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INTRODUÇÃO
Atendendo às exigências do CONAES, no que diz respeito à sistemática de
avaliação das instituições de ensino superior no Brasil – inclusive, com a criação do
SINAES –, a Faculdade Unida de Vitória, no intuito de oferecer ensino superior de
excelência, além, é claro, de adequar-se às diretrizes estabelecidas pelo Ministério da
Educação, deu início ao processo de auto-avaliação institucional.
Nessa perspectiva, foi constituída a Comissão Própria de Avaliação da
Faculdade, marcando o início da sistemática auto-avaliativa no âmbito institucional da
Faculdade Unida. Outrossim, o presente relatório tem como meta apresentar como se
deu esse processo de avaliação, no período de 30 de abril de 2007 a 30 de abril de
2008, abordando as seguintes etapas: a) a criação da CPA e sua estruturação; b) o
processo avaliativo propriamente dito; c) sugestão de medidas à Direção da IES, com
base na dinâmica de reavaliação; d) a implementação de medidas acadêmico-
administrativas sugeridas pela Comissão, ensejadas pela detecção de aspectos a
serem melhorados; e) potencialidades e fragilidades; f) a situação atual da instituição.
Cabe salientar o ambiente de diálogo, desde sempre promovido e incentivado
pela direção da Faculdade Unida, a qual sempre buscou envolver em seu processo de
crescimento tanto professores e corpo técnico-administrativo, quanto discentes e
comunidade em geral. Isso significa que, no caso da Faculdade Unida, a metodologia
de avaliação institucional só veio tornar de direito algo que já era realizado na prática.
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1. DADOS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
A Faculdade Unida de Vitória, com sede na cidade de Vitória, Espírito Santo,
mantida pelo Centro de Estudos Especializados Ltda. – CEE, inscrito no CNPJ sob o n.º
03.962.607/0001-40, é uma Instituição de Ensino Superior com fins lucrativos.
A entidade oferece curso de graduação na área de Teologia (bacharelado) e pós-
graduações lato sensu nas áreas de Teoria Psicanalítica, Filosofia da Religião, Terapia
Familiar e Políticas Sociais de Atenção à Família, Ciências da Religião, Ensino
Religioso, Aconselhamento e Psicologia Pastoral, além de cursos livres de teologia e de
extensão teológica.
1.1 HISTÓRICO
A Faculdade Unida de Vitória – FACULDADE UNIDA, anteriormente denominada
Faculdade Teológica Unida - FTU surgiu do sonho de três pastores presbiterianos; Pr.
Wanderley Pereira da Rosa, Pr. Simonton César Araújo e Pr. Alcimar Ribeiro de Paula.
Estes pastores visavam criar um espaço de reflexão teológica com as seguintes
características: (1) compromisso Ecumênico; (2) Teologia bem fundamentada; (3)
Disciplinas que se tornassem instrumentos práticos no cotidiano dos alunos e de suas
comunidades; (4) Professores com experiências pastorais bem diversificadas, visando
enriquecer as experiências compartilhadas em sala de aula.
Assim, as atividades escolares iniciaram em agosto de 1997, nas dependências
de uma igreja, com 30 alunos.
Com a regulamentação do Curso de Bacharelado em Teologia através da
Portaria MEC no. 241/99 surgiu o sonho de adaptar a Instituição às exigências do
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Ministério da Educação, visando o Credenciamento da mesma, bem como, a
Autorização do Bacharelado em Teologia.
Após um período de elaboração dos documentos necessários e, após a
montagem da Biblioteca e Laboratório de Informática, a FTU recebeu a visita da
Comissão do MEC nos dias 17, 18 e 19 de outubro de 2005. A citada Comissão
recomendou o Credenciamento da FTU e a autorização do Curso de Bacharelado em
Teologia com nota máxima em todos os quesitos. As Portarias 3.914 e 3.915 de 14 de
novembro de 2005 assinadas pelo Excelentíssimo Ministro da Educação Fernando
Haddad e publicadas no DOU do dia 16 de novembro de 2005, consumaram este
credenciamento e autorização. Atualmente, é o único Curso de Teologia Autorizado em
todo o Estado do Espírito Santo.
Em 2007 a Portaria MEC nº 38 de 16 de janeiro de 2007 autorizou a alteração da
nomenclatura da Faculdade Teológica Unida – FTU, para Faculdade Unida de Vitória.
Esta mudança aconteceu após longo debate da Congregação quanto à missão e
finalidades da IES. Visando a ampliação das ofertas de Cursos Superiores, chegou-se a
conclusão que seria necessário retirar-se a palavra “teológica” do nome da Faculdade
para se evitar uma restrição, ainda que meramente psicológica, de suas áreas de ação.
Localizada na cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, a
Instituição conta hoje com cerca de 600 alunos em seus diversos cursos: Graduação
em Teologia, Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino Religioso, Ciências da Religião,
Aconselhamento e Psicologia Pastoral, Terapia Familiar e Políticas Sociais de Atenção
à Família e Teoria Psicanalítica, e o Curso Livre de Formação Teológica.
Também investe-se em Semanas de Reflexão Teológica e Cursos de Extensão
Universitária, abertos para toda a comunidade. Já tendo sido oferecido os Cursos: Para
Entender o Novo Testamento, Formação de Pregadores, Epístolas Versículo por
Versículo (Apocalipse, Romanos, Gálatas, Efésios, e Hebreus).
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Um importante Convênio foi assinado, em julho de 2006, com a Escola Superior
de Teologia – EST, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, em São
Leopoldo/RS. Este Convênio de cooperação visa à oferta do Curso de Reconhecimento
dos Diplomas de Teologia. Como fruto deste Convênio, iniciamos em março de 2008 o
MINTER – Mestrado Interinstitucional em Teologia Prática, Curso este Reconhecido
pela CAPES/MEC com a nota máxima (7,0), sendo considerado Curso de excelência na
área. A turma preencheu a totalidade das vagas, 25 alunos.
Em agosto de 2007, juntou-se ao nosso Corpo Docente o Prof. Dr. Carlos
Eduardo Calvani o qual assumiu a Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e
Extensão. Foram iniciados os primeiros passos para a publicação de uma Revista de
Estudos Teológicos, com tiragem semestral. Com a mudança do Prof. Calvani para o
Paraná, contratamos o Prof. Dr. Julio Paulo Tavares Zabatiero, o qual assumiu a
Coordenação acima citada.
