Download - Cérebro - Trabalho alunos
ADRIANA CARRASQUINHO
RAFAEL FERREIRA
RUBEN DUARTE
SARA INÁCIO
PSICOLOGIA B HELENA BRAY
ESCOLA SECUNDÁRIA D. JOÃO II 12ºF
ELEMENTOS ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO
Conjunto de estruturas responsáveis pelos nossos comportamentos
Mais simples:
Reflexos
Mais Complexos:
Pensamento; Imaginação; Linguagem; Memória
PROCESSOS DE INFORMAÇÃO
ESTÍMULOS REACÇÃO
R: receptores E: efectores
Órgãos dos sentidos -> Captam a informação do meio -> Informações
interpretadas e tratadas pelo SN -> Coordena, processa e determina as
respostas adequadas -> Estímulos recebem as respostas -> Músculos/
Glândulas efectuam as respostas
PROCESSOS DE INFORMAÇÃO: MECANISMOS DE ACÇÃO
MECANISMO ACÇÃO
RECEPÇÃO Órgãos dos sentidos (visão, audição, tacto,…) recebem os estímulos do meio
COORDENAÇÃO Sistema nervoso central e periférico coordenam as informações e determinam as respostas
REAÇÃO Músculos/Glândulas efectuam as respostas (reacção ao estímulo)
O NEURÓNIO
UNIDADE BÁSICA DO SISTEMA NERVOSO
CÉLULAS GLIAIS - Controla o desenvolvimento dos neurónios ao longo da vida; influenciam a comunicação cerebral, funcionamento das sinapses; importantes no desenvolvimento do cérebro no período fetal e maturação dos neurónios
NEURÓNIO - Responsável por grande parte das funções do Sistema Nervoso; Não mantêm contacto físico entre si.
O NEURÓNIO
CONSTITUIÇÃO DO NEURÓNIO
CORPO CELULAR Contém o núcleo que é o armazém de energia da célula; Fabrica proteínas sob o controlo do ADN presente no núcleo celular; Deste componente saem dois tipos de prolongamentos: as dendrites e o axónio.
DENDRITES Extensões do corpo celular; Graças a esta componente, o neurónio apresenta uma maior superfície de recepção e emissão de mensagens; Estas ramificações múltiplas recebem e transmitem informação de e para outras células com as quais o neurónio estabelece contactos
AXÓNIO Transmite as mensagens de um neurónio a outro; prolonga-se a partir do corpo celular e termina num conjunto de ramificações semelhantes a uma raiz: telodendrites.
TIPOS DE NEURÓNIOS
AFERENTES OU SENSORIAIS
Recolhem e conduzem as mensagens da periferia para os centros nervosos: espinal medula e encéfalo.
EFERENTES OU MOTORES
Transmitem as mensagens dos centros nervosos para os órgãos efectores, isto é, os órgãos responsáveis pelas respostas, que são os músculos e as glândulas
DE CONEXÃO OU INTERNEURÓNIOS
Interpretam as informações e elaboram respostas
O NEURÓNIO
COMUNICAÇÃO NERVOSA – INFLUXO NERVOSO
*Dendrites captam o estímulo – sinais oriundos dos neurónios vizinhos - ENTRADA
*Sinais são integrados
*Gera-se um Impulso Nervoso
*Transmitido ao axónio e conduzido às ramificações axónicas
*Que se aproximam das dendrites do neurónio seguinte – sinal transmitido através da SINAPSE - SAÍDA
SINAPSE E COMUNICAÇÃO NERVOSA
SINAPSE
É uma junção funcional em que ocorre a transmissão de informação entre dois neurónios ou entre um neurónio e uma outra célula (receptor sensorial, célula muscular, etc.). É através dela que as mensagens são transmitidas
Na sinapse, estabelece-se uma comunicação entre um prolongamento do axónio do neurónio, que se designa por pré-sináptico ou neurónio emissor, com a membrana ou a dendrite de outro neurónio, que se designa pós -sináptico ou neurónio receptor.
