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Comércio Internacional
Unidades I e 2
Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade
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Unidade 1Unidade 1
Introdução a Organismos Internacionais
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3
COMÉRCIOCOMÉRCIO INTERNACIONALINTERNACIONAL
• é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios.– representa uma grande parcela do PIB.– Comércio exterior: é uma atividade econômica
regulada, no plano interno, pelos estados-nacionais, e no plano internacional, por acordos comerciais.
– No Brasil: conjunto das transações comerciais entre o Brasil e as outras nações através de operações comerciais de exportação, importação de produtos e serviços e operações financeiras.
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COMEX no BrasilCOMEX no Brasil
• Brasil:– Balança comercial - resultado das exportações e
importações realizadas por um país - Março/2011: • exportações de US$ 4,433 bilhões e importações de US$
4,533 bilhões;
– segunda maior da América Latina, sétima economia do mundo, superando a França e a Grã-Bretanha;
– país que mais aumentou as importações no mundo em 2010 (25% do consumo interno);
– expansão global de 17% no valor das exportações.
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RiscosRiscos• Riscos econômicos
– Insolvência do comprador;– Atraso no pagamento - a falha do comprador em pagar o total em até
seis meses;– Flutuações cambiais;– Relacionados à soberania econômica.
• Riscos Políticos– De cancelamento ou não renovação de licenças de exportação ou
importação;– Relacionados a conflitos armados;– Expropriação ou confisco por companhias importadoras;– De imposição de um banimento de algum bem após o embarque;– De transferência : A imposição de controle de transferência de valores
pelo país importador devido a crises de liquidez;– Relacionados à soberania política
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Organização Mundial de ComércioOrganização Mundial de Comércio
• O que é OMC?• A Organização Mundial do Comércio (OMC) é
uma Organização multilateral que estabelece as regras para o Comercio internacional.
• Quem participa da OMC?:Quem participa da OMC?:– 150 países membros– Secretaria composta por 560 pessoas– Diretor Geral atualmente é Pascual Lamy– Sede: Genebra, Suíça,– Fundada: 1º de janeiro de 1995 após as
negociações da “Rodada do Uruguai” (1986-94)
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OMCOMC• Membros da OMC: negociam e assinam acordos ratificados pelo
parlamento de cada nação e passam a regular o comércio internacional.
Como é a estrutura da OMC? Conferencia de Ministros(de Relações Exteriores, Agricultura e
Comércio) Os ministros se reúnem em Conferencias de 2 em 2 anos.
Conselho Geral Conselho de Comércio de Bens Conselho de Comércio de Serviços Conselho de Direitos de Propriedade Intelectual
Relacionados comércio A Secretaria da OMC tem caráter internacional e seu diretor é
escolhido na Conferencia Ministerial
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Funções OMCFunções OMC
• Suas funções são:Administrar os acordoscomerciais entre países;Administrar os acordoscomerciais entre países;Resolver disputas comerciais entre países Resolver disputas comerciais entre países Supervisionar as políticas comerciais dos países Supervisionar as políticas comerciais dos países Ampliar as áreas de livre comércio;Ampliar as áreas de livre comércio;Reduzir práticas dos países que possam dificultar Reduzir práticas dos países que possam dificultar
o livre comércio, como por exemplo, a cobrança o livre comércio, como por exemplo, a cobrança de tarifas e as chamadas barreiras não-tarifárias.de tarifas e as chamadas barreiras não-tarifárias.
![Page 9: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/9.jpg)
Operações de RegulamentaçãoOperações de Regulamentação
Na OMC os países negociam acordos Na OMC os países negociam acordos internacionais sobre o comércio de:internacionais sobre o comércio de:Produtos IndustriaisProdutos Agrícolas Serviços (distribuição de água, educação,
saúde)Direitos de Propriedade Intelectual (direito de
uma pessoa ou empresa de garantir a propriedade sobre um determinado produto ou conhecimento que tenha sido criado por ela)
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PrincípiosPrincípios• Princípio da Não-Discriminação: este princípio envolve duas considerações.
– princípio da nação mais favorecida: se um país conceder a outro país um benefício terá obrigatoriamente que estender aos demais membros da OMC a mesma vantagem ou privilégio.
– O princípio do tratamento nacional: impede o tratamento diferenciado aos produtos internacionais para evitar desfavorecê-los na competição com os produtos nacionais.
