CURSO DE ENFERMAGEM
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Fotos/Fonte: OLIVEIRA, M.Emília. Mãos que Cuidam. São Paulo: Cidade Futura, 2000.
Salvador – Bahia
2010
CURSO DE ENFERMAGEM
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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------04
2. HISTÓRICO, MISSÃO, VISÃO E VALORES INSTITUCIONAIS ---------------------- 07
3. O CURSO DE ENFERMAGEM NA BAHIANA ----------------------------------------------10
3.1. DADOS GERAIS -----------------------------------------------------------------------------------10
3.2. OBJETIVO DO CURSO --------------------------------------------------------------------------11
3.3. PERFIL DO EGRESSO -------------------------------------------------------------------------- 11
4. CONCEPÇÃO DO CURSO ----------------------------------------------------------------------13
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ----------------------------------------------------------------16
5.1 CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS ------------------------------------------------------16
5.2 EIXOS TEMÁTICOS -------------------------------------------------------------------------------17
5.3 PRÁTICAS E ESTÁGIOS ------------------------------------------------------------------------21
5.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSOS ----------------------------------------------21
5.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES --------------------------------------------------------- 26
6. ABORDAGEM METOODOLÓGICA- ----------------------------------------------------------27
7. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM ---31
8. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DE CURSO-----------------------------------------------33
8.1 CPA --------------------------------------------------------------------------------------------------- 34
8.2 NDE ---------------------------------------------------------------------------------------------------36
8.3 CIC-----------------------------------------------------------------------------------------------------38
8.4 NÚCLEOS CURRICULARES-------------------------------------------------------------------39
8.5 CONSELHO DE SÉRIE --------------------------------------------------------------------------40
9. COORDENAÇÃO DO CURSO ------------------------------------------------------------------41
10. FORMA DE ACESSO -----------------------------------------------------------------------------44
10.1 PROCESSO SELETIVO FORMATIVO -----------------------------------------------------44
10.2 PROCESSO SELETIVO COMPLEMENTAR ---------------------------------------------46
11. CORPO DOCENTE -------------------------------------------------------------------------------46
11.1TITULAÇÃO E REGIME DO TRABALHO --------------------------------------------------46
11.2 POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO-------------------------------------------------------------- 47
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11.3 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PROFESSORES --------------------------------49
12. ATENDIMENTO DO CORPO DISCENTE ---------------------------------------------------51
12.1 ATENDIMENTO PELO SERVIÇO SOCIAL ------------------------------------------------51
12.2 ATENDIMENTO PELO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO--------------- 51
12.3 SUPERVISÃO PEDAGOGICA ----------------------------------------------------------------53
12.4 PROGRAMA DE MONITORIA ----------------------------------------------------------------55
12.5 PROGRAMA DE ESPORTE NA BAHIANA ------------------------------------------------60
12.6 ESTÍMULO A ATIVIDADES ACADEMICAS -----------------------------------------------60
13. POLÍTICA DE PESQUISA -----------------------------------------------------------------------63
14. POLÍTICA DE EXTENSÃO/RESPONSABILIDADE SOCIAL----------------------------67
15. INFRAESTRUTURA ------------------------------------------------------------------------------72
15.1 SISTEMA E LABORATORIO DE INFORMATICA ---------------------------------------72
15.2 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ---------------------------------------------74
15.3 LABORATORIO E HABILIDADES DE ENFERMAGEM -------------------------------75
15.4LABORATARIO DE CIENCIAS BASICAS --------------------------------------------------77
16. SECRETARIA ACADÊMICA --------------------------------------------------------------------78
17. SISTEMA DE BIBLIOTECA ---------------------------------------------------------------------82
17.1 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS, INDEXADOS E CORRENTES ----------------85
17.2 SERVIÇOS E PRODUTOS --------------------------------------------------------------------86
18. PROGRAMA DE EGRESSOS -----------------------------------------------------------------89
19. REFERÊNCIA
APÊNDICE
A – MATRIZ CURRICULAR
B – EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS
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1. Introdução
A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, conhecida no universo acadêmico
e no contexto social do Estado da Bahia como Bahiana, afirma-se politicamente como
uma instituição privada de interesse público sem fins lucrativos, regulada juridicamente
pelos princípios normativos de uma fundação. Fundada em 1952, como uma
organização formativa para o ensino superior, vem oferecendo regularmente cursos na
área da saúde.
O princípio político-pedagógico entende a formação acadêmica pela relação,
intricada e indissociável, entre a pesquisa e a atuação empírica frente à realidade
social. A história institucional revela um olhar científico, ético e de responsabilidade
social em relação ao universo da saúde na territorialidade brasileira, em especial, do
Estado da Bahia, alcance regional mais próximo em função da localização física do
territorial da instituição.
Essa postura coloca a Bahiana em um lugar privilegiado, o território político da
construção, produção e circulação do conhecimento acadêmico em uma perspectiva
educacional na qual a mediação do conhecimento emerge significada na realidade,
condição essencial para edificação de uma prática acadêmica humanizada que se
constrói na relação entre os professores, estudantes e os sujeitos usuários dos
serviços de saúde. O desenvolvimento de atividades assistenciais e de extensão
acadêmica representa o enlace, solidário e transparente, entre a instituição, o
processo pedagógico e a comunidade baiana, necessário para a efetividade de uma
relação que toma a saúde como princípio de prevenção, terapia e pesquisa. Esse
enlace configura o foco do trabalho formativo e realiza-se mais centralmente, no
espaço denominado ADAB - Ambulatório Docente Assistencial, localizado nas
unidades acadêmicas de Brotas e Cabula que conta com ambulatório médico-
odontológico, serviços de psicologia, fisioterapia e terapia ocupacional, oferecendo à
comunidade atendimentos integrados entre si e incorporados aos projetos de
graduação, mestrado e doutorado de forma interdisciplinar.
Assim, a Bahiana tem sido reconhecida pela comunidade acadêmica e pelos
usuários dos serviços de saúde como uma instituição sólida, de larga tradição no
ensino superior na área de saúde do Estado da Bahia. Destaca-se como a única
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instituição privada do Nordeste que oferece curso de pós-graduação stricto sensu,
desde 2000: os programas de mestrado e doutorado em Medicina e Saúde Humana e
profissionalizante em Odontologia, ambos abertos a pesquisadores e profissionais que
desejam tomar o campo da saúde como pesquisa para produção de um conhecimento,
alinhado aos princípios da ética e da circulação democrática. Ademais, dispõe de
programas de especialização na forma de residência:
• Oftalmologia (em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e
com o Instituto Brasileiro de Oftalmologia e Prevenção à Cegueira);
• Medicina da Família e Comunidade e a Residência Multiprofissional em Saúde
da Família (em parceria com a Sociedade Holon)
• Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.
Também, apresenta para continuidade e aprofundamento da pesquisa, em
especial, em um nível introdutório mais elevado, uma extensa agenda de pós-
graduação em regime latu senso. Essas formações mais específicas contemplam e
entrecruzam diversos cursos e saberes: Psicologia, Medicina, Terapia Ocupacional,
Enfermagem, Fisioterapia e Odontologia.
Assim, a Bahiana apresenta uma concepção de formação acadêmica que
compatibiliza várias áreas do conhecimento, buscando relações de imbricamento para
percepção da realidade, sem perder a dimensão do conhecimento específico e
aprofundamento das áreas de especialização. Caminha-se em uma direção
aparentemente ambivalente, mas relacionada aos princípios de compreensão do
universo contemporâneo complexo, onde o particular e o genérico associam-se em
uma teia de entrelaçamentos múltipolos requerendo olhares fixos, desviantes, focados
e multifocados.
A graduação em Enfermagem da Bahiana funciona na unidade acadêmica Cabula,
situada na Av. Silveira Martins, nº 275, Cabula. Cep: 41.150-100, Salvador -BA. A
região do Cabula configura-se como uma espacialidade periférica da cidade de
Salvador, com uma paisagem complexa, composta de construções comerciais e
residenciais. Os dados do IBGE (2010) sinalizam que, na região do Cabula-Beirú,
residem mais de 400 mil habitantes, sendo um dos distritos mais populosos da cidade.
Salienta-se que a estrutura habitacional compreende moradias dos vários setores
econômicos, abrangendo desde ocupações irregulares a condomínios de classe
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média. Assim, o lócus de funcionamento do curso permite atividades variadas para a
formação do enfermeiro pela via das práticas curriculares, dos estágios
supervisionados e ações acadêmicas de pesquisa e extensão.
O curso de Enfermagem da Bahiana foi autorizado em 2007 pela Portaria nº 95, de
31 de janeiro de 2007 e, desde então, insere-se eficazmente na realidade social de
Salvador, constituindo-se em importante fator de formação de recursos humanos para
a saúde, em conformidade com a tradição de qualidade no ensino superior e na
prestação de serviços conquistada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
A construção do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Enfermagem que se
apresenta neste documento é o resultado de um processo coletivo no âmbito do curso
de Enfermagem e um instrumento norteador da prática pedagógica, formativa e das
ênfases curriculares que oportunizam a concentração de estudos e estágios nos
domínios da saúde, educação e trabalho. Os documentos referenciais para elaboração
do PPC foram: Parecer CES/CNE nº 1.133 de 07/08/2001, que dispõe sobre Diretrizes
Curriculares para os cursos de graduação em Enfermagem; Resolução CNE/CES nº
03 de 07/11/2001; Parecer CES/CNE nº 33 de 01/02/2007; Resolução CNE/CES nº 04
de 06/04/2009, assim como a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem (Lei 7.498
de 1986) e o PDI (2007-2016) considerando, ainda, as necessidades de saúde da
região, onde se insere esta instituição.
O curso oferece 120 vagas anuais, desde sua autorização até os dias atuais, com
perspectiva de formação de duas turmas e entradas semestrais no período diurno.
O projeto pedagógico do curso de Enfermagem traz na sua constituição três
princípios pedagógicos: a interdisciplinaridade, a relação entre a teoria e a prática e a
integração entre ensino, serviço e comunidade com o objetivo de cumprir o papel da
instituição, perante a sociedade, de formar profissionais qualificados para o mercado e
afirmar sua missão acadêmica e social, estendendo à comunidade os benefícios da
produção do conhecimento, por meio de atividades de ensino, extensão e pesquisa.
Essa estrutura curricular vigente privilegia a interação contínua da teoria e da
prática, oferecendo ao estudante o sentido da aprendizagem pela experiência desde o
primeiro semestre da graduação. Simultaneamente, possibilita que o processo de
amadurecimento pessoal se faça, tanto pelo uso de metodologias ativas como pela
experiência nas atividades práticas e estágios curriculares supervisionados que
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garantem a convivência com diferentes pessoas, em diferentes contextos sociais,
associando, assim, a construção da identidade profissional à maturidade psico-social.
2. HISTÓRICO, MISSÃO, VISÃO E VALORES INSTITUCIONAIS.
A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública tem sua história vinculada às
raízes da medicina brasileira na Cidade de Salvador. Foi criada, em 1952, por um
grupo de lideranças médicas formado por docentes de larga experiência e dedicação
às ciências da saúde com o objetivo de suprir a carência de profissionais médicos da
região.
A Bahiana foi a quarta escola médica privada, criada no país, e a primeira no
Norte/Nordeste, sendo responsável pela formação de cerca de 70% dos médicos do
estado da Bahia. Atualmente ministra cursos de graduação em Medicina, Psicologia,
Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Odontologia, Enfermagem e Biomedicina. Além
disso, conta com cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu que dão suporte
a todo trabalho de pesquisa, na área de saúde, desenvolvido pela instituição. Oferece
também diversos programas de extensão e aperfeiçoamento voltados para a
comunidade.
No cerne da Missão institucional encontra-se a proposta de ser uma instituição
de ensino vocacionada para a área da saúde, formando profissionais qualificados com
base em princípios e valores éticos e humanísticos, em uma perspectiva
individualizada e coletiva e uma dimensão pedagógica transdisciplinar. Além de
cumprir sua responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento sociocultural
e ambiental, buscando atender às demandas da sociedade, a partir de ações
diferenciadas, baseadas em políticas de inclusão e diversidade, a Bahiana tem como
Visão ser uma universidade com excelência vocacionada para a saúde, referência
nacional e internacional. Nessa direção investe em uma gestão administrativa
moderna, na qualidade de ensino, na pesquisa, na ampliação das atividades de
extensão, divulgação de produções tecnológicas e científicas, expansão e
intensificação das parcerias interinstitucionais, com vistas a construir e realizar esse
projeto.
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Os valores institucionais são:
Servir:
• Disponibilizar-se a ouvir e a acolher as pessoas em suas diferenças,
demandas e necessidades, comprometendo-se com a resolutividade com o código de
ética da instituição;
• Utilizar-se, prontamente, de todas as possibilidades e alternativas do
conjunto dos serviços oferecidos pela instituição e, quando não possível, dar
encaminhamento responsável na busca da solução;
• Diante de novas situações/problemas, buscar soluções e/ou alternativas
inovadoras.
Empreender:
• Ser responsável por seu processo de trabalho, atuando de forma proativa
e persistente na busca de soluções e alternativas para os problemas, gerando
resultados para todos os envolvidos;
• Estar aberto às mudanças e novas idéias, comprometendo-se com os
processos de transformação;
• Enxergar os problemas como desafios e oportunidades de crescimento
pessoal, profissional e institucional.
Aprender e Ensinar:
• Disponibilizar-se para aprender com erros e acertos, compartilhando a
sua experiência e contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional de
todos, fortalecendo a instituição como uma comunidade de aprendizagem.
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Comunicar:
• Comunicar-se de forma franca e objetiva, assegurando a transparência e os
entendimentos necessários para relações interpessoais e institucionais de qualidade,
agregando credibilidade às relações e respeito mútuo.
Nestes 59 anos de existência, formou cerca de 11.000 profissionais da área da
saúde em seus diversos cursos e construiu três unidades acadêmicas: Nazaré, Brotas
e Cabula com modernos pavilhões de aula, laboratórios bem equipados, ambulatórios
multidisciplinares, bibliotecas, centros de convivência e de convenções.
Em sintonia com as aspirações da sociedade baiana, a instituição hoje converge
seus esforços para uma atuação moderna no âmbito da saúde, promovendo e
incentivando, sob múltiplas formas, a educação e a saúde, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho, assim como, promovendo a ciência pela produção de
tecnologia e inovação. A cultura e a prestação de serviços de referência à sociedade
consolidam o desenvolvimento das pesquisas e atividades de extensão como
atividades permanentes de parcela expressiva do seu corpo docente, envolvendo
alunos e técnicos da própria Instituição de Ensino Superior - IES ou em intercâmbio
com outras instituições.
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3. O CURSO DE ENFERMAGEM DA BAHIANA
3.1 Dados Gerais
A fim de cumprir sua missão e propósitos institucionais de ser uma IES
vocacionada para a formação de profissionais de saúde, atender as necessidades do
mercado de trabalho e do Sistema Único de Saúde (SUS), a EBMSP implantou, no
segundo semestre do ano de 2007, o curso de Enfermagem, cuja autorização efetuou-
se através da Portaria MEC nº 95, de 31.01.2007, conforme previsto no cronograma de
metas do Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2016 (PDI).
O curso de Enfermagem da Bahiana é ofertado diurnamente e organizado
pedagógica e administrativamente por semestres, contemplando nove semestres
letivos de formação, ou seja, uma duração regular de quatro anos e meio. Possui
carga horária total de 4.000 horas, distribuídas adequadamente em atividades teóricas
(50%), práticas (23%), estágios curriculares supervisionados (20%) e atividades
complementares/extra-classe (7%), de acordo com as DCNs e a Resolução nº 4, de 6
de abril de 2009.
A integralização curricular em quatro anos e meio justifica-se pela organização
dos componentes curriculares oferecidos nos turnos matutino e vespertino, inclusive
aos sábados, com a distribuição da carga horária semestral, sem as atividades
complementares, em média de 413 horas, resultando em 22 horas semanais, por
semestre.
As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão são implementadas
conforme previstas no projeto pedagógico do curso de Enfermagem, em consonância
com o PDI. As atividades realizadas no âmbito do curso, relacionadas à
implementação dessas políticas são:
- Política de ensino: Programa de monitorias curriculares, programa de nivelamento e
programa institucional de desenvolvimento docente.
- Política de pesquisa: Iniciação à Pesquisa Científica, Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) e Grupo de Estudos e Pesquisa em Enfermagem (GEPEN).
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- Política de extensão: Atendimento no Centro de Distúrbios Miccionais na Infância
(CEDIMI), Programa Corações da Bahiana, Projeto Anjos da Enfermagem, Programa e
Estudo de Controle de Peso (PEPE) e o Programa Interdisciplinar Candeal.
O corpo docente do curso de Enfermagem é composto por 55 professores,
sendo, 100% deles, contratados em regime de trabalho parcial e integral e com vínculo
celetista, dos quais 22% em regime integral e o restante em regime parcial. 60% dos
docentes possuem experiência acadêmica no ensino superior de graduação e pós-
graduação e/ou experiência profissional de mais de cinco anos.
Com relação à titulação, o corpo docente do curso de Enfermagem constitui-se
de 62% dos professores portadores de titulação obtida em programas de pós-
graduação stricto sensu, mestrado e doutorado.
3.2 Objetivo do Curso
Formar enfermeiros com valores éticos e humanistas e competências amplas.
Cidadãos que atuem como agentes transformadores na construção de uma sociedade
mais democrática e menos desigual, trabalhando com seres humanos nas dimensões
psicossocial, psicodinâmica, institucional e comunitária.
O curso de graduação em Enfermagem da Bahiana, em consonância com as
políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão presentes no PDI e as Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso de graduação de Enfermagem, objetiva a formação de
profissionais aptos para atuar em diferentes contextos do SUS, considerando as
necessidades sociais, os direitos humanos e cônscios de que sua intervenção deve
estar voltada para a promoção da saúde e da qualidade de vida de indivíduos, grupos,
organizações e comunidades.
3.3 Perfil do Egresso
O curso de Enfermagem a partir de seu objetivo e responsabilidade social tem
como propósito a formação de um enfermeiro generalista, norteado por princípios
éticos, democráticos e humanísticos, que compreenda o ser humano como resultado
da interação de fatores bio-psico-socioambientais, apto a atuar em todos os níveis de
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atenção à saúde no SUS e capacitado para o atendimento e cuidado integral ao
paciente, à família e à comunidade, trabalhando em equipes multiprofissionais.
Para tanto, o estudante deverá desenvolver um perfil de profissional que deve
apropriar-se de saberes científicos, técnicos e tecnológicos e incorporar atitudes,
habilidades e competências indispensáveis ao fazer do enfermeiro, a partir de uma
prática profissional integrada e contínua com as instâncias do sistema de saúde.
Capaz de pensar criticamente, de analisar o perfil epidemiológico e os problemas da
sociedade, planejando e executando soluções. Na busca desse perfil profissional, o
curso de Enfermagem da EBMSP desenvolverá o processo de formação do
enfermeiro, tomando como base as habilidades e competências gerais e específicas
dispostas na Resolução CNE/CES nº 03 de 07/11/2001 e a Lei do Exercício
Profissional da Enfermagem (Lei 7.498 de 1986).
Nesse sentido, espera-se do egresso desse curso comportamentos orientados
por valores éticos e a compreensão e exercício das seguintes competências:
- Desenvolver e participar de ações de promoção à saúde, prevenção de riscos e
danos, manutenção e reabilitação da vida, no nível individual e coletivo nos diversos
ciclos de vida;
- Tomar decisões no gerenciamento dos processos de trabalhos em saúde, visando o
uso apropriado, eficaz e eficiente da força de trabalho, de materiais, medicamentos,
equipamentos, entre outros;
- Aprender continuamente, tanto na sua formação quanto na prática profissional, tendo
responsabilidade e compromisso com a sua educação permanente e treinamento das
futuras gerações de profissionais;
- Exercer uma prática de Enfermagem de qualidade pautada em princípios e valores
éticos, humanísticos e atitudes críticas e reflexivas em relação ao cuidado com o
paciente, a família e a comunidade.
- Prestar atenção à saúde, compreendendo a natureza humana em suas dimensões
bio-psico-social e espiritual;
- Atuar com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania,
promovendo a integralidade do cuidado;
- Produzir conhecimento a partir das próprias práticas, ao invés de reproduzir técnicas
e conhecimentos cristalizados;
CURSO DE ENFERMAGEM
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- Desenvolver formação técnica, científica e tecnológica que confira qualidade ao
exercício profissional;
- Reconhecer as relações de poder nos processos de trabalho e sua influência na
atenção à saúde;
- Exercer a função de coordenação do trabalho da equipe de Enfermagem e
gerenciamento do seu serviço;
- Desenvolver habilidades para o trabalho em equipe multiprofissional em saúde;
- Realizar atividades de planejamento e avaliação em saúde;
- Cuidar da sua própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão;
- Participar de pesquisa e outras formas de produção do conhecimento que objetivem
a qualificação da prática profissional;
- Atuar como agente multiplicador de conhecimento, reconhecendo o seu papel de
educador;
- Exercer função integrativa na comunidade, no serviço e na equipe de Enfermagem.
