
o que lhe acarretou para
o resto da vida sérias
cefaleias, além da cura
prolongada, o que só viemos
a saber após sua morte.
Raramente comentou
o assunto e o primeiro
que disse, em seguida ao
ocorrido, foi que perdoava
e que rezava pelo agressor.
Enós, como vamos de
perdão? Será que não
poderíamos perdoar mais
rapidamente para manter a
paz, pensando em quanto
nos perdoam também?
Michael Sandel, professor
da Harvard Law School, a
partir de certa formação
aristotélica, tem proposto
como caminho de
felicidade o bem comum e a
preocupação pelo entorno.
Em uma de suas aulas,
comenta que se fizermos as
perguntas essenciais sobre
sua melhora, talvez
nunca mais sejamos os
mesmos, mas seremos,
com certeza, mais felizes.
D. Álvaro comprovou em
sua vida o que dizia aquele a
quem sucedeu: a felicidade
do céu é para aqueles que
sabem ser felizes na terra.
É o que atestará no próximo
dia 27 sua beatificação.
Ainda estamos em
tempo! É só tomar a decisão
de querer mudar por
dentro, que os tempos
mudarão em consequência.
ANGELA VI DA L DA SI LVA MA RT I N S
É P RO F E S S O R A DE FILOSOFIA
DO DI R E I TO E AN T RO P O L O G I A
O meio ambiente legal de umpaís é um dos principais fatoresna atração de recursos. Para o
investidor estrangeiro, vale maiso compor tamento do que a
assinatura em um tratado.
Opus Dei
terça-feira, 23 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Matéria prima garantida
CLIMA P E DE UMA NO V A AB O R D A G E MDANIEL C. ESTY
MANUELITO MAGALHÃES
JÚNIOR
Não posso negar que
tive uma certa preo-
cupação quando
nossa mandatária-
mor anunciou a futura demis-
são do Ministro da Fazenda.
Decisão revestida do mais pu-
ro oportunismo, como se tal
anúncio fosse capaz de, num
passe de mágica, fazer com
que o mercado passasse a
acreditar que, em caso de vitó-
ria, as trapalhadas econômi-
cas, pedaladas, contabilida-
des criativas e outros assun-
tos que debilitam a economia
brasileira, há meses, deixa-
riam de existir só porque o mi-
nistro não passará de ano.
Relegado à condição de
zumbi, imaginei que ele per-
maneceria calado até o fim
das eleições, dado que sua já
escassa credibilidade fora li-
mada pela caneta presiden-
cial. Esse era o motivo da preo-
cupação inicial, porque se tra-
duziria numa ausência de as-
suntos a tratar nesta coluna
quinzenal, ainda mais porque
tudo o que está em discussão
no debate eleitoral revestiu-
se de profunda distorção e ma-
nipulação para espalhar uma
onda de medo nos eleitores.
Graças à verborragia do
quase ex-ministro, a
coluna se salvou. Na
última sexta-feira o titular da
Fazenda anunciou mais uma
de suas profecias: num even-
tual segundo governo de Dil-
ma Rousseff, a política econô-
mica ficará como está! Muitos
de seus colegas de ministério
– quiçá, a própria presidente –
devem ter lembrado da ex-
pressão "macaco em cristalei-
ra", por conta da desastrada
frase. Se foi uma sutil vingan-
ça pela execração pública, ja-
mais saberemos, mas que es-
tragou o fim de semana da pre-
sidente, não há dúvida.
Dias antes, a nossa maior
autoridade econômica (pelo
menos até o fim do ano) já ha-
via deixado perplexa a plateia
de economistas, professores e
altos executivos presentes ao
11º Fórum Econômico, da Fun-
dação Getúlio Vargas. Com
frases otimistas, classificou
de "legado vitorioso" a dete-
rioração estrutural produzida
na economia brasileira nos úl-
timos anos, a qual, diga-se de
passagem, não é de sua exclu-
siva responsabilidade.
Em meio ao constrangi-
mento da plateia, se in-
surgiu contra o tripé ma-
croeconômico e arrancou iro-
nias ao apresentar números
que não condizem com a reali-
dade, segundo lideranças em-
presariais presentes ao even-
to. Assim, ao comunicar que
"nada mudará", praticamente
anulou os efeitos positivos al-
mejados pela presidente ao
anunciar a demissão futura.
Desde que começou o horá-
rio eleitoral gratuito – e a dis-
puta eleitoral propriamente
dita – o governo está atrás de
alguma boa notícia econômi-
ca para mostrar aos eleitores.
Mas não há registro que o go-
verno possa comemorar.
No front interno, o Boletim
Focus, organizado pelo Banco
Central e que resume a opi-
nião sobre os rumos da econo-
mia de mais de uma centena
de agentes do mercado, bai-
xou pela 16ª semana consecu-
tiva as previsões sobre o cres-
cimento da economia e aposta
agora em 0,33% do PIB. No
front externo, a OCDE (Organi-
zação para a Cooperação do
Desenvolvimento Econômi-
co), entidade internacional
que reúne as maiores econo-
mias de mercado com orienta-
ção democrática, também
cortou suas previsões sobre o
crescimento da nossa econo-
mia de 1,8% projetados no iní-
cio do ano, para 0,3% agora,
taxa equivalente à percepção
dos agentes internos.
Vivemos um quadro crônico
de desaceleração. Baixos in-
vestimentos, inadimplência
em alta e os principais indica-
dores apontam para mais um
ano perdido. As operações de
subsídio do Tesouro ao BN-
DES, para que este empreste
recursos ás empresas, não foi
capaz de de fazer a economia
deslanchar, embora seu custo
já se aproxime dos cinquenta
bilhões de reais. E para com-
plicar um pouco mais, nem o
governo consegue ampliar
Líderes mundiais
estão na ONU, esta
semana, para defender
uma visão ambiciosa,
ancorada em ações para
possibilitar um acordo
global importante sobre
a mudança climática no
ano que vem. Mas se
observarmos a história, é
improvável que o diálogo
produza uma resposta
avançada para lidar
com as muitas ameaças
que enfrentamos devido ao
acúmulo implacável
dos gases do efeito estufa
na atmosfera.
Os líderes do governo
se reuniram inúmeras
vezes durante várias
décadas para tratar da
mudança climática. Em
2009, em Copenhagen, na
Dinamarca, os negociadores
tentaram, sem sucesso,
um novo compromisso de
redução das emissões .
Cinco anos depois, há
poucos resultados visíveis.
Talvez a comunidade
mundial deva usar uma
abordagem diferente
antes da próxima rodada
de negociações em Paris,
em dezembro de 2015.
Pessoas inteligentes, no
século 20 acharam
que poderíamos cuidar da
mudança climática com
um tratado no qual as
nações de todo o mundo
concordassem com "metas
e programações" para
reduzir as emissões. Estas
seriam aplicadas por
exigências nacionais
verticalizadas e pelo apoio
do governo às tecnologias
de energia limpa. Contudo,
22 anos após o primeiro
acordo sobre o clima,
as emissões continuam
aumentando e as ameaças
de danos substanciais
pairam cada vez mais
no horizonte.
Apenas confiar que os
governos federais sozinhos
produzam resultados não
é o bastante. A verdadeira
ação sobre a mudança
climática ao redor do mundo
vem dos governadores,
prefeitos, diretores
executivos corporativos
e líderes comunitários. Eles
estão em melhor posição
para fazer as mudanças
acontecerem no campo.
Os prefeitos de cidades
como Barcelona, na
Espanha, de Melbourne,
na Austrália, e de Curitiba,
no Brasil, por exemplo,
estão tentando expandir
o transporte público. A
incentivou as fazendas
fornecedoras da empresa a
adotar avanços de eficiência
e métodos de produção com
baixa emissão de carbono. A
Dow Chemical desenvolveu
um sistema de filtragem que
reduz em 30% a energia
usada para purificar a água.
Esses sucessos
corporativos e muitos outros
deveriam ser destacados
quando os líderes mundiais
se reunirem em Paris. E
por que não convidar os
líderes dos estados, das
províncias e cidades e das
empresas para se reunir
com os representantes dos
governos federais na
assinatura do acordo
antecipado da cúpula do
clima em 2015? O foco das
relações internacionais, por
centenas de anos, tem
sido nos estados-nações,
mas não há razão para que
isso tenha de ser assim.
Aproveitando o
embalo, abandonemos
a maneira verticalizada
com que o governo federal
subsidia as inovações
em energia limpa. Em vez
disso, vamos promover
a abordagem e o
financiamento, com o
governo trabalhando para
engajar o setor privado
na adoção de projetos
de energia limpa.
A ênfase no mercado
privado oferece uma
perspectiva não só mais
dinheiro e de melhores
projetos, mas também
de concorrência para
reduzir os custos. Admitir
que a abordagem atual
não está dando certo será
duro para alguns. Mas
vamos esperar que a
reunião desta semana nos
leve a um novo caminho.
DANIEL C. ESTY É P RO F E S S O R DE
D I R E I TO E POLÍTICA A M B I E N TA L NA
UN I V E R S I DA D E DE YALE.THE NEW YORK TIMES NEWS
SE RV I C E /SY N D I C AT E
sua capacidade de investir e
movimentar a economia. Os
recursos adicionais, advindos
do novo REFIS (programa de
refinanciamento de dívidas
com o Fisco), ao contrário do
que prega o ainda ministro da
Fazenda, não se destinarão a
reforçar o superávit primário
e, com isso, permitir algum
afrouxamento na já apertada
política monetária.
Antes pelo contrário es-
tão servindo para pagar
algumas contas, "pen-
duradas" nas contabilidades
criativas e pedaladas da políti-
ca econômica. É o caso, por
exemplo, dos repasses para o
programa "Minha Casa, Minha
Vida", que haviam sido sus-
pensos, para evitar resultados
ainda mais ruins nas contas
públicas. E, o que é pior, não
significarão alguns décimos a
mais no crescimento do PIB,
pois como são investimentos
já realizados, já foram conta-
bilizados anteriormente.
Outra péssima notícia nesta
reta final de campanha foi a
aceleração da inflação. O IP-
CA-15, uma espécie de prévia
da inflação, pois mede o com-
portamento da mesma no in-
tervalo dos dias 15 de cada
mês, divulgado esta semana
pelo IBGE aponta uma alta de
0,39%, com o item "alimenta-
ção" subindo forte, justamen-
te o que é mais visível aos elei-
tores. Essa taxa leva a inflação
de setembro, se confirmada
na medição entre o primeiro e
o último dia do mês, para mais
um estouro do teto da meta,
com algo próximo aos 6,6%.
Mas de todas as más notí-
cias, a pior e mais cara ao go-
verno foi algo que sempre fi-
gurou como ponto de honra
dos pronunciamentos oficiais.
A desigualdade entre ricos e
pobres está subindo. Na se-
mana passada, o site de uma
importante revista semanal
divulgou dados obtidos de es-
tudo mantido sigiloso pelo
IPEA. Esse estudo, realizado a
partir de dados do Imposto de
Renda, mostra que os 5% mais
ricos, que detinham 40% da
renda em 2006, passaram a
deter 44% da renda em 2012,
ou seja, os ricos ficaram mais
ricos no período analisado,
coincidentemente o mesmo
em que o governo discursava
exatamente o oposto...
Logo em seguida, o IBGE
divulgou os dados do
PNAD 2013 (Pesquisa
Nacional de Amostra de Domi-
cílios). Por outros caminhos, e
usando outros indicadores, o
Instituto havia chegado à
mesma constatação: a desi-
gualdade entre ricos e pobres
aumentou de 2012 para 2013.
Tais números, entretanto, não
duraram mais que algumas
horas. Estranhamente, um ór-
gão com a reputação que o IB-
GE tem retificou os dados rela-
tivos à desigualdade e, dife-
rentemente do que havia in-
formado inicialmente, disse
que na verdade a desigualda-
de caiu levemente entre 2012
e 2013.
Por toda a sua estória, o IB-
GE e seus funcionários mere-
cem, de todos nós, respeito e
compreensão. E nada melhor
do que deixar a cargo do pró-
prio IBGE os esclarecimentos
necessários à sociedade.
Assimt, não pareceu ade-
quado que o governo se dis-
sesse "espantado" com o erro
de divulgação do IBGE e deslo-
cado quatro ministros para
cuidar do assunto, anuncian-
do ainda a criação de uma Co-
missão para analisar os dados
–clássica saída quando não se
quer apurar nada. Como disse
no título, nossa matéria prima
continua garantida...
MA N U E L I TO MAG A L H Ã E S JÚNIOR É
E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA SA B E S P.FOI PRESIDENTE DA EMPLASA
E SECRETÁRIO DE PL A N E JA M E N TO
DA C I DA D E DE SÃO PAU L O
Colúmbia Britânica e
Quebec introduziram
programas de crédito de
carbono para estabelecer
um preço nas emissões
dos gases do efeito estufa,
fazendo com que poluir seja
mais caro e incentivando
a inovação. A Califórnia fez
a mesma coisa, bem como
nove estados do Médio
Atlântico e do nordeste dos
Estados Unidos.
Em Connecticut, onde
servi como comissário
de energia e de proteção
ambiental, o governador
Dannel P. Malloy, um
democrata, iniciou um
"banco verde" que utiliza
verba limitada do governo
para alavancar fluxos
altamente elevados
de capital privado para
projetos de energia limpa.
Essas ações mostram
que a busca de um futuro de
energia limpa pode ser feita
de forma séria, econômica
e bipartidária, sem o
ímpeto ou a permissão dos
governos federais.
Líderes de muitas indústrias
também participaram,
vendo a sustentabilidade
como algo positivo para
seus resultados. A divisão
alimentícia da Unilever
D E C L A R A Ç Õ E S D E M A N T E G A S Ã O C O M O M A C A C O S N A C R I S TA L E I R A .
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 23 de setembro de 2014
[email protected] 33333 33333
kkkkk
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: e pior agora, quan-do o ex-técnico da Seleçãoresolveu insinuar que ogoleiro Aranha teriatramado uma encenação.
MISTURA FINA
Fotos: Reprodução
Uma outramilitância
OperaçãoLaerte
333 Aos 63 anos, LaerteCoutinho apresenta,no Itaú Cultural, emSão Paulo, uma retros-pectiva de 40 anos de
quadrinista, com curadoria de seu filho, o também quadrinistaRafael Coutinho. Chama-se Ocupação Laerte, reúne 2.173tiras, 300 delas originais. O material está distribuido numlabirinto de painéis num espaço de 100 metros quadrados,inspirado no minotauro de sua primeira tira. Há anos, Laerteadotou o crossdressing e só quer ser chamada pelo feminino.
Ministra, não333 Nesses poucos dias que antecedem oprimeiro turno, Renata Campos, viúva deEduardo, aparecerá no horário eleitoral,convocando os brasileiros a votarem emMarina Silva. Nos bastidores, da mesmamaneira com que estão surgindo nomes parao futuro ministério de Marina, também Renata
Campos foi cogitada para assumir uma Pasta. Só que ela nãoquer saber: alega que precisa cuidar de seus filhos.
Novasfotos
Nos debates e entrevistas,o Planalto treme só depensar que alguém ressus-cite o padrão Felipão usadopor Dilma antes da Copa.
333 Em São Paulo, onde acandidata-presidente Dilma
Rousseff tenta dar uma força aAlexandre Padilha, candidatoao governo de São Paulo, tentar
convocar a antiga militância petista para caminhadas e outroseventos, virou uma missão impossível. A alternativa do PT, nosúltimos dias, tem sido arrebanhar desempregados que, na maioria
das vezes, ganham verba para a condução e quentinhas. Contu-do, muitos até aparecem usando camisas de outros partidosporque é a única roupa que possuem. E ficam acenando
bandeiras petistas para garantir o pagamento, feito, quasesempre, numa van estacionada por perto.
Recordista333333333333333 Nesse período eleitoral, o grupo JBS-Friboi acaba de baterum recorde de doações na história nacional: até o começode setembro, já havia distribuído nada menos do que R$ 113milhões para candidatos a deputado federal, estadual, governa-dores, senadores e para três que disputam o Planalto. Hoje,o BNDES é sócio da empresa com 24,59%, a Caixa Econô-mica tem mais 10% e a família Batista, 41,12%. O grupoé também sócio de Furnas e na fábrica de celulose, sãoigualmente sócios os fundos de pensão Petros (dos funcio-nários da Petrobras) e Funcef (dos funcionários da Caixa).
“A imprensa investiga, investiga para informar e até para fornecerprova, como é o caso de Watergate”
333 Se as primeiras fotos vazadasda atriz Jennifer Lawrence, 24anos, que já acumula prêmios,inclusive um Oscar, toda nua e emposes audaciosas, já provocaram
grande celeuma – e milhões de visualizações em todo oplaneta – a segunda remessa de momentos de intimidadedela, com igual ou maior exposição, revelam que ela estavamesmo se divertindo ao se fotografar sem roupa. Incluem-seagora fantasias, como Jennifer usando roupinha sexyde arrumadeira. Ela namora, agora, com Chris Martin,do Coldplay e, no ano passado, a revista Time conside-rou-a uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.
Temporada de caça333 Está aberta a última
temporada de caça ao votoentre os presidenciáveis, comvigor maior do candidato Aécio
Neves que acredita numavirada em cima da hora, queninguém garante que não
possa acontecer. A história daseleições brasileiras está repletadesses casos, assim como
existe uma crença entre políticosde que o voto se consolidamesmo nas duas semanas
anteriores ao dia das elei-ções. Os eleitores, apesar daspesquisas, que vinham se
mantendo meio desnorteadosaté agora, deverão decidirdiante da força das últimas
investidas dos candidatos.
MEGA-FRAUDE333333333333333 O Ministério PúblicoFederal, através da Procura-doria Federal do Paraná,chegou a números mais doque surpreendentes, depoisde ter somado todas asoperações de lavagem dedinheiro pilotadas pelo doleiroAlberto Yousseff, ligadodiretamente ao escândalo daPetrobras. Entre 2008 e 2014,as remessas foram feitasatravés de 3.649 operaçõesfictícias, usando seis empre-sas de fachadas, para institui-ções financeiras de 24 países,num total de US$ 444,6milhões, perto de R$ 1 bilhão.
Relógios devolvidos333 A CBF deu 65 relógios deluxo (ao preço de R$ 63 milcada um) a dirigentes internaci-
onais e o Comitê de Ética daFifa exigiu que fossem devolvi-dos. Agora, José Maria Marin,
presidente da entidade e MarcoPolo del Nero, que assume emabril, estão em Zurique tentan-
do acertar com a Fifa umaestratégia para a devoluçãodos relógios. Eles também
tentarão trazer o Mundial deClubes de 2017 e 2018 parao Brasil. A Fifa quer levar acompetição para a Índia.
MAIS UM333333333333333 Renato Duque, ex-diretorde Serviços da Petrobras, jávem sendo investigado pelaPolícia Federal. Agora, emsua delação premiada,Paulo Roberto Costa já teriafornecido todas as informa-ções que incluiriam, supos-tamente, a participação deDuque no escândalo daestatal. Na área de Serviços,estariam incluídos grandescontratos com consultorias,que operavam também nomercado internacional. Ese nomes do PP e do PMDBdeitavam e rolavam na diretoriade Abastecimento, José Dirceuseria um homem de ação nadiretoria de Serviços.
Percevejos em cena333 O novo sucesso da tempo-rada off-Broadway, em NovaYork, é um musical chamadoBedbugs!!!, onde todo oelenco aparece com fantasiasde percevejos de cama. Tudoporque a cidade está pratica-mente dominada pelos perceve-jos de cama, à exemplo deinfestação que já ocorreu em2010. Para se ter melhor idéia:21 trens de metrô foram tiradosde circulação, agências adver-tem que 47% dos hotéis deManhattan estão infestados egrandes e conhecidos prédiossubmetem-se a dedetização acada quinze dias.
EVAPORARAM333333333333333 Há semanas, DilmaRousseff disse que afastouPaulo Roberto Costa nosprimeiros tempos de seugoverno porque “não tinhaafinidade com ele”. Os demelhor memória trataram delembrar que, entre os 400convidados para o casamen-to de sua filha Paula em 2008(estavam lá 10 ministros e 11governadores), Paulo Robertoera um deles. Os que recorre-ram ao Google, localizaramfotos do ex-diretor da estatal.Agora, quem quiser encontraras mesmas fotos, terá umasurpresa: todas evaporaramda internet.
DILMA ROUSSEFF // depois de ter dito que não é função da imprensa investigar.
IN OUTh
h
Calças justas e compridas.Calças 3/4 largas.
333 EMBORA convidada, MarinaSilva não vai à ONU participarde reunião sobre mudançasclimáticas na abertura da 69ªAssembléia Geral do organismo.Ela ficará por aqui mesmo, oque significou um alivio e tantopara o pessoal do Planalto.
333 O PRESIDENTE do SãoPaulo, Carlos Miguel Aidar, acabade mandar oficio a CBF cobrandocerca de R$ 27 milhões, corres-pondentes aos salários de atletasdo clube enquanto serviam àseleção brasileira. Há quemaposte que há uma dose devendetta na cobrança já que, atéagora, o técnico Dunga, em duasconvocações, não chamounenhum jogador do São Paulo.
333 O MACACO Tião, surpresanas eleições municipais do Rioem 1988, quando teve 400 milvotos para prefeito e acabouindo parar no Guinness, terásua história contada numdocumentário de Alex Levy-Heller, podendo ser lançadona esteira das eleiçõespresidenciais. Em São Paulo,nas eleições municipais de1959, um rinoceronte chama-do Cacareco, também levou 100mil votos. Nos dois casos, aidéia era incentivar o voto nulo.
333 A MINISTRA da Cultura,Marta Suplicy, que ainda teria umeleitorado cativo na periferiade São Paulo, acaba de entrarna campanha de AlexandrePadilha: aparece nas caminha-das e carreatas ao lado dele.Detalhe: há uma negociaçãopor trás dessa ajuda-extra. SeDilma vencer, Marta permane-ce no mesmo ministério.
333 NESSES dias, o presidenteinterino do PSB, Roberto Amaral,que sempre foi contra a união deEduardo Campos com MarinaSilva, era visto, num shoppingde Brasília, trocando o almoçopor uma tigela de açaí, iguariatípica do Norte do país. Quemviu, não agüentou o comentá-rio: “Ele marinou”.u
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É livre, noExisten-cialismo
O heróicomoÉdipo(Lit.)
Maiorrival doGrêmio(fut.)
“Pague 1e (?) 2”,
frase pro-mocional
Salada,em inglês
Meu, emfrancês
Som emi-tido pelomocho
Caráterdo traba-lho “tapa-buraco”
Marchaausente na moto
Estado da ilha do Mel(sigla)
Sãolistados
na tabelaperiódica
Em trajesde AdãoEstúpido
(fig.)
Local como a Central do Brasil
Ondas Médias(abrev.)
Gema, eminglês
(?)-ondas:forno
Causa mortis deJanis Joplin
SeduzIvo
Meirelles,cantor
FortalezamedievalPele en-durecida
Categoriada dançaComilão(gíria)
Atendimento emergen-cial que pode ser a di-ferença entre a vida ea morte, em acidentes
(?) ou desafio: jogo Ativista ambiental que
lutou pela preser-vação da Amazônia
PreceptorAnimalcomo o
escargot
Pelos (?):causamirritaçãona pele
(?) bélico,arsenal
militar deum país
R E I
3/gem — mon — pio. 4/anta. 5/salad. 6/índigo — pendor. 7/trágico. 8/cidadela.
11o | 28oCSol com algumas nuvens. Não chove.
Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos
de nublado, com chuva a qualquer hora.
Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos
de nublado, com chuva a qualquer hora.
AMANHÃ, 24/SET
QUI, 25/SET
SEX, 26/SET
Mín. Máx.
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Máx.
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19o | 27o C
terça-feira, 23 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
CLIMA ESQUENTA NA RETA FINALSamuel Costa/Jornal Hoje em Dia
Temos, de um lado,uma candidata quemente, como mentiudizendo que seusadversários iamacabar com osprogramas sociais.AÉCIO NE VES, SOBRE DILMA
É precisorestabelecer adecência do Brasil.Acredito nadecência dapresidente, mas issonão a exime de suaresponsabilidade.FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
SOBRE DENÚNCIAS NA PETR OBRASAécio, em carreata em Belo Horizonte: tucanos saíram às ruas em combate aberto contra Dilma e Marina.
Aécio, FHC e Armínio atiram,em corrida contra o tempo.
O candidato do PSDB à Presidência disse que uma "mente" e a outra "desmente" sobre programa de governo
Acontagem regressi-
va para o dia 5 de ou-
tubro, data da vota-
ção do 1º turno da
eleição presidencial, já come-
çou. O candidato do PSDB, Aé-
cio Neves, tem, a partir de ho-
je, 12 dias para tentar reverter
o quadro. Em terceiro lugar
nas pesquisas e com a pers-
pectiva de ficar fora de um
possível 2º turno na eleição
presidencial, Aécio voltou ao
ataque contra suas principais
adversárias, a presidente Dil-
ma Rousseff (PT) e a ex-sena-
dora Marina Silva (PSB), para
tentar recuperar espaço entre
os eleitores.
Ontem, ao desembarcar pa-
ra participar de atos em Minas
Gerais, o tucano afirmou que o
programa de governo da so-
cialista Marina é um "conjunto
de colagens que são modifica-
das ao sabor do vento" e que a
petista "não tem autoridade
para pedir um mandato" novo
por causa das denúncias de
corrupção na Petrobras. O
tempo todo ele estava acom-
panhado dos candidatos do
PSDB ao governo de Minas, Pi-
menta da Veiga, e ao Senado,
Antonio Anastasia.
Aécio intensificou os atos de
campanha em Minas para ten-
tar retomar a dianteira entre
os presidenciáveis no Estado.
O ex-governador Aécio apare-
ce atrás de Dilma nas inten-
ções de voto no Estado. Antes
de se encontrar com os apoia-
dores, Aécio aproveitou entre-
vista para retomar os ataques
às adversárias. E, apesar de
faltarem menos de duas se-
manas para as eleições, o tu-
cano afirmou contar com o
"tempo" para recuperar o es-
paço que perdeu desde a en-
trada de Marina na disputa no
lugar de Eduardo Campos
(PSB), morto em agosto em
acidente de avião. "O tempo é
nosso maior aliado, porque es-
tá mostrando que nós temos,
de um lado, uma candidata
que mente, como mentiu re-
centemente dizendo que seus
adversários iam acabar com
os programas sociais", disse
Aécio, em relação a Dilma. "E
do outro lado uma candidata
que se desmente o tempo in-
teiro, haja vista que seu pro-
grama de governo parece que
foi feito a lápis, para que se
possa passar uma borracha
quando determinado compro-
misso contraria determinado
segmento que ela acha estra-
tégico para sua campanha",
disse, referindo-se a Marina.
Pe t r o b r a s – Quanto a Dilma,
o tucano declarou que ela "não
assume suas responsabilida-
des" ao se esquivar de denún-
cias de irregularidades na Pe-
trobras. "É a Polícia Federal
quem diz que existe uma orga-
nização criminosa trabalhan-
do no seio da Petrobras. Se a
presidente da República não
conseguiu, como presidente
do conselho (de administraçãoda estatal), administrar nossa
maior empresa pública, não
tem autoridade para pedir um
mandato para administrar de
novo o Brasil", afirmou.