• Princípio da Previsibilidade: garante a previsibilidade sobre as regras e sobre o acesso ao comércio internacional por meio da consolidação dos compromissos tarifários para bens e das listas de ofertas em serviços. Regula também outras áreas da OMC, como TRIPS* TRIMS Acordo Geral de Tarifas e Comércio, Barreiras Técnicas e SPS.
• Princípio da Concorrência Leal: este princípio visa garantir um comércio internacional justo, sem práticas desleais, como os subsídios, só foram efetivados após os Acordos Antidumping e de Subsídios, que, além de regularem estas práticas, também previram medidas para combater os danos delas provenientes.
• Princípio da Proibição de Restrições Quantitativas: impede que os países façam restrições quantitativas, ou seja, imponham quotas ou proibições a certos produtos internacionais como forma de proteger a produção nacional.
• Princípio do Tratamento Especial e Diferenciado para Países em Desenvolvimento: os países em desenvolvimento terão vantagens tarifárias, além de medidas mais favoráveis que deverão ser realizadas pelos países desenvolvidos.
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Sistema de Solução de Sistema de Solução de ControvérsiasControvérsias
• foi criado pelos países membros durante a Rodada do Uruguai e é usualmente referido como uma contribuição única da OMC para a estabilidade da economia global.
• Anexo 2 do Tratado de Marrakesh, introduziram um modelo mais claro e organizado de solução de controvérsias que o procedimento adotado pelo antigo GATT.
• Objetivo: prover segurança e previsibilidade ao sistema multilateral de comércio.
– Abrangência: todos os acordos da OMC estão cobertos pelo mecanismo.– Automaticidade: deriva da regra do consenso negativo, válida para diversos
procedimentos (como o estabelecimento dos Painéis, as decisões dos Órgãos de Apelação, etc.) e garante que o mecanismo somente pode ser interrompido por acordo mútuo das partes em litígio.
– Exeqüibilidade: uma adaptação do termo em inglês enforcement, e que significa dizer que verificando-se o descumprimento de decisão do Órgão de Solução de Controvérsias, embasada em relatório do Painel ou do Corpo de Apelação, o membro demandante poderá solicitar autorização para retaliar.
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BarreirasBarreiras
1 - Barreiras tarifárias: impostos levantados por governos estrangeiros sobre os bens importados. As tarifas aumentam o preço com que os bens importados são vendidos naquele país, tornando-os, portanto, menos competitivos em relação aos bens produzidos localmente.
2 - Barreiras não-tarifárias: não se referem ao pagamento de impostos. Podem decorrer da necessidade de atendimento a requisitos técnicos ou administrativos. Exemplos: barreiras técnicas, quotas de importação, controles cambiais, entre outras
![Page 13: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/13.jpg)
Unidade 2Unidade 2
Evolução do Comércio Exterior
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Contexto: Aumento da produção nacional
diversificação ampliação dos mercados consumidores
Ganhos de escala internacionalização das empresas
Especialização maior eficiênciaFonte geradora de empregosAtualização tecnológica acesso a
insumos e bens de capital não produzidos localmente
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Brasil fechou apenas 2 acordos nos últimos 7 anos
Rodada de Doha foi a prioridade do governo e hoje está diante de um impasse
Ausência de entendimentos comuns no Mercosul cria necessidade de flexibilidade pontual, mas com compromisso de convergência futura
![Page 16: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/16.jpg)
HistóricoHistórico• Colonização, mercantilismo, etc.• Liberalismo, iluminismo etc.• Guerras Mundiais• Globalização – comercial / financeira
– Rússia / Muro de Berlim • Blocos Econômicos
– Mercosul / Alca /União Européia• Novos Mercados (China / Índia / Rússia e
BRASIL)• BRIC• Neoliberalismo, Plano Real, etc.
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CENÁRIOCENÁRIO ECONÔMICOECONÔMICO EXTERNOEXTERNO• Crise nas economias:
• USA – Subprime - 2008
• EU - PIIIIGE (Portugal,Itália,Irlanda Islândia. Inglaterra,Grécia Espanha) -2010 ...
• Redução dos juros (países desenvolvidos)
• Aumento de medidas protecionistas
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PANORAMAPANORAMA INTERNOINTERNO• Fundo Soberano Brasileiro - EximBrasil
• Petróleo – Pré-Sal (doença holandesa)
• Desemprego Brasil / Mundo
• Energia ( elétrica / gás)
• Logística (portos, armazéns, estradas....)
