CURRÍCULOCURRÍCULO
Abordagem tradicional Abordagem inclusiva
- Focalização do aluno - Focalização na classe
- Avaliação do aluno por especialistas
- Avaliação das condições de ensino / aprendizagem
- Resultados da avaliação traduzidos em diagnóstico/prescrição
- Resolução cooperativa de problemas
- Programa para os alunos - Estratégias para os professores
- Colocação num programa apropriado
- Adaptação e apoio na classe regular
Currículo
Há muito tempo o currículo foi entendido como um conjunto de informações seqüenciadas.
Se aprendidas
pelo aluno,
resulta em
sucesso
na
vida fora da escola
Se o aluno tiver
dificuldade
não tem condições
de acompanhar
o ensino.
Atualmente, o currículo deve ser pensado com base em uma perspectiva mais holística
e construtiva da aprendizagem: •O aluno como centro da aprendizagem;
• Os déficits e as deficiências são tratados a medida que os alunos se envolvem com a aprendizagem;
• O reconhecimento de que o conteúdo do currículo deve partir das necessidades dos alunos e deve ser significativo e com sentido;
• O professor como mediador;
• Atividades e projetos significativos
CURRÍCULO
ACESSO AO CURRÍCULO
DIVERSIFICAÇÃOCURRICULAR
ADAPTAÇÃOCURRICULAR
Adaptações de acesso ao currículo
• eliminação de barreiras arquitetônicas e metodológicas
Adaptações pedagógicas
ou curriculares, propriamente ditas
Adaptações de Acesso ao Currículo
• Adaptações de Acesso ao Currículo são modificações ou provisão de recursos especiais, materiais ou de comunicação que facilitem o desenvolvimento do currículo regular pelo aluno deficiente.
• Constituem adaptações de acesso ao currículo:
• Criar condições físicas, ambientais e materiais para o aluno, na sua unidade escolar de atendimento;
• Propiciar os melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas com as quais convive na comunidade escolar
• Favorecer a participação nas atividades escolares
• Propiciar o mobiliário, equipamentos específicos necessários e salas adaptadas
• Verificar os resultados obtidos a partir dos ajustes (adaptações) que implementamos, para saber o que fazer em seguida
• O Relatório Individual de Adaptação Curricular compõe a pasta do aluno (inclusive para acompanhar transferência), devendo ficar acessível aos seus professores, familiares e órgãos de inspeção escolar.
• O documento levará a assinatura: da equipe envolvida nas decisões, do diretor do estabelecimento de ensino e do aluno ou de seu
responsável
Exemplos• organização especial das escolas, de forma a facilitar a mobilidade e evitar
acidentes:
• colocação de extintores de incêndio em posição mais alta, colocação de• corrimão nas escadas, etc.
• aquisição de instrumentos e equipamentos que favoreçam a comunicação escrita do aluno e sua participação nas diversas atividades da vida escolar: máquina braile, reglete, sorobã, bengala longa, livro falado;
• softwares educativos em tipo ampliado, letras de tamanho ampliado, letras em relevo, com textura modificada, material didático e de avaliação em tipo ampliado e em relevo, pranchas ou presilhas para prender o papel na carteira, lupas, computador com sintetizador de voz e periféricos adaptados, recursos óticos, bolas deguizo, etc.
Adaptações específicas de acesso ao currículo
Alunos com deficiência visual
• posicionar o aluno de forma a favorecer sua possibilidade de ouvir o professor;
• dispor o mobiliário da sala de forma a facilitar a locomoção e o deslocamento do aluno;
• dar explicações verbais sobre todo o material abordado em sala de aula de maneira visual;
Alunos com deficiência auditiva
• apresentar referências importantes e relevantes sobre um texto antes de sua leitura;
• promover a interpretação de textos por meio de material plástico ou cênico;
• utilizar um sistema alternativo de comunicação;
• provisão de ensino da Língua Brasileira de Sinais;
• utilizar a escrita e outros materiais visuais;
Alunos com deficiência intelectual• posicionar o aluno de forma que possa obter a
atenção do professor;
• estimular o desenvolvimento de habilidades de comunicação interpessoal;
• encorajar a ocorrência de interações e o estabelecimento de relações com o ambiente físico e de relações sociais estáveis;
• identificar e oferecer o suporte de que a criança necessita para freqüentar os espaços comuns que constituem a comunidade em que vive;
provisão de ambientes favoráveis para a provisão de ambientes favoráveis para a aprendizagem;aprendizagem;
aquisição de materiais e equipamentos aquisição de materiais e equipamentos que facilitem o trabalho educativo.que facilitem o trabalho educativo.
