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Doc. 2 | Declaração de Independência dos EUA
Nós (...) os representantes dos Estados Unidos da América, publicamos e declaramos solenemente que estas
Colónias Unidas são, como deviam ser por direito, estados livres e independentes; que ficam desobrigados de toda
a obediência à Coroa Britânica e que todas as ligações políticas entre elas e a Grã-Bretanha ficam totalmente
dissolvidas.
Excerto da Declaração da Independência (4 de Julho de 1776)
A Inglaterra não aceitou a declaração de independência das colónias, redigida por Thomas
Jefferson (Doc.2), iniciando-se, assim, um período de guerra, em que as colónias tiveram o
importante apoio de potências como a Holanda e a França.
Face às derrotas que obteve, a Inglaterra, em 1783, pelo Tratado de Versalhes, reconheceu
formalmente a independência das treze colónias da América do Norte - nasciam os Estados
Unidos da América.
A Constituição americana
Quatro anos mais tarde, em 1787, os EUA aprovaram a sua Constituição, que estabelecia a
criação de um Estado federal, ou seja, um Estado que englobava vários Estados, autónomos em
vários aspectos, como, por exemplo, na saúde e nas leis. Contudo, todos respeitavam a
Constituição e as decisões do Governo Central (estavam unidos pelo mesmo Presidente - o pri-
meiro foi George Washington), em questões como as relações externas ou a política de de-
fesa.
Entre muitos outros aspectos, esta Constituição estabelecia a divisão dos poderes legis-
lativo, executivo e judicial. Seguia assim os princípios defendidos pelo liberalismo na de-
fesa da divisão dos poderes, mas também na defesa da ideia de que os governantes deve-
riam ser escolhidos pelo povo, embora nos EUA permanecesse ainda o sufrágio censitário.
A independência dos EUA constituiu a primeira revolução liberal que saiu vitoriosa e que inspirou outras nações europeias, nomeadamente a França.
Doc. 3 George Washington presta juramento à Constituição de 1787