COGERAÇÃO A PARTIR DO BAGAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR: ALTERNATIVA PARA EXPANSÃO DA OFERTA
DE ENERGIA ELÉTRICA Área temática: Gestão Estratégica e Organizacional
Marcos Daniel Gomes Castro
Adair José Correia
Anderson Augusto Oliveira
Rodrigo Marques Francisco
rodrigo.marquesfrancisco
Resumo O artigo apresenta um panorama da produção de energia, a partir da cogeração proveniente do setor sucroalcoleiro. O mesmo propõe reflexão na expansão da demanda para as necessidades futuras, os desafios na ampliação da oferta de energia. Na questão de cogeração, abordou-se questões como o que é cogeração, expansão da oferta de energia a partir da cogeração, impacto social. O artigo deixa claro a necessidade de avançar nas estratégias de estímulos para aumentar a produção de cogeração, regulamentar o fornecimento junto as concessionárias. Esta discussão precisa ser direcionada aos interesses da sociedade e necessidades de avanço para suprir a demanda, que hoje é pontual. Não sustentar a cadeia de especuladores econômicos, visto que desta forma as ações se tornam menos robustas, em relação as urgências necessárias. É preciso rever as formas de incentivos ao setor, gerenciar o projeto de ampliação da demanda de energia, além monitorar o impacto do mesmo na matriz energética como um todo.
Palavras-chaves:
ISSN 1984-9354
INTRODUÇÃO
A preocupação mundial com o aumento dos níveis de emissão poluentes, decorrido pelo
crescente consumo de combustíveis fósseis utilizados na produção de energia e o consequente
impacto ambiental levou a importância de novas fontes de energia renovável para a construção de
um futuro energético mais sustentável.
Aliado a isso, desde década de 90 vem sendo discutido sobre a necessidade de garantir o
acesso à energia elétrica com qualidade aos pobres nos países em desenvolvimento, assim
estimulando a reflexões de como atingir este objetivo sem degradar o meio ambiente. Neste sentido,
vários órgãos e iniciativas internacionais têm apoiado sistematicamente uma maior penetração das
fontes renováveis de energia no cenário mundial. Como exemplo tem a Conferência internacional
“The Wolrd Summiton Sustainable Development (WSSD), realizada em setembro de 2002,
enfatizou a necessidade de se estabelecer metas em nível global para participação de Fontes de
Energia Renovável (FER), na matriz energética mundial. (RELATORIO BRUNDTLAND, 1987).
O Brasil apresenta uma matriz de geração elétrica de origem predominante renovável, sendo
que a geração hidráulica responde por 70,1% da oferta interna. Somando as importações que
essencialmente também são origem renovável pode-se afirmar que 85% da eletricidade no Brasil é
originada de fontes renováveis Balanço Energético Nacional - (BEN, 2013).
Um setor em ascensão neste ramo é o sucroalcooleiro que utiliza o bagaço (um subproduto
de processo industrial) como combustível para geração de vapor. Inicialmente o bagaço de cana que
significa 25% a 30% do peso da cana processada com 50% de umidade, está sendo utilizado nas
usinas para geração de calor, substituindo a lenha. O aumento do custo da energia seja elétrico ou
de petróleo, tornou mais atraente a utilização do bagaço para cogeração de energia. A cogeração
pode ser definida como o processo de transformação de uma forma de energia em mais de uma
forma de energia útil.
A região centro sul, é a maior produtora de cana-de-açúcar do país, com 591,94 milhões de
toneladas registrados no início da safra 2009/2010 (UNICA, 2009), que resulta em
aproximadamente 170 milhões de toneladas de bagaço. Apesar da elevada produção de biomassa, e
de seu imenso potencial energético, muitas usinas produzem energia elétrica somente para consumo
próprio, desperdiçando o bagaço com caldeira de baixo rendimento.
