Download - Dano Potencial Associado
A Política Nacional de Segurança de Barragens: Lei 12.334/2010 e Resoluções CNRH Nº143 e Nº144/2012 Lígia Maria Nascimento de Araujo
Belo Horizonte/MG 24/11/2014
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NA
Configuração da PNSB
Lei 12.334/2010
incidentes ou acidentes Sistema de Proteção e Defesa Civil – CENAD e ANA
SNISB
ANEEL
ANA ou órgãos estaduais de RH
DNPM
Órgãos Ambientais
USOS MÚLTIPLOS
HIDRELÉTRICA
RESÍDUOS INDUSTRIAIS
REJEITOS DE MINERAÇÃO
Info
rmaç
ões
Usos e fiscalizadores
15 m
etro
s
5 an
dare
s
II - capacidade total do reservatório maior ou igual a 3.000.000 m³ (três milhões de metros cúbicos);
I - altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual a 15m (quinze metros);
Características da barragem para enquadramento na Lei 12.334/10
III - reservatório que contenha resíduos perigosos conforme
normas técnicas aplicáveis;
Características da barragem para enquadramento na Lei 12.334/10
IV - categoria de dano potencial associado, médio ou alto, em termos econômicos, sociais, ambientais ou de perda de vidas humanas, conforme definido no art. 6º (7º)
Características da barragem para enquadramento na Lei 12.334/10
Equipe de Segurança de BarragemEmpreendedor
Plano de Segurança de Barragem
Inspeções periódicas de Barragem
Revisões periódicas de segurança
ANA
(coordena o SNISB)
EMPREENDIMENTO ÓRGÃO FISCALIZADOR
Demais órgãos
Fornece informações
(cadastro e Plano
Segurança)
Troca de
informações
regulares e especiais
Responsabilidades
I - Sistema de classificação de barragens por categoria de risco e por dano
potencial associado;
II - Plano de Segurança de Barragem;
– Inspeções Regulares e Especiais
– Plano de Ações de Emergência – PAE
– Revisão periódica de segurança
III - Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens
(SNISB);
IV - Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (Sinima);
V - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa
Ambiental;
VI - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou
Utilizadoras de Recursos Ambientais;
VII - Relatório de Segurança de Barragens.
Instrumentos da PNSB
Lei 12.334/2010 - Regulamentação
Artigo Objeto Matéria Responsável pela Regulamentação
(Regualmento já publicado)
Art. 7°
Classificação das barragens quanto a categoria de risco, ao dano potencial associado e ao
volume
Classificar por categoria de risco e dano potencial associado e pelo seu volume de acordo com critérios gerais estabelecidos pelo CNRH e critérios específicos
regulamentados pelo órgão fiscalizador.
CNRH estabelece critérios gerais (Resolução CNRH nº 143/2012)
Art. 8° Plano de Segurança de
Barragem
Regulamentar a periodicidade de atualização, a qualificação do responsável técnico, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento e orientar os empreendedores
para a apresentação do relatório de implantação PSB.
ANA (Resolução nº 91/2012), DNPM (Portaria Nº 416/2012) e INEMA/BA
OERH’s, ANEEL, DNPM, IBAMA, OEMA’s e órgãos ambientais municipais onde houver
Art. 8°, 11, 12
Plano de Ações de Emergência (PAE)
Regulamentar a periodicidade de atualização, a qualificação do responsável técnico, o conteúdo mínimo
e o nível de detalhamento.
DNPM (Portaria Nº 526/2013), IBAMA, ANA (Audiência pública realizada), OERH’s, ANEEL, OEMA’s e órgãos
ambientais municipais onde houver
Art. 9° Inspeções de segurança regular Regulamentar a periodicidade, qualificação da equipe
responsável, conteúdo mínimo e nível de detalhamento.
ANA (Resolução nº 91/2012) DNPM (Portaria Nº 416/2012) e
INEMA/BA OERH’s, ANEEL, IBAMA, OEMA’s e órgãos
ambientais municipais onde houver
Art. 9° Inspeções de segurança
especial Regulamentar a periodicidade, qualificação da equipe
responsável, conteúdo mínimo e nível de detalhamento.
DNPM (Portaria Nº 416/2012) ANA, OERH’s, ANEEL, , IBAMA, OEMA’s e
órgãos ambientais municipais onde houver
Art. 10° Revisão Periódica de Segurança
de Barragem
Regulamentar a periodicidade, a qualificação técnica da equipe responsável, o conteúdo mínimo e o nível de
detalhamento em função da categoria de risco e do dano potencial associado à barragem.
