Projeto de Interface Homem-Máquina
Critérios Ergonômicos Ergonomia e Usabilidade
Máquina
Prof. Esp. MBA
Heuber G. F. Lima
Definições Gerais
� Proposto pelo INRIA um conjunto de 8 critérios ergonômicos principais com 18 subcritérios e critérios suplementares;
� Tem como objetivo minimizar a ambiguidade na identificação e classificação das qualidades e problemas de Sw Interativos;
� Objetiva também a diminuição na subjetividade da avaliação dos critérios ergonômicos.
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ergonômicos.
Definições Gerais
� Condução
– Convite;
– Agrupamento e distinção entre itens;
• Agrupamento e distinção por localização;
• Agrupamento e distinção por formato;
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• Legibilidade;
• Feedback imediato;
� Carga de trabalho
• Brevidade
– Concisão
– Ações Mínimas
• Densidade Informacional
Definições Gerais
� Controle Explícito
• Ações Explícitas
• Controle de usuário
� Adaptabilidade
• Flexibilidade;
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• Consideração das experiências do usuário;
� Gestão de Erros
– Proteção contra erros;
– Qualidade das mensagens contra-erros;
– Correção contra erros;
Definições Gerais
� Homogeneidade/Consistência;
� Significado de códigos e denominações;
� Compatibilidade.
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Critérios Ergonômicos
� Condução
– Diz respeito a característica da interface em aconselhar, orientar, informar e conduzir o usuário na interação com o sistema;
• Convite:
– Qualidade que engloba os meios utilizados a levar o usuário a realizar ações, identificação o estado da aplicação, o contexto em que se
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ações, identificação o estado da aplicação, o contexto em que se encontra;
– Uma interface convidativa contém:
» Títulos claros (telas, janelas, caixas de diálogo);
» Informações sobre o estado (disponível, em foco selecionado);
» Informações sobre o preenchimento;
» Opções de ajuda.
� Cuidado no uso de fontes!
� Quando fontes estilizadas são utilizadas em desarmonia com o significado pretendido por trás delas, elas acabam por aparecer muito mais do que está sendo comunicado.
�Fontes estilizadas podem esclarecer ou confundir o significado da
palavra escrita, Então tome cuidado com sua escolha de fontes em
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palavra escrita, Então tome cuidado com sua escolha de fontes em
seu layout.
Critérios Ergonômicos
� Agrupamento e distinção de itens
– Qualidade da “intuitividade” da interface. A boa compreensão depende, entre outros fatores, da boa organização , posicionamento , da ordenação e da forma dos objetos.
– Está subdivido em dois grupos:
• Agrupamento e distinção por localização – quando a interface está
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• Agrupamento e distinção por localização – quando a interface está organizada espacialmente :
– Grupos e opções de menus definidos logicamente;
– Campos em sequência lógica (ordem da tarefa, importância e frequência de uso);
– Lista de dados coesa (mesmo tipo no mesmo controle);
– Separar e aproximar itens e grupos nas telas conforme suas relações lógicas.
Critérios Ergonômicos
� Agrupamento e distinção de itens
• Agrupamento e distinção por formato – quando a interface está, à primeira vista , as similaridades e diferenças entre as informações a partir da forma gráfica dos controles e componentes (tamanho, cor, figuras, estilo e etc.)
– Definição visual entre áreas, abrigando elementos de funções diferentes (comandos, ferramentas, dados, informações e etc.);
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– Distinguir graficamente rótulos e dados em um formulário de entrada.
Critérios Ergonômicos
� Legibilidade
– Diz respeito às características de facilitam ou dificultam a leitura das informações (tamanho, tipo, brilho, contraste letra/fundo, espaçamento entre linhas, palavras e parágrafos, comprimento da linha e etc.). Em uma interface legível:
• Textos longos que devem ser lidos rapidamente = Maiúsculos e Minúsculos misturados naturalmente;
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misturados naturalmente;
• Linhas com comprimento adequado e contraste correto;
• Interfaces com necessidades de acessibilidade deverão estar com letras claras sob um fundo escuro.
Critérios Ergonômicos
� Feedback imediato
– Diz respeito às características das interfaces informarem a situação do sistema . A rapidez e a qualidade são fatores importantes. Uma interface com feedback de qualidade:
• Relata o recebimento das entradas
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• Relata o recebimento das entradas efetuadas;
• Relata o tratamento demorado está sendo efetuado.
Critérios Ergonômicos
� Carga de Trabalho
– Em ambientes de trabalho intenso e repetitivo = interfaces econômicas (cognitivas e motor).
– Está dividida sob 2 aspectos:
• Brevidade – deve respeitar a capacidade de trabalho perceptivo do cliente/usuário. Está dividida em:
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cliente/usuário. Está dividida em:
– Concisão – minimiza a carga perceptiva, cognitiva e motora associada as operações (entrada e saída);
» Titulos (telas, botões, msgs) ,rótulos e denominações curtas;
» Códigos arbitrários curtos (nomes de usuários, relatórios);
» Valores default para os campos (acelerar as entradas);
» Preenchimento automático de zeros, pontos, vírgulas...
Critérios Ergonômicos
� Carga de Trabalho
– Ações Mínimas – minimizar o número de ações para realizar uma tarefa.
• Não solicitar dados que possam ser deduzidos pelo sistema;
• Permitir a localização de um item numa lista sem ter que percorrer todos;
• Não solicitar o mesmo dados mais de uma vez.
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Critérios Ergonômicos
� Densidade Informacional
– Diz respeito à quantidade de informações em uma interface.