4. CONCEPÇÃO DO CURSO
O atual contexto do SUS coloca para o processo formativo do profissional
enfermeiro o desafio da mudança do modelo tradicional de ensino biomédico para um
processo formativo que prepare os profissionais para dar conta de lidar com a saúde
como fenômeno complexo, multideterminado que envolve aspectos socioculturais,
históricos e subjetivos simultaneamente, emoldurando em uma teia complexa que
norteia as relações multiprofissionais.
No Brasil, a concepção de saúde como ausência de doença tem norteado as ações
formativas dos profissionais de saúde a partir de uma perspectiva filosófica
individualista e adaptativa (PEREIRA, 2005), excluindo a subjetividade e o contexto
cultural como elementos pertinentes à prática profissional. (GROSSEMAN et al., 2004).
A década de 80 trouxe um novo fôlego à educação de profissionais de saúde e
novos modelos foram implementados, a partir da percepção de saúde-doença como
um processo. Surgiu como alternativa ao modelo tradicional biomédico, o modelo de
formação ético-humanista, fundamentado numa perspectiva intersetorial da saúde
(PEREIRA, 2005). Esse modelo, coerente com a Organização Mundial da Saúde
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(OMS), compreende a saúde como estado de bem-estar físico, mental, social e
espiritual e propõe que o campo de formação constitua-se a partir de múltiplos saberes
(JOSSO, 2004), e o embasamento filosófico e epistemológico permita desenvolvimento
de um profissional preparado para atuar de forma crítica e a refletir sobre os aspectos
objetivos e subjetivos que envolvem a existência humana.
Os objetivos educacionais do projeto pedagógico do curso de
Enfermagem da Bahiana estão relacionados com os novos paradigmas da educação
do profissional de saúde e buscam o desenvolvimento de competências técnicas, mas
também humanas e éticas, de forma que o sujeito possa reconhecer e lidar com os
aspectos físicos, sociais e subjetivos envolvidos no processo saúde-doença. Para isso,
propõe estratégias educativas que equilibrem a construção do conhecimento científico
e humano com o desenvolvimento de habilidades e atitudes voltadas para a prática
profissional (LIMA-GONÇALVES, 2002). Trata-se de uma concepção que põe em
relevo um profissional qualificado para atuar na assistência, para desenvolver ações
preventivas e também para atuar como um promotor de saúde apto a interceder pelo
desenvolvimento das potencialidades de vida do indivíduo (HANH, 1994).
O perfil constituído a partir desse modelo é de um profissional apto a promover
saúde e qualidade de vida na perspectiva dos direitos humanos, em diferentes
contextos, em direção à integralidade das ações do cuidar em Enfermagem. Esse perfil
evidencia a necessidade de um currículo plural, que garanta a atuação generalista.
Para garantir a realização desse objetivo, Marina Araujo (2004) recomenda que o
currículo esteja organizado de forma a associar competências e habilidades aos quatro
pilares básicos para a educação no século XXI, definidos pela UNESCO (Paris, 1997),
apud Araújo, 2001:
1. Aprender a conhecer - dominar o conhecimento de forma a compreender o
mundo para viver dignamente, desenvolver-se profissionalmente e comunicar-
se;
2. Aprender a fazer - a capacidade de resolver conflitos, adquirir competências que
tornem alunos e professores aptos a enfrentar novas situações;
CURSO DE ENFERMAGEM
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3. Aprender a ser - é a capacidade de autonomia e julgamento cônscios da
responsabilidade social;
4. Aprender a conviver: desenvolvendo a consciência sobre o outro, sua história e
tradição, sua espiritualidade. É aceitar o outro com suas diferenças e
singularidades. É ser capaz de realizar projetos comuns.
Nessa perspectiva, a BAHIANA criou condições para que o curso pudesse
acompanhar o movimento de transformação pelo qual passa o processo de formação
de profissionais de saúde no Brasil, hoje, incorporando uma proposta pedagógica
inovadora, que se propõe a construir o conhecimento com os alunos, incentivando a
busca do saber, a busca do ser e o compromisso com o outro. Esses elementos estão
amparados em um currículo, construído coletivamente, que se utiliza de metodologias
ativas de aprendizagem e focaliza a integração entre teoria-prática e o
desenvolvimento de valores, como ética, solidariedade, humanismo, responsabilidade.
Essas reflexões alimentaram alguns princípios básicos que embasam o curso,
quais sejam:
• a abordagem interdisciplinar de conteúdos;
• a articulação teoria-prática;
• a ética como temática transversal;
• a função social da enfermagem;
• o compromisso do enfermeiro com a produção da saúde, com a dignidade da vida do
ser humano e com a qualidade de vida;
• o respeito do enfermeiro à diferença e à singularidade.
Nesse sentido, o currículo de Enfermagem propõe-se a desenvolver um projeto
curricular integrado por unidades temáticas com o objetivo de articular teoria/prática e
trabalho/ensino, tendo como base a concepção crítico-reflexiva de educação e, como
estratégias para implementação desse processo, a problematização, a
interdisciplinaridade e a contextualização.
Destaca ainda, como diferencial desse curso, a ênfase ação educativa da
Enfermagem, buscando a superação do modelo de formação fragmentado entre o
individual e o coletivo, a clínica e a saúde publica, a especialidade e a generalidade, a
sofisticação tecnológica e as abordagens simplificadas. Serão responsáveis por esse
CURSO DE ENFERMAGEM
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diferencial a fundamentação teórico/prática dos conteúdos programáticos referentes ao
processo educativo em saúde, à participação em atividades multiprofissionais e em
ações de saúde coletiva.
Entende-se a assistência ao processo saúde/doença como uma instância de
práticas que faz a mediação das diversas categorias profissionais da área de saúde
entre si e destes com o paciente. Tal ação ocorre no interior de um dado contexto
social, contendo os elementos que são próprios da prática social. Os serviços de
saúde são parte integrante das relações sociais nessa prática, seja ela de dominação,
confronto ou transformação. As instituições de saúde são unidades de produção de
serviços, de consumo e instância de gestão. Devem ser consideradas uma instância
de reprodução social, um lócus de trabalho, uma expressão de cidadania, enfim, uma
instância político-ideológica.
Uma proposta de mudança no processo educativo implica, também, num novo
posicionamento do educador que precisa considerar o educando um sujeito da sua
própria educação e estar consciente da realidade na qual está inserido. Há sempre um
compromisso do educador para com o educando, o que implica não perpetuar o
sistema que nega ao cidadão o direito de ser mais, seja ele o trabalhador de
enfermagem ou cliente/paciente.
5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
5.1 Considerações Introdutórias
O curso de graduação em Enfermagem, bacharelado, da Escola Bahiana de
Medicina e Saúde Pública está organizado em regime semestral, distribuído em nove
semestres, contribuindo para uma abordagem interdisciplinar, pela articulação de
conteúdos complementares e sequenciais. A carga horária total do curso é de 4.000
horas, distribuídas em atividades teóricas, práticas e de estágio curricular
supervisionado. O processo de cuidar, que integra e correlaciona o gerenciar, educar e
pesquisar constitui o eixo transversal da matriz curricular do curso.
A trajetória curricular proposta para o curso de graduação - bacharelado em
Enfermagem - caracteriza-se por uma concepção de matriz com opções e critérios de
interdependência entre componentes disciplinares no sentido de conectá-los e
CURSO DE ENFERMAGEM
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intercruzá-los, interdisciplinar e transversalmente, além de prestar-lhes sentido com
ações contextualizadas. Para tanto, definiu-se quatro eixos temáticos na perspectiva
transversal, ao longo da trajetória curricular, a qual estimulará “redes” e “feixes” de
relações de conhecimentos, em busca de uma visão de integralidade do ser humano,
de modo a favorecer sínteses pelo próprio aluno, em seu processo histórico e
intransferível de aprender. Nessa direção, foram definidos os seguintes eixos
temáticos: Eixo Temático I - Enfermagem e Contexto; Eixo Temática II -
Instrumentalizando para o Processo de Cuidar; Eixo temático III - Processo de Cuidar,
Gerenciar e Educar em Enfermagem; Eixo temático IV – Consolidação do Processo de
Formação Profissional em Enfermagem.
Esses eixos nortearam a seleção dos componentes disciplinares para o curso,
com vistas a um aprofundamento progressivo e crescente dos saberes a serem
apreendidos, no sentido de uma formação profissional coerente e consistente que
possa contribuir para um cuidar competente em enfermagem. São conteúdos
transversais no currículo os aspectos éticos, interdisciplinaridade, direitos humanos,
diversidade, trabalho em equipe e comunicação.
5.2 Eixos Temáticos
Eixo Temático I - Enfermagem e Contexto
Ementa: Esse eixo temático será responsável pela compreensão e significação da
Enfermagem nos contextos histórico, ético, socioantropológico e cultural, enfatizando a
postura ética.
Objetivos:
• Aproximar o estudante da profissão escolhida
• Discutir a origem e evolução da enfermagem
• Valorizar/ respeitar a diversidade cultural
• Assumir compromisso com uma postura ética, humanitária e democrática no cuidar
em enfermagem
Modulo I - Enfermagem, Saúde e Comunidade
Componentes curriculares:
CURSO DE ENFERMAGEM
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• Enfermagem e suas Práticas • Políticas Públicas para a saúde • Prática Comunitária I • Prática Comunitária II • Saúde Coletiva I • Saúde Coletiva II • Epidemiologia I • Epidemiologia II Eixo temático II - Instrumentalização para o Processo de Cuidar
Ementa: Esse eixo deve servir de suporte teórico-prático para o desenvolvimento do
processo de cuidar e educar do indivíduo, família e comunidade, utilizando
instrumental teórico-metodológico para avaliar as condições de saúde/doença desses
atores e sistematizar o cuidar em enfermagem.
Objetivos:
• Apropriar-se dos fundamentos básicos da biologia molecular e celular, histologia,
embriologia, anatomia, fisiologia, patologia, imunologia, parasitologia, bioquímica,
microbiologia;
• Incorporar os conhecimentos da psicologia como instrumentalização para o cuidar;
• Ter domínio dos suportes terapêuticos na assistência de enfermagem;
• Exercitar uma postura investigativa nas ações de enfermagem.
MÓDULOS
Módulo I - Estudos Integrados
Componentes curriculares: • Biomorfofuncional I
• Biomorfofuncional II
• Biointeração
• Bioquímica básica
• Bioquímica metabólica
• Patologia
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Módulo II - Compreensão do Cuidar
Componentes curriculares:
• Psicologia aplicada à saúde
• Desenvolvimento do ciclo de vida
• Psicodinâmica do cuidar
Módulo III - Suporte Assistencial
Componentes curriculares:
• Farmacologia básica
• Farmacologia clínica
• Nutrição e saúde
Módulo IV - Comunicação e Postura Investigativa
Componentes curriculares:
• Metodologia Instrumental
• Pesquisa aplicada à saúde
• Bioestatística I
• Bioestatística II
• Orientação de trabalho de conclusão do curso I
• Orientação de trabalho de conclusão de curso II
Eixo temático III – Processo de Cuidar, Gerenciar e Educar em Enfermagem
Ementa: Nesse eixo, o estudante apropriar-se-á dos conhecimentos teóricos práticos
da enfermagem nas diferentes áreas de atuação. As atividades práticas desse módulo
serão enriquecidas pelas visitas técnicas e atividades em laboratórios de habilidades
em enfermagem.
Objetivos:
• Estudar/ discutir/ vivenciar ações práticas de enfermagem de caráter individual e
coletivo voltados para prevenção dos agravos, promoção da saúde, tratamento e
reabilitação das diversas etapas de desenvolvimento humano e nos diferentes
níveis de atenção à saúde.
CURSO DE ENFERMAGEM
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• Avaliar a eficácia, eficiência e efetividade das práticas de enfermagem observadas
e vivenciadas.
Módulo I: Conhecendo e Vivenciando as Práticas em Enfermagem
Componentes curriculares:
• Primeiros socorros
• Iniciação às práticas de enfermagem
• Práticas comunitárias I
• Práticas comunitárias II
• Prática em educação para a saúde
• Bases teóricas e práticas da enfermagem I
• Bases teóricas práticas da enfermagem II
• Prática em saúde da mulher
• Prática em saúde da criança e do adolescente
• Prática em Saúde do adulto
• Prática em saúde do idoso
• Prática em saúde mental
• Administração e gerenciamento de serviços de saúde
• Prática em Centro Cirúrgico e Central de Material Esterilizado
• Cuidado ao paciente crítico
Eixo temático IV - Consolidação da Formação Profissional em Enfermagem
Ementa: Os conteúdos disciplinares envolvidos nessa unidade temática são todas as
áreas referidas nas unidades anteriores.
Objetivos:
• Fazer o exercício da prática profissional nos diversos cenários, articulando em
contextos diversos os aspectos teóricos estudados.
Módulos: Estágio Curricular Supervisionado
CURSO DE ENFERMAGEM
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• Estágio curricular supervisionado I
• Estágio curricular supervisionado II
O curso oferece LIBRAS como componente curricular optativo obrigatório,
conforme Decreto n.º 5.626/2005 com carga horária de 60 horas oferecidas pelo curso
de Terapia Ocupacional no módulo Comunicação Ampliada, do eixo Instrumentação
Científica e Tecnológica, aproveitada no curso como atividade complementar.
A ementa e referências bibliográficas básicas e complementares de cada
componente curricular encontram-se no ementário.
5.3 Práticas e Estágios
Do 1º ao 7º semestre do curso, os alunos desenvolvem aulas práticas orientadas
por professores em laboratórios, posto de saúde, hospitais, em grau de complexidade
crescente, compreendendo desde a observação até as práticas assistidas, permitindo
a construção de conhecimentos que servirão de base para a leitura da realidade, o que
suscita questionamentos e possibilita a análise da problemática social existente,
propiciando alternativas para sua solução.
As aulas práticas constituem parte dos componentes curriculares que propiciam ao
aluno a vivência da prática profissional, sob supervisão. A partir do 8º semestre, os
alunos fazem o estágio curricular supervisionado, desenvolvendo conhecimentos,
habilidades e atitudes no atendimento a pacientes na área de atuação em todo o ciclo
vital humano.
Durante o processo ensino - aprendizagem, os docentes buscarão desenvolver
teoria e prática como uma unidade, que se interpenetra e se determina, uma vez que,
sem a prática a teoria corre o risco de perder o tempo de aferir a sua própria validade,
como também à possibilidade de refazer-se.
Assim, o planejamento da prática do educar em enfermagem como elemento
organizador da integração ensino, serviço e comunidade, viabilizando a articulação
das dimensões teóricas e práticas nas ações do cuidar em enfermagem.
O estágio curricular supervisionado constitui o momento da prática onde ocorre a
construção do conhecimento que fundamenta a vida profissional. Esse momento de
CURSO DE ENFERMAGEM
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prática não deve restringir-se a um fazer especifico, mas deve constituir-se numa
atividade de reflexão que enriquece a teoria que lhe dá suporte. O estágio é um
processo de criação, investigação, explicação, interpretação e intervenção na
realidade. Assim, essa possibilidade de aprendizagem propicia uma excelente
oportunidade de identificar práticas existentes na sociedade, podendo constituir-se em
um espaço de realização de novas aprendizagens.
O momento do estágio curricular supervisionado, não se limitará à aplicação
mecânica e instrumental de métodos, técnicas, normas e princípios apreendidos na
teoria, mas incluirá um processo de troca de conhecimentos e experiências entre
estagiários e profissionais nas instituições de saúde, facilitado pela vivência da
realidade.
Dessa forma, pretende-se que o estágio curricular supervisionado seja um espaço
adequado para o aluno complementar a sua formação, por meio de desenvolvimento
de habilidades, analisando situações e propondo mudanças no ambiente de trabalho.
E ainda, incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o
surgimento de novas gerações de profissionais com perfil profissional que possibilite
adotar procedimentos, métodos e processos inovadores de utilizar novas tecnologias e
metodologias alternativas de ação e investigação, que busquem contribuir para
mudanças efetivas no quadro de saúde na Bahia.
O Estágio Curricular Supervisionado (ECS) do curso de Enfermagem é oferecido
no 8º e 9º semestres, com carga horária de 400 horas para cada componente
curricular, correspondente a 20% da carga horária total do curso, 4.000 horas,
conforme disposto nas DCNs e Lei Federal n.º 11.788, de 25 de setembro de 2008,
que dispõe sobre o estágio do estudante. A carga horária de prática profissional
específica dos componentes curriculares é de 902 horas, correspondendo a 23% da
carga horária total do curso.
O ECS é coordenado por dois professores, sendo um da área de saúde coletiva e
outro da hospitalar. A supervisão é realizada por docentes com especialização na área
do componente curricular com carga horária de 20 horas/semanais, que acompanham
e orientam o discente no estágio, assim como nas atividades tutorais, grupo de
estudos e avaliações. A relação entre docente/supervisor e discente é de um a seis
alunos.
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O ECS do curso de Enfermagem da EBMSP constitui-se em uma experiência da
prática profissional nos serviços de saúde da rede básica e hospitalar do estado da
Bahia. Apresenta como proposta pedagógica a inserção do discente como
protagonista no processo de trabalho, de forma que lhe possibilite exercitar e
consolidar os conhecimentos e habilidades adquiridas no seu processo inicial de
formação, tendo em conta uma situação real de trabalho.
Dessa forma, o discente realiza atividades assistenciais, gerenciais e educacionais
no campo de estágio, tendo em vista a priorização dos problemas do indivíduo e/ou da
coletividade e a articulação entre teoria e prática, no espaço de integração ensino-
serviço-comunidade, lócus do desenvolvimento das atividades do componente
curricular.
O ECS é um componente curricular relevante no processo de formação dos
enfermeiros, uma vez que oferece a oportunidade do exercício da prática profissional
durante a graduação, possibilitando que os estudantes vivenciem realidades diversas
nos serviços, apoderando-se dos problemas locais de saúde da população e inserindo-
se nas relações de trabalho multiprofissional.
No âmbito da atenção à saúde, o desenvolvimento das ações exige a integração
entre os profissionais e deles com os usuários, bem como entre as distintas áreas do
saber e a mobilização de diversas tecnologias.
Os objetivos gerais do ECS e práticas profissionais são:
a) Promover experiências práticas do estudante nos diferentes ambientes de atuação
do enfermeiro;
b) Estimular a percepção crítica e reflexiva do estudante sobre a realidade de
assistência à saúde pública e privada de Salvador, identificando problemas e
buscando alternativas de enfrentamento e soluções;
c) Construir conhecimentos teórico-práticos, desenvolver habilidades técnicas e
atitudes profissionais éticas no cuidado direto ao usuário, no gerenciamento de
serviços, na supervisão da equipe e nas atividades educativas em saúde;
d) Utilizar a problematização como importante ferramenta de aprendizagem,
proporcionando a identificação de problemas, construção de hipóteses explicativas e
realização de intervenção.
CURSO DE ENFERMAGEM
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O Estágio Curricular Supervisionado encontra-se disciplinado no Manual do Estágio
Curricular do curso de Enfermagem.
Os campos de prática e estágio dos serviços de saúde selecionados levam em
consideração as parcerias interinstitucionais já estabelecidas, a qualidade dos
serviços, o potencial do serviço para o processo formativo do estudante e a
acessibilidade ao serviço. São campos de prática e estágios, diversos serviços de
saúde da rede de atenção à saúde municipal e estadual dos três níveis de
complexidade de atenção. São eles: hospitais, unidades básicas de saúde, unidade
saúde da família, centro social urbano, escolas de ensino médio, creches, centro de
apoio psicosocial, entre outros.
5.4 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
É objetivo da EBMSP o oferecimento de condições de ensino e aprendizagem que
levem à formação de sujeitos capazes de trilhar a carreira escolhida embasados na
articulação de um sólido conhecimento teórico com referencial prático, que lhes
permita alcançar suas metas e participar ativamente na promoção de um
desenvolvimento sustentado no âmbito regional. O trabalho de conclusão de curso
está estruturado para contribuir com o alcance desse objetivo, por meio de uma
investigação sistematizada que, além de exigir uma visão geral e articulada das
diferentes áreas envolvidas na formação do estudante, exige, igualmente, domínio
conceitual, teórico e metodológico.