• Grau de investimento
• Reservas financeiras – USD 290 bi
• Copa do Mundo
• Olimpíadas • PUGNAR PELA ADAPTAÇÃO da economia brasileira
com a da China e a da Índia
![Page 19: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/19.jpg)
Zonas de Processamento de Zonas de Processamento de Exportação (ZPE)Exportação (ZPE)
“Áreas delimitadas, nas quais empresas voltadas às exportações gozam de incentivos tributários e
cambiais,além de procedimentos aduaneiros simplificados.”
![Page 20: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/20.jpg)
ZPEZPE
• Atrair novos investimentos
• Aumentar exportações
• Reduzir desequilíbrios regionais
• Gerar emprego e renda
• Promover novas tecnologias
![Page 21: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/21.jpg)
ZPE EXISTENTESZPE EXISTENTES
Fonte : Disponível em<http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1224506583.pdf> acesso em:12.07.2009
![Page 22: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/22.jpg)
Instrumentos de Cooperação:Instrumentos de Cooperação:• Tratados e acordos comerciais• Convenção internacional de Genebra, que
estabeleceu normas relativas a títulos cambiários (cheques, letras de câmbio e notas promissórias)
• Regras uniformes editadas pela Câmara de Comércio Internacional (CCI)
• INCOTERMS• Gatt e OMC• Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID)
![Page 23: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/23.jpg)
Outros instrumentosOutros instrumentos• Rodadas de Negociações
– Países signatários reuniam-se para reuniões para estabelecerem negociações
– Esse ato ficou conhecido como “Rodadas”
• Rodada Uruguai– A Rodada Uruguai iniciou no Uruguai em 1986, na cidade de
Punta del Este e terminou em 1994 na cidade de Marrakesh– Objetivo de estabelecer acordos no comércio mundial: Incluiu
serviços, direitos autorais e mercadorias– Produtos agrícolas:
• Houve cortes de tarifas protencionistas• Não foi eliminado os subsídios
– Serviços:– Audiovisuais (cinema, televisão) ficaram fora das negociações
![Page 24: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/24.jpg)
Gestão de riscosGestão de riscos• Incoterms: proteção, Porta a Porta, dos
riscos relativos aos transportes internacionais (Importação ou Exportação) até os valores das Faturas e, eventualmente, acrescidos das despesas, Seguro, Frete, Lucros Esperados e Tributos (II, IPI, ICMS, PIS & COFINS)– Averbáveis: % faturamento mensal, – Avulsos: único embarque,– Ajustáveis: previsão anual de embarques ou
faturamento bruto anual com ajustes no final da vigência da apólice.
![Page 25: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/25.jpg)
IncotermsIncoterms• O termo E: vendedor disponibiliza mercadoria ao comprador em
seus domínios (EXW). Maior risco ao comprador (potencial já na retirada da mercadoria em virtude da distância)
• O termo F: obrigação do pagamento do frete é do comprador, porém o vendedor tem obrigação até local de entrega para o transporte (FCA, FAZ ou FOB)
• O termo C: vendedor tem a obrigação do transporte e do frete até o destino combinado não tendo assumido os riscos após a entrega (CFR, CIF, CPT e CIP).
• O termo D: é obrigação do vendedor colocar a mercadoria no local acordado na fronteira ou dentro do país de destino, assumindo todos os custos e riscos para isto e pode variar em função do modal e dos riscos e obrigações até este ponto de destino (DAF,DES, DEQ, DDU, DDP).
![Page 26: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/26.jpg)
Obrigações Riscos e SegurosEX Works – à Disposição O produto e a fatura
devem estar à
disposição do importador no estabelecimento do exportador)
Da origem ao destino do importador (comprador)
FCA – Free Carrier – Livre Após carregado, desembaraço aduaneiro e formalidades alfandegárias no país de origem de obrigação do exportador
Até local contratado todas as
responsabilidades do exportador e após do importador
FAS – Free Alongside Ship – Livre no costado do navio
Obrigações do exportador encerram-se ao colocar a mercadoria, já desembaraçada para
exportação, no cais, livre, junto ao costado do navio
A partir do costado do navio, o
importador assume todos os riscos, devendo pagar inclusive as despesas de
colocação da mercadoria dentro do navio
FOB – Free on Board – Livre a Bordo ou Posto a Bordo
O exportador entrega a mercadoria, desembaraçada, a bordo do navio indicado pelo importador, no porto de embarque com toadas as despesas pagas.
