UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MANDIOCA EM PLANTIO MECANIZADO NO MUNICÍPIO DE SENADOR
JOSE PORFÍRIO - PARÁ
Adriel de Freitas Soares
Altamira2011
ADRIEL DE FREITAS SOARES
DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MANDIOCA EM PLANTIO MECANIZADO NO MUNICÍPIO DE SENADOR
JOSE PORFÍRIO - PARÁ
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira, como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheiro Agrônomo.
Orientador: Prof. Dr. Rainério Meireles da Silva
Altamira 2011
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho, especialmente aos meus pais Ary Rezende
Soares e Euzy de Freitas Soares pelo apoio, afeto e dedicação que tiveram
por toda minha vida, em especial pela confiança plena na realização e
conclusão deste curso.
AGRADECIMENTOS
A Deus por me dar sabedoria e permitir que eu chegasse a conclusão de mais uma
etapa importante na minha vida.
Aos meus pais Ary Rezende Soares e Euzy de Freitas Soares por contribuírem de
forma decisiva para realização deste trabalho.
A minha irmã Andréia de Freitas Soares pelo incentivo e companheirismo, para que eu
realizasse este trabalho.
A minha companheira Josélia Assis da Silva e meu filho Victor da Silva Soares por
fazerem parte da minha vida e me acompanharem durante esta jornada.
Ao meu companheiro e amigo Ronaldo Pereira da Silva pela contribuição importante
nas atividades de campo deste trabalho.
Ao meu Orientador Prof. Dr. Rainério Meireles da Silva, pela orientação e paciência
na realização deste trabalho.
Aos professores do Campus Universitário de Altamira e da Faculdade de Engenharia
Agronômica que de forma direta ou indiretamente contribuíram durante todo o meu período
de Graduação.
Aos grandes amigos da turma de agronomia 2001 que estiveram comigo somando e
dividindo conhecimento durante a graduação.
SUMÁRIO
Página
1 INTROUÇÃO................................................................................................................. 01
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................... 02
2.1 CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO DE MANDIOCA....................... 04
2.1.1 Brotação da estaca.................................................................................................... 04
2.1.2 Formação do sistema radicular............................................................................... 04
2.1.3 Desenvolvimento da parte aérea............................................................................. 04
2.1.4 Enchimento das Raízes de reserva.......................................................................... 05
2.1.5 Repouso..................................................................................................................... 05
3 MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................... 06
3.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA EXPERIMENTAL........................................................ 06
3.2 CONDIÇÕES AGROCLIMÁTICAS........................................................................... 06
3.3 INSTALAÇÃO E COLHEITA DO EXPERIMENTO................................................. 07
3.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA........................................................................................... 07
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................. 09
4.1 DESENVOLVIMENTO INICIAL DA TUBERIZAÇÃO DA MANDIOCA.............. 09
4.2 TESTE DE DUNNETT: COMPARAÇÃO COM UM CONTROLE.......................... 10
4.3 DESENVOLVIMENTO INICIAL DA PARTE AÉREA DA MANDIOCA............... 12
4.4 TESTE DE DUNNETT: COMPARAÇÃO COM UM CONTROLE.......................... 14
5 CONCLUSÕES.............................................................................................................. 15
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 16
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 01. Desenvolvimento de raízes aos 135 dias de plantio.......................................... 11
Figura 02. Gráfico do comportamento do desenvolvimento da parte aérea........................ 13
Figura 03. Desenvolvimento da parte aérea aos 135 dias de plantio.................................. 14
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 01. Tratamentos e repetições................................................................................... 07
Tabela 02. Análise de variância das médias de peso de raiz de mandioca..........................