Em almoço promovido pelo
Grupo Lide com empresários,
do qual participou Armínio Fra-
ga, o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso (FHC) co-
brou responsabilidade do go-
verno em relação aos escân-
dalos de corrupção na Petro-
bras. FHC manifestou indigna-
ção com a indiferença do
governo em relação ao mate-
rial revelado pela imprensa.
"Ou o governo é conivente ou é
incompetente", disse o ex-
presidente. "(O governo) Te m
de ser cobrado, pela razão de
que é preciso restabelecer a
decência do Brasil. Acredito
na decência da presidente Dil-
ma, mas isso não a exime de
sua responsabilidade", disse.
Rodrigo Dionisio/EC
No front tucano: Armínio Fraga e FHC em almoço ontem em São Paulo.
Dilma faz campanhana ONU e Lewandowski
governa o País
Acampanha eleitoral pa-
ra a Presidência da Re-
pública se desloca hoje, em
parte, para Nova York. A
candidata do PT e presiden-
te Dilma Rousseff embar-
cou ontem para os Estados
Unidos onde vai participar
da Cúpula do Clima da Or-
ganização das Nações Uni-
das (ONU). A candidata do
PT vai posar agora, a me-
nos de duas semana do
pleito, como estadista ver-
de, justamente num terre-
no dominado por sua rival
Marina Silva (PSB).
A Cúpula do Clima reuni-
rá chefes de Estado e espe-
cialistas em meio ambien-
te do mundo inteiro para
anunciar ações ambiciosas
e iniciativas de impacto
que deverão viabilizar um
acordo internacional a ser
anunciado em Paris, no ano
que vem.
Marina Silva, ex-ministra
do Meio Ambiente, tam-
bém foi convidada, por ser
uma autoridade mundial
no assunto, mas optou por
permanecer no Brasil. Ela e
seus coordenadores esco-
lheram intensificar o corpo
a corpo eleitoral na região
sul do País.
Marina Silva tem reforça-
do nos últimos dias o dis-
curso contra a política am-
biental da presidente Dil-
ma. Anteontem, afirmou
que Dilma "é um retrocesso
na agenda do desenvolvi-
mento sustentável". No
programa eleitoral exibido
na televisão, ela já acusou
o governo de não ter dado
prioridade para a questão
do desmatamento.
Com a ascensão de Mari-
na no cenário eleitoral, a
presidente Dilma decidiu
se contrapor à candidata e
a presença em Nova York,
sem Marina, será uma tri-
buna e tanto.
P R O PAG A N DAO discurso da presidente
vai se concentrar nos in-
vestimentos em fontes lim-
pas de energia, no comba-
te ao desmatamento na
Amazônia e na redução nas
emissões de gás carbôni-
co. Por outro lado, deve si-
lenciar sobre o aumento do
desmatamento apurado
pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE)
e a seca que assola diver-
sos estados do País.
Amanhã, Dilma Rousseff
fará o discurso de abertura
da 69º Assembleia Geral da
ONU. Na ocasião, deverá
tratar do avanço das políti-
cas sociais durante a sua
gestão e a do ex-presiden-
te Lula e destacar a gera-
ção de empregos e a manu-
tenção de direitos traba-
lhistas no País, apesar da
crise econômica mundial.
PRESIDÊNCIAQuem assumirá a Presi-
dência da República por dois
dias será o presidente do Su-
premo Tribunal Federal Ri-
cardo Lewandowski. O vice-
presidente, Michel Temer,
cumpre agenda em Monte-
vidéu. O presidente da Câ-
mara, Henrique Alves, é
candidato ao governo do Rio
Grande do Norte, e por isso
não pode assumir. O presi-
dente do Senado, Renan Ca-
lheiros, também não pode,
porque tornaria inelegível
seu filho, Renan Calheiros Fi-
lho, candidato ao governo
de Alagoas. (Leia mais sobre aCúpula nas páginas 3 e 8)
'Estamos de capacete pra aguentar a pancadaria'A frase acima é de Neca Setúbal, coordenadora da campanha de Marina Silva à Presidência.
Fernando Bizerra Jr./EFE
Dia sem Carro: Marina foi de táxi porque não sabe andar de bicicleta.
Os adversários de Mari-
na Silva não têm se-
quer programa de go-
verno "escrito a lápis", criticou
ontem Maria Alice Setúbal, a
Neca, uma das coordenadoras
do programa da candidata do
PSB à Presidência da Repúbli-
ca, Marina Silva. "Somos a úni-
ca campanha que entregou
um programa. Eles não têm
nem programa. Nem a lápis
escreveram", ironizou, ao co-
mentar uma declaração do tu-
cano Aécio Neves de que não
apresentaria um programa de
governo "feito à lápis" e sim
"feito à caneta".
Maria Alice afirmou que o fo-
co da campanha de Marina pa-
ra as próximas duas semanas
será mostrar a capacidade de
gestão da ex-ministra e seus
feitos no Ministério do Meio
Ambiente. Neca disse que a
campanha está preparada pa-
ra enfrentar as críticas cada
vez mais agressivas dos ad-
versários. Segundo ela, o pro-
grama apresentado por Mari-
na articula de forma integrada
as políticas econômicas e so-
ciais. "Nós contribuímos com o
debate. Nunca em uma elei-
ção se falou tanto em um pro-
grama de governo."
Resiliência – Na reta final da
campanha, Neca Setúbal pre-
vê um ritmo de agenda mais
puxado para Marina Silva e
afirma que todos já estão "de
capacete" para aguentar a
"pancadaria" dos adversá-
rios. "Mostramos até aqui re-
sistência. E a Marina, uma resi-
liência grande", declarou.
A sociedade não pode "assi-
nar um cheque em branco",
disse a candidata do PSB à Pre-
sidência em crítica aos adver-
sários na corrida ao Planalto.
Marina argumentou, em dis-
curso na Associação Nacional
da Educação Católica (Anec),
em Brasília, que os oponentes
não formalizaram suas pro-
postas. "A sociedade não po-
de assinar um cheque em
branco", declarou. A ex-sena-
dora repetiu que pretende tra-
balhar com os "melhores" re-
presentantes dos partidos e
alegou que a prática já é co-
mum em vários países.
No Dia Mundial sem Carro,
celebrado nesta ontem, a can-
didata do PSB assinou carta-
compromisso com a mobilida-
de ciclística. Marina chegou ao
evento com ciclistas do Distri-
to Federal de táxi porque não
sabe andar de bicicleta. (EC)
Presidente diz que Marinaquer instituir o 4º Poder
Candidata do PT já antecipa briga do 2º turno
Apresidente e candidata à
reeleição Dilma Rousseff
voltou ontem a criticar o pro-
grama de governo da candida-
ta Marina Silva (PSB), em en-
trevista na TV Globo no pro-
grama Bom Dia Brasil. "Ela dis-
se que vai tornar o Banco
Central independente. É sim-
plesmente co-
locar um quar-
to poder na Pra-
ça dos Três Po-
deres . A í va i
chamar Praça
dos quatro po-
deres", afirmou
Dilma, em rela-
ção a Marina.
"Ela diz que vai
reduzir o papel
dos bancos pú-
blicos. Eu acho
que estou alertando. Reduzir o
papel dos bancos públicos o
que significa? Quero saber co-
mo é que vão financiar a in-
fraestrutura no Brasil."
A petista teve na entrevista
novos problemas com a equi-
pe da TV Globo. Dilma já havia
tido momentos ríspidos com
Patrícia Poeta e William Bon-
ner no Jornal Nacional, em 18
de agosto, depois cancelou
sua participação no Jornal das
Dez, da Globonews, e no Jornal
da Globo, semanas depois.
Em entrevista gravada do-
mingo de manhã no Palácio da
Alvorada, em Brasília, e exibi-
da ontem de manhã na ínte-
gra, sem cortes nem edição,
Dilma citou dados imprecisos
sobre economia – e foi contes-
tada pela jornalista Míriam
Leitão. O ápice
do embate en-
tre Dilma e Mí-
r i a m s e d e u
quando a jorna-
lista destacou
que o desem-
prego entre jo-
vens de 18 e 24
anos se encon-
tra na faixa dos
13,7%, número
d a Pe s q u i s a
Nacional por
Amostra de Domicílio (Pnad),
de responsabilidade do Insti-
tuto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A presiden-
te contestou, dizendo que a
Pnad não mede desemprego.
Míriam a corrigiu, repetindo
a afirmação anterior. A presi-
dente resolveu usar o dado ge-
ral sobre o desemprego no
País, sem o recorte dos jovens
feito pela jornalista. "Temos a
melhor taxa de desemprego,
de 4,9%", disse. ( AG )
Ela diz que vaitornar o BancoCentralindependente. Écolocar um quartopoder na Praça dosTrês Poderes.DILMA ROUSSEFF
Agenda verde sem Marina Silva na ONU
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 23 de setembro de 2014
AUXÍLIO MORADIA
.Ó..R B I TA
Justiça nega à CPI acessoà delação de Costa
Juiz Sérgio Moro diz que o compartilhamento de informações depende da homologação do acordo
Ojuiz da 13ª Vara Fe-
deral de Curitiba
(PR), Sérgio Moro,
negou à CPI mista
da Petrobras, à Controladoria-
Geral da União (CGU) e à esta-
tal acesso ao conteúdo da de-
lação premiada do ex-diretor
Paulo Roberto Costa.
Em despacho assinado on-
tem ele afirma que o compar-
tilhamento só poderá ser feito
quando o assunto for levado
pelo Ministério Público ao Judi-
ciário: "O momento atual,
quando o suposto acordo e os
eventuais depoimentos colhi-
dos sequer foram submetidos
ao Juízo, para homologação ju-
dicial, não permite o comparti-
lhamento, sem prejuízo de
que isso ocorra no futuro. As-
sim, indefiro o requerido", de-
cidiu o juiz.
No despacho, Moro diz reco-
nhecer o "papel relevante" da
CPMI e da CGU e o auxílio da
Petrobras à investigação, mas
destaca que a lei de 2013 que
regula o pro-
c e d i m e n t o
de colabora-
ção premiada
restringe ao
Ministério Pú-
blico este tipo
d e i n s t r u-
mento. Des-
t a c a a i n d a
que em pare-
cer sobre o
pedido da Pe-
trobras o ór-
gão tinha se
manifestado contrário ao
c o m p a r t i l h a m e n t o.
Essa decisão frustra o obje-
tivo da CPMI de ter acesso ao
conteúdo antes das eleições.
Segundo reportagens, Paulo
Roberto Costa citou dezenas
de deputados, senadores, go-
vernadores e outras autorida-
des em seus
depoi mentos
no processo
de colabora-
ção com a Jus-
t i ç a . I n t e-
g r a n t e s d a
C P M I t e m
uma reunião
marcada pa-
ra hoje com o
presidente do
Supremo Tri-
bunal Federal
(STF), Ricar-
do Lewandowski, para pres-
sionar pelo acesso à delação.
Na decisão, Moro decide pe-
lo encaminhamento à CPMI da
Petrobras dos depoimentos
de Meire Poza, contadora do
doleiro Alberto Youssef, e diz
que os documentos apreendi-
dos em posse dela foram com-
partilhados.
'VAMOS RECORRER'O presidente da CPMI da
Petrobras, senador Vital do
Rêgo (PMDB-PB), afirmou
que a comissão vai recorrer
da decisão proferida por Mo-
ro. E reiterou que a Constitui-
ção garante o direito da CPMI
de acessar o conteúdo do de-
poimento: "O que está defini-
do é que vamos recorrer da
decisão. Vou analisar com a
equipe de advogados da CP-
MI para ver quais as alternati-
vas porque, pela Constitui-
ção, nós temos direito a rece-
ber essas informações". ( AG )
Vou analisar paraver quais asalternativas porque,pela Constituição,nós temos direito areceber essasinformações.VI TA L DO RÊ G O,PRESIDENTE DA CPMI
Serra quer implementara Nota Fiscal Brasileira
Candidato ao Senado por SP propõe adoção de mecanismo de devolução de impostos federais
Durante a série de En-trevistas Estadão, o
candidato ao Sena-
do por São Paulo, Jo-
sé Serra (PSDB), afirmou on-
tem que, se eleito, pretende
implementar a Nota Fiscal
Brasileira, modelo similar ao
existente no Estado de São
Paulo, que devolve aos contri-
buintes parte dos impostos re-
colhidos pelo governo. "Hoje
os impostos federais não são
devolvidos", disse. Segundo
ele, apesar de o governo ter
uma aparente despesa com a
devolução de impostos, a me-
dida "melhora a arrecadação,
aumenta a formalização e di-
minui a sonegação".
O ex-governador afirmou
ser contra a reeleição e a favor
do mandato de cinco anos,
concordando com a opinião do
atual candidato à Presidência
pelo partido Aécio Neves.
A reeleição foi aprovada du-
rante o governo do tucano Fer-
nando Henrique Cardoso. Ser-
ra ponderou que naquela oca-
sião a reeleição teve suas vir-
tudes, mas é "indiscutível"
depois que não deu certo.
Ao falar de suas propostas
de políticas antidrogas, o can-
didato disse ser contra a lega-
lização e afirmou que é preciso
pensar na oferta e na deman-
da de entorpecentes.
Ao falar da oferta, lembrou
que, apesar de ser grande con-
sumidor de crack e cocaína, o
País não produz as drogas e pro-
pôs que o governo não faça
acordo algum de cooperação
com países "cúmplices do con-
trabando de drogas". Para a de-
manda, a proposta dele é apos-
tar em campanhas de cons-
cientização do usuário. (EC)
Alex Silva/Estadão Conteúdo
José Serra: "Hoje, os impostos federais não são devolvidos".
Padilha ganhará reforço deLula em sua campanha hoje
Hoje, o candidato a go-
vernador do Estado de
São Paulo pela coliga-
ção "Para Mudar de Verdade"
(PT/PCdoB/PR), Alexandre Pa-
dilha, apresenta seu progra-
ma de governo para saúde,
em Franco da Rocha, na região
metropolitana da capital. No
município, Padilha fará uma
visita a uma UBS (Unidade Bá-
sica de Saúde) e concede en-
trevista à imprensa. À noite,
ele participa de comício com o
ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, em Guarulhos.
Já a presidente e candidata
à reeleição pelo PT, Dilma
Rousseff, participou ontem,
pela primeira vez, da propa-
ganda eleitoral de Padilha. De-
pois de dizer que o governo fe-
deral fez muito pelo Estado,
Dilma disse que quer fazer
"mais e melhor".
Dilma pediu apoio dos pau-
listanos e disse que "junto com
Padilha", São Paulo pode "am-
pliar ainda mais o Minha Casa
Minha Vida": "São Paulo pode
ganhar muito mais com uma
parceria minha com o Padilha,
pense nisso", disse ela.
Na semana passada, a ex-
prefeita Marta Suplicy e o
atual prefeito Fernando Had-
dad tiveram destaque nas in-
serções, com a promoção do
bilhete único e do bilhete úni-
co mensal.
Dilma enfrenta resistência e
ainda tem um alto índice de re-
jeição em São Paulo. E Padilha
precisa apostar todas as fichas
para se tornar conhecido.
Quando iniciou o programa
eleitoral, o principal fiador da
campanha de Padilha foi o ex-
presidente Lula, que o apresen-
tou na tevê e no rádio. (DC)
Nelson Antoine/Frame
Taba Benedicto/Estadão Conteúdo
Alexandre Padilha, o ainda pouco conhecido candidato do PT.
Skaf veste o modelo populare almoça prato feito no R$1
Ontem, o candidato ao
governo pela coliga-
ção "São Paulo Quer o
Melhor" (PMDB-PROS-PSD-
PP-PDT), Paulo Skaf, visitou a
unidade do Bom Prato no Brás,
Zona Leste da capital.
Skaf almoçou no local, onde
lhe serviram um prato com fei-
jão, arroz, carne e salada de re-
polho, acompanhado de suco
ou refrigerante, e uma fruta.
"O que for um bom projeto
do atual governo será amplia-
do, e o que não for, será melho-
rado", afirmou o candidato,
que promete incluir o jantar
nas refeições do Bom Prato e
estender o expediente tam-
bém aos sábados e domingos.
Para isso, o atual orçamento
anual de R$ 50 milhões será
dobrado, e as atuais 65 mil re-
feições diárias passarão para
130 mil.
Além dessa proposta, ele
quer levar o serviço a todos os
bairros e incluir a possibilida-
de a população usar o local pa-
ra comemorações familiares.
"A comida é muito boa e é
servida a um custo baixo para
a população", afirmou o pee-
medebista. O usuário paga
apenas R$ 1. Os restaurantes
funcionam de segunda a sex-
ta-feira só para almoço e café
da manhã. Há 20 unidades na
capital e 18 no interior.
Após o almoço, Paulo Skaf
caminhou pela avenida Ran-
gel Pestana, no Brás, cumpri-
mentando a população e os
comerciantes do bairro.
Hoje, Skaf visita Piracicaba
para verificar as condições do
rio, que atingiu a menor vazão
dos últimos 30 anos. E, em Li-
meira, fará uma caminhada
pelo centro da cidade. (DC)
Alckmin ataca PTe lembra o Mensalão
Após programas segui-
dos com ataques dire-
tos ao candidato Paulo
Skaf (PMDB), a campanha do
governador Geraldo Alckmin
(PSDB), que tenta a reeleição,
direcionou as críticas ao ex-
ministro Alexandre Padilha, no
horário eleitoral do rádio de
ontem. A propaganda procu-
rou enfatizar o vínculo de Padi-
lha com o PT e lembrou a pri-
são de petistas por envolvi-
mento no Mensalão.
Os ataques ao candidato,
em terceiro lugar nas pesqui-
sas de intenção de voto, abri-
ram a propaganda tucana e
o c u p a r a m 1 m i n 3 2 s d o s
4min50s a que Alckmin tem di-
reito. As críticas foram feitas
por locutores, que enfatiza-
vam a expressão "Padilha do
PT". "Como é que pode querer
ser governador de um Estado
tão importante quanto SP se
não teve competência nem
para administrar o Ministério
da Saúde?", indaga um deles.
Os apresentadores mencio-
naram números negativos da
gestão do petista na Saúde
que "virou um caos" e "não
mandou um tostão" para a ad-
ministração dos Ambulatórios
Médicos de Especialidades
(AMEs), mantidos pelo gover-
no do Estado. Em um jingle , a
letra diz: "(Padilha) Deixou a
saúde doente/ deixou ela toda
quebrada/. Santa incompe-
tência é o Padilha/. Santa in-
competência é o PT/", dizia a
música. E a propaganda termi-
nou assim: "Vocês sabiam que
dos últimos quatro candidatos
que o PT apresentou para o go-
verno de São Paulo, dois estão
presos?", no caso, Genoino e
Dirceu. (Agência Globo)
Murillo Constantino/Agência O Dia
DIA A DIA DOS C A N D I DATO S AO G OV E R N O E S TA D UA L
Jingle de campanha de Alckmin: 'Santa incompetência é o Padilha...'.
Oministro Luis RobertoBarroso, do Supremo
Tribunal Federal (STF), decidiuautorizar o mensaleiro e ex-tesoureiro do PT DelúbioSoares a cumprir em casa apena de 6 anos e 8 meses deprisão por corrupção ativa. Elejá cumpre dez meses nosemiaberto, no Distrito Federal..
DELÚBIO EM CASA
Acusado pelo ex-presidentedo Supremo Tribunal
Federal (TSE), Joaquim Barbosa,de ter cometido racismo,difamação e injúria em umartigo publicado em 19 deagosto de 2013, o colunistaRicardo Noblat, do jornal OGlob o, foi considerado inocentepela Justiça Federal.
No artigo, Noblat dizia: "Quepoderes (Barbosa) acreditadispor só por estar sentado nacadeira de presidente do STF?".
A denúncia, proposta peloMinistério Público Federal apartir de representação criminalapresentada por Barbosa, foirejeitada pelo juiz federal ElderFernandes Luciano, da 10ª VaraFederal Criminal do Rio deJaneiro, em decisão tomada nodia 11 de setembro. Ainda caberecurso, mas o MPF decidiuaceitar a decisão.
INOCENTADO
Skaf: almoço popular no Brás como qualquer outro trabalhador.
VÂNDALOS DESTROEM CAVALETES – Foi por isso que ocandidato a deputado rstadual, Maurilio Romano, fez um Boletimde Ocorrência na Polícia Seccional de Ribeirão Preto.
Alfredo Risk/Futura Press
Aconcessão de uma medidaliminar pelo ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF)Luiz Fux, na semana passada,para estender o benefício doauxílio-moradia aos juízesfederais, abre brecha parabeneficiar todo o Judiciáriobrasileiro. Em ofício, ele diz oque a intenção é estender a
vantagem a todos osmagistrados. Hoje, têm direitoao benefício ministros do STF edo STJ, os conselheiros do CNJ,além de juízes estaduais de 18Estados e do Distrito Federal emembros do Ministério Público,desde que não possuamresidência oficial ou imóvelfuncional no local de trabalho.
JB Neto/Estadão Conteúdo
terça-feira, 23 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
Scopus Soluções em TI S.A.CNPJ no 14.380.750/0001-40 - NIRE 35.300.413.610Ata Sumária da Assembleia Geral Extraordinária
realizada em 31.7.2014Data, Hora, Local: Em 31.7.2014, às 14h, na sede social, Avenida Mutinga, 4.105, Térreo e 1o
andar, Prédio Velho, Pirituba, São Paulo, SP, CEP 05110-000. Mesa: Presidente: MaurícioMachado de Minas; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do CapitalSocial. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no §4o do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) elaboração e publicaçãodesta ata na forma de sumário, conforme permitido pelo Artigo 130, §1o, da Lei das Sociedadespor Ações; (b) ratificar a nomeação e contratação da Probus Prime Soluções Contábeis eEmpresariais Ltda., sociedade com sede na Avenida dos Autonomistas, 3.191, 4o andar, Centro,na Cidade de Osasco, Estado de São Paulo, registrada no Conselho Regional de Contabilidadeno Estado de São Paulo sob no 2SP 025800/O-5 e inscrita no CNPJ/MF sob no 11.091.208/0001-80 (“Empresa Avaliadora”), como empresa responsável pela elaboração do laudo de avaliação(“Laudo de Avaliação”), a valor contábil, na data-base de 30.6.2014 (“Data-Base”), da parcela dopatrimônio da Scopus Tecnologia Ltda., com sede na Avenida Mutinga, 4.105, 1o andar, PrédioNovo, Pirituba, São Paulo, SP, CEP 05110-000, CNPJ no 47.379.565/0001-95, NIRE35.219.358.931 (“Scopus Tecnologia”), a ser cindido e vertido para a Companhia; (c) examinar,discutir e deliberar sobre o Laudo de Avaliação elaborado pela Empresa Avaliadora; (d) examinar,discutir e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, que versa sobre a incorporação da parcelacindida do patrimônio líquido da Scopus Tecnologia, nos termos descritos no “Instrumento deProtocolo e Justificação de Cisão Parcial com Versão de Parcela do Patrimônio em SociedadeExistente, firmado entre Scopus Tecnologia Ltda. e Scopus Soluções em TI S.A., em 30.7.2014”,(“Instrumento de Protocolo”), o qual foi disponibilizado para análise dos acionistas; (e) examinar,discutir e deliberar sobre a incorporação da parcela do patrimônio líquido da Scopus Tecnologiapela Companhia, com aumento do capital social; e (f) alterar o objeto social da Companhia, casoaprovada a incorporação da parcela cindida da Scopus Tecnologia, de forma a refletir a inclusãodas atividades constantes do “Negócio Soluções”. Deliberações: A acionista Scopus Tecnologia,única acionista da Sociedade, aprovou: 1) a lavratura e publicação desta ata na forma desumário, conforme permitido pelo Artigo 130, §1o, da Lei 6.404/76; 2) a ratificação da contrataçãoda Empresa Avaliadora, como empresa responsável pela elaboração do Laudo de Avaliação daScopus Tecnologia, a valor contábil, na data-base de 30.6.2014; 3) o teor e forma do Laudo deAvaliação elaborado pela Empresa Avaliadora, a valor contábil, do patrimônio líquido da parcelacindida da Scopus Tecnologia a ser vertido para a Companhia; 4) o teor e forma do Instrumentode Protocolo firmado entre esta Companhia (sociedade vertida) e a Scopus Tecnologia(sociedade cindida), em 30.7.2014, bem como os seus anexos (o Anexo A, os Laudos deAvaliação a valor contábil das sociedades envolvidas, incluindo os respectivos balançospatrimoniais, levantados em 30.6.2014, com demonstrativo da parcela cindida e indicação dasrespectivas rubricas e seus saldos), especialmente em relação aos números neles contidos,cuja transcrição foi dispensada, os quais rubricados pelos componentes da Mesa serão levadosa registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo, e ficarão arquivados na sede daSociedade, para todos os fins de direito; 5) Na sequência dos trabalhos, considerando: i. aaprovação da operação de cisão parcial do patrimônio líquido da Scopus Tecnologia com versãoda parcela cindida para a Companhia: ii. que a Nova Paiol Participações Ltda., sociedade limitadainscrita no CNPJ sob no 04.278.130/0001-41 (“Nova Paiol”), detém 99,99% das cotas de emissãoda Scopus Tecnologia; iii. que a Scopus Tecnologia detém 100% da ações de emissão daCompanhia; iv. que o investimento detido pela Scopus Tecnologia na Scopus Soluções, integra aparcela cindida à esta; Disse o senhor Presidente que: a) as 4.327 (quatro mil, trezentas e vintee sete) ações representativas de 100% do capital social da Companhia serão atribuídas à NovaPaiol; b) o capital social será aumentado em R$217.833.376,51 (duzentos e dezessete milhões,oitocentos e trinta e três mil, trezentos e setenta e seis reais e cinquenta e um centavos), jáconsiderada a eliminação do valor do investimento que a Scopus Tecnologia detinha na ScopusSoluções no valor de R$33.560,81 (trinta e três mil, quinhentos e sessenta reais e oitenta e umcentavos), em decorrência da absorção da parcela do patrimônio líquido cindido da ScopusTecnologia por esta, passando dos atuais R$74.000,00 (setenta e quatro mil reais) paraR$217.907.376,51 (duzentos e dezessete milhões, novecentos e sete mil, trezentos e setenta eseis reais e cinquenta e um centavos), mediante a emissão de 28.085.288 (vinte e oito milhões,oitenta e cinco, duzentas e oitenta e oito) novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, semvalor nominal, atribuídas à única acionista Nova Paiol, com a consequente alteração do “caput”do Artigo 6o do estatuto social, que passará a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6o) O capitalsocial é de R$217.907.376,51 (duzentos e dezessete milhões, novecentos e sete mil, trezentos esetenta e seis reais e cinquenta e um centavos) dividido em 28.089.615 (vinte e oito milhões,oitenta e nove mil, seiscentas e quinze) ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valornominal.”; c) a Diretoria da Companhia fica expressamente autorizada a praticar todos os atosnecessários e a tomar todas as providências complementares da operação da referida cisãopara efetivar a transferência (i) das 4.327 (quatro mil, trezentas e vinte e sete) ações,representativas de 100% do capital social, de emissão da Companhia e de propriedade daScopus Tecnologia à Nova Paiol; e (ii) dos demais ativos e passivos que integram a parcelacindida da Scopus Tecnologia e incorporada pela Companhia; d) ficam as InstituiçõesFinanceiras Depositárias, autorizadas a efetuar a transferência das ações de SociedadeAnônima e demais investimentos que integram a parcela do Patrimônio da Scopus Tecnologia,declarando a inexistência de imposto de renda devido, tendo em vista a operação estar seconcretizando pelo critério de valor contábil; 6) alterar o Artigo 5o do Estatuto Social daCompanhia, de forma a refletir a incorporação do “Negócio Soluções” no objeto social daCompanhia decorrente da versão da parcela cindida da Scopus Tecnologia Ltda.: “Art. 5o) ASociedade tem por objeto: a) o desenvolvimento de programas de computador e quaisquer outrosrelacionados com os produtos e equipamentos abaixo; b) desenvolvimento, manutenção eoperação de programas de computador; c) o suporte técnico em informática, inclusiveinstalação, configuração e manutenção de programas de computação e banco de dados; d) aassessoria, consultoria, inovação em gestão empresarial e modelagem para programas decomputador, inclusive, criação de módulos especializados em segurança digital; e) odesenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis, bem comotreinamento; f) a consultoria e modelagem de programas de computador; g) a criação de módulosde programas de computador especializados em segurança digital; h) a administração emonitorização de bens e negócios; i) a consultoria, criação, hospedagem e manutenção de websites; j) a prestação de serviços concernentes à instalação, manutenção/assistência técnica,treinamento no uso e fornecimento de mão de obra relacionada à tecnologia da informação; k)montagem e comercialização de máquinas e equipamentos, suas partes e acessórios, produtoselétricos e de eletrônica, computação e informática, comunicação de dados, telecomunicações,e setores correlatos, a importação, exportação e locação desses produtos; l) a participação emqualquer tipo de sociedade, inclusive subsidiárias integrais, na qualidade de sócia, cotista ouacionista.”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente ofereceu a palavra aquem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que asubscrevem. Assinaturas: Presidente: Maurício Machado de Minas; Secretário: AriovaldoPereira; Acionista: Scopus Tecnologia Ltda., representada por seus Diretores, senhores MaurícioMachado de Minas e Marcelo Frontini. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente écópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturasnele apostas. aa) Secretário: a) Ariovaldo Pereira. Certidão - Secretaria de DesenvolvimentoEconômico, Ciência, Tecnologia e Inovação - JUCESP - Certifico o registro sob número 362.929/14-2, em 11.9.2014. a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.