Uma outra conquista se deu em julho de 2007 com a mudança da Sede da
Mantenedora e da Faculdade para um novo endereço: o prédio do Centro de Formação
Martim Lutero. No dia 30 de julho de 2007 ocorreu o Culto em Ação de Graças e
inaugural da nova Sede.
É importante salientar que a Faculdade Unida está instalada numa região de
elevada concentração de evangélicos. Pesquisa realizada pelo Instituto Superior de
Estudos da Religião (ISER) mostra que a Grande Vitória é uma das áreas urbanas com
maior concentração de evangélicos no Brasil. Em vista dessa realidade, a Faculdade
Unida, através de seu Departamento de Teologia, assume a tarefa de formar Bacharéis
para que estes venham a ser agentes de transformação em suas igrejas e em seu
contexto social. Deus continue abençoando os planos da Direção da Faculdade Unida,
e que o Espírito promova a comunhão e o encorajamento de docentes e estudantes.
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2. MISSÃO
Disseminar o saber, formando profissionais críticos, investigativos, com formação
humanística e visão interdisciplinar, capazes de identificar as principais questões de
sua área, apontando, de forma eficaz, soluções. Compromissando com a pesquisa e a
extensão, com a produção e disseminação de conhecimentos, visando contribuir para o
desenvolvimento nacional auto-sustentado.
3. PROPOSTA PEDAGÓGICA
A proposta global da Faculdade consiste em criar um “espaço público não
estatal”, onde se desenvolvam as atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltadas
para uma abordagem interdisciplinar, complexa e crítica da teologia, constituindo-se em
uma alternativa ao desmantelamento do sistema universitário público.
Nesse sentido, é imprescindível a integração entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, como forma de entrelaçar o processo de construção do conhecimento com a
realidade social e, conseqüentemente, com o envolvimento institucional, tanto do corpo
docente e discente, como da própria IES, com as questões sociais que afligem o país e
os países que englobam o Mercosul, inseridos no contexto atual de mundialização da
economia.
Para a consecução desses objetivos, algumas premissas são inarredáveis,
como:
? Currículo pleno do curso atendendo às exigências de formar profissionais
efetivamente habilitados ao imediato exercício da profissão e ajustados às
constantes e variadas necessidades do mercado de trabalho, mas, também,
“aptos a estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo”, conforme dispõe o Art. 43 da Lei de Diretrizes e Bases
9
(LDB). Isso se evidencia na inclusão e abordagem interdisciplinar de disciplinas
formativas, técnicas e atividades práticas com programas integrados e
metodologia dialogada de ensino, o que possibilita a formação de um ambiente
acadêmico caracterizado pelo envolvimento e inter-relações da comunidade
universitária em atividades sociais;
? Corpo docente altamente qualificado, composto, preferencialmente, de
professores com titulação de mestre e doutor, com visão crítica e reflexiva, com
projetos integrados de ensino, pesquisa e extensão;
? Direção, coordenação e coordenações auxiliares, órgãos colegiados e
assessorias da Faculdade compostos por nomes de reputação acadêmica,
profissional e política, com titulação de mestre e doutor, bem como a participação
docente, discente e administrativa nos órgãos deliberativos, no sentido de
propiciar a construção de âmbitos democráticos e heterogêneos de tomada de
decisões;
? Administração acadêmico-administrativa formada por pessoal qualificado e
experiente, no sentido de otimizar a organização e registros acadêmicos,
mormente no que se refere ao fluxo escolar e acompanhamento curricular, com
ênfase ampla e necessária relação com o corpo docente.
10
4. CPA – CONSTITUIÇÃO E INCREMENTO
A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Unida de Vitória foi criada pela
Portaria Institucional n.º 03/2007, publicada em 30 de abril de 2007 em jornal local, e
informada às comunidades interna e externa por meio da página eletrônica da
instituição e de mala-direta aos órgãos, associações e demais interessados. No mesmo
ato, a CPA teve seus membros nomeados. Assim, a CPA da Faculdade Unida é
atualmente constituída:
? Por um representante do corpo docente, o qual também coordena a comissão –
Prof. Doutorando Sérgio Luiz Marlow;
? Por uma representante do corpo técnico-administrativo – Edmara Monteiro da
Silveira;
? Por um representante do corpo discente – José Roberto;
? Por uma representante da Sociedade Civil Organizada – Priscila Azevedo.
Os membros constituintes da CPA terão mandato de 02 (dois) anos prorrogáveis,
obedecendo ao disposto nos artigos 9° e 10 do Regulamento da Comissão Própria de
Avaliação da Faculdade Unida de Vitória (Anexo I).
A CPA é órgão de avaliação interna da Faculdade Unida, com autonomia em
relação a conselhos e demais órgãos colegiados da instituição, tendo a atribuição
precípua de coordenar os processos internos de avaliação institucional, sugerindo
ações junto à gestão acadêmica, além de sistematizar os resultados, informando-os aos
órgãos governamentais competentes. A consecução desses objetivos norteia-se pela
consideração obrigatória das principais dimensões institucionais, elencadas no artigo
3.º da Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004.
11
4.1 OBJETIVOS
4.1.2 OBJETIVO GERAL
? Implementar o Sistema de Auto-avaliação Institucional da Faculdade Unida, de
acordo com a proposta do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior –
SINAES, com base na Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004, seguindo as
orientações da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior, e
adaptando-as às realidades internas e regionais.
4.1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
? Identificar parâmetros adequados de avaliação no âmbito institucional e
educacional, que conduzam à melhoria da qualidade no desenvolvimento das
atividades da Faculdade Unida;
? Implantar processos contínuos de investigação a todas as áreas de
funcionamento da instituição;
? Avaliar e reavaliar a missão, os objetivos e o PDI da Faculdade, para que estes
traduzam a realidade da IES;
? Avaliar e reavaliar os projetos pedagógicos e as práticas de ensino, visando à
sua adequação às propostas e objetivos definidos, e à melhoria da qualidade
dos mesmos;
? Avaliar e reavaliar as atividades desenvolvidas nos projetos de ensino, pesquisa
e extensão;
? Sensibilizar constantemente os diferentes segmentos – professores, funcionários
e alunos – quanto à importância da avaliação como instrumento de melhoria da
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qualidade de ensino e como recurso a ser utilizado para prestar contas aos
próprios alunos, seus pais, e à sociedade;
? Gerar informações que orientem as tomadas de decisão necessárias ao
desenvolvimento institucional, por meio de um processo democrático que
conscientize os participantes, a comunidade acadêmica e a sociedade local
quanto ao seu importante papel em todo o procedimento.