09
Tabela 03. Teste de Tukey a 5% de probabilidade para média do peso de
raiz e produtividade média.................................................................................................. 10
Tabela 04. Teste de Dunnett a 5% de probabilidade para crescimento de raiz................... 10
Tabela 05. Análise de variância das médias de peso da parte aérea da mandioca.............. 12
Tabela 06. Teste de Tukey a 5% de probabilidade para peso de parte aérea e
produtividade média............................................................................................................ 12
Tabela 07. Teste de Dunnett a 5% de probabilidade para crescimento da
parte aérea........................................................................................................................... 14
DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MANDIOCA EM PLANTIO MECANIZADO NO MUNICÍPIO DE SENADOR JOSÉ PORFÍRIO - PARÁ
RESUMO: A mandioca é uma das mais importantes fontes de carboidrato e atualmente é consumida por mais de 500 milhões de pessoas em regiões tropicais e subtropicais. A importância da mandioca no Brasil deve-se a ampla adaptação às diferentes condições ecológicas e ao seu potencial produtivo. A raiz é largamente utilizada, principalmente na alimentação humana, sob as formas in natura ou farinhas. O uso da parte aérea da mandioca como fonte de proteína vegetal na alimentação animal ainda é insignificante. O conhecimento sobre a tuberização inicial da mandioca ainda é bastante resumido na literatura. No Território da Transamazônica e Xingu esta é uma iniciativa pioneira. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento inicial da tuberização e parte aérea da etnovariedade de mandioca “Olho roxo” em plantio mecanizado no município de Senador José Porfírio, Fazenda Bela Vista. O espaçamento utilizado foi adensado com 0,50 m x 0,90 m. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado (DIC) e as avaliações foram realizadas aos 90, 135 e 180 dias do plantio. O desenvolvimento inicial de raiz e parte aérea trouxe bons resultados de produtividade no Município, com rendimento de 37,888 t.ha-1 de raiz e 39,732 t.ha-1 de matéria verde aos 180 dias de plantio, demonstrando que é possível aumentar a produtividade com o aumento da densidade populacional. O cultivo adensado dessa etnovariedade em plantio mecanizado foi satisfatório em produtividade de raiz e matéria verde no período estudado.
Palavras-chave: Etnovariedade, Plantio adensado, Produtividade.
1 INTRODUÇÃO
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma planta originária do continente
americano e, atualmente é cultivada em muitos países, compreendidos por extensa faixa do
globo terrestre, que vai de 30° de latitude norte a sul (REDVET, 2011). De acordo com El-
Sharkawy (2006), a mandioca é uma das mais importantes fontes de carboidrato e é
consumida por mais de 500 milhões de pessoas em regiões tropicais e subtropicais.
A importância da mandioca no Brasil deve-se à sua ampla adaptação às diferentes
condições ecológicas e ao seu potencial produtivo. A raiz é largamente utilizada como fonte
de carboidratos, principalmente na alimentação humana, sob as formas in natura ou
farinhas. Em menor escala, as raízes são utilizadas na alimentação animal e na indústria
como amidos modificados. O uso da parte aérea da mandioca como fonte de proteína
vegetal na alimentação animal ainda é insignificante (REDVET, 2011).
Os plantios de mandioca no Território da Transamazônica e Xingu são compostos
por múltiplas cultivares. A maioria dessas lavouras é destinada a produção de farinha.
Pouco se tem investido no plantio mecanizado, predominando o plantio no toco (sistema de
cultivo corte e queima). Há necessidade de acompanhar o desenvolvimento de plantios
mecanizados para se obter referência regional, com base na produtividade de raiz.
Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e tuberização inicial da
raiz e parte aérea da etnovariedade Olho roxo em plantio mecanizado no Município de
Senador José Porfírio. Os objetivos específicos foram avaliar o desenvolvimento aos
noventa, cento e trinta e cinco e cento e oitenta dias de plantio.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A mandioca pertence a classe das Dicotiledôneas, subclasse Archiclamydeae, ordem
Euphorbiales, família Euphorbiaceae, tribo Manihoteae, gênero Manihot e a espécie
Manihot esculenta Crantz (Fukuda, 1999), sendo que sua taxonomia é um enigma devido a
superposição dos caracteres morfológicos entre as espécies, da plasticidade fenotípica
destes caracteres, a falta de variação no número de cromossomos entre as espécies e do
número limitado de caracteres com informação taxonômica. Borem (1999) afirma que a
mandioca é espécie alógama, com elevada heterozigose sendo também monóica contendo
36 cromossomos. Segundo Fukuda (1999) das 98 espécies do gênero Manihot identificadas,
a mandioca é a única comestível.