Alunos com deficiência múltipla:
As adaptações de acesso para esses alunos devem considerar as deficiências que se apresentam distintivamente e a associação de deficiências agrupadas: surdez-cegueira, deficiência visual-mental, deficiência física-auditiva, etc.
As adaptações de acesso devem contemplar a funcionalidade e as condições individuais do aluno:
Ambientes de aula que favoreçam a aprendizagem, como: ateliê, cantinhos, oficinas;
Acesso à atenção do professor;
Materiais de aula: mostrar os objetos, entregá-los, brincar com eles, estimulando os alunos a utilizá-los;
Apoio para que o aluno perceba os objetos, demonstrem interesse e tenham acesso a eles;
Alunos com condutas típicas e quadros clínicos:O comportamento desses alunos não se manifesta por igual nem parece ter o mesmo significado e expressão nas diferentes etapas de suas vidas.
Existem importantes diferenças entre as síndromes e quadros clínicos que caracterizam as condições individuais e apresentam efeitos mais ou menos limitantes.
Encorajar o estabelecimento de relações com o ambiente físico e social;
Oportunizar e exercitar o desenvolvimento de suas competências;
Estimular a atenção do aluno para as atividades escolares;
Utilizar instruções e sinais claros, simples e contingentes com as atividades realizadas;
Oferecer modelos adequados e corretos de aprendizagem (evitar alternativas do tipo “aprendizagem por ensaio e erro”);
Favorecer o bem-estar emocional.
Adaptações curriculares devem ser precedidas de uma rigorosa
avaliação do aluno nos seguintes aspectos
• competência acadêmica;
• desenvolvimento biológico, intelectual, motor, lingüístico, emocional, competência social e interpessoal;
• motivação para os estudos, entre outros que indiquem ser as adaptações realmente indispensáveis a sua educação;
As adaptações curriculares admitem as seguintes modalidades de apoio à
educação dos deficientes, a serem prestadas pelas unidades escolares
por meio de encaminhamento para os atendimentos e recursos da
comunidade• salas de recursos;
• atendimento itinerante;
• ação combinada entre salas de recursos/atendimento itinerante;
• atendimento psicopedagógico;
• atendimentos na área de saúde, oferecidos pela rede pública ou particular.
A definição das modalidades de apoio destinadas à educação dos
deficientes considera os seguintes aspectos:
• a (s) área(s) em que o apoio se faz necessário; • o (s) tipos(s) de apoio condizente(s);
• a (s) forma(s) de ministrar o apoio: individualmente ou em grupo, dentro ou fora de sala de aula, em grupos mistos ou constituídos apenas de surdos;
• os profissionais envolvidos e as suas formas de atuação;
• o período de duração do apoio indicado.
Documento de Registros das Adaptações Curriculares
• Após a decisão de se realizar as adaptações curriculares e de acesso ao currículo para o aluno deficiente, é necessário que se registrem as adaptações indicadas.
• Trata-se de um documento individual, uma vez que as necessidades especiais de cada aluno são diferentes.
• Deve-se elaborar o Relatório Individual de Adaptações Curriculares, contendo as seguintes informações:
1. Identificação do aluno:
• nome;• data de nascimento;• filiação; • endereço;• telefone;
• tipo e grau da deficiência que possui.
2. Informações sobre a Escolarização:
• estabelecimento de ensino atualmente matriculado;
• série e nível;
• dados anteriores à escolarização (“vida particular”);
• apoio especializado ou não especializado atual e anterior para a escolarização.
3. Informações sobre atendimentos ou tratamentos recebidos atualmente e no passado.
4. Indicação das Adaptações Curriculares anteriores.
5. Necessidades atuais de Adaptação Curricular e/ou de Acesso ao Currículo.
6. Período indicado para as adaptações, duração prevista para o curso e nível.
7. Modalidades de apoio (atendimento itinerante, sala de recursos, etc.).
8. Critérios de avaliação adotados.
9. Fontes documentais utilizadas - pareceres, laudos, relatórios, histórico escolar, dentre outros, podem ser anexados ao Relatório Individual das Adaptações Curriculares.