4.2 BASES DO CONCEITO DE AUTO-AVALIAÇÃO
A auto-avaliação institucional veio ao encontro das ações desenvolvidas pela
equipe administrativa da Faculdade, desde os primeiros passos dados para sua
criação, visando buscar uma adequação do sistema acadêmico e pedagógico às
propostas determinadas no Projeto de Desenvolvimento Institucional, no Projeto
Pedagógico do Curso, e nos projetos institucionais deles decorrentes.
A avaliação do desempenho em todas as instâncias é uma ferramenta
indispensável e norteadora do processo de consolidação dos objetivos, além de
propiciar a reavaliação das propostas e a sua adequação à realidade local.
Tendo em vista essa meta, a CPA se propôs a avaliar os mecanismos de
comunicação, divulgação e informação disponíveis aos discentes, aos candidatos e à
comunidade local e regional, bem como a todos os segmentos acadêmicos.
As ações avaliativas foram adaptadas às condições próprias da instituição, à sua
dimensão e às características do público-alvo. Os resultados dessa análise, obtidos
desde então, serviram para demonstrar os pontos positivos, bem como os pontos a
serem melhorados, orientando, assim, as medidas a serem tomadas.
13
4.3 PLANO DE AÇÃO E METAS
A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Unida de Vitória escolheu a
seguinte estratégia para desenvolver seu trabalho de auto-avaliação:
1. Elaborar um projeto viável para a realidade da Faculdade;
2. Estabelecer ferramentas adequadas a essa realidade;
3. Mobilizar e organizar os segmentos acadêmicos e a sociedade, a fim de
pensarem coletivamente, construindo uma rede que articulasse os sujeitos do
processo de reflexão – ação para:
? Organizar subcomissões para participar do processo de auto-avaliação de
cada dimensão;
? Levantar os pontos fortes e os pontos a serem melhorados no âmbito
institucional;
? Definir propostas de ação e caminhos alternativos para o aperfeiçoamento
do Plano de Desenvolvimento Institucional;
? Definir e assumir compromissos coletivos.
4. Estabelecer estratégias de ação que permitam aprimorar a estrutura
organizacional e didático-pedagógica, efetivando o papel social da instituição.
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5. METODOLOGIA
Sob a coordenação da CPA, a Faculdade procedeu ao processo de auto-
avaliação, considerando os três núcleos: básico e comum; temas optativos;
documentação, dados e indicadores.
O processo auto-avaliativo objeto deste relatório é composto de três momentos:
o primeiro ocorreu no primeiro semestre do ano letivo de 2007; o segundo, no segundo
semestre; e o terceiro, no primeiro semestre de 2008.
A coleta de dados foi realizada por meio de questionários de respostas fechadas,
tabuladas por meio de notas-conceito, todavia, com espaço para
observações/comentários/sugestões (Anexo II). Após a coleta, os dados numéricos
foram organizados em gráficos de barras (Anexo III) e os comentários, transcritos. Feita
a análise dos resultados, os mesmos foram divulgados em reuniões com todos os
envolvidos no processo (corpo discente, professores, corpo técnico-administrativo e
comunidade local).
5.1 ETAPA 01: SENSIBILIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO
? Reunião de sensibilização com os docentes do curso de Bacharel em Teologia, a
fim de lhes expor a importância e a sistemática do processo de auto-avaliação,
conforme definido pela CONAES, bem como lhes propor maior integração na
dinâmica das atividades de auto-avaliação da IES;
? Reunião de sensibilização com o corpo técnico-administrativo da Faculdade
Unida e demais agentes participantes do processo de ensino-aprendizagem da
IES, a propósito do item anterior;
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? Elaboração e aprovação do Regulamento da CPA;
? Instituição da Comissão Própria de Avaliação em 30 de abril de 2007;
? Elaboração do Plano de Ação da CPA da Faculdade Unida, visando à
integração, bem como a conscientização de todos os agentes da IES;
? Levantamento dos possíveis métodos a serem utilizados no tratamento dos
indicadores, bem como da forma de transmitir aos alunos o processo de
avaliação institucional;
? Apreciação do Plano de Ação da CPA, com a criação do primeiro questionário de
avaliação institucional;
? Reunião de sensibilização do corpo discente, ao qual foi apresentado o processo
de credenciamento, renovação de credenciamento e autorização da Faculdade
Unida junto ao MEC, além da continuidade desse processo, cujo intuito é o de se
obter o reconhecimento da instituição. Para tanto, buscou-se conscientizar o
corpo de alunos de sua importância na dinâmica da auto-avaliação institucional e
de inteirá-los da dinâmica do SINAES, além de se salientar o papel
desempenhado pela CPA, a qual teve seus membros oficialmente apresentados
à comunidade acadêmica. Nesse mesmo encontro, tratou-se de mobilizar os
alunos quanto à necessidade da composição do diretório acadêmico (órgão
representativo dos alunos), bem como de realizar a primeira avaliação da IES,
mediante questionário individual elaborado para esse fim, conforme item anterior;
16
5.2 ETAPA 02: AVALIAÇÃO
? Distribuição, a todo o corpo discente, dos questionários de avaliação
institucional, a fim de serem por eles respondidos. Esse levantamento de dados
ocorreu três vezes: no primeiro e no segundo semestres de 2007, bem como no
atual período letivo;
? Apreciação e análise, por parte da CPA, dos questionários respondidos pelos
alunos e, também, formatação dos resultados em planilha eletrônica;
? Apresentação, à comunidade acadêmica, dos resultados obtidos por meio dos
questionários de avaliação institucional, bem como de sua análise. Nesse
momento, foram mostrados os pontos fortes e os pontos fracos da IES, aferindo-
se o índice de cumprimento efetivo das propostas originais da Instituição.