A mandioca é espécie tipicamente tropical, um alimento básico de milhões de
brasileiros sendo utilizado como um dos principais produtos de subsistência por grande
parte da população devido a sua rusticidade e capacidade de produção de elevadas
quantidades de amido em condições em que outras culturas sequer sobreviveriam
(HORTON e FANO, 1985). Esse fato, provavelmente esteja relacionado a elevada
capacidade de extração de nutrientes do solo que a espécie possui (BROCHADO, 1977;
MARTINS, 1994; PEARSALL, 1992).
A espécie é cultivada em mais de 95 países em desenvolvimento, em áreas que
apresentam altitudes de até 2000m concentradas principalmente abaixo dos 1500m. Além
de sua utilização na alimentação de uma grande parte da população, é também matéria
prima de amplo emprego industrial e excelente fonte de forragem protéica a partir da parte
aérea e energética a partir das raízes. Em ambientes favoráveis seu potencial fica
maximizado, chegando a produzir em sistema experimental até 80 t.ha-¹, em cultivo
convencional chega a 60 t.ha-¹ de raízes contendo de 20% a 40% de amido (HERSHEY e
AMAYA, 1989).
A maior parte da produção é obtida em pequenas propriedades, onde a mão de obra
familiar é utilizada. As cultivares de mandioca são freqüentemente nativos com baixo valor
genético, cultivado em solos com baixa fertilidade, deficiências hídricas que acarretam na
inadequação do cultivo de outras culturas anuais. As variedades de mandioca são
classificadas em “mansas” ou “bravas”, dependendo do conteúdo de ácido cianídrico (HCN)
em suas raízes (AKANJI, 1994).
A mandioca “mansa”, também denominada de mandioca de “mesa, aipim ou
macaxeira”, se diferencia da “brava” ou industrial, principalmente por apresentar baixos
teores de HCN na raiz, ou seja, abaixo de 100 mg.kg-¹ de raízes frescas. Assim, elas se
destinam aos mercados e feiras livres, para consumo humano in natura e as “bravas”
destinam-se para as indústrias de transformação de farinha e fécula (AKANJI, 1994). Em se
tratando de cultivos de mandioca de “mesa”, as colheitas são realizadas mais cedo com um
ciclo vegetativo de seis a 14 meses após o plantio (DIAS e MARTINEZ, 1986; LORENZI et
al., 1993; PEREIRA et al., 1985).
O Brasil ocupa a segunda posição na produção mundial de mandioca (12,7% do
total). Cultivada em todas as regiões, tem papel importante na alimentação humana e
animal, como matéria-prima para inúmeros produtos industriais e na geração de emprego e
de renda. Na fase de produção primária e no processamento de farinha e fécula, são
gerados um milhão de empregos diretos e que a atividade mandioqueira proporciona receita
bruta anual equivalente a 2,5 bilhões de dólares e contribuição tributária de 150 milhões de
dólares; a produção que é transformada em farinha e fécula gera, respectivamente, receitas
equivalentes a 600 milhões e 150 milhões de dólares. Na Região Amazônica, as condições
de pluviosidade permitem o plantio praticamente o ano todo (LORENZI et al., 1993).
Durante a colheita da mandioca, apenas parte da haste lenhosa e usada para
plantio, sendo o restante deixado no campo e incorporado no solo como fonte de matéria
orgânica. A falta de conhecimento pelos produtores sobre a importância de seu uso na
alimentação animal tem contribuído para o baixo aproveitamento desta fonte de proteína,
principalmente durante o período seco, quando a produtividade e qualidade das pastagens
são acentuadamente reduzidas. Outra alternativa para a utilização da parte aérea da
mandioca é a possibilidade de seu armazenamento sob a forma de feno ou silagem,
tornando viável seu emprego durante os períodos críticos de alimentação dos rebanhos,
além de diminuir consideravelmente os custos de produção em nível de propriedade
(CARVALHO et al., 1993).
As cultivares de mandioca diferem quanto a produtividade, tanto de forragem quanto
de raízes, o que permite a seleção das mais promissoras, de acordo com a finalidade a que
se destinam. No Estado do Pará, Batista et al. (1983b), avaliando 30 cultivares de mandioca,
concluíram que as mais adaptadas à produção de forragem foram EAB 688, CPM 1110 e
Amazonas, com rendimentos de 13,7; 10,8 e 10,0 t.ha-¹ de matéria verde. Já Carvalho et al.