Esse componente curricular envolve aulas, atividades de orientação, experiências
vivenciadas na organização, pesquisa empírica e teórica, sistematização da coleta,
análise e tratamento do material coletado e elaboração de um trabalho de conclusão
de curso, em consonância com o rigor presente no processo investigativo, de caráter
sistematizado.
Nesse sentido, o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC constitui-se em um
instrumento que deve propiciar o desenvolvimento de competências, de atitude
investigativa e de habilidades específicas do discente, no que tange à elaboração de
documento científico, consolidando e estimulando o processo de pesquisa e de
produção de conhecimento. Tem carga horária própria (54h/7° semestre e 54h/8°
CURSO DE ENFERMAGEM
25
semestre), professores de metodologia responsáveis pelos componentes curriculares,
TCC I e II, além de professores orientadores específicos para cada linha de pesquisa.
Observadas as especificidades do projeto pedagógico do curso, o TCC poderá ser
realizado nas seguintes modalidades: revisão de literatura, artigo científico, projeto de
pesquisa/IC, relato de experiência e outras modalidades que tenham legitimidade
científica, a critério do Conselho de Integração Curricular.
O Trabalho do discente é avaliado de forma sistemática a partir de avaliações
parciais, sendo exigido, para avaliação final, Banca Examinadora, considerando
aprovado no componente curricular, sob essa denominação, o aluno que obtiver nota
igual ou superior a sete.
As normas que orientam o TCC foram elaboradas pelo coletivo de professores que
desenvolve essa atividade no curso, junto à bibliotecária da instituição, em
consonância com a ABNT e aprovadas pelo Conselho de Integração Curricular. Dentre
elas, pode-se destacar:
• O TCC configura-se como requisito necessário à conclusão do curso de
Enfermagem;
• É obrigatória a frequência do aluno aos horários agendados de orientação de
TCC, que se realiza nas dependências da instituição. Para tanto, o professor
deverá fazer o registro diário das atividades desenvolvidas. A ausência do
aluno, a partir de 25% do total de orientações, configura reprovação, devendo
matricular-se novamente no semestre seguinte;
• O aluno deverá entregar a 1ª versão (primeira) do seu trabalho, em duas cópias,
um mês antes da data estabelecida para defesa para ser avaliado por um
professor convidado. Mediante as indicações dessa avaliação, o aluno deverá
prosseguir as orientações fazendo as correções e revisões necessárias, o que
culminará na 2ª versão (segunda) do trabalho a ser entregue ao professor
orientador na data estabelecida no cronograma.
• A nota do componente TCC será dada pelo professor/orientador de acordo com
critérios relacionados à produção e à participação do aluno nas atividades
desenvolvidas nesse semestre, com valor 10;
• Na defesa, o texto final só será entregue para encaminhamento à banca
examinadora após a aprovação do orientador. Para tanto, a entrega será
CURSO DE ENFERMAGEM
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acompanhada de um ofício de encaminhamento entregue na coordenação do
curso em três vias impressas e em CD, sob protocolo, em data previamente
determinada e divulgada, pela coordenação, no início de cada semestre;
• O professor orientador define a banca examinadora de cada trabalho, que será
composta pelo professor orientador e mais dois profissionais ligados à área
temática em que o trabalho será apresentado. A avaliação será feita segundo
barema e a nota do TCC será uma composição do trabalho escrito (7,0) e
apresentação (3,0). Será considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual
ou superior a 7,0 (sete);
• O trabalho corresponde a um texto original e é desenvolvido individualmente
sob a orientação de um docente da instituição;
• A nota final do TCC corresponde à nota do orientado, somada à nota da Banca
dividida por 2. Será considerado aprovado o aluno que tiver nota igual ou
superior a 7,0 (sete)
• Quando o trabalho envolver intervenção com seres humanos, deverá ser
encaminhado para aprovação do Comitê de Ética da Bahiana ou da instituição
onde será realizada a coleta de dados, seguindo a Resolução 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde, e a autorização deverá
constar nos anexos do trabalho.
O TCC encontra-se disciplinado no Regulamento do TCC do curso de
Enfermagem. ( anexo)
5.5 Atividades Complementares
As Atividades Complementares (ACs) constituem-se em um componente curricular
obrigatório, com carga horária de 278 horas, que correspondem a 7% do total da carga
horária do curso, estabelecidas no projeto pedagógico do curso, de aproveitamento de
conhecimentos construídos pelos discentes, através de estudos e práticas, para a
consolidação de saberes teórico-práticos necessários ao seu processo formativo,
possibilitando o aprimoramento de competências, habilidades e atitudes fundamentais
ao desempenho das atividades profissionais.
CURSO DE ENFERMAGEM
27
Serão consideradas como ACs aquelas que não fazem parte dos componentes
curriculares obrigatórios do curso e que estejam relacionadas com a formação integral
do estudante.
As Atividades Complementares têm como objetivo permitir ao discente permanente
atualização, aprimoramento e capacitação profissional em diversas áreas do
conhecimento, bem como integrar o discente em seu campo profissional, ampliando
sua formação teórico-prática e interdisciplinar.
Observadas as especificidades da Resolução CNE/CES nº 03, de 07/11/2001 e do
projeto pedagógico do curso, as atividades complementares poderão ser realizadas
nas seguintes modalidades:
I - Monitoria Acadêmica - seja oficial sob concessão de bolsa pelo Programa
Institucional de Bolsa de Monitoria da EBMSP, seja voluntária de acordo com as
normas respectivas;
II - Projeto de Iniciação Científica - contemplado, ou não, com bolsa do PIBIC/ EBMSP
ou do PIBIC/FAPESB-EBMSP;
III - Publicação em periódicos indexados - nacionais ou internacionais, impressas ou
on-line;
IV - Participação em cursos, eventos científicos, e atividades de extensão - promovidos
pela IES ou por outra instituição de reconhecida competência;
V - Estágios não obrigatórios.
A análise das ACs é de responsabilidade da Comissão de Validação de Atividade
Complementar (COVAC). Essa comissão é subordinada ao CIC e composta por três
professores, sendo seus membros indicados pelos Núcleos Curriculares, cujo objetivo
será proceder a avaliação para o aproveitamento das competências adquiridas pelo
aluno através da sua participação nas ACs, de acordo com regulamento específico.
As Atividades Complementares encontram-se disciplinadas no Regulamento de
Atividades Complementares do curso de Enfermagem.
6. ABORDAGEM METODOLÓGICA
A abordagem metodológica está definida de forma a contemplar as Diretrizes
Nacionais de Curso para formação nos cursos de Enfermagem. A estrutura curricular
CURSO DE ENFERMAGEM
28
privilegia a interação contínua da teoria e da prática, oferecendo ao estudante,
experiência prática desde o primeiro semestre da graduação, de forma que possa dar
sentido à aprendizagem e gradualmente desenvolver competências e habilidades
necessárias para “ser” enfermeiro apto a responder às demandas de diferentes
contextos e de compreender sua função de promotor de saúde e de qualidade de vida.
A formação em enfermagem proposta engloba componentes curriculares em um
projeto educativo de caráter humanista centrada numa visão crítico-emancipatória,
onde a autonomia intelectual, solidária e ética está sustentada por metodologias ativas
e tradicionais. Assim, o curso de Enfermagem da Bahiana, considerando as demandas
da contemporaneidade, apresenta diversos desafios:
• relacionar a construção do saber à diversidade, superando o modelo de
formação biomédico;
• romper com uma proposta curricular fragmentada e buscar a implantação de
um currículo integrado;
• eleger metodologias que coloquem professor e aluno como parceiros e
destaquem os quatro pilares da educação como cerne do processo
formativo;
• apresentar um saber teórico-prático organizado em torno de uma visão
interdisciplinar e multiprofissional;
• articular formação ética, cientifica e tecnológica em diferentes contextos
sociais;
• favorecer a construção de uma identidade pessoal e profissional madura de
sujeitos dispostos a atuarem como enfermeiros:
• estruturar uma prática pedagógica coerente como espaço de superação dos
desafios supramencionados.
A articulação teoria-prática, em um processo de aprendizagem significativa, é
realizada no decorrer do curso mediante o uso de técnicas de problematização e
estudo de casos, bem como pela aplicação prática imediata e crítica dos
conhecimentos adquiridos nas atividades interdisciplinares que se realizam
fundamentalmente no território dos Distritos Sanitários Brotas e Cabula-Beirú,
CURSO DE ENFERMAGEM
29
mediante convênio, já estabelecido, com o SUS/PMS-BA Secretaria de Saúde do
Estado da Bahia - SESAB e Secretaria Municipal de Saúde de Salvador - SMS.
A interdisciplinaridade assume um papel de grande relevância para a
compreensão dos contextos educativos formativos, tanto no âmbito da teoria como da
prática, onde ocorrem os estágios. Além da construção de novos saberes, favorece
para que diferentes realidades sociais sejam evidenciadas na estrutura de poder
vigente. Isso em razão de a perspectiva interdisciplinar romper com o paradigma
científico hegemônico, tradicional que departamentaliza o conhecimento e estabelece
regras fronteiriças rígidas para a pesquisa acadêmica. A proposta interdisciplinar
afirma-se pelo reconhecimento da complexidade que real engendra, reconhece e
enfrenta os conflitos e os encontros entre os diversos grupos sociais. Absorve, assim,
as ambivalências e as contradições de várias ordens que marcam a
contemporaneidade.
Essas articulações organizam-se em atividades de ensino-pesquisa-extensão e
estão amparadas por um programa institucional próprio de subvenção de monitoria e
iniciação científica; e também inclui a parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa
da Bahia - FAPESB.
Dentre os princípios que orientam esse currículo pode-se destacar o espaço
dado às metodologias ativas que colocam o aluno diante de desafios que o leve a
pensar, produzir e construir o seu próprio conhecimento. Como exemplo, podemos
enumerar a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), o uso de Portfólio, aulas
práticas nos laboratórios gerais e especifico de habilidades de Enfermagem, as
tecnologias educacionais a distância através do ambiente virtual de aprendizagem e
das Redes de TELEMEDICINA, TELESAÚDE, o estudo de caso, os trabalhos em
grupo e a experiência de aprendizagem desenvolvida nas práticas e estágios
curriculares.
O uso de metodologias ativas tem um destaque na proposta metodológica. Seu
objetivo é facilitar ao estudante aprender a aprender, é motivá-lo a buscar as
informações relevantes e necessárias à resolução de problemas que desafiam o seu
conhecimento; estimular a habilidade de trabalhar em grupo, ressaltando a importância
do estudo individual e permitindo o respeito ao interesse e ao ritmo de cada estudante.
Essa metodologia considera o aprendizado centrado no aluno e o professor como
CURSO DE ENFERMAGEM
30
facilitador da aprendizagem que o avalia processualmente, estando sempre atento às
respostas individuais e coletivas, cognitivas e atitudinais.
Nessa perspectiva considera-se a contradição e o paradoxo como base
analítica para compreensão do real. A interdisciplinaridade, assim, estabelece
comunicação com várias referências do conhecimento, tecendo uma ponte contínua
entre os componentes curriculares que integralizam a graduação em Enfermagem na
Bahiana.
Observa-se que a globalização e as mudanças socioculturais provocaram
mudanças estruturais no perfil do jovem brasileiro, atualmente inseridos em um
contexto complexo, marcado pela ambiguidade, imediatismo e provisoriedade, envolto
em referências e valores narcisistas e consumistas; um mundo com pouca perspectiva
de emprego e, muitas vezes, de futuro. Essas características contemporâneas
produziram efeitos no jovem estudante, que Lobato (2004), em olhar sociológico
cuidadoso, descreve:
Os jovens da aldeia global não sonham com transformações sociais e não idealizam
filosofias de vida tal como faziam os jovens nos anos 60 e 70; odeiam política; não estão
interessados em deflagrar movimentos de contestação pois acreditam muito pouco que
o mundo pode mudar para melhor; são avessos a reflexão sobre o sentido da vida, do
amor e da morte; a religiosidade está em baixa e o interesse pela leitura também. De
modo geral são auto-confiantes (depende de mim conseguir o que quero) (...) não
querem ser ricos;apenas desejam uma vida confortável. A vida confortável inclui viagens
pelo mundo, um bom carro, um bom apartamento, casa de praia e o máximo de
atualização em aparelhos eletrônicos>* (LOBATO, 2004, p. 50).
Historicamente, o processo formativo no ensino superior, repete os referenciais
jesuítas de ensino-aprendizagem onde o professor detém o saber e ao aluno cabe a
leitura como única alternativa à aprendizagem, sendo que esta, muitas vezes, não tem
sentido para o estudante. Faz-se necessário compreender e conhecer essa nova
ordem que está dada, que demanda sentido para aprender. Trata-se de uma geração
cujos valores estão impregnados por referenciais narcisistas, individualistas,
imediatistas e imagéticos e isso causa efeito na experiência formativa e evidencia a
necessidade de mudança na forma de aprender, ensinar, assim como põe em
discussão a necessidade de identificar conteúdos essenciais, dada a relação entre o
CURSO DE ENFERMAGEM
31
conteúdo a ser apreendido e o conteúdo disponível que se multiplicou com o advento
da internet.
Essas reflexões, associadas ao fato de essa nova geração ser uma comunidade
identitária, coesa ou não, que se apega a valores individualistas e a experiências de
imagem, colocam em evidência a necessidade de mudança. Essa nova geração
demanda mudanças na forma de aprender, ensinar, assim como põe em discussão a
necessidade de “aprender tudo”, no volume de conteúdo a ser apreendido, já que, com
o advento da internet, o “tudo” passou a ser muito e o formato, herdado dos jesuítas, já
não configura um método apropriado Não questionar essa forma é, também, não dar
ouvidos ao professor do ensino superior, que não se cansa de repetir: “o aluno de
hoje, não lê”.
Atentos à necessidade de mudanças, coordenação, corpo técnico e corpo docente
formulam uma proposta curricular inovadora, desenvolvida a partir de ideais
humanistas, construtivistas e sociointeracionistas, que colocam o conhecimento a
serviço da formação do homem e da sociedade. Consideram que o processo formativo
precisa focalizar o desenvolvimento da autonomia do estudante e simultaneamente do
professor; para tanto, compreende o estudante - sujeito da aprendizagem - como
construtor de seu próprio conhecimento e o professor como mediador da relação
ensino-aprendizagem.
A estrutura curricular apresentada leva em consideração as peculiaridades do
mundo contemporâneo e, por isso, privilegia a interação contínua da teoria e da
prática, oferecendo ao aluno, a experiência prática desde o primeiro semestre, de
forma que possa dar sentido à aprendizagem e, simultaneamente, possibilitar um
processo de amadurecimento pessoal na experiência de convivência com diferentes
pessoas em diferentes contextos sociais, associando a construção da identidade
profissional com a identidade, como sujeito.
Dessa forma, o curso está estruturado de forma a assegurar uma formação básica
pluralista e de atuação generalista, oferecendo ao aluno o acesso a diferentes teorias,
áreas de conhecimento, métodos de investigação, pesquisa e técnicas que constituem
áreas de conhecimento da Enfermagem, de forma que possa elaborar uma análise
crítica e atual das questões, sistemas e técnicas pertinentes à área, respeitando a
diferença entre elas.
CURSO DE ENFERMAGEM
32
7. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZADO
O sistema de avaliação está pautado nos mesmos princípios norteadores da prática
educativo-pedagógica do curso e, portanto, privilegia uma prática avaliativa reflexiva e
investigativa, contemplando compreensão, entendimento, consciência crítica,
exercícios de mediação, avaliações intermediárias e variados instrumentos de
avaliação como critérios norteadores do processo. São avaliados os conhecimentos,
as habilidades e as atitudes que se configuram nas dimensões do saber, saber fazer e
saber ser. A avaliação do desempenho e rendimento escolar observa os dispositivos
legais nacionais e as determinações regimentais.
Para tanto, é preciso considerar-se alguns pressupostos:
a) Avaliação como componente indissociável da prática pedagógica;
b) Avaliação como processo de caráter formativo, confirmado, centrado nas
possibilidades de crescimento e progresso do desempenho do estudante;
c) Avaliação mediadora, na qual o professor, considerado parceiro do processo de
aprendizagem do estudante, deverá fazer intervenções (mediações) que evitem o
fracasso do estudante, uma vez que o professor é eticamente responsável pelo
sucesso daquele;
d) Avaliação atenta ao perfil profissional desejado é desejável, onde, saberes,
habilidades, competências e atitudes deverão ser não só avaliadas, mas também
exercitadas e incorporadas;
e) Avaliação que detecte, estimule e amplie o nível de motivação do estudante, futuro
profissional, evidenciando suas possibilidades e oportunizando condições de
superação de dificuldades. Aqui, a avaliação destina-se à análise de aprendizagens
- cognitivas, conceituais, procedimentais e atitudinais - de modo a favorecer o
percurso e regular as ações de formação;
f) Avaliação que considere os conhecimentos prévios do estudante (avaliação
diagnóstica), que administre com competência os aspectos do processo na prática
avaliativa (avaliação formativa) e que consiga garantir o direito de aprendizagem do
estudante (avaliação somativa, conclusiva).
CURSO DE ENFERMAGEM
33
A incorporação desses pressupostos é suporte para a conquista de uma cidadania
ativa e consciente; em orientações didáticas e acompanhamento do desempenho do
discente; no compromisso com a presença sistemática já que o curso é presencial e a
exigência de frequência é de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento); em critérios
de: autoavaliação e heteroavaliação estruturados sistematicamente em função: de
esquemas adequados ao processo ensino-aprendizagem em cada componente
curricular; e, da aferição de valores numéricos em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez)
para efeito de aprovação, onde a média para aprovação será sete.
A avaliação do rendimento do discente é contínua e leva em consideração a
frequência às aulas, a aquisição de conhecimentos e habilidades e a capacidade de
sua aplicação. Em razão da natureza do componente curricular, admite-se como
verificação de aprendizagem: prova escrita, prova oral e prática oral; seminário;
relatório de aulas práticas, pesquisa e estágio; elaboração de projetos e sua defesa;
estudo/encaminhamento/resolução de casos e situações-problema; elaboração de
trabalho de conclusão de curso e sua defesa; trabalhos orientados (individuais e em
grupos).
Assim, as atividades avaliativas no curso de Enfermagem são pautadas:
a) no compromisso de formandos e formadores com o desenvolvimento da proposta
de perfil do profissional que se quer formar;
b) na estreita relação e coerência entre: princípios norteadores da prática pedagógica
proposta pelo projeto pedagógico, perfil profissional desejado, procedimentos
metodológicos utilizados pelo corpo docente e a sistemática de avaliação proposta;
c) em orientações didáticas e acompanhamento do estudante;
d) no exercício da participação consciente nos processos de decisão e elaboração de
projetos educacionais, durante o curso e após este e
e) nas produções acadêmicas solicitadas no processo de formação, caracterizadas
por elaborações próprias, em caráter individual e/ou em grupo.
Ademais, essas atividades avaliativas do curso de Enfermagem estão atreladas
também ao Programa de Avaliação Institucional - PAI / CPA, estruturado a partir de
variáveis, a saber:
I. avaliação do corpo docente pelo estudante;
CURSO DE ENFERMAGEM
34
II. avaliação das condições / estrutura da IES, pelo estudante e funcionários.
8. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO
A avaliação da qualidade do curso e adequação do seu projeto pedagógico tem
sido realizada de forma sistemática, por várias instâncias, utilizando-se de diferentes
instrumentos, em momentos distintos, apresentados a seguir:
8.1 Comissão Própria de Avaliação da Instituição (CPA)
Uma instituição de ensino superior, mais que um fim em si mesmo, é uma
instituição cuja missão, atividade e resultados devem estar a serviço do
desenvolvimento harmônico e integral do homem e da sociedade. Por isso, deve
responder e prestar contas à comunidade regional que a rodeia e a sustenta. Essas
premissas implicam, necessariamente, na avaliação de sua atividade como instituição
de educação superior, considerando, em ampla perspectiva, sua relevância social,
econômica e educativa para saber em que medida está cumprindo seus compromissos
maiores para com a sociedade como um todo.
A Bahiana, enquanto instituição reconhecida na comunidade baiana e científica
tem justificada e permanente preocupação em relação à garantia de qualidade de seus
programas acadêmicos e também de si mesma, enquanto instituição. Para tanto criou
a Comissão Permanente de Avaliação (CPA), em sintonia com o Sistema Nacional de
Avaliação de Educação Superior (SINAES).