Estado Islâmicoespalha terror aoredor do mundoGrupo fundamentalista pede a seguidores que matem cidadãos dospaíses que participarem da coalizão internacional liderada pelos EUA
Em nova gravação de
áudio divulgada no
domingo, o Estado Is-
lâmico (EI) afirmou
que os militantes estão pron-
tos para enfrentar a coalizão
internacional liderada pelos
Estados Unidos e convocou
muçulmanos de todo o mundo
a matar cidadãos dos EUA,
França e de outros países que
se juntarem à luta contra o
grupo extremista.
Na gravação de cerca de 42
minutos, o porta-voz do EI, Abu
Mohammed Al-Adnani, garan-
te que a coalizão não será ca-
paz de derrotar os militantes e
pede que os homens "que te-
mem a Deus" matem os infiéis
dos países que lutam contra o
EI. O porta-voz pede que poli-
ciais, agentes de inteligência e
até civis sejam assassinados,
afirmando que tais mortes
contam com o apoio de Alá.
"Mate os infiéis norte-ame-
ricanos e europeus - principal-
mente os franceses, rancoro-
sos e imundos. Mate australia-
nos, canadenses, ou qualquer
outro infiel, incluindo os cida-
dãos das nações que se junta-
rem à coalizão contra o Estado
Islâmico", disse.
Os EUA estão formando
uma coalizão de cerca de 40
países para combater o grupo
radical sunita, o qual tomou
grandes faixas de território no
Iraque e na Síria e proclamou
um califado no coração do
Oriente Médio.
Aviões de guerra dos Esta-
dos Unidos e França bombar-
dearam alvos do EI no Iraque,
e, no domingo, os EUA disse-
ram que outros países haviam
indicado disposição para se
unirem aos esforços, caso a
coalizão prossiga contra alvos
na Síria também.
Al-Adnani disse que a inter-
venção militar pela coalizão li-
derada pelos EUA ser ia a
“campanha final dos cruza-
do s”. Em seu pronunciamen-
to, ele zombou de líderes oci-
dentais por estarem aprofun-
dando o engajamento militar
na região, e disse que o presi-
dente norte-americano, Bara-
ck Obama, estava repetindo
os erros de seu antecessor,
George W. Bush.
“Se você combatê-lo (o Esta-
do Islâmico), ele se torna mais
forte e resistente. Se você dei-
xá-lo quieto, ele cresce e se ex-
pande. Se Obama prometeu a
você derrotar o Estado Islâmi-
co, então Bush também mentiu
antes dele”, advertiu.
Dirigindo-se a Obama, o por-
ta-voz acrescentou: “Mula dos
judeus, você disse hoje que a
América não seria atraída no-
vamente para uma guerra em
solo. Não, ela será atraída e ar-
rastada novamente. Isso acon-
tecerá no solo e levará à sua
morte e destruição.”
Obama, que passou grande
parte de seu mandato tirando
os EUA do Iraque após uma
custosa ocupação desde
2003, descartou enviar uma
missão de combate para lutar
contra os extremistas.
Pa r i s - Por sua vez, a França
disse ontem estar "preparada
para responder à ameaça ter-
rorista". Ontem, o país au-
mentou o nível de ameaça em
30 de suas embaixadas no
Oriente Médio e na África.
O ministro do Interior fran-
cês, Bernard Cazeneuve, de-
clarou que Paris "não tem me-
do" e não cederá à "armadilha
dos terroristas".
A França afirmou que man-
terá sua participação na coali-
zão mesmo após a
tomada de um re-
fém francês na Ar-
gélia por um grupo
ligado ao EI.
Os Soldados do
Califado divulga-
ram um vídeo on-
tem ameaçando
matar em 24 horas o
guia francês Hervé
Gourdel se o gover-
no francês não in-
terromper sua inter-
venção no Iraque.
Gourdel , de 55
anos, da cidade de Nice, foi se-
questrado no vilarejo de Ait
Ouabane, quando viajava em
um veículo com alguns argeli-
nos, informou a agência esta-
tal argelina APS.
Mais tarde, o governo fran-
cês confirmou a autenticidade
das imagens. "Faremos tudo
que pudermos para libertar os
reféns", afirmou o ministro
das Relações Exteriores fran-
cês, Laurent Fabius, a jornalis-
tas. "Mas um grupo terrorista
não pode mudar a posição da
França." (Agências)
Reut
ers -
20/
09/1
4
Êxodo: mais de 130 mil curdos sírios que fogem do avanço dos militantes do Estado Islâmico atravessaram a fronteira da Síria com a Turquia nos últimos quatro dias.
R e p r o d u ç ã o / Yo u Tu b e
Grupo ligado ao EI ameaça matar o francês Hervé Gourdel (c e n t ro )
Uma intervenção militar dosEstados Unidos e seus
aliados é tudo que o EstadoIslâmico deseja. Prova disso é onome dado à sua revista, D abiq.
O termo refere-se a umacidade no norte da Síria, onde oprofeta Maomé predisse queocorreria o último enfrentamentoentre muçulmanos e cristãosantes do apocalipse. Umaofensiva da coalizão, portanto, sóconfirmaria a profecia.
APOCALIPSE
Omar Sobhani/Reuters
Presidente eleito promete dar mais espaço às mulheres no governo
Reprodução
A vez das mulheresno Afeganistão?
Em seu primeiro discurso
após o anúncio de vitó-
ria nas urnas, o p re s i-
dente eleito do Afeganistão,
Ashraf Ghani Ahmadzai, pro-
meteu ontem dar às mulheres
papéis proeminentes em seu
governo e disse à sua nação
que as mulheres são importan-
tes para o futuro do país.
Após o depoimento, ele le-
vantou as mãos de mulheres, o
que representou um momento
notável para um país onde as
mulheres costumam ser segre-
gadas socialmente.
O eleito disse que quer mu-
lheres representadas nos ní-
veis mais altos do governo, in-
cluindo a Suprema Corte. "Nas
faces dessas garotas eu posso
ver futuras líderes", disse,
acrescentando que suas "ir-
mãs" tinham direitos iguais na
sociedade e no governo.
Ahmadzai também afirmou
que seu oponente Abdullah Ab-
dullah, nomeado para o cargo
de chefe executivo do governo,
passou de concorrente a colega
e que os dois estão comprome-
tidos com a melhoria do país.
No domingo, os dois candidatos
à Presidência assinaram um
acordo para dividir o poder.
O Taleban repudiou ontem o
acordo como uma “f ar s a ” o r-
questrada pelos EUA, e prome-
teu levar adiante sua guerra
contra o governo. (Agências)
EUA: bancostambém são
culpados pelo terror.
OArab Bank PLC, maior ins-
tituição financeira da Jor-
dânia, foi considerado culpado
ontem por fornecer assistência
ao Hamas. Esse foi o primeiro
veredicto emitido contra um
banco em um caso de financia-
mento a terroristas e pode abrir
portas para mais processos sob
o Ato de Antiterrorismo norte-
americano de 1990.
O júri chegou a uma decisão
após 30 dias de julgamento, re-
jeitando as alegações do banco
de que nunca negociou inten-
cionalmente com ninguém da
lista de terroristas do governo.
Advogados que representa-
vam as vítimas dos ataques do
Hamas no começo dos anos
2000 apresentaram evidências
de que o banco desviou com-
pensações de doadores saudi-
tas às famílias de homens-
bomba, além de fornecer servi-
ços bancários aos líderes do Ha-
mas e centros de caridade su-
postamente controlados pelo
grupo, considerado uma orga-
nização terrorista pelos EUA.
Um novo julgamento vai de-
terminar a indenização às cerca
de 300 vítimas e famílias de ví-
timas dos 24 ataques em Israel,
Gaza e Cisjordânia entre 2001 e
2004, durante a revolta palesti-
na conhecida como segunda in-
tifada. (Estadão Conteúdo)
Ebola sobcontrole em doispaíses da África
Dois dos cinco países afeta-
dos pela pior epidemia de
ebola da história estão conse-
guindo conter o avanço da
doença, afirmou a Organiza-
ção Mundial da Saúde (OMS),
ontem, embora o número total
de mortos tenha subido para
2.811 em 5.864 casos.
"No geral, as epidemias no
Senegal e na Nigéria estão
praticamente contidas", disse
a diretoria regional da OMS na
África em comunicado.
Nos três países mais afeta-
dos - Libéria, Serra Leoa e Gui-
né - a doença continua a se es-
palhar. O aumento no número
de mortos também foi regis-
trado nos três países.
Mais da metade das mortes
aconteceu na Libéria, onde
1.578 pessoas já morreram.
Outras 632 morreram na Gui-
né e 593 em Serra Leoa.
Uma epidemia separada de
ebola já matou 41 pessoas na
República Democrática do Con-
go, onde 68 casos foram relata-
dos até o dia 18 de setembro.
Na semana passada, a Orga-
nização das Nações Unidas
(ONU) solicitou US$ 1 bilhão pa-
ra combater a pior epidemia de
ebola que o mundo já enfrentou
desde a descoberta da doença
em 1976, na República Demo-
crática do Congo. (Agências)
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 23 de setembro de 2014
Com 8%, Sabesp avança no volume morto.Segunda cota da reserva de águas profundas deve aumentar o índice do sistema em mais de 10%. Governo estadual garante abastecimento de água até março.
ACompanhia de Sa-
neamento Básico do
Estado de São Paulo,
a Sabesp, reafirmou
ontem que o abastecimento de
água está garantido até março
de 2015, com autorização e
obras para utilização de uma
"segunda cota" da reserva téc-
nica do Sistema Cantareira.
A segunda cota, de 106 bi-
lhões de litros da reserva téc-
nica – também chamada de
"volume morto" – pode elevar
o nível do sistema em 10,7
pontos percentuais, quando
começar a ser utilizada.
O Cantareira é o principal
conjunto de reservatórios de
água da região metropolitana
de São Paulo e chegou ontem
ao nível de 8%, já consideran-
do a utilização da primeira co-
ta do volume morto, iniciada
em meados de maio. A primei-
ra cota "adicionou" 182,5 bi-
lhões de litros ao sistema.
O volume morto é a porção
de água que fica empoçada
abaixo do nível de captação
das comportas das represas e
que precisa ser bombeada dos
reservatórios para chegar às
estações de tratamento.
O Estado de São Paulo en-
frenta este ano a pior crise hí-
drica dos últimos 80 anos.
Temperaturas mais altas que a
média do início do ano aliadas
com chuvas fracas do período
não recuperaram as represas
para o atual período do inver-
no, quando a pluviosidade
normalmente é significativa-
mente menor.
Segundo a Sabesp, as obras
para a captação da segunda
cota do volume morto estão
prontas e ela "será utilizada se
houver necessidade".
O pedido para utilização de
cerca de mais 100 bilhões de
litros foi feito ao Departamen-
to de Águas e Energia Elétrica
(DAEE) em julho. Na época, o
nível das represas do sistema
era de 17%.
Rodízio – O governo Geraldo
Alckmin, candidato à reelei-
ção, tem preferido adotar me-
didas que evitam a decreta-
ção de rodízio de água genera-
lizado na região metropolita-
na. Porém, várias cidades do
interior paulista, como Bauru
e Mauá, estão decretando ra-
cionamento de água.
"Na remota hipótese de não
chover uma gota na próxima
estação chuvosa, está garanti-
do o abastecimento, no míni-
mo, até março de 2015, quando
estará consolidado o próximo
período de chuvas", disse a Sa-
besp, em nota, sem informar se
há garantia de que a próxima
estação chuvosa ficará dentro
da média histórica. Segundo
dados da Sabesp, o volume útil
do Sistema Cantareira se esgo-
tou em 12 de julho.
De acordo com os meteorolo-
gistas, o verão deve ser chuvo-
so, mas as chuvas não serão tão
abundantes a ponto de recupe-
rar completamente o reserva-
tório. A poucos dias do encerra-
mento do mês, choveu menos
da metade do esperado para
setembro. (Agências)Luis Moura/Estadão Conteúdo
Represa do Sistema Cantareira, que ontem tinha 8% de capacidade.
ONU: Cúpula do Clima tentafrear aquecimento global.
Andrew Kelly/EFE
Policiais tentam conter manifestantes no distrito financeiro de Nova York: protesto contra culpa do capitalismo nas mudanças do clima.
Sob o impacto de mani-
festações que reuniram
mais de 300 mil pes-
soas nas ruas de Nova York, no
domingo, líderes de 125 paí-
ses devem se encontrar hoje
na sede da Organização das
Nações Unidas (ONU) para a
Cúpula do Clima, evento que
tentará gerar disposição polí-
tica global para a adoção de
novos compromissos de redu-
ção de emissões de gases que
provocam efeito estufa.
Ontem, houve novas ma-
nifestações e foram registra-
dos confrontos entre ativis-
tas e a polícia de Nova York.
Os manifestantes marcha-
ram pelo distrito financeiro
da cidade para chamar a
atenção para o que os organi-
zadores dizem ser a contri-
buição do capitalismo com a
mudança climática.
O confronto ocorreu quan-
do tentavam bloquear Wall
Street e a entrada do prédio
da Bolsa de Valores. O grupo
tem raízes no movimento
Occupy Wall Street (Ocupa
Wall Street).
Caso os 125 chefes de Esta-
do e governo que confirma-
ram presença comparecerem
à cúpula, o encontro será o
maior já realizado com líderes
mundiais para discutir o aque-
cimento global, segundo a
ONU. Mas nenhum acordo ou
anúncio coletivo é esperado.
A Cúpula do Clima é um
evento político paralelo às
negociações sobre mudança
climática, que terão um capí-
tulo decisivo em Paris em de-
zembro de 2015, quando de-
vem ser aprovadas novas
metas de corte de emissões.
Apesar de numerosa, a cú-
pula terá ausências marcan-
tes. Maior emissor de gases
que provocam efeito estufa, a
China não será representada
pelo presidente Xi Jinping,
mas pelo vice-primeiro-minis-
tro Zhang Gaoli. Os líderes de
Índia, Canadá e Austrália tam-
bém faltarão.
O evento foi convocado
pelo secretário-geral da
ONU, Ban Ki-moon, que no
domingo estava entre as cer-
ca de 300 mil pessoas que
marcharam pelas ruas de
Nova York para exigir com-
promissos de governos de to-
do o mundo para enfrentar
de maneira positiva a mu-
dança climática. (Agências)Mais sobre clima nas páginas
3 e 5
Haddad movimenta cicloviaA
pós pedalar por cerca de
4,1 quilômetros entre
seu apartamento no Pa-
raíso, na zona sul, e o prédio da
Prefeitura, no Viaduto do Chá,
na região central, o prefeito Fer-
nando Haddad (PT), prometeu
ciclovias em todos os 96 distri-
tos da Capital. Ontem, em co-
memoração ao Dia Mundial
sem Carro, o prefeito pedalou
para o trabalho acompanhado
de cicloativistas.
"Nenhum distrito de São
Paulo, por mais periférico que
seja, vai deixar de estar inter-
ligado à malha cicloviária.
Com 400 quilômetros dá para
chegar ao Rio de Janeiro, en-
tão dá para chegar em Guaia-
nases, Perus em Marsilac",
disse o prefeito.
A meta da Prefeitura é que a
Companhia de Engenharia de
Tráfego (CET) implemente
400 quilômetros de faixas até
o final de 2015. Nas próximas
semanas, elas devem come-
çar a ser instaladas nas pontes
que atravessam os rios Tietê e
Pinheiros. A primeira será na
Ponte da Casa Verde.
Ao contrário do que aconte-
ce no Centro expandido, os ex-
tremos da cidade estão com
poucas ciclovias e com uma
implementação mais lenta.
Impostos – Haddad também
defendeu a desoneração das
bicicletas. "Nós estamos na
Frente Nacional de Prefeitos
Luis Claudio Barbosa/Estadão Conteúdo
pedindo a isenção (de impos-
tos) da bicicleta. Temos que
cobrar dos governos estadual
e federal a isenção da bicicle-
ta", disse Haddad.
Para Daniel Guth, diretor da
Associação dos Ciclistas Urba-
nos de São Paulo (Ciclocidade),
hoje o meio de transporte não
está "ajustado" ao bolso do bra-
sileiro. "Cerca de 40% de quem
usa a bicicleta tem renda fami-
liar de R$ 1.200 enquanto uma
bicicleta média, de qualidade,
custa entre R$ 800 e R$ 1 mil."
Haddad classificou como
"simbólica" sua ida ao traba-
lho de bicicleta. "Não é em um
dia que vai mudar uma cultu-
ra. Temos que aprender a res-
peitar o usuário do transporte
público, o pedestre e o ciclista,
que são as partes frágeis do
elo da mobilidade e são as pes-
soas que estão ajudando a
mobilidade a funcionar me-
lhor", afirmou o prefeito.
Por volta das 8 horas, o pre-
feito saiu de seu prédio e em-
purrou a bicicleta pela calçada
até a Rua Oscar Porto. Acompa-
nhado de dezenas de ciclistas,
Haddad montou na bike, virou
na Rua Abílio Soares, atraves-
sou a Avenida Bernardino de
Campos e acessou a Rua do Pa-
raíso e desceu em direção ao
Centro pela ciclovia da Rua Ver-
gueiro e da Avenida Liberdade.
Trâ n s it o – No Dia Mundial
Sem Carro, ontem, a capital
paulista registrou lentidão den-
tro da média. Dados da CET in-
dicam que, na maior parte do
dia, São Paulo apresentou con-
gestionamentos "normais" pa-
ra uma segunda-feira. O pico
ocorreu às 8h30, quando a len-
tidão chegou a 98 quilômetros;
a média para o horário varia en-
tre 79 km e 115 km.
Segundo a CET, o conges-
tionamento só ficou acima do
esperado às 7h, atingindo 68
quilômetros (em geral, varia
de 31 km a 65 km). ( E st a dã oConteúdo)
Haddad seguede bicicletapara otrabalho noDia Mundialsem Carro:simbólico.
Pedrinhas: terrorvolta a atacarem São Luís.
Criminosos, a mando de
presidiários do Complexo
Penitenciário de Pedrinhas,
segundo a polícia, voltaram a
agir na noite de domingo e ma-
drugada de segunda-feira, em
São Luís (MA).
Quatro ônibus e ao menos
seis carros foram incendiados.
Ninguém ficou ferido. Na tarde
de sábado, bandidos já haviam
ateado fogo a seis ônibus, ata-
cados em bairros de São Luís, e
uma van em São José de Riba-
mar (cidade vizinha a São
Luís). Pelo menos 14 pessoas
foram presas, suspeitas de en-
volvimento nos atentados.
Os ataques recomeçaram às
21h de domingo. De madruga-
da, criminosos invadiram uma
concessionária e incendiaram
dois veículos seminovos. O Fó-
rum da Raposa (Grande São
Luís) também foi atacado a ti-
ros, na madrugada, por dois ho-
mens que ocupavam uma mo-
to, segundo testemunhas.
Segundo o coronel Marco
Antônio Alves, comandante
do Policiamento da Área Me-
tropolitana, as ordens para in-
cendiar os veículos "partiram
de dentro do Complexo de Pe-
drinhas" e seriam uma repre-
sália por causa da transferên-
cia de presos para outras uni-
dades. ( AO G )
CRISE NO CANTAREIRA
USP: ano letivo vaiaté 2015 por
causa da greve.
Osemestre letivo se esten-
derá até fevereiro de
2015 nos cursos da Universi-
dade de São Paulo (USP) mais
afetados pela greve, que du-
rou quase quatro meses. Do-
centes e servidores retoma-
ram as atividades ontem.
É o caso das graduações de
Filosofia, Letras e Pedagogia,
em que as aulas devem ir até a
metade de fevereiro, com re-
cesso entre os últimos dias de
dezembro e os primeiros de ja-
neiro. O cronograma pode va-
riar de acordo com o departa-
mento ou a disciplina. Vários
cursos ainda decidirão o ca-
lendário de reposição nos pró-
ximos dias.
Nos órgãos da administração
central, a adesão à greve tam-
bém foi maior. Já na Escola Poli-
técnica, por exemplo, a rotina
acadêmica seguiu normal.
Un esp – As aulas também
voltaram ontem na Universida-
de Estadual Paulista (Unesp),
após a greve. No campus de
Franca, porém, alunos impedi-
ram as aulas com um "cadeira-
ço". A diretoria da unidade, de-
pois do ato, prometeu avaliar as
reivindicações do grupo, como
aumento das bolsas para per-
manência estudantil. À noite,
os alunos desocuparam as sa-
las. (Estadão Conteúdo)
terça-feira, 23 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
S H OW
A nova geografiade Buika
Javi Rojo/Divulgação
André Domingues
É necessária uma novageografia cultural paracompreender o som e a
novidade que Concha Buika, es-panhola filha de imigrantes daGuiné Equatorial, traz a São Pau-lo neste sábado. As velhas rela-ções centro-periferia que coor-denaram diversas iniciativas li-gadas ao jazz no século passadonão dão conta de explicar seu si-multâneo cruzamento de músi-ca norte-americana com flamen-co e ritmos caribenhos. Buika sesitua num antes improvável en-clave transnacional construídoa partir das migrações de cultu-ras marginalizadas, como asafro-americanas e a cigana es-panhola, sem cair na tentaçãode tomar a mais popular delas,o jazz, como ponto de fuga. Tan-to faz dizer que ela pratique umjazz temperado com referên-cias espanholas e caribenhasou um flamenco afro-jazzísti-cos ou até uma música africanamoldada em padrões hispâni-cos e americanos. O centro nãoestá em nenhuma das partes,mas na sua mescla singular.
Nascida em família africana,mas criada entre a humilde co-munidade cigana de Palma deMallorca, Buika acabou soman-do as duas culturas em sua for-
mação. A posterior entrada deritmos caribenhos e de harmo-nias e improvisos jazzísticosem sua arte, porém, não se deucomo mera submissão a gêne-ros mais promissores no mer-cado, mas, principalmente, co-mo uma busca de aliados naafirmação da negritude e daspopulações marginalizadas. Éessa união que se ouve em can-ções sensacionais espalhadaspelo espetáculo La Noche MásL a rg a que traz a São Paulo, taiscomo S i b o n ey e Los Solos.
Não estará errado o ouvinteque notar um certo exagero devolume e ornamentação nocanto de Buika, sobretudo nasperformances ao vivo. O difícil,aí, é separar entre o que são tra-ços virtuosísticos do jazz e oque vem do sentimentalismo eda herança moura absorvidana Península Ibérica. Fica claranessa dúvida, novamente, a di-ficuldade de situá-la numa tra-dição específica ou num cam-po de relações bem definido.Buika, enfim, é o retrato de umapopulação pós-moderna quese move pelo mundo ao saborde circunstâncias cada vezmais caóticas e complexas. Éimpossível compreendê-la pe-los antigos rótulos.
GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana
Concha Buika – La NocheMás LargaGênero: hispano-jazz comtempero afroHsbc Brasil – Rua BragançaPaulista, 1281. Tel.: 4003-1212Dia 27, às 22hR$ 140 – R$ 320Dori Caymmi – Ci n e m a ,a Romantic VisionGênero: memóriascinemato gráfic asTeatro Paulo Autran, SescPinheiros – Rua Paes Leme, 195.Tel.: 3095-9400Dias 27, às 21h, e 28, às 18hR$ 50Elba RamalhoGênero: antologia pessoals a ra co te a d aSesc Campo Limpo – Rua NossaSenhora do Bom Conselho, 120.Tel.: 5510-2700Dia 27, às 19h.G rátisMiley Cyrus – Banguer zGênero: pop juvenil apimentadoArena Anhembi - Av. Olavo
Gênero: afrobeat recicladoVale do AnhangabaúDia 28, às 16hG rátis(Cotação AD)
Miley a Caymmi, com Criolo e Milton.
Muito mais interessante do
que as músicas de Ba n-gle rz, disco que Miley Cy-
rus (foto abaixo) apresenta em São
Paulo nesta sexta-feira, é a sua ba-
talha para de desvencilhar da ima-
gem de ícone infanto-juvenil do Dis-
ney Channel e ter uma carreira mais
longa. Não é à toa que doce Miley
Stewart/Hannah Montana, perso-
nagem que a projetou na TV, vem
assumindo uma postura bem mais
apimentada, em consonância per-
feita com a rebeldia de playground
adotada por seu colega Justin Bie-
ber. Em seu caso, porém, a transfor-
mação vem colando melhor. Sinal
disso é que seu sucesso se destaca
na mesma proporção da polêmica
que o traje cor da pele causou, em
comparação, por exemplo, com as
pixações que o colega fez junto ao
seu staff (e com os órgãos públicos
devidamente avisados) no Rio.
