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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO – CRCRJ
EUGENIZE BEZERRA LIMA
LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS
RIO DE JANEIRO - RJ
04/08/15
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Unidade 1 – ABERTURA DA EMPRESA
1.1. A importância do contador neste processo
1.2. Idade mínima para ser titular de empresa
1.3. Requisitos e impedimentos pessoais
1.4. Documentos e providências necessárias
Unidade 2 - FORMAS DE ATUAÇÃO
2.1. Autônomo
2.2. Empresário
2.3. Sociedade Empresária
2.4. Sociedade Simples
Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO
3.1. Procedimentos
3.2 Decisão de natureza jurídica
3.3 Consulta Comercial
3.4. Busca de nome e marca
3.5. Arquivamento do Contrato Social
3.6. Solicitação do CNPJ
3.7. Inscrição Estadual
3.8. Alvará de Licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda
3.9. Licença Sanitária
3.10. Matrícula no INSS
3.11 Conectividade Social
3.12. Certificado Digital
3.13. Notas Fiscais e Cupon Fiscal
3.14. Outras providências
3.15. Livro de Reclamação do Procon
3.16. Licença Ambiental
3.17. Utilizando o Regin
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UNIDADE I – ABERTURA DA EMPRESA
1.1 - A Importância Do Contador na Abertura e Legalização Das Empresas
A legalização de empresas é um processo burocrático necessário e que
precisa ser bem conduzido por profissional competente. O profissional contábil é um
dos, e muitas vezes o único, responsável pela formação, educação e disciplina de
um bom empresário. Geralmente o empreendedor tem foco apenas na parte material
que compreende a implantação do seu empreendimento. O processo de
implantação envolve diversas dimensões. Trata - se de um organismo vivo que
desde a sua criação irá impactar a sociedade com sua existência e atuação.
Ao decidir pela abertura de uma empresa, seja ela de que porte for, o passo
seguinte de um empreendedor deverá ser a procura de um profissional contábil de
confiança, sério e capacitado. A ele caberá identificar todas as necessidades e
indicar o plano correto da empresa, isto é, a modalidade em que a empresa irá se
enquadrar e quais serão os passos para sua legalização. O conhecimento da
legislação e das técnicas contábeis em conjunto com a experiência vivida no dia a
dia, são ingredientes fundamentais para a prudente legalização de um
empreendimento que é dinâmico, desde a sua abertura.
A sincronia de procedimentos, observando-se métodos, prazos e
consequências, é de extrema importância para a obtenção de sucesso em um
trabalho de legalização . Se algo sair errado poderá ocorrer dispêndio de tempo,
dinheiro, multas, e outros prejuízos até mais graves. Dentre as diversas aptidões de
um profissional contábil, esta é apenas mais uma: sua atuação no processo de
legalização de empresas
1.2 - Idade Mínima para ser Titular de Empresa
Pode ser titular de empresa a pessoa natural, desde que não haja
impedimento legal:
1 - Maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre
administração de sua pessoa e bens;
2 - Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado:
1.3 - Requisitos e impedimentos pessoais
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1.3.1 Capacidade para ser sócio (pessoa física)
Pode ser sócio de sociedade limitada, desde que não haja impedimento legal:
a) maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre
administração de sua pessoa e bens;
b) menor emancipado:
• por concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro se o menor tiver
dezesseis anos completos.
A outorga constará de instrumento público, que deverá ser inscrito no Registro Civil
das Pessoas Naturais e arquivado na Junta Comercial.
• por sentença do juiz que, também, deverá ser inscrita no Registro Civil das
Pessoas Naturais;
• pelo casamento;
• pelo exercício de emprego público efetivo (servidor ocupante de cargo em órgão
da administração direta, autarquia ou fundação pública federal, estadual ou
municipal);
• pela colação de grau em curso de ensino superior; e
• pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia
própria.
c) desde que assistidos, como segue, uma vez que são relativamente incapazes
para a prática de atos jurídicos:
• por seus pais ou por tutor:
- maior de 16 anos e menor de 18 anos;
• pelo curador:
- o pródigo e aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o
necessário discernimento para os atos da vida civil; os deficientes mentais, os ébrios
habituais e os viciados em tóxicos; os excepcionais sem completo desenvolvimento
mental;
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• de acordo com a legislação especial (art.4°, parágrafo único do Código Civil), o
índio;
d) desde que representados, como segue, uma vez que são absolutamente
incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
• por seus pais ou por tutor:
- o menor de 16 anos;
• pelo curador:
- os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento para a prática desses atos e os que, mesmo por causa transitória, não
puderem exprimir sua vontade;
e) pessoa jurídica nacional ou estrangeira.
Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado
A prova da emancipação do menor de 18 anos e maior de 16 anos, anteriormente
averbada no registro civil, deverá instruir o processo ou ser arquivada em separado,
simultaneamente, com o contrato.
1.3.2. Impedimentos para ser Sócio
Não podem ser sócios de sociedade limitada a pessoa impedida por norma
constitucional ou por lei especial (vide Instrução Normativa DNRC nº 76, de
28/12/1998), observando-se, ainda, que:
• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade,
comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode participar de
sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão
sonora e de sons e imagens;
• os cônjuges casados em regime de comunhão universal de bens ou de separação
obrigatória, não podem ser sócios entre si, ou com terceiros;
• pessoa jurídica brasileira:
- em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, exceto
partido político e sociedade cujo capital pertença exclusiva e nominalmente a
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brasileiros e desde que essa participação se efetue através de capital sem direito a
voto e não exceda a 30% do capital social;
1.3.2 - Impedimentos para ser administrador
Não pode ser administrador de sociedade limitada a pessoa:
a) condenada a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos
públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,
peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra
as normas de defesa da concorrência, contra relações de consumo, a fé pública ou a
propriedade, enquanto perduraram os efeitos da condenação;
b) impedida por norma constitucional ou por lei especial:
• brasileiro naturalizado há menos de 10 anos:
- em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e
imagens;
• estrangeiro:
- estrangeiro sem visto permanente;
A indicação de estrangeiro para cargo de administrador poderá ser feita, sem ainda
possuir “visto permanente”, desde que haja ressalva expressa no contrato de que o
exercício da função depende da obtenção desse “visto”.
• natural de país limítrofe, domiciliado em cidade contígua ao território nacional e que
se encontre no Brasil;
• em empresa jornalística de qualquer espécie, de radiodifusão sonora e de sons e
imagens;
• em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel rural na Faixa de
Fronteira (150 Km de largura ao longo das fronteiras terrestres), salvo com
assentimento prévio do órgão competente;
• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade,
comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode ser administrador de
sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão
sonora e de sons e imagens;
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• pessoa jurídica;
• o cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado;
• o funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em relação ao funcionário
estadual e municipal, observar as respectivas legislações.
• o Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal;
• o magistrado;
• os membros do Ministério Público da União, que compreende:
- Ministério Público Federal;
- Ministério Público do Trabalho;
- Ministério Público Militar;
- Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
• os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição
respectiva;
• o falido, enquanto não for legalmente reabilitado;
• o leiloeiro;
• a pessoa absolutamente incapaz:
- o menor de 16 anos;
- o que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiver o necessário discernimento
para a prática desses atos;
- o que, mesmo por causa transitória, não puder exprimir sua vontade;
• a pessoa relativamente incapaz:
- o maior de 16 anos e menor de 18 anos. O menor de 18 anos e maior de 16 anos
pode ser emancipado e desde que o seja, pode assumir a administração de
sociedade;
- o ébrio habitual, o viciado em tóxicos, e o que, por deficiência mental, tenha o
discernimento reduzido;
- o excepcional, sem desenvolvimento mental completo.