Comparando-se com a Índia, enfrenta uma escassez de pico de geração elétrica de mais de
20% e uma escassez de energia de 12%, é dos países maiores produtores de açúcar, com mais de
430 usinas, com produção em média 12 milhões de toneladas de açúcar por ano. Os mercados que
mudam rapidamente de açúcar e energia fornecem uma excelente oportunidade para desenvolver
métodos inovadores para otimizar o poder de cogeração a partir das usinas de açúcar que podem
reduzir a escassez energética enfrentada pelo país (RAGHU RAM, J; BANERJEE, 2003).
Segundo Elizabeth Faria, Presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), o
setor sucroalcooleiro produziu e enviou ao sistema elétrico nacional 25% mais bioenergia na safra
2013/14, conforme o setor teve papel importante para garantir o abastecimento nacional. Em
2014/15 esse envio de eletricidade deve continuar expressivo, embora não haja dados oficiais,
estima-se que foram fornecidos 280 mil MWh de energia de biomassa ao sistema, 71% superior ao
observado em igual mês de ano passado. Em março devem ter sido 500 mil MWh, mas que duas
vezes acima do registrado em março de 2013 (União dos Produtores de Bioenergia, UDOP, 2014).
Enquanto os reservatórios de muitas hidrelétricas brasileiras definham com a escassez de
chuvas, as usinas de açúcar e etanol aproveitam para produzir mais eletricidade a partir do bagaço
da cana e oportunizar a ampliação da oferta e suprimento de energia no mercado livre em expansão.
METODOLOGIA
Neste estudo, optou-se pela pesquisa de natureza explicativa e quanto ao procedimento
técnico foi a pesquisa bibliográfica. Utilizou como base para o desenvolvimento do trabalho o site
da UDOP, ÚNICA, livros e artigos científicos pesquisado na internet que abordam assunto referente
à cogeração, produção de energia, neste caso Gil (1996) propõem sistematizar passo a passo a
pesquisa bibliográfica, de modo a coletar informações já publicada de autores que trata a
abordagem do assunto, a fim de, entender os pensamentos dos autores e convalidar o conhecimento
científico.
1 COGERAÇÃO DE ENERGIA
Apesar do conceito de cogeração estar bem definido em todo o mundo, temos uma variedade
de definições, dadas por diversos conhecedores do assunto.
Para o plano de expansão 1999/2008: “Cogeração é a geração simultânea de energia elétrica
e energia térmica para calor de processo a partir de uma única fonte de energia” (ELETROBRÁS,
1999).
No plano de expansão 2000/2009: “Cogeração é a geração simultânea de energia térmica
para calor de processo e energia elétrica ou mecânica a partir de um combustível” (ELETROBRÁS,
2000).
“Central de cogeração é uma unidade de produção associada de energia mecânica e térmica, sendo a energia mecânica diretamente em acionamento (compressor, bomba, soprador, moendas, etc.) ou para sua conversão em energia elétrica (gerador elétrico) para uso final (motor elétrico, eletrotérmica, eletroquímica, etc.)” (POULALLION; CORRÊA, 2000, apud, DANTAS, p.40)
A geração de energia térmica e mecânica para movimentar equipamentos não é uma pratica
recente, ela é utilizada desde a Revolução Industrial na criação da máquina a vapor.
Na década de 80, após a 2ª crise do petróleo, houve um aumento no preço da energia elétrica
no Brasil e no mundo. Com isso o custo de produção das indústrias também aumentou
consideravelmente, já que havia a necessidade de se produzir mais.
Ainda nessa época o setor sucroalcooleiro começou a aproveitar o vapor gerado pelas
caldeiras não só no processo produtivo, mas também na geração de energia elétrica para consumo
próprio, evitando a compra de energia de companhias elétricas durante a safra. Ainda não havia
nenhum interesse em comercializar a energia elétrica produzida nas indústrias.
