FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS
BRUNA APARECIDA MAIA
FERNANDO HENRIQUE SOARES
JOÃO VITOR PEREIRA RODRIGUES
CONHECIMENTO ACERCA DE PRODUTOS MANIPULADOS NO
BAIRRO CDHU ALBINO MININEL NA CIDADE DE FERNANDÓPOLIS-
SP
FERNANDÓPOLIS 2012
BRUNA APARECIDA MAIA
FERNANDO HENRIQUE SOARES
JOÃO VITOR PEREIRA RODRIGUES
CONHECIMENTO ACERCA DE PRODUTOS MANIPULADOS NO
BAIRRO CDHU ALBINO MININEL NA CIDADE DE FERNANDÓPOLIS-
SP
Trabalho de conclusão de curso apresentado à
Banca Examinadora do Curso de Graduação em
Farmácia da Fundação Educacional de
Fernandópolis como exigência parcial para obtenção
do título de bacharel em farmácia.
Orientador: Prof. Esp. Vanessa Maira Rizzato
Silveira
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FERNANDÓPOLIS – SP
2012
BRUNA APARECIDA MAIA
FERNANDO HENRIQUE SOARES
JOÃO VITOR PEREIRA RODRIGUES
CONHECIMENTO ACERCA DE PRODUTOS MANIPULADOS NO
BAIRRO CDHU ALBINO MININEL NA CIDADE DE FERNANDÓPOLIS-
SP
Trabalho de conclusão de curso aprovado como
requisito parcial para obtenção do título de bacharel
em farmácia.
Aprovado em: 28 de novembro de 2012.
Banca examinadora Assinatura Conceito
Prof. Esp. Vanessa M. Rizzato
Prof. Esp. Rosana Kagesawa Motta
Prof. Msc. Luciana E. Simonato
Prof. Esp. Vanessa Maira Rizzato Silveira
Presidente da Banca Examinadora
Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois
sem ele, nada seria possível, e nossos sonhos não
seriam concretizados.
A nossa orientadora que com muita dedicação nos
orientou, aos nossos pais, que sempre nos deram
apoio, e estiveram presentes acreditando em nosso
potencial, nos incentivando na busca de novas
realizações e descobertas.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus primeiramente por nos proporcionar chegar até aqui,
aos nossos pais, nossa orientadora que com muito empenho nos orientou neste
trabalho, ao coordenador do curso Prof. Msc. Reges Barreto que diretamente ou
indiretamente esteve conosco até aqui.
A realização de um sonho depende de dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize
por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão
não tira ninguém de onde está. Em verdade a ilusão
é combustível dos perdedores, pois... quem quer
fazer alguma coisa, encontra um meio.
“Quem não quer fazer nada, encontra uma
desculpa.”
Roberto Shinyashiki
RESUMO
O conhecimento das propriedades da Farmácia Magistral no Brasil tem sido divulgado a algum tempo e comparado com a indústria farmacêutica. Os quesitos mais focados é o custo-benefício, uma vez comparado com a indústria tem demonstrado ser mais vantajoso. Dentro deste contexto, abordamos a possível combinação dos fármacos ideais para a necessidade do paciente, além do contato próximo para por em prática a atenção farmacêutica. A partir destes princípios é avaliado também o nível de informação que a população tem quando se fala em farmácia magistral e produtos manipulados. Este trabalho teve como objetivo também levantar dados que demonstre a confiança que as pessoas depositam no profissional atuante da área magistral, avaliando os fatores mais relevantes para a escolha do produto manipulado ou industrializado, e sobre tudo se as pessoas possuem informação suficiente para o medicamento ser administrado corretamente, como falado na RDC 67/07 a dispensação sem prescrição seguida de danos ao paciente é punida pela legislação vigente. Palavras-chave: farmácia magistral, aceitabilidade, confiabilidade, qualidade.
ABSTRACT
The knowledge of the properties of Magistral Pharmacy in Brazil has been released for some time and compared with the pharmaceutical industry. The questions focused more is cost-effective, since compared with Industry has proven to be most advantageous. Within this context, can approach the ideal combination of drugs to the need patient, in addition to close contact in practice for the attention pharmaceutical. From these principles is also rated the level of information that people have when it comes to teaching pharmacy and products handled. This study also aimed to raise data demonstrating the confidence that people have in area masterful acting professional, assessing the factors most relevant to the choice of manipulated or processed product, and especially if people have enough information to medication be administered correctly, as spoken in the RDC 67/07 to dispensing without prescription followed by damage to the patient is punished by legislation. Keywords: teaching pharmacy, acceptability, reliability, quality.
