CREDENCIAMENTO/ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS E ANÁLISE DE QUALIDADE HÍDRICA – PORTARIA 2914:2011
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 3ª Região
Vera M. L. Ponçano - CoordenadoraRede de Saneamento e Abastecimento de Água
Sibratec - Ministério de Ciência Tecnologia Inovação e Comunicação
São Paulo28 de junho de 2016
Transporte
Comunicação
Energia
MEDIÇÕES - METROLOGIA
Saúde
Transporte
Indústria
NORMALIZAÇÃO
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE
QUALIDADE
FERTILIZANTES E AGROTÓXICOS/AGROQUÍMICOS. Ex.: As, Cd,Co, Cu, Hg, Mo, Ni, Pb, Se, Zn
INDÚSTRIAS FARMACÊUTICAS: analgésicos, antibióticos eestrogênio (tolerância, alterações endócrinas)
RESÍDUO PROCESSOS, TÊXTIL: CR 6+ - CARCINOGÊNICO
EXCREÇÃO HUMANA, ATERROS SANITÁRIOS, PRODUTOSAGRÍCOLAS,……
POLUENTES AMBIENTAIS Bioacumulação de Hg, como metilmercúrio no ambiente aquático, é uma fontede risco à saúde humana. “…estima-se que, nos EUA, 60.000 crianças / ano podem apresentar problemasneurológicos resultantes da exposição uterina ao Hg existente em frutos do mar.”
Universidade do Texas mostra estudos onde mulheres expostas a altas concentrações de nitrato na água durante agravidez eram mais propensas a darem à luz a bebês com alterações no tubo neural, fissuras orais e deficiências nosmembros do que as em outros grupos-controle sem grandes concentrações de nitrato.http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1310926
METROLOGIA
Acreditação é o processo pelo qual uma instituição autorizada dá reconhecimento formal de que um organismo é competente para realizar tarefas específicas de avaliação da conformidade. Brasil: Coordenação Geral de Credenciamento – Cgcre –Inmetro NBR ISO/IEC 17025:2005
LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO E ENSAIO - Artigos 21° e 49°
Reconhecimento – Remesp e Redes Metrológicas EstaduaisREBLAS – AnvisaRede de laboratórios credenciados –MAPANBR ISO/IEC 17025:2005
Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011 - ACREDITAÇÃO
“As análises laboratoriais para controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano podem
ser realizadas em laboratório próprio, conveniado ou subcontratado, desde que se comprove a existência
de sistema de gestão da qualidade, conforme os requisitos especificados na NBR ISO/IEC 17025:2005”.
supervisões do LACEN e da vigilância demandam : ► capacitação dos profissionais; ► uso demateriais de referência, amostras de referência; ► calibração periódica e manutenção deequipamentos;► registro das etapas de procedimentos de análises; ► sistema derastreabilidade das amostras, e outros.
Portaria Nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011 - MEDIÇÕES
Físicos: cor, turbidez, temperatura, sabor e odor e RadioativosCor - substâncias em solução, comumente material orgânicoTurbidez - materiais em suspensão, que podem ser organismos microscópicos ou coloides, como silte, argila e outras partículas.Temperatura - interfere nas propriedades da água, como oxigênio dissolvido, densidade e viscosidade.Sabor e o odor - podem ser decorrentes de fontes artificiais, como poluentes industriais ou fontes naturais, como compostos orgânicos,vegetação ou algas em decomposição.
Radioativos: elementos emissores de radiação alfa, beta e gama
Químicos/Físico-químicos: pH, alcalinidade, dureza, cloretos, ferro, manganês, nitrogênio, fósforo, fluoretos, oxigêniodissolvido, matéria orgânica (DBO e DQO) e os componentes orgânicos e inorgânicos
pH - água ácida, neutra ou alcalina: pH<7, 7 e >7 recomendado: 6,0 a 9,5Cálcio e magnésio - dureza, e em grandes concentrações provocam incrustações na tubulação.Cloretos - podem ser originados a partir dos esgotos domésticos ou industriais – 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residualcombinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede).Ferro e o manganês - podem ser originados a partir de esgotos industriais – Limites: (Fe)2,4mg/L e (Mn)0,4 mg/LNitrogênio e fósforo – Níveis elevados levam à eutrofização (Excesso de P ou N – aumento algas).Fluoretos - em concentrações elevadas podem provocar problemas de ordem dentária, limite F:1,5 mg/LOxigênio Dissolvido - origina-se do ar e da atividade fotossintética de algas e outros vegetais aquáticos e é fundamental à sobrevivência dosorganismos aeróbios.Componentes orgânicos (Agrotóxicos), inorgânicos, produtos secundários de desinfecção, DBO, DQO.
Biológicos: Coliformes totais, E, coli – (Algas: cianobactérias - Tragédia de Caruaru – 65 mortes).