– Mais alta o número de informações = Menor a produtividade
– Uma interface minimalista:
• Mostra somente itens relacionados às tarefas;
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• Não força o transporte mental de uma interface para outra;
• Realiza operações complexas de forma automatizada (ex.: Conversões de unidades de medida);
• Usuários não realizam atividades cognitivamente complexas (ex. Buscas avançadas).
Critérios Ergonômicos
� Controle Explícito
– Principalmente em operações extensas e complexas o usuário deve ter o controle da execução ;
• Ações explícitas do usuário – executa somente “o que“ e “quando” o usuário ordenar ;
• Controle do usuário – o usuário tem controle da execução, podendo por
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• Controle do usuário – o usuário tem controle da execução, podendo por exemplo, cancelar/reiniciar/pausar/retomar/finalizar a execução.
– Em uma interface controlada pelo usuário:
» O cursor não executa comandos quando muda de foco, por exemplo;
» Cancelar/reiniciar/pausar/retomar/finalizar a execução de diálogos sequenciais;
» Cancelar/Retomar/Finalizar execuções demoradas.
Critérios Ergonômicos
� Adaptabilidade – Características das interfaces de se adaptarem aos diferentes tipos de público-alvo.
� Propor diferentes formas de realizar a mesma tarefa;
– Flexibilidade – quando se possuem várias opções de realização da mesma tarefa;
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• Flexibilidade estrutural – mais de uma opção de execução da mesma tarefa por diferentes tipos de funcionalidade. O usuário escolhe e se especializa em uma:
– Entrada de Dados – digitação, seleção, manipulação direta;
– Caminhos – barra de ferramentas, menus, atalhos (teclado, ícone);
– Formatos de arquivos e unidades para dados.
Critérios Ergonômicos
� Flexibilidade em Personalização
– Personalizar telas, inserindo ou retirando ícones, dados, comandos
– Definir sequências de ações automáticas (macros);
– Alterar os valores default oferecidos pelo sistema.
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Critérios Ergonômicos
� Adaptabilidade
– Considerações da experiência do usuário (Novatos, Plenos, Experts...)
Fornece aos:
Especialistas - Atalhos rápidos às funcionalidades;
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Usuários intermitentes – Diálogos passo a passo;
Iniciantes – Passa a intenção do sistema.
Critérios Ergonômicos
� Gestão de Erros
– Característica da interface que permitem evitar/reduzir a ocorrência de erros e que facilite a correção do erro acontecido.
• Proteção contra erros – prevenir ou detectar erros de entrada de dados ou de comandos. Impedir ações de consequência desastrosa/não recuperável ocorra;
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(ex.: Informar dados não gravados no final de uma sessão, não permitir comandos destrutivos como opção default, detecta erros no momento da digitação...)
• Qualidade das mensagens de erro – pertinência, legibilidade e exatidão da mensagem quanto a natureza do erro.
Critérios Ergonômicos
� Uma mensagem de erro com qualidade:
– Indica a razão ou natureza do erro, o que foi feito de errado, o que deveria ser feito e o que fazer para sair da situação do erro;
– Orientada para a tarefa, emprega termos específicos e é breve;
– Tem um tom neutro, não-reprovador ou humorístico.
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� Correção dos erros – interfaces que permitem a correção de erros cometidos pelo usuário ou ocorridos no sistema;
– Fornece funções de desfazer e refazer;
– Fornece a possibilidade de refazer somente a parte errada;
– Fornece ligação direta entre o erro e o local onde ele se produz.
Critérios Ergonômicos
� Homogeneidade / Coerência – interface onde:
• códigos, denominações, formatos, procedimentos = contexto idênticos
• códigos, denominações, formatos, procedimentos <> contexto diferentes
• Distribuição, apresentação e a denominação dos objetos nas telas são padronizadas;
• A sintaxe dos procedimentos é padronizada (mesmos meios para os
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• A sintaxe dos procedimentos é padronizada (mesmos meios para os mesmos resultados).
� Significado de códigos e denominações - as informações são familiares ao usuário
• Os nomes e as funções dos objetos são familiares
• Os códigos são representativos e distintos (ex.: M – Masculino e F-Feminino).
Critérios Ergonômicos
� Compatibilidade
– Sem qualquer tipo de personalização ou acomodação o sistema deverá ser compatíveis com as características do usuário quanto:
• Termos cognitivos (memória, percepção);
• Demográficos (idade, sexo);
• Culturais (hábitos, região);
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• Culturais (hábitos, região);
• Competência (conhecimento, desempenho);
Deverá também ser compatível em relação as ferramentas utilizadas no ambiente de trabalho.
Critérios Ergonômicos
� Um sistema compatível deverá:
– A transferência do contexto da tarefa para o sistema deverá ser rápida e eficaz;
– Os procedimentos e as tarefas deverão respeitar os costumes e a cultura dos usuários;
– Traduções, transposições, interpretações ou referências à documentação são
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– Traduções, transposições, interpretações ou referências à documentação são minimizados.
– As informações são apresentadas de forma diretamente utilizável.
Exercício - Artigo
� Pesquise sobre as inovações em termos de interfaces homem x máquina
– Formato: Paper – seguindo normas ABNT
– Explique, em bom português, o que se trata a tecnologia, onde é aplicada, seus benefícios, suas vantagens e desvantagens, comparação com um modelo que usa a tecnologia tradicional.
– Mínimo 2 paginas.
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– Mínimo 2 paginas.