Até colocar a bordo do exportador e depois do importador.
![Page 27: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/27.jpg)
Obrigações Riscos e Seguros
CFR – Cost and Freight - Custo e Frete
O exportador deve entregar a mercadoria no porto de destino escolhido pelo importador
As despesas de transporte interno e internacional e embarque no navio ficam a cargo do exportador,
e as despesas de seguro e de desembarque da mercadoria, a cargo do importador
CIF – Cost, Insurance and Freight
Equivalente ao CFR só que A responsabilidade do exportador cessa no momento em que o produto
cruza a amurada do navio no porto de embarque
a contratação e as despesas de seguro marítimo por perda ou
dano das mercadorias durante o transporte, ficam a cargo do exportador
CPT – Carriage Paid to – Transporte pago até
o exportador deve contratar e pagar as despesas de
embarque da mercadoria e seu frete internacional até o local de destino designado,
entregar a mercadoria, desembaraçada, à custódia do transportador no país de
origem
o risco de perda ou dano dos bens, assim como quaisquer
aumentos de custos, são transferidos do exportador para o importador no momento
dessa entrega
CIP – Carriage and Insurance Paid to – Transporte e Seguro pagos até
O exportador, além de pagar as
despesas de embarque da mercadoria e do frete até o local de destino, também arca
com as despesas do seguro de transporte até o local de destino indicado e é
responsável pelo desembaraço para exportação
O exportador arca com todas as despesas incluindo os seguros até o transporte porém quaisquer riscos e
custos existentes após a entrega da mercadoria ao transportador são de
responsabilidade do comprador.
![Page 28: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/28.jpg)
Obrigações Riscos e Seguros
DAF – Delivered at Frontier – Entregue na Fronteira
O exportador deve
entregar a mercadoria no ponto e local designados na fronteira, sem descarregamento e desembaraçada antes da fronteira
Cessam no
momento da entrega na fronteira as responsabilidades, riscos e custos do exportador
DES – Delivered Ex Ship – Entregue a bordo do navio
quando a chegada ao destino final é em navio. O exportador entrega a mercadoria,
quando esta é colocada à disposição do comprador, a bordo do navio, no porto de
destino designado, não desembaraçada para importação
O vendedor assume
integralmente todos os riscos e despesas até aquele ponto no exterior
DEQ – Delivered Ex Quay – Entregue no Cais
O exportador deve
colocar a mercadoria, não desembaraçada para importação, à disposição do
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importador no cais do porto de destino designado
O vendedor assume todos os
custos e riscos em levar e descarregar a mercadoria ao porto de destino designado
DDU – Delivered Duty Unpaid – Entregue com impostos não pagos
O
exportador deve colocar a mercadoria à disposição do importador no local e ponto
designados no exterior, assumindo todas as despesas e riscos exceto os gastos com pagamento de direitos aduaneiros, impostos e
demais encargos de importação
Exportador assume todas as despesas e riscos até o destino
Indicado com exceção dos exceto os gastos com pagamento de direitos aduaneiros, impostos e
demais encargos de importação
DDP – Delivered Duty Paid – Entregue com impostos pagos
O
exportador assume o compromisso de entregar a mercadoria, desembaraçada para
importação, no local designado pelo importador, pagando todas as despesas,
inclusive impostos e outros encargos de importação, exceto o desembarque da
mercadoria no local de entrega.