O projeto de autoavaliação institucional, estimulado pelo SINAES, inaugurou na
Bahiana o ciclo de autoavaliação institucional e constituiu-se numa oportunidade de
aprendizagem organizacional a partir de um marco legal nacional que orienta os
princípios, diretrizes e parâmetros de avaliação.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) tem a função de coordenar e articular o
processo interno de avaliação da Bahiana, cabendo a ela, também, sistematizar e
disponibilizar informações solicitadas pelo INEP/MEC, responsável pela execução da
avaliação. Mas também tem-se configurado como um excelente instrumento de
CURSO DE ENFERMAGEM
35
comunicação dentro da comunidade acadêmica, pois a análise de seus resultados tem
sido o motor de uma série de transformações no âmbito pedagógico e estrutural.
A CPA realiza semestralmente campanhas de incentivo para ampliar a
participação de toda a comunidade acadêmica dando especial importância ao
questionário de avaliação que é aplicado semestralmente e seus resultados
distribuídos e publicados com brevidade de forma que a comunicação flua com rapidez
e objetividade. Em sua composição atual, a CPA conta com a participação de
professores, funcionários, docentes e coordenadores. Os resultados obtidos pela CPA,
desde 2005, estão publicados no site da instituição e vem constituindo-se em um
importante suporte para as ações de aperfeiçoamento acadêmico e institucional ,
assim como ampliado a performance geral da instituição.
A avaliação realizada pela CPA permite avaliar as diversas dimensões
institucionais por meio de instrumento aplicado ao corpo docente, discente e
administrativo. Os resultados obtidos nos anos de 2005 e 2006 possibilitaram o
levantamento de dados que foram tratados estatisticamente e condensados,
representando as potencialidades (conceitos bom / ótimo) e as fragilidades (conceitos
regular / satisfatório) do curso, envolvendo as condições gerais quanto à qualidade de
ensino, da estrutura física e material e dos serviços de apoio pedagógico oferecidos.
Esses resultados constituíram-se em indicadores gerenciais / pedagógicos
institucionais para a implantação de estratégias de ação e aperfeiçoamento,
garantindo o desenvolvimento contínuo da qualidade das atividades de ensino,
pesquisa e extensão que caracterizam o fazer universitário. Assim, a partir da
experiência dos anos anteriores, o processo de avaliação foi sendo aperfeiçoado nos
anos seguintes.
No curso de Enfermagem, em 2009, obtiveram-se percentuais majoritários de
potencialidades, entre outros: 93,65% para desempenho docente; 93,70% para
autoavaliação discente, assinalando um resultado altamente positivo quanto à
qualidade. Por outro lado, as fragilidades que foram apontadas em percentuais
minoritários constituíram objeto de iniciativas de correção e aperfeiçoamento. No
decorrer do processo, o conjunto de dados que constituirá uma série histórica,
permitirá um acompanhamento preciso da evolução institucional e do curso.
CURSO DE ENFERMAGEM
36
O programa de avaliação institucional está estruturado a partir das variáveis:
autoavaliação de docente e discente; avaliação das condições institucionais de
trabalho, por docentes e discentes; avaliação do docente pelo discente; avaliação dos
discentes pelos professores.
8.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso Enfermagem é o órgão consultivo
responsável pela gestão e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico do Curso
(PPC). O núcleo é composto por 10 professores e a coordenadora do curso, que
respondem diretamente pela criação, implantação, acompanhamento e avaliação do
PPC, conforme Portaria MEC nº 147/2007.
As atribuições do NDE são:
a) Fazer a gestão da elaboração do Projeto Político Pedagógico do curso, definindo
sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação nos Conselhos
de Integração Curricular (CIC), sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definido pelo
CIC;
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares, em parceria
com a supervisão pedagógica e coordenação de curso;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
curriculares estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) Acompanhar a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.
Os professores que compõem o NDE também participam de outras instâncias de
acompanhamento do curso, como Colegiado de Integração Curricular, Núcleos
CURSO DE ENFERMAGEM
37
Curriculares e Conselhos de Série. São os professores membros do NDE,
responsáveis pela construção e implantação do PPC, com respectivo título acadêmico
e regime de trabalho:
Nome Titulação Regime de Trabalho
Arthur Gomes Dias Lima Doutor 40 h
Cláudia de Carvalho
Santana
Doutora 40 h
Cíntia Midori Sassaki Doutora 40 h
Carolina Pedroza de
Carvalho Garcia
Mestra 40 h
Jorge Clarêncio Souza
Andrade
Doutor 40 h
Lílian Fátima Barrosa
Marinho
Doutora 34 h
Maria Emília Santos
Pereira
Doutora 40 h
Maria de Lourdes de
Freitas Gomes -
Coordenadora do Curso
Mestra 40 h
Maria Thaís Andrade
Calasans
Mestra 40 h
Simone Cardoso Passos Mestra 40 h
Todos os professores e coordenadora do curso de Enfermagem que compõem o
NDE são contratados por vínculo celetista em regime de tempo parcial e integral,
sendo 90% em regime integral, com titulação acadêmica obtida em programas de pós-
graduação stricto sensu e, 60% com título de doutor.
CURSO DE ENFERMAGEM
38
O estímulo à permanência do professor, em especial dos professores que
compõem o NDE dos cursos de graduação acontece mediante: incentivo à
capacitação docente, inclusive financeiro, acesso ao Programa Institucional de
Desenvolvimento Docente (PROIDD) com ações de curto, médio e longo prazo e
Plano de Carreira Docente, a exemplo de bolsas, licença remunerada para
qualificação profissional, auxílio financeiro para participação em eventos,
congressos, cursos e similares.
Avaliação regular e sistemática realizada pelo Núcleo Docente Estruturante
(NDE) do curso, em uma reunião ordinária por semestre, com o objetivo de
acompanhar e consolidar a implementação do projeto pedagógico do curso.
O funcionamento do NDE encontra-se disciplinado no Regimento do NDE do
curso de Enfermagem.
8.3 Conselho de Integração Curricular (CIC)
O Conselho de Integração Curricular (CIC) é órgão consultivo e deliberativo,
no âmbito de cada curso de graduação, articulando as atividades desenvolvidas
pelos respectivos Núcleos Curriculares que o integram, conforme Regimento Geral
da EBMSP.
Conforme resolução do curso, o CIC de Enfermagem é composto por:
I. Coordenadora do curso
II. Pelos Chefes dos Núcleos Curriculares que integram o curso de graduação,
constituído por oito professores;
III. Por um representante do corpo discente, eleito em reunião especial para esse
fim, para mandato de um ano, pelos representantes estudantis que integram todos
os Núcleos Curriculares do curso, entre seus pares dos respectivos núcleos.
O CIC reúne-se, ordinariamente, no mínimo, a cada semestre e,
extraordinariamente, quando convocado pelo coordenador de curso, por iniciativa
própria ou a requerimento de um terço dos membros que o constituem, objetivando
deliberar sobre o assunto específico. Em todas as reuniões são elaboradas atas,
CURSO DE ENFERMAGEM
39
devidamente assinadas pelos participantes, como forma de registro e arquivo de
todas as deliberações tomadas a respeito do curso.
Compete ao CIC:
I. Supervisionar a execução dos planos e das atividades desenvolvidas pelos
respectivos Núcleos Curriculares, objetivando promover sua necessária
integração;
II. Acompanhar, periodicamente, a execução do calendário escolar;
III. Propor normas complementares das atividades acadêmicas;
IV. Deliberar sobre os recursos interpostos contra as decisões proferidas pelos
respectivos Núcleos Curriculares, em matéria didático-científica;
V. Propor alterações no projeto político pedagógico do curso, em consonância
com o PDI;
VI. Deliberar sobre a criação, fusão ou extinção de matérias ou disciplinas no
âmbito do curso;
VII. Aprovar a matriz curricular do curso, decidindo sobre questões relativas à sua
aplicabilidade, observadas as diretrizes curriculares gerais, fixadas pelo Ministério
da Educação e pelo Conselho Nacional de Educação;
VIII. Exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da EBMSP.
8.4 Núcleos Curriculares
Conforme Regimento da EBMSP, os Núcleos Curriculares são constituídos por
conjuntos de componentes curriculares/disciplinas associados por critérios de
campos de saber, proximidade espacial e temporal na matriz curricular ou áreas de
interesse, definidos no âmbito de cada curso.
Compõem cada Núcleo Curricular, os professores dos componentes
curriculares que o integram e um representante do corpo discente. Compete aos
Núcleos Curriculares:
I. Analisar as ementas, os programas e os planos de ensino de seus
componentes curriculares/ disciplinas, fazendo sugestões e propondo
alterações, quando pertinentes;
II. Acompanhar o desenvolvimento das atividades referentes ao núcleo;
CURSO DE ENFERMAGEM
40
III. Manifestar-se a respeito dos requerimentos encaminhados por alunos e/ ou
professores, em matéria didático-científica;
IV. Propor à coordenação do curso projetos de pesquisa e extensão;
V. Exercer outras atribuições previstas neste Regimento.
No curso de Enfermagem as reuniões pedagógicas dos núcleos curriculares
são agendadas no mínimo uma vez no semestre ou conforme a convocação
extraordinária pelos chefes de núcleo de acordo com as necessidades específicas
dos professores e encaminhamento dos conselhos de série.
8.5 Conselhos de Série
Conforme Regimento da EBMSP, os Conselhos de Série, no âmbito de cada
curso, tem por objetivo dar suporte à implantação das ações acadêmicas.
O Conselho de Série é composto:
I. Por três representantes do corpo docente da série;
II. Pelo coordenador do curso;
III. Pela supervisão pedagógica;
IV. Por dois representantes discentes da série.
Os Conselhos de Série reúnem-se, ordinariamente, no mínimo, duas vezes a
cada semestre e, extraordinariamente, quando convocados pelo coordenador de
curso ou a requerimento de um terço de seus membros. Os representantes
discentes de série são escolhidos pelos seus pares da série, por um período de
um ano, sendo um deles designado como membro efetivo e o outro como suplente
para participação nos Núcleos Curriculares.
Compete aos Conselhos de Série:
I. Examinar e deliberar a respeito de situações didático-pedagógicas
referentes à série respectiva;
II. Propor providências de natureza técnico-organizacional ao coordenador do
curso, objetivando a perfeita execução do projeto pedagógico do mesmo.
CURSO DE ENFERMAGEM
41
No curso de Enfermagem as reuniões dos Conselhos de Série têm como
objetivo acompanhar as demandas acadêmicas do processo de
ensino/aprendizagem de cada semestre do curso.
9. COORDENAÇÃO DO CURSO
A coordenação do curso de Enfermagem é exercida desde
2007, pela docente enfermeira, Maria de Lourdes de
Freitas Gomes, designada pela diretora da Escola, mestra
em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia, na
área de Concentração de Administração de Serviços de
Enfermagem, em 2006, especialista em gerenciamento de
Enfermagem pela Sociedade Brasileira de Gerenciamento
de Enfermagem em 2000, em Administração/Programa de
Capacitação Avançada pela Escola de Administração da
UFBA, em 1999 e em Enfermagem médico-cirúrgica sob a
forma de residência, em 1995. Atualmente, é aluna do
curso de especialização na área de Formação de
educadores para área de Saúde.
Como docente, na área de ensino superior de graduação e pós-graduação
em Enfermagem, Maria de Lourdes tem uma trajetória de trabalho e formação
acadêmica desde 1996, com experiência comprovada de 14 anos. Atua também
como Diretora de Educação da Associação Brasileira de Enfermagem - Seção
Bahia, entidade que tem sua história integrada à militância do processo de
mudança da formação dos profissionais de Enfermagem no contexto
socioeconômico, político e cultural da saúde.
A coordenadora do curso de Enfermagem atua em regime integral na
gestão do curso, desenvolvendo atividades de atendimento aos discentes,
docentes e corpo técnico-administrativo de forma dialógica, com transparência,
ética, conhecimento e comprometimento com o projeto pedagógico do curso. A
coordenação de curso conta com o assessoramento da Supervisão Pedagógica e
do Núcleo de Atenção Psicopedagógica, conforme Regimento Geral da EBMSP.
CURSO DE ENFERMAGEM
42
São atividades realizadas pela coordenação do curso de Enfermagem:
- Coordenar e supervisionar os trabalhos docentes, realizados e atribuir as horas-
aula e demais atividades aos docentes;
- Realizar a contratação e dispensa de docentes;
- Supervisionar o cumprimento do regime escolar, da integralização curricular e a
execução dos conteúdos programáticos, da carga horária e dos horários de aulas;
- Dar atendimento pessoal aos alunos e professores que necessitem, tomando as
providências necessárias;
- Acompanhar a frequência dos docentes e discentes;
- Zelar pela qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso;
- Propor alterações curriculares e medidas que visem ao aperfeiçoamento das
atividades do curso;
- Liderar o corpo docente no processo de educação permanente, incentivando a
qualificação profissional, o estudo e as discussões didático-pedagógicas, o
aprimoramento do papel de professor e a participação no programa de
desenvolvimento docente institucional;
- Analisar e conferir a documentação comprobatória para a progressão docente;
- Desenvolver ações para avaliação permanente do curso e do seu PPC;
- Analisar processos de trancamentos de matrículas, transferências,
aproveitamento de estudos, adaptações e dependências de componentes
curriculares/disciplinas e atividades;
- Tomar decisões ad referendum do Conselho de Integração Curricular, em casos
de urgência ou emergência comprovados;
- Manter a disciplina no âmbito do curso;
- Garantir o cumprimento das determinações regimentais, normas internas e
deliberações dos órgãos de administração superior;
- Integrar, convocar e presidir o Núcleo Docente Estruturante e Conselho de
Integração Curricular;
- Integrar o Conselho Superior;
- Elaborar relatório anual das atividades do curso para apreciação da coordenação
de graduação.
CURSO DE ENFERMAGEM
43
A gestão do curso está articulada com a gestão institucional através de
reuniões periódicas entre a direção da EBMSP e a coordenação do curso de
Enfermagem para identificar, discutir e decidir sobre demandas geradas junto a
professores, alunos, técnicos administrativos e gestores, de forma que haja
coerência nas ações e acesso de todos os segmentos acadêmicos às resoluções e
à reflexão sobre mudanças.
O curso de Enfermagem participa, junto à diretoria, das ações institucionais
que incluem: análise do relatório da Comissão Própria de Avaliação (CPA);
acompanhamento constante de novas legislações nacionais acerca do ensino
superior; orientação e acompanhamento do funcionamento dos colegiados;
assessoria aos colegiados sobre ações de extensão e pós-graduação; ações de
apoio pedagógico aos docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo. Nas
reuniões de professores e de conselho de integração curricular do curso de
Enfermagem, é função efetiva do coordenador informar as diretrizes institucionais
e pedagógicas adotadas, assim como levantar demandas docentes e discentes
que possam reorientar as políticas institucionais.
O modelo de gestão desenvolvido no curso pela via da coordenação efetiva-se
por uma ação que relaciona a dimensão política e técnica, baseada na liderança
acadêmica que afirma os princípios da gestão horizontal que confere voz e
audição aos membros da comunidade acadêmica. Os espaços colegiados
correspondem aos campos centrais para efetividade de uma gestão participativa
que distribui poder, criando um ambiente propício à co-responsabilidade. Nessa
direção, toda a comunidade acadêmica relacionada ao curso sente-se partícipe do
processo de fazer a formação acadêmica da Bahiana acontecer, movendo uma
estrutura de gestão ativa, compatível com a proposta pedagógica, baseada na
concepção de problema e problematização para interpretação e compreensão do
real.
CURSO DE ENFERMAGEM
44
10. FORMA DE ACESSO
O curso possui 120 vagas anuais, com ingresso de 60 alunos por semestre, em
regime diurno, conforme autorizado na Portaria nº 95, de 31 de janeiro de 2007.
O ingresso principal no curso faz-se por meio de classificação obtida no
Processo Seletivo Formativo (vestibular) para preenchimento das vagas
existentes, por candidatos que tenham concluído o curso de ensino médio ou
equivalente e por alunos regulares de outras instituições que venham a requerer
transferência externa ou processo de portadores de diploma, no caso da existência
de vagas remanescente.
A EBMSP tem dois processos seletivos:
10.1. Processo Seletivo Formativo
O processo seletivo visa ao preenchimento de vagas iniciais do curso de
graduação oferecido, denominado Processo Seletivo Formativo.
As mudanças na concepção dos cursos da EBMSP, que passou a orientar-se
por uma linha político-filosófica, centrada na formação do homem/profissional
numa perspectiva crítica emancipatória, levou à necessidade da construção de um
novo perfil de egresso com competências e habilidades voltadas para um
profissional ético, crítico, criativo, cooperativo, comunicativo, líder, investigativo,
cidadão ativo, atento para a transitoriedade do conhecimento e necessidade
constante e continuidade da atualização.
Para atender a esse novo perfil, a EBMSP implantou em 2009.1 o Processo
Seletivo Formativo. Esse novo modelo é pautado nos princípios norteadores e na
filosofia educativa dos cursos, valorizando a compreensão, o raciocínio crítico, a
interdisciplinariedade, possibilitando ao candidato refletir sobre a profissão
escolhida e o perfil profissional desejado, configurando-se como uma alternativa
para enfrentar criativamente a crise que se instalou nesse campo da educação do
profissional de saúde.
Na perspectiva de uma educação transformadora, a Escola Bahiana de
Medicina e Saúde Pública - EBMSP modificou o sistema de seleção para ingresso
CURSO DE ENFERMAGEM
45
em seus cursos e agregou a seu moderno projeto pedagógico, um processo
seletivo formativo coerente com suas mudanças curriculares.
O Processo Formativo Seletivo está baseado nos referenciais de metodologias
ativas e refere-se a uma experiência avaliativa inovadora aplicada ao exame de
vestibular, que agrega a um sistema classificatório - prova de conhecimentos
gerais - uma experiência formativa - discussões, reflexões pertinentes à prática
profissional e atividades de socialização e integração referentes a habilidades
interpessoais. Esse processo seletivo insere o estudante numa experiência de
aprendizagem que estimula a reflexão sobre a futura profissão e valores éticos e
humanos, considerados necessários à constituição identitária do profissional de
saúde.
Dessa forma, o Processo Seletivo Formativo é realizado em dois momentos: o
primeiro, de natureza vivencial, é realizado por uma equipe de professores de cada
curso, no qual as atividades proporcionadas ao candidato deverão favorecer as
reflexões e discussões sobre as situações vividas em cada profissão; promover a
oportunidade de evidenciar a habilidade de comunicação, habilidades manuais,
senso estético, atitude ética, entre outras. Esse momento constitui-se em uma
avaliação qualitativa, de caráter formativo, não sendo atribuído ao candidato nota
ou conceito.
O segundo momento consiste em uma prova de conhecimentos gerais
contemporâneos e de uma prova de redação, de natureza eliminatória e
classificatória.
Essa nova maneira de formar focaliza a capacitação e habilitação dos
estudantes para o mundo, contrapõe-se ao antigo modelo de vestibular que
privilegiava a memorização de conceitos e é substituído por um processo avaliativo
que leva em conta o raciocínio crítico e a lógica, bem como a capacidade do
candidato de gerar novas soluções, estimulando sua criatividade. Além disso,
permite ao estudante vivenciar a prática da atuação do enfermeiro de forma a dar
a este maior segurança frente a sua escolha.
CURSO DE ENFERMAGEM
46
10. 2. Processo Seletivo Complementar
Processo que visa ao preenchimento de vagas remanescentes por
transferência, contemplando, portanto, graduandos de outras instituições que, por
vários motivos, buscam a Bahiana para continuidade no curso. Também, são
aceitos alunos portadores de diplomas com desejo de realizar o curso de
Enfermagem, tanto para aluno do curso de enfermagem em outra instituição,
quanto para profissionais portadores de diploma. A Bahiana realiza um processo
seletivo interno, que também envolve uma etapa formativa com uma dinâmica de
grupo e outra seletiva com uma prova escrita, abrangendo conteúdos relacionados
ao semestre pretendido. Nesse processo, a instituição avalia de forma intricada, o
legado acadêmico e político compatível para a realização do curso na Bahiana.
11. CORPO DOCENTE DO CURSO
11.1 Titulação e Regime de Trabalho
O corpo docente do curso de Enfermagem é composto por 55 professores, dos
quais 62% possuem titulação obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu, mestrado e doutorado.
Para suprir a necessidade de professores supervisores especializados nos
campos de prática de cada componente curricular e no Estágio Curricular
Supervisionado, como área da saúde da criança, saúde da mulher, saúde mental
entre outras, o curso possui 38% de professores com título de especialista.
No que diz respeito ao regime de trabalho parcial e integral, 100% dos
docentes do curso são contratados com vínculo celetista, sendo 22% em regime
integral (40 h).