Novamente, enfatizou-se a importância desse processo de auto-avaliação – e de
reavaliação –, visto que ele procura abarcar todas as dimensões que possam
interferir no processo ensino-aprendizagem. A reação da comunidade foi
extremamente positiva.
? Proposição, pela CPA à Faculdade, de medidas que visem o aperfeiçoamento
das atividades institucionais, tomando por base os resultados oriundos dos
questionários de avaliação, conforme Anexo III.
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5.3 ETAPA 03: MEDIDAS PROPOSTAS PELA CPA, COM BASE NA DINÂMICA DE
REAVALIAÇÃO
? Elaboração do Plano de Carreira dos servidores da instituição;
? Melhorias na estrutura física;
? Ampliação do acervo da biblioteca;
? Criação do periódico da Faculdade Unida;
? Fomento à extensão;
? Promoção de ações de cunho eminentemente social;
? Criação de novos cursos de pós-graduação lato sensu;
? Reestruturação institucional, com vistas à futura criação do Mestrado em
Teologia;
? Criação do Diretório Acadêmico;
? Incremento do laboratório de informática, especificamente quanto a questões de
hardware;
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? Aquisição de recursos audiovisuais;
? Reestruturação da cantina.
6. AÇÕES REALIZADAS
? Implementação do Plano de Carreira dos servidores, que incluem tanto docentes
quanto corpo técnico-administrativo;
? Adequação da estrutura física da IES, inclusive, com a transferência da sede da
Faculdade para o Centro de Formação Martim Lutero, bem como a reforma das
novas dependências;
? Climatização dos ambientes: salas de aula, secretaria, biblioteca e laboratório de
informática;
? Aquisição de livros para a biblioteca, o que constitui um processo diuturno;
? Criação da Editora Unida, e lançamento da revista teológica REFLEXUS,
periódico semestral da Faculdade;
? Parceria entre a Faculdade Unida e o Conselho Latino-americano de Igrejas
(CLAI);
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? Convênios com igrejas e seminários locais, como: Igreja Batista em Itapoã, Igreja
Presbiteriana em Mata da Praia, Igreja Metodista Wesleyana, Igreja Ministério
Betel e Faculdade Teológica do Espírito Santo (FATES);
? Convênio com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia e
Empresas Prestadoras de Serviços no Setor Elétrico e Similares do Estado do
Espírito Santo (SINERGIA/ES), visando a concessão de descontos especiais nas
mensalidades;
? Incremento das atividades de extensão universitária, no intuito de se promover
maior integração entre os vários segmentos da comunidade acadêmica e a
sociedade: a) criação – mediante os convênios com as igrejas – de cursos de
extensão universitária em Educação Cristã e Teologia e Capacitação de Líderes
(eclesiásticos, no caso), utilizando as dependências das próprias igrejas; b)
promoção de palestras com professores convidados; c) realização da Semana
Teológica; d) I Fórum “Igreja e Testemunho Social: Direitos Fundamentais e
Cidadania”, em parceria com o Conselho Latino-americano de Igrejas (CLAI),
com a Faculdade de Direito de Vitória (FDV) e com o Centro de Formação
Teológica Richard Shaull (CFTRS); e) início do culto ecumênico, que acontece
todas as terças-feiras na capela da IES;
? Concessão de bolsas parciais;
? Implantação dos cursos de pós-graduação lato sensu em Ensino Religioso,
Ciências da Religião, Terapia Familiar e Políticas Sociais de Atenção à Família,
Aconselhamento e Psicologia Pastoral, bem como a continuidade do curso de
Teoria Psicanalítica;
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? Convênio com as Faculdades EST, na modalidade MINTER (Mestrado
Interinstitucional);
? Compra de aparelhos de data-show e quadros-lousa.
7. POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES
7.1 Potencialidades
? Avaliação processual e/ou contínua (sistêmica) do corpo discente;
? Valorização dos recursos humanos;
? Busca constante da adequação e modernização das instalações físicas, bem
como dos recursos audiovisuais e dos equipamentos de informática;
? Política de contínua ampliação do acervo da Biblioteca;
? Empenho em adaptar as atividades de extensão aos anseios da comunidade
religiosa e da sociedade em geral;
? Preocupação com a situação sócio-econômica dos alunos;
? Criação de cursos de pós-graduação a partir das necessidades das igrejas e do
mercado;
? Persecução da excelência no ensino teológico, inclusive, com oferta de mestrado
na modalidade MINTER, em convênio com as Faculdades EST;
? Busca da reestruturação da cantina, a fim de melhor servir a alunos e
funcionários;
? Credibilidade da IES junto ao seu corpo discente;
? Competência e titulação do corpo docente;
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7.2 Fragilidades
? A cantina não atendia as expectativas da Instituição e dos alunos. Diante disso, a
Direção da Faculdade resolveu fechar a mesma e, neste momento, encontra-se
em processo de licitação para nova direção terceirizada (no momento, não há
cantina);
? Alguns professores carecem de reformulação em sua metodologia, bem como de
aperfeiçoamento da didática e de revisão de sua postura com relação ao controle
de classe. Alguns ainda, não cumprem os prazos para a entrega dos resultados;
? O laboratório de informática ainda apresenta deficiências, sobretudo, de
velocidade de acesso. Está sendo providenciado a melhoria na velocidade;
? Alguns servidores necessitam de aprimoramento no quesito relações humanas e
atendimento ao público;
? O diretório acadêmico ainda não foi criado.
? Não cumprimento dos prazos regimentais para entrega de documentos
acadêmicos;
? A CPA não possui sala própria;
? O questionário de avaliação destinado aos alunos carece de aperfeiçoamento;
? Não existe um questionário de avaliação especifico para o corpo docente e os
servidores técnico-administrativos;
? O coordenador precisa destinar maior tempo para o contato direto com os
alunos;
? Não há um funcionário destinado a cuidar da segurança patrimonial da
Faculdade e de terceiros.
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8. CONTEXTO ATUAL DA IES
A Faculdade Unida de Vitória tem experimentado nestes 2 anos e meio de
Credenciamento um razoável crescimento.