Observação: a capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do Índio).
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Documentos e providências necessárias
1.4.1 - Precauçãoes
Sempre que for tomada a decisão por empreender um negócio, alguns
cuidados e precauções devem ser tomadas no que diz respeito à viabilidade para
sua legalização. É importante lembrar que cada estado pode ter particularidades que
devem ser observadas e que podem não estar contidas nos itens abaixo. Vejamos
alguns exemplos destes cuidados:
Escolher um local adequado para exploração do negócio, levando em
consideração itens como: localização, movimento de pessoas, força elétrica,
telefonia, risco de enchentes, estacionamento, acesso, transporte público,
conservação do imóvel, as adaptações necessárias do imóvel para o
exercício da atividade etc.;
Verificar na Prefeitura, ou na Regional da Prefeitura.
Se o imóvel está regularizado e se possui HABITE-SE;
Se as atividades a serem desenvolvidas no local, respeitam a Lei de
Zoneamento do Município;
Os pagamentos do IPTU referentes ao imóvel;
No caso de serem instaladas placas de identificação do
estabelecimento será necessário verificar o que determina a legislação
local sobre o licenciamento das mesmas
Escolher do tipo de Sociedade:
1.4.2 – Documentação Necessária
Providenciar os seguintes documentos:
Cópia do IPTU do imóvel;
Contrato de locação (se o imóvel for alugado);
Cópia autenticada do RG dos Sócios;
Cópia autenticada do CPF/MF dos Sócios;
Cópia autenticada do comprovante de endereço dos Sócios;
Comprovante de entrega de Declarações do IRPF, dos Sócios;
Se a atividade envolver prestação de serviços cuja profissão seja
regulamentada, verificar as exigências e formalidades do Conselho
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Regional quanto à elaboração do Contrato Social, formação societária e
responsabilidades técnicas.
1.4.3 - Autenticação de Cópias de Documentos
A autenticação de cópias de documentos que instruírem atos levados a
arquivamento, quando necessário, poderá ser feita pelo próprio funcionário da Junta
Comercial, mediante comparação com o documento original.
Procurações
Reconhecimento de firma - A procuração lavrada por instrumento
particular deve ser apresentada com a assinatura reconhecida por
Tabelião.
Representante de pessoa física domiciliada no exterior e pessoa Jurídica
estrangeira - A procuração que designar representante de sócio pessoa
física domiciliada no exterior, ou de pessoa jurídica estrangeira, deverá
atribuir, aquele, poderes para receber citação inicial em ações judiciais
relacionadas com a sociedade,
Procurações e outros documentos oriundos do exterior referentes a sócio
pessoa física domiciliada no exterior ou pessoa jurídica estrangeira - Os
documentos oriundos do exterior (contratos, procurações, etc.) devem ser
apresentados com as assinaturas reconhecidas por Tabelião, salvo se tal
formalidade já tiver sido cumprida no consulado brasileiro. Além da
referida formalidade, deverão ser apresentadas traduções de tais
documentos para o português, por tradutor juramentado, quando
estiverem em idioma estrangeiro.
1.4.4 Outras Informações Indispensáveis
1.4.4.1 – Contrato Social
O contratrato Social, em linhas gerais, estabelece o regime jurídico, as regras
para o funcionamento, liquidação da Sociedade, e necessita ser registrado no órgão
competente. Caso a empresa se enquadre como Microempresa e/ou Empresa de
Pequeno Porte, conforme a Lei Complementar 123 de 14/12/06.
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Ainda que não exista mágica capaz de garantir o sucesso de uma sociedade,
um contrato maduramente discutido e que detalhe os reais objetivos e limites dos
sócios é a base de uma sociedade que resiste às turbulências naturais das relações
societárias.
O Contrato Social é o instrumento jurídico de maior relevância dentro da
empresa na medida em que, na observância da lei, tem o condão de adquirir,
resguardar, transferir, conservar e/ou modificar direitos entre os sócios.. Em outras
palavras, o contrato social é a ferramenta hábil a proteger a empresa das relações
existentes entre ela, seus sócios e terceiros.
O fundamental, em qualquer caso de sociedade, é fugir dos contratos padrão
e buscar uma consultoria capaz de identificar as necessidades particulares de cada
tipo de sócio. “Um bom contrato social deve harmonizar os interesses de diferentes
parceiros, traduzindo-os em um único e equilibrado interesse.
A participação societária deve ter um início, um meio e um fim e, esse fim
será menos traumático quanto mais detalhadamente ele estiver contratualmente
previsto. “Os sócios devem estar conscientizados, desde o início, de que a retirada
não é o fim do mundo, mas um evento natural e às vezes inevitável ante os
desdobramentos possíveis da vida societária. O sócio sábio é o que negocia
cautelosa e previamente as cláusulas que ditam o até quando seu comprometimento
é exigível e o como se dará sua despedida”.
Sugestão de algumas questões que devem ser debatidas e resolvidas antes da
elaboração do contrato:
Administração e destituição de diretores; destinação dos resultados, inclusive
distribuição dos lucros; saída de sócios, apuração de seus haveres e forma de
pagamento; relação dos sócios remanescentes com os herdeiros do sócio falecido; a
cessão de quotas; atos da vida civil dos sócios que interfiram na sociedade; meios
de solução de litígios.
Observações:
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1) O contrato social nos casos de empresas não enquadradas no Simples (ME e
EPP), a assinatura no documento deve ser de um advogado;
2) Empreendedores individuais (EI) não precisam de contrato social.
1.4.4.2 – Razão Social
Não copiar nomes ou marcas já existentes e não confundir nome empresarial com
nome fantasia. O nome empresarial, que constará no Contrato Social, deverá
observar as regras de formação próprias de cada tipo (IN DREI Nº 15)
Já o nome fantasia (nome comercial ou de fachada) é aquele pelo qual a
empresa se torna conhecida do público.
Observações:
A inscrição do nome da empresa (firma ou denominação social) no respectivo
órgão de registro (INPI), assegura o seu uso exclusivo nos limites do respectivo
Estado. Entretanto, caso o empreendedor pretenda estender a exclusividade para
todo o território nacional, deverá registrar o nome da empresa no Instituto Nacional
de Propriedade Industrial – INPI.
Regras de formação próprias de cada tipo jurídico
IN DREI Nº 15
Art. 1º Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário individual, empresa
individual de responsabilidade Ltda – Eireli, as sociedades empresárias, as
cooperativas exercem suas atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes
Parágrafo único. O nome empresarial compreende a firma e a denominação.
Art. 2º Firma é o nome utilizado pelo empresário individual, pela sociedade em que
houver sócio de responsabilidade ilimitada e, de forma facultativa, pela sociedade
limitada e pela empresa individual de responsabilidade Ltda - Eireli.
Art. 3º Denominação é o nome utilizado pela sociedade anônima e cooperativa e,
em caráter opcional, pela sociedade limitada, em comandita por ações e pela
empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli.
1.4.4.3 - Procedimentos para Regularização de Edificação junto ao Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
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Nos Quartéis de Bombeiro Militar, distribuídos no Estado do Rio de Janeiro, o
público obterá orientação, em específico nas Seções de Serviços Técnicos, de quais
procedimentos deverão tomar com fins a regularizar uma determinada edificação.