LISTA DE FIGURAS OU GRÁFICOS
Figura 1 - Conhecimento a cerca de produtos manipulados 24
Figura 2 - Motivo pelo qual as pessoas compram produto manipulado 25
Figura 3 - Índice de conhecimento a cerca de automedicação 26
Figura 4 - Índice de automedicação com repetição de fórmula já usada 27
Figura 5 - Índice de confiança das pessoas entrevistadas em relação a
produto manipulado
28
Figura 6 - Índice de conhecimento das pessoas sobre o termo cosmecêutico 30
Figura 7 - Índice de pessoas que já compraram cosmecêuticos em farmácia de
manipulação 31
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANFARMAG – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais.
CFF – Conselho Federal de Farmácia
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................12
1 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................14
1.1 Mercado farmacêutico no Brasil...........................................................................14
1.2 Indústria farmacêutica..........................................................................................15
1.3 Farmácia de manipulação....................................................................................16
1.4 Motivação para prescrição magistral....................................................................17
1.5 Controle de qualidade..........................................................................................18
1.6 Custo, qualidade e segurança de medicamentos manipulados...........................19
2 OBJETIVOS.........................................................................................................22
2.1 Objetivo Geral .....................................................................................................22
2.2 Objetivos específicos...........................................................................................22
3 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO...................................................................23
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................24
CONCLUSÃO.............................................................................................................33
REFERÊNCIAS..........................................................................................................34
12
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios, a manipulação vem se tornando de suma importância
no âmbito farmacêutico. De acordo com a Lei nº 5991/73, o conceito de farmácia é:
Estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de
dispensação e o atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outro
equivalente de assistência médica (SZATKOWSKI; OLIVEIRA, 2004).
A partir do século XVII já existia a necessidade da cura através de
formulações medicamentosas, exemplo disso foi que começaram a surgir os
primeiros boticários com o passar do tempo o farmacêutico vem ganhando seu
espaço e se associando a tudo isso, principalmente com a chegada da indústria
farmacêutica onde se teve necessidade de ir mais além do que as próprias boticas
produziam. Percebeu-se que a indústria era um modo de agilizar e aprimorar tudo
que até então já teria sido inventado. Várias formulações passaram a ser
oficializadas e conhecidas mundialmente através da indústria, com isso as
preparações magistrais perderam espaço (JUNIOR ANTUNES, 2002).
A partir destes parâmetros com o passar dos anos a farmácia magistral junto
com o farmacêutico, conseguiu retomar seu espaço mostrando que o custo beneficio
poderia ser muito melhor e com isso ganhando a confiança das pessoas. As
formulações magistrais, possuem grande espaço dentro dos receituários médicos
por personalizar fármacos com mais de uma substância, tornando a terapêutica
muitas vezes mais eficaz (SZATKOWSKI; OLIVEIRA, 2004).
A farmácia magistral tem por opção ao consumidor o acesso a
medicamentos e cosméticos com um custo mais acessível, que tem como base na
qualidade, e confiança no setor de manipulação que, a cada dia, ganha mais
créditos em benéficio das vantagens essenciais aos produtos manipulados. A
grande parte aceita o medicamento manipulado, o que evidência a importância das
farmácias magistrais, para que a população tenha o acesso a produtos de custo
baixo com boa qualidade. Pode-se afirmar que para a maioria dos consumidores, o
preço vem sendo o principal motivo para a compra de determinado produto.
Tratamento por meio do medicamento manipulado, tem a vantagem de receber um
medicamento adequado para sua necessidade, seja ele de saúde ou de estética. Na
manipulação também temos a possibilidade de combinar diferentes substâncias em
13
uma única formulação, tornando possível, por exemplo, elaborar medicamentos e
cosméticos que não são mais produzidos pela Indústria Farmacêutica ou retirar de
sua composição substâncias que são contra indicados para pacientes alérgicos,
como conservantes, corantes, aromatizantes e essências (FERREIRA, 2002).
Diante de fatores sociais e econômicos do âmbito farmacêutico, se encontra
grande crescimento do setor magistral, há um aumento de profissionais se
especializando, com isso implementação de novas tecnologias, criação de
distribuidoras que passaram com o tempo fornecendo matérias primas em grande
escala, possibilitando profissionais médicos fornecerem receituários com fármacos
combinados, facilitando o acesso em questão de custo beneficio e facilitando até
mesmo a terapêutica, onde podemos através da combinação, inovar medicamentos
inexistentes no mercado farmacêutico (SZATKOWSKI; OLIVEIRA, 2004).