As membranas dos dois neurónios não estão em contacto directo, estão separados por uma fenda, que se designa por fenda sináptica
SINAPSE E COMUNICAÇÃO NERVOSA
Terminação axónica do neurónio emissor (BOTÃO PRÉ-SINÁPTICO); Uma dendrite do neurónio receptor (MEMBRANA PÓS-SINÁPTICA); Espaço cheio de líquido entre os neurónios ( FENDA SINÁPTICA).
ELEMENTOS DA SINAPSE:
Quando o impulso atinge os terminais - axónios do neurónio pré-sináptico - induz a libertação de neurotransmissores que se difundem no espaço sináptico e são captados pelos receptores do neurónio pós-sináptico.
SINAPSE E COMUNICAÇÃO NERVOSA
TIPOS DE SINAPSE:
QUÍMICAS ELÉCTRICAS
Neurotransmissores – substâncias químicas que estabelecem contacto com ás células vizinhas sobre as quais provocam respostas eléctricas.
INFLUXOS NERVOSOS
O FUNCIONAMENTO GLOBAL DO CÉREBRO
CÉREBRO
Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Central
Espinal Medula Encéfalo
Protegido pelas meninges e constituído por estruturas especializadas
Constituída por substância branca e cinzenta, desempenha as funções de coordenação e condução
Egípcios acreditavam que era no coração que residia o pensamento e os sentimentos – ideia defendida por Aristóteles
Séc. XVI - Descartes propôs a separação do pensamento do corpo
No séc. XIX frenologistas defendem a relação entre o cérebro e as características pessoais
As suas investigações e teorias estão na base das actuais concepções de localização cerebral
O FUNCIONAMENTO GLOBAL DO CÉREBRO
Cérebro humano apresenta características estruturais únicas
É grande e apresenta circunvoluções, que lhe confere um aspecto enrugado
O FUNCIONAMENTO GLOBAL DO CÉREBRO
O FUNCIONAMENTO GLOBAL DO CÉREBRO
CÉREBRO
Hemisfério Direito Hemisfério Esquerdo
Controla a formação de imagens, as relações espaciais, as percepções das formas, das cores, das tonalidades afectivas e o pensamento concreto
Responsável pelo pensamento lógico, linguagem verbal, discurso, cálculo e memória
COMPLEMENTAM-SE
4 lobos
Lobo Frontal Lobo Parietal Lobo Occipital Lobo Temporal
HEMISFÉRIOS DIREITO E ESQUERDO
Forma coordenada e complementar
LOBOS CEREBRAIS
LOBOS OCCIPITAIS
Localizados na parte inferior do cérebro; esta área é também designada por córtex visual
LOB
OS
OC
CIP
ITA
IS
ÁREA FUNÇÕES EFEITOS DAS LESÕES
Área visual primária
Área visual secundária
• Recebe as mensagens visuais
• Coordena os dados recebidos na área visual primária permitindo reconhecer objectos
• Centro de reconhecimento
da escrita
Cegueira cortical – perda de visão
Agnosia visual – incapacidade de identificar os objectos conhecidos. Cegueira verbal ou alexia – incapacidade de reconhecer o significado das palavras.
LOBOS TEMPORAIS Localizados na zona por cima das orelhas tendo como principal função
processar os estímulos auditivos
LOB
OS
TEM
PO
RA
IS
ÁREA FUNÇÕES EFEITOS DAS LESÕES
Área auditiva primária
Área auditiva secundária
Área de Wernicke
• Recebe os sons elementares
• Identifica e reconhece os sons recebidos na área auditiva primária
• Atribui significado ao
discurso oral, permitindo a compreensão da linguagem falada
Surdez cortical – perda de audição
Agnosia auditiva – incapacidade de reconhecer os sons comuns. Surdez verbal – incapacidade de atribuir significado ao discurso oral; as palavras ouvidas não têm sentido.