(1985) na Bahia, verificaram que as cultivares Riqueza, Engana-Ladrão e Iracema foram as
de maior destaque, entre as dez avaliadas, apresentando produções de 13,8; 11,8 e 10,8
t.ha-¹ de matéria verde, respectivamente. Em Rondônia, Oliveira e Lima (1986),
selecionaram as cultivares CNPMF 519 (5,9 t.ha-¹), Caboclinha (5,6 t.ha-¹) e Acre I (5,0 t.ha-
¹) como as mais promissoras para a produção de forragem em Porto Velho.
A mandioca, por ser uma planta em que se exploram principalmente suas raízes
tuberosas, deve ser plantada em terreno bem preparado. Uma adequada aração seguida de
gradagens facilita os trabalhos de abertura dos sulcos, plantio, cultivos e colheitas, assim
como o controle de pragas (GOMES et al., 2007).
A produção total de parte aérea (PTPA) é característica muito importante na
mandiocultura por representar a quantidade de matéria verde produzida pela planta,
podendo ser utilizada na alimentação animal, principalmente na obtenção de manivas
visando ao plantio subseqüente (ASCHERI e VILELA, 1995).
2.1 CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO DA MANDIOCA
No desenvolvimento da cultura da mandioca têm sido verificadas cinco fases
fisiológicas, sendo quatro ativas e uma de repouso. As cinco fases são (CONCEIÇÃO, 1979
citado por POSSENTI, 2011):
2.1.1 Brotação da estaca: Em condições favoráveis de umidade e temperatura, após 5 a 7
dias do plantio, há o brotamento das estacas e o surgimento das primeiras raízes
absorventes ao nível dos nós e da extremidade das estacas. Cerca de 15 dias é o tempo
necessário para que se atinja esta fase (EMBRAPA, 2010). Segundo Lorenzi et al. (1995) e
Ternes (2002), a brotação das manivas representa a primeira fase fisiológica das cinco
descritas para a cultura da mandioca e que em condições favoráveis de umidade e
temperatura, após o sétimo dia de plantio, surgem as primeiras raízes fibrosas que se
situam próximo às gemas e nas extremidades das manivas, com predominância na base da
maniva.
2.1.2 Formação do sistema radicular: Dura, em média, 80 dias e se caracteriza pelo
desaparecimento das primeiras raízes formadas em detrimento do aparecimento de outras.
São chamadas raízes fibrosas e são responsáveis pela absorção de água e nutrientes. As
raízes de reserva são formadas pelo crescimento secundário das raízes fibrosas em torno
de três semanas após o plantio. O número de raízes de armazenamento varia de cinco a
doze e é definido no início do ciclo da cultura (EMBRAPA, 2010).
2.1.3 Desenvolvimento da parte aérea: No sétimo dia após o plantio aparecem os
primeiros ramos aéreos e aos dez dias surgem as primeiras folhas. Após o aparecimento, as
folhas alcançam seu crescimento máximo entre o 10º e o 12º dia. A duração de cada folha
na planta é dependente da cultivar e do nível de sombreamento ao qual a planta é
submetida. O estresse hídrico e temperaturas altas também aceleram o início da
senescência foliar (EMBRAPA, 2010).
2.1.4 Enchimento das raízes de reserva: Nesta fase há um direcionamento de
carboidratos das folhas para as raízes. O início da deposição de amido nas raízes ocorre
aos 25 dias após plantio (EMBRAPA, 2010).
2.1.5 Repouso: Esta fase é bem caracterizada em regiões onde ocorrem baixas
temperaturas, o que é o caso da região Centro Sul Brasileira. Neste período, a planta perde
toda a sua folhagem permanecendo apenas a migração de amido para as raízes. Ao
completar um ciclo de 12 meses, segue-se um segundo período de atividades em que se
processa a formação de novos ramos e folhas até o 16° mês. Do 17° ao 22° mês, haverá
novamente a formação de amido para que a planta entre novamente em repouso
(EMBRAPA, 2010).