Afora Miley, a programação
também traz duas atrações inter-
nacionais musicalmente valoro-
sas: o nigeriano Seun Kuti, que
ao lado da banda Egypt 80 reto-
ma a estética do afrobeat de seu
pai, Fela Kuti, e o grupo norte-ame-
ricano Queens of Stone Age, prati-
cante de um hard-rock maduro,
bem trabalhado e atravessado por
referências que vão das raízes do
blues às experiências do
rock progressivo.
No lado brasi-
leiro, a agenda musical mantém
o mesmo nível de interesse, a co-
meçar pelo instigante show L i-nha de Frente, de Milton Nasci-
mento e Criolo (foto à dir.), que foi
adiado em função do mal-estar
que Milton sentiu no palco no dia
22 do mês passado. Outra apre-
sentação que merece muita
atenção é a de Dori Caymmi, em
que relê seu disco Cinema: a Ro-mantic Vision, de 1998, em que
rearranjou clássicos das trilhas
sonoras cinematográficas, sen-
do, inclusive, premiado com o
Grammy Latino de Melhor Arran-
jador pela versão de The Pink Pan-ther, de Henry Mancini.
Destacam-se nesta semana, ain-
da, a revisão que Elba Ramalho faz
da parte mais dançante de sua car-
reira, com natural ênfase no forró e
no frevo, e a união do sofisticado e
criativo Trio Corrente, formado por
Fábio Torres, Paulo Paulelli e Edu Ri-
beiro, com a Orquestra Jazz Sinfôni-
ca, sob regência de João Maurício
Galindo. Vale conferir. (AD)
CD
A letra e a voz de Vanessa Bumagny
Fotos: divulgação
Foto da capa do novo CD de Vanessa Bumagny: O Segundo Sexo.
Ana Barella
"Eu componho desde
os 16 anos, é uma
parte bem
importante da minha vida , e
costuma ser bem espontâneo.
Um momento, um livro, um
filme já servem de inspiração.
As vezes é uma emoção que
eu preciso registrar".
Quando Vanessa Bumagny,
43 anos, cantora, compositora, e
dona de uma voz doce e ao
mesmo tempo poderosa, fala
sobre seu processo de criação,
'engana' seu interlocutor. Ela
deixa a impressão de que
escrever músicas é algo fácil, não
requer talento ou empenho.
Quem tiver o prazer de escutar
seu último trabalho, o álbum OSegundo Sexo, lançado
independentemente, tirará a
prova dos nove: talento como o
da cantora não dá em árvore.
As letras vão de sofisticadas
a simples, discutindo desde
machismo até os tais registros
de seus sentimentos. O som é
um pop com pé no baião.
A música que nomeia o
álbum foi inspirada no livro
homônimo de Simone de
Beauvoir. "Eu li O SegundoS e xo e achei muito atual,
abriu meus olhos para o
papel da mulher. Ele discute
esse machismo maquiado,
muito presente na nossa
sociedade", conta Vanessa.
Ela também explica que
queria chamar atenção para
o que é ser uma mulher nos
dias de hoje e, por isso fez, a
música. A faixa é uma parceria
com Luiz Pinheiro e tem
participação especial de Zeca
Baleiro (amigo e parceiro
recorrente em sua obra foi ele
quem produziu seu segundo CD,
Pétala por Pétala), que lê um
poema de Vanessa.
Poesia, por sinal, é outra
paixão da cantora. Ela já musicou
diversos poemas. Em seu
primeiro álbum, De Papel –tradução do russo de seu
sobrenome – Vanessa traz
versões musicadas de
poemas como Plenilúnio, de
Fernando Pessoa e És Verdad,
de Garcia Lorca.
"Musicar poemas é uma boa
maneira de garantir que pelo
menos metade da música fique
boa", brinca Vanessa. Em seu
novo CD ela também deixa a
letra nas mãos de grandes
poetas. A oitava faixa, A CarlosDrummond de Andrade, é uma
versão irreconhecível do
poema de João Cabral de Melo
Neto – transformado em
uma canção pop deliciosa.
OUTRAS LÍNGUAS – Va n e s s a
também compõe em inglês e
espanhol. Ela morou um ano nos
EUA e quatro na Espanha. De
acordo com ela, quando fazia
shows no circuito de jazz de
Barcelona, sentia falta da
compreensão do público.
"O público de Barcelona era de
espanhóis, e eu queria ser
compreendida. Foi esse
sentimento que me levou a
começar a compor em espanhol."
Depois de três CDs
lançados – De Papel (2003),
Pétala por Pétala (2009) e OSegundo Sexo (2014) – o
próximo passo de Vanessa é
batalhar por um DVD ao vivo.
Enquanto o DVD não chega,
a cantora também se dedica a
outros trabalhos, como o
projeto lítero-musical Sons e
Fúria, do qual faz parte, shows,
e algumas músicas que
compõe para peças teatrais.
Fontoura, 1209. Tel.: 4003-1527Dia 26, às 21hR$ 280 – R$ 650Milton Nascimento e Criolo –Linha de FrenteGênero: transversalp op-afro-brazuc aHsbc Brasil – Rua BragançaPaulista, 1281. Tel.: 4003-1212Dias 26, às 22h, e 28, às 19hR$ 80 – R$ 260Orquestra JazzSinfônica e Trio CorrenteGênero: instrumental brazucaAuditório Ibirapuera – Pa rq u edo Ibirapuera, portão 3.Tel.: 3629.1075Dias 26 e 27, às 21hR$ 20Queens of the Stone AgeGênero: hard-rock coloridoEspaço das AméricasRua Tagipuru, 795.Tel.: 3864-5566Dia 25, às 20h30R$ R$ 250 – R$ 420 (ingressosesgotados)Seun Kuti & Egipt 80
Kevo
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jans
ezia
n/Re
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10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 23 de setembro de 2014
.F..UTEBOL
Messi contra oBrasil em outubro
O atacante Lionel
Messi voltará à seleção
argentina em amistosos
na Ásia em outubro, que
inclui jogos contra Brasil
e Hong Kong, de acordo
com a convocação
divulgada ontem pelo
técnico Gerardo
Martino. O treinador,
que substituiu Alejandro
Sabella depois que a
Argentina chegou ao
vice-campeonato
mundial na Copa do
Brasil, não convocou
Ezequiel Lavezzi e
outros 10 jogadores que
estiveram na decisão da
Copa do Mundo de 2014
contra a Alemanha.
.E..S PA Ç O
A sondaMaven, da
Nasa, chegou àórbita de
Marte. A missãoestudará as
mudançasclimáticas no
planetave rm e l h o.
.G..AMES
O Museu Britânico vai virar jogoO tradicionalíssimo Museu Britânico,
de Londres, ganhará uma versão digital
no popular jogo de computador
Minecraft. O museu, que foi criado em
1753 e é uma das principais atrações
turísticas de Londres, terá suas galerias,
exposições e peças de inestimável valor
histórico recriadas no jogo. A intenção pe
fazer com que as gerações mais jovens
conheçam o museu e se encantem com
seu acervo, que é visitado anualmente
por mais de seis milhões de pessoas em
todo o mundo. e se encantem pelo
museu. Segundo um porta-voz do
museu, o projeto faz parte do programa
"Museu do Futuro" e a digitalização de
acervo, que permitirá a criação do
jogo,será iniciada em breve.
.A..R TE
B e ij a - f l o rO artista
brasileiro Vik
Muniz é o
criador do
novo rótulo
decorativo e
da caixa do
centenário
champanhe
Belle
Époque, da
casa Perrier-
Jouëte. No
centro das
flores que
são marca da
casa, um
beija-flor
d o u r a d o.
perrier -jouet.com
.I..NFOGRÁFICO
Quanto tempo de leitura?
.L..OTERIAS
Concurso 1109 da LOTOFÁCIL
01 04 05 06 07
08 09 10 11 17
18 19 20 21 25
Concurso 3594 da QUINA
11 28 72 73 74
.R..IO 2016
Mico-leão para mascoteE
le está na nota de R$ 20
e é um patrimônio do Es-
tado do Rio de Janeiro.
Mas, para driblar de vez o pe-
rigo de extinção, a Associação
Mico-Leão-Dourado (AMLD)
quer ver a espécie como mas-
cote da Olimpíada de 2016.
Segundo números recen-
tes, a população atual de mi-
cos-leões em vida selvagem
chega a 3,2 mil animais. O nú-
mero é uma vitória, já que na
década de 1980 eles eram
apenas cerca de 200. Mas ain-
da assim a espécie corre ris-
cos. Segundo o geógrafo Luiz
Paulo Ferraz, secretário exe-
cutivo da AMLD, agora o pro-
blema é com a falta de espaço
na Mata Atlântica. "O que
acontece é que a floresta é
pouca, pequena e extrema-
mente fragmentada em ilhas
de vegetação".
Ferraz explica que a meta de
preservação era "ter 2 mil ani-
mais vivendo em uma área de
25 mil hectares de floresta
protegida e conectada". Hoje,
os 3,2 mil micos-leões vivem
em apenas 12,5 mil hectares.
A falta de espaço acarreta su-
perpopulação, escassez de
alimento e consanguinidade.
Para enfrentar o problema,
a AMLD faz atualmente um
trabalho de articulação para
que o mico-leão-dourado seja
a mascote dos Jogos Olímpi-
cos do Rio, o que alavancaria a
causa da espécie em todo o
m u n d o.
"É uma espécie vitoriosa.
Ele é adorado, da cor da meda-
lha de ouro, carismático, com
potencial muito grande de co-
municação sobre a importân-
cia da floresta", diz Ferraz, em-
polgado com a ideia de que o
animal represente os jogos do
Rio em 2016. (EFE)
.E..CONOMIA
Nova nota de dez eurosA nova cédula de dez euros entra em
circulação hoje, incorporando mais
elementos para evitar a falsificação. Além
do retrato da deusa Europa visível na marca
d'água e no holograma, as notas terão uma
numeração que muda de cor, passando de
verde-esmeralda para azul-escuro
dependendo da luz. A nota tem a cor
predominante vermelha, como a de R$ 10.
Casa no penhascoUma casa suspensa num penhasco. Assim é
o projeto conceitual da Cliff House, criado pela
agência de arquitetura Modscape. A casa,
num rochedo sobre o oceano em Victoria, na
Austrália, tem estrutura metálica e é
revestida de vidro para preservar a vista,
literalmente estonteante, da paisagem.
http://modscape.com.au/blog/
Segurançaem dobro
Seatylock é um selim
que também funciona
como trava para sua
bicicleta. Desta forma,
ninguém rouba nem a
bike nem o selim.
http://goo.gl/uvBV4z
Infográfico do blog Personal Creations mostra o
tempo é necessário para ler Antígona, Viagens deGulliver, O Morro dos Ventos Uivantes, A Bíblia e HarryPo t t e r entre outras obras. O cálculo considera um
ritmo de 300 palavras por minuto em inglês
(textos em português são cerca de 15% mais
longos). Cada livro fechado no gráfico representa
uma hora de leitura; o livro aberto, meia hora.
http://goo.gl/IsrcEq
Lex
Van
Liesh
out/
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celo
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terça-feira, 23 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Problema com o fisco? O árbitro decide.Em reunião da ACSP foi debatida a possibilidade de adoção de tribunais de arbitragem em questões tributárias, como ocorre nas áreas civil e comercial.
Silvia Pimentel
As causas tributárias
em Portugal podem
ser decididas pela ar-
b i t r a g e m d e s d e
2011, quando 26 processos
foram direcionados para aná-
lise fora da Justiça tradicional.
O número dobrou na passa-
gem de 2012 para 2013, su-
bindo de 150 para 311. De
acordo com os números mais
atuais do Centro de Arbitra-
gem Administrativa (CAAD)
do País, até junho deste ano,
430 processos foram levados
para essa “instância alternati-
va ”, em que os julgamentos
são mais rápidos e decididos
por árbitros independentes e
especialistas no assunto.
No Brasil, a arbitragem é
adotada somente nas áreas ci-
vil, comercial, internacional e
de consumo e envolve, em ge-
ral, causas complexas e de va-
lor elevado. E há controvérsias
sobre o uso da técnica no âm-
bito tributário. Durante a reu-
nião do Conselho de Altos Es-
tudos em Finanças e Tributa-
ção (Caeft), da Associação Co-
mercial de São Paulo (ACSP),
realizada ontem, o assunto foi
abordado pelo tributarista
português João Ricardo Cata-
rino, da Universidade de Lis-
boa, que traçou um panorama
do uso da arbitragem naquele
país. “Tal como num processo
judicial, a arbitragem é estri-
tamente legal. Os árbitros de-
terminam e apuram os fatos. E
aplicam a lei aos fatos que fo-
ram aprovados pelas partes
num processo arbitral”, resu-
miu o tributarista.
Em Portugal, a arbitragem é
aplicada por um órgão privado,
sob a supervisão do Ministério
da Justiça, para causas até 10
milhões de euros. Os processos
de valores menores, entretan-
to, são os mais apreciados por
árbitros. As causas até 60 mil
euros (cerca deR$ 180mil)cor-
respondem a 62,5% do total de
processos. No Brasil, as opi-
niões se dividem sobre o uso
desse sistema alternativo para
a solução de controvérsias com
o fisco. E mesmo aqueles que
são favoráveis ao modelo, fa-
zem ressalvas. Na opinião do
ex-secretário da Receita Fede-
ral, Everardo Maciel, conselhei-
ro do Caeft, não é um instru-
mento adequado no âmbito tri-
butário. Além disso, para ele, o
modelo seria refutado pela ad-
ministração tributária, tornan-
do acordos impossíveis.
Pela legislação, as duas par-
tes devem concordar em re-
solver a controvérsia por arbi-
tragem. “E é quase nula a
chance de prosperar o projeto
de lei que trata do assunto no
C o n g re s s o”, prevê Maciel.
Da mesma forma pensa o
professor Humberto Ávila, da
Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), para
quem é possível solucionar os
problemas de morosidade da
Justiça antes de pensar num
modelo alternativo. “É preciso
atacar a causa da morosidade.
O uso da arbitragem aplacaria
apenas os efeitos”, afirmou.
O uso da técnica em proces-
sos de pequeno valor, como
ocorre em Portugal, por outro
lado, chamou a atenção do tri-
b u t a r i s t a L u í s E d u a r d o
Schoueri, coordenador do
Caeft. “Desafogar o Judiciário
das pequenas questões me
parece interessante”, disse.
Favorável à arbitragem, o tri-
butarista vê com bons olhos a
alternativa desde que sejam
especificados os assuntos que
poderiam ser levados às câ-
maras arbitrais, os valores mí-
nimos das causas e a possibi-
lidade de escolher os árbitros.
“Do ponto de vista constitu-
cional, não vejo impedimento
para adotar a técnica no Brasil
no campo tributário”, disse.
Fotos: Newton Santos/Hype
Participantes do Caeft ouviram de especialista português como é tratada a questão da arbitragem no campo tributário em seu país.
Alternativa àmorosidade do
Judiciár ioEm Portugal, litígios
envolvendo impostossão resolvidos em quatromeses pela arbitragem.
R e fo rm atributária éco n s e n s o
Osecretário de
Po l í t i c a
Econômica do
Ministério da Fazenda,
Márcio Holland, e
Armínio Fraga, ex-
presidente do Banco
Central, defenderam
ontem uma reforma
tributária que
simplifique o sistema e
reduza a carga de
impostos no País.
Segundo Holland, o
governo tem tomado
medidas para reduzir a
carga tributária,
embora admita que o
caminhada para chegar
a esta meta é longa.
"Temos reduzido
tributos sobre
produção e
investimento, mas
ainda há muito a fazer",
disse o secretário,
durante sua
participação em evento
promovido no Rio pela
Firjan, pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV) e
pelo jornal Va l o rEconômico.
Holland disse ainda
que o governo tem
tomado medidas para
reduzir a tributação
sobre o investimento e
a produção, entre elas a
desoneração da folha
de pagamento. Porém,
ele ressaltou que ainda
é preciso avançar,
principalmente em
debates como o do
Imposto sobre
Circulação de
Mercadorias e Serviços
(ICMS), protagonista da
"famosa guerra fiscal".
Sem precisar quais
serão as medidas
adotadas pelo governo
nessa área, ele
garantiu que, assim
como a guerra dos
portos foi superada, o
Brasil também está
prestes a superar a
guerra fiscal.
Unificação – O ex-
presidente do Banco
Central, Armínio Fraga
afirmou que "já passou
da hora de uma
drástica simplificação
do sistema tributário".
Ontem, em almoço com
e m p re s á r i o s
promovido pelo Grupo
Lide, Fraga
acrescentou que é
possível simplificar não
somente as alíquotas
do ICMS, mas também
as regras.
Ele defendeu a
unificação dos
impostos indiretos e
afirmou que é preciso
declarar guerra total ao
chamado Custo Brasil,
que envolve uma série
de pequenos
p ro b l e m a s
econômicos. "Isso deve
ser abordado de
maneira organizada,
com metas e
acompanhamentos",
afirmou. (EstadãoConteúdo)
Otributarista portu-
guês João Ricardo
Catarino, da Uni-
versidade de Lis-
boa, diz que houve resistên-
cia no processo de implanta-
ção da arbitragem em seu
país, mas que após debates,
chegou-se à conclusão que
esse modelo seria uma alter-
nativa à morosidade do Judi-
ciário. Leia abaixo entrevista
concedida pelo tributarista
Diário do Comércio – Qual oplacar da arbitragem noâmbito do Direito Tributárioem Portugal?
João Ricardo Catarino – Os
contribuintes ganham 65%
das causas tributárias nas
câmaras arbitrais e a Fazen-
da, 35%. A proporção é maior
para os contribuintes porque
eles costumam levar à arbi-
tragem causas que já foram
ganhas em processos iguais.
Casos iguais são resolvidos
da mesma maneira. É isso
que leva o contribuinte a es-
colher esse caminho, pois
acredita que o seu processo
terá o mesmo desfecho da
empresa vizinha.
DC – Quais tributos sãomais levados aos tribunaisarbitrais?
JRC – Os litígios envolven-
do quase todos os impostos
podem ser levados à arbitra-
gem. Em Portugal, os mais
comuns são o Imposto de
Renda, relativo às pessoas fí-
sicas e jurídicas, o IVA (Im-
posto sobre Valor Agregado),
que corresponde ao Imposto
sobre Circulação de Merca-
dorias e Serviços (ICMS) bra-
sileiro. O contencioso é maior
em relação a esses impostos
e, portanto, são os mais leva-
dos às câmaras arbitrais.
DC – A arbitragem foi umaalternativa para desafogar oJudiciário?
JRC – Um dos grandes mo-
tivos para a adoção desse
modelo é a morosidade do Ju-
diciário. Na primeira instân-
cia, um processo tradicional
demora entre dois e três anos
para ser concluído. A arbitra-
gem tem como limite um pra-
zo de seis meses, podendo
ser prorrogável por mais seis
meses. Na prática, os proces-
sos são decididos, em média,
em quatro meses e meio.
DC – Qual a sua opiniãosobre a celeridade dasdecisões?
JRC–Há vantagens econô-
micas nessa rapidez para os
dois lados. Gera certeza e se-
gurança para as empresas.
Uma das partes está errada.
E a Fazenda também fica sa-
bendo se está agindo ou não
de forma certa. Ambas as
partes podem mudar o seu
comportamento e isso é bom
para a economia porque as
empresas estão focadas em
produzir riquezas em vez de
gerir contencioso. E a Fazen-
da passa a aplicar melhor a
lei em vez de viver enrolada
em contencioso.
DC – Há resistências dosoperadores do Direito emrelação a esse modelo?
JRC – No início, sim. Na
área tributária, o tema foi dis-
cutido durante anos antes de
virar uma realidade. Mas
idéias mudam. O Estado não
é mais um ente sagrado co-
mo era no passado. Não pode
ser visto como a fonte de todo
o bem ou de todas as certe-
zas da sociedade. O Estado é
um agente que visa o bem,
mas que também erra. A rela-
ção tributária não é mais
aquele monstro sagrado.
Existe um diálogo sadio entre
a Fazenda e o contribuinte.
Houve uma conquista dos
chamados direitos de tercei-
ra geração ou de participa-
ção do contribuinte e do cida-
dão, que quer ser ouvido e
participar das decisões. Isso
tornou o ambiente mais pro-
pício à adoção de formas al-
ternativas de composição
dos litígios. Vivemos num
mundo em que a informação
é imediata. A relação tributá-
ria e toda a sua patologia de-
ve ir ao encontro dessas ne-
cessidades. Ninguém pode
ficar esperando dez anos por
uma decisão e esperar que is-
so não tenha um impacto ne-
gativo na economia. O Esta-
do não pode mais se dar ao lu-
xo de ser ineficiente. É preci-
so criar formas alternativas
para tratar da ineficiência.
DC – Quem são os árbitros equais os critérios para exercera função no País?
JR C – Acima de cinco mi-
lhões de euros, há requisitos
mínimos acadêmicos e pro-
fissionais para os árbitros.
Hoje, estão na arbitragem
ex-conselheiros, ex-desem-
bargadores, ex-juízes, pro-
fessores universitários e ad-
vogados especialistas em Di-
reito Tributário. Os magistra-
dos nem estavam na ativa,
mas desejaram trabalhar
com arbitragem. Isso é bom
porque a sociedade buscou
um recurso que estava na
prateleira. Essas pessoas fo-
ram valorizadas e sentem-se
ocupadas. Os árbitros ga-
nham de acordo com os pro-
cessos decididos. (SP)
Ninguém podeesperar dez anospor uma decisãosem que issotenha impactonegativo naeconomiaJOÃO CATA R I N O,T R I BU TA R I S TA
E é quase nula a chance deprosperar o projeto de lei que tratado assunto no Congresso.
EVER ARDO MAC I E L , EX-SECRETÁRIO DA RE C E I TA FEDER AL
Do ponto devistaconstitucional,não vejoimpedimentopara adotara técnica noBrasil nocampotributário.
LUÍS ED UA R D O
SCHOUERI, CO O R D E -NADOR DO CAEFT
Newton Santos/Hype
terça-feira, 23 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Pesquisa: expectativa em baixa.
Aexpectativa dos
empresários é a mais
baixa em pelo menos
dez anos, mostra o Índice
Lide - FGV de Clima
Empresarial, elaborado com
a opinião de mais de 600
empresários. O índice recuou
para 3 pontos nesta edição da
pesquisa, em comparação
aos 3,2 em agosto. Esse é o
menor nível da série
histórica, que teve início no
ano de 2003.
O índice está na edição de
número 99 e é composto por
uma nota de 0 a 10,
envolvendo três itens, de
pesos iguais: governo,
negócios e empregos.
O índice que mede a
situação atual dos negócios
também indica um cenário
negativo: 44% dos
entrevistados disseram estar
pior, ante 39% na pesquisa
anterior. Os que relataram
uma melhora são 16%, ante
19% em agosto.
O levantamento mostrou
um número recorde para as
previsões de demissões,
sendo que este item passou a
ser incluído nas perguntas
somente em março de 2009.
Entre os empresários que
responderam à pesquisa,
30% projetaram perda de
empregos diretos ou
indiretos, porcentagem
ligeiramente acima dos 29%
de agosto. Os que pretendem
contratar funcionários
somaram 15%, de 17% na
última pesquisa.
A previsão para a receita
neste ano também atingiu o
nível mais baixo desde o
início da série histórica: 36%
dos empresários projetaram
melhora, de 42% no mês
passado, e 25% esperam
uma piora nas receitas, de
15%. Ao comentarem sobre
qual fator impede o
crescimento da empresa, a
resposta predominante mais
uma vez foi o cenário político
(45%), seguido da carga
tributária (39%). Sobre em
que área o Brasil mais precisa
melhorar, a maioria dos
empresários citou a
educação (43%), seguida de
infraestrutura (29%). (EC)
No mercado, estimativascontinuam pessimistas.
Para instituições financeiras, economia cresce apenas 0,3% este ano.
Economistas de institui-
ções financeiras manti-
veram praticamente
inalteradas suas previsões pa-
ra o crescimento da economia
brasileira neste ano, segundo
a Pesquisa Focus do Banco
Central (BC) divulgada ontem.
A estimativa de expansão do
Produto Interno Bruto (PIB) foi
reduzida em 0,03 ponto per-
centual em relação à da sema-
na anterior, para 0,30% no en-
cerramento de 2014. Apesar
de leve, a queda é a 17ª conse-
cutiva na estimativa de ex-
pansão. Para 2015, a perspec-
tiva sofreu uma piora similar,
mas pela segunda semana se-
guida, e foi a 1,01%, compara-
tivamente 1,04% anterior-
mente.
A Pesquisa Focus aponta
também que a projeção para a
Selic ao final do próximo ano
passou a 11,25%, contra
11,50% até então. Esse movi-
mento faz aproximar um cená-
rio em que não haverá mais
um novo ciclo de alta da Selic,
hoje a 11% ao ano. Para 2014,
o Focus mostra que a mediana
das estimativas para a taxa
básica de juros permanece no
atual patamar. O único au-
mento em 2015 é previsto pa-
ra acontecer em setembro.
No entanto, o Top-5 de mé-
dio prazo, com as instituições
que mais acertam as proje-
ções, continua estimando a
Selic a 11% este ano e a 12%
em 2015, projeções inaltera-
das sobre a pesquisa anterior.
Inflação ainda altaMesmo com a visão de ativi-
dade fraca, os especialistas
consultados pela pesquisa es-
peram inflação elevada. A pro-
jeção de alta do IPCA neste ano
passou a 6,30% e em 2015,
para 6,28%, em relação aos
6,29% em ambos os casos na
semana anterior. O Top-5 de
médio prazo, por sua vez, cal-
cula o IPCA em 6,31% ao final
de 2014, 0,03 ponto percen-
tual a mais do que o levanta-
mento anterior, e em 6,40%
em 2015, sem alteração.
Para os próximos 12 meses,
a perspectiva para a inflação
subiu a 6,32%, contra 6,28%.
Em setembro, o Índice Na-
cional de Preços ao Consumi-
dor Amplo-15 (IPCA-15) acele-
rou a 0,39%, chegando em 12
meses a 6,62%, maior pata-
mar desde junho de 2013 e es-
tourando o teto da meta do go-
verno, de 4,5% pelo IPCA, com
margem de dois pontos per-
centuais para mais ou menos.
O Focus mostrou também
que os economistas elevaram
suas projeções para o dólar na
semana passada, a R$ 2,34,
sobre R$ 2,30 no levantamen-
to anterior. Para 2015, a conta
de R$ 2,45 foi mantida.
Em setembro, até a última
sexta-feira, o dólar já acumu-
lava alta de quase 6% sobre o
real, com a cena eleitoral pe-
sando sobre o humor dos mer-
cados. (Reuters)
Governo admite altamenor do PIB
Previsão oficial baixou de 1,8% para 0,9% neste ano
Pelo terceiro bimestre
segu ido , a equ ipe
econômica reduziu a
projeção de cresci-
mento do Produto Interno
Bruto (PIB) brasi le i ro em
2014 e, desta vez, pela meta-
de . A es t imat iva ca iu de
1,80% para 0,9%. Apesar do
recuo, a nova expectativa
ainda é considerada otimis-
ta. Os analistas do mercado
financeiro projetam, segun-
do a última pesquisa sema-
nal Focus do Banco Central
(veja nesta página), uma alta
de apenas 0,3% para o PIB
neste ano.
