CIRURGIA CARDÍACA MINIMAMENTE
INVASIVA - CCMI
ESTADO DA ARTE
Reunião Científica
Cardiologia
Centro de Estudos
26/05/2015
Hospital Nossa Senhora das Graças – Curitiba - PR
ESTERNOTOMIA CONVENCIONAL
SELEÇÃO DO PACIENTE É FUNDAMENTAL
Mini-toractomia 4º espaço intercostal direito
8 4
CORREÇÃO DE FORAME OVAL
PATENTE – ACESSO “MINIMAMENTE
INVASIVO”
O QUE É?
Quando não é
realizada
esternotomia
convencional.
#mini-toracotomia
#mini-esternotomia
Mas emprega CEC.
Mini-toracotomia quarto espaço intercostal DIR.
Canulação vasos femorais
Aspecto do campo operatório
Prótese mecânica implantada.
Primeiro caso operado no Serviço – jun -2008
Troca valvar mitral
Plastia mitral paciente 74 anos.
Prótese biológica implantada.
Plastia Mitral
Instrumental cirúrgico mais longo.
Correção de CIA com placa de PB.
Corrreção de Comunicação Interatrial
Incisão 5 cm. Melhor efeito cosmético.
CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA
MITRAL
ESTUDO EUROPEU - 2015
.ctsnet.org
Mortalidade esternotomia 6,4%
X
Mortalidade Mini-mitral 1,5%
CIRURGIA VALVAR MITRAL ISOLADA
2005 – 11,6%
2014 - 47,2%
Aumento ~ 36%
INCIDÊNCIA CIRURGIA MINI-MITRAL ISOLADA
VIDEO-ASSISTIDA ENDOVASCULAR
“Port-access”
Robótica
Mais empregada
Mini-toracotomia Dir.
ETE
INTRA
MINI
MITRAL
“ Receio de mudança, irá te destruir,
Abraçar a mudança, irá te engrandecer”
Ding et al. / J Zhejiang Univ-Sci B
(Biomed & Biotechnol) 2014 15(6):522-
532
Mini-mitral comparada com
cirurgia convencional:
#alternativa segura e eficaz
#associada com melhor evolução
curto prazo e longo prazo
Menor tempo internamento
Diminuição arritmias
Mortalidade, reop. sgto., eventos neurológicos, infarto miocár-
dio, complicações G#I e insuf. renal => IGUAIS
Evolução tardia mesma para eventos valva mitral
Ding et al. / J Zhejiang Univ-Sci B
(Biomed & Biotechnol) 2014 15(6):522-
532
Ding et al. / J Zhejiang Univ-Sci B
(Biomed & Biotechnol) 2014 15(6):522-
532
~OR 1,00
Intercorrências são semelhantes
Meta-análise de adventos no PO
Ding et al. / J Zhejiang Univ-Sci B
(Biomed & Biotechnol) 2014 15(6):522-
532
Mini-mitral comparada com
cirurgia convencional:
#alternativa segura e eficaz
#associada com melhor evolução
curto prazo e longo prazo
Ann Cardiothorac Surg 2013;2(6):683-692C
X
Ann Cardiothorac Surg 2013;2(6):683-692C
Ann Cardiothorac Surg 2013;2(6):683-692C
Perfil pacientes alto risco MitraClip comparado com Cirurgia
a evolução clínica é semelhante, embora Cirurgia é mais
efetiva na redução da insuficiência mitral.
MitraClip é uma opção de tratamento na IsMi grave.
European Journal of Cardio-Thoracic
Surgery (2015) 1–8c
120 pac. Cirurgia 65 pac. x Per 55 pac.