Ao longo deste período alcançamos a marca de cerca de 550 alunos entre os
Cursos de Graduação, Pós-Graduação Lato Sensu, Mestrado Insterinstitucional –
MINTER, Cursos Livres e de Extensão.
Com a mudança para o novo endereço, a melhoria de suas instalações foi
bastante sensível. Isto incluiu a montagem de uma recepção compatível com nosso
número de alunos; salas administrativas adequadas ao trabalho de Direção e
Coordenação; salas climatizadas, com carteiras estofadas, sonorizadas e, algumas
(três), com instalação fixa de aparelhos data show; o investimento em equipamentos
novos recebeu atenção especial. Atualmente a IES possui 5 aparelhos data show, dois
retro projetores, 3 aparelhos DVD, 2 aparelhos de vídeo cassete, 1 televisão, além do
equipamento de sonorização e computadores novos em toda a área administrativa,
secretaria, recepção e Biblioteca.
O Laboratório de Informática e a Biblioteca receberam a instalação de ar
condicionado e persianas nas janelas. O investimento no acervo bibliográfico tem sido
um compromisso constante. Mensalmente novos títulos são acrescentados para
melhoria das condições de pesquisa do alunado. Também um estagiário foi contratado
para auxiliar a Bibliotecária em suas funções.
Em 2007 a Faculdade Unida concretizou um antigo sonho: a publicação de sua
Revista de Estudos Teológicos “Reflexus”. Esta publicação tem sido um espaço para
publicação de artigos acadêmicos de professores do nosso Corpo Docente e teólogos
convidados. Além disso, temos feito dezenas de parcerias com outras Instituições para
a permuta do periódico, o que, certamente, tem enriquecido muito nossa Biblioteca.
Uma outra conquista foi a implementação do Mestrado Interinstitucional em
parceria com a Faculdades EST (Instituição Promotora). Vale lembrar que o Mestrado
em Teologia da EST recebeu a nota máxima da CAPES (7,0) em sua última avaliação.
A Faculdade está investindo financeiramente na qualificação de seu Corpo Docente
23
pagando integralmente a mensalidade de um de seus professores e 50% do valor da
mensalidade de outros três professore.
Já tendo formado 03 turmas de Pós-Graduação Lato Sensu, atualmente a
Faculdade Unida tem em funcionamento 05 turmas em 05 cinco Cursos distintos. Ainda
para o ano de 2008 está previsto a implantação de mais dois Cursos Lato Sensu.
Também está previsto para o segundo semestre de 2008 a inauguração de uma
programação intitulada “Teologia Antenada”. Teremos, uma vez por mês, um preletor
de renome na área teológica abordando um tema de interesse geral. Esta
programação, juntamente com as Semanas de Reflexão Teológicas, visa proporcionar
aos alunos do Curso de Teologia a formação complementar necessária para o seu
desenvolvimento.
Ainda no segundo semestre de 2008 deveremos iniciar o Projeto de Iniciação
Científica com os alunos do Bacharelado em Teologia. Para a Coordenação dos
Programas de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, a Faculdade Unida contratou no
início deste ano o Prof. Dr. Julio de Paula Tavares Zabatiero. E, para melhor atender os
alunos em suas necessidades, houve também o aumento da carga horária do
Coordenador do Curso de Teologia de 20h para 30 horas semanais.
A carga horária do Prof. Ms. Sérgio Marlow também foi expandida e ele assumiu
a Supervisão de Estágio e Monitoria.
Finalmente, em atendimento a diversas solicitações dos alunos, tem sido objeto
de especial preocupação da Direção a reestruturação da Cantina da Faculdade, a
melhoria do acesso de banda larga do Laboratório e, sobretudo, o aumento do acervo
bibliográfico.
24
REFERÊNCIAS
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Conselho Nacional de Avaliação da Educação Superior. Diretrizes para a avaliação das Instituições de Educação Superior. Brasília: CONAES, 2004.
_________________________. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Roteiro de auto-avaliação Institucional. Brasília: SINAES, 2004.
FACULDADE UNIDA DE VITÓRIA. Plano de Desenvolvimento Institucional. Vitória: Faculdade Unida, 2006.
___________________________. Projeto de Auto – Avaliação Institucional. Vitória: Faculdade Unida, 2006.
25
ANEXOS
26
Anexo I – REGULAMENTO
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA FACULDADE UNIDA DE VITÓRIA - ES
Observando o disposto na Lei n.º 10.861/04 e na Portaria n.º 2.051/04 – que criaram e regulamentaram, respectivamente, o SINAES –, o Diretor da Faculdade Unida de Vitória, no uso de suas atribuições legais, e por meio da Portaria n.º 03/07, nomeou os membros da Comissão Própria de Avaliação (CPA). E, doravante, Considerando que a Avaliação Interna deve ser um processo contínuo, a fim de contribuir com a promoção da eficiência e eficácia das ações da Instituição de Ensino Superior, em benefício de toda comunidade acadêmica; Considerando que a CPA tem autonomia na consecução do seu trabalho e regulação própria de funcionamento, RESOLVEM os seus membros instituir o Regulamento da Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Unida de Vitória.
Da Competência
Art. 1.º A CPA – Comissão Própria de Avaliação, conforme dispõe o art. 11 da Lei n.º 10.861/04, regulamentada pelo artigo 7.º da Portaria n.º 2.051/04 – MEC, é o órgão de avaliação interna no âmbito da Faculdade Unida, autônomo em relação a conselhos e demais órgãos colegiados da IES.