Segundo Dantas (2008), a decisão de adotar tecnologias de cogeração pouco eficientes tinha
como premissa maximizar a queima do bagaço de cana-de-açúcar devido às dificuldades de
estocagem e a pouca relevância do mercado para a venda de eventuais excedentes de bagaço in
natura. Também não havia interesse comercial em investir em plantas de geração de eletricidade
mais eficientes, capazes de exportar um excedente para a rede (GOLDENBERG, P; GUERRA, F,
2008, p. 7)
Desde então as usinas de açúcar e álcool se tornaram autossuficientes em energia elétrica.
Com incentivos do governo as usinas começaram a investir em seu processo no intuito de aumentar
a geração de vapor para também aumentar a geração de energia para comercialização.
Segundo Oddone (2001), pode se afirmar que a cogeração apresenta vantagens de eficiência
em relação à geração termoelétrica, pela destinação final da energia produzida. Enquanto na
geração termoelétrica uma parte do calor é sempre desprezada, na cogeração esse calor alimenta
processos produtivos, fazendo com que a eficiência global seja superior.
1.1 Cogeração no Setor Sucroalcooleiro
É uma prática que já vem sido feita pelas usinas há um bom tempo, mas para poder produzir
o suficiente atendendo ao seu próprio consumo e ter um excedente para venda, as usinas terão que
fazer algumas melhorias na planta industrial.
As usinas mais antigas do país, que se privaram de inovações tecnológicas ainda trabalham
com caldeiras de baixa pressão, tendo um baixo rendimento térmico gerando energia mecânica
suficiente somente para acionar moendas.
“A produção elétrica nas usinas de açúcar e álcool, em sistemas de cogeração que usam o
bagaço de cana como combustível, é prática tradicional desse segmento industrial em todo o
mundo. O que muda, dependendo das condições particulares de cada país, é a eficiência de uso do
bagaço. Em termos mundiais a experiência brasileira é importante em função do porte da atividade
canavieira, mas não da eficiência com que a biomassa é empregada” (WALTER, 2008).
“Quanto à tecnologia de cogeração, tradicionalmente as usinas utilizam ciclos de
contrapressão capazes de garantir apenas o auto suprimento energético da usina. Contudo, mesmo
nesse tipo de solução, algumas modificações, dentre as quais se destaca a utilização de caldeiras
com maior pressão, permite atingir um nível de eficiência energético considerável, com a geração
de algo em torno de 40 kWh por tonelada de cana processada” (CORRÊA NETO; RAMÓN, 2002).
Não é somente a instalação de caldeiras de alta pressão que irá fazer com que as usinas
comercializem energia elétrica. A instalação de uma subestação e linhas de transmissão de 138 KV,
além de turbo geradores capazes de receber alta pressão de vapor e temperatura que pode chegar a
530°C, o sistema de alimentação de combustível (bagaço) e água também deve acompanhar as
melhorias.
Na década de 90 as usinas trabalhavam com caldeiras de 42kgf/cm². No início de 2000
algumas usinas já iniciavam a instalações de caldeiras de 65kgf/cm², hoje temos usinas com
caldeiras de até 90kgf/cm².
A eletricidade hoje já é considerada o terceiro produto do setor sucroalcooleiro. Atualmente,
aproximadamente 10% das usinas em funcionamento geram a bioeletricidade, mas esse número
vem crescendo com instalação de novas e modernas unidades (ONÓRIO KATAYAMA - ÚNICA,
2014). Segundo o autor, vem aumentando o reconhecimento e a importância do aproveitamento da
potência da biomassa.
1.2 Impactos Sociais na Cogeração
Kohlhepp (2010), nos atuais processos de desenvolvimento na produção de biocombustíveis
no Brasil, faltam componentes sociais e ecológicos, com exceção da produção de etanol em São
Paulo. Mas, sob pressão da expansão de monoculturas, com grande concentração de terras e
crescente aumento dos preços da terra, parece que a fragilidade dos pequenos produtores não é
considerada, tampouco a garantia de alimentos e a fragilidade dos ecossistemas com contaminações
excessivas do meio ambiente. É comprovado que a homogeneização da paisagem agrária leva ao
esvaziamento do espaço rural e fortifica a migração dos excluídos ao circuito da pobreza urbana
(NEUBURGER, 2000).