A nova projeção do gover-
no foi incluída no quarto rela-
tório bimestral de reprogra-
mação do Orçamento, divul-
gado ontem pelo Ministério
do Planejamento. A estimati-
va é usada como parâmetro
para as projeções de receitas
e despesas. A primeira previ-
são do governo era de que o
PIB cresceria 2,50% este ano.
No relatório, o governo man-
teve a projeção de IPCA para
o ano em 6,2%. Em março, o
governo previa 5,30%.
O Ministério informou que
foram acrescentados mais R$
9,546 bilhões nas previsões
de receitas extraordinárias
para este ano. Nesse montan-
te, informa o relatório de ava-
liação de receitas e despesas
do quarto bimestre, R$ 3 bi-
lhões são referentes aos par-
celamentos especiais (Refis),
previsto na Medida Provisória
651, em tramitação no Con-
gresso Nacional. No relatório
anterior, a previsão de recei-
tas extraordinárias de agosto
a dezembro era de R$ 27 bi-
lhões, dos quais R$ 18 bilhões
em função do Refis. O governo
já negocia com o relator da MP
651 a possibilidade de reabrir
o prazo de adesão ao Refis em
n o v e m b ro.
Para reforçar as receitas e
evitar um novo corte do Orça-
mento, o governo elevou em
R$ 1,5 bilhão a previsão de ar-
recadação com dividendos
pagos pelas empresas esta-
tais. Com a mudança, a proje-
ção subiu de R$ 23,9 bilhões
para R$ 25,4 bilhões. "O au-
mento observado na estimati-
va dos dividendos se justifica
pela alteração no cronograma
de pagamentos por parte das
empresas em que o governo é
acionista", diz o relatório. O
valor previsto para 2014 é
bem maior do que os R$ 17,1
bilhões de dividendos recebi-
dos em 2013.
A estimativa atual das re-
ceitas líquidas do Governo
Central apresentou diminui-
ção de R$ 10,541 bilhões em
relação à mesma projeção
constante do Relatório do ter-
ceiro bimestre. Houve queda
em praticamente todas as
projeções dos tributos que
compõem esse grupo de re-
ceitas. Os decréscimos mais
acentuados ocorreram nas
estimativas da Cofins e das
outras receitas administra-
das pela Receita Federal. As
receitas primárias totais caí-
ram R$ 12,640 bilhões. Por
outro lado, também caiu em
R$ 2,099 bilhões a previsão
de transferências para Esta-
dos e municípios em 2014.
DespesasDo lado das despesas, hou-
ve uma queda de R$ 7,041 bi-
lhões. Isso porque o governo
reduziu em R$ 2,218 bilhões a
previsão de gastos com pes-
soal e encargos sociais e em
R$ 4 bilhões os gastos com a
Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE). Também fo-
ram reduzidas em R$ 113 mi-
lhões as despesas com sen-
tenças judiciais e precatórios,
além de uma queda de R$
3,061 bilhões nos gastos com
subsídios, subvenções e Proa-
gro. Por outro lado, aumenta-
ram as projeções de gastos
com benefícios de previdên-
cia, complemento do FGTS,
com créditos extraordinários
e com os fundos de desenvol-
vimento regionais.
Pr e v i d ê n c i aContrariando todas as ex-
pectativas dos analistas eco-
nômicos que projetam um
aumento do rombo das con-
tas da Previdência, o governo
elevou em apenas R$ 524,7
milhões a projeção de gastos
com o pagamento dos bene-
fícios do INSS. A previsão de
arrecadação com receitas
previdenciárias foi mantida
em R$ 346,839 bilhões. Com
esse aumento, a projeção de
déficit da Previdência subiu
para R$ 40,6 bilhões, ante R$
40,1 bilhões, conforme pre-
visto no decreto de progra-
mação orçamentária divul-
gado em fevereiro.
Ainda de acordo com o rela-
tório de receitas e despesas
relativo ao quarto bimestre, o
governo voltará a fazer uso
dos recursos do Fundo Sobera-
no do Brasil (FSB) no valor de
R$ 3,5 bilhões para conseguir
fechar as contas de 2014. Se-
gundo o Ministério do Planeja-
mento, a decisão de utilizar os
recursos do Fundo Soberano
visa "mitigar os efeitos do
atual quadro econômico, ca-
racterizado por uma perspec-
tiva de crescimento mais bai-
xo nesse ano". (EC)
Lee Jae Won/Reuters
Economistas elevaram projeções para o dólar: R$ 2,30 para R$ 2,34.
14 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 23 de setembro de 2014
Em fuga da China. Destino: Cingapura.Multinacionais movem seus executivos, devido às frustrações de fazer negócios na China e para conseguir um olhar panorâmico sobre todo o Sudeste Asiático.
Keith BradsherThe New York Times
AGeneral Motors mu-
dou a sede de sua di-
visão internacional
de Xangai para Cin-
gapura em agosto. A Archer
Daniels Midland, gigante do
agronegócio, está gradual-
mente fazendo o mesmo com
suas operações na Ásia e no
Pacífico. Outras multinacio-
nais, como a IBM, também mo-
veram da China para lá algu-
mas funções, como operações
de tesouraria.
"Vou passar muito tempo
indo e voltando – o voo de cin-
co horas será minha viagem
de ônibus mensal", diz Is-
mael Roig, presidente da Ar-
cher Daniels Midland na Ásia
e no Pacífico.
As mudanças refletem a
evolução mais ampla da Chi-
na, o maior mercado mundial
para carros, televisores de te-
la plana e pencas de outros
produtos. A economia chinesa
se tornou tão grande e afluen-
te que as empresas a tratam
cada vez mais como a Europa,
com relatórios indo direta-
mente para os escritórios cen-
trais e não mais sendo analisa-
dos no conjunto dos países em
d e s e n v o l v i m e n t o.
"Somos grandes na China, e
é isso que queremos ser", afir-
ma Stefan Jacoby, presidente
da General Motors Internatio-
nal. Sua divisão, que se mudou
oficialmente para Cingapura
em 5 de agosto, já não inclui as
operações da empresa na Chi-
na, mas abrange subsidiárias
da GM na África, Oriente Mé-
dio, Sudeste Asiático, Austrá-
lia e Coreia do Sul.
As muitas frustrações de fa-
zer negócios na China fizeram
alguma diferença nos planos
de mover executivos para Cin-
gapura – poluição sufocante,
inúmeras leis que favorecem
os concorrentes locais e pou-
ca proteção para propriedade
intelectual. Uma crescente
onda de nacionalismo econô-
mico também se manifestou
em ações de grande escala
sobre os escritórios chineses
de multinacionais nos setores
automotivo, farmacêutico e
tecnológico. Autoridades po-
liciais estão copiando gran-
des números de discos rígidos
de computadores e interro-
gando funcionários sem per-
mitir o acesso a aconselha-
mento jurídico.
Mais importante, muitas
multinacionais começam a
prestar uma atenção renova-
da ao Sudeste Asiático, que
vem mostrando sinais de re-
tomada 17 anos após a crise
financeira na Ásia. Acharam
difícil fazer isso de Xangai ou
Pequim. Cada grande cidade
possui não mais do que um
voo diário a Jacarta, na Indo-
nésia, por exemplo. E os laços
diplomáticos e comerciais da
China com o Sudeste Asiático
vêm sendo afetados por suas
reivindicações, cada vez
mais assertivas, de controlar
praticamente todo o Mar do
Sul da China.
O P O R T U N I DA D EAs razões para empresas
mudarem suas sedes para
Cingapura "têm relação com
as oportunidades de cresci-
mento da Ásia e Pacífico, e
não só da China", argumenta
Keat Chuan Yeoh, diretor do
Conselho de Desenvolv i-
mento Econômico, agência
de promoção de investimen-
tos em Cingapura.
Segundo Philipp Rösler, ex-
vice-chanceler alemão atual-
mente diretor do Fórum Eco-
nômico Mundial em Davos,
Suíça, o fórum se surpreendeu
com o número de empresas-
membro que declararam, nos
últimos meses, estar conside-
rando mudar sua sede local ou
regional para fora da China
continental.
Até agora, porém, isso não
se traduziu num êxodo em
massa. Duas das maiores
corretoras corporativas em
Cingapura – a Cushman &
Wakefield, de Nova York, e a
Jones Lang LaSalle, de Chica-
go – afirmaram não ver sinais
de grandes mudanças de
multinacionais da China con-
tinental para Hong Kong ou
Cingapura.
"Não existe uma grande lis-
ta de pessoas saindo da China;
não é isso que estamos vendo,
de forma alguma", garante
Chris Archibold, chefe de lea-
sing em Cingapura para a Jo-
nes Lang LaSalle.
Muitas empresas america-
nas que correram para abrir fi-
liais asiáticas em Xangai há
uma década se arrepende-
ram, mas não querem desa-
gradar o governo chinês com
uma mudança, explica o presi-
dente de uma empresa oci-
dental que falou sob condição
de anonimato.
R E TA L I A Ç Ã OHistórias não faltam. A Jardi-
ne Matheson, principal em-
presa britânica em Hong Kong
durante mais de um século,
mudou sua operação para as
Bermudas na década de 1980
e se retirou da bolsa de Hong
Kong em 1994, antes do retor-
no de Hong Kong à soberania
chinesa. Essas decisões ren-
deram retaliação por parte de
Pequim, afetando a capacida-
de da empresa de realizar
grandes investimentos na
China continental por mais de
uma década.
Por enquanto, as operações
sendo levadas a Cingapura
continuam pequenas, até
mesmo microscópicas, se
comparadas às que permane-
cem na China.
A Archer Daniels Midland
montou uma grande equipe
em Xangai que pode negociar
aquisições de fábricas do
agronegócio na China, reali-
zar diligências e conduzir au-
ditorias, afirma o presidente
Roig. A prioridade da empresa
na Ásia é desenvolver as mes-
mas capacidades nos cres-
centes mercados da Indoné-
sia e do Vietnã.
Cingapura fica a duas horas
de voo de Jacarta e da Cidade
de Ho Chi Minh, no Vietnã. O
país também possui leis fis-
cais que favorecem transa-
ções de commodities e contra-
tos com outros países, tornan-
do relativamente fácil solucio-
nar disputas comerciais com
empresas de fora.
Mas a maioria dos subordi-
nados de Roig permanece em
Xangai. Da mesma forma,
apenas 40 gerentes e executi-
vos da GM trocaram Xangai
por Cingapura, e toda a sede
de operações internacionais
ocupa um único andar de um
prédio comercial no centro.
As empresas estão achando
mais fácil persuadir gerentes
talentosos a se mudar para
Cingapura, com seu ar razoa-
velmente limpo, do que para
Xangai. Zhang Xin, diretora
executiva da SOHO China, a
Fotos: Charles Pertwee/The New York Times
maior desenvolvedora de edi-
fícios comerciais de luxo em
Pequim e Xangai, ficou choca-
da quando três quintos dos
adolescentes (principalmen-
te europeus) e o treinador do
clube de futebol de seu filho
em Pequim se mudaram da
China neste verão, algo que
ela atribuiu à poluição do ar.
A Câmara do Comércio da
União Europeia na China de-
clarou, em seu abrangente re-
latório anual de posiciona-
mento, divulgado em Pequim
em 9 de setembro, que oito de
suas empresas associadas ha-
viam reportado crescentes di-
ficuldades em convencer fun-
cionários a se mudar para a
China, particularmente por
causa da poluição.
EDUCAÇÃOA escassez de vagas em es-
colas de idioma inglês tam-
bém tem sido um problema.
Cingapura vem impedindo
que famílias locais matricu-
lem seus filhos pequenos nas
escolas internacionais da ci-
dade, evitando a superlotação
que aflige muitas escolas na
China continental e especial-
mente em Hong Kong.
Chip Kimball, superinten-
dente da respeitada Singapo-
re American School, afirmou
que mais expatriados estão se
mudando para Cingapura.
Mas ele apontou que sua esco-
la havia experimentado ape-
nas um pequeno aumento na
demanda, pois o governo pro-
videnciou a abertura de diver-
sas outras escolas internacio-
nais nos últimos cinco anos.
Por outro lado, "o atual gar-
galo em Hong Kong são as es-
colas", garante May Tung, che-
fe de serviços financeiros da
DHR International, firma de re-
crutamento de executivos se-
diada em Chicago.
Embora poucas sedes, e
ainda menos fábricas, este-
jam se mudando, as multina-
cionais realmente parecem
mais cautelosas em ampliar
seus já numerosos centros de
pesquisa na China.
Empresas como Procter &
Gamble e Baxter Pharmaceu-
ticals estão abrindo ou ex-
pandindo centros de pesqui-
sa e desenvolvimento e fábri-
cas de alta tecnologia em
Cingapura, embora também
mantenham grandes opera-
ções na China.
Segundo Kishore Mahbuba-
ni, reitor da Lee Kuan Yew
School of Public Policy na Uni-
versidade Nacional de Cinga-
pura, o crescimento de em-
presas chinesas de tecnolo-
gia, como Baidu e Huawei, sig-
nifica que está se formando na
China um público para even-
tuais melhorias na proteção
da propriedade intelectual.
O presidente na Ásia de ou-
tra multinacional ocidental,
que insistiu em permanecer
anônimo devido aos riscos ju-
rídicos de se criticar a China
abertamente, declarou: "Ho-
je, em muitas empresas, eles
estão convencidos de que, ao
abrir um centro de pesquisa e
desenvolvimento na China,
todos os segredos técnicos
que possuírem serão copia-
dos, todas as patentes serão
ex p l o r a d a s " .
Poluição sufocante e leis que favorecem os concorrentes locais e pouca proteção para propriedade intelectual afastam empresas da China
Keat Chuan Yeoh(acima), daagência de
promoção deinvestimentos em
Cingapura:oportunidades deexpansão da Ásiae Pacífico, e não
só da China.Procter & Gamble(esq): centro de
pesquisa.
A General Motorsmudou a sede (esq)
da divisãointernacional de
Xangai paraCingapura emagosto. Stefan
Jacoby, presidenteda General Motors
International:"Somos grandes naChina, e é isso que
queremos ser".
terça-feira, 23 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
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PREFEITURA MUNICIPAL DEALUMÍNIO/SP
ERRATANa publicação de 20/09/2014 onde se lê Pregão Presencial no 19/2014 - Proc. 28/2014, leia-se Pregão Presencial no
20/2014 - Proc. 29/2014 – Laís Dias Batista Comini – Pregoeira
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ELÁSTICOS MAMMUTH LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licença de Operação No 45006311, válida até 11/09/2017, para fabrica-ção de fios de borracha, sita à Rua Coronel Frias, 266/274, Ipiranga, São Paulo, SP.
Requerente: Rozac Comércio e Exportação de Produtos Têxteis Ltda. Requerido: Radlinski Indústria e Comércio de Confecções Ltda. ME. Rua Pixinguinha, 270 – Jardim Claudia – 1ª Vara de Falências.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia
22 de setembro de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extraju-
dicial e recuperação judicial:
10 milhões de iPhones 6 vendidosEsse foi o número de aparelhos distribuídos de sexta-feira a domingo; no ano passado, saíram 9 milhões dos modelos 5S e 5C no primeiro fim de semana de vendas.
Andrees Latif/Reuters
Loja da Quinta Avenida, em Nova York: fila de espera dos consumidores chegou a se alongar por mais de dez quarteirões.
US$ 25 bilhões naabertura do capital
Brendan McDermid/Reuters
Jack Ma(batendopalmas):
venda de 2,7milhões de
açõesadicionais.
Aoferta pública inicial
de ações (IPO na
sigla em inglês) do
gigante chinês de e-
commerce Alibaba Group
Holding, feita na Bolsa de
Nova York, tornou-se a
maior do mundo, ao valor
de US$ 25 bilhões. Dessa
forma, superou o recorde
mundial estabelecido
anteriormente pelo Banco
Agrícola da China (AgBank)
que arrecadou US$ 22,1
bilhões em 2010. O recorde
nos Estados Unidos já
estava garantido pelo
Alibaba, superando os US$
19,7 bilhões da Visa neste
ano e os US$ 16 bilhões do
Facebook em 2012, mas a
operação com a AGBank
ocorreu nas bolsas de
Xangai e Hong Kong.
A expressiva demanda
fez com que a abertura de
capital do Alibaba
levantasse inicialmente
US$ 21,8 bilhões na quinta-
feira passada, logo que foi
fixado em US$ 68 o preço
de cada papel. No dia
seguinte, o primeiro de
negociação na bolsa de
Nova York, a ação abriu a
US$ 92,70, rapidamente
subiu a US$ 99,70 e fechou
a US$ 93,89, uma
valorização de 38%. Cerca
de 271 milhões de ações
mudaram de mãos durante
o pregão, mais do que o
dobro do primeiro dia do
Twitter no ano passado,
mas abaixo, em termos de
volume, dos IPOs da
General Motors e do
Fa c e b o o k .
A formidável valorização
entusiasmou alguns
acionistas a vender ações
adicionais. Os subscritores
exerceram uma opção de
venda de 48 milhões
papéis. Sob a opção, o
Alibaba acordou a venda
de 26,1 milhões de ações e
o Yahoo de 18,3 milhões, o
que rendeu às duas
empresas US$ 1,8 bilhão e
US$ 1,2 bilhão extras,
respectivamente. Jack Ma,
fundador e presidente do
Alibaba, vendeu de 2,7
milhões de ações
adicionais e o co-fundador
da empresa Joe Tsai pouco
mais de 900 mil. (Reuters)
AApple revelou ontem que
vendeu um recorde de 10
milhões de unidades de
seu novo smartphone no
primeiro fim de semana, em dez paí-
ses. Analistas estimavam exata-
mente esse número, com base nas
encomendas antecipadas recebi-
das no primeiro dia. As novas ver-
sões do aparelho dispõem de telas
maiores, de 4,7 no iPhone 6 e de 5,5
polegadas no iPhone 6 Plus, ante 4
polegadas do modelo anterior.
"As vendas do superaram as nos-
sas expectativas para o fim de se-
mana de lançamento e não podería-
mos estar mais contentes”, disse o
diretor-executivo da Apple, Tim Co-
ok. “Gostaríamos de agradecer a to-
dos os nossos clientes que tenham
feito o possível para que este seja o
melhor lançamento de todos".
Os celulares receberam mais de 4
milhões de encomendas antecipa-
das em 12 de setembro, mais do que
o dobro em relação das 2 milhões de
reservas recebidas pelo modelo 5,
lançado há dois anos.
No ano passado, a Apple vendeu 9
milhões de iPhones dos modelos 5S
e 5C em 11 países, incluindo China,
no primeiro fim de semana. Em
2012, as pré-encomendas pelo
iPhone 5 totalizaram 2 milhões.
Desde sexta-feira, multidões de
fanáticos por dispositivos eletrôni-
cos, empreendedores e caçadores
de novidades fizeram longas filas
nas lojas da empresa ao redor do
m u n d o.
cubo de vidro que leva à loja subter-
rânea. Nos EUA, os preços dos iPho-
nes começam em US$ 199,00 em
contratos de dois anos com opera-
doras locais.
Os novos modelos de iPhone es-
tão disponíveis nos Estados Unidos,
Austrália, Canadá, França, Alema-
nha, Hong Kong, Japão, Porto Rico,
Cingapura e Reino Unido. Espera-se
que o novo lançamento chegue a
mais 20 países até a próxima sexta-
feira e, até o fim do ano, a 115.
O novo recorde de vendas foi al-
cançado sem a inclusão do mercado
chinês, um dos maiores para a Ap-
ple e onde o iPhone 6 ainda não está
disponível, faltando a aprovação
definitiva por parte das autorida-
des. Na Ásia, muitas pessoas que fi-
zeram filas para comprar os novos
aparelhos em Cingapura, Hong
Kong e Austrália afirmaram que pre-
tendem revender os dispositivos na
China.
Ainda não está claro se a renova-
da mania pelo iPhone se estenderá
para o outro grande lançamento da
companhia, o Apple Watch, que não
estará disponível até o início do ano
que vem. (Agências)
APPLE
ALIBABA
Na loja da Apple na Quinta Aveni-
da, em Nova York, a fila de consumi-
dores chegou a se alongar por mais
de dez quarteirões. Funcionários da
Apple os lideraram em uma conta-
gem regressiva antes da abertura
do estabelecimento e comemora-
ram com clientes que entravam no
Stephen Lam/Reuters
Cook: expectativas superadas.
16 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 23 de setembro de 2014
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Edital de Leilões EletrônicosArtigo 689-A do CPC e Provimento CSM nº 1625/2009 do E. TJSP02ª Vara Cível do Foro Regional de Itaquera da Comarca de São Paulo. 02º Ofício Cível do Foro Regional de Itaquera da Comarca de São Paulo.