Diante dessa perspectiva, o que nos motivou a pesquisar e estudar sobre o
tema foi a falta de conhecimento e informação de boa parte da população.
14
1.DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
1.1 MERCADO FARMACÊUTICO NO BRASIL
Nos dias de hoje o ramo farmacêutico vem se destacando por sua economia
que gira em torno de 14 bilhões de dólares por ano. Destes, em torno de 80% são
produzidos pela indústria multinacional (SANTOS, 2000).
De acordo com a ANFARMAG (2003) a farmácia magistral representou
cerca de 8% de todo o mercado farmacêutico, isso crescendo em torno de 3% por
ano, sendo assim a principal responsável por um giro de em média 1,3 bilhões de
reais por ano (LEAL; SILVA; SANTANA, 2007).
A concorrência entre indústria e manipulação podemos dizer que seja um
pouco tanto complexa, devido a disputa de preços e outros motivos como a
qualidade. A indústria tem por defesa o pensamento de mostrar aos médicos a
qualidade dos produtos manipulados, argumentando sempre que a farmácia de
manipulação não tem a qualidade suficiente para a tal produção (OLIVEIRA;
OLIVEIRA, 2006).
Contudo, a farmácia magistral se defende com a tese de que a cultura
magistral no Brasil já está instalada e a população em si confia nos produtos (LEAL;
SILVA; SANTANA, 2007).
15
1.2 INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
O mercado da indústria farmacêutica no Brasil no ano de 2005 teve lucro de
aproximadamente 7,7 bilhões de dólares, com isso colocou-a no ranking dos 10
maiores mercados do mundo. No Brasil estão atuando cerca de 370 empresas que
são responsáveis por mais ou menos 120 mil pessoas indiretamente. Apesar de
todos estes dados, a indústria farmacêutica dos anos recentes pra cá não pode
comemorar muito, pois de sua 7ª posição, a mesma caiu para 10ª posição a partir de
2005, ressaltando que desde meados da década de 90 a indústria enfrenta quedas e
mais quedas na venda e no controle de preços estabelecidos nos anos 2000 que
tem reduzido a margem de lucros (HERNANDEZ;OLIVEIRA JR., 2006).
A indústria farmacêutica é complexa com vínculos no setores industriais,
tecnológica, científica, e de saúde; onde é de extrema cobrança potencializar o
crescimento nas pesquisas, no controle da qualidade dos produtos, no adquirir das
matérias primas de boa procedência, cuidados no armazenamento ordenada nos
devidos lugares. Para que a indústria farmacêutica alcance com êxito conta-se com
mão de obra treinada e qualificada, bom equipamentos de alta tecnologia,
investimentos e divulgação (BONFIM, 1997).
O setor farmacêutico está comparado como uma indústria que estimula o
máximo do consumismo. No setor de produção de medicamentos, podemos
comparar a produção de medicamentos com o número de casos de doenças, que é
menor. Subentendemos que o médico pode estar prescrevendo mais, e com isso
gerando lucros para a indústria. Contudo interessaria a indústria a venda de seus
produtos mesmo consciente que muitos medicamentos tomados indevidamente
desencadeariam diversas reações indesejadas, entretanto o intuito da indústria
podemos dizer que é estimular o consumidor, realçar a influência no exercício do
médico de prescrever. Pode-se dizer que a indústria farmacêutica investe no
médico, uma vez que o poder financeiro, gera para o médico várias possibilidades, e
variedade de estímulo de tal interesse, para que ele prescreva os medicamento de
tal indústria. Aquele marketing que diz que a saúde, a segurança e o bem estar do
consumidor é em primeiro lugar, na verdade tem a finalidade de possibilitar a venda
de medicamento (MIGUELOTE, 2008).
16
1.3 FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO
A farmácia de manipulação é o local onde é produzido os medicamentos,
isso sendo um a um, por farmacêuticos responsáveis ou auxiliares seguido de uma
prescrição médica. Depois que surgiu a indústria farmacêutica, podemos dizer que a
manipulação perdeu forças no mercado, isto é, sua frequência de dispensação caiu
em comparação dos tempos que não havia a indústria. Esta diminuição da
frequência de dispensação podemos dizer que foi gradual, nas décadas de 30, 40 e
50. Depois de 1960 se tornaram praticamente extintas do mercado, dando
oportunidade somente para a atuação da indústria farmacêutica, entretanto nos anos
80 a farmácia magistral consegue retomar seu espaço, conquistando-o e ficando até
os dias de hoje (SZATKOWSKI; OLIVEIRA, 2004).