Segundo Figliolino (2014), as atividades principais, tanto de açúcar quanto de etanol, não
estão sendo suficientes para renovar canaviais, expandir mecanização, melhorar infraestrutura e
fazer face a todo o serviço de dívida de um setor que vem num ritmo de investimento acelerado há
anos, primeiro com o crescimento da década passada e agora com o esforço para recuperação dos
canaviais depois de um período de dificuldades climáticas que impactaram três safras consecutivas.
Para ele, existem três tipos de situações nas relações humanas: o perde-perde; o ganha-
perde, que é uma situação temporária, pois não se sustenta ao longo prazo; e o ganha-ganha, que
precisa de muita inteligência e diálogo. Trazendo esse exemplo para o setor, ele diz que hoje a
situação do etanol e da cogeração é de perde-perde.
“Se um dia se voltar a pensar em expansão no setor, o modelo mais viável é o que prioriza a
produção combinada de etanol e energia em regiões de fronteira, como o Centro-Oeste, na medida
em que o açúcar longe do porto passa a ter uma situação de competitividade muito prejudicada,
principalmente em momentos de preços menores como atualmente,” frisou Figliolino.
“Precisamos entender que etanol e bioeletricidade são inseparáveis. Um vai ajudar na
competitividade do outro. O que for feito de política pública tem que levar em consideração ações
coordenadas para ambos,” finalizou.
1.3 Expansão da Oferta de Energia Elétrica a Partir da Cogeração proveniente
do Bagaço da Cana de Açúcar Conforme UNICA (2014), no ano de 2012 num potencial de contratação de dezenas de
projetos que estavam sendo predestinados para o aumento de expansão da energia no país,
contratou-se muito pouco. Neste caso, poderiam ser contratados 4,4 mil megawatts como geração
distribuída e só 98 MW foram contratados,
Para UDOP (2014) as usinas estão cogerando muito abaixo do potencial. O setor poderia
tranquilamente estar entregando hoje até 5,5 MW médios, mas esse número no momento é de 1,7.
Não tem como negar que estamos, infelizmente, vivendo uma situação de perde-perde.” O potencial
não realizado da bioeletricidade nos canaviais.
Conforme Batista (2014), as usinas de cana em fevereiro 2014, enviaram 280 mil MWh de
energia de biomassa (90% vindos da cana), 71% mais que em igual período de 2013. Em março 500
mil MWh, mais que o dobro do ano passado.
Para Batista (2014, pag. 01), de acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), só em São Paulo a representatividade da bioeletricidade ofertada à rede elétrica pelas usinas paulistas poderia chegar a quase 50%, se houvesse uma política de incentivo para investimentos nessa fonte. Se isto ocorresse, a oferta para a rede seria quatro vezes superior à realizada na safra passada e, o que seria melhor, com uma biomassa já existente nos canaviais, apenas promovendo o retrofit (reforma) das usinas e o aproveitamento parcial da palha na geração.
Um ponto importante também a ser considerado é o papel da bioeletricidade na produção de
etanol, que está em situação temerária. A dívida do setor sucroalcooleiro já ultrapassou R$ 60
bilhões e houve demissão em massa de 60 mil empregados devido ao fechamento de pelo menos 60
usinas. O congelamento do preço da gasolina não torna atraente para o consumidor a compra do
álcool combustível.
A tabela 1 ilustra o cenário de quantidades de usinas no Brasil versus a fontes energéticas.