ANA (Resolução nº 91/2012) DNPM (Portaria Nº 416/2012) e
INEMA/BA OERH’s, ANEEL, IBAMA, OEMA’s e órgãos
ambientais municipais onde houver
Art. 20, XII
Diretrizes para implementação da PNSB
Estabelecer diretrizes para a implementação da PNSB e aplicação de seus instrumentos e atuação do Sistema
Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB).
CNRH estabelece diretrizes (Resolução CNRH nº 144/2012)
A QUESTÃO DO DNOCS E DA CODEVASF
DNOCS
ANA
MA
PI
CE
RN
PB
PE
AL
SE
BA
Órg
ão F
isca
lizad
or
Emp
reen
ded
or
MG
O Anexo II da Resolução CNRH Nº 143/2012 apresenta os critérios, seus parâmetros e pontuações para cada característica ou condição, que estão sintetizados em cinco quadros - três para categoria de risco, um para volume e DPA e outro de limites para a classificação final.
Resolução CNRH Nº 143/2012
Estabelece critérios gerais de classificação de barragens por categoria
de risco, dano potencial associado e pelo volume do reservatório, em
atendimento ao art. 7° da Lei n° 12.334, de 20 de
setembro de 2010.
Quadro 1 – Características técnicas (CT)
Quadro 2 – Estado de Conservação (EC) Quadro 3 – Plano de Segurança da Barragem (PS)
Quadro 4 – Dano Potencial Associado (DPA)
QUADROS PARA CLASSIFICAÇÃO DE BARRAGENS PARA DISPOSIÇÃO
DE RESÍDUOS E REJEITOS
Quadro 5 – Resultado Risco e DPA
Quadro 1 – Características técnicas (CT)
Altura (a) Comprimento (b) Vazão de Projeto ( c)
Altura ≤ 15m [0] Comprimento ≤ 50m [0] CMP (Cheia Máxima Provável) ou
Decamilenar [0]
15m < Altura < 30m [1] 50m < Comprimento < 200m
[1] Milenar [2]
30m ≤ Altura ≤ 60m [4] 200 ≤ Comprimento ≤ 600m
[2] TR = 500 anos [5]
Altura > 60m [7] Comprimento > 600m [3]
TR Inferior a 500 anos ou
Desconhecida/ Estudo não confiável
[10]
CT = Σ (a até c)
Quadro 2 – Estado de conservação (EC)
CT = Σ (a até c)
Confiabilidade das Estruturas
Extravasoras
(d)
Percolação
(e)
Deformações e Recalques
(f)
Deterioração dos Taludes /
Paramentos
(g)
Estruturas civis bem
mantidas e em operação
normal /barragem sem
necessidade de estruturas extravasoras
[0]
Percolação totalmente
controlada pelo sistema
de drenagem
[0]
Não existem deformações e recalques
com
potencial de comprometimento da
segurança da
estrutura
[0]
Não existe deterioração
de taludes e paramentos
[0]
Estruturas com problemas identificados
e medidas corretivas em implantação
[3]
Umidade ou surgência
nas áreas de jusante, paramentos,
taludes e
ombreiras estáveis e
monitorados
[3]
Existência de trincas e
abatimentos com medidas corretivas em
implantação
[2]
Falhas na proteção dos
taludes e paramentos,
presença de vegetação
arbustiva
[2]
Estruturas com problemas identificados
e sem
implantação das medidas corretivas
necessárias
[6]
Umidade ou surgência
nas áreas de jusante, paramentos,
taludes ou
ombreiras sem implantação das
medidas corretivas necessárias
[6]
Existência de trincas e
abatimentos sem implantação das
medidas
corretivas necessárias
[6]
Erosões superficiais,
ferragem exposta, presença de
vegetação arbórea, sem implantação
das medidas corretivas
necessárias.
[6]
Estruturas com problemas identificados,
com
redução de capacidade
vertente e sem medidas
corretivas
[10]
Surgência nas áreas de
jusante com carreamento de material ou
com
vazão crescente ou infiltração do
material contido, com potencial de
comprometimento da
segurança da estrutura
[10]
Existência de trincas,
abatimentos ou escorregamentos, com
potencial de comprometimento
da segurança da estrutura
[10]
Depressões acentuadas
nos taludes, escorregamentos, sulcos
profundos de erosão, com potencial de
comprometimento da segurança da
estrutura.