De acordo com a comissão de fiscalização do Conselho Federal de
Farmácia (CFF), existem mais de 79 mil estabelecimentos de farmácias no Brasil,
sendo drogarias e magistrais, e em torno de 114 mil farmacêuticos registrados no
CFF, com isso podemos entender que o crescimento do mercado farmacêutico tem
sido grande e a cada ano aumenta (BRASIL, 2007).
“ ... o processo de manipulação compreende a preparação, mistura,
processamento, embalagem ou rotulagem de fármaco ou dispositivo, como
resultado de uma prescrição de profissional habilitado ou pedido baseado
na relação prescritor/paciente/farmacêutico, no decorrer da pratica
profissional. Caracteriza pelo preparo de fórmulas a serem dispensadas na
própria farmácia, para um usuário identificável e não terceiros.”
(ANFARMAG, 2006).
É interessante frisar que o papel do farmacêutico dentro de uma farmácia
magistral é de suma importância, pois a responsabilidade é do próprio quando há
liberação de fórmulas aprovadas, por diversas vezes essa responsabilidade fica na
mão de técnicos e o farmacêutico apenas assina a fórmula colocando em risco não
só seu diploma, mas a vida do paciente que vai fazer uso do determinado produto.
Todos estes cuidados são baseados na RDC 67/07, tudo por um produto final
adequado e de boa qualidade (ANFARMAG, 2006).
17
1.4 MOTIVAÇÃO PARA PRESCRIÇÃO MAGISTRAL
A prescrição em si é feita pelo médico, onde o mesmo se baseia em vários
fatores para se chegar a melhor terapêutica e o fármaco que melhor se encaixa a
necessidade do paciente. No contato com o paciente um dos fatores primordiais a
serem observados e com cautela é os fatores externos ao mesmo, e as próprias
características (CASTRO; PEPE, 2000).
Por diversas vezes o prescritor opita pela farmácia magistral pela possível
combinação de fármacos, isso é, uma possível melhor adequação a terapêutica,
eficácia em todos os sentidos. Além do preço, acessibilidade, confiabilidade,
marketing, adesão do próprio paciente ao produto, entre outros (BERGAMINI, 1997).
Na maioria das vezes o prescritor não exita em dizer que a fonte de
informação cientifica é o que coloca sua decisão em prática. O prescritor além de
apenas prescrever é responsável pela qualidade de vida do paciente que estará
administrando determinado fármaco, para isso o mesmo deve conhecer e ter
embasamento no que está prescrevendo, os efeitos indesejados que podem
acometer o paciente são muitos, então a cautela ao prescrever é necessária
(CASTRO; PEPE, 2000).
O papel do prescritor podemos definir como o diagnóstico a necessidade
terapêutica, associando ao paciente qual o melhor medicamento levando em
consideração sempre o custo-benefício (NISHIOKA; RUMEL; SANTOS, 2006).
É interessante frisar que o papel do prescritor vai muito mais além que
apenas escrever em uma folha o medicamento que o mesmo imagina ser bom, a
construção deste arsenal terapêutico deve-se considerar muitos motivos, entre eles
a necessidade do paciente, a biodisponibilidade do fármaco e sobretudo o custo-
benefício e a segurança, que sempre deve ser embasado nas necessidades do
paciente, colocando em prática isso tudo no dia a dia o prescritor se preocupa mais
com a efetividade do medicamento, fato preocupante uma vez que a efetividade é
sim um dos fatores primordiais, porém como citado acima a segurança e o chamado
custo-benefício deve vir junto com a efetividade (NISHIOKA, RUMEL, SANTOS,
2006).
18
1.5 CONTROLE DE QUALIDADE
No que se refere ao controle de qualidade para medicamentos industriais e
manipulados, autores como Nishoka, Rumel e Santos (2006) dizem que os
medicamentos manipulados não garantem os mesmos padrões de qualidades em
relação aos industrializados, porém à controvérsias e a ANFARMAG afirma que por
mais que haja dificuldades na preparação de medicamentos em menor quantidade
isso não exclui o controle de qualidade, pois as evoluções tecnológicas permitem
atualmente, maior controle na produção dos medicamentos (ANFARMAG, 2006).