PSA: Qualificar profissionais; Garantir a qualidade da água, atendendo ao padrão de potabilidade estabelecido pela legislação vigente - Base epidemiológica, Qualidade da água e Eficiência do tratamento
307 MEMBROS37 LABORATÓRIOS 19 INSTITUIÇÕES
Rede de Saneamento e Abastecimento de Água:
RESAG - SIBRATEC - MCTIC10 ESTADOS: NORDESTE, CENTRO-OESTE, SUL E SUDESTE
“Melhoria da CAPACITAÇÃO LABORATORIAL na área de Qualidade, Saneamento e Abastecimento de Água”
DIÁRIO OFICIAL – 04/2011 - 04/2016
MATERIAIS
DE REFERÊNCIA:
INSTITUTO ADOLFO
LUTZ
NÚCLEO DE
COORDENAÇÃO:
REMESP, SENAI/CETIND,
UFRGS, TECPAR E
INSTITUTO
ADOLFO LUTZ
GESTÃO
REMESP
PROGRAMAS
INTERLABORATORIAIS:
SENAI/CETIND
COORDENAÇÃO
GERAL:
REMESP
CAPACITAÇÃO:
REMESP
CALIBRAÇÃO:
TECPAR
DISTRIBUIÇÃO
ÁGUA:
UFRGS
ACREDITAÇÃO:
REMESP
COMPETÊNCIA
ANALÍTICA:
REMESP
Levantamento de ensaios realizados pelos laboratórios participantes Resag para Padrões de Potabilidade da Água de acordo com a Portaria 2914
Instituição: Nº do laboratório:RESULTADO
1- Assinale na 1ª coluna os parâmetros determinados pelo laboratório no início do projeto.
2- Assinale na 2ª coluna os parâmetros determinados pelo laboratório no início do projeto e já estavam acreditados.
3- Assinale na 3ª coluna quais parâmetros apresentam demanda pelos clientes e o laboratório não consegue atender.
Pad
rão
Qu
ímic
o
Inorgânicos 1 2 3 Desinfetantes 1 2 3
Antimônio 11 3 3
Pad
rão
Qu
ímic
o
Ácidos haloacéticos total 1 11
Arsênio 10 4 3 Bromato 4 2 10
Bário 12 5 2 Clorito 7 2 7
Cádmio 8 8 1 Cloro residual livre 14 1
Chumbo 8 8 1 Cloraminas totais 6 7
Cianeto 8 5 2 2,4,6 Triclorofenol 2 1 8
Cobre 8 8 1 Trihalometanos total 3 1 8
Cromo 8 8 1
Fluoreto 15 3 2
Mércurio 12 2 2
Níquel 10 6 1
Nitrato (como N) 16 4 1
Nitrito (como N) 16 4 1
Selênio 11 4 2
Urânio 7 6
Orgânicos 1 2 3 Orgânicos 1 2 3
Pad
rão
Org
ânic
o
Acrilamida 12
Pad
rão
Org
ânic
o
Carbofurano 1 10
Benzeno 4 5 6 Clordano 1 2 9
Benzo[a]pireno 2 5 5 Clorpirifós + clorpirifós-oxon 1 11
Cloreto de vinila 6 1 5 DDT+DDD+DDE 3 1 8
1,2 Dicloroetano 6 1 5 Dinron 1 10
1,1 Dicloroetano 6 1 5 Endossuulfan (α, β e sais) (3) 3 1 8
1,2 Dicloroetano (cis+trans) 6 1 5 Endrin 2 1 8
Diclorometano 6 1 5 Glifosato + AMPA 3 9
Di(2-estilhexil) ftalato 2 1 10 Lindano (gama HCH)(4) 3 1 8
Estireno 5 1 6 Mancozebe 1 11
Pentaclorofenol 2 1 8 Metamidofós 1 11
Tetracloreto de carbono 6 1 5 Metolacloro 1 1 10
Tetracloroeteno 6 1 5 Molinato 1 1 10
Triclorobenzeno 4 1 6 Parationa Metílica 2 1 10
Tricloroeteno 6 1 5 Pendimentalina 1 1 9
2,4 D + 2,4,5 T 2 1 8 Permetrina 2 1 8
Alaclor 2 1 10 Profenofós 1 12
Aldicarbe + Aldicarbesulfona + Aldicarbesulfóxido
1 10 Simazina 1 1 8
Aldrin + Dieldrin 3 1 10 Tebuconazol 1 11
Atrazina 1 1 10 Terbufós 1 10
Carbendazim + benomil 1 10 Trifiuralina 1 1 10
Organolépticos 1 2 3
Pad
rão
Cia
no
tóxi
nas
Cianotóxinas 1 2 3
pad
rão
org
ano
lép
tico
Alumínio 10 5 1 Microsistinas 6 6
Amônia (como NH3) 15 1 1 Saxitoxinas 2 10
Cloreto 14 3 1
Pad
rão
Rad
ioat
ivo Radioatividade 1 2 3
1,2 doclorobenzeno 5 1 5 Rádio-226 8
1,4 diclobenzeno 5 1 6 Rádio-228 8
Etilbenzeno 4 5 6
Pad
rão
Fís
ico
Físicos 1 2 3
Ferro 11 4 1 Dureza Total 14 5
Manganês 9 4 3 Gosto e odor 10 1 1
Monoclobenzeno 5 1 6 Sólidos dissolvidos totais 13 4
Sódio 12 2 2 Turbidez 15 4
Sulfato 15 4 2
Surfactante (como LAS) 11 5
Tolueno 4 5 6 Microbiológico 1 2 3
Zinco 8 9 1
Pad