A duração de cada fase está na dependência de fatores relacionados com a própria
diversidade genética da cultura e de fatores do ambiente (POSSENTI, 2011).
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA EXPERIMENTAL
O trabalho de campo foi desenvolvido na Fazenda Bela Vista de propriedade do Sr.
Ary Resende Soares, situada na rodovia PA 167, estrada do Machacazinho a 09 Km da
sede do município de Senador José Porfírio, Estado do Pará, nas coordenadas geográficas
S 02° 35' 27" e W 51° 57' 14", apresentando altitude aproximada de 20 m. A área utilizada
para o experimento foi um plantio comercial realizado pelo proprietário, com finalidade de
produção industrial de farinha. O plantio utilizado para o experimento compreende uma área
de 40 ha, implantado em área de pousio, utilizada anteriormente para o cultivo de arroz. O
material de propagação foi coletado pelo produtor em propriedades de cinco agricultores
familiares, sendo a etnovariedade implantada a “Olho Roxo”. O plantio foi realizado de forma
mecanizada, utilizando plantadeira Poersch de três linhas, que utiliza manivas pré cortadas,
tracionada por trator de pneu. O espaçamento foi de 0,50 m entre plantas x 0,90 m entre
linhas, portanto adensado, levando-se em consideração o espaçamento mais utilizado na
região de 1,0 m x 1,0 m (POLLA, 2010), num total de 22.222 plantas por hectare.
O terreno foi preparado através de destoca, uma aração e duas gradagens
niveladoras, iniciando a destoca em outubro de 2005. A aração e as gradagens niveladoras
foram feitas em novembro. O plantio foi realizado entre os dias 15 e 22 de dezembro de
2005. Não foi realizada a correção e adubação do solo, utilizando-se apenas a fertilidade
natural do mesmo, enriquecido com matéria orgânica oriunda do plantio anterior.
3.2 CONDIÇÕES AGROCLIMÁTICAS
O clima da região é do tipo AMI, que corresponde ao tropical chuvoso com estações
seca e chuvosa bem definidas, conforme a classificação de Köppen. A temperatura média
anual é de 26 ºC e a precipitação média anual é de 1.800 mm. O solo predominante na área
é do tipo latossolo amarelo argiloso. A topografia do terreno é plana.
3.3 INSTALAÇÃO E COLHEITA DO EXPERIMENTO
O delineamento experimental empregado para a instalação do experimento foi o
Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), com três (03) tratamentos e 10 (dez)
repetições, sendo cada repetição formada por nove plantas de mandioca. Foi avaliado um
total de 270 plantas. Os tratamentos foram:
• Tratamento 1: Desenvolvimento da parte aérea e raiz da mandioca aos 90 dias
(T1, Testemunha);
• Tratamento 2: Desenvolvimento da parte aérea e raiz da mandioca aos 135 dias
(T2);
• Tratamento 3: Desenvolvimento da parte aérea e raiz da mandioca aos 180 dias
(T3).
As variáreis avaliadas no experimento foram peso de raiz e parte aérea em
quilogramas. Para avaliar a parte aérea as plantas foram cortadas na altura de 0,20 m do
solo.
A primeira coleta ocorreu aos 90 dias após o plantio, no dia 25 de março de 2006. A
segunda coleta ocorreu aos 135 dias após o plantio, no dia 09 de maio de 2006. A última
coleta foi realizada aos 180 dias do plantio, no dia 23 de junho de 2006. Na Tabela 01,
contata-se a disposição das repetições em relação aos tratamentos e as coletas.
Tabela 01. Tratamentos e repetições.
Trat. Repetições
Plantas Trat. Repetições
Plantas Trat. Repetições
Plantas
P1 9 P1 9 P1 9
P2 9 P2 9 P2 9
P3 9 P3 9 P3 9
T1 P4 9 T2 P4 9 T3 P4 9
25/03 P5 9 09/05 P5 9 23/06 P5 9
2006 P6 9 2006 P6 9 2006 P6 9
P7
P8
P9
P10
9
9
9
9
P7
P8
P9
P10
9
9
9
9
P7
P8
P9
P10
9
9
9
9
Variável analisada: Peso da parte aérea e raiz.