A importância do controle de qualidade dentro da farmácia magistral na
produção de medicamentos é essencial. Temos como objetivo verificar, afirmar a
conformidade das matérias primas e embalagens, tudo para garantir a eficácia do
produto final. Podemos dizer que se houver falhas dentro dos processos há desvio
de qualidade, que pode ser caracterizado como o não atendimento dos parâmetros
de qualidade estabelecidos. Garantia de qualidade também é um item de suma
importância dentro do contexto magistral, é necessário garantir que tal produto
chegará a mão do consumidor com as devidas características, de forma coerente
com as especificações documentadas dentro da empresa (BRASIL, 2007).
19
1.6 CUSTO, QUALIDADE E SEGURANÇA DE MEDICAMENTOS
MANIPULADOS
Podemos definir o tema preços X qualidade relatando alguns tópicos
fundamentais. Dentre eles a formulação de produtos ativos não reconhecidos pela
indústria farmacêutica; avaliação quanto aceitação na mudança da concentração do
ativo na formulação farmacêutica, adequando o medicamento à utilização por idosos
e crianças; garantia deste medicamento, no intuito de subestimar a possibilidade de
ocorrer a auto medicação; personificação do medicamento; exercer as funções
inerentes da atenção farmacêutica na farmácia magistral, priorizando no tratamento
do paciente (TOKARSKI, 2002).
A atenção farmacêutica pode-se dizer que é voltada em resultados de
melhores condições de vida aos pacientes, tendo um maior apoio e aceitação da
profissão farmacêutica na realização de seus serviços prestados promovendo assim
seu papel na sociedade e na indústria, dando o respectivo respeito aos oficiais de
farmácia assumirem o seu papel (HEPLER, 1990; ANTUNES JÚNIOR 2002).
Antigamente em Portugal o farmacêutico exercia seu papel fundamental
como proprietário e farmacêutico responsável do estabelecimento comercial, Dessa
forma ele relacionava diretamente em programas de auto medicação, estava ligado
na educação para a saúde pública e no interesse por cursos de reciclagem onde
pudesse favorece uma vida melhor para o paciente e a sociedade em geral
(PETIROWICZ, 2003).
Governantes tem investido em cursos de reciclagem com a finalidade de
melhores profissionais da área farmacêutica e qualificação em programas voltados
atenção farmacêutica, grupos de pacientes hipertensos, diabéticos, asmáticos e
programas de saúde da família recebe maior atenção (FUNCHAL, 2003; CELEDÓN,
2003; ALMEIDA, 2003; SANTI, 2003).
A diferença de preço dissemelhante de medicamentos de uma farmácia para
outra, que tem sido o foco das discussões de forma as vezes até incoerente, pois
milhares de brasileiros não tem acesso a estes medicamentos (TOKARSKI, 2002).
20
O farmacêutico terá uma importância fundamental na terapia
medicamentosa por parte dos pacientes em tratamento, a farmácia magistral é uma
forma barata e confiável ao paciente em resgatar seus medicamentos
(PETROWICZ, 2003).
Brito (2003), relata que a grande diferença de valores está deixando a
desejar a credibilidade das farmácias magistrais, frente a diversos públicos.
Em 2002 a ANFARMARG realizou uma pesquisa onde foi apresentado que
48,5% das farmácias do país tem seus preços elaborados. Sebrae em 2001
apresentou que um dos fatores que levam ao encerramento de atividades das
pequenas e médias empresas é uma política de preços inadequada (BRITO, 2003).
Assim sendo , para a venda do produto é preciso se considerar três tipos de
custos:
1. Matéria prima (ativo, excipiente, embalagem);
2. Manipulação (salário, equipamentos, energia);
3. Comercialização (impostos, comissões, prazos para clientes).
Vários fatores é preciso ser previsto (BRITO, 2003).
A política de preços é fundamental, com isso é preciso, no entanto investir
com treinamentos aos funcionários para que possa ter excelência de qualidade, o
paciente sempre busca por preços acessíveis e pelo bom atendimento. Sendo neste
caso os preços que determinam qual será o lucro, sendo necessário cortar custos e
despesas. Em contrapartida, podemos dizer que sempre que se aumenta o custo,
aumenta-se o preço, não havendo consideração quanto a reação do mercado.
Assim sendo, avaliar preços praticados no mercado pode ser mais uma ferramenta e
não uma política de preços. E isto acaba por ser um benefício tanto para a farmácia
como para o paciente (CAMPOI, 2003).