ão m
icro
bio
lógi
co Coliformes totais 16 1 1
Xileno 4 5 5 Escherichia coli 15 1 1
RASTREABILIDADE METROLÓGICA PADRÕES E MATERIAIS DE REFERÊNCIA CERTIFICADOS
kg
kg kg
kg kgkg
kg
A
Massa A
Massa B
Regional
BIPMSèvres-França
Nacional Local
Regional Nacional Local
Medições de massas
A e B = COMPARÁVEIS ENTRE SI
(Platina-irídioprotótipo -quilograma)
REFERÊNCIA COMUM PADRÃO/MRC
ESTIMATIVA DE INCERTEZAS DE MEDIÇÕES
O valor do resultado deve incluir a estimativa das incertezasC
on
cen
traç
ão
1
2
3
4
Limite legal (valor limite)
⇒ Calibração⇒ Controle de qualidade⇒ Fornecer valores a outros materiais (futuros MRC)⇒ Estabelecer e manter a rastreabilidade metrológica⇒ Validação de métodos⇒ Comparações interlaboratoriais
MATERIAIS DE REFERÊNCIA CERTIFICADOS – FUNDAMENTAL À CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS DAS MEDIÇÕES (Série ISO Guia 30 a 35)
Usuários: Exatidão, precisão, rastreabilidade, incerteza, comparabilidade, repetitividade, confiabilidade.......Atendimento da norma ABNT ISO/IEC 17025
Produtor:• Comprovada homogeneidade e estabilidade;• Comprovada cadeia de rastreabilidade;• Incerteza de medição estimada e que atenda
à finalidade do uso do MRC (certificação)
Grau de equivalência entre padrões –reconhecimento mundial dos resultados
FORMAS DE CARACTERIZAÇÃO
“Organização, desempenho e avaliação de ensaios nos mesmos itens ou itens de ensaiosimilares, por dois ou mais laboratórios, de acordo com condições pré-determinadas.”
COMPARAÇÕES INTERLABORATORIAIS
- Determinar e monitorar o desempenho individual de forma contínua, identificando problemas eorientando aspectos relevantes para correção/treinamento de pessoal
- Identificar, avaliar e comparar resultados/diferenças entre laboratórios – técnico e benchmarking
- Atender aos requisitos da norma ABNT ISO/IEC 17025:2005
- Determinar as características de desempenho de um método/compatibilidades entre métodos
- Atribuir valores a materiais de referência
- Fornecer confiança adicional aos clientes do laboratório
- Avaliação do desempenho dos laboratórios, da competência técnica - EP
NBR ISO ABNT ISO/IEC 17043:2011 - competência de PROVEDORES DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA e para o desenvolvimento e operação de programas de ensaio de proficiência
SAME MATERIAL: IMEP-9 (Trace Elements in Water) and CCQM-K2
Shaded: NMI CCQM-K2 Participant Range
PROVEDORES PIs
8 10 12 14 16 18 20 22 24100
150
200
250
300
350
400
450
500
Laboratórios
2750
2800
Alumínio/Al
MÉDIAS E INCERTEZAS PARA O ALUMÍNIO (AL)Água para hemodiálise
Número de laboratórios participantes (REBLAS) = 10Número de resultados considerados = 9
É fundamental dispor de infraestrutura laboratorial adequada, em todas as regiões do País(Redes), que possa dar o respaldo técnico-científico necessário ao controle de qualidadeda água, sem risco para a saúde humana - fato que demanda controles de qualidadeconfiáveis, de acordo com as boas práticas internacionais.
Materiais de referência e ensaios de proficiência/programas interlaboratoriaisdesempenham um papel relevante na confiabilidade dos resultados emitidos peloslaboratórios, no estabelecimento da rastreabilidade metrológica e no atendimento aosrequisitos da ISO/IEC 17025 (Acreditação).
CREDENCIAMENTO/ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS E ANÁLISE DE QUALIDADE HÍDRICA – PORTARIA 2914:2011