10. Equipe responsável pela indicação das adaptações - registrar os nomes dos integrantes do grupo proponente das adaptações e as funções exercidas na Instituição. Identificar profissionais envolvidos (se houver), suas profissões e o tipo de atuação com o aluno.
DIVERSIFICAÇÃO CURRICULAR
•Muitos alunos com deficiência, particularmente os casos mais graves, necessitam de um currículo diversificado.
•Os conteúdos devem ter um caráter mais funcional e prático, levando em conta ainda, as características individuais.
•Esses currículos são conhecidos
como funcionais e ecológicos.
•É extremamente importante a
participação da família.
• Ambientes Naturais – ocorrência o mais natural
possível
• Habilidades Funcionais
• Se não fizer isso, alguém terá que fazer por ele?
• Essa habilidade lhe será importante para o futuro?
• Outras habilidades – Inserção
• Programação individual
Objetivos e Por Quê;
• Seqüências naturais do comportamento
• Reforçadores naturais e objetivos Funcionais
• Situações de aprendizagem sem erro
ABORDAGEM ECOLÓGICA
• Considera o aluno, todo o meio que o cerca e as relações de viver e conviver em comunidade
• Busca estratégias e procedimentos que facilitem a participação do educando em todas as etapas de seu desenvolvimento
• Contexto ecológico-comunitário
Currículo apropriado a pessoa com NEE
• Currículo apropriado a idade cronológica do aluno
• Mesmo que tenha idade mental bastante inferior, um adolescente sabe que não é criança, mas um adolescente
• Tratá-lo como pessoa não importa os limites
• Visa independência dos alunos
Necessidade de diferentes locais
• Diferentes habilidades são utilizadas em diferentes locais
• Favorecer GENERALZIAÇÃO
• Desenvolver determinada habilidade
• Problemas do dia-a-dia que jamais se apresentam exatamente da mesma forma em situações normais de vida
Ação educadora em ambientes naturais
• Locais de ensino/terapias sejam ambientes naturais onde a particpaçao da pessoa com NEE ocorra naturalmente
Ação simultanea em vários ambientes e situações
• Uso de informações coletadas de várias fontes, onde a ação educativa é planejada
por e para atingir simultaneamente o aluno, a familia, os amigos, a escola, a
comunidade.
Ação que promova e facilite a interação com diferentes
pessoas, especilamente com os da mesma idade cronológica
Estratégias que valorizem a máxima participação do aluno
• A pessoa com NEE com maior comprometimento muitas vezes será ativa se oferecido a adaptação e oportundiade
adequada
A valorização da participação parcial
• Nem sempre a pessoa com NEE pode particpar totalmente de uma atividade
• Ou pode particpar desde que receba frequente “supervisão”
Abertura para uma variedade de métodos
• Não se pode dizer que todos os alunos ou pacientes de uma sala ou da terapia, têm o mesmo estilo de aprendizagem
• Não há um único local ou método que seja considerado ideal para a ação educativa com todos
• É preciso adaptar adequadamente conforme as NE das pessoas
O que é adaptação curricular?
Planificação pedagógica e ação fundamentada nos seguintes critérios:
• O que o aluno deve aprender;
• Como e quando aprender;
• Que forma de organização de ensino são mais eficientes para o processo de
aprendizagem;
• Como e quando avaliar o aluno.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
• Adaptações curriculares constituem conjunto de modificações que se realizam nos objetivos, conteúdos, critérios e procedimentos de avaliação, atividades e metodologias para atender às diferenças individuais dos alunos.
•As adaptações curriculares para a
educação dos deficientes constituem a forma mais adequada de atender as
suas necessidades educativas.
• Não se trata de elaborar um programa paralelo, mas de ajustar a programação regular adotada para os demais alunos.