Uma edificação estará aprovada junto ao Corpo de Bombeiros, caso possua
um Laudo de Exigências, ou em alguns casos Certificado de Despacho,
acompanhado do respectivo Certificado de Aprovação. O CBMERJ expede dois
tipos distintos de Laudos de Exigências, que são: laudo (V) e laudo (P), o primeiro é
expedido quando a edificação estiver isenta de dispositivo preventivo fixo, como por
exemplo: instalação de canalização preventiva, canalização de chuveiros
automáticos do tipo Sprinklers, e sendo assim a confecção deste laudo ficará
condicionada a vistoria ao local (por isso o chamado laudo V), o segundo caso, será
quando uma edificação vier, em função do nº de pavimentos e área total construída,
a requerer os dispositivos preventivos fixos, exemplificados anteriormente, cabendo
para este caso, a apresentação de projeto de segurança contra incêndio e pânico,
ao qual, caso aprovado, será expedido um laudo (P), pois se trata de análise de
projeto. Uma vez expedido o laudo, quer seja (V) ou (P), o solicitante cumprirá todas
as exigências contidas neste e após solicitará, junto ao quartel da área, o Certificado
de Aprovação, o qual será concedido mediante nova vistoria, agora de verificação de
cumprimento de todas as exigências contidas no laudo.
Procedimentos
1. O solicitante (proprietário ou locatário de uma edificação) poderá dirigir-se
ao quartel da localidade e buscar orientação técnica de como regularizar o referido
imóvel;
2. Ao solicitante será informado se a tramitação do processo referente à
regularização desse imóvel será realizada pela Diretoria Geral de Serviços Técnicos
ou pelo Quartel da área, isto dependerá do enquadramento das exigências para
cada edificação, que também dependerá de uma forma geral, do nº de pavimentos e
área total construída, tudo definido pelo CoSCIP;
3. Uma vez definido o órgão responsável pela tramitação (DGST ou quartel da
área), será necessária a abertura de processo administrativo neste, que
basicamente, será composto de:
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Guia de DAEM (Documento de Arrecadação de Emolumentos) paga. Esta
Guia, além do link acima colocado, pode ser obtida no Portal do Fundo
Especial do Corpo de Bombeiros - FUNESBOM, e quitado no Banco ITAU,
depois do devido preenchimento orientado pelo Corpo de Bombeiros (ver
instruções, mais abaixo, para o preenchimento da guia de recolhimento de
emolumentos);
Cópia da carteira de identidade do proprietário ou representante legal, assim
como cópia de título de propriedade do imóvel;
4. Quando se tratar de apresentação ou modificação de projeto de segurança
contra incêndio e pânico, pois a edificação está sujeita a exigência de dispositivos
preventivos fixos, o solicitante deverá contratar um profissional autônomo ou firma
que esteja credenciada no Corpo de Bombeiros, devendo para isso solicitar, no
quartel de Bombeiros, a relação de credenciados para elaboração destes projetos,
em consulta exclusiva por parte do solicitante;
5. Caso a edificação não se enquadre nas exigências citadas no item nº 04 -
(acima), ou seja, esteja isenta de dispositivos preventivos fixos, não haverá
necessidade de contratação de profissional credenciado.
6 – No caso de lojas em shopins centers: É preciso verificar se o condomínio
possui os certificados de todas as lojas ou não. Os shopins que alugam lojas,
costumam ter os certificados individuais das lojas, além do certificado do prédio.
Neste caso não é necessário ter outra licença para a empresa, mas apenas cumprir
as exigências determinadas pela administração do mesmo.
Unidade 2 - FORMAS DE ATUAÇÃO
Dependendo da existência ou não do aspecto “econômico da atividade”, se
uma pessoa desejar atuar individualmente (sem a participação de um ou mais
sócios) em algum segmento profissional, enquadrar-se-á como EMPRESÁRIO ou
AUTÔNOMO, conforme a situação, ou, caso prefira se reunir com uma ou mais
pessoas para, juntos, explorarem alguma atividade, deverão constituir uma
sociedade que poderá ser SOCIEDADE EMPRESÁRIA ou SOCIEDADE SIMPLES.
2.1.. Autônomo
Trabalhador autônomo é qualquer pessoa física que, mesmo sem ter um
estabelecimento e sem ter vínculo de emprego com a pessoa que lhe contrata,
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preste serviço ou execute qualquer atividade de natureza urbana ou rural.
Considera-se autônomo aquele que atua, por conta própria (sem sócios) como
profissional liberal (advogado, dentista, médico, engenheiro, arquiteto, contabilista
etc.), que, na verdade, vendem serviços de natureza intelectual, mesmo que contem
com o auxílio de empregados. Como não se trata de atividade formal de empresa,
não faremos outros comentários.
2.1. Empresário - Conceito
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços
.
Para melhor compreensão do conceito acima, apresentamos abaixo a
exposição de motivos do novo Código Civil que traz traços do empresário definidos
em três condições:
Exercício de atividade econômica e, por isso, destinada à criação de riqueza,
pela produção de bens ou de serviços ou pela circulação de bens ou serviços
produzidos;
Atividade organizada, através da coordenação dos fatores da produção e
trabalho, natureza e capital em medida e proporções variáveis, conforme a
natureza e objeto da empresa;
Exercício praticado de modo habitual e sistemático, ou seja,
PROFISSIONALMENTE, o que implica dizer em nome próprio e com ânimo
de lucro.
As empresas uniprofissionais, de profissões regulamentadas, ou não, podem ser
estabelecidas sob uma das modalidades abaixo:
Empresário Individual
O empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é aquele que
exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física (natural) titular
da empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário individual são os
mesmos, logo o titular responderá de forma ilimitada pelas dívidas.
Abertura, Registro e Legalização
Para abertura, registro e legalização do empresário individual, é necessário
registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do
objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria
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de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal
(concessão do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela
saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da
atividade).
O Empresário poderá se enquadrar como Microempresa (ME) ou Empresa de
Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar 123,
de 14 de dezembro de 2006. O enquadramento será efetuado mediante declaração
para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em processo próprio.
Microempreendedor Individual – MEI
Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta
própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um
microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por
ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também
pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da
categoria.
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para
que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o
pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos
tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas
o valor fixo mensal de R$ 40,40 (comércio ou indústria), R$ 44,40 (prestação de
serviços) ou R$ 45,40 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência
Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de
acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o Microempreendedor
Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença,
aposentadoria, entre outros.
A formalização do Microempreendedor Individual poderá ser feita de forma
gratuita no próprio portal, no campo FORMALIZE-SE.
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Após o cadastramento do Microempreendedor Individual, o CNPJ e o número
de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente, não sendo necessário
encaminhar nenhum documento (e nem sua cópia anexada) à Junta Comercial.
O Microempreendedor Individual também poderá fazer a sua formalização
com a ajuda de empresas de contabilidade que são optantes pelo Simples Nacional
e estão espalhadas pelo Brasil. Essas empresas irão realizar a formalização e a
primeira declaração anual sem cobrar nada.
EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada
A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é aquela
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente
integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo
vigente no País. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da
empresa.
A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade
limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
Ao nome empresarial deverá ser incluído a expressão "EIRELI" após a firma
ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada, caso
contrário a responsabilidade do empresário individual passará a ser ilimitada e o
mesmo será responsável pela dívida.
A EIRELI também poderá resultar da concentração das quotas de outra
modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que
motivaram tal contratação.
A Empresa individual de responsabilidade limitada será regulada, no que
couber, pelas normas aplicáveis às sociedades limitadas
Abertura, Registro e Legalização
Para abertura, registro e legalização do EIRELI, é necessário registro na
Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto
social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria de
Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão
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do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela saúde,
segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da atividade).