[10]
EC = Σ (d até g)
Quadro 3 – Plano de Segurança da Barragem (PS) PS = Σ (h até l)
Documentação de
Projeto
(h)
Estrutura Organizacional e
Qualificação dos
Profissionais na Equipe de
Segurança da Barragem
(i)
Manuais de
Procedimentos para
Inspeções de Segurança e
Monitoramento
(j)
Plano de Ação
Emergencial - PAE
(quando exigido pelo
órgão fiscalizador)
(k)
Relatórios de inspeção e
monitoramento da
instrumentação e de
Análise de Segurança
(l)
Projeto executivo e “como
construído”
[0]
Possui unidade
administrativa com
profissional técnico
qualificado responsável pela
segurança da barragem
[0]
Possui manuais de
procedimentos para
inspeção, monitoramento e
operação
[0]
Possui PAE
[0]
Emite regularmente
relatórios de inspeção e
monitoramento com base na
instrumentação e de Análise
de Segurança [0]
Projeto executivo
ou “como construí-
do”
[2]
Possui profissional técnico
qualificado (próprio ou
contratado) responsável
pela segurança da barragem
[1]
Possui apenas manual de
procedimentos de
monitoramento
[2]
Não possui PAE (não é
exigido pelo órgão
fiscalizador)
[2]
Emite regularmente apenas
relatórios de Análise de
Segurança
[2]
Projeto básico
[5]
Possui unidade
administrativa sem
profissional técnico
qualificado responsável pela
segurança da barragem
[3]
Possui apenas manual de
procedimentos de inspeção
[4]
PAE em elaboração
[4]
Emite regularmente apenas
relatórios de inspeção e
monitoramento
[4]
Projeto conceitual
[8]
Não possui unidade
administrativa e responsável
técnico
qualificado pela segurança
da barragem
[6]
Não possui manuais ou
procedimentos formais para
monitoramento e inspeções
[8]
Não possui PAE (quando for
exigido pelo órgão
fiscalizador)
[8]
Emite regularmente apenas
relatórios de inspeção visual
[6]
Quadro 4 – Dano Potencial Associado (DPA)
Volume Total do Reservatório
(a)
Existência de população a jusante
(b)
Impacto ambiental (c)
Impacto sócio- econômico
(d)
Muito Pequeno < = 500 mil m³ [1]
INEXISTENTE (não existem pessoas
permanentes/residentes ou temporárias/transitando na área afetada a jusante da barragem)
[0]
INSIGNIFICANTE (área afetada a jusante da barragem
encontra-se totalmente descaracterizada de suas condições naturais e a estrutura
armazena apenas resíduos Classe II B - Inertes, segundo a NBR 10.004 da ABNT )
[0]
INEXISTENTE (não existem quaisquer
instalações na área afetada a jusante da barragem)
[0]
Pequeno 500 mil a 5 milhões m³
[2]
POUCO FREQUENTE (não existem pessoas ocupando
permanentemente a área afetada a jusante da barragem,
mas existe estrada vicinal de uso local)
[3]
POUCO SIGNIFICATIVO
(área afetada a jusante da barragem não apresenta área de interesse ambiental
relevante ou áreas protegidas em legislação específica, excluídas APPs, e armazena
apenas resíduos Classe II B - Inertes, segundo a NBR 10.004 da ABNT )
[2]
BAIXO (existe pequena concentração
de instalações residenciais, agrícolas, industriais ou de
infra-estrutura de relevância sócio- econômico-cultural na
área afetada a jusante da barragem)
[1]
DPA = Σ (a até d)
DPA = Σ (a até d) Volume Total do
Reservatório (a)
Existência de população a jusante
(b)
Impacto ambiental (c) Impacto sócio- econômico
(d)
Médio 5 milhões a 25 milhões
m³ [3]
FREQUENTE (não existem pessoas ocupando
permanentemente a área afetada a jusante da barragem, mas existe rodovia municipal ou
estadual ou federal ou outro local e/ou empreendimento de
permanência eventual de pessoas que poderão ser
atingidas) [5]
SIGNIFICATIVO (área afetada a jusante da barragem
apresenta área de interesse ambiental relevante ou áreas protegidas em legislação
específica, excluídas APPs,e armazena apenas resíduos Classe II B - Inertes,
segundo a NBR 10.004 da ABNT) [6]
MÉDIO (existe moderada concentração
de instalações residenciais, agrícolas, industriais ou de
infra-estrutura de relevância sócio- econômico-cultural na
área afetada a jusante da barragem)
[3]
Grande 25 milhões a 50 milhões
m³ [4]
EXISTENTE (existem pessoas ocupando permanentemente a área
afetada a jusante da barragem, portanto, vidas humanas
poderão ser atingidas) [10]
MUITO SIGNIFICATIVO
(barragem armazena rejeitos ou resíduos sólidos classificados na Classe II A - Não Inertes, segundo a NBR 10004 da ABNT)
[8]
ALTO (existe alta concentração de
instalações residenciais, agrícolas, industriais ou de
infra- estrutura de relevância sócio-econômico-cultural na
área afetada a jusante da barragem)
[5]
Muito Grande > = 50 milhões m³ [5]
- MUITO SIGNIFICATIVO AGRAVADO (barragem armazena rejeitos ou resíduos sólidos classificados na Classe I- Perigosos
segundo a NBR 10004 da ABNT) [10]
-
Quadro 4 – Dano Potencial Associado (DPA)
Quadro 5 – Resultado CRI e DPA
CATEGORIA DE RISCO Pontos
1 Características Técnicas (CT)
2 Estado de Conservação (EC)
3 Plano de Segurança de Barragens (PS)
PONTUAÇÃO TOTAL (CRI) = CT + EC + PS
FAIX
AS
DE
C
LASS
IFIC
AÇ
ÃO
CATEGORIA DE RISCO CRI
ALTO > = 60 ou EC*=10 (*)
MÉDIO 35 a 60
BAIXO < = 35
(*) Pontuação (10) em qualquer coluna de Estado de Conservação (EC) implica automaticamente CATEGORIA DE RISCO ALTA e necessidade de providencias imediatas pelo responsável da barragem.