Tabela 1: Quantidades de Usinas no Brasil de acordo com a fonte energética
Fonte: BIG ANEEL (2014)
Percebe-se, pela tabela que a predominância de energia no país está sobre proveniente de
hidroelétrica, que tem como maior capacidade instalada. Fato que este tipo de energia depende
essencialmente das condições pluviométricas das chuvas. Como alternativa está a energia
proveniente da biomassa, bagaço da cana – de – açúcar, próximo a valor do gás natural. Visto que a
biomassa é uma energia renovável, percebe-se o potencial de crescimento de oferta, uma vez que
possa suprir as necessidades atuais e futuras. Também salienta-se que o Brasil é maior produtor de
cana-de-açúcar do mundo, potencializando a produção de energia.
Plano Decenal da EPE prevê que a capacidade instalada no Sistema Elétrico Interligado
Nacional (SIN) deve evoluir de cerca de 110 GW (dezembro de 2010) para 171 GW (dezembro de
2020), com a priorização das fontes renováveis (hidráulica, eólica e biomassa). Se, por um lado, a
participação das hidrelétricas cairá de 75% para 67%, apesar do aumento absoluto de 22 GW nesse
horizonte, a participação da geração oriunda de fontes alternativas, como a de usinas eólicas, de
térmicas à biomassa e de PCH, vai dobrar em dez anos (TOMASQUIM, 2012).
Figura 2: Evolução da interna de energia
Fonte: Tomasquim (2012)
O governo Federal, a partir de um decreto definiu um plano de expansão da matriz elétrica
brasileira até 2021, neste caso destaca-se a importância em investimento na energia renovável. Isso
é possível pelo aproveitamento do resíduo da produção como combustível no processo de geração
de energia, exemplo o uso do bagaço, palha.
“[...] o potencial técnico de produção para o SIN de energia elétrica a partir da biomassa de cana-de-açúcar, considerando apenas o bagaço, deve superar os 10 GW médios até 2021, dos quais cerca de 1,4 GW médio já contratado
nos leilões e com início de suprimento até 2016. O potencial desta fonte está localizado principalmente nos estados de SP, GO, MS e PR, portanto próximo dos maiores centros consumidores de energia.” (Plano Decenal de Energia 2021 – EPE).
2 DISCUSSÕES Observa-se o potencial de crescimento na cogeração que o Brasil tem, face ao
posicionamento mundial como maior produtor de cana de açúcar. Em contrapartida, a falta de
incentivo, investimento ou mesmo, concorrência com produção tradicionalmente estimulada pela
matriz energética, hidroelétrica tem feito o governo, recessivo na expansão deste processo. Neste
caso, o percentual de produção de energia a partir da biomassa ainda é baixo, proporcionalmente
das usinas hidroelétricas e outras alternativas. Ressalta-se um fator essencial para expansão da
energia renovável, que não depende de estratégia econômica, sim de condições climáticas, a
escassez da chuva. Neste é preciso repensar alternativa de cogeração, uma vez que esses recursos
diminuem a medida que a preservação ambiental é impactada pelo homem.
3 CONCLUSÕES Com a tendência de escassez da água, aumento do preço da energia e elétrica, a partir, da
geração de hidrelétricas, uma alternativa viável, poderá ser a cogeração de energia elétricas pelo
setor sucroalcooleiro, pois potencializa o uso da biomassa. Este setor, além de promover a geração
de energia, diminui o impacto ambiental, garante o emprego da sociedade em geral.
Percebe-se, a partir da pesquisa a necessidade de avançar nas estratégias de estímulos para
aumentar a produção de cogeração, regulamentar o fornecimento junto as concessionárias. Esta
discussão precisa ser direcionada aos interesses da sociedade e necessidades de avanço para suprir a
demanda, que hoje é pontual. Não sustentar a cadeia de especuladores econômicos, visto que desta
forma as ações se tornam menos robustas, em relação as urgências necessárias.
É preciso rever as formas de incentivos ao setor, gerenciar o projeto de ampliação da demanda de
energia, além monitorar o impacto do mesmo na matriz energética como um todo.
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