2.1.3 Sociedades Simples X Sociedade Empresária
Antes do Novo Código Civil as empresas eram classificadas em:
Atividades de Prestação de Serviços - Sociedade Civil – empresas: (Cartório
de Registro de Pessoas Jurídicas, excetos as S/A) Indivíduos: autônomos: Prefeitura
do Município. Atividades de indústria e/ou comércio, tinha o seu contrato social
registrado nas Juntas Comerciais dos Estados (inclusive todas as Sociedades
Anônimas e raras exceções previstas em lei, na área de serviços.)
Como ficou com o novo Código Civil?
O sistema jurídico passou a adotar uma nova divisão que não se apoia mais
na atividade desenvolvida pela empresa, isto é, comércio ou serviços, mas
no aspecto econômico de sua atividade, ou seja, fundamenta-se na teoria da
empresa. Não se considera empresário aquele que exerce profissão intelectual, de
natureza científica, literária ou artística, mesmo se contar com auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de
empresa. (parágrafoúnicodoart.966).
O Elemento de Empresa refere-se à atividade desenvolvida pela empresa,
isto é, faz parte do seu objeto social, e de como ela está organizada para atuar em
seu segmento profissional.
Sociedade Simples é a reunião de duas ou mais pessoas (que, caso
atuassem individualmente seriam consideradas autônomas), que reciprocamente se
obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica
e a partilha, entre si, dos resultados, não tendo por objeto o exercício de atividade
própria de empresário (Art. 981 e 982).
A sociedade simples é considerada pessoa jurídica. Exemplo: dois médicos
constituem um consultório médico, dois dentistas constituem um consultório
odontológico, advogados, contabilistas, arquitetos etc.
Note-se que existe enorme diferença para os exemplos abaixo que podem ser
consideradas sociedades empresárias:
Um mecânico que possui uma oficina de automóveis com equipamentos,
ferramentas, empregados etc. para atender seus clientes. O mesmo podemos dizer
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da cabeleireira que possui um salão com cadeiras especiais para corte e lavagem de
cabelos, shampoos, cremes, secadores, cadeiras de manicure, estufa de
esterilização, armazenadores de esmaltes e escovas de cabelo, ajudantes etc.
A sociedade simples poderá se quiser, adotar as regras que lhe são próprias
ou, ainda, um dos seguintes tipos societários: sociedade em nome coletivo,
sociedade em comandita simples ou sociedade limitada.
As atividades intelectuais que não sejam prestadas de modo puro, aliando-se
a outras, constituem, na verdade, elemento de empresa e devem, por isso, adotar a
forma de sociedade empresária, registrando se nas juntas comerciais.
2.2. Sociedade Empresária
A Sociedade Empresária tem por objeto o exercício de atividade própria de
empresário sujeito a registro, inclusive a sociedade por ações, independentemente
de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado. Isto
é, sociedade empresária é aquela que exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços,
constituindo elemento de empresa. Desta forma, podemos dizer que “sociedade
empresária” é a reunião de dois ou mais empresários, para a exploração, em
conjunto, de atividade(s) econômica(s).
2.3.1 –Tipos de Sociedades Empresárias
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: tipo societário pouquíssimo utilizado, pois
exige que os sócios sejam pessoas físicas, com responsabilidade solidária e
ilimitada por todas as dívidas da empresa, podendo o credor executar os bens
particulares dos sócios, mesmo sem ordem judicial. Nome da empresa: firma ou
razão social (não podendo utilizar nome fantasia ou denominação), composta pelo
nome dos sócios, podendo ser acrescentada a expressão “& Cia” ao final (ex: José e
Maria ou José, Maria & Cia).
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES: também pouco utilizado, sendo formada
a empresa por sócios comanditados (participam com capital e trabalho, tendo
responsabilidade solidária e ilimitada) e comanditários (aplicam apenas capital,
possuindo responsabilidade limitada ao capital empregado e não participando da
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gestão dos negócios da empresa). Empresa de capital fechado (não negociável em
Bolsa). Nome: firma ou razão social (devem figurar apenas os sócios comanditados,
sob pena de responsabilidade solidária e ilimitada do sócio que constar na razão
social).
SOCIEDADE ANÔNIMA: espécie mais utilizada que as anteriores, principalmente
nos casos de grandes empresas, onde o capital encontra-se dividido em ações e
cada acionista é responsável apenas pelo preço de emissão de suas próprias ações
(responsabilidade limitada e não solidária). Os acionistas controladores respondem
por abusos. Possui várias espécies de títulos (ações, partes beneficiárias,
debêntures e bônus de subscrição), é regulamentada por diversos órgãos
(Assembleias Gerais e Especiais, Diretoria, Conselho de Administração e Conselho
Fiscal), devendo publicar seus atos no Diário Oficial e em jornal de grande
circulação editado no local da sede da companhia (atos arquivados no registro do
comércio). Nome: denominação ou nome fantasia (não utiliza firma ou razão social),
acrescidos da expressão “S/A” ou antecedido da expressão “Companhia” ou “Cia”.
SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES: também em processo de extinção, é
regida pelas normas relativas às sociedades anônimas (artigos 280 e seguintes da
Lei 6.404/76), salvo a restrição de que somente os acionistas podem ser diretores ou
gerentes (sócios comanditados, nomeados no estatuto e destituídos por 2/3 do
capital), respondendo ilimitadamente pelas obrigações da empresa, enquanto os
sócios comanditários (demais acionistas não gerentes ou diretores) possuem
responsabilidade limitada ao capital social. Assim como as S/As, pode ser empresa
de capital aberto (ações em Bolsa de Valores). Nome: denominação ou nome
fantasia, firma ou razão social, acrescidas da expressão “Comandita por Ações” ou
“C/A”.
SOCIEDADE LIMITADA: Sociedade limitada é aquela que realiza atividade
empresarial, formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens
avaliáveis em dinheiro para formação do capital social. A responsabilidade dos
sócios é restrita ao valor do capital social, porém respondem solidariamente pela
integralização da totalidade do capital, ou seja, cada sócio tem obrigação com a sua
parte no capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as quotas dos
sócios que deixaram de integralizá-las. Mais de 90% das empresas no Brasil são
20
Ltdas. Nome: denominação ou nome fantasia, firma ou razão social, acrescidas da
expressão “Ltda”.
2.3 – Sociedades Simples
A sociedade simples é a pessoa jurídica que realiza atividade intelectual, de
natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Exemplo típico de sociedade econômica não empresária é aquela constituída por
profissionais do mesmo ramo como, por exemplo, a dos advogados, médicos ou
engenheiros, configurando-se como sociedade simples cujo contrato social é inscrito
no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, salvo quando se tratar de sociedade de
advogados que se inscreve apenas na OAB.
Dessa forma, o indivíduo que trabalha por conta própria, mesmo com a ajuda
de colaboradores e de outros profissionais do mesmo ramo, como ocorre em um
consultório médico, um escritório de contabilidade ou advocacia (sociedades de
profissionais), enquadra-se no conceito de sociedade simples, enquanto o hospital, a
empresa de contabilidade que ministra cursos e a empresa do ramo imobiliário
(atividade organizada) caracterizam sociedades empresariais.
As sociedades simples, assim como as sociedades empresárias, poderão ser
constituídas sob qualquer tipo societário (nome coletivo, comandita, limitada).
Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO
3.1 - Procedimentos
Para o empresário legalizar o seu negócio há todo um trâmite legal pelo qual
ele deve passar nas três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal). Na
sequência, relacionamos os procedimento prévios à esta legalização, depois é claro,
dos cuidados e precauções sobre os quais já falamos em itens anteriores. O
primeiro passo após a escolha do local onde funcionará empresa é decidir sobre a
natureza jurídica da empresa.
3.2 - Decisão de Natureza Jurídica
A legislação brasileira contempla várias naturezas jurídicas, conforme visto
21
no capítulo 2. É importante avaliar cada uma das possibilidades, seus pontos fortes
e fracos.
3.3 - Consulta Comercial
Finalidade
A consulta comercial tem como finalidade a aprovação, por parte da Prefeitura
Municipal, do local de funcionamento da empresa. Para tanto, verifica-se a
conformidade, em termos legais, das atividades a serem desenvolvidas com a área
(bairro, rua, avenida) onde a empresa será instalada.
É necessário solicitar “Consulta Prévia” à Prefeitura Municipal para saber se
é possível exercer as atividades desejadas no local em que se pretende implantar a
empresa (conformidade com o Código de Posturas Municipais), bem como para
obter a descrição oficial do endereço pretendido para a empresa.
Órgão responsável
Prefeitura Municipal
Secretaria Municipal de Urbanismo
3.4 - Busca de nome e marca
Finalidade
Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca
que será utilizada.
Órgão responsável
Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples)
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI)
Documentação necessária
Para a busca de nome e marca:
Formulário próprio (Junta Comercial) preenchido com três opções de nome,
pode-se fazer a consulta no site (www.jucerja.rj.gov.br)
Para verificação da marca no INPI, pode-se fazer a consulta pela internet no
site www.inpi.gov.br
22
Para a busca – Marcas (site INPI)
Com essa ferramenta de busca online você pode verificar se já existe alguma
marca que pode impedi-lo de registrar determinado nome, e também pode
acompanhar o andamento do seu processo. Caso surja uma mensagem do
navegador sobre certificado de segurança, basta prosseguir. O ambiente é seguro.
Os usuários podem optar por entrar com seus logins do sistema e-INPI ou podem
seguir apenas clicando em “Continuar”.
3.5 - Solicitação do CNPJ
Finalidade
Incluir a empresa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ)
Órgão responsável
Receita Federal
Documentação necessária
Deve ser preenchido um formulário de CNPJ, via internet, disponível no site da
Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) e enviado à mesma, após,
deverá ser impresso, assinado pelo administrador e reconhecido firma do DBE
(documento básico de entrada) que anexado a uma cópia do contrato social
autenticado deverá ser entregue à Receita Federal, para obtenção do CNPJ.
3.6 – Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual
Finalidade
Registrar o contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos sócios
ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF.
Órgão responsável
Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples)
Documentação necessária para registro e arquivamento do contrato social
Contrato Social ou Declaração de Empresa Individual - assinado em 1 via
Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios
Requerimento Eletrônico em 1 via
Cópia autenticada da OAB, quando necessário.
Guias pagas através de GRP e DARF
23
Pedido de Viabilidade deferido
DBE – Documento básico de entrada
Declaração de enquadramento como ME ou EPP (quando for o caso)
DOCAD, quando for o caso
Capa de Processo (adquirida na papelaria
3.7 - Inscrição Estadual
A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do comércio,
indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Também
estão incluídos os serviços de comunicação e energia.
Finalidade
Obter a inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços)
Órgão responsável
Receita Estadual; Agência de Rendas (é um órgão estadual criado para dar
assistência judiciária sem custos para a comunidade.)
Documentação necessária
exigida somente em casos específicos, de acordo com a atividade da empresa.
3.8 - Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda
Finalidade
Licenciamento para desenvolver as atividades no local pretendido. Liberação
da inscrição municipal (ISS). As empresas e os profissionais autônomos, que
praticarem atividades de prestação de serviços de qualquer natureza, estarão
obrigados a se cadastrar no Município.
Órgão responsável
Prefeitura Municipal
Secretaria Municipal da Fazenda
Documentação necessária
Preenchimento do formulário próprio (Prefeitura);
Consulta comercial aprovada (Busca Prévia)
Cópia do CNPJ
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Cópia do Contrato Social
Laudo do corpo de bombeiros, quando for o caso.
Laudo da vigilância sanitária, quando for o caso.
E outros documentos específicos pedidos na consulta comercial, quando
necessário.
3.9 - Licença Sanitária
Alvará de Funcionamento, expedido pela Vigilância Sanitária, para as
empresas de fabricação, distribuição e importação de produtos alimentícios e
medicamentosos de uso humano, saneantes, imunobiológicos, cigarros,
restaurantes, bares, empresas de prestação de serviços médicos etc.;
Finalidade
Comprovar que a empresa está em condições para funcionar dentro dos
padrões de higiene e saúde
Órgão responsável
Prefeitura Municipal
Documentação necessária
Cópia do contrato social
Cópia do CNPJ
Cópia do atestado de viabilidade, aprovado na consulta comercial.
3.10 - Matrícula no INSS
Finalidade
Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, consideradas e equiparadas a
empresas pela legislação previdenciária estão obrigadas à matrícula, que se
caracteriza como ato de cadastramento para identificação do contribuinte junto ao
INSS.
CADASTROS GERAIS
Os cadastros da Previdência Social são constituídos dos dados das empresas,
dos equiparados a empresas e das pessoas físicas seguradas.
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Conforme o art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 971/09, a inscrição ou a
matrícula serão efetuadas, conforme o caso:
I - simultaneamente com a inscrição no CNPJ, para as pessoas jurídicas ou
equiparados;
Órgão responsável
INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social;
3.11 - Conectividade Social
Conectividade Social é um canal eletrônico de relacionamento, desenvolvido
e disponibilizado gratuitamente às empresas, escritórios de contabilidade, sindicatos,
prefeituras, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE, instituições
financeiras e outros entes, pela Caixa Econômica Federal. A sua finalidade é a troca
de arquivos e mensagens por meio da internet. O canal foi criado para ser utilizado
por todas as empresas, ou equiparadas, que estão obrigadas a recolher o FGTS ou
prestar informações à Previdência Social. Além de simplificar o processo de
recolhimento do FGTS, reduz os custos operacionais, aumenta o conforto, a
precisão, a segurança e o sigilo das transações relativas ao FGTS.
O uso do canal Conectividade Social é obrigatório para transmissão do
arquivo SEFIP e requer a certificação digital da empresa que o utiliza.
Para obter mais informações ou esclarecer outras dúvidas, há uma Central de
Atendimento: 0800 726 0104. Horário de atendimento: segunda a sexta das 7h às
20h, http://www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social.asp
3.12- Certificado Digital
O que é?
É um documento eletrônico de Identidade, ou seja, é um arquivo de
computador que contém um conjunto de informações referentes à entidade para a
qual o certificado foi emitido (seja uma empresa, pessoa física ou computador), mais
a chave pública referente à chave privada que se acredita ser de posse unicamente
da entidade especificada no certificado.
Qual sua utilização?
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Para acessar informações da empresa no site da receita somente as optantes
pelo simples podem fazê-lo via portal e-cac, as demais precisam do certificado
digital.
Utilizado por pessoas físicas e jurídicas em transações feitas pela Internet
onde o Certificado Digital garante a autenticidade e identidade das partes
envolvidas.