Das Finalidades
Art. 2.º A CPA tem como principais objetivos coordenar os processos internos de avaliação da instituição, fornecendo subsídios à IES no aprimoramento do conjunto das atividades desenvolvidas, respeitando a identidade e as especificidades da instituição, bem como sistematizar e fornecer as informações solicitadas pelo INEP, atuando necessariamente nos seguintes pontos:
I - apreciação e análise do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), identificando o projeto e/ou missão institucional, em termos de finalidade, compromissos, vocação e inserção regional e/ou nacional;
II - análise da política para o ensino, da pesquisa, da pós-graduação, da extensão e das respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, às bolsas de pesquisa, monitoria e demais modalidades;
27
III - verificação da responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere a sua contribuição em relação à inclusão e ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da produção artística e da memória e do patrimônio culturais;
IV - identificando as formas de comunicação e aproximação entre a IES e a sociedade;
V - análise das políticas de pessoal, das carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
VI - avaliação da organização e da gestão institucional, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade acadêmica nos processos decisórios;
VII - análise da infra-estrutura física, especialmente a de ensino, de pesquisa e de extensão, biblioteca, recursos de informação e comunicação, bem como das relações interpessoais no âmbito da IES;
VIII - análise do planejamento e avaliação, especialmente os processos, os resultados e a eficácia da auto-avaliação institucional;
IX - análise da política de atendimento e o grau de satisfação dos discentes;
X - avaliação da capacidade de gestão e administração do orçamento e das políticas e estratégias de gestão acadêmica, com vistas à eficácia na utilização e na obtenção de recursos financeiros necessários ao cumprimento das metas e prioridades estabelecidas.
Art. 3.º Para consecução dos trabalhos, a CPA buscará o envolvimento e o comprometimento de coordenadores de cursos, chefes de departamentos, coordenadores de pesquisa, pós-graduação e extensão, do coordenador pedagógico e de cultura, do diretório acadêmico, das associações de docentes e de técnico-administrativos, bem como de outros órgãos administrativos e representativos da comunidade externa, no sentido do levantamento dos dados pertinentes, incluindo a aplicação de formulários, entrevistas e outros métodos, a fim de contemplar as dimensões definidas pelo SINAES, conforme dispõe o art. 3.º da Lei n.º 10.861/04.
Parágrafo único. A CPA deverá evidenciar e sensibilizar os atores mencionados neste artigo, quanto à missão, responsabilidade e importância do processo de avaliação interna da IES, no cenário legal da Educação Superior do País.
Art. 4.º Caberá à Comissão Própria de Avaliação:
I – organizar os procedimentos e instrumentos a serem usados na auto-avaliação da instituição, incluindo grupos de trabalho para agilizar o fluxo da auto-avaliação;
II – coordenar e participar do levantamento de informações sobre a realidade da IES;
III – articular a participação de toda a comunidade interna e externa no processo de auto-avaliação da IES;
IV – promover seminários e debates avaliativos;
28
V – garantir o rigor na coleta de dados e outras informações, bem como em todas as atividades avaliativas;
VI – promover a ampla divulgação dos resultados da auto-avaliação institucional, por meio de relatórios, informativos e boletins, pari passu ao desenvolvimento dos trabalhos, incluindo os processos e métodos utilizados nas etapas de avaliação;
VII – empenhar-se para que a auto-avaliação seja ponto de partida para reflexão e proposições de melhoria institucional;
VIII – elaborar o relatório final da auto-avaliação da IES.
Art. 5.º A CPA promoverá a avaliação interna constante, colhendo e interpretando dados gerais, servindo de instrumento de tomada de decisões por parte da gestão da IES, no intuito de organizar, administrar e identificar ações para o melhor aproveitamento – e aperfeiçoamento – da infra-estrutura existente, bem como apontar potencialidades e fragilidades, indicando a adoção de políticas estratégicas renováveis e adequadas à visão de futuro da Educação Superior, indo ao encontro dos anseios de toda a comunidade acadêmica.
Parágrafo único. Os dados coletados serão discutidos em seminários internos e reuniões com coordenadores, chefes, diretores, representantes acadêmicos e da comunidade externa, a fim de levar a bom termo a sistemática de avaliação interna, promovendo a revisão de resultados e a compreensão do conjunto das atividades, e buscando a satisfação qualitativa e quantitativa da IES.
Art. 6.º A CPA deve apreciar todas as contribuições orais ou escritas trazidas por pessoas da comunidade interna ou externa, independentemente dos dados levantados pelos processos formais de avaliação.
Parágrafo único. Os dados obtidos ao longo do desenvolvimento dos trabalhos de avaliação e os resultados da avaliação serão repassados sistematicamente à direção da IES, para que seja promovida a divulgação interna e externa nos diferentes meios de comunicação, incluindo impressos eletrônicos.
Art. 7.º Os dados levantados e apresentados por coordenadores, gestores, discentes e representantes da comunidade externa serão apreciados pela CPA e, a seu critério, verificados por meio de visitas “in loco”, entrevistas, vistas em documentos ou qualquer outro meio de apuração.
Da Composição e Funcionamento
Art. 8.º É assegurada, no âmbito da CPA, a participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica e de representantes da sociedade civil organizada, vedada a composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos, conforme dispõem a Lei n.º 10.861/04 e a Portaria n.º 2.051/04. Destarte, a Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Unida é composta de:
I – um representante do grupamento docente;
II – um representante discente da graduação;
29
III – um servidor técnico-administrativo e
IV – um representante da sociedade civil organizada.
Art. 9.º O mandato dos membros da CPA será de 2 (dois) anos, permitida a recondução, exceto a representação do corpo discente, conforme dispõe o artigo 7.º, § 2.º, da Lei n.º 10.861/04.
Art. 10 A CPA terá um Coordenador eleito para um mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução.
Parágrafo único. Pelo menos 1/4 dos constituintes da CPA serão mantidos na gestão subseqüente, visando à manutenção da memória viva dos trabalhos realizados.
Art. 11 Compete ao Coordenador da CPA:
I – convocar e presidir as reuniões da Comissão;
II – representar a Comissão junto aos órgãos competentes que tratem de assuntos ligados à avaliação da IES;
III – cumprir e fazer cumprir os termos deste Regulamento;
IV – desempenhar outras atribuições não especificadas neste Regulamento que tragam benefícios aos objetivos da Comissão.
Parágrafo único. Ao Secretário da Comissão caberá substituir o Coordenador nas eventuais ausências ou impedimentos deste.
Art. 12 Todos os membros da CPA terão direito a voz e voto nas reuniões.
Parágrafo único. O Coordenador, além do voto ordinário, terá o voto de qualidade, em caso de empate nas matérias submetidas à votação.
Art. 13 A CPA funcionará com uma Secretaria permanente, exercida por um funcionário técnico-administrativo do quadro da IES ou por servidor contratado para este fim, ao arbítrio da Direção da Faculdade Unida de Vitória.