De acordo com o MEC/SEESP/SEB (1999), as
adaptações curriculares realizam-se em três níveis:
No âmbito das atribuições formais, cabe à Secretaria Municipal de Educação, juntamente com a Direção das Unidades Escolares, a
responsabilidade de:
•mapear a população que será atendida pela rede escolar;
•identificar as necessidades especiais presentes nessa população;
•identificar quais são as adaptações curriculares de grande porte que devem ser providenciadas, de forma a permitir o acesso e a participação de os alunos no cotidiano escolar;
•planejar a implementação dessas adaptações, incluindo providências a serem tomadas a curto, a médio e a longo prazos;
•implementar as adaptações de acesso ao currículo e as curriculares de grande porte que lhe são de atribuição e responsabilidade.
Cabe à Direção das Unidades Escolares, a responsabilidade de:
•Permitir e prover suporte administrativo, técnico e científico para a flexibilização do processo de ensino, de modo a atender à diversidade;
•Adotar propostas curriculares diversificadas e abertas, em vez de adotar concepções rígidas e homogeneizadoras do currículo;
•Flexibilizar a organização e o funcionamento da escola, de forma a atender à demanda diversificada dos alunos;
•Viabilizar a atuação de professores especializados e de serviços de apoio para favorecer o processo educacional.
NÍVEIS DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR
A adaptação curricular não é uma responsabilidade somente do professor e não deve acontecer de forma isolada. Pode-se dizer, que ela ocorre em três níveis:
no âmbito do projeto pedagógico (currículo escolar);
no currículo desenvolvido na sala de aula;
no nível individual.
• Adaptações no nível do projeto pedagógico (currículo escolar): devem focalizar, principalmente, a organização escolar e os serviços de apoio, propiciando condições estruturais que possam ocorrer no nível de sala de aula e no nível individual.
• Adaptações relativas ao currículo da classe, que se referem, principalmente, à programação das atividades elaboradas para sala de aula.
• Adaptações individualizadas do currículo, que focalizam a atuação do professor na avaliação e no atendimento a cada aluno.
Exemplos de adaptações curriculares promovidas já no âmbito do Projeto Pedagógico são:
• a abertura, por parte das instâncias administrativas, para a flexibilização curricular (de objetivos, de conteúdos, de método de ensino, de estratégias de avaliação, de temporalidade, de organização), em função do conhecimento da diversidade de seus alunos;
• conseqüentemente, definição de objetivos gerais que levem em conta a diversidade do alunado na unidade escolar;
• planejamento da realização de análise institucional, sistemática, do contexto escolar, de forma a identificar os elementos que interferem na instituição de um ambiente escolar inclusivo.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES MENOS SIGNIFICATIVAS:
CONSTITUEM MODIFICAÇÕES MENORES NO CURRÍCULO E
SÃO REALIZADAS
PELO PROFESSOR
Pequeno Porte
Organizativas
Agrupamento de alunos para a realização das atividades de ensino-aprendizagem
Organização de agrupamento
Propões conteúdos e objetivos de interesse do aluno ou diversificados, bem como disposição
física de materiais didáticos e de espaço para trabalhos diversos
Previsão de tempo
Organização didática
Organização de período
• Previsão de reforço de aprendizagem como apoio complementar;
• Conteúdos básicos e essenciais em detrimento de conteúdos secundários e menos relevantes.
Objetivos e Conteúdos
Definem prioridade de áreas e conteúdos de acordo com critérios de funcionalidade;
Ênfase nas capacidades, habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade dos alunos;
Seqüência gradativa de conteúdos, do mais simples para o mais complexo;
Avaliativas
Consistem na seleção de técnicas e instrumentos de acordo com a identificação das necessidades educacionais especiais dos alunos.
Remetem à alteração e seleção de métodos,
Às atividades complementares, prévias e alternativas,
Aos recursos de apoio,
À alteração dos níveis de complexidade da tarefa,
À seleção e adaptação de material,
Tempos flexíveis no que se refere à duração e ao período das atividades propostas.