Edital de 1ª e 2ª Leilões Eletrônicos de Bem(ns) Imóvel(eis) e para Intimação do(s) executado(s) Carlos Antonio Theodoro Gouveia, Carlos Antonio Theodoro Gouveia , Carlos Antonio Theodoro Gouveia , de Suzilei Blanco Gouveia, Suzilei Blanco Gouveia , Solange Theodoro Gouveia, Solange Theodoro Gouveia , Banco Santander S/A, antigo Banco do Estado de Sao Paulo S/A, Suzilei Blanco Gouveia , Pre-feitura do Município de São Paulo, do(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo, expedido nos autos da Sumária promovida por Residencial Cheldan, processo nº 0010312-49.2002.8.26.0007.O(a) Dr(a). Sueli Juarez Alonso, MM Juiz(a) de Direito da 02ª Vara Cível do Foro Regional de Itaquera da Comarca de São Paulo. na forma da lei, etc., com fulcro no artigo 689-A do CPC, regulamentado pelo Provimento CSM nº 1625/2009 do C. Conselho Superior da Magistratura do E.TJSP, na forma da lei e etc.,Faz saber que por meio do sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br levará a públicos pregões para venda e arrematação o(s) bem(ns) abaixo descrito(s), sendo que o 1º. (Primeiro) Leilão terá início no dia 23 (vinte e três) de Setembro de 2014, às 13:00:00hs e término no dia 25 (vinte e cinco) de Setembro de 2014, às 13:00:00hs e o 2º (Segundo) Leilão terá início dia 25 (vinte e cinco) de Setembro de 2014, às 13:01:00hs e término no dia 16 (dezesseis) de Outubro de 2014, às 13:00:00hs . O sistema gestor de leilões eletrônicos www.casareisleiloesonline.com.br é de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito na JUCESP sob nº 748, com endereço na cidade de São Paulo/SP na Rua da Glória, nº 18, cj. 53, Liberdade, CEP: 01510-000, fone: 11 - 3101.2345, e-mail:[email protected]. Intimação(ões). Pelo presente edital fi ca(m) intimado(s) das designações supra, na hipótese de não localizado(s) para intimação(ões) pessoal(ais), o(s) executado(s) Carlos Antonio Theodoro Gouveia, Carlos Antonio Theodoro Gouveia , Carlos Antonio Theodoro Gouveia , além de Suzilei Blanco Gouveia, Suzilei Blanco Gouveia , Solange Theodoro Gouveia, Solange Theodoro Gouveia , Banco Santander S/A, antigo Banco do Estado de Sao Paulo S/A, Suzilei Blanco Gouveia Prefeitura do Município de São Paulo, o(s) respectivo(s) eventual(ais) novo(s) cônjuge(s) da(s) pessoa(s) física(s) citada(s), além do(s) eventual(ais) atual(ais) ocupante(s) do(s) imóvel(eis) abaixo. Bem(ns). Lote 01 (um): Apartamento nº 124, localizado no 12º andar, do Bloco “3” do Conjunto Residencial Cheldan, situado nesta Capital/SP à Rua Ovelheiro, nº 02, no 30º distrito de Itaquera, contendo a área útil de 51,20 m², área comum de 59,36m², encerrando a área total construída de 110,56m², possuindo no terreno uma fração ideal de 0,003571, correspondente a 18,33m². do terreno, já estando incluído nesses cálculos o direito ao uso de uma vaga de garagem, em local indeterminado, sujeita ao uso de manobrista. O(s) imóvel(eis) em tela é (são) objeto(s) da(s) matrícula(s) nº(s) 140.250 do 9ª CRI/SP. SQL´s / nº(s) de contribuinte(s) na Municipalidade: 144.136.0340-1. Da(s) Matrícula(s) do(s) imóvel(eis). Da(s) Matrícula nº(s) 140.250 do 9ª CRI/SP se verifi ca: - que em 08 de dezembro de 1994 o imóvel foi havido pelo executado Carlos Antonio Theodoro Gouveia e sua cônjuge Suzilei Blanco Gouveia, enquanto casados sob o regime da comunhão parcial de bens, na proporção de 70%; e por Solange Theodoro Gouveia, enquanto solteira, na proporção de 30% - (R. 01); e - hipoteca em favor de Banco Santander S/A (R. 02). Informações Complementares sobre o(s) bem(ns). Dos autos há indícios de que terceiros diversos à lide estão no exercício da posse do bem. Da(s) Avaliação(ões) do(s)bem(ns): Avaliação(ões) original(ais): R$ 135.000,00 para abr/2013. Avaliação(ões) atualizada(s): R$ 141.421,18 para jul/2014. As cifras em tela serão atualizadas monetariamente pela tabela prática do E. TJSP até a data da alienação judicial. Condições de Leilão e Arrematação: O(s) bem(ns) será(ão) ofertado(s) para arrematação em lote único. Em primeiro leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der acima(s) da(s) respectiva(s) avaliação(ões). Em segundo leilão o(s) bem(ns) será(ão) entregue(s) a quem mais der,rejeitados lances inferiores ao equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor da avaliação atualizada do respectivo lote (art. 692 do CPC e art. 13 do Prov. CSM n. 1625/2009). O(s) imóvel(eis) será(ão) vendido(s) em caráter “ad corpus”, sendo que as áreas mencionadas são meramente enunciativas e repetitivas das dimensões constantes do registro imobiliário, não sendo cabível qualquer pleito com relação ao cancelamento da(s) arrematação(ões), abatimento de preço(s) ou complemento(s) de área(s), por eventual(ais) divergência(s) entre o que constar da(s) descrição(ões) do(s) imóvel(eis) e a realidade existente. O(s) arrematante(s) adquire(m) o(s) imóvel(eis) no estado de conservação em que se encontra(m) e declara(m) ter pleno conhecimento de suas instalações, nada tendo a reclamar quanto a eventual(ais) vício(s), ainda que oculto(s), ou defeito(s) decorrente de uso, a qualquer título e a qualquer tempo, assumindo a responsabilidade pela eventual regularização que se fi zer necessária. O Auto de Arrematação somente será assinado pelo Juízo após a comprovação do pagamento integral do valor da arrematação e da comissão do gestor judicial do sistema, dispensadas as demais assinaturas referidas no art. 694 do Código de Processo Civil (art. 20 do Prov. CSM nº. 1625/2009). Condições de Participação: O interessado em participar dos leilões deverá cadastrar-se no sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br com antecedência mínima de até 48 (quarenta e oito) horas da data da primeira praça. O cadastramento no sistema gestor para a participação em alienações judiciais eletrônicas (leilões judiciais eletrônicos) conduzidas por este gestor é indispensável e gratuito. Por se tratarem de leilões eletrônicos, se admite apenas o recebimento de lances virtuais, os quais somente poderão ser ofertados por meio do sistema gestor www.casareisleiloesonline.com.br. Não são admitidos lances via fax, de viva voz ou entregues no escritório do leiloeiro ofi cial responsável. O interessado poderá ofertar mais de um lance para um mesmo bem, prevalecendo sempre o maior lance ofertado. Não há nenhum custo para o Usuário ofertar lances por meio de www.casareisleiloesonline.com.br . Condições de Pagamento: Do Preço da Arrematação: No caso de liquidação à vista e imediata do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ão) efetuar o pagamento do preço do bem no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado em favor do Juízo expropriatório, em guia de depósito judicial do Banco do Brasil S/A, a ser obtida em uma de suas agências ou por meio do website http://www.bb.com.br (no campo Depósitos Judiciais), sob pena de desfazimento da arrematação. Alternativamente, será ainda admitido o complemento do pagamento do preço da arrematação em de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, mediante caução (art. 690-A do CPC) equivalente a 30% (trinta por cento) do valor da arrematação, a ser neste caso liquidada pelo(s) arrematante(s) no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito judicial a ser efetivado nos moldes acima, fi cando obrigado(s) o(s) arrematante(s) a complementar o preço da aquisição no prazo improrrogável de até 15 (quinze) dias após o encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, sob as penas do parágrafo único do art. 690-A do CPC e sem prejuízo das demais penalidades abaixo. Caso o exequente venha a arrematar o(s) bem(ns) não estará obrigado a exibir o preço, salvo se o valor do bem exceder o de seu crédito, hipótese em que fi cará obrigado a depositar dentro do prazo de 03 (três) dias da arrematação a diferença dos valores, sob pena de ser tornada sem efeito a arrematação. Não sendo efetuado pelo(s) arrematante(s) o depósito da oferta, os lanços imediatamente anteriores serão submetidos à apreciação do MM Juízo. Da Comissão Devida à Casa Reis Leilões Online: A comissão do sistema gestor será de 5% (cinco por cento) sobre o valor de cada arrematação e correrá por conta do(s) respectivo(s) arrematante(s) (cf. inciso IV do art. 705 do CPC). O pagamento da comissão devida à Casa Reis Leilões Online deverá ser realizado no prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas a contar do encerramento da alienação judicial eletrônica condicional, por meio de depósito em dinheiro na rede bancária, DOC ou TED – Transferência Eletrônica Disponível endereçado ao Banco Santander S/A (nº 033), agência nº 2146, Conta Corrente nº 01010200-9, de titularidade do leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, inscrito no CPF/MF sob nº 252.758.888-30, sob pena de desfazimento da arrematação. Penalidades. Decorridos o prazo sem que arrematante tenha realizado os depósitos, tal informação será encaminhada ao MM Juízo competente para a aplicação das medidas legais cabíveis. O não pagamento do preço da aquisição e/ou da comissão do leiloeiro ofi cial implicará ao ofertante remisso a imposição de multa a ser oportunamente arbitrada pelo MM Juízo expropriatório, a imposição das outras penalidades previstas pelo artigo 695 do CPC e a aplicação ao caso de adquirente remisso do previsto pelo artigo 358 do Código Penal. Documentos a serem enviados pelo(s) arrematante(s): No prazo improrrogável de até 24 (vinte e quatro) horas da realização do devido depósito judicial do preço da arrematação, o(s) arrematante(s) deverá(ão) encaminhar para o leiloeiro ofi cial Eduardo dos Reis, a fi m de que sejam juntados aos autos do processo para expedição de Carta de Arrematação e sob pena de eventual desfazimento da aquisição, os seguintes documentos: 01 (uma) via do competente de depósito judicial do preço da arrematação e 01 (uma) cópia autenticada do comprovante de depósito bancário da comissão devida ao gestor e efetuado na conta corrente adiante especifi cada; no caso de arrematante pessoa física deverá encaminhar, ainda, cópias autenticadas da Cédula de Identidade, do Comprovante de Inscrição no CPF/MF, de Certidão de Casamento atualizada, se for o caso, e Comprovante de Residência; no caso de arrematante pessoa jurídica: cópias autenticadas dos Atos Constitutivos da empresa (Contrato Social Consolidado ou Estatuto e Ata de Eleição da Diretoria); de Comprovante de Inscrição no CNPJ/MF; de Comprovante de Endereço; das Cédulas de Identidades e dos Comprovantes de Inscrição no CPF/MF dos sócios e representantes legais. Remição da Execução: Se a(o) executada(o), após a publicação do presente edital liquidar e pagar a dívida exeqüenda antes de adjudicado(s) ou alienado(s) o(s) bem(ns), na forma do artigo 651, do Código de Processo Civil, deverá apresentar até a data e hora designadas para o(s) leilão(ões), a(s) guia(s) comprobatória(s) do(s) referido(s) pagamento(s) acompanhada(s) de petição fazendo menção expressa quanto à remição da execução, sendo vedado para tal fi nalidade o uso do protocolo integrado. Neste caso, deverá a(o) executada(o) pagar a importância atualizada da dívida, mais juros, custas, honorários advocatícios e a comissão devida ao Leiloeiro Ofi cial no importe equivalente a 5% sobre o valor pago (dívida exequenda), conforme já decidido pelo E. STJ em caso análogo (Resp 185656-DF, 3ª. T, Rel. Min. AriPargendler, DJU 22/10/2001, p. 00317), devendo o(a) pagador(a) arcar, ainda, com as despesas de publicação de edital e demais assumidas e comprovadas pelo leiloeiro. Acordo: Por analogia, sendo entabulado acordo entre as partes após a publicação do Edital de Leilões Eletrônicos, o pagador deverá arcar com o pagamento em favor Leiloeiro Ofi cial do equivalente em moeda nacional a 5% sobre o valor pago (dívida exequenda), a título de remuneração dos serviços executados até o momento, devendo o(a) pagador(a) arcar, ainda, com as despesas de publicação de edital e demais assumidas e comprovadas pelo leiloeiro. Dispositivos legais. Nos termos do parágrafo único do art. 130 do Código Tributário Nacional, os débitos tributários de caráter propter rem a incidirem sobre o imóvel fi carão sub-rogados sobre o preço da arrematação, fi cando desonerado(s) o(s) eventual(ais) futuro(s) arrematante(s) do pagamento destes. Aplicar-se-á, ainda, o art. 655-B do CPC, no sentido de que a meação do cônjuge/proprietário alheio a execução recairá sobre o produto da alienação.Serão aplicados, ademais, os artigos 1499, inciso VI, e 1501 do Código Civil, para fi ns de cancelamento da hipoteca, se o caso; Aplicar-se-á o parágrafo único do art. 693 c/c art. 707 do CPC, no tocante a(s) oportuna(s) expedição(ões) de Carta(s) de Arrematação(ões) e Mandado(s) de Entrega / Imissão na Posse do(s) bem(ns) arrematado(s) em favor do(s) adquirente(s), desde que preenchidos os requisitos do artigo 694 do CPC e mediante comando expresso do MM Juízo expropriatório. . Serão aplicadas quaisquer outras normas e dispositivos legais cujo MM Juízo expropriatório entenda pertinentes e cabíveis. Informações e Disposições Finais. Dos autos não se verifi ca recurso pendente de julgamento. Todas as providências e despesas necessárias à desocupação do(s) imóvel(eis) e efetiva imissão na posse correrão por conta do(s) arrematante(s). Eventuais demais ônus e pendências, bem como taxas e/ou impostos porventura incidentes sobre o(s) bem(ns) correrão por conta do(s) arrematante(s). Outras informações podem ser obtidas no webiste www.casareisleiloesonline.com.br ou, ainda, solicitadas por e-mail encaminhado para [email protected] ou pelo telefone (11) 3101.2345. E para que produza seus efeitos de direito, será o presente edital, afi xado e publicado na forma da lei. São Paulo, 02 de Setembro de 2014.
terça-feira, 23 de setembro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
COMUNICADO DE EXTRAVIOGESSOFORTE COMERCIAL LTDA., sita à Avenida Eliseu de Almeida, 1.177 - Butantã - SP, CNPJ 01.771.525/0001-93 e I.E.116.460.248.119, comunica o extravio de Nota Fiscal modelo 1, de 10.828 a 11.000, o extravio de Nota Fiscal 2 – D-1,de 4.651 a 5.250, o extravio de Nota Fiscal modelo 1, sem série, de 0001 a 8.000.
DECLARAÇÃO DE EXTRAVIOFerreira CD Mania Comércio de Discos LTDA.-ME, CNPJ nº 04.154.171/0001-26, Inscrição Estadual: 116.741.984-117,comunica extravio: AIDF 122472773506, Notas Fiscais de 1 a 1000, Modelo 2, Sequêncial inicial 1001, série/sub-série D/1 – AIDF 2679 Notas Fiscais de 1 a 1000, Modelo 2, Sequêncial inicial 1, série/sub-série D/1 - Emitidas em 31/05/2006.
Companhia Agrícola Usina JacarezinhoCNPJ/MF 61.231.478/0001-17 - NIRE 35.3.00011350
Assembleia Geral Extraordinária - Edital de ConvocaçãoFicam os senhores acionistas da Companhia Agrícola Usina Jacarezinho (“Companhia”) devidamenteconvocados a participarem, em primeira convocação da Assembleia Geral Extraordinária que se realizaráem 29.09.2014,às 14:00 horas,na Rua Joaquim Floriano,466,6º andar,Conjuntos 601 e 602,sala 3,TorreOffice, Itaim Bibi, São Paulo, SP, CEP 04534-002, com a seguinte Ordem do Dia: alteração das seguintescaracterísticas das debêntures emitidas na 2ª Emissão de Debêntures da Companhia: (i) data de vencimento;(ii) amortização; (iii) covenants; e (iv) garantias. São Paulo, 19.09.2014. A Diretoria.
S.MagalhãesS.A.Logística emComércio ExteriorCNPJ(MF):58.130.089/0001-90 - NIRE 35.3.0005542-0
Santos, 27 de maio de 2014.1.Objetivo:Descrição deTerminal de mercadorias diversas, estufagem e desova de containers contendo produtosdiversos, expurgo. 2. Empresa: S.Magalhães S.A. Logística e Comércio Exterior. 3. Endereço: Avenida Vereador Alfredo das Neves, nº 2331,Santos/SP.4.Capital Social Matriz:R$ 2.812.600,00 (dois milhões, oitocentos e doze mil e seiscentos reais).Não há capital social destacadopara essa Filial. 5. Área doTerminal:16.615,78m2.6.CNAE’s: Principal:52.11-7/99 - Depósito de mercadoria para terceiros, exceto armazémgeraleguardamóveis.Secundários:52.12.5-00-CargaeDescarga.52.11-7/01 -ArmazénsGerais -EmissãodeWarrant.81.22.2-00- Imunizaçãoe Controle de Pragas Urbanas.7. Dados Fiscais: CNPJ: 58.130.089/0007-86 -NIRE: 35.9.0190035-3 - Inscrição Estadual: 633.137.687.113 -Inscrição Municipal: 428.381 (Santos). 8. Capacidade de armazenamento: 6000 toneladas de carga solta e 1.600 TEUS. Capacidade dearmazenamento em áreas cobertas é de: 6.694,13m2. 9. Composição da infraestrutura: • 01 Recepção; • 02 Banheiros M/F (Recepção);• 02 BanheirosM/F (Externo para uso demotoristas e acompanhantes); • 01 Sala de reunião; • 03 Salas administrativas; • 01 SalaTI (Servidores);• 02 Salas de arquivo; • 01 Vestiário; • 03 Banheiros M (Dentro do vestiário); • 05 Box M para banho (Dentro do vestiário); • 01 Sala; • 01 Lavabo.10.Segurança doTerminal daAlemoa:OTerminal é provido de câmeras damarca Intelbras, modelosVM315, 325 e SV40 com transmissão dedados através de cabosUTP e coaxial, gravação de dados digital por um período de 90 dias, composto por 12DVR’s.O sistema cobre toda a áreaadministrativa e operacional doTerminal. Este tipo de sistema atende as Normas Alfandegárias existentes no país.OTerminal é provido em umaárea de 3866,29m2 de rede de combate a incêndio com central de alarme e 5 hidrantes, mais os equipamentos portáteis de combate a incêndio.A segurança patrimonial é terceirizada, na entrada do túnel há cancelas e catracas para entrada de pedestres com uso de cartões magnéticos.OTerminal possui AVCB - Auto deVistoria doCorpo de Bombeiros nº 59884.11.Discriminação demercadoriasmovimentadas peloTerminalda Alemoa - Santos.Os principais produtos movimentados são: o suco de laranja concentrado congelado, algodão em plumas, papel paraimpressão, café cru emgrãos, açúcar, veículos,maquinários diversos, produtos químicos não perigosos, produtos perigosos comclassificação deriscoemcontainers,produtoshigiênicos,maquináriosdiversos,cobre,maquináriosagrícolas(tratores),polímeros,madeira,etc.Nãohámercadoriaperigosa e/ou inflamável ou que necessite de precauções especiais. 12. Serviços prestados:Movimentação de mercadorias diversas carga edescarga, estufageme desova de containers e expurgo.13.Equipamentos demovimentação e operação de cargas doTerminal daAlemoa -Santos: Empilhadeiras com capacidade de 2,5 toneladas - 01; Empilhadeiras com capacidade de 3,5 toneladas - 06; Empilhadeiras comcapacidade de 4,0 toneladas - 02; Empilhadeiras com capacidade de 7,0 toneladas - 01; Empilhadeiras com capacidade de 45 toneladas - 03;Bobineira giratória - 04;Bobineira fixa - 01;Clamp’s algodão - 07;Balança rodoviária com capacidade de 60.000 kg - 01 (marca confiança) Pátio 1;Rolo compactador - 01; Balança sobre piso com capacidade de 30.000 kg - 01 (marca Toledo) Pátio 2; Balança plataforma com capacidade de3.000 kg - 01 (marca Urano) Armazém - Pátio 1; Paleteira com capacidade de carga de 2.200 kg - 01 (marca Paletrans) Armazém - Pátio 1.Atenciosamente, Engenheiro José Sérgio Antonio - CREA 06016057 46; Fernando da Cunha Magalhães Junior - Presidente; Guilherme SouzaMagalhães - Diretor.JUCESP nº 335.928/14-6 em29/08/2014.Flávia Regina Britto - SecretáriaGeral emExercício.
S.MagalhãesS.A.LogísticaemComércioExteriorCNPJ:58.130.089/0001-90 -NIRE35.3.0005542-0
Terminal:S.MagalhãesS.A.LogísticaemComércioExterior,58.130.089/0008-67,NIRE35.9.0307321-7- localizadonaRodoviaCônegoDomênicoRangoni, s/nº, km 84, Vicente de Carvalho - município de Guarujá - SP, vem por seus Representantes Legais abaixo assinados, expor sua Tarifaremuneratóriaparamercadoriasagrícolasenãoagrícolas.1)MercadoriaemdepósitoagranelemR$por tonelada:1.1.Entradaousaída:R$26,00;1.2.Armazenagem:R$40,00porperíodode10diasoufração;1.3.Remoção:R$22,00;1.4.Transportedemercadorias:R$35,00.2)Mercadoriamecanizadaemdepósito -“paletizada”emR$por toneladaou fração:2.1.Entradaousaída:R$20,00;2.2.Armazenagem:R$18,00porperíodode10diasou fração;2.3 Remoção: R$ 16,00; 2.4. Transporte de mercadorias: R$ 24,00; Unitização/desunitização de containers: R$ 54,00 / tonelada. 3) Mercadoriamanuseadapormeiomanual (ensacada)emR$por toneladaoufração:3.1.Entradaousaída:R$48,00;3.2.Armazenagem:R$30,00porperíodode10diasoufração;3.3.Remoção:R$42,00;Transportedemercadorias:R$24,00;Unitização/desunitizaçãodecontainers:R$48,00/tonelada.4)Emissãodedocumentos solicitados: 4.1 Emissões de “warrants”, recibo de depósito:R$ 1.000,00 por título; 4.2 Emissão de “warrant agropecuário”, certificado dedepósitoagropecuárioR$1.000,00portítulo.5)CondiçõesGerais:a)ATarifademovimentaçãoserácobradaacadamovimentaçãodaMercadoria,b)Ofaturamentomínimomensal por lotedepositadoserádeR$500,00 (armazenagem+movimentação), c)Osserviçospoderãoser faturados, aexclusivocritério daS.MagalhãesS/A.Logística emComércioExterior.Ohorário normal de serviços nos armazéns da empresa é de segunda à sábado das07h00minàs17h00min.Serviçoemhorárioextraordinário fica facultadaacobrançadeadicional.SomenteparaMercadoriasAgropecuárias (Parágrafo1º,artigo3ºdaLei9973/2000).Santos,20dedezembrode2013.S.MagalhãesS.A.LogísticaemComércioExterior.FernandodaCunhaMagalhãesJunior-Presidente;GuilhermeSouzaMagalhães-Diretor.JUCESPnº335.929/14-0em29/08/2014.FláviaReginaBritto-SecretáriaGeralemExercício.
S.Magalhães S.A. Logística em Comércio ExteriorCNPJ: 58.130.089/0001-90 - NIRE 35.3.0005542-0
Terminal:S.MagalhãesS.A.LogísticaemComércioExterior,58.130.089/0007-86,NIRE35.9.0190035-3 - localizadonaAvenidaVereadorAlfredodasNeves, 2331 -municípiodeSantos -SP, vempor seusRepresentantesLegaisabaixoassinados, expor suaTarifa remuneratóriaparamercadoriasagrícolas e não agrícolas.1)Mercadoria emdepósito a granel emR$por tonelada:1.1.Entrada ou saída:R$ 26,00;1.2.Armazenagem:R$ 40,00 porperíodode10diasou fração;1.3.Remoção:R$22,00;1.4.Transportedemercadorias:R$35,00.2)Mercadoriamecanizadaemdepósito - “paletizada”emR$por toneladaou fração:2.1.Entradaousaída:R$20,00;2.2.Armazenagem:R$18,00porperíodode10diasou fração;2.3Remoção:R$16,00;2.4.Transporte de mercadorias: R$ 24,00; Unitização/desunitização de containers: R$ 54,00/tonelada. 3)Mercadoria manuseada por meio manual(ensacada)emR$portoneladaoufração:3.1.Entradaousaída:R$48,00;3.2.Armazenagem:R$30,00porperíodode10diasoufração;3.3.Remoção:R$ 42,00;Transporte demercadorias:R$ 24,00;Unitização/desunitização de containers:R$ 48,00/tonelada.4)Emissão de documentos solicitados:4.1 Emissão de “warrants”, recibo de depósito:R$ 1.000,00 por título; 4.2 Emissão de “warrants agropecuário”, certificado de depósito agropecuárioR$1.000,00por título.5)CondiçõesGerais:a)ATarifademovimentaçãoserácobradaacadamovimentaçãodaMercadoria.b)Ofaturamentomínimomensal por lote depositado será de RS 500,00 (armazenagem + movimentação). c) Os serviços poderão ser faturados, a exclusivo critério daS.MagalhãesS/A.LogísticaemComércioExterior.Ohorárionormal deserviçosnosarmazénsdaempresaédesegundaàsábadodas07h00minàs17h00min.Serviçoemhorárioextraordinário fica facultadaacobrançadeadicional.SomenteparaMercadoriasAgropecuárias (Parágrafo1º, artigo3ºdaLei 9973/2000).Santos, 20dedezembrode2013.S.MagalhãesS.A.LogísticaemComércioExterior -FernandodaCunhaMagalhãesJunior- Presidente;GuilhermeSouzaMagalhães - Diretor.JUCESP nº 335.928/14-6 em29/08/2014.FláviaReginaBritto - SecretáriaGeral emExercício.
S.Magalhães S.A.Logística emComércio ExteriorCNPJ:58.130.089/0001-90 - NIRE 35.3.0005542-0
Santos, 27 demaio de 2014.01.Objetivo:Descrição deTerminal demercadorias diversas, estufageme desova de containers contendo produtosdiversos, expurgo. 02. Empresa: S.Magalhães S.A. Logística e Comércio Exterior. 03. Endereço:Rodovia Cônego Domenico Rangoni, km 84,Guarujá/SP.04.Capital SocialMatriz:R$2.812.600,00 (doismilhões, oitocentos edozemil e seiscentos reais).Nãohácapital social destacadoparaessaFilial.05.AreadoTerminal:29.692,00m2.06.CNAE’s:Principal:52.11-7/99 -Depósitodemercadoriapara terceiros, excetoarmazémgeral e guarda móveis.CNAE’s Secundários: 52.11-7/01 - Armazém Geral-Emissão deWarrant. 52.12-5/00 - Carga e Descarga. 81.22-2/00 -Imunização e Controle de Pragas Urbanas. 07. Dados Fiscais: CNPJ: 58.130.089/0008-67 - NIRE: 35.9.0307321-7 - Inscrição Estadual.335.211.793.114 - Inscrição Municipal: 035765 (Guarujá). 08. Capacidade de Armazenamento: 300 toneladas de carga solta e 1.100 TEUS.Capacidade dos galpões abertos é de aproximadamente: 6.434,86m3, nos 04 existentes. 09. Composição da infraestrutura: • 01 Salãoadministrativo;• 02BanheirosM/F (Interno);• 02Salasadministrativas;• 01Sala (Arquivoealmoxarifado);• 01Vestiário;• 02BanheirosM(Externo);• 01 Banheiro F (Externo).10.Segurança doTerminal doGuarujá:OTerminal é provido de câmeras damarca Intelbras, modelosVM315, 325 eSV40 com transmissão de dados através de cabos UTP e coaxial, gravação de dados digital por um período de 90 dias, composto por 12 DVR’S.O sistema cobre toda a área administrativa e operacional do Terminal. Este tipo de sistema atende as Normas Alfandegárias existentes no país.O Terminal é provido em uma área de 3866,29m2 de rede de combate a incêndio com central de alarme e 5 hidrantes, mais os equipamentosportáteis de combate a incêndio. A segurança patrimonial é terceirizada, na entrada do túnel há cancelas e catracas para entrada de pedestrescomusodecartõesmagnéticos.OTerminal possuiAVCB-AutodeVistoriadoCorpodeBombeirosnºvistoria6GB-104/502/12.11.DiscriminaçãodeMercadoriasMovimentadaspeloTerminaldoGuarujá.Osprincipais produtosmovimentadossão:o sucode laranja concentradocongelado,algodão emplumas, papel para impressão, café cru emgrãos, açúcar, veículos,maquinários diversos, produtos químicos não perigosos, produtosperigososcomclassificaçãode riscoemcontainers, produtoshigiênicos,maquináriosdiversos, cobre,maquináriosagrícolas (tratores), polímeros,madeira, etc.Não hámercadoria perigosa e/ou inflamável ou que necessite de precauções especiais.12.ServiçosPrestados:Movimentação demercadorias diversas carga e descarga, estufagem e desova de containers e expurgo. 13. Equipamentos de Movimentação e Operação deCargas doTerminal do Guarujá. Empilhadeiras com capacidade de 2,5 toneladas - 01; Empilhadeiras com capacidade de 3,5 toneladas - 03;Empilhadeiras comcapacidade de 4,0 toneladas - 03;Empilhadeiras comcapacidade de 7,0 toneladas - 02;Empilhadeiras comcapacidade de 45toneladas - 02; Bobineira Giratória - 02; Bobineira Fixa - 01; Clamp’s Algodão - 03; Balança Rodoviária com capacidade de 50.000Kg - 01.Atenciosamente, Engenheiro José Sérgio Antonio - CREA 0601605746; Fernando da Cunha Magalhães Junior - Presidente; Guilherme SouzaMagalhães - Diretor.JUCESP nº 335.929/14-0 em 29/08/2014.Flávia Regina Britto - Secretária Geral emExercício.