Quadro 5 – Resultado CRI e DPA
DANO POTENCIAL ASSOCIADO Pontos
DANO POTENCIAL ASSOCIADO (DPA)
FAIX
AS
DE
C
LASS
IFIC
AÇ
ÃO
DANO POTENCIAL ASSOCIADO DPA
ALTO > = 13
MÉDIO 7 < DP < 13
BAIXO < = 7
RESULTADO FINAL DA AVALIAÇÃO
CATEGORIA DE RISCO
DANO POTENCIAL ASSOCIADO
Entidade
Classificou as
barragens sob
sua fiscalização
Quanto
ao
DPA
Com DPA
ALTO
Quanto à
categoria
de risco
Com CRI ALTO
INEA/RJ Sim 3 2 3 1
IEMA/ES Sim 7 3 0 0
INEMA/BA Sim 105 90 105 29
SEMARH/SE Sim 17 8 17 11
AGUASPARA
NÁ Sim 4 4 4 0
APAC/PE Sim 37 17 22 15
ANEEL Sim 595 290 595 3
DNPM Sim 378 174 378 40
ANA Sim 121 104 121 65
IBAMA
Não tem barragens
de resíduos
industriais
licenciadas - - - -
Classificação das Barragens (2013)
RELATÓRIO ANUAL DE
SEGURANÇA DE
BARRAGEM
CADASTRO DE BARRAGEM
MANTIDOS PELOS AGENTES
FISCALIZADORES
IMPLEMENTAÇÃO DA PNSB
PRINCIPAI S AÇÕES DE MELHORIA
IMPLEMENTADAS PELOS
EMPREENDEDORES
RELAÇÃO DAS BARRAGENS COM
CATEGORIA DE RISCO ALTO
DESCRIÇÃO DOS PEINCIPAIS
ACIDENTES E INCIDENTES
RELAÇÃO DOS ÓRGÃOS QUE
ENVIARAM INFORMAÇÕES À ANA,
ACOMPANHADA DA SÍNTESE
OS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS FISCAIS DA UNIÃO E DOS ESTADOS
PREVISTOS E INVESTIDOS EM SEGURANÇA DE
BARRAGEM RSB 2011
RSB 2012-2013
Conteúdo estabelecido pela Resolução n• CNRH 144/2012
Relatório de Segurança de Barragens
Barramentos cadastrados em MG - 2011
2.267 barragens cadastradas
43% das barragens de rejeito de mineração
23% das hidrelétricas no país
1.622 72%
284 12%
115 5%
246 11%
Usos das Barragens Cadastradas
Múltiplos
Hidrelétrica
Mineração
Resíduo Industrial
Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens -
SNISB
O que diz a Resolução 144/CNRH/2012
CAPÍTULO V
DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA DE BARRAGENS-SNISB
Art. 16. O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens-SNISB tem o
objetivo de coletar, armazenar, tratar, gerir e disponibilizar para a sociedade as
informações relacionadas à segurança de barragens em todo o território nacional.
Art. 17. São responsáveis diretos pelas informações do SNISB:
I - ANA, como gestora e fiscalizadora;
II - órgãos fiscalizadores, conforme definido no art. 5o da Lei no 12.334, de 2010;
III - empreendedores.
Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens -
SNISB
O que diz a Resolução 144/CNRH/2012
Art. 18. Compete à ANA, como gestora do SNISB:
I - desenvolver plataforma informatizada para sistema de coleta, tratamento,
armazenamento e recuperação de informações, devendo contemplar barragens em
construção, em operação e desativadas;
II - estabelecer mecanismos e coordenar a troca de informações com os demais orgãos
fiscalizadores;
III - definir as informações que deverão compor o SNISB em articulação com os demais
órgãos fiscalizadores; e
IV - disponibilizar o acesso a dados e informações para a sociedade por meio da Rede
Mundial de Computadores.
Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens -
SNISB
O que diz a Resolução 144/CNRH/2012
Art. 19. Compete aos órgãos fiscalizadores: I - manter cadastro atualizado das barragens sob sua jurisdição; II - disponibilizar permanentemente o cadastro e demais informações sobre as barragens sob sua jurisdição e em formato que permita sua integração ao SNISB, em prazo a ser definido pela ANA em articulação com os órgãos fiscalizadores; III - manter atualizada no SNISB a classificação das barragens sob sua jurisdição por categoria de risco, por dano potencial associado e pelo seu volume; Art. 20. Compete aos empreendedores: I - manter atualizadas as informações cadastrais relativas às suas barragens junto ao respectivo órgão fiscalizador; II - articular-se com o órgão fiscalizador, com intuito de permitir um adequado fluxo de informações.
Concepção do Sistema – finalizada em 17/11/2014
Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens -
SNISB
Expectativa - cronograma
– Novembro de 2014 – especificações entregues para o desenvolvimento
– Junho de 2015 – piloto do cadastro a ser testado pela ANA
– Agosto de 2015 – piloto a ser testado por DNPM, ANEEL e 2 estados
– Novembro/Dezembro de 2015 – cadastro em produção
– Março de 2016 – demais módulos em operação
Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de
Barragens - SNISB
Estabelecidos os campos mínimos do arquivo de intercâmbio de dados
Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de
Barragens - SNISB
http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/cadastros/cnbarragens.aspx
Comunicação atual
Equilíbrio
Desejo
de segurança
da sociedade
Diminuição
de acidentes
Custo ao
empreendedor
Direito à segurança
Risco aceitável
AIR Empenho
em
aprovar a
Lei da
PNSB
Empenho em
regulamentar
os
instrumentos
e as
diretrizes da
PNSB
(CNRH)
Até
20/09/2010
Após
20/09/2010
Dificuldades
no
cumprimento
dos
regulamentos
Ausência de
dados
básicos para
as avaliações
Alto custo
dos estudos
e serviços
em
segurança de
barragens
Empreendedores Fiscalizadores e a sociedade
Manuais em produção
Manual de Políticas e Práticas
de Segurança de Barragens
Manual para Empreendedores
Manual de Orientação aos
Empreendedores
Tomo I
Guia para a Elaboração de
Projetos de Barragens
Tomo II
Guia para a Construção de
Barragens
Tomo III
Guia para a Elaboração do
Plano de Operação/Manutenção
e Instrumentação de Barragens
Tomo II
Guia de Orientação e
Formulários para Inspeção de
Segurança de Barragem
Tomo I
Guia de Orientação e
Formulários dos Planos de Ação
de Emergência (PAE)
Tomo IV
Termos de Referência para a
Contratação de Serviços
(Plano de Ação de Emergência,
Inspeções de Segurança de
Barragem e Revisão Periódica
de Segurança de Barragem)
Tomo III
Guia de Revisão Periódica de
Segurança de Barragem
Manual para a ANA e
Entidades Fiscalizadoras
•Tendência crescente de envolvimento dos atores na PNSB - atendimento aos regulamentos (empreendedores); participação da sociedade nas audiências públicas sobre a regulamentação da Lei 12.334/2010; procura crescente por cursos de capacitação e envio de informações para o RSB (fiscalizadores).
•O RSB é o veículo de comunicação entre as entidades fiscalizadoras e o Congresso Nacional, evidenciar e justificar as necessidades de recursos orçamentários para correção de situações de risco com barragens públicas e para divulgar os resultados obtidos com os recursos empregados no aumento da segurança das barragens para toda a sociedade.
•A Lei 12.334/2010 – fruto do anseio de diversos setores da sociedade que contribuíram ativamente em sua formulação e para sua promulgação – deverá revelar-se um grande marco na prevenção de incidentes e acidentes com barragens ou minimização de suas consequências.
Resultados até o momento
www.youtube.com/anagovbr www.twitter.com/anagovbr
Obrigada!
[email protected] | (+55) (61) 2109 –5589 Especialista em Recursos Hídricos
www.ana.gov.br