FE ~28%
Idade ~65anos
Insuficiência Mitral Funcional
EuroScore maior Per
Demais dados iguais
European Journal of Cardio-Thoracic
Surgery (2015) 1–8c
Presença de
Insuficiência
Mitral 3+
Longo prazo
Livre de IM 3+
Cirurgia ~92%
Per ~68%
Ins. Mitral <1+ alta hospitalar
Livre de refluxo 3+> Cirurgia 94% x Per 73%
MitraClip opção segura
Sobrevida igual
Cirurgia maior eficácia
POI e médio prazo
MitraClip ins. Mitral
associação com maior
mortalidade
European Journal of Cardio-Thoracic
Surgery (2015) 1–8c
ACESSO MINIMAMENTE INVASIVO
MINI-ESTERNOTOMIA SUPERIOR
VALVA AÓRTICA
Ann Cardiothorac Surg 2015;4(1):38-48
#Menos transfusão sanguínea
#Menor tempo respirador
#Menor tempo UTI e hospital
sem comprometer evolução
comparado com esternotomia.
Desde 2002 – 552 pacientes cada grupo
Ann Cardiothorac Surg 2015;4(1):26-32 Mattia Glauber, Matteo Ferrarini,
Antonio Miceli
Troca valva aórtica minimamente invasiva
Milan - Itália
3,4% 1997
2,6% 2006
1,6% 2005
0,7% 2015
Mattia Glauber, Matteo Ferrarini,
Antonio Miceli
Ann Cardiothorac Surg 2015;4(1):26-32
Próteses sem
sutura “sutureless”
A - Esternotomia
superior
B - Toracotomia
lateral direita
*Procedimento seguro
Menor mortalidade 0,7%
morbidade
Internação – menor
Recuperação
Próximo passo
Mini TVAo + implante
prótese sem sutura
“Alternativa” TAVI
Ann Cardiothorac Surg 2015;4(1):26-32 Mattia Glauber, Matteo Ferrarini,
Antonio Miceli
Fem. OR 3,54
Tempo cir 1,1
Idade OR 1,0
Idade>75 3,5
FE < 30% 3,28
Longo-prazo
OR
Ann Cardiothorac Surg 2015;4(1):49-56
“Mini-TVAo procedimento seguro e eficaz com poucas
complicações. Evolução imediata e tardia – aceitável”
Implante per-cutâneo de prótese aórtica- TAVI
X
Troca valvar aórtica
Heart, Lung and Vessels. 2014; 6(4):
232-243
3.678 referências
Quatro estudos randomizados
1.805 pacientes
Evolução 8 meses
Cirurgia x CoreValve x Sapien TA x Sapien TF
“Rede” das quatro alternativas empregadas neste artigo
SAVR = tratamento cirúrgico convencional
Heart, Lung and Vessels. 2014; 6(4):
232-243
Risco de MORTE < 1 – favorece CoreValve e Sapien TF
> 1 – favorece Trat. Cirúrgico
Cirurgia melhor comparada com Sapien TA
Heart, Lung and Vessels. 2014; 6(4):
232-243
Risco AVC < 1 favorece CoreValve x Cirurgia
> 1 favorece Cirurgia x Sapien TF e TA
Heart, Lung and Vessels. 2014; 6(4):
232-243
Risco Infarto Miocárdio <1 favorece CoreValve e Sapien TF
e Sapien TA x Cirurgia
Heart, Lung and Vessels. 2014; 6(4):
232-243
Risco Implante Marcapasso < 1 favorece Sapien TA x Cirurgia
>1 favorece CoreValve e Sapien TF
x Cirurgia
Heart, Lung and Vessels. 2014; 6(4):
232-243
Risco Insuficiência Aórtica > 1 favorece Cirurgia x CoreValve
e Sapien
Heart, Lung and Vessels. 2014; 6(4):
232-243
Heart, Lung and Vessels. 2014; 6(4):
232-243
# Sobrevida após TAVI ou TVAo é similar
# Qual melhor dispositivo
# Perfil do paciente
PARA ONDE IREMOS?
MUNDO “REAL ?”
VALVA MITRAL
# Robótica
# Re-operação
“valve-in-valve”
# Néo-cordas
coração batendo
# Anuloplastia per-
cutânea
# Mini-acesso
endoscópica
VALVA AÓRTCA
* TAVI
* Mini-acesso e
prótese sem sutura
Para pacientes na
“zona cinzenta”.
PO3 Plastia valva mitral – acesso minimamente invasivo
PO4
Troca valva
aórtica
Mini-esternotomia
“Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que,
quanto mais duro eu trabalho, mais sorte tenho”
Thomas Jefferson
(1743-1826)