S.Magalhães S.A.Logística emComércio ExteriorCNPJ:58.130.089/0008-67 - NIRE:35.9.0307321-7
Regulamento Interno dosArmazénsGeraisCapítulo I -DoRecebimentodasMercadorias -Artigo1º -S.MagalhãesS.A.LogísticaemComércioExterior,comarmazémparacargasecae líquida localizadonaRodoviaCônegoDomênicoRangoni, s/nº,Km84,VicentedeCarvalho,Guarujá/SP,CEP:11.454-630, inscrita noCNPJsobnº 58.130.089/0008-67, NIRE: 35.9.0307321-7, receberá em depósito mercadorias nacionais e estrangeiras (nacionalizadas), recebidas emREDEX (Recinto de Exportação), guardando-as e conservando-as, emitindo quando solicitados, os competentes títulos que as representem deacordocomas leisvigentes.Artigo2º -Poderão tambémserexecutadosserviçosacessóriosordenadospelosdepositantes,desdeque,nãosejamcontráriosàsdisposições legais.Artigo3º -Acritériodadiretoriaoudosgerentesdaempresa,odepósitopoderáser recusadonosseguintescasos:a) senãohouver espaçosuficientenosarmazénspara seuarmazenamento;b) se se tratar demercadoriasde fácil deterioraçãoou imprópriasparao armazenamento; c) se o acondicionamento for precário ou impossibilitar a sua conservação; d) se o recebimento, por qualquer forma, vierprejudicar as mercadorias já armazenadas ou as instalações.Artigo 4º - O fiel depositário receberá as mercadorias e depois destas pesadas econferidas, emitirá o “Romaneio de Descarga”, documento de controle interno que contem os dados da mercadoria recebida. Posteriormenteprotocolará o documento legal que acompanha a mercadoria, que valerá como recibo do depósito da mesma.Artigo 5º - O fiel poderá abrir osinvólucros na presença do interessado, ou quem o represente, para verificar as mercadorias, recusando aquelas em cujo exame se constatarfalsidade, simulação ou dolo, conforme previsão do Decreto 1102/1903.Artigo 6º -Os depósitos demercadorias deverão ser feitos por ordem dodepositante, seu procurador ou preposto, dirigido à empresa, que emitirá um documento especial, denominado conhecimento de depósito e“romaneio de entrada”, no qual será discriminado o seguinte: a) nome e domicílio do dono das mercadorias; b) quantidade, especificação,classificação, marca e peso exato das mercadorias; c) estado de acondicionamento dos invólucros; d) prazo de armazenamento; e) a ordem dequem ficarão as mercadorias.Capítulo II - Da Responsabilidade da Empresa - Artigo 7º - A empresa, de acordo com o artigo 11 do Decreto1102/1903, responde pela guarda, conservação, pronta e fiel entrega dasmercadorias que tiver recebido em depósito.Cessa a responsabilidadenos casos de avarias ou vícios provenientes da natureza ou condicionamento das mercadorias, e força maior, salvo a disposição do artigo 37, §único, do Decreto 1102/1903.Artigo 8º -O direito à indenização, a quem couber de direito, prescreve em três meses, contados do dia em que amercadoria foi ou devia ser entregue, conforme previsto no artigo 11º, parágrafo 1º do Decreto 1102/1903. Parágrafo 1º: A indenização serácalculada pelo preço das mercadorias em bom estado e no lugar e no dia em que deveriam ser entregues, tomando-se por base as cotações daBolsa deSãoPaulo ou entidade similar, conformeo tipo damercadoria.Capítulo III - DosSeguros -Artigo 9º -Aempresa, obrigatoriamente fará,em seu nome e por conta do depositante, os seguros das mercadorias sobre as quais emitirem “conhecimento de depósito” e “warrants” e para oque,manterá semprevigente, asnecessáriasapólices.Artigo10º -Emcasodesinistro, a liquidaçãodosseguros, será feirapelaempresa, nabasedo valor declaradopela respectiva apólice, recebendoodepositante o respectivo saldo, depois dededuzidos os impostos, taxas, fretes, “warrants”,armazenageme outras despesas.Artigo 11º -Aarmazenagemserá contada até a data do sinistro.Capítulo IV - DasMercadorias Procedentesde Fora da Praça - Artigo 12º - Os conhecimentos de mercadorias enviadas nas condições deste Capítulo deverão vir acompanhados dasnecessárias instruções, por escrito, quanto ao serviço pretendido e a forma de venda, podendo a empresa aceitar ou não a incumbência.Artigo13º -Recebidas às mercadorias, o fiel enviará imediatamente ao escritório o “romaneios de descarga”, documento interno, emitido pelo sistema,comosseguintesdados:a)nomeeendereçodo remetente;b)meiode transporteusadoe localidadedeorigem;c)quantidadedevolume,aespéciee o estado dos invólucros; d) número e data do despacho, fretes, impostos e outras despesas; e) número de armazém em que se acham asmercadorias e o número dos lotes; f) outras indicações necessárias.CapítuloV - Dos Prazos - Artigo 14º -Os prazos para armazenagem serãodeterminados de acordo com a previsão do Decreto 1102/1903.Artigo 15º - Serão consideradas abandonadas asmercadorias quando, vencidoo prazo, não houver novo ajuste.Nesse caso, o depositante será avisado por escrito para, no prazo improrrogável de 08 (oito) dias, proceder a suaretiradasobpenadeserem,asmercadorias,vendidasemleilão.Artigo16º -Paraaretiradadequalquermercadoriaéabsolutamente indispensávela apresentação e devolução à empresa do “conhecimento de depósito” e “warrant” quando emitidos.Artigo 17º - O leilão das mercadorias seráfeito comaobservância dos preceitos legais que regemamatéria.O produto líquido da venda será entregue ao interessadomediante a devoluçãodos documentosmencionados no artigo anterior.CapítuloVI - DosRecibos deDepósitos,Conhecimentos deDepósitos eWarrants - Artigo18º - Ao depositante das mercadorias, a empresa entregará à escolha do mesmo, recibos de depósitos, conhecimento de depósito, e “warrants”,obedecendo-se em tudo desde a emissão até a liquidação final desses documentos, as regras estabelecidas pela legislação vigente.Artigo 19 -Quando o depositante depois de emitidos os títulos previstos no artigo anterior, ordenar serviços que possam alterar a quantidade do volume,pesos, quantidade ou marcas das mercadorias, a empresa só os executará mediante prévia devolução dos citados documentos, para seremsubstituídos sendoqueasdespesas relativasaoato correrãopor conta dosdepositantes.Artigo20º -Comexceçãodo recibodedepósito que teráapenasaassinatura do fiel depositário, os demais documentos referidos nesteCapítulo, levarão sempre aassinatura do fiel depositário, de umdosGerentes ou de um dos diretores, sendo que estes últimos poderão ser representados por Procurador com poderes especiais, de acordo com oestatuto da empresa.Artigo 21º -A pedido do portador dos títulos representativos demercadorias, poderá a empresa dividir asmesmas em lotese emitir novos títulos, desde que fiquem ressalvados os direitos, tanto da empresa, como de terceiros.Artigo 22º -A empresa se responsabilizarápor qualquer irregularidade ou inexatidão verificada nos títulos que emitir, quanto à natureza, peso e quantidade das mercadorias.Artigo 23º -Verificando-se aexistência de vícios emqualquer título apresentado, a empresapoderá proceder judicialmente contra o autor ouautores, na formada lei. Artigo 24º - Os conhecimentos de depósitos e warrants sempre deverão indicar as despesas a que estarão sujeitas as respectivasmercadorias para efeito do artigo 14 do Decreto 1102/1903. Capítulo VII - Taxas de Armazenagem - Artigo 25º - As taxas referentes àarmazenagem,seguroseserviçosacessóriossãoconstantesdas tarifas, devidamentearquivadasepublicadasenãoserãoabatidasou reduzidasem benefício de nenhum depositante.CapítuloVIII - Do Pessoal Auxiliar e suas Obrigações - Artigo 26º -Todos os empregados da empresaserão obrigados a dedicar-se ao serviço, durante as horas de expediente ou quando este for prorrogado, respondendo perante a empresa pelosatos, pelas faltas que cometerem e submetendo-se às penalidades impostas a juízo da diretoria.Artigo 27º - Para o bom funcionamento, terá aempresa, os auxiliares que se tornarem necessários, entre os quais, fiéis de armazéns gerais, contadores, escriturários, gerentes e subgerentes.Artigo 28º - Os fiéis, antes de entrarem em serviço, farão inscrever o respectivo título na Junta Comercial não podendo ser nomeados para tal,pessoas que estejam legalmente impedidas.Artigo 29º -Adiretoria da empresa arbitrará a fiança que será prestada pelos auxiliares cujos cargosassim o exigirem.Artigo 30º -Os fiéis terão sob sua guarda e fiscalização, os armazéns da empresa, abrindo e fechando os mesmos nas horasdeterminadas e conservarão em seu poder, as respectivas chaves.Compete-lhe também dirigir os serviços auxiliares dos armazéns e cumprir asordensdadiretoria.Capítulo IX -DisposiçõesGerais -Artigo31º -DeacordocomoArtigo14doDecreto1.102,aempresapoderá reterquaisquermercadorias depositadas, para garantia da respectiva taxadearmazémouquaisquer outras despesasprovenientes de conservação, benefício ououtro serviço prestado, que houver sido requisitado à empresa e ainda, dos adiantamentos para fretes, seguros, comissões, impostos, juros que aempresapossua,podendoestedireitode retenção, serexercidocontraamassa falidadodevedor.Artigo32º -Éexpressamentevedadoapessoasestranhas ao seu quadro de funcionários manipularem as mercadorias depositadas, salvo mediante apresentação de autorização escrita dodepositante e na presença de um representante deste, desde que tal manipulação tenha sido autorizada também pela empresa, a seu critério.Artigo 33º - A empresa só procederá à mudança de invólucros quando houver solicitação escrita do interessado ou necessidade premente dasegurançadoprodutooudosarmazénse/oupessoas.Artigo34º -Ohorárionormaldeserviçosnosarmazénsdaempresaédesegundaasábadodas 07h00min às 17h00min.Artigo 35º -Os casos omissos ou não previstos neste Regulamento serão regulados pelas disposições do Decretonº 1.102/1903 e demais leis vigentes no País.Santos, 20 de dezembro de 2013.S.Magalhães S.A.Logística emComércio Exterior - Fernandoda CunhaMagalhães Junior - Presidente;Guilherme SouzaMagalhães - Diretor.JUCESP nº 335.929/14-0 em 29/08/2014.Flávia Regina Britto -Secretária Geral emExercício.
S.Magalhães S.A. Logística em Comércio ExteriorCNPJ: 58.130.089/0001-90 - NIRE 35.3.0005542-0
Capítulo I - DoRecebimentodasMercadorias -Artigo 1º - S.MagalhãesS.A.Logística emComércioExterior,comarmazémpara carga secae líquida localizado na Avenida Vereador Alfredo das Neves, 2331, Alemoa, Santos/SP, CEP: 11095-510, inscrita no CNPJ/MF sobn°58.130.089/0007-86,NIRE35.9.0190035-3, receberáemdepósitomercadoriasnacionaiseestrangeiras (nacionalizadas), recebidasemREDEX(Recinto deExportação), guardando-as e conservando-as, emitindo quando solicitados, os competentes títulos que as representemdeacordo comas leis vigentes.Artigo 2º - Poderão também ser executados serviços acessórios ordenados pelos depositantes, desde que, não sejam contráriosàs disposições legais.Artigo 3º -Acritério da diretoria ou dos gerentes da empresa, o depósito poderá ser recusado nos seguintes casos:a) se nãohouver espaço suficiente nos armazéns para seu armazenamento; b) se se tratar de mercadorias de fácil deterioração ou impróprias para oarmazenamento;c) se oacondicionamento for precário ou impossibilitar a sua conservação;d) se o recebimento, por qualquer forma, vier prejudicaras mercadorias já armazenadas ou as instalações.Artigo 4º - O fiel depositário receberá as mercadorias e depois destas pesadas e conferidas,emitirá o “Romaneio de Descarga”, documento de controle interno que contem os dados da mercadoria recebida. Posteriormente protocolará odocumento legal que acompanha a mercadoria, que valerá como recibo do depósito da mesma.Artigo 5º - O fiel poderá abrir os invólucros napresençado interessado, ouquemo represente, para verificar asmercadorias, recusandoaquelasemcujo exameseconstatar falsidade, simulaçãoou dolo, conforme previsão do Decreto 1102/1903. Artigo 6º - Os depósitos de mercadorias deverão ser feitos por ordem do depositante, seuprocurador ou preposto, dirigido à empresa, que emitirá um documento especial, denominado conhecimento de depósito e “romaneio de entrada”,no qual será discriminadoo seguinte:a) nomeedomicílio do donodasmercadorias;b) quantidade, especificação, classificação,marca epesoexatodasmercadorias;c) estadodeacondicionamentodos invólucros;d) prazodearmazenamento;e) aordemdequem ficarãoasmercadorias.CapítuloII -DaResponsabilidadedaEmpresa-Artigo7º-Aempresa,deacordocomoartigo11doDecreto1102/1903,respondepelaguarda,conservação,pronta e fiel entrega das mercadorias que tiver recebido em depósito. Cessa a responsabilidade nos casos de avarias ou vícios provenientes danatureza ou condicionamento dasmercadorias, e forçamaior, salvo a disposição do artigo 37, § único, doDecreto 1102/1903;Artigo 8º -Odireito àindenização, a quemcouber de direito, prescreve em trêsmeses, contados do dia emque amercadoria foi ou devia ser entregue, conforme previstonoartigo11º, parágrafo1º doDecreto1102/1903.Parágrafo1º:A indenizaçãoserá calculadapelopreçodasmercadoriasembomestadoeno lugarenodiaemquedeveriamserentregues, tomando-seporbaseascotaçõesdaBolsadeSãoPauloouentidadesimilar, conformeo tipodamercadoria.Capítulo III - Dos Seguros - Artigo 9º - A empresa, obrigatoriamente fará, em seu nome e por conta do depositante, os seguros das mercadoriassobre as quais emitirem “conhecimento de depósito” e “warrants” e para o que, manterá sempre vigente, as necessárias apólices.Artigo 10º - Emcaso de sinistro, a liquidação dos seguros, será feira pela empresa, na base do valor declarado pela respectiva apólice, recebendo o depositante orespectivo saldo, depois de deduzidos os impostos, taxas, fretes, “warrants”, armazenagem e outras despesas.Artigo 11º - A armazenagem serácontada até a data do sinistro.Capítulo IV - Das Mercadorias Procedentes de Fora da Praça - Artigo 12º -Os conhecimentos de mercadoriasenviadas nas condições deste Capítulo deverão vir acompanhados das necessárias instruções, por escrito, quanto ao serviço pretendido e a formade venda, podendo a empresa aceitar ou não a incumbência.Artigo 13º - Recebidas às mercadorias, o fiel enviará imediatamente ao escritório o“romaneiosdedescarga”,documento interno,emitidopelosistema,comosseguintesdados:a)nomeeendereçodoremetente;b)meiodetransporteusadoe localidadedeorigem;c)quantidadedevolume,aespécieeoestadodos invólucros;d)númeroedatadodespacho, fretes, impostoseoutrasdespesas;e)númerodearmazémemqueseachamasmercadoriaseonúmerodos lotes;f)outras indicaçõesnecessárias.CapítuloV-DosPrazos-Artigo14º -Osprazos para armazenagemserãodeterminadosdeacordo comaprevisãodoDecreto 1102/1903.Artigo15º -Serão consideradasabandonadas asmercadorias quando, vencido o prazo, não houver novo ajuste.Nesse caso, o depositante será avisado por escrito para, no prazoimprorrogávelde08(oito)dias,procederasuaretiradasobpenadeserem,asmercadorias,vendidasemleilão.Artigo16º-Paraaretiradadequalquermercadoria é absolutamente indispensável a apresentação e devolução à empresa do “conhecimento de depósito” e “warrant” quando emitidos.Artigo17º-Oleilãodasmercadoriasseráfeitocomaobservânciadospreceitos legaisqueregemamatéria.Oproduto líquidodavendaseráentregueao interessadomediante adevoluçãodosdocumentosmencionadosnoartigo anterior.CapítuloVI -DosRecibosdeDepósitos,Conhecimentosde Depósitos e Warrants. Artigo 18º - Ao depositante das mercadorias, a empresa entregará à escolha do mesmo, recibos de depósitos,conhecimentodedepósito,e“warrants”,obedecendo-seemtudodesdeaemissãoatéa liquidação finaldessesdocumentos,as regrasestabelecidaspela legislação vigente.Artigo 19º -Quando o depositante depois de emitidos os títulos previstos no artigo anterior, ordenar serviços que possamalterar a quantidade do volume, pesos, quantidade oumarcas dasmercadorias, a empresa só os executarámediante prévia devolução dos citadosdocumentos, para serem substituídos sendo que as despesas relativas ao ato correrão por conta dos depositantes.Artigo 20º - Com exceção dorecibo de depósito que terá apenas a assinatura do fiel depositário, os demais documentos referidos nesteCapítulo, levarão sempre a assinatura dofiel depositário, de um dos Gerentes ou de um dos diretores, sendo que estes últimos poderão ser representados por Procurador com poderesespeciais, de acordo com o estatuto da empresa.Artigo 21º - A pedido do portador dos títulos representativos de mercadorias, poderá a empresadividir as mesmas em lotes e emitir novos títulos, desde que fiquem ressalvados os direitos, tanto da empresa, como de terceiros.Artigo 22º - Aempresa se responsabilizará por qualquer irregularidade ou inexatidão verificada nos títulos que emitir, quanto à natureza, peso e quantidade dasmercadorias.Artigo 23º -Verificando-se a existência de vícios em qualquer título apresentado, a empresa poderá proceder judicialmente contra oautor ouautores, na formada lei.Artigo24º -Osconhecimentosdedepósitosewarrants sempredeverão indicar asdespesasaqueestarãosujeitasas respectivasmercadorias paraefeito doartigo 14doDecreto 1102/1903.CapítuloVII -TaxasdeArmazenagem-Artigo25º -As taxas referentesàarmazenagem,seguroseserviçosacessóriossãoconstantesdas tarifas, devidamentearquivadasepublicadasenãoserãoabatidasou reduzidasem benefício de nenhum depositante.CapítuloVIII - Do Pessoal Auxiliar e Suas Obrigações - Artigo 26º - Todos os empregados da empresaserãoobrigadosadedicar-seaoserviço,duranteashorasdeexpedienteouquandoeste forprorrogado, respondendoperanteaempresapelosatos,pelas faltas que cometereme submetendo-se às penalidades impostas a juízo da diretoria.Artigo 27º -Para o bom funcionamento, terá a empresa,osauxiliaresquesetornaremnecessários,entreosquais, fiéisdearmazénsgerais,contadores,escriturários,gerentesesubgerentes.Artigo28º-Osfiéis, antes deentrarememserviço, farão inscrever o respectivo título na JuntaComercial nãopodendo ser nomeadospara tal, pessoasqueestejamlegalmente impedidas.Artigo29º -Adiretoriadaempresaarbitraráa fiançaqueseráprestadapelosauxiliarescujoscargosassimoexigirem.Artigo30º -Os fiéis terão sob sua guarda e fiscalização, os armazéns da empresa, abrindo e fechando osmesmos nas horas determinadas e conservarãoemseupoder, as respectivas chaves.Compete-lhe tambémdirigir os serviços auxiliares dos armazéns e cumprir as ordens dadiretoria.Capítulo IX-DisposiçõesGerais -Artigo31º -Deacordo comoArtigo 14doDecreto 1.102, a empresapoderá reter quaisquermercadorias depositadas, paragarantiadarespectiva taxadearmazémouquaisqueroutrasdespesasprovenientesdeconservação,benefícioououtroserviçoprestado,quehouversido requisitadoàempresaeainda,dosadiantamentospara fretes,seguros,comissões, impostos, jurosqueaempresapossua,podendoestedireitoderetenção,serexercidocontraamassa falidadodevedor.Artigo32º -Éexpressamentevedadoapessoasestranhasaoseuquadrode funcionáriosmanipularemasmercadorias depositadas, salvomediante apresentação de autorização escrita do depositante e na presença de um representantedeste, desde que tal manipulação tenha sido autorizada também pela empresa, a seu critério.Artigo 33º - A empresa só procederá àmudança deinvólucros quando houver solicitação escrita do interessado ou necessidade premente da segurança do produto ou dos armazéns e/ou pessoas.Artigo 34º -O horário normal de serviços nos armazéns da empresa é de segunda a sábado das 07h00min às 17h00min.Artigo 35º -Os casosomissos ou não previstos neste Regulamento serão regulados pelas disposições doDecreto nº 1.102/1903 e demais leis vigentes no País.Santos,20 de dezembro de 2013.S.Magalhães S.A. Logística em Comércio Exterior - Fernando da Cunha Magalhães Junior - Presidente; GuilhermeSouzaMagalhães - Diretor.JUCESP nº 335.928/14-6 em29/08/2014.Flávia Regina Britto - Secretária Geral emExercício.
Pregão Eletrônico nº 54/2014A Defensoria Pública-Geral da União, por intermédio do Pregoeiro,
torna público o resultado do Pregão Eletrônico nº 54/2014 – Serviçosde vigilância armada, para atender as unidades da Defensoria Públicada União em Pelotas/RS; Cuiabá/MT e Cáceres/MT, do Processonº 08038.004020/2014-48. Foi adjudicado e homologado o objeto oralicitado às empresas: CLARO SISTEMAS DE SEGURANÇA LTDA-ME,CNPJ: 04.855.257/0001-86; FORTESUL SERV ESPECIAIS DE VIGILANCIALTDA, CNPJ: 02.576.238/0003-57 e SEGVEL SERVIÇOS DE SEG E VIGLTDA-ME, CNPJ: 05.083.119/0001-99, respectivamente.
A licitação foi realizada pelo critério do tipo Menor Preço Unitário por Item,sendo a presente contratação homologada pela Secretária Geral Executiva em19/09/2014 e publicada no D.O.U. em 22/09/2014 – Seção 3.
O Pregoeiro informa ainda que os autos do processo encontram-se comvistas franqueadas aos interessados a partir da data desta publicação, nos diasúteis no horário de expediente da DPGU.
Marcilio Rodrigues PenhaPregoeiro/DPGU
RESULTADO DE LICITAÇÃO
DEFENSORIAPÚBLICA-GERALDAUNIÃOSECRETARIADELOGÍSTICAEPATRIMÔNIO–CLPCOORDENAÇÃOGERALDOPROCESSOLICITATÓRIO-CGPL
Leilão de Bens Móveis nº GSC/GAD/GPAT-08/2014A PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A., através da Gerência de ControlePatrimonial - GPAT torna público que realizará no dia 22/10/2014, a partirdas 10h, na Estrada dos Bandeirantes, 10.639, Recreio dos Bandeirantes,Rio de Janeiro/RJ, leilão de balança eletrônica, balança rodoviária,compressor, condicionador de ar, dormentes, equipamentos de escritório,equipamentos diversos, mobiliário, sucata de informática, sucata de veículos,sucata ferrosa, telefones e veículos leves (chassi: 9BG138BTWWC934312e 93HFA65308Z215852), através do leiloeiro João Emílio de Oliveira Filho,devidamente autorizado. As condições do leilão estão estabelecidas no Edital,que poderá ser adquirido a partir de 22/09/2014, na Estrada dos Bandeirantes,10.639, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro/RJ ou consultado na Internetatravés do site www.joaoemilio.com.br, estando franqueado o acesso paraa vistoria pública, nas datas e endereços constantes do item 1.8 do Edital doLeilão. Outras informações Tel. (21) 2354-1241 ou 2354-3630.
Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2014Michelle Freire DominguesCoordenador de Leilão
PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.GERÊNCIA DE CONTROLE PATRIMONIAL
AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO
Ministério deMinas e Energia
Pregão Eletrônico nº. 28/2014A Coordenação Geral de Material e Patrimônio torna público aos
interessados a abertura da licitação na modalidade de Pregão Eletrônico SRP nº.28/2014, cujo objeto é a contratação de serviços Técnicos, de DESPACHANTEADUANEIRO, sem dedicação de mão de obra exclusiva, para atender asImportações de medicamentos, equipamentos e insumos estratégicos paraa saúde, nas modalidades CIP, CIF e CPT e as Exportações, realizadaspelo Departamento de Logística em Saúde/Ministério da Saúde, conformecondições, quantidades e exigências estabelecidas neste Edital e seus anexos.- ABERTURA DA SESSÃO: 06/10/2014, às 10h00min, no endereço eletrônicowww.comprasnet.gov.br.
Eurisdete Pereira LopesPregoeira Oficial /DIPLI/CGMAP/SAA/SE
AVISO DE LICITAÇÃO
Ministério daSaúde
Pregão Eletrônico nº 333/2014Processo nº 23039.000154/2014-77
O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sob onº 15.126.437/0003-05, torna público que realizará licitação, na modalidade dePREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 333/2014, do tipoMENOR PREÇOPOR ITEM, cujo objeto é AQUISIÇÃO DE FÓRMULAS NUTRICIONAIS DOHUB. A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está previstapara ocorrer às 09:00 horas do dia 03/10/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DOEDITAL se dará a partir do dia 23/09/2014, nos sites www.comprasnet.gov.brou no endereço: SGAN, Quadras 604/605 Anexo III sala 19/20 - Brasília-DF.
Brasília, 22 de setembro de 2014SUSANA SOUSA CAMPOS
Pregoeiro
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
Pregão Eletrônico nº 329/2014Processo nº 23039.000136/2014-96
O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sob onº 15.126.437/0003-05, torna público que realizará licitação, na modalidade dePREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 329/2014, do tipoMENOR PREÇOPOR ITEM, cujo objeto é AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS PARAA UNIDADE DE LACTÁRIO E NUTRIÇÃO ENTERAL DO HUB. A abertura dasessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 09:00horas do dia 03/10/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partirdo dia 23/09/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou no endereço: SGAN,Quadras 604/605 Anexo III sala 19/20 - Brasília-DF.