Foi destaque no Boletim Oficial da ANFARMAG, o tema: “Preços: Quem
ganha com a diferença?” é feita a seguinte colocação: “O farmacêutico faz qualquer
negócio? Diante dessas colocações podemos dizer que a concorrência com o preço
não eleva a imagem de ninguém, o melhor é concorrer com a qualidade e o
desenvolvimento de práticas saudáveis ao setor. Nesta observação vale ressaltar
que o setor magistral depende das decisões de cada farmacêutico. Que cada um
tome decisões corretas para que o setor tenha longevidade (NOGUEIRA, 2003).
21
Não cabe somente ao farmacêutico estar à frente de todas as decisões
financeiras ou contábeis do mercado. Com surgimento de inúmeras farmácias isso
dificulta muito com que os valores sanitários e sociais da farmácia fossem colocados
pela busca descontrolada do lucro (SANTOS, 2002).
O farmacêutico, é visto como o ponto principal neste contexto enquanto
responsável técnico pelas farmácias, principalmente as farmácias magistrais onde o
preço do produto tem que ser totalmente formado, não sendo, portanto, o maior
responsável pela política de preços de medicamento manipulados.
De acordo com a RDC nº 67/2007 é facultado ao farmacêutico o direito de
realizar a manipulação do medicamento ou não. É obrigatório a análise da
prescrição antes de qualquer manipulação, salienta área magistral não existe base
para realizar com segurança medicamentos principalmente com tantas substâncias
associadas, assim cabe avaliar e estudar a estabilidade dos fármacos.
De acordo com a literatura, modificações físico-químicas devido a interações
entre fármacos pode ser verificadas por modificações nas características do
medicamento como por exemplo, a modificação na consistência, na cor ou odor da
preparação. No entanto, se não percebida pelo paciente, uma vez existindo, podem
chagar a causar diminuição na biodisponibilidade dos mesmos, comprometendo
inclusive seu efeito terapêutico. O paciente é o monitor nas investigações de
apreciações dos medicamentos tem que estar atento a tudo para que possa ter uma
boa administração de medicamentos que esta recebendo. Desta forma, preço,
segurança e qualidade de medicamento manipulado devem estar sempre
associados na qualidade do mesmo, desta forma, os procedimentos operacionais,
seja na prática do preço justo, na qualidade do medicamento, bem como na
segurança do paciente e da Farmácia. Do contrário,o setor magistral entrará em total
descrédito (ANSEL, 2000).
22
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo do trabalho foi avaliar o índice de conhecimento e confiabilidade
da população do bairro CDHU Albino Mininel de Fernandópolis - SP sobre
medicamento manipulado.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Conhecer quais os fatores relevantes para escolha de um medicamento
manipulado ou industrializado;
b) Se possuem informações sobre administração correta de um medicamento.
23
3. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
Foi realizado um levantamento bibliográfico através de sites de pesquisa
como scielo, pubmed, google academico, revistas, periódicos e livros, no período de
13 de agosto de 2012 á 26 de agosto de 2012.
24
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Na figura 1 temos o conhecimento a cerca de farmácias de manipulação.
Figura 1. Conhecimento a cerca de farmácias de manipulação.
Fonte: Elaboração própria.
Diante dos dados obtidos podemos observar que 90% das pessoas
entrevistadas conhecem alguma farmácia magistral. Hoje no município de
Fernandópolis contamos com 12 farmácias magistrais, Um dos fatores mais
relevantes para as pessoas conhecerem farmácias magistrais provavelmente é a
divulgação que se dá no “boca-a-boca” entre a população.
Em contrapartida, o setor de manipulação afirma, segundo Leal, Silva e
Santana (2007), ser consenso entre os farmacêuticos que já esta criada uma cultura
magistral no mercado farmacêutico e entre a população brasileira, que tem como
base a confiabilidade no setor.
25
Na figura 2 temos o motivo pelo qual a pessoa entrevistada compra produto
manipulado.
Figura 2. Motivo pelo qual a pessoa compra produtos manipulados.
Fonte: Elaboração própria.
Outro fato interessante é que 89% das respostas afirmam que o maior
motivo que os levam a comprar produtos manipulados é o preço, o que pode ser um
perigo em virtude do controle de qualidade, uma vez que deve ser bem feito, pois
sem um controle de qualidade bem executado a terapêutica não é eficaz, podendo
desencadear efeitos indesejáveis. O preço muitas vezes não garante qualidade, o
que vai nos garantir que um produto de fato é bom são fatores desde a forma de
manipular até o controle de qualidade realizado na matéria-prima antes da sua
utilização na manipulação.