Principais Serviços oferecidos pela Receita Federal
Verificação fiscal de pessoa física ou Jurídica; Consultar e recuperar declarações
já transmitidas; agendar atendimento presencial nas unidades da Receita Federal;
transmitir declarações de imposto de renda pessoa física e jurídica, além das
obrigações acessórias; efetuar parcelamentos de impostos, consultar o extrato de
pagamentos dos parcelamentos, etc;
Principais Certificados Digitais:
e-CPF – Certificado Digital destinado a pessoa física;
e-CNPJ – Certificado Digital específico para pessoa jurídica;
ASSINATURA DIGITAL – processo eletrônico de assinatura através de senha
pessoal.
A emissão, renovação e revogação de Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ
será realizada por uma empresa devidamente autorizada pela Receita Federal do
Brasil, denominada Autoridade Certificadora Habilitada.
Solicitação de Certificado:
O interessado na obtenção de um certificado digital e-CPF ou e-CNPJ deverá
escolher uma das Autoridades Certificadoras Habilitadas ou acessar diretamente a
página da Autoridade Certificadora Habilitada pela RFB, na Internet, para o
preenchimento e envio da solicitação de certificado e-CPF ou e-CNPJ.
3.13 - Notas Fiscais e Cupom Fiscal
Para iniciar as atividades da empresa será necessário solicitar notas fiscais
ou cupom fiscal/NFC-e. As empresas de prestação de serviços, contribuintes do
Imposto Sobre Serviços – ISS, deverão se dirigir à Prefeitura local. Muitas
prefeituras já utilizam o sistema de Nota Fiscal eletrônica de serviços. Com a
utilização da nota fiscal eletrônica não haverá necessidade do pagamento do AIDF -
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Autorização para impressão de Documentos Fiscais, uma vez que todo o
procedimento é realizado por meio da internet. Em regra, será necessário realizar
um cadastro junto às prefeituras para acesso ao sistema de nota fiscal eletrônica.
No município do Rio de Janeiro acesse: www.notacarioca.rio.gov.br para as
empresas de serviços e www.fazenda.rj.gov.br para empresas comerciais e
industriais.
Atualmente a legislação nacional permite que a Nota Fiscal eletrônica
substitua as notas fiscais modelo 1 / 1ª, que são utilizadas, em regra, para
documentar transações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas. Não se
destinam a substituir os outros modelos de documentos fiscais existentes na
legislação como, por exemplo, a Nota Fiscal a Consumidor (modelo 2) ou o Cupom
Fiscal. Dessa forma, os documentos que não foram substituídos pela NF-e devem
continuar a ser emitidos de acordo com a legislação em vigor.
Para consultar a obrigatoriedade de emissão de Nota fiscal eletrônica modelo
1/1ª para sua empresa, consulte o site: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/.
No Estado do Rio de Janeiro, o estabelecimento que exerça a atividade de
venda ou revenda de mercadorias ou bens, o restaurante e estabelecimento similar,
ou de prestação de serviços em que o adquirente ou tomador seja pessoa física ou
jurídica não contribuinte do ICMS, com receita bruta acima de R$ 120.000,00 está
obrigado à utilização do ECF- Emissor de Cupom Fiscal.
É importante esclarecer que independente da receita bruta anual, o
estabelecimento com atividade declarada de MINI, SUPER ou HIPERMERCADO é
obrigado ao uso de ECF.
NFC-e Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica
A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) é um documento de existência
apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar
as operações comerciais de venda presencial ou venda para entrega em domicilio a
consumidor final (pessoa física ou jurídica) em operação interna e sem geração de
crédito de ICMS ao adquirente.
No caso de entrega em domicilio (delivery), como entregas de produtos provenientes
de pizzarias, lanchonetes, restaurantes, farmácias, floriculturas, etc., a NFC-e
somente poderá ser utilizada nas operações dentro do Estado. Nessas hipóteses
será exigida na NFC-e a identificação do consumidor (nome, CPF/CNPJ) e do
endereço de entrega.
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Cronograma de implantação da NFC-e no Rio de Janeiro
I - 08 de agosto de 2014, contribuintes voluntários para emissão em ambiente de testes; II - 1º de outubro de 2014, contribuintes: a) voluntários para emissão em ambiente de produção; b) que, obrigados ao uso de ECF não tenham solicitado autorização de uso de equipamento antes de 1º de outubro de 2014; III - 1º de julho de 2015, contribuintes que: a) apuram o ICMS por confronto entre débitos e créditos, ainda que, a partir da referida data, venham a se enquadrar em outro regime de apuração; b) requererem inscrição estadual, independentemente do regime de apuração a que estejam vinculados; IV - 1º de janeiro de 2016, contribuintes optantes: a) pelo Simples Nacional com receita bruta anual auferida no ano-base 2014 superior a R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais); b) por demais regimes de apuração distintos do regime de confronto entre débitos e créditos, inclusive os previstos no Livro V do RICMS/00, independentemente da receita bruta anual auferida; V - 1º de julho 2016, contribuintes optantes pelo Simples Nacional com receita bruta anual auferida no ano-base 2014 superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); VI - 1º de janeiro 2017, demais contribuintes.
3.14 - Outras Providências
Cumpridos os passos anteriores, o empresário deverá observar outras exigências
previstas na legislação, necessárias à perfeita regularização da empresa:
Registro no Sindicato patronal (até trinta dias após o registro no CNPJ);
Registro de produtos, industrializados ou importados, no Ministério da Saúde,
tais como: alimentos e medicamentos de uso humano, saneantes,
imunobiológicos, cigarros etc.;
Outros registros conforme a atividade (IBAMA, Secretaria de Turismo,
Conselhos Profissionais etc)
3.15 - Livro de Reclamações do PROCON - Lei nº 6613 de 06/12/2013.
Objetivo
Reforçar os procedimentos de defesa dos direitos dos consumidores,
tornando obrigatória a existência e disponibilização do Livro de Reclamações em
todos os estabelecimentos de fornecimento de bens ou prestação de serviços
sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor. Além do livro de Reclamações, os
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fornecedores de bens e os prestadores de serviços devem disponibilizar no seu sítio
de Internet instrumentos que permitam aos consumidores reclamarem.
Obrigações dos fornecedores:
O fornecedor de bens ou prestador de serviços é obrigado a:
I - Possuir o Livro de Reclamações nos estabelecimentos;
II – Facultar, imediata e gratuitamente, ao consumidor o Livro de
Reclamações sempre que lhe seja solicitado;
III - Afixar no seu estabelecimento, em local bem visível e com caracteres
facilmente legíveis pelo consumidor, um letreiro com a seguinte informação:
“Este estabelecimento dispõe do Livro de Reclamações”;
IV - Manter, por um período de cinco anos, um arquivo organizado dos Livros
de Reclamações que tenha encerrado.
Formulação da Reclamação:
A reclamação é formulada através do preenchimento da folha de reclamação,
que será composta por 3 (três) vias, sendo a 1ª via encaminhada ao órgão
fiscalizador competente, a 2ª via entregue ao consumidor e a 3ª via que faz parte do
livro de reclamações e dele não pode ser retirado, onde o consumidor deve:
I - Preencher de forma correta e completa todos os campos relativos à sua
identificação e endereço;
II - Descrever de forma clara e completa os fatos que motivam a
reclamação.
3.16. Licença Ambiental
A Licença Ambiental é o ato administrativo mediante o qual o órgão
ambiental estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que
devem ser obedecidas na localização, instalação, ampliação e operação de
empreendimentos ou atividades considerados efetiva ou potencialmente poluidores
ou aqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
Para concessão da Licença Ambiental deverá ser comprovada pelo
empreendedor a conformidade do empreendimento ou atividade à legislação
municipal de uso e ocupação do solo, mediante certidão ou declaração expedida
pelo município.