Com relação à experiência acadêmica no ensino superior de graduação e pós-
graduação e/ou experiência profissional, 60% dos docentes apresentam mais de
cinco anos de experiência.
As informações supracitadas detalhadas por docente encontram-se em
planilha. (ANEXO VII)
CURSO DE ENFERMAGEM
47
11.2 Política de Qualificação
A EBMSP/FBDC tem zelado pela manutenção dos padrões de recrutamento e
condições de trabalho condizentes com sua natureza de instituição educacional,
oferecendo oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional ao seu corpo
docente através do Programa Institucional de Desenvolvimento Docente - PROIDD
presente no item 6.5.3 do PDI, assim como o Plano de Cargos e Carreira do
Docente.
A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública com o propósito de promover o
desenvolvimento pessoal e profissional do seu corpo docente e garantir uma
aprendizagem de melhor qualidade na área da saúde implantou o Programa
Institucional de Desenvolvimento Docente - PROIDD, que consiste em um
programa de educação permanente da EBMSP.
A educação permanente, a partir da Lei nº. 9394/96 e documentos norteadores
do MEC, foi estabelecida como responsabilidade das IES. O exercício do
magistério na EBMSP tem como suporte um programa interno sistemático para
cuidar e administrar a capacitação de seus professores, por meio de atividades
pedagógicas regulares de curta, média e longa duração, inclusive com incentivo
financeiro para participação docente.
A proposta inicial da EBMSP constituiu-se, predominantemente, de estudos a
partir de reuniões periódicas, encontros pedagógicos semestrais, seminários,
oficinas e fóruns pedagógicos anuais, tendo como suporte instrumental relatórios-
sínteses e de fundamentação, com textos complementares pertinentes. A partir
das mudanças pedagógicas introduzidas nos cursos pelas novas diretrizes
curriculares e, em especial, no de Medicina, Enfermagem e Psicologia, foram
realizados estudos e oficinas para aprofundamento de questões demandadas
pelas novas práticas educacionais.
Foram, também, ministrados cursos de capacitação em didática e prática
pedagógica e em aprendizagem baseada em problemas, além de cursos de
Especialização Lato Sensu e Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, nos
quais são oferecidas disciplinas de didática e prática docente.
CURSO DE ENFERMAGEM
48
O processo de educação permanente, em especial para o professor da área de
saúde, deve ser considerado como uma iniciativa para o desenvolvimento integral
do profissional, articulado com as questões curriculares da escola onde atua.
Precisa, portanto:
• Estar orientado para as necessidades dos profissionais, dos serviços e da
população;
• Manter intercâmbio e sistematização de experiências em educação
permanente;
• Viabilizar o acesso e a utilização da rede de informática;
• Garantir o processo de desenvolvimento profissional no sentido da
capacitação pedagógica e atualização na área específica.
Assim, o PROIDD tem como objetivos:
- Geral
Ampliar o desenvolvimento pessoal e eficiência profissional nas atividades
docentes.
- Específicos
a. Discutir coletivamente questões didático-pedagógicas prioritárias, observando e
registrando:
• Princípios filosóficos subjacentes à prática pedagógica desenvolvida;
• Tipologias de práticas pedagógicas vivenciadas pelos docentes,
fundamentando outras possibilidades de prática;
• Receptividade a inovações e mudanças;
• Depoimentos sobre dificuldades dos docentes em suas práticas no que se
refere a conteúdos pedagógicos, específicos e de integração intra e
interdisciplinar.
b. Levantar temas/conteúdos para capacitação desejada pelos docentes e
necessária ao seu desenvolvimento;
c. Montar módulos didáticos, em cursos de especialização e de capacitação;
d. Oferecer seminários, palestras, entrevistas, workshops, oficinas etc.;
e. Organizar Fórum Pedagógico anual;
f. Desenvolver pesquisas em educação na área da saúde;
g. Promover qualidade de vida entre os professores;
CURSO DE ENFERMAGEM
49
h. Reconhecer o trabalho individual de cada professor.
Como parte do PROIDD, a EBMSP realiza anualmente o Fórum Pedagógico,
desde 2007, com o objetivo de criar um espaço de reflexão e socialização sobre as
questões contemporâneas relativas ao ensino superior, considerando a prática
pedagógica do professor, no contexto do Projeto Pedagógico dos cursos e da
instituição. Essas questões constituem-se em demandas identificadas pelos
coordenadores que visam dar suporte teórico-prático ao professor, através de
estudos na área da pedagogia.
Com relação à política de incentivo ao professor para a participação nos
cursos de pós-graduação stricto sensu, mestrado e doutorado, a Escola Bahiana
de Medicina e Saúde Pública oferece um desconto de 40% para realização dos
cursos stricto sensu na Bahiana.
11.3 Recrutamento e seleção de professores para o curso de Enfermagem
A) Recrutamento
Os professores do curso de Enfermagem são recrutados internamente ou
externamente.
O recrutamento interno acontece através de indicação de colegas ou
coordenador dos demais cursos da EBMSP à coordenação do curso de
Enfermagem ou através de solicitação do professor diretamente ao coordenador
do curso.
O recrutamento externo acontece pela indicação dos professores do curso de
Enfermagem ou através do encaminhamento espontâneo do curriculum lattes para
a coordenação do curso.
B) Inscrição
A inscrição para o processo seletivo acontece na coordenação do curso de
Enfermagem, através da entrega do curriculum lattes atualizado e comprovado,
preenchimento da ficha de cadastro e uma carta com exposição dos motivos em
fazer parte do corpo docente da EBMSP.
CURSO DE ENFERMAGEM
50
C) Do Processo Seletivo
A seleção constará de três fases:
I - avaliação de currículo (prova de títulos), com peso dois:
II - entrevista, com peso quatro;
III - didática, com peso quatro.
Observação: Nos casos de professores com título de doutor a fase da prova
didática será substituída pela defesa do memorial.
A pontuação referente à avaliação do currículo, entrevista e prova didática é
realizada com base nos respectivos baremas e terá pontuação máxima de 10
pontos cada. A pontuação mínima para aprovação em cada fase é sete.
Os professores para Estágio Curricular Supervisionado serão dispensados da
prova didática. Entretanto, deverá ser encaminhada, pela Gerência de
Enfermagem do Serviço de Saúde, uma carta de apresentação do profissional
descrevendo seu perfil para acompanhamento de estudantes no Estágio Curricular
Supervisionado. Cabe à coordenação do curso de Enfermagem realizar a seleção,
utilizando as mesmas fases e critérios de seleção estabelecidos para os demais
professores.
Os baremas com os parâmetros gerais de pontuação para avaliação encontram-
se no ANEXO VIII.
11.4 Curriculum Lattes do Corpo Docente e da coordenação do curso
Todos os currículos encontram-se cadastrados na Plataforma Lattes. Para
pesquisar o currículo dos docentes que compõem este curso basta acessar o
endereço eletrônico: http://lattes.cnpq.br/index.htm. Os mesmos encontram-se
atualizados com os devidos documentos comprobatórios anexados na pasta do
docente sob a guarda do setor pessoal e da coordenação do curso da EBMSP.
CURSO DE ENFERMAGEM
51
12. ATENDIMENTO DO CORPO DISCENTE
A política de atendimento ao discente, prevista no PDI e no PPC de
Enfermagem está estruturada e atende de forma adequada, com programas de
atendimento extra classe, de apoio psicopedagógico e atividades de nivelamento
aos discentes do curso de Enfermagem.
Essa política tem como objetivo proporcionar aos discentes um maior
aproveitamento acadêmico e melhor formação profissional, oferecendo-lhes
estrutura compatível com suas necessidades. Os programas de atendimento e
capacitação oferecidos aos discentes são:
12.1 Atendimento pelo Serviço Social
Esse atendimento busca adequar as exigências legais e atenção às aspirações
estudantis, garantindo a permanência do discente na IES. O serviço social é um
agente de ligação entre a família e a instituição, pois facilita o acesso de pais e
discentes aos direitos sociais e benefícios estudantis.
Atualmente, o serviço social disponibiliza os seguintes benefícios:
A) FIES (Financiamento Estudantil);
B) PROAE (Programa de Apoio Educacional) é mais um benefício e importante
instrumento facilitador do acesso do estudante ao ensino superior. O Programa foi
criado pela BAHIANA, com recursos próprios, com o objetivo de viabilizar a
permanência dos alunos carentes no curso.
12.2 Atendimento pelo Núcleo de Apoio Psico-Pedagógico (NAPP)
O NAPP é composto por uma equipe constituída de pedagogos,
psicopedagogos e psiquiatras. Tem como objetivos:
• promover a saúde mental do discente, através de ações preventivas e
assistenciais, de atendimentos em Psicologia, Psicopedagogia e Psiquiatria.
• Estimular projetos culturais que impliquem na convivência dos estudantes com a
diversidade biopsicossocial;
CURSO DE ENFERMAGEM
52
• Enriquecer o processo de formação profissional de acordo com as novas
tendências pedagógicas na perspectiva da complementaridade e colaboração
entre os saberes.
• Criar espaços de reflexão sobre a realidade contemporânea a partir da
formação profissional.
• Realizar pesquisas que contribuam para implementação dos objetivos citados,
fazendo convergir áreas de conhecimento que fundamentam a psicopedagogia.
O atendimento do discente pelo NAPP acontece de diversas formas: demanda
espontânea do discente para atendimento individualizado, solicitação da
coordenação do curso ou da supervisão pedagógica para desenvolvimento de
determinada atividade, gerada a partir de necessidades da turma, identificadas
pelos docentes ou através das reuniões do Conselho de Série.
Outra atividade desenvolvida pelo NAPP é a recepção e acolhimento dos calouros
e dos transferidos através de trabalho realizado em pequenos grupos por curso.
Para assegurar a integração das ações de atenção psicopedagógica, o NAPP
desenvolve programas, projetos e atividades dirigidas para o corpo docente e
discente da BAHIANA, conforme configuração abaixo:
CURSO DE ENFERMAGEM
53
12.3 Atendimento pelo Serviço de Supervisão Pedagógica
O atendimento pelo Serviço de Supervisão Pedagógica está presente no curso
de Enfermagem com o objetivo de promover a melhoria do processo de ensino-
aprendizagem, através do acompanhamento pedagógico, desenvolvendo ações
coletivas baseadas no diagnóstico crítico da realidade acadêmica no contexto
social que favoreça a formação do corpo docente e discente.
É papel da supervisão, oferecer assessoria pedagógica à coordenação do
curso, assim como acompanhar o fazer pedagógico docente, assistindo-os desde
a construção do plano de ensino até o seu desenvolvimento na prática.
Acompanha também o processo acadêmico-pedagógico dos estudantes de forma
individual ou coletiva.
A Supervisão coordena os Conselhos de Série (CS), um espaço, constituído por
representações docentes e discentes de cada semestre, com participação da
coordenação do curso. O CS tem como objetivo discutir e acompanhar as
questões cotidianas do processo ensino-aprendizagem, a saber: métodos
avaliativos, relação professor-aluno, planejamento, aprendizagem e outros temas
pertinentes ao processo pedagógico. Trata-se de um instrumento dialógico e
democrático que permite, aos distintos grupos envolvidos, avaliar e intervir, de
forma contínua, no projeto político pedagógico do curso.
12.4 Programa de Nivelamento
O entendimento da instituição sobre nivelamento de estudantes se traduz por
oferta de condições para igualdade de desempenho individual em relação a
questões cognitivas, habilidades intelectuais de comunicação e expressão – verbal
e/ou escrita, habilidades de pensar de forma lógica, critica, reflexiva e criativa por
parte do estudante, como condição imprescindível ao ingressante universitário.
Nesse sentido, esta IES optou por um “nivelamento de entrada” por meio de seu
Processo Seletivo Formativo que, em seu formato (vide item 2.4.2 – Inovações
Significativas deste PDI), evidencia o potencial dos candidatos a alunos de seus
cursos, no que diz respeito a:
CURSO DE ENFERMAGEM
54
Domínio da língua culta em suas modalidades de expressão verbal, escrita e de
comunicação interpessoal, de modo a garantir as relações psicossociais; a isto se
acresce a exigência de presença de habilidades cognitivas e intelectuais de pensar
de forma lógica, crítica, reflexiva e criativa, expressa nas dinâmicas, vivências,
análises fílmicas e redação, realizadas por ocasião dessa seleção.
O resultado desse processo de entrada garante um padrão de desempenho
satisfatório, indispensável à realização e enfretamento das atividades acadêmicas
dos nossos cursos.
Por outro lado, a meta é ampliar e focar esse potencial básico de caráter geral e,
na sequência, estender aos aspectos específicos de cada curso, durante o
processo de formação. Assim, as disciplinas que compõem as matrizes
curriculares dos cursos podem apresentar variações em seus conteúdos a
depender das dificuldades identificadas nas salas de aulas, pelo docente e as
estratégias de ensino podem ser alteradas e definidas com o suporte do
coordenador do curso, no intuito de garantir a aprendizagem significativa dos
estudantes.
Essa contribuição, ampliação e extensão ocorrem desde o primeiro semestre do
processo de formação de cada curso, com ações acadêmicas e pedagógicas, por
ocasião:
� do “Acolhimento dos Calouros ou novos da Bahiana”;
� das “Mostras e Jornadas Cientificas”, oportunidade em que os estudantes,
desde o primeiro semestre se expõem de forma orientada, escrevendo e
apresentando trabalhos sobre temas de estudo científicos, como produto da
Iniciação Científica;
� das participações em atividades intra curriculares e de extensão e pesquisa,
observando, discutindo, relatando e propondo projetos de intervenção, a
exemplo de elaboração de vídeos como atividade obrigatória no/do
CURSO DE ENFERMAGEM
55
componente curricular denominado Primeiros Socorros ou primeiros
atendimentos a acidentados; ações e práticas interdisciplinares e
intercursos nos Complexos Candeal e Vida Plena (vide projetos
específicos), ocasião em que os estudantes ouvem, falam, interagem com
professores, pacientes, colegas do cursos e estudantes dos demais cursos,
durante os seis primeiros semestres.
Outra opção de nivelamento são os cursos institucionais via eletrônica, a exemplo
de Curso de Atualização sobre a última reforma ortográfica da Língua Portuguesa.
Vale ressaltar que a instituição considera ainda nivelamento de estudantes, a
oferta de condições de acesso físico e intelectual ao saber e práticas requeridos
pelas formações ou cursos desta IES, a saber: acessibilidade-rampas, banheiros;
curso para todos os estudantes da IES, sobre a linguagem – LIBRAS; a
disponibilidade de aparatos para portadores de necessidades visuais e a atenção
e acompanhamento a portadores de dificuldades de ordem psicológica e
psiquiátrica, pelo Núcleo de Atendimento Psicopedagogico – NAPP (item 6.2. –
Programa de Apoio Pedagogico e Financeiro deste PDI); uma outra necessidade
de nivelar durante o processo de formação com a contribuição de professores
formadores, são algumas características dos ingressantes desta IES,
representantes típicos da denominada geração Y, no que se refere a atitudes
adquiridas na prática exacerbada das atividades eletrônicas e que precisam ser
atenuadas ou desconstruídas para não prejudicar o processo de formação, a
exemplo de :
� individualismo isolacionista;
� prepotência em relação ao domínio tecnológico;
� distorções de regras ortográficas e gramaticais da língua culta;
CURSO DE ENFERMAGEM
56
� fuga ao convívio do que não é par.
� rejeição à leitura de livros e outras obras que não sejam de internet.
� exagerada dedicação às regras tecnológicas e das redes sociais.
Por fim, consciente das responsabilidades expressas nos objetivos de ensino
superior, esta IES não se propõe a corrigir as deficiências de escolaridades
anteriores, tendo hoje, um processo seletivo que, de fato, seleciona na entrada,
candidatos que demonstram, quando da realização dos procedimentos seletivos,
potenciais e capacidades para acompanhar satisfatoriamente as atividades
acadêmicas dos cursos que oferece.
12.5 Programa de Monitoria
A Monitoria é uma atividade discente, de âmbito acadêmico, vinculada ao
desenvolvimento curricular e à formação do graduando. Desenvolve-se como um
conjunto de atividades teóricas e práticas de caráter pedagógico, que pode
expressar-se por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, sob a orientação de
docentes, favorecendo a aprendizagem cooperativa e, ao mesmo tempo, a
autonomia do aluno.
Na Bahiana, os Programas de Monitoria têm como princípios norteadores:
• Consonância entre os projetos de monitoria e os princípios dos projetos
pedagógicos dos cursos, aos quais se vinculará a monitoria;
• Definição das atribuições dos monitores e professores orientadores
• Construção de critérios de seleção para aluno monitor;
CURSO DE ENFERMAGEM
57
• Estruturação do sistema de acompanhamento e avaliação da monitoria
respeitando as singularidades de cada um dos cursos da EBMSP.
Seus objetivos são:
• Contribuir para o acompanhamento constante da qualidade do ensino,
fortalecendo a articulação teoria/prática, a integração curricular nos seus
diferentes aspectos, o aprofundamento e a produção do conhecimento,
formando e capacitando futuros quadros para o ensino universitário;
• Treinar metodologia em didática, proporcionando a multiplicação do
conhecimento, subsidiando a formação do aluno para a docência através do
trabalho desenvolvido em parceria com o professor, na busca de uma
permanente melhoria da qualidade de ensino;
• Estimular a cooperação entre estudantes e professores nos projetos
desenvolvidos pela FBDC, aos quais esteja vinculada a disciplina para a
qual o aluno foi selecionado como monitor.
São consideradas as seguintes categorias de monitores:
• Bolsista: candidato que obteve classificação, segundo os critérios de
seleção para monitoria. Receberá uma bolsa no valor estipulado pela
EBMSP, durante a vigência da mesma;
• Não bolsista: candidato que exercerá a monitoria sem ser contemplado
com bolsa;
• Suplente: candidato que participou da seleção para monitoria no mesmo
período letivo e que será chamado a desempenhar essa atividade
acadêmica, se houver desistência de monitores bolsistas e/ou não bolsistas.
O exercício da monitoria, para qualquer uma das categorias, implicará em
cumprimento da carga horária prevista que não pode, em hipótese alguma, ser
conflitante com as obrigações e horários da série que o aluno estiver cursando.
Os monitores bolsistas deverão assinar o Termo de Outorga, logo após o
processo seletivo, e os não bolsistas, um Termo de Adesão à monitoria, acordando
o não recebimento de qualquer incentivo financeiro pelo o exercício da mesma.
O exercício da monitoria que dá direito a uma bolsa mensal segue a seguinte
regulamentação:
CURSO DE ENFERMAGEM
58
1. A monitoria tem duração de seis meses a um ano, não sendo permitida a sua
acumulação com outra bolsa promovida pela IES, nem a prorrogação contínua
desse contrato;
2. A transferência de bolsas dos alunos desistentes deverá ocorrer no prazo
máximo de 60 dias, após o início do semestre letivo, por meio de ofício
encaminhado pelo coordenador de monitoria do componente curricular. A bolsa da
monitoria poderá ser remanejada para o aluno de acordo com a ordem
classificatória de seleção na época de seu processo seletivo.
3. Após esse período, não haverá transferência de bolsa, exceto para os alunos que
lograrem aprovação no PIBIC com bolsas da EBMSP ou da FAPESB, os quais
deverão optar por uma delas.
4. Os alunos que optarem pelo PIBIC com bolsas da EBMSP ou da FAPESB,
excepcionalmente, poderão ser autorizados a cursarem a monitoria caso cumpram
as seguintes exigências: Existência de vagas superiores aos de candidatos na
monitoria; compatibilidade de horário entre as duas atividades e o curso regular;
informação, por escrito, dos dois professores responsáveis pelas atividades
acadêmicas em questão, sobre os respectivos horários semanais.
5. A cada semestre letivo, haverá seleção para o programa de monitoria por meio
de edital, contemplando o objetivo, local e número de vagas oferecidas nos diversos
componentes curriculares.
6. O docente responsável pelo componente curricular que desejar trabalhar com
monitores deverá apresentar à coordenação do curso um programa de monitoria
para análise preliminar no NDE - Núcleo Estruturante Docente, contendo os critérios
de seleção estabelecidos, em consonância com as normas próprias expedidas pela
EBMSP.
7. O projeto de monitoria deve conter o nome da disciplina e professor(es)
coordenador(es) da monitoria; número de vagas, especificando a categoria
(bolsista, não bolsista ou suplente); data da prova e entrevista; tipo de avaliação
(prova prática, aula didática, prova escrita etc.); público-alvo; conteúdo e referências
da avaliação. O projeto consolidará a solicitação de vagas.
CURSO DE ENFERMAGEM
59
8. O professor que não cumprir o prazo e/ou não evidenciar os critérios
estabelecidos para o projeto perderá o direito às vagas de monitoria do processo
seletivo em questão.