LOBOS PARIENTAIS
Localizados na parte superior do cérebro, sendo constituídos por duas subdivisões
LOB
OS
PAR
IETA
IS
ÁREA FUNÇÕES EFEITOS DAS LESÕES
Área somatossensorial primária
Área somatossensorial secundária
• Recebe as informações que têm origem na pele e nos músculos
• Coordena e integra as informações sensoriais recebidas na área somatossensorial primária
Anestesia cortical – perda de sensibilidade táctil, térmica e de dor.
Agnosia somatossensorial – incapacidade de reconhecer objectos pelo tato, de discriminar pesos, de localizar sensações tácteis e térmicas.
LOBOS FRONTAIS
Situados na parte da frente do cérebro correspondendo a cerca de 1/3 do seu volume total
LOB
OS
FRO
NTA
IS
ÁREA FUNÇÕES EFEITOS DAS LESÕES
Área motora primária
Área motora secundária
Área motora da linguagem (área de Broca)
• Responsável pelos movimentos do corpo
• Coordena e organiza os movimentos corporais
• Centro da escrita • Produz a linguagem falada
Paralisia cortical – incapacidade de produzir movimentos
Apraxia – incapacidade de coordenar movimentos numa sequência. Agrafia – incapacidade de escrever. Afasia de Broca – dificuldade em formar palavras, expressão verbal lenta e incorrecta.
PAPEL DO CORTÉX PRÉ-FRONTAL
Córtex pré-frontal (ou áreas pré-frontais)
Responsável pelas principais funções intelectuais superiores
Memória, pensamento reflexivo e imaginação
Complexas relações com as emoções
ESPECIALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO SISTEMÁTICA
EVOLUÇÃO DOS CONHECIMENTOS
Modificação da ideia do funcionamento
Cérebro funciona como um todo (rede funcional)
Diferentes estruturas funcionam de modo integrado
Funcionamento sistemático do cérebro
Área lesionada deixa de exercer uma função e uma outra área vizinha
assume essa função perdida
Função vicariante (ou de suplência do cérebro)
CÉREBRO
Sistema unitário, que trabalha como um todo, de forma interactiva,
caracterizando-se pela sua plasticidade
No decorrer da gestação os neurónios dividem-se estabelecendo entre si um número incalculável de ligações – corticalização
AUTO-ORGANIZAÇÃO PERMANTENTE
O desenvolvimento do cérebro do recém-nascido não está concluído. Nos primeiros seis meses de vida produzem-se imensas modificações na estrutura do córtex
As várias capacidades humanas dependem da selecção de boas conexões
Os genes e os estímulos do meio ambiente actuam no desenvolvimento cerebral
A organização cerebral e o funcionamento do sistema nervoso ao longo do tempo
AUTO-ORGANIZAÇÃO PERMANTENTE
INICIALMENTE
Definidos geneticamente:
• programa genético predeterminado;
• definia a estrutura e as funções das várias áreas em todos os indivíduos da espécie humana.
• o cérebro atingia o seu auge e força no fim da puberdade acabando por se destruir ao longo do tempo.
ACTUALMENTE
O cérebro é muito maleável:
• alterando-se com as experiências, percepções, acções e comportamentos do ser humano.
• estas modificações começam a ocorrer nos primeiros meses de vida.
LENTIFICAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO CEREBRAL
Processo de desenvolvimento do cérebro é muito lento
Possibilita a influência do meio e portanto uma maior capacidade de aprendizagem
Plasticidade do cérebro: motor de individualização
PLASTICIDADE CEREBRAL
É a capacidade do cérebro de se remodelar em função das experiências do sujeito
Quando determinadas áreas sofrem lesões que comprometem as suas capacidades, os outros neurónios que se encontram nas zonas vizinhas assumem as funções das áreas danificadas
As experiências feitas com cegos adultos que começaram a aprender Braille veio provar neuroadaptabilidade do cérebro
Permite a aprendizagem ao longo da vida