Procedimento para licenciar o empreendimento
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Para obter uma licença ambiental, o empreendedor deve acessar o Portal de
Licenciamento do INEA, (http://www.inea.rj.gov.br/) consultando o menu "Onde e
como licenciar". Deve descrever a atividade que pretende licenciar e responder às
demais questões. Após o preenchimento das respostas, o Portal apresenta o boleto
para pagamento e os documentos que devem ser anexados no pedido de análise do
licenciamento.
Em seguida, o empreendedor deve agendar um horário na Gerência de
Atendimento (utilizando o menu Agendamento de atendimento), no Rio de Janeiro,
ou, pelo telefone, em uma de suas Superintendências Regionais. Na data
agendada, devem ser entregues, para conferência, todos os documentos solicitados,
bem como o boleto de pagamento, pago. Em seguida deve dar entrada do processo
no Protocolo do INEA, ou na Superintendência, onde receberá um número de
processo. Segue-se o período de análise, no qual se vistoria o local do
empreendimento e pode se solicitar a apresentação de documentos e estudos
complementares necessários à avaliação do requerimento de licença.
É nessa fase que se define a necessidade de elaboração de EIA/RIMA ou RAS.
Ao final da análise, é emitido um parecer técnico, que serve de base para a emissão
da licença.
3.16 – Utilizando o Regin
Regin
Registro mercantil integrado. O Regin (Registro mercantil integrado) é um
sistema informatizado que integra a Junta Comercial com os órgãos públicos
envolvidos no registro empresarial: Receita Federal, Secretaria de Fazenda
Estadual, Prefeitura e demais órgãos. Diz a lei que a Prefeitura tem um prazo de
dois dias para prestar a informação. Porém, para a prática de tal ato, a Prefeitura
precisa participar como integrante do Regin. Os benefícios que as Prefeituras terão
participando do Regin: antes mesmo do registro do documento na Junta Comercial,
a Prefeitura toma conhecimento de que uma empresa deseja se estabelecer no
município, podendo, de início, saber quem são os sócios, qual o nome empresarial a
ser adotado e demais informações necessárias para a confecção do cadastro da
empresa, aguardando apenas a comunicação da Junta de que o processo foi
deferido, podendo assim ser extraído o alvará de localização. Esse alvará poderá
ser fornecido imediatamente, pois as informações necessárias estão no cadastro da
Prefeitura. E a fiscalização poderá ser feita posteriormente.
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Além do mais, o cadastro da Prefeitura estará sempre de acordo com o da
Junta Comercial. Delegacias da Jucerja: outro ponto importante que a Junta
Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) tem disponibilizado para as
Prefeituras, é a criação das delegacias que estão aptas a receber e julgar processos
e registrá-los no próprio município, além de autenticar livros e expedir certidões on-
line, não havendo necessidade do profissional de contabilidade comparecer à sede
da Junta para obter qualquer serviço..
1º Passo: Consulta Prévia de Local
Site: www.rio.rj.gov.br
Empresa
Alvará já
Consulta prévia de local
Repetir os caracteres exibidos
Início da atividade
Prosseguir
Dependendo da localização e do ramo de atividade pretendida, todas as
etapas, requisições e licenças podem ser feitos através deste portal.
Faça a Consulta Prévia de Local para saber se a atividade pode ser exercida
no local pretendido, segundo as leis de zoneamento e uso do solo urbano. Você
receberá a resposta por e-mail, relacionando todas as etapas necessárias à
continuação do processo, inclusive se o licenciamento pode ser feito nos moldes do
Alvará Já.
É necessário verificar a tabela de correlação do CAE X CNAE para que a atividade requerida à Prefeitura esteja de acordo com a atividade na Junta Comercial que é a descrita no Contrato Social.
Se o licenciamento for nos moldes do Alvará Já, preencha o e-RUCCA (Requerimento Eletrônico de Alvará). O resultado da análise do e-RUCCA será enviado a você através do e-mail cadastrado na Consulta Prévia de Local.
Após a aprovação do pedido, a Coordenação de Licenciamento e Fiscalização disponibilizará o Documento de Arrecadação Municipal (DARM) para recolhimento da TLE. Utilize o nº da consulta prévia para emitir a guia neste portal.
Após o pagamento da TLE em até dois dias úteis SEU ALVARÁ PODERÁ SER IMPRESSO EM SUA RESIDÊNCIA OU ESCRITÓRIO, SEM A NECESSIDADE DE COMPARECER À IRLF.
32
Caso haja pendências documentais, o Alvará terá caráter provisório. Neste caso, você tem 180 dias para apresentar essa documentação na IRLF. Mas isso não impede o funcionamento do seu estabelecimento.
Licenciamento Convencional - se o licenciamento não for nos moldes do Alvará Já, somente a Consulta Prévia de Local pode ser feita através deste portal. A apresentação dos documentos deverá ser realizada de forma presencial em uma das 19 Inspetorias Regionais de Licenciamento e Fiscalização (IRLF), correspondente ao bairro onde se localiza o estabelecimento. O processo deverá ser instruído com a Consulta Prévia aprovada, o RUCCA (Requerimento Único de Concessão e Cadastro) preenchido e os demais documentos solicitados na Consulta Prévia.
Após a emissão e comprovação de pagamento da TLE, o Alvará poderá ser retirado na IRLF correspondente. Caso haja alguma pendência documental, você receberá um Álvara Provisório autorizando seu funcionamento e terá 180 dias para apresentar a documentação pendente na IRLF.
De posse da busca prévia aprovada, parta para o próximo passo.
2º Passo: Pedido de Viabilidade
Site: www.jucerja.rj.gov.br/servicos/regin/
Lista de Serviços On line
Pedido de Viabilidade
Login/Senha
Nesta etapa deve-se preencher um formulário eletrônico com as informações
necessárias para abertura de empresa. É necessário cadastrar uma senha para ter
acesso ao preenchimento dos dados. Tenha em mãos todos os documentos do
processo de legalização para evitar perda de tempo ou informação incorreta de
dados. Escolha três nomes para a empresa e preencha os quadros até o final. Envie
e aguarde a liberação da resposta.
• Acesse o site da JUCERJA (www.jucerja.rj.gov.br)
• Preencha o Pedido de Viabilidade;
• Em seguida, anote o protocolo para que possa ser realizada a consulta do
andamento da solicitação;
• Aguarde a análise do Nome Empresarial pela JUCERJA;
• Aguarde a análise do Local e Atividade Econômica pelo Município;
• Para verificar ou consultar o andamento do seu protocolo (se está deferido,
indeferido ou se há pendências), basta acessar o site da JUCERJA, Lista de
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servoços on line, em seguida clicar no link “Acompanhamento do pedido de
viabilidade”.
OBSERVAÇÕES:
Viabilidades indeferidas ou em processo de análise pela JUCERJA ou pelo
Município não serão aceitas.
No caso da Viabilidade ser indeferida, tanto pela JUCERJA quanto pelo
Município, o contribuinte deverá realizar novo pedido.
Na ausência de manifestação do Município, que deverá ocorrer dentro do
prazo de 48 horas, a JUCERJA analisará a documentação para registro, no entanto,
a obtenção da Autorização de Funcionamento da empresa deverá ser solicitada à
Prefeitura pelo próprio usuário.
No deferimento pela Prefeitura com exigências, a JUCERJA analisará a
documentação para registro, no entanto, a obtenção da Autorização de
Funcionamento da empresa deverá ser solicitada à Prefeitura pelo próprio usuário.