9. O edital de abertura de inscrição deverá constar:
• Número de vagas, com respectivos números de bolsistas e voluntários;
• Horário e período de inscrição;
• Requisitos para a inscrição;
• Dia, hora e local dos exames de seleção;
• Tipo de prova e conteúdos para as provas de seleção;
• Relação dos documentos necessários (currículo e comprovante de matrícula);
• A solicitação de uma carta de intenções do aspirante à monitoria, escrita à mão,
contendo os motivos pelos quais deseja ser monitor dessa disciplina.
• Período de vigência da monitoria;
• Data de divulgação dos resultados do processo seletivo;
• Critérios de avaliação e classificação.
10. No Processo Seletivo, a inscrição do discente implicará em conhecimento e
aceitação das normas instituídas no edital. Dessa forma, encontra-se apto para
participar do processo de seleção das atividades de monitoria, aquele aluno que
preencher as condições a seguir:
• Ser estudante regularmente matriculado na graduação da EBMSP / FBDC;
• Não ter sido reprovado na matéria da monitoria e/ou em pré-requisitos básicos
para a formação acadêmica;
• Não haver choque entre o horário do componente curricular objeto da monitoria e
os horários da série em que estiver matriculado;
• Ter disponibilidade de tempo para cumprir as atividades acadêmicas programadas;
• Não estar usufruindo de qualquer outro tipo de bolsa da EBMSP/FBDC.
• O aluno poderá inscrever-se em duas disciplinas, no máximo, optando, se
aprovado, por apenas uma delas.
CURSO DE ENFERMAGEM
60
• O processo seletivo poderá ser feito individualmente e/ou em grupo, devendo
enfocar aspectos cognitivos, habilidades e atitudes dos candidatos. Deverá ser
realizado o processo seletivo definido pelo professor responsável no projeto da
monitoria.
11. Consideram-se aprovados no processo seletivo para a monitoria os candidatos
que obtiverem nota de seleção final igual ou superior a sete. Os candidatos
aprovados serão classificados em ordem decrescente de notas, divulgada em
listagem oficial emitida pela Secretaria de Graduação e publicado no mural da
EBMSP.
12. Em caso de empate entre os candidatos aprovados, serão usados os seguintes
critérios, em ordem de prioridade:
• Candidato com maior média geral, que corresponde à média aritmética de todas as
disciplinas efetivamente cursadas na Bahiana;
• Candidato que esteja cursando o semestre mais adiantado;
13. O aluno aprovado deverá confirmar a sua inscrição da monitoria na secretaria do
curso, tendo para isso o prazo máximo de 48 horas, a contar da data de divulgação
dos resultados. O aluno que não confirmar a sua inscrição perderá o direito à vaga.
14. As vagas não preenchidas perderão a validade, após três dias, a partir do
resultado, devendo tal fato ser logo comunicado à secretária do curso que
providenciará nova convocação dos alunos aprovados segundo a ordem de listagem
oficial, até o preenchimento de todas as vagas.
CURSO DE ENFERMAGEM
61
15. A carga horária semanal mínima é de 4 horas semanais e, máxima, de 12. O
aluno só será aprovado com no mínimo de 80% de frequência nas atividades
propostas pelo Projeto da Monitoria. Caso o aluno alcance o limite de 20% de faltas,
o professor pode, a seu critério, avaliar a continuidade ou não da monitoria, assim
como no caso de o seu desempenho ser insatisfatório na avaliação processual
definida no Projeto.
O Programa de Monitoria, no âmbito acadêmico, constitui-se em instância de
aprendizagem, formação profissional e troca de saberes. A assessoria docente não
se limita apenas ao desenvolvimento das potencialidades a partir da prática
pedagógica. Acrescidos a isso, processam-se o autoconhecimento associado ao
aprimoramento de infindáveis habilidades intrínsecas ao monitor ou monitora, a
inserção de novos horizontes teórico-metodológicos no âmbito da pesquisa, além de
novas perspectivas na relação curricular. Esse processo contribui significativamente
para a excelência e rigor acadêmicos, bem como para a qualidade da relação ensino-
aprendizagem.
A instituição da monitoria na Bahiana pressupõe um trabalho orientado de
formação e qualificação profissional, tanto para a pesquisa como para o ensino.
Entre outros objetivos, o programa de monitoria contempla:
1. Incentivar a produção científica pela pesquisa orientada;
2. Estabelecer processos de ensino co-partilhados;
3. Despertar vocações e especializações em determinadas áreas acadêmicas
e de extensão;
4. Possibilitar maior integração dos segmentos acadêmicos da instituição.
12.6 Programa de Esporte na Bahiana
A Bahiana com o objetivo de desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes
nos campos técnicos, científicos e humanos e, entendendo que o desenvolvimento
pessoal é indissociável do profissional, oferece sem ônus para o estudante, como
parte integrante da sua formação, um conjunto de atividades esportivas e
CURSO DE ENFERMAGEM
62
recreativas reguladas e orientadas em várias modalidades. Entre outros
benefícios, elas podem ser úteis ao desenvolvimento da autoconfiança, no
enfrentamento de problemas, desafios e situações de superação, na redução da
ansiedade, na diminuição do nível de estresse, no aumento da resistência à
doença, redução do peso, etc.
Além disso, existem os benefícios positivos relacionados à socialização e
integração, bem como à reflexão para o autocuidado.
12.7 Estímulo a atividades acadêmicas
A política da EBMSP de estímulo à participação de discente em eventos
científicos presente no PDI, tem o objetivo de estimular a participação dos
acadêmicos em eventos científicos, estudantis, culturais e esportivos, tais como
congressos, jornadas, simpósios, encontros, seminários, painéis, ligas acadêmicas
afiliadas à Escola, competições, assim como a capacidade de produzir, organizar e
gerenciar tais eventos. Para tanto, a IES possui normas para solicitação de apoio
financeiro, de material e de infraestrutura, disponíveis no site institucional e manual
do discente, a saber:
- Para requerer apoio financeiro, o discente necessita atender à seguinte norma:
1- Solicitar no prazo mínimo de 30 dias;
2- Solicitar formalmente, por meio de requerimento, à coordenação do curso;
3- Apresentar cópia do resumo do trabalho a ser apresentado;
4- Comprovar a aceitação do trabalho pela Comissão Científica do evento;
5- Descrever o tipo do evento, com local e período;
6- Apresentar planilha de custos, considerando valor da passagem, hospedagem,
inscrição e gastos com material para apresentação do trabalho;
7- No caso de eventos esportivos, estudantis ou culturais, apresentar a
programação e a regulamentação do evento;
CURSO DE ENFERMAGEM
63
8- No caso de organização de eventos, apresentar projeto completo, com
orçamento, no prazo mínimo de 90 dias.
Para requerer apoio para material e infraestrutura, o discente necessita atender à
seguinte norma:
1- Solicitar no prazo mínimo de 90 dias;
2- Solicitar formalmente mediante requerimento à coordenação do curso;
3- Descrever o tipo de evento, programação, quantidade de pessoas a serem
atingidas, local, horário e data prevista;
4- Apresentar planilha com a descrição do material necessário, com quantidades e
especificações;
5- Para a confecção de certificados, deve ser encaminhado documento com a lista
de presença original e a programação do evento.
O Apoio às Ligas Acadêmicas Afiliadas à instituição dar-se-á através de
solicitação à direção da Escola, considerando o prazo de 90 dias de antecedência,
referente a: local para o evento, material de consumo, confecção de certificados,
apoio do Núcleo de Comunicação e Marketing.
Atualmente, o curso possui três ligas acadêmicas: Liga Acadêmica Baiana de
Cuidados Paliativos, Liga Acadêmica de Saúde da Mulher e Obstetrícia da Bahia e
Liga Acadêmica de Saúde Pública da Bahiana, com a participação de três
docentes orientadores e 12 discentes do curso de Enfermagem, ocupando cargo
de diretoria nas Ligas.
13. POLÍTICA DE PESQUISA
Princípios:
É um princípio adotado pela IES, a postura de integrar a formação profissional com
a produção científica e investigativa. As atividades acadêmicas inseridas nos
componentes curriculares articulam ações teórico-práticas baseadas em
evidências científicas e uma busca constante de encontrar alternativas e novas
CURSO DE ENFERMAGEM
64
propostas de assistência em saúde, em favor da melhoria de qualidade de vida da
população.
Objetivos:
Assim, é objetivo da coordenação de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão ampliar
e consolidar os programas de pós-graduação (lato e stricto sensu) e os grupos de
pesquisa e articular o ensino-pesquisa-extensão nos níveis de graduação e pós-
graduação. Também visa contribuir para o desenvolvimento local, regional e
nacional, através da formação de recursos humanos qualificados e aptos a
atuarem de forma crítica e reflexiva na docência, pesquisa, extensão e na
integração com o setor produtivo com foco no desenvolvimento sustentável
regional e no contexto social.
Áreas Prioritárias:
São definidas como áreas prioritárias:
• Pesquisa básica
• Pesquisa clínica nos ADABs e comunidades (PPSUS)
• Biotecnologia
• Tecnologias em saúde
• Pesquisa para o setor produtivo
• Educação em saúde
Estratégias:
As estratégias para a implementação da política de pesquisa são:
• Organização e apoio institucional à pós-graduação e pesquisa;
• Acompanhamento sistemático dos grupos de pesquisa;
• Acompanhamento e avaliação do Programa de Iniciação Científica
institucional e de cotas de órgãos de fomento como a FAPESB;
CURSO DE ENFERMAGEM
65
• Identificação de talentos e núcleos emergentes para a pesquisa e
investimentos nas condições físicas e técnicas para o seu
desenvolvimento;
• Capacitação e desenvolvimento do docente como pesquisador
integrante do Programa PROIDD;
• Produção qualificada de conhecimento científico e tecnológico e
divulgação em veículos com alto fator de impacto;
• Interação entre os grupos de pesquisa para troca do conhecimento
científico e tecnológico gerado;
• Incentivo à utilização multi-usuária da infra-estrutura disponível
visando sua otimização, racionalização e flexibilização;
• Incentivo à visibilidade da produção científica institucional;
• Expansão das competências em novas áreas do conhecimento
científico e tecnológico, em especial nas áreas interdisciplinares;
• Fortalecimento das parcerias interinstitucionais com o setor público e
privado;
• Sincronia com as políticas nacionais para os setores de saúde,
educação superior e ciência e tecnologia.
Grupos de Pesquisa
A EBMSP estimula seus professores e alunos de doutorado, mestrado,
especialização e graduação a estruturarem os projetos e trabalhos dentro dos 38
grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e certificados pela IES visando cumprir
os objetivos de desenvolvimento desta em uma perspectiva institutucional alinhada
às metas dos órgãos reguladores, de fomento e o setor produtivo.
Programa de Iniciação Científica
O programa de Iniciação Científica é um programa que foi instituído desde
2003 e envolve uma cota de 40 bolsas próprias, 80 bolsas da FAPESB para
graduandos e 15 bolsas de PIBIC Junior, ou seja, para alunos do ensino médio.
CURSO DE ENFERMAGEM
66
Os bolsistas e não bolsistas do programa de Iniciação Científica se integram
aos grupos de pesquisa, num total de aproximadamente 300 graduandos por ano,
dos diversos cursos de graduação, através da participação em projetos de
pesquisa em desenvolvimento e descobrem seu potencial de se desenvolver como
pesquisador. É uma oportunidade de também participar de projetos dos alunos de
mestrado e doutorado, integrando a graduação com a pós-graduação e
estimulando a titulação de novos mestres e doutores na área da saúde através de
um trabalho de cooperação científica interno e externo.
No curso de Enfermagem do Programa de Iniciação Científica estão
envolvidos seis professores, cada um com um projeto de pesquisa em andamento
e um finalizado no semestre corrente, com bolsa de auxílio financeiro fomentadas
pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia e da Escola Bahiana de
Medicina e Saúde Pública.
Vale citar ainda como atividade acadêmica de iniciação científica, produções, de
alunos e professores com divulgação em site, compondo o acervo das bibliotecas,
apresentação em Mostra Científica Anual da IES, já na décima edição.
Ainda como atividade de pesquisa, no curso de Enfermagem, a orientação de
Trabalho de Conclusão de Curso envolve 30 professores, que desenvolvem
orientação de TCC para os discentes do 7º e 8º semestre do curso, com carga
horária destinada especificamente para esse fim, com elaboração e apresentação
de artigo científico.
Em relação à pesquisa e produção científica do corpo docente do curso de
Enfermagem, a média, nos últimos três anos por docente é de 03 produções por
docente. O curso de Enfermagem tem como objetivo fomentar nos estudantes de
graduação o interesse pelo estudo aprofundado e científico de uma área específica
de interesse, assim como pela publicação científica, implementa as seguintes
atividades acadêmicas:
CURSO DE ENFERMAGEM
67
- Grupo de Estudos e Pesquisa em Enfermagem – GEPEn cadastrado no CNPq,
coordenado por uma professora enfermeira doutora e composto por três grandes
eixos temáticos, sob a responsabilidade de 15 docentes especializados e com
conhecimento em cada eixo:
• Cuidado Humano: formado pelos grupos de Dor e Cuidados Paliativos,
Enfermagem Clínica de Alta Complexidade, Enfermagem Pediátrica e Neonatal,
Enfermagem em Saúde da Mulher, Cuidados de Enfermagem ao Paciente com
Diabetes e Cardiopatias, Bioética e Humanização em Saúde.
• Gestão em Saúde: formado pelo grupo de Gestão e Educação em Saúde.
• Saúde Coletiva: formado pelo grupo de Enfermagem em Saúde Coletiva.
A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública possui uma política de incentivo à
participação do docente em evento, com recurso financeiro destinado para esse
fim, no planejamento orçamentário anual do curso. A solicitação de apoio é feita
pelo professor, mediante justificativa e aprovação de apresentação de trabalho à
coordenadora do curso, que, após avaliação da coerência da participação do
professor com a proposta do curso e disponibilidade financeira, autoriza tal
solicitação e encaminha para a coordenação administrativo-financeira.
14. POLÍTICA DE EXTENSÃO/RESPONSABILIDADE SOCIAL
Princípios:
A política de extensão da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública estabelece
que as atividades extensionistas consistam em processos educativos, culturais e
científicos que articulam o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora e de responsabilidade socioambiental entre a Bahiana e a
Sociedade.
CURSO DE ENFERMAGEM
68
Diretrizes da política de extensão:
• Impacto e transformação, que diz respeito à relação entre a Escola e
outros setores da Sociedade, com vistas a uma atuação transformadora,
voltada para os interesses e necessidades da maioria da população e
implementadora de desenvolvimento regional e de políticas públicas.
• Interação dialógica entre a Bahiana e setores sociais marcadas pelo
diálogo, pela troca de saberes e o fomento de parcerias para superação de
desigualdade e de exclusão.
• Interdisciplinaridade, caracterizada pela interinstitucionalidade, construída
na interação e inter-relação de organizações, profissionais e pessoas.
• Indissociabilidade do ensino/pesquisa/extensão que se refere à
vinculação de todas as ações extensionistas aos processos de formação de
pessoas e de geração de conhecimento, tendo o estudante como
protagonista de sua formação para obtenção de competências necessárias
à atuação profissional, e de sua formação cidadã.
Atividades de Extensão:
Constituem-se em atividades de extensão:
• Atividades de ensino não previstas pelas ações regulares da graduação ou
da pós-graduação. Como: cursos, encontros, conferências ou palestras
destinadas à comunidade externa e/ou interna e que satisfaçam
requerimentos mínimos de duração e coerência temática.
• A difusão científica e cultural sob a forma de atividades que visem à
ampliação da cultura e ao aperfeiçoamento da cidadania. Como: mostra
Científica e Cultural, espetáculos, exposições, projeções de vídeo e filmes,
utilização de comunicação de massa, publicações, palestras, encontros,
oficinas de trabalho, concursos, festivais, etc.
• A prestação de serviços, na qual a Bahiana, através de seus recursos
humanos e materiais, atende às necessidades da comunidade ou a
CURSO DE ENFERMAGEM
69
demandas específicas. Como: Atendimentos assistenciais (Ambulatórios
Docentes-Assistenciais Cabula e Brotas), projetos de pesquisa aplicada,
consultorias, assessorias técnicas e profissionais e cursos In Company.
• Atividades de parceria Bahiana/Sociedade que visam a atender as
demandas da comunidade acadêmicas e em geral e à redefinição de
atividades de ensino e pesquisa. Como: Programa Interdisciplinar Candeal e
Programa de Educação Física e Saúde da Bahiana.
A política de extensão da instituição tem como estratégia desenvolver
atividades que promovam a interação com a sociedade e seus diferentes espaços
comunitários, articulando-se com os movimentos sociais e setores organizados e,
como princípio norteador, a responsabilidade socioambiental. Para acompanhar e
avaliar a implementação da política de extensão, bem como integrar-se ao ensino
e à pesquisa a Bahiana implantou o Comitê Assessor de Extensão, constituído por
professores de cada curso.
Na Bahiana, as ações de extensão são contínuas, construídas no planejar
e fazer do ensino e da pesquisa, na expressão de vanguarda da práxis acadêmica
em saúde, onde todos aprendam juntos temas de interesse comum do(s) grupo(s)
e das comunidades, propiciando também a participação da população na condição
de sujeito.
A IES, em consonância com sua política de extensão, desenvolve projetos e
programas na busca permanente de parcerias e convênios, principalmente com os
setores públicos e privados, a exemplo do SUS onde a Bahiana insere-se atuando
de forma multiprofissional e interdisciplinar, participando das ações da Atenção
Básica, da Integralidade do Cuidado e da Promoção da Saúde.
A partir da identificação das demandas e necessidades, dentro das
comunidades locais, regionais, e sobremodo no seu entorno, a Bahiana, através
da área de extensão, desenvolve um processo permanente de transferência de
conhecimento na interação ensino-serviço para a sociedade através de ações, tais
como: Complexo Vida Plena, Programa Multi-Interdisciplinar de Promoção em
CURSO DE ENFERMAGEM
70
Saúde no Bairro Candeal, Projeto de Promoção em Saúde por Meio da Pesquisa e
Educação em Monte Gordo, Projeto Corações da Bahiana, Projeto Odonto/Unida,
Centro Integrativo e Multidisciplinar de Atendimento ao Portador de HTLV e
Hepatites Virais, 22 Ligas Acadêmicas, Projeto Ilha de Maré, Centros de
Atendimento: Ambulatório Docente Assistencial da Bahiana (serviços: Urologia,
Urologia Pediátrica, Ginecologia e Obstetrícia, Clínica Médica, Saúde Mental e
Psiquiátrica, Neurologia, Cardiologia, Dermatologia, Cirurgia Ambulatorial),
Ambulatório Docente Assistencial Odontológico da Bahiana, Clínica Avançada em
Fisioterapia, Serviços de Psicologia e Terapia Ocupacional, Laboratório de
Análises Clínicas, Projeto Primeiros Socorros para Todos, Projeto “Uma Escola
dentro da Universidade”, Programa Arte Esperança. A política de educação
inclusiva da IES contempla campanhas de sensibilização e de motivação para a
aceitação das diferenças, em parceria com corporações profissionais e entidades
de classe, objetivando ações integradas, como: Núcleo de Atenção
Psicopedagógica (NAPP), Mostra Científica e Cultural (MCC) - em sua 11ª edição
e o Serviço Social da Indústria (SESI/BA).
Em todas as áreas de graduação, a Bahiana organiza cursos de extensão
que atendem às necessidades de aperfeiçoamento de estudantes ou profissionais
em atuação no mercado de trabalho e aqueles voltados para a formação da
comunidade da região em geral. Nessa perspectiva, as políticas estão pautadas na
realização de atividades acadêmicas que contribuam para a valorização do ser
humano, viabilizando uma relação transformadora da instituição com a sociedade
e a região.
As atividades extensionistas oferecidas pelo curso estão sob a responsabilidade
de um professor enfermeiro com carga horária específica, disponibilizada para
esse fim. Segue detalhamento das atividades de extensão/responsabilidade social
oferecidas pelo curso.
- Centro de Distúrbios Miccionais na Infância (CEDIMI) - Atualmente, uma
professora do curso, enfermeira, atende crianças e adolescentes com distúrbios
miccionais, juntamente com uma aluna da graduação. Ainda nesse semestre
CURSO DE ENFERMAGEM
71
estará acontecendo a seleção de mais três alunos do curso. Além do atendimento
aos pacientes, o CEDIMI incentiva e acompanha os alunos em pesquisas
científicas.