3.4 ANÁLISE ESTATÍSTICA
Os dados foram processados através do Sistema de Análise Estatística (SAS)
(2001). A análise da variância (ANAVA) foi utilizada para verificar a existência de diferença
entre as médias dos tratamentos utilizados. A comparação das médias foi realizada pelos
testes de Tukey e Dunnett, a 5% de probabilidade. O programa Microsoft Excel (2007) foi
utilizado para calcular as médias das plantas que formaram cada repetição. Os dados brutos
foram transformados extraindo-se a raíz quadrada das médias dos tratamentos e novamente
foi realizada a ANAVA no SAS para baixar o coeficiente de variação. A produtividade média
dos tratamentos foi calculada em toneladas/hectare (t.ha-1), a produção de uma planta foi
extrapolada para todo o plantio.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 DESENVOLVIMENTO INICIAL DA TUBERIZAÇÃO DA MANDIOCA AOS 90, 135 E 180
DIAS
Na análise da variância foi constatado que houve diferença significativa
estatisticamente entre os tratamentos para o desenvolvimento da raíz (tuberização) das
plantas de mandioca, assim como apresentou Coeficiente de Variação (17,14%) que está de
acordo com o esperado para experimentos de campo, conforme Tabela 02. Portanto, existe
crescimento diferenciado entre os três períodos estudados, corroborando o constatado por
Conceição (1979) citado por Possenti (2011) que verificou diferentes fases fisiológicas no
desenvolvimento da mandioca.
Tabela 02. Análise de variância das médias de peso de raiz de mandioca no Município de Senador José Porfírio.
Fonte de Variação
Grau de Liberdade
Soma de Quadrados
Quadrados Médios F
Tratamento 2 2,20388178 1,10194089 9,70**
Resíduo 27 3,06774728 0,11362027
Total 29 5,27162906
Coeficiente de Variação (CV) 17,14032%
F**= Altamente significativo a 1% de probabilidade.
Na análise do teste de Tukey foi constatada diferença significativa entre as médias
dos tratamentos, com a formação de dois grupos. O grupo I apresentou produção
significativa de raíz, composto pelo tratamento T2 e T3, seguido pelo segundo grupo II,
formado pelo tratamento T1 (Tabela 03).
A média da produtividade obtida aos 180 dias foi de 37,888 t.ha-1 (Tabela 03). A
produtividade obtida neste trabalho, foi maior que o rendimento médio nacional divulgado
pelo IBGE (2010) que foi de 13,734 t.ha-1.
A avaliação de 13 variedades de mandioca feita por Polla (2010) no Município de
Altamira, Estado do Pará, obteve produtividades entre 22,8 t.ha-1 e 41,1 t.ha-1 de raízes aos
12 meses com espaçamento de 1,0 m x 1,0 m, sendo a variedade “Cearense” a mais
produtiva. Portanto o resultado encontrado pelo autor foi superior ao obtido neste trabalho,
porém deve ser levado em consideração que a avaliação realizada neste trabalho foi
realizada aos seis meses de plantio.
Tabela 03: Teste de Tukey a 5% de probabilidade para média do peso de raíz de mandioca e produtividade média no Município de Senador José Porfírio.
Tratamentos Médias Grupos Produtividade (t.ha-
1)
T1 0,8611 B 19,135
T2 1,4770 A 32,821
T3 1,7050 A 37,888
Médias seguidas pela mesma letra não apresentam diferença significativa.
Tontini (2009) avaliou a densidade populacional e posição da maniva na
produtividade da etnovariedade “Cacau” no Município de Altamira, e a maior produtividade
obtida aos 11 meses em plantio horizontal foi do tratamento que utilizou espaçamento de
0,50 m x 1,40 m, ou seja 14.285 plantas.ha-1, com produtividade média de 19,214 t.ha-1. O
espaçamento utilizado pelo autor é maior que o utilizado neste trabalho, além do mais se for
levado em consideração que o tempo de colheita foi aos seis meses de idade, pode ser
considerado que a produção obtida neste trabalho é quase o dobro do encontrado pelo autor
citado. A boa produtividade encontrada possivelmente é em decorrência do adensamento,
pois no espaçamento utilizado existe maior quantidade de plantas por hectare.