Somente de posse da consulta prévia de local e do pedido de viabilidade
liberados parta para o próximo passo.
3º Passo: DBE – Documento Básico de Entrada
Site: www.receita.fazenda.gov.br
Serviços para empresa
Cadastros
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
CNPJ inscrição
Acesso direto ou com senha específica
Após preparar o contrato social (que deverá estar de acordo com o que foi
liberado nos passos anteriores), porém antes de registrá-lo, já deverá ser solicitada
a inscrição no CNPJ. O Documento Básico de Entrada – DBE é o documento
utilizado para a prática de qualquer ato perante o CNPJ e deverá ser gerado no site
da receita.
Orientações para utilização do Convênio CNPJ
Por meio de convênio firmado com a Receita Federal, a Junta Comercial do
Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) está habilitada a deferir inscrições e alterações
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no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) juntamente com o registro da
documentação da empresa. A parceria é mais uma iniciativa da Jucerja visando a
facilitar e simplificar o processo de abertura e alteração de empresas.
A utilização do convênio é muito fácil e não traz qualquer custo adicional. Pelo
contrário, há economia de algumas despesas cartoriais, basta que o contabilista
entenda o processo:
Após preparar o contrato social ou a alteração contratual da empresa, mas
antes do registro, já deverá ser solicitada a inscrição ou alteração no CNPJ,
por meio do aplicativo disponibilizado pela Receita Federal (Para as Juntas
Comerciais de SC, RJ, MG, ES, BA e PA, a partir da implantação da versão
3.5 do CNPJ, todos os atos em tramitação (atos novos para registro) o DBE
será direcionado para deferimento na Junta Comercial (nestes Estados o uso
do convênio deixa de ser opcional).
Ao comparecer à Jucerja para dar entrada na documentação para registro,
deverá ser levado junto o Documento Básico de Entrada no CNPJ (DBE), que
é o documento exigido pela Receita Federal nos pedidos de inscrição ou
alteração no CNPJ.
A Junta Comercial, após registrar a documentação da empresa, analisará o
pedido de inscrição ou alteração no CNPJ. Estando corretamente preenchido,
deferirá a solicitação. Assim, quando o contabilista receber de volta a
documentação da empresa devidamente registrada, receberá também o seu
CNPJ.
Observações Importantes
A Jucerja poderá analisar inscrições e alterações no CNPJ de empresas
localizadas em qualquer município do Estado do Rio de Janeiro.
Quando o contabilista optar pela utilização do convênio com a Junta
Comercial, a “Data do Evento” a ser informada no aplicativo CNPJ deverá ser
a data do preenchimento da solicitação, e o campo “Nire” ficará inibido. Esses
dois campos serão alterados pela Jucerja quando deferir o pedido.
No caso de utilização do convênio com a Junta Comercial, o DBE não
precisará ter reconhecimento de firma.
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Caso a Junta Comercial registre a documentação da empresa, mas, por
algum erro de preenchimento, indefira o pedido de inscrição ou alteração no
CNPJ, a reapresentação da solicitação (corrigida) deverá ser feita
exclusivamente na Unidade da Receita Federal que jurisdiciona o
estabelecimento da empresa. Nesse caso, o DBE precisará ter
reconhecimento de firma, além de serem exigidas cópias autenticadas da
documentação registrada.
O convênio não poderá ser utilizado quando a empresa estiver prestando
informações ao CNPJ referentes a atos já registrados pela Junta Comercial,
ou seja, o convênio só pode ser utilizado quando a inscrição ou alteração no
CNPJ estiver ocorrendo.
4º Passo: Consultar pedido CNPJ – Impressão do DBE – Documento Básico de
Entrada
Cadastros
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
Consulta situação do pedido de CNPJ
Acesso direto ou com senha específica
Para acompanhamento da sua solicitação via Internet, digite o seu código de
acesso e clique em "Consultar". Recomendado consultar periodicamente. Código de
Acesso: (Este código consta no Recibo de Entrega do Documento CNPJ, gerado
pelo Receitanet). Se a empresa preenche os requisitos para ser ME ou EPP é
necessário fazer o Requerimento eletrônico de Enquadramento.
5º Passo: Enquadramento de EPP ou ME
http://www.jucerja.rj.gov.br/ -
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Declaração de Enquadramento, Reenquadramento e Desenquadramento ME e EPP
Microempresa, ou ME, é a pessoa jurídica que obtenha um faturamento bruto
anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Podendo de
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acordo com a atividade desenvolvida se beneficiar do Simples Nacional como
Regime de Tributação para pagamento de impostos.
Empresa de pequeno porte, ou EPP, é a pessoa jurídica que obtém o
faturamento bruto anual superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e
igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) (Lei
Complementar 123 de 2006). Também de acordo com a atividade exercida pode
optar pelo Simples Nacional para pagamento de impostos.
Lei 147/14
Universalização do Simples: A partir de janeiro de 2015. a empresa passa a
ter direito de entrar no Simples de acordo com o seu porte e não pelo setor em que
opera. Todas as empresas, com faturamento anual de até 3,6 milhões por ano,
podem aderir ao Simples. Com isso, foram incorporados na simplificação mais de
140 novos setores profissionais que englobam cerca de 450 mil empresas de
prestação de serviços na área intelectual e de profissionais liberais de profissões
regulamentadas (médicos, engenheiros, advogados, corretores.), que poderão optar
pelo modelo de tributação.
6º Passo: Requerimento Eletrônico
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Requerimento eletrônico
Para criar uma nova empresa clique em "INICIAR"
O Requerimento Eletrônico tem como objetivo viabilizar e agilizar, via internet, o
processo de constituição de pessoas jurídicas. Antes de iniciar o Requerimento
Eletrônico de Constituição o requerente deve seguir esse passo a passo:
1° Passo: Preencher o pedido de viabilidade (a viabilidade o ajudará no processo de
constituição, verificando e informando a documentação necessária, os gastos e os
possíveis impedimentos).
2° Passo: Preencher o DBE no site da Receita Federal.
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3° Passo: Preencher o Requerimento Eletrônico de Constituição no site da
JUCERJA.
ATENÇÃO: O número informado do DBE deve estar composto pelo número de
recibo seguido pelo número identificação sem a inclusão dos pontos.
7º Passo: Registro na Junta Comercial
De posse do DBE, do Contrato Social, do Protocolo de Viabilidade Impresso e
demais documentos, já se pode pedir o registro na Junta Comercial. O Contrato
Social pode ser impresso, depois de registrado no Site da Junta Comercial.
Pagamento das Guias:
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Guia Bancária
Gerar guia bancária
Guia de Pagamento
DARF (código 66.21 – Serviço de Registro de Comércio) – pode ser gerado no
Sicalc Web
http://www.receita.fazenda.gov.br/pagamentos/sicalcwebnovo.htm
Pagamento
8º Passo: Inscrição Estadual
Entre no site da Receita Estadual www.sefaz.rj.gov.br baixe o programa gerador do
DOCAD eletrônico, Cadastre-se, transmita o DOCAD, imprima e junte este aos
documentos de registro na JUCERJA
Após a transmissão do DOCAD, o usuário deverá aguardar a página de retorno da
SEFAZ, que disponibilizará para impressão o comprovante de transmissão e o
DOCAD transmitido.
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Nota: Para os casos em que é necessário o pagamento de taxa, o DOCAD só
poderá ser transmitido a partir do 2º dia util posterior ao pagamento.
Referências
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/empresario-individual/abertura-registro-e-
legalizacao
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/.
http://www.fazenda.rj.gov.br
http://www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social.asp