§ 1.º Cabe a esse servidor, oficialmente designado, cumprir com todas as tarefas inerentes à Secretaria da CPA.
§ 2.º No caso de ausência ou impedimento do Secretário, compete ao Coordenador indicar um membro presente à reunião para lavrar a ata.
Art. 14 A CPA reunir-se-á ordinariamente a cada semestre e, extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação do Coordenador ou requerimento da maioria de seus membros.
Parágrafo único. O calendário das reuniões ordinárias será elaborado anualmente, sendo a pauta das reuniões informada com um mínimo de 48 (quarenta e oito) horas de antecedência e afixada na Secretaria da CPA.
Art. 15 A CPA funcionará e deliberará com a presença da maioria dos seus membros, tomando decisões pela maioria simples de votos.
§ 1.º Será excluído da CPA o membro que faltar a 3 (três) reuniões sem a devida justificativa aceita pela Comissão.
30
§ 2.º A justificativa da falta deve ser apresentada até, no máximo, a reunião subseqüente.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 16 Os responsáveis pela prestação de informações falsas ou pelo preenchimento de formulários e relatórios de avaliação que impliquem omissão ou distorção dos dados a serem fornecidos ao SINAES responderão civil, penal e administrativamente por essas condutas.
Art. 17 Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação dos dispositivos do presente Regulamento serão dirimidos pela CPA, observada a legislação vigente, e se necessário, submetidas à apreciação do Diretor.
Art. 18 Este Regulamento entrará em vigor após aprovado pelo órgão colegiado máximo.
Vitória(ES), maio de 2007. Wanderley Pereira Rosa Diretor Geral da Faculdade Unida de Vitória
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ANEXO II – Questionário de Avaliação Institucional
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Utilizando a escala, avalie cada item, colocando a pontuação: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
INFERIOR FRACO REGULAR BOM SUPERIOR
ÁREAS AVALIAÇÃO
DIREÇÃO ACADÊMICA
Competência – O diretor se mostra competente ao desempenho da função
Disponibilidade – O diretor se mostra acessível para atendimento
COORDENAÇÃO DE CURSO
Competência – O coordenador está apto ao desempenho da função
Disponibilidade – O coordenador se mostra participante no processo educacional
Disponibilidade – O coordenador auxilia na resolução das questões relativas aos alunos
PROFESSORES Profª Inara
Prof Abdruschin
Prof Marcos
Azevedo
Prof Júlio
Zabatiero
Prof Ronildo Soares
Prof Marcos
Henrique
Conteúdo – Demonstra segurança e atualização no conteúdo da matéria que ensina.
Didática - Utiliza, quando possível, recursos didáticos, aplicando dinâmica às aulas.
Relacionamento - Incentiva o desempenho do potencial dos alunos.
Pontualidade - Foi pontual e deu todas as aulas previstas na carga horária da disciplina
Avaliação - Usou critérios claros e adequados na avaliação da aprendizagem
32
SECRETARIA
AVALIAÇÃO Atendimento – Clareza e precisão nas informações
Documentação - A expedição dos documentos acompanha o tempo previsto
Estrutura física – Atende às suas expectativas
BIBLIOTECA
Atendimento - Clareza e precisão nas informações
Acervo – Atente às necessidades
Espaço físico – Agradável às pesquisas acadêmicas
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Equipamentos – Atendem às expectativas
CANTINA
Atendimento – Cordial, agradável etc
Cardápio – Atende às necessidades
ESTRUTURA FÍSICA
Adequação – Atende às necessidades para o funcionamento da Instituição
Comentários:
33
ANEXO III – Análise de dados
1° semestre letivo de 2007
Avaliação do Corpo técnico-administrativo Direção Acadêmica
Áreas Fi Competência 9,53 Disponibilidade 9,68
Coordenação de Curso
Áreas Fi Competência 9,62 Disponibilidade ( P.E) 9,27 Disponibilidade ( Res.Prob) 8,91
Coordenação de Curso
8,48,68,8
99,29,49,69,8
Fi
Competência
Disponibilidade( P.E)
Disponibilidade( Res.Prob)
Direção Acadêmica
9,459,5
9,559,6
9,659,7
Fi
Competência
Disponibilidade
34
Secretaria
Áreas Fi Atendimento 8,63 Documentação 8,25 Estrutura Física 7,62
Secretaria
7
7,5
8
8,5
9
Fi
Atendimento
Documentação
Estrutura Física
Biblioteca
Áreas Fi Atendimento 8,81 Acervo 7,75 Estrutura Física 8,29
Biblioteca
7
7,5
8
8,5
9
Fi
Atendimento
Acervo
Estrutura Fisica
Laboratório de Informática
Áreas Fi Equipamentos 8,56
Laboratório de Informática
0
5
10
Fi
Equipamentos
35
Estrutura Física Cantina
Áreas Fi Atendimento 9,08 Cardápio 8,24
Cantina
7,5
8
8,5
9
9,5
Fi
Atendimento
Cardapio
Estrutura Física
Áreas Fi Adequação 7,91
Estrutura Física
02468
10
Fi
Adequação
36
2° semestre letivo de 2007
Avaliação Corpo Técnico-Administrativo Direção Acadêmica
Áreas Fi Competência 8,89 Disponibilidade 8,81
Coordenação de Curso
Áreas Fi Competência 8,94 Disponibilidade ( P.E) 8,74 Disponibilidade ( Res.Prob) 8,5