Segundo Nishioka, Rumel e Santos (2006), para o consumidor, o preço e a
principal razão pela compra de um ou outro medicamento.
26
A partir da figura 3 podemos ter por base a porcentagem de pessoas que
confiam em medicamento manipulado.
Figura 3. Índice de confiança das pessoas entrevistadas em relação a produto manipulado.
Fonte: Elaboração própria.
Como podemos observar no gráfico acima, somente 10% dos entrevistados
optaram ao medicamento industrializado, e 90% das pessoas confiam em produto
manipulado, depositando assim total confiança na manipulação. Fatores relevantes
que as pessoas colocaram, foi o custo e a confiança farmacêutica. Diante de dados
o custo de fato é o principal fato que fazem as pessoas comprarem produtos
manipulados, pois a farmácia de manipulação é uma forma econômica e confiável
do paciente adquirir seu medicamento, e também a forma com que o farmacêutico
aborda o paciente na dispensação, colocando em prática a atenção farmacêutica
(LEAL; SILVA; SANTANA, 2007).
27
Na figura 4 podemos observar o índice de conhecimento a cerca de
automedicação.
Quando se toma um medicamento manipulado, se as dores ou sintomas
começarem se agravar você pode
aumentar a dose recomendada pelo médico ?
Sim 12%
Não 88%
Figura 4. Índice de conhecimento a cerca de automedicação.
Fonte: Elaboração própria.
Diante da pesquisa podemos observar que 88% das pessoas entrevistadas
não aumentaria a dose se os sintomas se agravarem. Observamos que a população
em si tem consciência que uma posologia ou dose errada pode desencadear
situações drásticas.
Na maioria das vezes a automedicação pode incluir, além da administração
pessoal de fármacos, a medicação de uma pessoa para outra, não formalmente
habilitada (amigos, familiares, etc.), com intensão de aconselhar, pelo fato de ter
visto melhoras significativas ou mesmo porque conseguiu curar-se com o
medicamento que está a indicar. É evidente que o mesmo sintoma pode ser comum
a várias situações de doença ou mal estar, mas é importante frisar que o problema
que a pessoa pode ter, não pode ser o que o conselheiro teve.
28
A partir da figura 5 podemos observar o índice de automedicação com
repetição de fórmulas já usada em outras ocasiões.
Se os sintomas aparecerem novamente depois de algum tempo e você como paciente achar conveniente repetir a
fórmula proposta pelo médico no tratamento anterior, você pode?
Sim 60%
Não 40%
Figura 5. Índice de automedicação com repetição de fórmula já usada.
Fonte: Elaboração própria.
Diante desta perspectiva, 60% das pessoas entrevistadas tem em mente
que podem repetir o tratamento sem antes procurar um médico para saber qual o
real motivo que os sintomas reapareceram, ou até mesmo saber se de fato são os
mesmos sintomas, uma vez que algumas doenças podem ser mascaradas.
Segundo Vasconcellos (2011), se o remédio não tem propósito no
organismo, ele vai identificar aquela substância como algo estranho, o que pode não
fazer efeito algum, como poderá trazer prejuízos para a saúde.
Contudo, podemos entender que os fármacos independente da forma com
que é administrado pode ocasionar dois problemas, podendo ser reação alérgica ou
efeito tóxico. Reação alérgica depende exclusivamente do organismo do paciente
em relação ao medicamento, e o efeito tóxico dependerá da dosagem do próprio
medicamento (VASCONCELLOS, 2011).
29
Apesar das pessoas terem consciência da automedicação prefere-se
automedicar do que procurar novamente um médico particular ou posto de saúde,
talvez devido a demora nos atendimentos públicos e custo elevado das consultas
particulares, isso leva á automedicação. Com isso podemos entender que a
automedicação por diversas vezes mascara sintomatologias ou diagnostico de
doenças. Sendo assim, podemos frisar que o problema não é só em uma região, se
trata de fatores a nível de Brasil. A automedicação pode ser considerada uma forma
de não adesão às orientações médicas, perigo isso para a população. O
medicamento é destinado a prevenir ou tratar doenças, por este motivo se tornar
muitas vezes perigoso para o consumidor, em virtude à sua nocividade, ou utilização
de maneira errada (SANTOS, 2006).
