Download - CCM. CULTURA E IDENTIDADE
CULTURA COMUNICACcedilAtildeO E MIacuteDIAComunicaccedilatildeo Social
Profdeg Joseacute Geraldo de Oliveira
O que eacute Cultura 11 A cultura como dispositivo comunicacional12 Etnocentrismo e Relativismo Cultural13 Identidades e diferenccedilas
CULTURA GERAL
bull Apoacutes a Segunda Guerra Mundial a civilizaccedilatildeo ocidental passou por grandes transformaccedilotildees de comportamento cujos reflexos podem ser notados no Brasil consumo de eletrodomeacutesticos induacutestria automobiliacutestica mudanccedilas na moda e nos haacutebitos alimentares
bull A Bossa Nova como parte do movimento cultural ocidental do seacuteculo XX surgiu no Brasil e teve atraveacutes das muacutesicas de Tom Jobim Joatildeo Gilberto e outros grande repercussatildeo mundial
CULTURA GERAL
bull Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade fizeram parte do movimento modernista brasileiro
bull Concentrado em torno da emergecircncia de vaacuterias subculturas que pareciam resistir a alguns aspectos da estrutura dominante de poder
bull A contracultura - Grupos de pessoas que contestam certos valores culturais dominantes e vigentes opondo-se radicalmente a eles
CULTURA GERAL
CULTURA[ SENSO COMUM ]
bull Muitas vezes o ldquosenso comumrdquo utiliza o termo CULTURA em expressotildees
- Fulano de tal natildeo tem cultura
- A expressatildeo eacute usada como sinocircnimo de ldquocultordquo e ldquoincultordquo gerando distorccedilotildees e abrindo caminhos para preconceitos
CULTURA[Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
bull A cultura cria os objetos dos desejos humanos Estas realizaccedilotildees se transformam em siacutembolos construccedilatildeo de significados para os elementos da natureza
bull Por exemplo a alimentaccedilatildeo e o ato sexual para a reproduccedilatildeo
CULTURA[Definiccedilotildees]
bull Natildeo significa soacute sabedoria recebida ou experiecircncia passivabull Satildeo intervenccedilotildees ativas atraveacutes do discurso e da representaccedilatildeo que podem
mudar a histoacuteria e transmitir o passado bull Estaacute relacionada agrave produccedilatildeo distribuiccedilatildeo e recepccedilatildeo culturais a praacuteticas
econocircmica que estatildeo intimamente relacionadas agrave constituiccedilatildeo do sentido cultural
bull Praacuteticas culturais satildeo formas materiais e simboacutelicas bull A criaccedilatildeo cultural se situa no espaccedilo social e econocircmico dentro do qual a
atividade criativa eacute condicionada
bull Natildeo eacute uma entidade monoliacutetica ou homogecircnea ela se manifesta de maneira diferente em qualquer formaccedilatildeo social ou eacutepoca histoacuterica
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado
bull Conjunto de conhecimento adquirido a instruccedilatildeo o saber conjunto das estruturas sociais religiosas etc das manifestaccedilotildees intelectuais artiacutesticas
bull O que eacute natural e o que eacute culturalbull Em ciecircncias sociais eacute um conjunto de ideias
comportamentos siacutembolos e praacuteticas sociais aprendidos de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo atraveacutes da vida em sociedade
bull A heranccedila social da humanidade ou ainda de forma especiacutefica uma determinada variante da heranccedila social
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull A Cultura eacute fundamental para o entendimento de valores morais e eacuteticos que guiam o comportamento social
bull Um grande desafio eacute entender como estes valores [Morais] se internalizaram em noacutes e como eles conduzem nossas emoccedilotildees e a avaliaccedilatildeo do outro
bull E o conjunto de fenocircmenos materiais e ideoloacutegicos que caracterizam um grupo eacutetnico ou uma naccedilatildeo ( liacutengua costumes rituais culinaacuteria vestuaacuterio religiatildeo entre outros)por isso em constante processo de transformaccedilatildeo
bull E onde acontece o desenvolvimento de um grupo social uma comunidade