Coordenação de Curso
8,2
8,3
8,4
8,5
8,6
8,7
8,8
8,9
9
Fi
Competência
Disponibilidade ( P.E)
Disponibilidade (Res.Prob)
Direção Acadêmica
8,76
8,78
8,8
8,82
8,84
8,86
8,88
8,9
Fi
Competência
Disponibilidade
37
Secretaria
Áreas Fi Atendimento 7,89 Documentação 7,43 Estrutura Física 8,12
Biblioteca
Áreas Fi Atendimento 8,23 Acervo 6,52 Novo espaço físico 7,63 Lançamento da revista 7,78 Criação da Editora 7,72
Secrataria Acadêmica
7
7,2
7,4
7,6
7,8
8
8,2
1
Atendimento
Documentação
Estrutura Física
Biblioteca
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Fi
Atendimento
Acervo
Novo espaço fisico
Lançamento da revista
Criação da Editora
38
Laboratório de Informática Áreas Fi
Equipamentos 8,56 Novo espaço físico 7,27
Estrutura Física
Áreas Fi Adequação 7,16
Laboratório de Informatica
6,5
7
7,5
8
8,5
9
1
Equipamentos
Novo espaço fisico
Estrutura Física
012345678
Fi
Adequação
39
1° Semestre de 2008
1° Período Matutino
Avaliação do corpo técnico – administrativo
Áreas Fi Competência 9,15 Disponibilidade 8,62
Direção Acadêmica
8,28,48,68,8
99,2
Fi
Competência
Disponibilidade
Coordenação de Curso
Áreas Fi Competência 8,87 Disponibilidade ( P.E) 8,59 Disponibilidade ( Res.Prob) 9,06
Coordenação de Curso
8,28,48,68,8
99,2
Fi
Competência
Disponibilidade( P.E)
Disponibilidade( Res.Prob)
40
Secretaria
Áreas Fi Atendimento 8,93 Documentação 9,03 Estrutura Física 8,37
Biblioteca
Áreas Fi Atendimento 7,43 Acervo 6,96 Estrutura Física 8,31
Laboratório de Informática
Áreas Fi Equipamentos 6,78
Secretaria
8
8,5
9
9,5
Fi
Atendimento
Documentação
Estrutura Física
Biblioteca
66,5
77,5
88,5
Fi
Atendimento
Acervo
Estrutura Fisica
Laboratório de Informática
0
5
10
Fi
Equipamentos
41
Estrutura Física
Estrutura Física
Áreas Fi Adequação 6,93
Estrutura Física
0
2
4
6
8
Fi
Adequação
1° Período Noturno
Avaliação do corpo técnico – administrativo
Direção Acadêmica
Áreas Fi Competência 9,58 Disponibilidade 9,78
Direção Acadêmica
9,4
9,5
9,6
9,7
9,8
Fi
Competência
Disponibilidade
42
Biblioteca
Áreas Fi Atendimento 7,93 Acervo 8,21 Estrutura Física 7,81
Coordenação de Curso
Áreas Fi Competência 9,06 Disponibilidade ( P.E) 8,57 Disponibilidade ( Res.Prob) 8,84
Secretaria
Áreas Fi Atendimento 8,06 Documentação 8,18 Estrutura Física 9,83
Secretaria
0
5
10
15
Fi
Atendimento
Documentação
Estrutura Física
Coordenação de Curso
8,28,48,68,8
99,2
Fi
Competência
Disponibilidade( P.E)Disponibilidade( Res.Prob)
43
Estrutura Física
Estrutura Física
Áreas Fi Adequação 7,18
Cantina
Áreas Fi Atendimento 7,18 Cardápio 6,66
Laboratório de Informática
Áreas Fi Equipamentos 7,81
Biblioteca
7,6
7,8
8
8,2
8,4
Fi
AtendimentoAcervo
Estrutura Fisica
Laboratório de Informática
0
5
10
Fi
Equipamentos
Estrutura Física
0
2
4
6
8
Fi
Adequação
44
3° Período Noturno
Avaliação do Corpo técnico-administrativo Direção Acadêmica
Áreas Fi Competência 9,44 isponibilidade 9,87
Coordenação de Curso
Áreas Fi Competência 9,62 Disponibilidade ( P.E) 9,62 Disponibilidade ( Res.Prob) 9,5
Cantina
6,46,56,66,76,86,9
77,17,27,3
Fi
AtendimentoCardapio
Direção Acadêmica
9,2
9,4
9,6
9,8
10
Fi
Competência
Disponibilidade
Coordenação de Curso
9,49,459,5
9,559,6
9,65
Fi
Competência
Disponibilidade( P.E)
Disponibilidade( Res.Prob)
45
Secretaria
Áreas Fi Atendimento 9,45 Documentação 9,29 Estrutura Física 9,2
Biblioteca
Áreas Fi Atendimento 9,16 Acervo 8,91 Estrutura Física 9,58
Laboratório de Informática
Áreas Fi Equipamentos 6,94
Secretaria
99,19,29,39,49,5
Fi
Atendimento
DocumentaçãoEstrutura Física
Biblioteca
8,5
9
9,5
10
Fi
AtendimentoAcervo
Estrutura Fisica
Laboratório de Informática
0
5
10
Fi
Equipamentos
46
Estrutura Física Estrutura Física
Áreas Fi Adequação 8,91
Cantina
Áreas Fi Atendimento 7,37 Cardápio 7,29
Estrutura Física
02468
10
Fi
Adequação
Cantina
7,24
7,26
7,28
7,37,32
7,34
7,36
7,38
Fi
Atendimento
Cardapio
47
5° Período Noturno
Avaliação do Corpo técnico-administrativo Direção Acadêmica
Áreas Fi Competência 8,47 Disponibilidade 8,31
Coordenação de Curso
Áreas Fi Competência 8,36 Disponibilidade ( P.E) 8,31 Disponibilidade ( Res.Prob) 8,36
Secretaria
Áreas Fi Atendimento 9,5 Documentação 9,21 Estrutura Física 8,78
Direção Acadêmica
8,2
8,3
8,4
8,5
Fi
Competência
Disponibilidade
Coordenação de Curso
8,288,3
8,328,348,368,38
Fi
Competência
Disponibilidade( P.E)
Disponibilidade( Res.Prob)
48
Biblioteca
Áreas Fi Atendimento 8,85 Acervo 5,78 Estrutura Física 8,35
Laboratório de Informática
Áreas Fi Equipamentos 7,36
Secretaria
8
8,5
9
9,5
10
Fi
Atendimento
Documentação
Estrutura Física
Biblioteca
02468
10
Fi
AtendimentoAcervo
Estrutura Fisica
Laboratório de Informática
0
5
10
Fi
Equipamentos
49
Estrutura Física
Cantina
Áreas Fi Atendimento 6 Cardápio 5,85
Estrutura Física
Áreas Fi Adequação 6,71
Estrutura Física
0
2
4
6
8
Fi
Adequação
Cantina
5,75
5,8
5,85
5,9
5,95
6
6,05
Fi
Atendimento
Cardapio