De acordo com a RDC 67 de 8 de outubro de 2007 da ANVISA, fica claro no
art. 4° que se houver erros de desvio de qualidade e causar danos ao consumidor a
farmácia será punida, de acordo com a legislação sanitária vigente.
30
Na figura 6 podemos observar o índice de pessoas que não tem
conhecimento a cerca do termo cosmecêutico.
Você sabe o que é um cosmecêutico?
Sim 1%
Não 99%
Figura 6. Índice de conhecimento das pessoas sobre o termo cosmecêutico.
Fonte: Elaboração própria.
O gráfico acima enfatiza o nível de conhecimento da população em relação
ao termo cosmecêutico, como mostrado, 99% das pessoas não tem conhecimento
do que se trata. Diante deste resultado, houve a necessidade de abordar este
assunto com a população em geral, esclarecendo o que de fato significa
cosmecêutico.
Segundo Monteiro (2008) os cosmecêuticos são definidos pelos produtores
de cosméticos como produtos que agem na derme (camada profunda da pele), esse
termo cosmecêutico é muito útil no sentido de alterar funções da pele, causando
benefícios.
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Na figura 7 podemos observar o índice de pessoas que já compraram algum
cosmecêutico em farmácias de manipulação, uma vez que as mesmas já foram
esclarecidas através da pergunta da figura anterior quanto ao termo cosmecêutico.
Figura 7. Índice de pessoas que já compraram cosmecêutico em farmácias de manipulação.
Fonte: Elaboração própria.
A partir da figura 7, as pessoas entrevistadas já entenderam o real significado
do termo cosmecêutico, e com isso foi constatado nesta figura 3 que 87% das
pessoas nem se quer ouviram falar sobre cosmecêutico em farmácias magistrais. A
maior parte dos cosméticos muitas vezes são desconhecidos pela população, talvez
em virtude da indústria possuir uma estratégia de marketing muito grande e a
farmácia magistral muitas vezes não estabelecer parâmetros de divulgação
necessário para que tal informação chegue até a população.
Um dos fatores são os dermatologistas que estão habituados a prescrever
apenas receitas de cosméticos industrializados, deixando de lado as fórmulas
manipuladas que costumava receitar. Talvez o motivo seja a grande ampliação na
variedade de cosméticos inovadores, estimulados pelo desenvolvimento da
cosmetologia industrial (CASTRO; PEPE, 2000).
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Amato Neto (2000) relata que a confiança tida como um fator chave para a
formação e consolidação das farmácias. No caso deste atributo estaria relacionada a
confiança entre médico-paciente-medicamento para garantia o efeito terapêutico.
Para prescrição de medicamentos tanto manipulado como industrializado a
confiança terapêutica é essencial.
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CONCLUSÃO
Foi notável que a população do bairro CDHU Albino Mininel possui
conhecimento acerca de produtos manipulados, embora existam dúvidas a respeito
de quais produtos possam ser manipulados. Infelizmente, o fator de maior
importância na escolha de um produto manipulado ainda é o preço do mesmo, fato
este que pode ser perigoso, devendo sempre levar em consideração a qualidade do
mesmo, a automedicação também é uma prática existente na farmácia magistral,
comprometendo e levando o paciente a sérios riscos.
Existe a necessidade de uma rápida e eficaz informação a população sobre a
farmácia magistral, esclarecendo duvidas e fazendo valer as legislações vigentes.
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REFERÊNCIAS
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Apêndice
Questionário:
1. Você conhece alguma farmácia de manipulação? ( ) Sim ( ) Não
2. Por qual motivo você compra produto manipulado? ( ) Por ser mais barato ( ) Por eu conhecer o dono da farmácia ( ) Não compro em farmácias de manipulação
3. Você sabe o que é um cosmecêutico? ( ) Sim ( ) Não
4. Você já comprou algum cosmecêutico em farmácias de manipulação? ( ) Sim ( ) Não, eu não sabia que existia cosmecêutico em farmácias de manipulação
5. Na sua opinião, medicamento manipulado é confiável? ( ) Sim ( ) Não
6. Quando se toma um medicamento manipulado, se as dores os sintomas começarem se agravar você pode aumentar a dose recomendada pelo médico?
( ) Sim ( ) Não
7. Se os sintomas aparecerem novamente depois de algum tempo e você como paciente achar conveniente repetir a fórmula proposta pelo médico no tratamento anterior, você pode?
( ) Sim ( ) Não