4.2 TESTE DE DUNNETT: COMPARAÇÃO COM UM CONTROLE
O interesse deste teste é comparar cada uma das n médias com a média de um
tratamento controle, assim temos n comparações. O tratamento controle foi o Tratamento T1
em decorrência de ser o período inicial de desenvolvimento da planta (Tabela 04).
Tabela 04. Teste de Dunnett a 5% de probabilidade para crescimento de raíz de mandioca no Município de Senador José Porfírio.
Tratamentos/Comparação
Limite de Confiança
Baixo
Diferença entre as Médias
Limite de Confiança Alto
Nível de Significância
T3 – T1 0,2824 0,6382 0,9899 *
T2 – T1 0,1259 0,4776 0,8294 *Comparações significativas 5% são indicadas com *.
No teste representado na Tabela 04, foi constatado significância para as duas
comparações realizadas, ou seja, aos 135 e 180 dias as médias são superiores a primeira
avaliação feita aos 90 dias. Pode ser observado ainda que o desenvolvimento das raízes no
período entre os 90 e 135 dias foi superior ao desenvolvimento entre os 135 e 180 dias.
Nesse período de avaliação as plantas estavam em processo de enchimento das raízes de
reserva, pois segundo Conceição (1979) citada por Possenti (2011), a duração da fase está
relacionada com a própria diversidade genética da cultura e de fatores do ambiente. Este
maior desenvolvimento na avaliação T2 pode está relacionada às condições mais favoráveis
de desenvolvimento no período entre o final do mês de março e meado de maio (Tabela 01),
que é período bem chuvoso. O tratamento T3 foi avaliado entre meados do mês de maio e
final de junho, compreendendo um período de menor quantidade de chuvas,
consequentemente uma menor velocidade de crescimento de raízes, ou seja, fatores do
ambiente que estão diretamente relacionados aos fatores fisiológicos das plantas. Portanto,
os resultados encontrados neste trabalho, possibilitam fazer outros estudos, ao exemplo de
testar a irrigação no período de menor intensidade das chuvas. Na Figura 01 pode ser
visualizado o desenvolvimento das raízes aos 135 dias.
Figura 01. Desenvolvimento de raízes aos 135 de plantio. Senador José Porfírio, 2006.
O potencial de produção de raiz desta etnovariedade precisa ser testado em outros
trabalhos que avaliem a produtividade aos 12 e 18 meses com as mesmas condições de
densidade populacional, podendo ainda avaliar sua produtividade em farinha.
4.3 DESENVOLVIMENTO INICIAL DA PARTE AÉREA DA MANDIOCA AOS 90, 135 E 180
DIAS
Na análise da variância foi constatado que não houve diferença significativa entre os
tratamentos, a 5% de probabilidade pelo teste F, ou seja, estatisticamente a diferença entre
as médias de peso da parte aérea são em decorrência do acaso (Tabela 05).
Tabela 05. Análise de variância das médias de peso da parte aérea de mandioca no
Município de Senador José Porfírio.
F = não significativo a 5% de probabilidade.
Por meio do teste de Tukey foi possível constatar que não houve diferença
significativa entre as médias dos tratamentos com a formação de apenas um grupo, formado
pelos tratamentos T1, T2 e T3 (Tabela 06).
Os resultados indicam que o processo de crescimento foi estabilizado com a mesma
produção de matéria verde nos três tratamentos, tendo relação com o sistema radicular que
passa a se desenvolver mais lentamente.
Tabela 06: Teste de Tukey a 5% de probabilidade para peso de parte aérea de mandioca e produtividade média de matéria verde no Município de Senador José Porfírio.
Tratamentos Médias Grupos Produtividade (t.ha-1)
T1 1,6063 A 35,695
T2 2,1223 A 47,161
T3 1,7880 A 39,732
Médias seguidas pela mesma letra não apresentam diferença significativa.
Na Figura 02, contata-se que o pico do crescimento ocorreu aos 135 dias (Tratamento
T2), em seguida foi constatado decréscimo no desenvolvimento quase na mesma intensidade
do crescimento. Foi observado que a partir dos 135 dias (09/05/2006) já ocorria a
senescência das folhas o que influenciou diretamente no peso do Tratamento T3, conforme
Figura 02.