Brasília, 22 de setembro de 2014SUSANA SOUSA CAMPOS
Chefe da Unidade de Licitações
AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
Auto Posto Fundação LTDA, torna publico que requereu da CETESB a Renovaçãoda Licença de Operação, para Comércio Varejista de Combustíveis e LubrificantesSito à R: Ceará, 616 - Fundação - São Caetano do Sul/SP
Jorcal Engenharia e Construções S.A.CNPJ 04.016.638/0001-71 -NIRE 35.300.365.844
Ata dasAssembleiasGerais Ordinária e ExtraordináriaData,Hora, Local e Quórum: Aos 06/05/2014, às 10 horas, na sede social situada à Rodovia José Redis SP 222, Km 103, BairroSenador Prado, em Pariquera-Açu/SP. Presentes à Assembleia, acionistas representando a totalidade do Capital Social, constituídosomente de ações ordinárias nominativas, como segue: José Paulo Lima Redis, 10.083.334 ações; Rodolfo Redis, 10.083.333 ações;e,Renato Redis,10.083.333 ações;devidamente qualificados na“Lista de Presença deAcionistas”,que será objeto de arquivamentona JUCESP, juntamente com a presente Ata. O comparecimento dos acionistas retro-citados, representando a totalidade do CapitalSocial da Sociedade, dá plena regularidade à realização da presente Assembleia, conforme faculta o § 4º, do Artigo 124, da Lei6.404/76.Mesa: Presidente - José Paulo Lima Redis; e Secretário - Renato Redis. Abertura e Leitura da Ordem do Dia, com oseguinte teor:a)AGO: 1) Tomar as contas dosAdministradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis e Financeirasrelativas ao exercício encerrado em 31/12/2013; 2) Proposta da Diretoria sobre a destinação a ser dada ao resultado findo em31/12/2013, contabilizado sob a rubrica “Lucros Acumulados”; 3) Fixação da remuneração dos Membros da Diretoria, para oexercício de 2014; 4) Eleição dos Membros Efetivos e Suplentes do Conselho Fiscal, para o exercício de 2014; e fixação de seushonorários. b) AGE: 1) Proposta da Diretoria, com parecer favorável do Conselho Fiscal, propondo o aumento do Capital Socialmediante incorporação de parte da conta“LucrosAcumulados”.2)Alteração doArtigo 5º dos Estatutos Sociais.Deliberações: Porunanimidade dos votos dos Senhores Acionistas e com a abstenção dos legalmente impedidos, foram aprovados sem reservas:a)AGO: 1) As Demonstrações Financeiras e o Balanço Patrimonial, referentes ao exercício social, findo em 31/12/2013, publicadosno DOESP e Jornal “Diário do Comércio”, edição de 29/04/2014.2) Proposta da Diretoria, com parecer favorável do Conselho Fiscal,sobre a destinação do resultado auferido no exercício encerrado em 31/12/2013, da seguinte forma: a) Do Lucro Líquido obtido, deR$ 6.173.865,83, já contabilizado sob a rubrica “Lucros Acumulados”, foi destinado para o Fundo de Reserva Legal, conforme odisposto no Artigo 20, Item “a”, dos Estatutos Sociais da Empresa, o valor de R$ 308.693,29; b) Do saldo remanescente do LucroLíquido, no valor de R$ 5.865.172,54, já descontado o valor destinado ao Fundo de Reserva Legal, foram distribuídos dividendosequivalentes a 6,84% domesmo, na valor de R$ 401.177,80, conforme o disposto noArtigo 5º, dos Estatutos Sociais da Sociedade,cujo pagamento será feito de forma integral, de acordo com a posição acionária de cada acionista em 31/12/2013; e c) Do saldoremanescente do Lucro Líquido, foi destinada uma gratificação à Diretoria, no valor global de R$ 1.500.000,00 cabendo a cadaDiretor a importância de R$ 500.000,00; permanecendo ainda um saldo do Lucro Líquido no valor de R$ 3.963.994,74, játransferidos para a conta “Lucros Suspensos”, que somados ao saldo do exercício anterior, no valor de R$ 786.346,00, totaliza aimportância de R$ 4.750.340,74. 3) Foram fixados os honorários da Diretoria, para o exercício de 2014, no valor de R$ 36.000,00mensais, a cada Diretor. 4) Foram eleitos para compor os Membros do Conselho Fiscal, para o exercício de 2014, os seguintes:Efetivos: Irineu João Simonetti, brasileiro, divorciado, advogado, RG 2.175.113 SSP/SP e do CPF 011.374.178-20, residente edomiciliado à Rodovia José Redis SP 104,Sítio Devaneio, em Pariquera-Açú/SP; Leonel Pedro Saletti, brasileiro, casado,advogado,RG5.655.652 SSP/SP e doCPF132.417.708-00, residente e domiciliado àAvenida Presidente Kennedy,326,Centro,em Jacupiranga/SP,e Sandra Regina Lopes Coelho Ikeda, brasileira, casada no regime de comunhão parcial de bens, professora de letras, RG19.481.585/SSP/SP e do CPF 105.241.838-48, residente e domiciliada à Rua Idevaldo Tognetti Pereira, 85, Centro, em Pariquera-Açú/SP;e paraSuplentes:Miguel Jorge deMiranda,brasileiro, casado no regime de comunhão parcial de bens,maior,administradorde empresas, RG 16.781.880/SSP/SP e do CPF 049.955.078-17, residente e domiciliado na Rua São Pedro, 130, Centro, emDiadema/SP; Arthur Vaccari Filho, brasileiro, casado no regime de comunhão parcial de bens, administrador de empresas, RG6.543.360 SSP/SP e doCPF 857.619.748-00, residente e domiciliado á Rua Ferrucio Padovan,444, JardimdasAcácias,emPariquera-Açú/SP, e Paulo Henrique Barbosa, brasileiro, casado no regime de comunhão parcial de bens, engenheiro civil, RG 3.982.642-9-PR edo CPF 630.114.509-78, residente e domiciliado à Rua Sete de Setembro, 675, Centro, em Pariquera-Açú/SP. Foram fixados oshonorários para os membros do Conselho Fiscal em R$ 500,00 anuais, para cada membro, quando no efetivo exercício do cargo. OsMembros eleitos para o Conselho Fiscal, Efetivos e Suplentes declaram, sob as penas da Lei, de que não estão impedidos deexerceremaadministração da Sociedade,por Lei especial,ou emvirtude de condenação criminal,ou por se encontrar sob efeitos dela,a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar de prevaricação, peita ou suborno,concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência,contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade.b)AGE: 1)Mediante aprovação unânime da Proposta da Diretoria, comparecer favorável do Conselho Fiscal, os SenhoresAcionistas, com as abstenções legais, incorporaram ao Capital Social a importânciade R$ 4.750.000,00 da conta “Lucros Acumulados”, mediante a emissão de 4.750.000 ações ordinárias nominativas, do valornominal de R$ 1,00 cada uma; as quais serão distribuídas aos Senhores Acionistas, como ações bonificadas, obedecendo a posiçãoacionária de cada um na presente data. Por conseguinte, o Capital Social de R$ 30.250.000,00, dividido em 30.250.000 açõesordinárias nominativas,do valor nominal de R$ 1,00 cada uma, totalmente subscrito e integralizado, como referido aumento,passa aser de R$ 35.000.000,00, dividido em 35.000.000 de ações ordinárias nominativas, do valor nominal de R$ 1,00 cada uma,passando o Artigo 5º dos Estatutos Sociais, a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º: O Capital Social é de R$ 35.000.000,00,divididos em 35.000.000 de ações ordinárias nominativas, do valor nominal de R$ 1,00 cada uma, indivisíveis em relação àSociedade. § Único: A Sociedade poderá emitir títulos múltiplos de ações, e provisoriamente de cautelas que as representem,observando o disposto nosArtigos 24 e 26, da Lei 6404/76”. Submetida à discussão e votação, a redação doArtigo 5º, dos EstatutosSociais, foi unanimemente aprovada pelos Senhores Acionistas. Por último, o Senhor Presidente da Mesa salientou que na conta de“LucrosAcumulados”, ficou um saldo remanescente de R$ 340,74,para futuro aproveitamento.DocumentosArquivados: Foramarquivados na sede da Sociedade, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação da Assembleia,referidos nesta data. Lavratura e Leitura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso; e, como ninguém semanifestasse, foi suspensa a reunião pelo temponecessário à lavratura destaAta.Reaberta a sessão, foi aAta lida,achada conforme eassinada por todos os presentes. Pariquera-Açu, 06/05/2014. José Paulo Lima Redis - Presidente; Renato Redis - Secretário. JUCESP317.384/14-4 em12/08/2014.Flávia ReginaBritto - SecretáriaGeral.
R.R.Vale doRibeira Locação deBens e Equipamentos S.A.CNPJ 07.701.148/0001-00 -NIRE 35.300.368.096Ata daAssembleiaGeral Extraordinária
Data,Hora, Local e Quórum: Em 02/05/2014, às 14 horas, na sede social, situada na Rodovia José Redis - SP 222, Km 103,Bairro Senador Prado, no Município de Pariquera-Açu/SP. Presentes à Assembleia, acionistas representando a totalidade doCapital Social, dando, por conseguinte, regularidade à realização da AGE, nos termos do § 4º, do Artigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente: Rodolfo Redis; Secretário: Renato Redis. Ordem do Dia: a) Fixação da remuneração dos membros daDiretoria, para o exercício de 2014;e,b) Eleição dosmembros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal, para o exercício de 2014;efixação de seus honorários.Deliberações: Por unanimidade de votos dos Senhores Acionistas, foram aprovados sem reservas:1) Foram fixados os honorários da Diretoria, no valor de 01 salário mínimo, vigente no País, mensais, para o exercício de 2014, acada Diretor.2) Foram reeleitos para compor os Membros do Conselho Fiscal, para o exercício de 2014, os seguintes:Efetivos:Irineu João Simonetti, brasileiro, divorciado, advogado, RG 2.175.113 SSP/SP e do CPF 011.374.178-20, residente e domiciliadoà Rodovia José Redis SP 104, Sítio Devaneio, em Pariquera-Açú/SP; Leonel Pedro Saletti, brasileiro, casado, advogado, RG5.655.652 SSP/SP e CPF 132.417.708-00, residente e domiciliado à Avenida Presidente Kennedy, 326, Centro, emJacupiranga/SP, e Sandra Regina Lopes Coelho Ikeda, brasileira, casada no regime de comunhão parcial de bens, professora deletras, RG 19.481.585 SSP/SP e do CPF 105.241.838-48, residente e domiciliada à Rua IdevaldoTognetti Pereira, 85, Centro, emPariquera-Açú/SP, e para Suplentes:Miguel Jorge deMiranda,brasileiro, casado no regime de comunhão parcial de bens,maior,administrador de empresas, RG 16.781.880/SSP/SP e do CPF 049.955.078-17, residente e domiciliado na Rua São Pedro, 130,Centro, em Diadema/SP; Arthur Vaccari Filho, brasileiro, casado no regime de comunhão parcial de bens, administrador deempresas, RG 6.543.360 SSP/SP e do CPF 857.619.748-00, residente e domiciliado á Rua Ferrucio Padovan, 444, Jardim dasAcácias, em Pariquera-Açú/SP, e Paulo Henrique Barbosa, brasileiro, casado no regime de comunhão parcial de bens, engenheirocivil, RG 3.982.642-9-PR e do CPF 630.114.509-78, residente e domiciliado à Rua Sete de Setembro, 675.Centro, em Pariquera-Açú/SP. Foram fixados os honorários para os membros do Conselho Fiscal em R$ 500,00 anuais, para cada membro, quando noefetivo exercício do cargo.OsMembros eleitos para o Conselho Fiscal, Efetivos e Suplentes declaram, sob as penas da Lei, de quenão estão impedidos de exercerem a administração da Sociedade, por Lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou porse encontrar sob efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentarde prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade. Lavratura e Leitura daAta: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ninguém se manifestando, foi suspensa a reunião, pelo temponecessário à lavratura destaAta. Reaberta a seção, foi aAta lida, achada conforme, aprovada e assinada por todos os presentes.Pariquera-Açu,02/05/2014.Rodolfo Redis - Presidente;Renato Redis - Secretário. JUCESP 332.301/14-0 em 22/08/2014. FláviaRegina Britto - Secretária Geral.
Jorcal Incorporadora S.A.CNPJ 13.049.053/0001-49 -NIRE 35300387481Ata daAssembleiaGeral Extraordinária
Data,Hora, Local e Quórum: Em 02/05/2014, às 10 horas, na sede social, situada na Rodovia José Redis - SP 222, Km 103,Bairro Senador Prado, em Pariquera-Açu/SP. Presentes à Assembleia, acionistas representando a totalidade do Capital Social,dando, por conseguinte, regularidade à realização daAGE, nos termos do § 4º, doArtigo 124 da Lei 6.404/76.Mesa: Presidente:Rodolfo Redis; Secretário: Renato Redis.Ordem do Dia: a) Eleição da Diretoria, cujo mandato corresponderá ao triênio 2014 a2016. b) Fixação da remuneração dos membros da Diretoria, para o exercício de 2014; e c) Eleição dos membros efetivos esuplentes doConselho Fiscal para o exercício de 2014;e fixação de seus honorários.Deliberações: Por unanimidade de votos dosSenhoresAcionistas, foram aprovadas sem reservas:1) Foram reeleitos para compor a Diretoria da Sociedade, commandato de 03anos, triênio 2014/2016, conforme o disposto no Artigo 9º, § 1º, dos Estatutos Sociais os Senhores: Diretor TécnicoAdministrativo Financeiro:Renato Redis, brasileiro, casado,engenheiro químico - CREA/SP 5060315272/D,RG17.600.334-1SSP/SP e CPF 128.342.198-41, residente e domiciliado à Rua Sete de Setembro, 800, Centro, Pariquera-Açu/SP e DiretorComercial: Rodolfo Redis, brasileiro, casado, empresário, RG. 16.479.770-1/SSP/SP e do CPF 128.342.188-70, residente edomiciliado à Linha Senador Dantas, sem número, Sitio da Laranja, Pariquera-Açu/SP. Os membros da Diretoria, ora reeleitos eempossados,declaram sob as penas da Lei,que não estão impedidos de exercer a administração daCompanhia,por Lei especial, ouem virtude de condenação criminal ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, oacesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, corrupção, peculato, ou contra a economiapopular,contra o sistema financeiro nacional,contra normasdedefesa da concorrência,contra as relações de consumo,fé pública ouà propriedade. Por deliberação unânime dos presentes, foram fixados os honorários da Diretoria, no valor de 01 salário mínimo,vigente no País,mensais, para o exercício de 2014, a cada Diretor.2) Foram reeleitos para compor os Membros do Conselho Fiscal,para o exercício de 2014,os seguintes:Efetivos: Irineu João Simonetti, brasileiro,divorciado,advogado,RG 2.175.113 SSP/SP e doCPF 011.374.178-20, residente e domiciliado à Rodovia José Redis, SP 222, Km 104, Sitio Devaneio, Pariquera-Açu/SP; RubensVicente de Santana, brasileiro, solteiro, maior, comerciário, RG 15.197.128 SSP/SP e do CPF 034.104.118-10, residente edomiciliado à Rua Jules Rimet,55,Vila Dolarina,Pariquera-Açu/SP;e,Sandra Regina Lopes Coelho Sousa Ikeda,brasileira, casada noregime de comunhão parcial de bens, comerciária,RG 19.481.585 SSP/SP e do CPF 105.241.838-48, residente e domiciliada à RuaIdevaldo Tognetti Pereira, 86, Centro, Pariquera-Açu/SP; e para Suplentes: Arthur Vaccari Filho, brasileiro, casado no regime decomunhão parcial de bens, administrador de empresas, RG 6.543.360 SSP/SP e do CPF 857.619.748-00, residente e domiciliado àRua Ferrucio Padovan, 444, Jardim das Acácias, Pariquera-Açu/SP; Cleiton Roberto Santana Matos Mineiro, brasileiro, casado noregime de comunhão parcial de bens, comerciário, RG 34.842.683-5 SSP/SP e do CPF 278.632.552-07, residente e domiciliado àRua Estanislau Cugler, 27,VilaMaria, Pariquera-Açu/SP; e, RogérioMaciel Capote, brasileiro, casado no regime de comunhão totalde bens, economista, RG 22.465.800-1 SSP/SP e do CPF 151.236.208-50, residente e domiciliado à Rua Lauro Lobo, 130, JardimdasAcácias, Pariquera-Açu/SP. Foram fixados os honorários para os membros do Conselho Fiscal em R$ 500,00 anuais, para cadamembro, quando no efetivo exercício do cargo.Lavratura e Leitura daAta:Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso.Ninguém se manifestando, foi suspensa a reunião, pelo tempo necessário à lavratura desta Ata. Reaberta a seção, foi a Ata lida,achada conforme,aprovada e assinada por todos os presentes. Pariquera-Açu,02/05/14.Rodolfo Redis - Presidente;Renato Redis- Secretário. JUCESP217.138/14-7 em04/06/2014.Flávia ReginaBritto - SecretáriaGeral.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOAVISO DE LICITAÇÃO
Pregão Eletrônico nº 007/2014 - Processo nº 340/2014 Acha-se aberto, no Ministério Público do Estado de São Paulo, o Pregão Eletrônico nº 007/2014 - Oferta de Compra Nº 270101000012014OC00026 - Processo nº 340/2014, que tem por objeto a contratação de empresa especializada para fornecimento de café torrado moído e em grãos. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dos interessados, nos endereços eletrônicos www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br; e, www.mp.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br. Asessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.bec.sp.gov.br, no dia 07/10/2014, às 11h30min. Data do início do prazo para envio da proposta eletrônica: 24/09/2014.
Comissão Julgadora de Licitações, em 19 de setembro de 2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOCHAMAMENTO PÚBLICO Nº 002/2014
A Prefeitura torna público que está aberta no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av.N.Sra.do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, edital de Chama-mento Público nº 002/2014, referente ao “Credenciamento de instituições de saúde para prestação de serviços hospitalares ambulatoriais e de internação de média e alta complexidade e para serviços de urgência/emergência em unidade hospitalar de atendimento às urgências e emergências e unidade não-hospitalar de atendimento às urgências e emergências”, com encerramentodia 18/07/2014, às 09h30, e abertura às 10h. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h00 às 17h00 ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 26 de junho de 2014.
AVISO DE EDITAL - PREGÃO PRESENCIAL N° 104/2014Objeto: Registro de Preços, pelo período de 12 (doze) meses, para a contratação de empresa para execução dosserviços de: - Lote 01 – Execução de rampa padrão e adequação de calçadas e Lote 02 – Execução de lombadas etravessias nas Ruas deste Município de Registro/SP.Secretaria Municipal de Trânsito e Mobilidade Urbana.IMPORTANTE:Recebimento da declaração de pleno atendimento aos requisitos de habilitação, a declaração de microempresa ouempresa de pequeno porte (se for o caso) e envelopes de proposta e habilitação: até o dia 07/10/2014.Credenciamento:início às 09h00min do dia 07/10/2014. Término do credenciamento se dará com a abertura do primeiro Envelope –Proposta de Preços, com início previsto para as 09h30min. Este horário poderá ser dilatado, desde que haja licitantespresentes a serem credenciados. Início previsto da sessão pública: as 09h30min do dia 07/10/2014. Formalizaçãode consultas: Pelo telefone (13) 3828-1000 r. 1032 ou Tel/Fax (13) 3821-2565 ou pelo e-mail [email protected] Edital completo poderá ser obtido pelos interessados na Seção Técnica de Compras e licitação, de segunda a sexta-feira,no horário de 08:30 às 17:00 horas ou pelo endereço eletrônico da Prefeitura Municipal de Registro www.registro.sp.gov.br,opção “Editais e Licitações”. Registro, 22 de setembro de 2014. DÉBORA GOETZ - Secretária Municipal de Administração
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 23 de setembro de 2014
nÁUDIO
Som de cinema levado para dentro de casa
A Philips lançou o Fidelio B5 wireless surround, caixa de som maisversátil da família Fidelio. O equipamento proporciona uma
experiência de cinema dentro de casa para filmes, TV e música, diz afabricante. Quando utilizado na configuração padrão, potencializa o somda televisão. A caixa tem um algoritmo de calibração avançada queadapta o som seja onde ele estiver, de forma maisequilibrada. Não há risco de interferências de redeentre os alto-falantes graças à tecnologia de áudiosem fio. O acabamento é em alumínio e o tecido doalto falante resiste à poeira e a líquidos. A bateriadura até cinco horas de música ou até 10 horas emmodo filme. Além de Bluetooth, tem NFC paraemparelhamento com outros equipamentos coma mesma tecnologia. Custa 799 euros no exterior.
TABLET 1
Também é projetor, para ensinoe apresentações.
ACESSÓRIO
Para o atleta contar passose distância percorrida
Pegando onda nos smartwatches, a Tom Tom está com novos relógiosGPS para corredores, ciclistas e nadadores trazendo soluções de
localização, navegação e desempenho dos atletas. Os modelos Runner eMulti-Sports já estão disponíveis no varejo esportivo. Ambos têm telas
maiores do que os modelosanteriores, design slim (11,5mm) e botão de controle parafacilitar o acesso às funções.Marcam frequências cardíacas,c o n t a g e m d e p a s s o s c o ms e n s o r e s e m b u t i d o s emonitoram ritmo e distância emcorridas na esteira. O upload das
atividades pode ser feito, automaticamente, no aplicativo móvelMySports, disponível para iOS, e sem se conectar ao computador. Ospreços variam de R$ 749,90 a R$ 1.599,90.
CELULAR
Visual fino e processadorese câmeras potentes
Dois novos celulares da Lenovo devem chegar em breve ao País: VibeX2 e o VibeZ2. O primeiro tem um desenho em camadas, isto é,
a c e s s ó r i o s c o m o a s c a p a scoloridas, bateria estendida oua t é c a i x a s d e s o m J B L s eencaixam na parte traseira dotelefone. Com linhas retas e 7,2mm de espessura, tem tela de 5polegadas Full HD, câmera de 13MPixel (traseira) e 32 GB dearmazenamento. É quase umc o m p u t a d o r d e b o l s o . Oproduto, rodando Android 4.4,chega ao varejo mundial emoutubro, por US$ 399. O Vibe Z2,mais sofisticado, é o primeiro daempresa com processador Qualcomm de 64 bits e vem em metalescovado com tela de 5,5 polegadas. A câmera frontal é de 8 MP e a traseirade 13 MP. O preço sugerido é de US$ 429.
Ultrabook híbrido,a sobrevida do PC.
Frente ao avanço dos smartphones,fabricantes lançam formatos híbridos e
finos para conquistar o consumidor.
Barbara Oliveira
Os notebooks híbri-
dos, modelos ver-
sáteis com dois ou
três formatos, são a
aposta de alguns fabricantes
para continuarem vivos no
mercado de PCs portáteis. Os
smartphones, cada vez mais
populares, ameaçam a lide-
rança desses equipamentos
não só no Brasil como no resto
do mundo.
Segundo a consultoria IDC e
a Associação Brasileira da In-
dústria Elétrica e Eletrônica
(Abinee), as vendas de desk-
tops caíram 35% e as de note-
books 22% de janeiro a maio
comparado ao mesmo perío-
do do ano passado, último le-
vantamento conhecido. Os ta-
blets, por sua vez, cresceram
1% no segundo trimestre fren-
te aos mesmos três meses de
2013, enquanto os smartpho-
nes arrancaram com 22% a
mais entre abril e junho, com
13,3 milhões de aparelhos co-
mercializados, segundo o
IDC.
Nas duas últimas semanas,
três marcas conhecidas de no-
tebooks – Asus, Positivo e Le-
novo – lançaram no Brasil mo-
delos conversíveis dois-em-
um, com chips da Intel, que
também pesquisa e direciona
seus processadores potentes,
porém econômicos, para ul-
trabooks (notebooks mais le-
ves) e tablets para não perder
mais espaço para os concor-
rentes que investem na mobi-
lidade há mais tempo.
No Brasil, a Intel está em-
barcando seus chips em 20
modelos de tablets e em 23
laptops híbridos, informa Da-
vid González, diretor-geral da
companhia no País. “A tendên-
cia de crescimento dos con-
versíveis mostra que o merca-
do está aberto a receber pro-
dutos inovadores que combi-
nem preço e desempenho”,
diz o executivo.
Lançado há sete meses no
exterior, e considerado uma
sucesso de vendas nos Esta-
dos Unidos e Europa pela Asus
(os números não são revela-
dos), o modelo Transformer
Book T100TA, passa a ser pro-
duzido e vendido no País. Com
a mobilidade de um tablet e a
conveniência de um portátil
com teclado, tem uma tela IPS
HD de 10 polegadas que, des-
tacada da base, pesa 550 gra-
mas, menos do que um iPad da
Apple (o de 10” pesa 652 gra-
mas). O conjunto de tela e do-
ck do Transformer tem apenas
1,15 kg. Uma porta USB fica na
base do teclado enquanto a
saída micro HDMI, um conec-
tor micro USB e outro para fo-
ne e microfone ficam nas late-
rais da tela.
LINHA PIONEIRA
O processador é um Atom
Z3775 Quad-Core, e a bateria
de duas células – com autono-
mia para até 11 horas, segun-
do a fabricante – fica na tela e
não na base do equipamento.
A conectividade é por Wi-Fi e
Bluetooth 4.0 e o preço de va-
rejo é de R$ 1.699. É um bom
custo-benefício, consideran-
do os recursos e o fato de o
aparelho rodar o Windows 8.1
completo e otimizado para es-
ses computadores. Outra van-
tagem é a oferta do Microsoft
Office 365 Personal gratuito
por um ano, além do armaze-
namento interno de 32 GB,
500 GB de disco e a possibili-
dade de o usuário guardar
seus arquivos na nuvem da
Asus WebStorage, gratuita-
mente por 12 meses.
Na semana passada, a chi-
nesa Lenovo começou, final-
mente, a abastecer o País com
a evolução de seus dois mode-
los Yoga já conhecidos lá fora.
Fabricados em Itu, interior de
São Paulo, chegam em dois
formatos – um tablet e um ul-
trabook conversível. A empre-
sa diz que “os híbridos estão
no seu DNA” e lembraque a li-
nha Yoga foi pioneira nesse
segmento. O Yoga 2 , por
exemplo, tem design de lap-
top mas pode ser adaptado ao
que o consumidor desejar, se-
ja no formato notebook com
teclado, mais fino e leve (1,6
kg), seja no de tablet com tela
touch de 13 polegadas IPS. Ou
ainda como uma tenda – fica
aberto e apoiado num base –
para se assistir filmes.
Esse equipamento se tor-
nou referência mundial em
versatilidade, pois só depois
dele é que outros fabricantes
adaptaram o desenho para
suas máquinas. O interessan-
te nele são as dobradiças que
giram em ângulos até 360
graus, variando a forma e o
uso. O teclado, quando em ati-
vidade, é retroiluminado com
LED e projetado para digita-
ção silenciosa. O Yoga 2 traz
Windows 8 e chips de quarta
geração i5 e i7. A navegação
também pode ser feita por
gestos sem o toque na tela,
graças ao software Motion
Control. Por ser topo de linha é
mais caro: a part i r de R$
3.499.
BAIXO CUSTO
O Yoga Tablet, da Lenovo,
mostrado na feira de mobili-
dade de Barcelona no início do
ano, está chegando ao varejo
brasileiro. O design é arrojado
em relação aos concorrentes:
tela de 10 polegadas HD+ e
base metálica na traseira para
ser aberta ou inclinada, dando
mais conforto à operação: fica
no modo retrato (para se ver
filmes ou fotos) ou ligeiramen-
te inclinado para digitação.
Roda Android 4.2, traz câmera
de 5 MP e tem 16 GB de arma-
zenamento interno. Por R$
1.249.
Dos 300 milhões de tablets
que devem ser produzidos
neste ano em todo o mundo, a
Intel quer equipar pelo menos
40 milhões, quadruplicando
sua base atual. Além das par-
cerias anunciadas com as em-
presas asiáticas, a fabricante
também está embarcando
seus processadores em mar-
cas de baixo custo no Brasil.
Uma delas é a Positivo, que es-
tá anunciado seu portfólio pa-
ra 2015 com chips da compa-
nhia.
Um dos produtos da marca
brasileira é tablet Mini Quad,
de 7,85 polegadas, rodando o
sistema operacional Android e
equipado com processador
AtomQuad-Core. A Positivo
também coloca no varejo, em
novembro, o primeiro modelo
conversível. O Duo ZX 3000
tem tela destacável de 10 po-
legadas e tanto pode ser um
computador para trabalho na
mesa quanto uma tela touch
na mão para entretenimento.
Com Wi-Fi, duas câmeras e co-
nexão micro HDMI, pode ser
conectado ao televisor para
exibir imagens em alta defini-
ção e áudio digital. A tela é fe-
chada sobre o teclado ou des-
tacada. O comprador ganha
um ano gratuito de assinatura
do Office 365 e um TB (teraby-
te) de espaço na nuvem do
OneDrive, da Microsoft, outra
empresa focada nessas par-
cerias com fabricantes de ta-
blets e ultrabooks fininhos.
Maurício Roorda, vice-presi-
dente de Marketing da Positi-
vo, destaca que a marca, há 25
anos no mercado brasileiro,
está entusiasmada com esses
lançamentos cuja tecnologia
e design estão associados a
um preço acessível. O Duo
3000 será vendido por R$ 999
e o Mini Quad por R$ 599.
TABLET 2
Brinquedo de criança, sobo controle dos pais.
Os tablets para pequenos servem como brinquedo ou comoiniciação à interatividade com o mundo digital. Com a proximidade
do Dia da Criança, uma boa dica de presente é o Magic Tablet, da TecToy.Licenciado pela Disney, tem conteúdos exclusivos dos personagens dam a r c a e d e s e n h o sanimados. Agrega orecurso de ParentalControl, para limitar oacesso de aplicativos esites impróprios paraas crianças. O modeloTT-2710 vem com trêsaplicativos completos( T e m p l e R u n O Z ,Wh ere’s my Mickey eU n i v e r s i d a d eMonstro) além de outros exclusivos de pintura, quebra-cabeça, jogo dememória e um programa para fotos (MagicPhoto). Traz ainda wallpaperse trailers e um menu infantil para a navegação ficar mais divertida. Umacapa protetora decorada com o Mickey Mouse tem uma abertura para acâmera frontal e protege o aparelho de quedas e batidas. Com Android4.2, chip dual-core, Wi-Fi, tela de 7 polegadas e conexão microSDcard, otablet custa R$ 549.
Um tablet dois-em-um que também projeta imagens na parede é anovidade do Dazz DZ-65125, com características inéditas no País
para esse tipo de equipamento. Seu projetor integrado de 60 lumens fazprojeções de até 100 polegadas, e é idealpara área de ensino e paraa p r e s e n t a ç õ e scorporativas. O tabletvem com 1GB de RAM e8GB de memória interna,Bluetooth integrado, nova versãodo Android 4.4 Kit Kat, memória expansível por cartão de até 32GB,câmera traseira de 5MP e câmera frontal para selfies. Estará no mercado apartir de novembro com o preço sugerido de R$ 1.899,00.
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
Asus Transformer T100
Yoga Lenovo
Positivo DUO ZX3000