Procedimentos Didáticos e
Atividades de ensino-
aprendizagem
TEMPORALIDADE• Alteração:
• no tempo previsto para realização da atividade ou conteúdo
• ao período para alcançar determinados objetivos
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
SIGNIFICATIVAS:
ESTRATÉGIAS
NECESSÁRIAS QUANDO OS ALUNOS APRESENTAM SÉRIAS
DIFICULDADES PARA APRENDER
Grande Porte
Objetivos
• Conteúdos
Metodologia e Organização didáticaintrodução de métodos e procedimentos complementares e ou alternativos de ensino aprendizagem= alterações nos procedimentos didáticos usuais
organização = significativamente diferenciada da sala de aula para atender as NE do aluno
introdução de recursos específicos de acesso ao currículo = métodos muitos específicos para atender às NE particulares do aluno
Quanto ao como atuar, diversos têm sido os modelos adotados:
• Professor de educação especial apoiando o aluno com deficiência na sala comum;
• Educador “itinerante” na unidade escolar, permanecendo disponível para assessorar os professores nas dificuldades encontradas para a administração do ensino na diversidade: estabelecimento de pequenos ajustes nos objetivos de ensino, na didática, nos processos e procedimentos de avaliação, na garantia do acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao ensino na sala regular;
• Aluno com deficiência recebendo ensino individualizado em sala de recursos, no horário inverso. A decisão de qual seria o momento mais adequado deve ser tomada em conjunto pelo professor e a equipe técnica da escola;
• Aluno com necessidades educacionais especiais freqüenta, no período
contrário, sala de recursos;
• O professor intérprete da Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa dará apoio ao professor da classe comum e aos alunos surdos nela matriculados.
Avaliação
“As adaptações significativas na avaliação estão vinculadas às alterações nos objetivos e conteúdos que foram acrescentados no Plano de Ensino ou dele eliminados. Desse modo, influenciam os resultados que levam,
ou não, à promoção do aluno e evitam a ‘cobrança’ de conteúdos e habilidades que possam estar além de suas atuais possibilidades de
aprendizagem e aquisição.” (Brasil, 1999, p. 40).
• A avaliação do aluno pode ser facilmente resolvida, se for facultado ao professor solicitar que o aluno cego faça sua prova em braile e, assim que a terminar, leia sua prova em voz alta para o professor!
• Dessa forma, ele não se diferenciará dos demais, no sentido que estará igualmente “fazendo” a prova, como também tornará fácil ao professor acessar o conteúdo produzido pelo aluno.
LEGISLAÇÃO• BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Adaptações Curriculares. Secretaria Fundamental e Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEF/SEES,1999
• Deliberação CEE n 05/00 - Art.8“A avaliação do desempenho escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais atendidos nas classes comuns, nas classes especiais e nas escolas especiais, deverá ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.”
• “2 – A avaliação que se trata este Artigo deve variar segundo as características das necessidades especiais do aluno e a modalidade de atendimento escolar oferecida, respeitadas as especialidades de cada caso.”
• “3 – Os alunos portadores de necessidades educacionais especiais integrados nas classes comuns especiais sujeitos ao critérios de avaliação adotados para os demais alunos, mas com utilização de formas alternativas de comunicação e adaptação dos materiais didáticos e dos ambientes físicos às suas necessidades.”
Adaptação político-administrativa
• Adaptação se refere à decisão administrativa de se garantir a homogeneidade etária das turmas de alunos.
• A decisão de se manter o aluno com necessidades
educacionais especiais em turma cujos alunos estejam na mesma faixa etária que a dele requer decisões dessas mesmas instâncias, já que se diferencia das normas estipuladas nos critérios de aprovação de alunos.
• Há que se contar com a determinação e a responsabilidade político-administrativa para que o processo seja efetivado com seriedade, com critérios claros, bem fundamentados, sob a responsabilidade formal do sistema.
Temporalidade
prolongamento de um ano ou mais de permanência do aluno na mesma série ou ciclo.
O apoio é caracterizado em termos de intensidade, sendo
classificado em:
• intermitente: quando se dá em momentos de crises e em situações específicas de aprendizagem.
• limitado: reforço pedagógico para algum conteúdo durante um semestre, desenvolvimento de um programa de psicomotricidade.
• extensivo: sala de recursos ou de apoio pedagógico, atendimento itinerante, isto é, modalidades de atendimento complementar ao da classe regular realizado por professores especializados.
• pervasivo: alta intensidade, longa duração ou ao longo da vida para alunos com deficiências múltiplas ou agravantes. Envolve equipes e muitos ambientes de atendimento.