Fonte de Variação
Grau de Liberdade
Soma de Quadrados
Quadrados Médios F
Tratamento 2 0,45765312 0,22882656 0,4513ns
Resíduo 27 7,53802028 0,27918594
Total 29 7,99567340
Coeficiente de Variação (CV)
23,05985%
Tomich et al. (2009) consideram que apenas 20% da parte aérea da mandioca são
utilizados para produção da cultura, os outros 80% são desperdiçados e deixados como
resíduos agrícolas. Os autores avaliaram ainda, a produtividade da parte aérea da mandioca
para alimentação de ruminantes, com densidade de 8.333 plantas.ha-1 e corte aos 0,2 m de
altura, obtiveram produtividade de 47,7 t.ha-1 e 58,3 t.ha-1 de matéria verde, respectivamente,
aos 12 e 24 meses de idade das plantas. Estes resultados se equiparam aos resultados
obtidos aos 135 dias de plantio (Tratamento T2), ou seja, se este plantio tivesse a finalidade
de produção de matéria verde para a alimentação de animais, o corte poderia ser realizado
aos 135 dias de plantio. O comportamento dessa etnovariedade aos 12 meses de idade pode
ser alvo de futuras avaliações.
Figura 02. Comportamento do desenvolvimento da parte aérea de mandioca. Senador José Porfírio, 2006.
A parte aérea encontrava-se totalmente estabelecida aos 135 dias e a
precocidade pode ter sido estimulada pelo adensamento das plantas. O ambiente de maior
concorrência entre plantas por luminosidade pode acelerar fatores fisiológicos de
desenvolvimento, contribuindo para estes resultados (Figura 03). Segundo Aguiar (2003) as
variações nas densidades populacionais, em geral, alteram o desenvolvimento das plantas
de mandioca podendo favorecer ou prejudicar o crescimento dos diferentes órgãos, devido a
maior ou menor competição espacial.
Figura 03. Desenvolvimento da parte aérea da mandioca aos 135 dias de plantio. Senador José Porfírio, 2006.
4.4 TESTE DE DUNNETT: COMPARAÇÃO COM UM CONTROLE
O tratamento controle foi o Tratamento T1, conforme resultado apresentado na
Tabela 07.
Tabela 07. Teste de Dunnett a 5% de probabilidade para crescimento da parte aérea de mandioca no Município de Senador José Porfírio.
Tratamentos/Comparação
Diferença entre as Médias
T2 – T1 0,3025ns
T3 – T1 0,1541ns
Comparações significativas 5% são indicadas com *.
Em relação ao desenvolvimento da parte aérea, nenhum dos tratamentos apresentou
média com diferença significativa estatisticamente, demonstrando que dos 90 aos 180 dias
do plantio, o crescimento não variou de forma significativa. Foi observado relação entre
crescimento de parte aérea e raiz, pois entre os Tratamento T2 e T3 (Tabela 06) não foi
constatado diferença significativa em relação à produção de matéria verde, assim como
também não foi constatado diferença significativa no crescimento das raízes entre os dois
períodos (Tabela 03). Segundo Aguiar (2003), o número de hastes influencia
significativamente o rendimento de raízes, devido a competição entre o desenvolvimento
das raízes e da parte aérea.
5 CONCLUSÕES
A produtividade média de raiz da etnovariedade “Olho roxo” em plantio comercial
mecanizado no Município de Senador José Porfírio aos 180 dias de plantio, foi superior aos
resultados obtidos na Região Amazônica.
A etnovaiedade “Olho roxo” cultivada por agricultores familiares do município pode
ser utilizada em plantio mecanizado com bons resultados de produtividade.
O espaçamento de 0,50 m x 0,90 m, foi eficiente em produtividade para
etnovariedade “Olho roxo”, demonstrando que é possível aumentar a produtividade com o
aumento da densidade populacional.
O espaçamento utilizado na etnovariedade estudada no Município de Senador José
Porfírio favorece o desenvolvimento vegetativo da parte aérea das plantas, possibilitando
produzir quantidade satisfatória de matéria verde para alimentação animal no período de 90
dias.
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