- Corações da Bahiana - é uma atividade interdisciplinar e intercursos da qual
participam estudantes, monitores, professores e coordenadores dos diversos
cursos da Escola com o objetivo de realizar atividades de promoção à saúde e
prevenção de riscos e danos das doenças cardiovasculares e difundir informações
a respeito dos cursos de graduação e sobre a formação humanística adotada pela
instituição, assim como oferecer orientação profissional.
- Anjos da Enfermagem - projeto voluntário em parceira com o Conselho Federal
de Enfermagem (COFEN), com a participação de quatro estudantes do curso sob
a supervisão de uma professora enfermeira especialista, que realizam visitas de
intervenção em hospitais ou clínicas que assistam crianças com câncer. Além dos
encontros e visitas de intervenção, o projeto promove quatro campanhas com o
objetivo de arrecadar alimentos, produtos de higiene, brinquedos e verba.
- Programa Interdisciplinar Candeal que desenvolve através da formação de 27
grupos, formados por discentes e docentes, atividades de educação à saúde e
cidadania nas comunidades.
- Projeto de estudo e controle do peso (PEPE) é um projeto de pesquisa financiado
pela FAPESB, de acompanhamento clínico de pacientes com sobrepeso e
obesidade por uma equipe multidisciplinar, composta por enfermagem, medicina,
nutrição e odontologia, contemplando atividades de educação em saúde e
avaliação laboratorial.
- Jornada de Enfermagem é um evento anual que tem o objetivo de proporcionar
aos estudantes de enfermagem da Bahiana e outras IES e profissionais, em
especial das instituições de saúde parceiras, um atualização de conhecimentos
CURSO DE ENFERMAGEM
72
técnicos e científicos e desenvolvimento de competências profissionais e pessoais
para o cuidar.
Além disso, são organizados cursos de extensão que atendem às necessidades
de aperfeiçoamento de estudantes ou profissionais que estão em atuação no
mercado de trabalho.
15. INFRAESTRUTURA
Para viabilizar a proposta pedagógica, o curso conta com uma infraestrutura
(física e pedagógica) moderna, compatível com as demandas pedagógicas
contemporâneas, bem com as exigências de acessibilidade necessária ao acesso
dos sujeitos com quaisquer deficiências que exijam uma arquitetura inclusiva.
Assim, os laboratórios, listados abaixo, sintetizam: dimensão técnica,
acessibilidade e recurso humano profissional qualificado.
15.1 Sistema e Laboratórios de Informática
Concentrando o processamento e armazenamento da informação na Unidade
Acadêmica de Brotas, a rede de informática da Escola Bahiana de Medicina e
Saúde Pública integra ainda as unidades acadêmicas de Nazaré e Cabula por
meio de dois “links” em cada uma, os quais possibilitam a transmissão de cerca de
200 páginas por segundo. A comunicação com o ambiente externo - via internet - é
garantida por dois links de 2MB, permitindo fluxo de quatro milhões de letras por
segundo.
A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública investe em equipamento,
tecnologia e formação de pessoal, no sentido de dotar sua infraestrutura de
qualidade técnica requerida para o porte da instituição. O programa de
modernização das redes, em curso, já produz resultados notáveis. O Centro de
Controle da informação (CPD de Brotas), totalmente reestruturado, é reflexo desse
processo. Os centros satélites do Cabula e Nazaré foram reformulados em 2006.
Além da administração da rede, nos seus aspectos físico, lógico e de proteção
contra vírus e invasões, são controlados serviços de cópias de segurança (back
CURSO DE ENFERMAGEM
73
up), fluxos de informação, estabilidade da rede, controle de software (em
obediência à legislação vigente) e hardware.
Benefícios imediatos para os usuários:
• Fácil acesso à internet, maior estabilidade, perfeita integração entre
as unidades acadêmicas, permitindo o uso simultâneo de aplicativos de natureza
diversa;
• Uso de sistemas integrados de gestão acadêmica como os módulos:
Acadêmico, Biblioteca e Questionário já implantados, e Diário, em fase de
implantação;
• Ambulatório Docente-Assistencial de Brotas, Laboratório Bahiano de
Patologia Clínica, Centro Médico de Brotas, Serviços de Fisioterapia, Terapia
Ocupacional e Psicologia atendidos pelo sistema Medical que mantém as
informações em base única de dados, facilitando o processo administrativo, sendo
que, em 2007, o sistema também será implantado no Ambulatório Odontológico
Docente-Assistencial do Cabula;
• Implantação do servidor WEB para o público interno/externo. A Home
Page da EBMSP, seu serviço de correio eletrônico, o portal de acesso aos
módulos Acadêmico e Biblioteca são hoje administrados pela própria IES;
• Disponibilização de imagens entre as diversas unidades como, por
exemplo, das câmeras de vigilância e outras, de aulas e atividades acadêmicas.
• Criação, em 2007, de endereços internos - e-mail para professores e
funcionários;
• Correio interno para fluxo de comunicações de naturezas diversas;
• Manutenção de grupos de discussão, inclusive com transmissão de
imagem;
• Estabelecimento de facilidades e serviços on line.
A estrutura de informática que atende ao curso de Enfermagem, na unidade
acadêmica do Cabula, dispõe de dois laboratórios de informática no Pavilhão III,
composto das seguintes características:
CURSO DE ENFERMAGEM
74
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA: Duas salas climatizadas, no 1º andar,
com 30 computadores em cada, acesso à internet, sendo um destinado ao
desenvolvimento de aulas, equipado com datashow e tela de projeção e um
funcionário de apoio. O outro, destinado ao acesso livre de discentes e docentes
para desenvolvimentos de atividades pedagógicas e de pequisa.
Esse quantitativo de equipamento de informática atende adequadamente ao
desenvolvimento das atividades acadêmicas em uma proporção de 1 computador
para 20 alunos matriculados nos cursos dessa unidade acadêmica (Enfermagem-
406-alunos, Odontologia-530 e Biomedicina-249), totalizando 1.185 discentes para
60 computadores.
15.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA
Com um visual interativo, o Ambiente Virtual de Aprendizagem da Bahiana
(AVA) apresenta um pacote de inovações, firmando cada vez mais a Bahiana
como uma instituição educacional com ensino de vanguarda. O Centro de
Desenvolvimento de Tecnologias Educacionais (CEDETE) é responsável pela
administração do AVA.
Nesse ambiente, a “Comunidade Bahiana”, uma rede de
relacionamento institucional virtual, num espaço composto por funcionários
administrativos, professores e alunos de todos os cursos da BAHIANA,
possibilitando uma maior integração entre as Unidades Acadêmicas da instituição,
permitindo ao usuário criar um perfil, colocar fotos, adicionar amigos, enviar
mensagens, criar grupos de turmas específicas, interagir com quem está online -
assim como ocorre com as grandes redes sociais de relacionamentos, a exemplo
do Orkut e do Facebook.
Além disso, através desse espaço, é proporcionado o acesso às atividades
dos módulos dos cursos dentro da plataforma Moodle, a visualização da agenda
das videoconferências da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), na qual
a Bahiana desponta como a primeira instituição particular, sem fins lucrativos a
participar dessa conceituada rede, através das videoconferências dos Grupos de
Interesses Especiais (SIGS), dentre eles: Dermatologia, Oftalmologia,
CURSO DE ENFERMAGEM
75
Telepsiquiatria, Saúde da Infância e Adolescência, Pesquisa Desenvolvimento e
Inovação, Padrões para Telemedicina e Informática em Saúde.
No fórum do AVA, também é possível criar discussões transversais,
ampliando, para toda a comunidade, assuntos discutidos em sala de aula e de
interesse comum aos diversos cursos e semestres, integrando uma grande rede
colaborativa de construção de conhecimento.
O AVA além de disponibilizar textos, links, imagens, áudios, também
conta com uma videoteca, na qual o usuário tem acesso a videoconferências,
palestras, vivências, aulas e vídeos de eventos realizados na Bahiana ou em
outras universidades. Alguns vídeos específicos de determinados módulos,
somente serão acessados se o aluno estiver devidamente matriculado no mesmo,
com o seu nome de usuário e senha.
15.3 Laboratório de Habilidades de Enfermagem
O laboratório de habilidades de Enfermagem é um laboratório especializado,
destinado ao desenvolvimento de atividades práticas nos seguintes componentes
curriculares: Bases Teórico Práticas I e II, Primeiros Socorros, Iniciações às
Práticas, Saúde Coletiva I e II, Práticas em Saúde da Mulher, Nutrição e Saúde e
Práticas no Centro Cirúrgico e Central de Material.
Esse laboratório é composto por:
- Antessala equipada com pia, torneira com sensor, lixeira com pedal, porta-toalha
e dispensador de sabão líquido e álcool gel para a realização da prática de
lavagem das mãos.
- 5 salas climatizadas com capacidade para 12 alunos, equipadas com materiais e
equipamentos médico-hospitalares, materiais para atividades de educação em
saúde, manequins, quadro branco, cadeiras, armários, macas, sendo montado, em
uma das salas, um ambiente similar a um leito de internação hospitalar.
O acesso ao laboratório é feito por escada ou rampas com barras de apoio,
permitindo o acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida,
atendendo ao Decreto nº 5.296/2004.
CURSO DE ENFERMAGEM
76
As atividades desenvolvidas nos laboratórios permitem ao estudante uma
aproximação com a realidade que irá atuar, contribuindo, dessa forma, para que
seja feita uma relação teoria-prática, favorecendo o desenvolvimento das
competências e habilidades específicas de Enfermagem, conforme as Diretrizes
Curriculares Nacionais.
As abordagens metodológicas incluem simulações de situação de atendimento
ao paciente, atividades de educação em saúde, atividades avaliativas por estação,
apresentação e discussão de casos clínicos, demonstração de técnicas de
enfermagem e biossegurança.
O preparo das salas para atendimento das atividades práticas é organizado com
materiais de consumo e equipamentos, conforme as demandas específicas de
cada componente curricular.
Os componentes curriculares, Bases Práticas II e Primeiro Socorros oferecem
monitoria curricular aos discentes, permitindo que o aluno desenvolva atividades
de iniciação ao ensino, orientada pelo professor. A seleção para monitoria é
realizada semestralmente, através de publicação de edital, onde consta número de
vagas, critérios de seleção, entre outras informações. São atividades de monitoria:
revisão das atividades práticas desenvolvidas no componente curricular, estudos
dirigidos, atendimento ao discente para esclarecimento de dúvidas, entre outras.
A gestão do laboratório é feita por uma professora enfermeira do curso que
conta com o apoio de uma funcionária auxiliar de laboratório, devidamente
treinada. A professora é responsável por realizar o planejamento semestral de
cada componente curricular para o semestre subsequente, juntamente com os
professores, solicitando à coordenadora de curso, através do preenchimento do
formulário de aquisição do material de insumo ou permanente, especificando as
marcas e quantidades. Esse formulário, após autorizado pela coordenadora, é
encaminhado para a coordenação administrativo-financeira para autorização e, em
seguida, para o setor de compras. É, também, responsabilidade dessa professora,
a realização da locação do espaço de forma otimizada e controle do uso racional
dos recursos materiais disponíveis, bem como acompanhamento e avaliação das
atividades para atendimento adequado das demandas do curso.
O laboratório possui os seguintes documentos regulatórios (ANEXO VII):
CURSO DE ENFERMAGEM
77
- Regulamento específico, que apresenta finalidade e normas de funcionamento e
segurança;
- Manual contendo a descrição de técnicas, materiais e equipamentos necessários
para o desenvolvimento das práticas de cada componente curricular;
- Normas de biossegurança.
O funcionamento do laboratório ocorre das 07h30min às 17h30min, de segunda
a sexta-feira e aos sábado das 07h30min às 11h30min.
15.4 Laboratórios das Ciências Básicas
Os laboratórios das ciênicas básicas, localizados no pavilhão I e II da unidade
acadêmica do Cabula, atendem de forma adequada as demandas dos
componentes curriculares, no que se refere a espaços, equipamentos e serviços
especializados.
Os laboratórios utilizados pelo curso de Enfermagem são:
• Laboratório de Microscopia - permite o alcance dos objetivos dos
componentes curriculares (biomorfuncional I e II e biointeração);
• Laboratório de Anatomia - permite o alcance dos objetivos dos
componentes curriculares (biomorfuncional I e II);
• Laboratório de Ciências Fisiológicas - permite o alcance dos objetivos dos
componentes curriculares (biomorfuncional I e II);
• Laboratório de Clínicas I - permitem o alcance dos objetivos dos
componentes curriculares (patologia, bioquímica metabólica e farmacologia
básica).
A gestão do laboratório é feita por biomédico com o apoio de um auxiliar de
laboratório, sendo este devidamente capacitado para o uso e cuidado com as
instalações, peças anatômicas, reagentes e materias do laboratório.
O planejamento de aulas que ocorre nos laboratórios é realizado
semestralmente a partir do encaminhamento pela secretaria acadêmica dos planos
de ensino dos componentes curriculares dos cursos.
A solicitação de compra de material para suprimento do laboratório e o
encaminhamento de equipamentos para manutenção são feitos pelo auxiliar de
CURSO DE ENFERMAGEM
78
laboratório, autorizados pelo coordenador do curso e encaminhados para a
secretária do campus, cabendo ao responsável pelo laboratório o dever de rastrear
e cobrar do setor de compras os itens solicitados ou do setor de manutenção de
equipamentos daqueles que foram para ajustes.
O laboratório possui os seguintes documentos regulatórios (ANEXO VII):
- Regulamento específico que apresenta as normas de funcionamento e
segurança.
- Manual específico de cada aula prática que acontece no laboratório, contendo os
objetivos da aula, materiais e métodos.
- Manual de normas de biossegurança.
O funcionamento do laboratório ocorre das 7h30min às 17h30min, de segunda a
sexta feira e aos sábados das 7h30min às 11h30min.
16. SECRETARIA ACADÊMICA
A Secretaria Acadêmica tem a função de proceder o registro dos dados
relevantes relacionados à vida acadêmica de professores e alunos, assim como
viabilizar a infraestrutura pedagógica que dá suporte às atividades didáticas
cotidianas.
O espaço da secretaria é aberto, no período administrativo, a todo o corpo
discente e docente da instituição para atendimento e solução das demandas
relacionadas à operacionalidade do curso. Trata-se de um espaço resolutivo e de
transparência relacionado aos diversos registros acadêmicos. Além do
atendimento personalizado, a secretaria disponibiliza os registros em murais,
ambiente virtual e internet. Essas informações podem ser consultadas,
preservando-se o sigilo. Desde o ingresso na instituição, docentes e discentes são
cadastrados na secretaria e recebem dela uma carteira, conta de email e senha
pessoal e intransferível, de forma a garantir uma comunicação fácil e ágil com a
secretaria acadêmica.
O registro acadêmico é gerenciado pela secretária acadêmica da unidade, sede
do curso, respondendo à secretaria geral de cursos. Cada uma das unidades
acadêmicas conta com uma secretária acadêmica, a quem compete organizar e
administrar os serviços acadêmicos.
CURSO DE ENFERMAGEM
79
Os registros acadêmicos são informatizados e implantados através do software
SAGRES, módulo acadêmico que dá suporte à gestão dos referidos registros.
O SAGRES, módulo acadêmico, abrange todas as áreas de uma instituição de
ensino, desde a administração acadêmica à financeira, da manutenção do acervo
bibliográfico às informações da qualificação do corpo docente, oferecendo
também, os melhores instrumentos de apoio nas decisões gerenciais e
estratégicas. Alinhado às principais tendências tecnológicas do mercado
educacional, o SAGRES tem como princípio básico a utilização da internet para o
intercâmbio de informações entre a comunidade das instituições de ensino,
provocando assim uma otimização dos seus principais processos.
A secretaria conta também com um sistema de digitalização de documentos que
permite seu arquivamento atual e confiável, bem como a otimização de recursos.
São aspectos principais do SAGRES, módulo acadêmico:
A) Cadastramento da matriz curricular dos cursos oferecidos, registro dos
componentes curriculares, indicando natureza, carga horária, estágios,
equivalência e oferta com horários.
B) Cadastro e registro das informações da vida acadêmica do aluno:
acompanhamento de seu percurso acadêmico, da entrada à saída; dados pessoais
de identificação; formas de ingresso (Processo Seletivo Formativo, Transferência,
Portador de Diploma, etc.); matrícula semestral; notas; histórico escolar e formas
de saída.
C) Emissão de relatórios de dados pessoais de discentes, quadro demonstrativo
dos alunos por curso, por componente curricular e natureza, relatórios estatísticos,
emissão e fechamento de cadernetas, que dá suporte à gerência acadêmica,
ressaltando que o acesso ao aplicativo é feito por sistema de segurança para
controle das operações permitidas a cada usuário.
O sistema SAGRES, módulo acadêmico, é alimentado periodicamente a partir
dos registros em diário de classe, notas e frequências atualizadas pelo professor.
Para a realização dessa atividade, o curso conta com funcionários devidamente
capacitados, o que permite maior agilidade e confiabilidade da informação para o
corpo discente e docente.
CURSO DE ENFERMAGEM
80
O acesso do aluno às informações do SAGRES, módulo acadêmico, é feita por
meio do portal SAGRES, que consiste em uma ferramenta de comunicação entre o
discente e os registros acadêmicos (notas e frequências dos componentes
curriculares, requerimento de documentos acadêmicos, consulta do seu histórico
escolar e matrícula on-line). O portal SAGRES está localizado no site da instituição
(www.bahiana.edu.br).
O acesso do docente às informações originadas do SAGRES, módulo
acadêmico, acontece via secretaria, estando em fase de implantação o acesso
independente pelo portal SAGRES.
A análise da secretaria sobre a matrícula on-line e acessibilidade de
documentos pelo portal SAGRES aponta para os seguintes resultados:
1. Facilidade da comunicação do aluno com a instituição;
2. Ganho de tempo para a IES e aluno;
3. Economia de recursos e tempo/hora de funcionário;
4. Agilidade no processo de registro de dados de matrícula pela secretaria;
5. Diminuição do prazo para a entrega dos documentos solicitados.
Serviços acadêmicos oferecidos pela secretaria para o cliente interno e externo:
1. Emissão de declarações;
2. Emissão de diploma;
3. Emissão de identidade estudantil;
4. Solicitações diversas: trancamento, cancelamento e reabertura de matrícula,
aproveitamento de componente curricular, entre outras;
5. Entrega de atestados médicos, de acompanhamento e comparecimento;
6. Encaminhamento de solicitação de seguro obrigatório de acidentes pessoais;
7. Controle da documentação de estágio não obrigatório;
8. Controle das atividades complementares;
9. Divulgação de editais e resultados de monitorias curriculares e iniciação
científica.
CURSO DE ENFERMAGEM
81
Procedimentos Acadêmicos administrado pela secretaria acadêmica
Matrícula
É o procedimento acadêmico-financeiro que mantém o aluno vinculado à
instituição e ao seu curso, de acordo com o ano/semestre de entrada. O aluno que
está em situação regular ou que solicitou reabertura do curso e foi autorizado
realizará a matrícula no período estipulado em edital. A matrícula poderá ser feita
pelo próprio aluno ou por procurador regularmente habilitado, acompanhado de um
avalista. A matrícula do aluno menor de idade deverá ser realizada pelo pai, mãe
ou responsável legal, este último por meio de procuração. A matrícula é realizada
em duas fases: a matrícula financeira e a matrícula acadêmica.
Aproveitamento de estudos
A solicitação de aproveitamento de estudos deverá ocorrer durante o período de
matrícula, na secretaria do curso de referência, ao qual deverá estar anexado
histórico escolar e programas das disciplinas cursadas em outra instituição de
ensino superior. Embora o processo seja encaminhado à secretaria acadêmica
que o administra, trata-se de um procedimento acadêmico, sob a responsabilidade
de um corpo técnico, o parecer final.
Trancamento do curso
É a suspensão temporária da continuidade do aluno no curso, por solicitação
própria, de acordo com o regime de cada curso, anual ou semestral, abrangendo
todas as disciplinas em que o aluno estiver matriculado no momento. Só é
permitido o trancamento após um ano de curso cumprido, tanto para os cursos
anuais quanto para os semestrais. A solicitação deverá ser feita nas secretarias de
referência dos cursos, com o preenchimento do requerimento e anexada uma
cópia do boleto de pagamento da 1ª mensalidade e o certificado de matrícula.
Abandono de curso
CURSO DE ENFERMAGEM
82
Abandono de curso é a interrupção do vínculo do aluno com a instituição e o
curso, em face da não renovação da sua matrícula. O não comparecimento do
aluno para realizar a matrícula configura, automaticamente, abandono de curso.