O exportador é responsável também pelo frete
interno do local de desembarque até o local designado pelo importador. Trata-se do
Incoterms que estabelece o maior grau de compromissos para o exportador
![Page 29: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/29.jpg)
GATTGATT• GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) –
Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio– Acordo firmado em Genebra em 1947 entre 23 nações,
denominado GATT– O acordo se refere a tarifas do comércio internacional– Seu objetivo geral é eliminar barreiras comerciais e o
protecionismo• O comércio deve ser conduzido de forma não discriminatória• Deve ser condenado o uso de qualquer restrição quantitativa• As disputas devem ser resolvidas através de consultas
– A Organização Mundial do Comércio (OMC) – a Rodada do Uruguai transformou o GATT em OMC Objetivo desenvolver o comércio internacional Inclui serviços e direitos de propriedade intelectual Personalidade jurídica
![Page 30: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/30.jpg)
OMC : ORGANIZAÇÃO OMC : ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE MUNDIAL DE COMÉRCIOCOMÉRCIO
1.Não Discriminação
2.Previsibilidade
3.Concorrência Leal
4. Proibição de Restrições Quantitativas
5. Tratamento Especial e Diferenciado para Países em Desenvolvimento
![Page 31: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/31.jpg)
Acordos classificaçãoAcordos classificação• 1 - Zona de livre comércio: há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que
incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco, objetivo de estimular o comércio entre os países participantes por meio da especialização, da divisão do trabalho e da vantagem comparativa sem uma política comercial comum. Exemplo: Zona de Mercado Livre da Africana
• 2 - União aduaneira: além de abrir mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco, a partir de uma tarifa aduaneira comum a todos os membros, válida para importações provenientes de fora da área, objetivo de aumentar a sua eficiência econômica e estabelecer laços políticos e culturais mais estreitos entre si. Exemplo: Mercosul
• 3 - Mercado comum: garante a livre circulação de pessoas, serviços e capitais, é uma união aduaneira com políticas comuns de regulamentação de produtos e com liberdade de circulação de todos os três fatores de produção (terra, capital e trabalho) e de iniciativa. Exemplo: União Européia
• 4- União econômica e monetária: é um mercado comum dotado de uma moeda única. Não deve ser confundida com uma simples união monetária (como o franco CFA), que não envolve um mercado comum, objetivo de estabelecer uma moeda única.
• Exemplo: União Econômica Monetária da União Europeia (UEM)
![Page 32: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/32.jpg)
![Page 33: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/33.jpg)
• Mercosul
Blocos econômicosBlocos econômicos
• O Mercosul (Mercado Comum do Sul) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.
![Page 34: Comércio Internacional Unidades I e 2 Prof. M.Sc. Cristiana R. O. Andrade](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022081519/56813811550346895d9fc613/html5/thumbnails/34.jpg)
• Pacto Andino
Blocos econômicosBlocos econômicos
• Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos da América ainda sejam o principal parceiro econômico do bloco.
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Blocos econômicosBlocos econômicos• A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do
Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle. Integram este bloco econômico os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (Taiwan), Coréia do Sul, Hong Kong, Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Canadá, México e Chile. Somadas a produção industrial de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento, será o maior bloco econômico do mundo.
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Blocos EconômicosBlocos Econômicos• A União Européia (UE) foi oficializada no ano de 1992,
através do Tratado de Maastricht. Este bloco foi formado pelos seguintes países : Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o Euro, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Européia. A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.
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NAFTANAFTA• Fazem parte do NAFTA ( Acordo de Livre
Comércio do Norte ) os seguintes países : Estados Unidos da América, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona de livre comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.
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ALADIALADI• ALADI - ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE INTEGRAÇÃO
formada, em fevereiro de 1960, nasceu do Tratado de Montevidéu, o qual foi assinado por Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, México, Paraguai e Peru. A ele aderiram, posteriormente, Colômbia, Equador, Bolívia e Venezuela.
• A ALALC objetivava a eliminação, até 1980, do maior número possível de restrições comerciais existentes entre os países membros.Vencido o prazo estimado, esta foi secundada pela Associação Latino-Americana de Integração - ALADI, criada pelo Tratado de Montevidéu, em 12 de agosto de 1980. Este último tratado, que permanece inalterado até hoje, e em vigor, une a América Latina, inclusive o México, no desejo comum de promover um processo convergente, que conduza a um mercado comum regional. Porém, com a formação do MERCOSUL, perdeu sua força expressiva. O Brasil encerrou os acordos com a ALADI em junho de 1999.
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ASEANASEAN• ASEAN - A Associação das Nações do Sudeste Asiático
(Asean) surge em 1967, na Tailândia, com o objetivo de assegurar a estabilidade política e de acelerar o processo de desenvolvimento da região. Hoje, o bloco representa um mercado de 510 milhões de pessoas e um PIB de 725,3 bilhões de dólares. A eliminação das barreiras econômicas e alfandegárias entrará em vigor no ano 2002. Em 1999, a Asean admite como membro o Camboja. Membros - Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia(1967), Brunei (1984), Vietnã (1995), Mianmar, Laos (1997), Camboja (1999).
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BRICBRIC
Países como BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA e CHINA (o BRIC) cada vez mais se tornam alvos de empresas do mundo todo em busca de ampliação de seus mercados e obtenção de vantagens numa competição global onde não existem limites ou regras para a busca da competitividade.
É comum empresas montarem instalações em um país para dele aproveitar a mão-de-obra barata ou recurso natural abundante.