Segunda chamada
Para as provas e os trabalhos, aos quais o aluno não puder comparecer,
poderá ser requerida segunda chamada, desde que observadas as seguintes
exigências cumulativas:
• requerimento à IES firmado pelo aluno ou por quem o represente, no prazo
de 48 (quarenta e oito) horas seguintes à realização do trabalho respectivo;
• apresentar motivo justo comprovado pelo aluno, cuja decisão ficará a cargo
da administração acadêmica;
• respeito ao calendário escolar e a data estabelecida para a avaliação;
• recolhimento da guia correspondente.
17. SISTEMA DE BIBLIOTECAS
A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública mantém um sistema de
bibliotecas composto pelas Bibliotecas da Unidade Acadêmica - Nazaré; Unidade
Acadêmica - Brotas; Unidade Acadêmica - Cabula e, através de convênio, a
Biblioteca Interinstitucional Eurydice Pires de Sant’Anna (BIEPS) da Fundação
Oswaldo Cruz (FIOCRUZ/CPqGM).
A finalidade do sistema de bibliotecas é proporcionar serviços de informação
científica, tecnológica especializada, dando suporte às bibliografias curriculares,
disponibilizando materiais tecnicamente preparados, segundo os padrões
internacionais de catalogação, visando subsidiar os processos de ensino, pesquisa
e extensão, também estimulando a interação e a socialização da comunidade
externa, uma vez que, proporciona consulta aos acervos e disponibiliza espaço
para visitantes realizarem estudo e leitura. As normas do sistema de bibliotecas
está disponível no site da Bahiana, no manual do aluno e nas próprias bibliotecas.
O sistema de bibliotecas disponibiliza agradáveis ambientes, proporcionando
estímulos constantes à pesquisa e à leitura. O espaço físico onde o acervo do
CURSO DE ENFERMAGEM
83
curso de Enfermagem está distribuído encontra-se em boas condições de
armazenamento, ar condicionado com controle da temperatura, desumidificadores,
que asseguram a boa conservação do acervo; iluminação adequada, sinalização
bem definida, sistema de segurança com câmaras e extintores de incêndio.
As instalações da biblioteca da unidade acadêmica Cabula para portadores de
necessidades especiais atendem aos padrões vigentes, sendo adequadas às
condições de acesso, com espaços amplos e apropriados para cadeiras de rodas
e barras de apoio nas instalações sanitárias, atendendo ao Decreto 5.296/2004.
Com relação aos deficientes auditivos e visuais, a EBMSP está comprometida a
proporcionar, desde o acesso até conclusão do curso, espaços e materiais
didáticos específicos a esse público, como acervo bibliográfico em fitas de áudio,
acervo bibliográfico dos conteúdos em Braille e intérpretes de línguas de sinais.
A capacidade instalada de atendimento simultâneo, de forma confortável à
comunidade acadêmica, é de 170 pessoas.
O acervo bibliográfico encontra-se informatizado, através do sistema SAGRES-
ACERVO, uma ferramenta eficaz, com serviços modernos e eficientes, capaz de
gerenciar várias bibliotecas simultaneamente, aumentando a qualidade do
atendimento ao leitor e também das informações gerenciais que se fizerem
necessárias. O acervo bibliográfico é formado por: Coleção de Referência,
Coleção de Periódico, Coleção de Multimeio e Coleção Geral.
O SAGRES, módulo acervo, foi desenvolvido para oferecer aos bibliotecários
recursos de apoio à aquisição, catalogação, pesquisa, documentação bibliográfica
e circulação, bem como aos leitores, recursos facilitados de pesquisa bibliográfica.
Além das funcionalidades básicas de catalogação, circulação e consulta de
obras, o SAGRES Acervo permite controle do processo de aquisição de
publicações, desde o cadastramento das sugestões pelos leitores, cotação de
pedidos pelas bibliotecárias junto a fornecedores, fechamento de compras e
recebimento dos exemplares.
Leitores podem receber, via e-mail, mensagens sobre a chegada de novos
títulos em suas áreas de interesse, posicionamento em fila de reserva, notificação
por atraso na entrega de exemplares etc.
CURSO DE ENFERMAGEM
84
A catalogação é feita com base nos padrões do Código de Catalogação Anglo -
Americano (AACR2) e a classificação é feita de acordo com o sistema de
Classificação Decimal Universal (CDU).
O acervo do curso de Enfermagem encontra-se atualizado, devidamente
tombado e atende adequadamente, em uma proporção de 01 exemplar para cada
06 discentes por turma de cada semestre. Abrange os títulos de bibliografia básica
e complementar presente nos planos de ensino dos componentes curriculares.
Os livros da bibliográfica básica são atualizados semestralmente no momento
de planejamento de cada componente curricular para o semestre subsequente,
quando o professor solicita ao coordenador de curso, através do preenchimento do
formulário de aquisição do material bibliográfico, especificando os títulos que, após
autorizado pelo coordenador, é encaminhado para a bibliotecária, que faz a
conferência e adequação do número de exemplares, sendo esses pedidos
encaminhados à coordenação administrativo-financeira para autorização e, em
seguida, para o setor de compras.
A consulta e acesso ao acervo pelo discente é feita através do Portal do Aluno,
disponível no site, nos terminais de autoatendimento, possibilitando ao público em
geral, tanto interno quanto externo, o direito de consulta on-line do acervo por
autor, título ou assunto ou de forma presencial, através de atendimento pelo
funcionário.
Os livros do curso de Enfermagem referentes aos títulos indicados da
bibliografia complementar presente nos planos de ensino dos componentes
curriculares encontram-se atualizados e devidamente tombados junto ao setor de
patrimônio da Bahiana e atendem adequadamente, em um quantitativo de cinco
indicações para cada componente curricular.
Os livros da bibliográfica complementar são atualizadas semestralmente no
momento de planejamento de cada componente curricular para o semestre
subsequente, quando o professor solicita ao coordenador de curso, através do
preenchimento do formulário de aquisição do material bibliográfico, especificando
os títulos que, após autorizado pelo coordenador, é encaminhado para a
bibliotecária, que faz a conferência e adequação do número de exemplares, sendo
CURSO DE ENFERMAGEM
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esses pedidos encaminhados para a coordenação administrativo-financeira para
autorização e, em seguida, para o setor de compras.
17.1 Periódicos especializados, indexados e correntes
O sistema de bibliotecas é responsável a cada ano por uma avaliação
minuciosa através de estatísticas de utilização dos periódicos correntes, a fim de
que seja decidida:
- Renovação (manter os títulos já assinados priorizando: a bibliografia básica e
complementar de livros e obras de referência, necessários aos cursos de
graduação, e pós-graduação.)
- Aquisição de novos títulos, necessários ao desenvolvimento de conteúdo de
atualização, desde que façam parte da lista básica, de acordo com a indicação da
coordenação de cada curso.
- Cancelamento (títulos que não atendem as necessidades informacionais.)
O sistema de bibliotecas da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
disponibiliza através do Portal de periódicos da CAPES o acesso aos periódicos
eletrônicos da Science Direct e à base de dados referencial Scopus.
Os periódicos estão organizados em nacionais e internacionais. O usuário
também dispõe de catálogos atualizados por autor, título, assunto, onde constam a
relação de livros, monografias, fitas de vídeos e índice de periódicos. No setor de
consulta, o acesso às estantes é livre, o usuário tem direito a consultar quantos
títulos queira no ambiente da biblioteca.
Visando fornecer aos estudantes e profissionais de Enfermagem, informações
sobre a prática corrente, conceitos, tendências e aspectos da Enfermagem, foram
adquiridos títulos de periódicos e base de dados.
São periódicos específicos para o curso de Enfermagem: REBEN - Revista
Brasileira de Enfermagem; Revista da Escola de Enfermagem da USP; Revista
CURSO DE ENFERMAGEM
86
Gaúcha de Enfermagem; Revista Latino-Americana de Enfermagem; Revista
Técnico-Científica de Enfermagem; Texto e Contexto de Enfermagem;
Enfermagem Prática e Horizonte de Infermería.
17.2 Horário de Funcionamento
• Biblioteca da Unidade acadêmica Nazaré: Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h
(ininterruptamente) e sábado, das 8h às 12h.
• Biblioteca Unidade acadêmica Brotas: Segunda a sexta-feira, das 8h às 21h
(ininterruptamente) e sábado, das 8h às 13h
• Biblioteca Unidade acadêmica Cabula: Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h
(ininterruptamente) e sábado, das 8h às 12h.
• Biblioteca FIOCRUZ: Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h (ininterruptamente)
e sábado, das 8h às 12h. na Rua Waldemar Falcão, 121 - Brotas, CEP: 40296-
710 - Tel. 3176-2231 ou 3176-2234, Ramal: 231.
17.3 Serviços e Produtos
Atendimento ao Usuário - Orientação aos usuários quanto à recuperação das
informações do acervo, regulamento do sistema de bibliotecas e a utilização dos
serviços oferecidos.
Consulta Local - O uso do material fica restrito ao âmbito da biblioteca. Em caso
de infração, o fato será comunicado pelo sistema de bibliotecas à coordenação de
Curso ou à direção da EBMSP, objetivando adoção das providências
administrativas e disciplinares cabíveis. Para fazer uso desse serviço, o usuário
deve guardar, obrigatoriamente, seus pertences individuais nos locais apropriados
(armários) disponibilizados nas bibliotecas, portando consigo exclusivamente
papel, lápis, borracha ou lapiseira. É vedado o uso de canetas de qualquer tipo.
CURSO DE ENFERMAGEM
87
Acesso remoto pela intranet - Disponível a todos os usuários que estejam
utilizando os terminais de computadores conectados à rede interna do sistema de
bibliotecas.
Acesso remoto pela internet - Para obter acesso ao Portal do sistema de
bibliotecas, o aluno deve fazer sua senha pessoal, no balcão de atendimento da
secretaria acadêmica. A consulta pode ser efetuada a partir de qualquer
computador conectado à internet. O acesso ao portal é feito pelo site:
www.bahiana.edu.br. Caso o usuário esteja enfrentando problemas com a senha
de acesso, deverá dirigir-se ao balcão de atendimento da secretaria acadêmica
para solicitar a substituição. Os alunos têm direito a consultar o acervo bibliográfico
do sistema de bibliotecas, incluir o nome na lista de reserva e renovar os livros até
três vezes para cada título. É de responsabilidade do aluno comparecer à
biblioteca para efetuar a devolução e/ou realizar um novo empréstimo.
Empréstimo de material bibliográfico - Destina-se a todos os alunos
matriculados, servidores técnico-administrativos e docentes. O usuário utilizará o
cartão de identificação como documento indispensável nas rotinas de empréstimo,
devolução e reserva. Durante as férias escolares, constantes do calendário, o
período de empréstimo é de, no máximo, 15 dias. Os alunos que possuírem
qualquer tipo de pendência junto ao sistema de biblioteca deverá resolvê-las,
necessariamente, antes da matrícula em novo período escolar. No caso de
extravio ou dano de qualquer material, o usuário fica obrigado a entregar ao
sistema de biblioteca, mediante comprovante que ficará em seu poder, o material
de idêntica natureza.
Prazo e volume para empréstimo - Alunos de graduação, pós-graduação e
funcionários, dois livros, com prazo de oito dias. Professores e monitores, três
livros, com prazo de oito dias.
Devolução - O material retirado por empréstimo deverá ser devolvido, única e
exclusivamente, no balcão de empréstimo, portanto, não serão considerados como
devolvidos os materiais deixados nas mesas, balcões e estantes da biblioteca. O
aluno que não efetuar a devolução na data prevista arcará com multa por dia e por
quantidade de livros. O usuário que estiver em atraso na devolução de qualquer
CURSO DE ENFERMAGEM
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material ou possuir débitos referentes a multas, ao material extraviado ou
danificado, não poderá fazer um novo empréstimo ou reserva.
Comprovante de devolução - A guarda do comprovante de devolução do material
emprestado é obrigatória e constitui mecanismo de proteção que beneficiará o
aluno, em caso de dúvida. Caso o aluno não comprove, perante o sistema de
biblioteca, a efetiva devolução do material a ele emprestado, persistirá sua
responsabilidade e ensejará incorrer nas infrações administrativas e/ou
disciplinares.
Bônus - O usuário que entregar o(s) livro(s) antes da data estabelecida de
empréstimo acumulará bônus, de acordo com a quantidade de dia(s) que faltam
para a devolução. A cada 30 bônus será permitida a retirada adicional de um livro.
No ato da devolução, o aluno receberá um comprovante onde poderá conferir a
quantidade de bônus. Se preferir, poderá solicitar maiores informações no balcão
de atendimento da biblioteca.
Reserva - As reservas serão registradas e atendidas, rigorosamente, na ordem
cronológica em que foram efetuadas. Ao retornar do empréstimo, o material
reservado ficará à disposição do usuário por 48 (quarenta e oito) horas (sábados,
domingos e feriados não são considerados dias úteis). Caso o livro não seja
retirado nesse prazo, passará ao usuário seguinte ou retornará à estante. Não é
permitida a reserva de título que já se encontre em poder do usuário.
Renovação - A renovação do empréstimo será permitida desde que não haja
reserva para o título e deverá ser feita com a apresentação do material pelo
próprio usuário, sendo que o mesmo não poderá estar em débito junto à biblioteca.
Através do Portal, o aluno pode renovar os livros até três vezes para cada título.
Não é permitida a renovação por telefone.
Empréstimo entre bibliotecas - Poderão cadastrar-se instituições públicas e
privadas, pertencentes à região metropolitana de Salvador, com profissional
bibliotecário, registrado no CRB. O empréstimo entre bibliotecas estará restrito aos
livros, excluindo obras de coleção especial, consulta interna e referência.
Catalogação na Fonte - Proporciona à produção técnico-científica da Escola
Bahiana de Medicina e Saúde Pública receber tratamento descritivo e temático de
acordo com as exigências da ABNT.
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Normalização de documentos (dissertações, teses e artigos científicos) -
Objetiva a orientação na elaboração de trabalhos acadêmicos, conforme as
normas da ABNT vigentes.
Acesso ao Portal Capes - Através do convênio com a rede de bibliotecas da
Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ/ BIEPS/ CPqGM e o sistema de bibliotecas da
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, todos os alunos e professores têm
acesso ao Portal de periódicos CAPES (http://www.periodicos.capes.gov.br) que
disponibiliza textos completos de artigos de mais de 8.540 revistas internacionais e
nacionais, mais de 90 bases de dados com resumos de documentos em todas as
áreas do conhecimento e oferece, também, acesso ao banco de dados de teses e
dissertações brasileiras, além de 71 das principais revistas na área médica e
biomédica.
Acesso a bases de dados - BIREME, PERIODICALS e EBSCO Host
http://ejournals.ebsco.com
Comutação Bibliográfica - Localização e busca de material bibliográfico não
disponível no acervo dos sistemas de bibliotecas, feito através do SCAD-BIREME.
Reprografia - O material da biblioteca só poderá ser fotocopiado em parte, de
acordo com a lei sobre direitos autorais (Lei 9.610, de 19/02/1998)
Guarda-volumes - É facultada ao usuário, durante a sua permanência na
biblioteca, a guarda de seus pertences particulares, em escaninho fechado para
sua maior segurança e comodidade. Para usá-lo, deverá dirigir-se ao balcão de
atendimento, apresentar o cartão de identificação e solicitar a chave. O documento
ficará sob a guarda da biblioteca e só será entregue após a devolução da chave.
No caso do uso da consulta local, a guarda é obrigatória. O tempo de utilização do
escaninho limita-se ao tempo em que o usuário permanecer na biblioteca.
18. PROGRAMA DE EGRESSOS
Um dos objetivos desse programa é a compreensão do impacto de ação
institucional da IES na formação de profissionais na área de saúde,
acompanhando os êxitos e fragilidades da formação oferecida em relação às
exigências verificadas no mercado de trabalho. Por meio dele podem ser
CURSO DE ENFERMAGEM
90
identificadas competências complementares necessárias à formação oferecida,
levando à sua revisão, a partir das informações dos egressos.
Ademais, é fundamental, como objetivo:
• manter registros atualizados dos egressos da IES, seus destinos e
trajetórias profissionais;
• promover intercâmbio com ex-alunos e entre os mesmos;
• atender ao dispositivo legal nº.10.861 de 14/04/2004;
• auxiliar no recrutamento e seleção de ex-alunos junto ao mercado de
trabalho;
• subsidiar o processo de feedback das necessidades de formação
continuada dos egressos dos cursos de graduação da IES, na oferta de
cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, de atualização e
aperfeiçoamento.
Vale ressaltar que a pesquisa realizada junto aos egressos aponta para o
levantamento de dados na direção de quatro blocos.
1. Dados pessoais;
2. Informações acadêmicas;
3. Informações profissionais;
4. Informações sobre o curso realizado.
A EBMSP desenvolveu um projeto de acompanhamento de egressos, cuja
implantação iniciou-se em junho de 2009, intitulado Programa de Egressos
Bahiana - PROGRESSO DA BAHIANA, que foi concebido com os seguintes
objetivos:
• manter registros atualizados de alunos egressos e conhecer seus destinos e
trajetórias profissionais;
• promover intercâmbio com ex-alunos e entre os mesmos; auxiliar na
definição das atividades de atualização e formação continuada,
CURSO DE ENFERMAGEM
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subsidiando, inclusive, a oferta de cursos de pós-graduação lato e stricto
sensu;
• auxiliar no recrutamento e seleção de ex-alunos junto ao mercado de
trabalho;
• ser um instrumento de avaliação institucional, por meio da avaliação do
desempenho profissional dos ex-alunos e do seu grau de satisfação quanto
ao projeto pedagógico do curso realizado, infraestrutura física e corpo
docente, possibilitando a incorporação ao processo ensino/aprendizagem
de elementos da realidade externa à instituição na qual o ex-aluno atua, já
que ele é quem convive na prática com as variáveis positivas e/ou negativas
decorrentes de sua formação e contribuindo na revisão dos documentos
institucionais - PDI, PPPI e PPCs.
Faz, ainda, parte deste PROGRESSO, a Pesquisa de Egresso, a ser
sistematicamente aplicada, com o objetivo de avaliar o perfil do egresso, bem
como a qualidade do projeto pedagógico do curso de graduação, a infraestrutura
física e o corpo docente, além da análise do mercado de trabalho e suas
demandas, estreitando, desse modo, a relação do egresso/BAHIANA e
proporcionando parâmetros para uma constante melhoria na qualidade do ensino.
A seguir estão listadas algumas ações de acompanhamento de egressos, a
saber:
• organização de um banco de dados com o apoio das Unidades Acadêmicas
de Nazaré, Brotas e Cabula;
• contatos eletrônicos e pelo correio com egressos dos últimos 10 anos, em
ordem decrescente (2010, 2009, 2008,...);
• contato por e-mail com os egressos para divulgação do endereço do site da
IES que permite o acompanhamento dos programas de pós-graduação lato
e stricto sensu;
CURSO DE ENFERMAGEM
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• entrevistas gravadas com egressos voluntários, com sucesso profissional
(um por mês), divulgadas no site;
• montagem de associação de ex-alunos, envolvendo as coordenações de
curso e o NAPP;
• realização de um café da manhã para egressos dos últimos cinco anos por
curso e ano de formação;
• realização de um “Talk Show” com entrevista de ex-alunos bem sucedidos
no mercado de trabalho - um de cada curso - uma espécie de Painel de
Sucesso;
• realização de entrevista com empregadores ou representantes de
instituições de saúde - pública e privada - que empregam / absorvem
nossos egressos;
• levantamento, nas instituições empregadoras da área de saúde, para
detectar suas necessidades e impressões em relação aos profissionais que
formamos;
• realização de vídeo / documentário sobre egressos da EBMSP.
No curso de Enfermagem, o Progresso será realizado e acompanhado pela
coordenação de curso, NDE e CIC, a partir da integralização do curso.
Anualmente, o curso realiza a Jornada de Enfermagem e integrado ao evento
será realizado o Encontro de Egressos. Além do Encontro, a Bahiana oferece 10%
de desconto na mensalidade para o egresso de todos os cursos.
19. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Resolução
CNE/CES n.º 3, de 07 de novembro de 2001. Dispõe sobre as diretrizes
curriculares nacionais para os cursos de graduação em enfermagem.
______. Ministério da Educação. Câmera de Educação Superior. Parecer
CES/CNE n.º 33 de 01 de fevereiro de 2007. Dispõe sobre a carga horária dos
estágios.
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______. Ministério da Educação. Câmera de Educação Superior. Resolução
CNE/CES n.º 4, de 06 de abril de 2009. Dispõe sobre o tempo mínimo de
integralização dos cursos da saúde.
______. Lei 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a Regulamentação do
Exercício da Enfermagem e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde;
1986.
JOSSO, M.C. Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez, 2004.
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APÊNDICE