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
CULTURA GERAL
bull Apoacutes a Segunda Guerra Mundial a civilizaccedilatildeo ocidental passou por grandes transformaccedilotildees de comportamento cujos reflexos podem ser notados no Brasil consumo de eletrodomeacutesticos induacutestria automobiliacutestica mudanccedilas na moda e nos haacutebitos alimentares
bull A Bossa Nova como parte do movimento cultural ocidental do seacuteculo XX surgiu no Brasil e teve atraveacutes das muacutesicas de Tom Jobim Joatildeo Gilberto e outros grande repercussatildeo mundial
CULTURA GERAL
bull Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade fizeram parte do movimento modernista brasileiro
bull Concentrado em torno da emergecircncia de vaacuterias subculturas que pareciam resistir a alguns aspectos da estrutura dominante de poder
bull A contracultura - Grupos de pessoas que contestam certos valores culturais dominantes e vigentes opondo-se radicalmente a eles
CULTURA GERAL
CULTURA[ SENSO COMUM ]
bull Muitas vezes o ldquosenso comumrdquo utiliza o termo CULTURA em expressotildees
- Fulano de tal natildeo tem cultura
- A expressatildeo eacute usada como sinocircnimo de ldquocultordquo e ldquoincultordquo gerando distorccedilotildees e abrindo caminhos para preconceitos
CULTURA[Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
bull A cultura cria os objetos dos desejos humanos Estas realizaccedilotildees se transformam em siacutembolos construccedilatildeo de significados para os elementos da natureza
bull Por exemplo a alimentaccedilatildeo e o ato sexual para a reproduccedilatildeo
CULTURA[Definiccedilotildees]
bull Natildeo significa soacute sabedoria recebida ou experiecircncia passivabull Satildeo intervenccedilotildees ativas atraveacutes do discurso e da representaccedilatildeo que podem
mudar a histoacuteria e transmitir o passado bull Estaacute relacionada agrave produccedilatildeo distribuiccedilatildeo e recepccedilatildeo culturais a praacuteticas
econocircmica que estatildeo intimamente relacionadas agrave constituiccedilatildeo do sentido cultural
bull Praacuteticas culturais satildeo formas materiais e simboacutelicas bull A criaccedilatildeo cultural se situa no espaccedilo social e econocircmico dentro do qual a
atividade criativa eacute condicionada
bull Natildeo eacute uma entidade monoliacutetica ou homogecircnea ela se manifesta de maneira diferente em qualquer formaccedilatildeo social ou eacutepoca histoacuterica
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado
bull Conjunto de conhecimento adquirido a instruccedilatildeo o saber conjunto das estruturas sociais religiosas etc das manifestaccedilotildees intelectuais artiacutesticas
bull O que eacute natural e o que eacute culturalbull Em ciecircncias sociais eacute um conjunto de ideias
comportamentos siacutembolos e praacuteticas sociais aprendidos de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo atraveacutes da vida em sociedade
bull A heranccedila social da humanidade ou ainda de forma especiacutefica uma determinada variante da heranccedila social
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull A Cultura eacute fundamental para o entendimento de valores morais e eacuteticos que guiam o comportamento social
bull Um grande desafio eacute entender como estes valores [Morais] se internalizaram em noacutes e como eles conduzem nossas emoccedilotildees e a avaliaccedilatildeo do outro
bull E o conjunto de fenocircmenos materiais e ideoloacutegicos que caracterizam um grupo eacutetnico ou uma naccedilatildeo ( liacutengua costumes rituais culinaacuteria vestuaacuterio religiatildeo entre outros)por isso em constante processo de transformaccedilatildeo
bull E onde acontece o desenvolvimento de um grupo social uma comunidade
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
CULTURA GERAL
bull Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade fizeram parte do movimento modernista brasileiro
bull Concentrado em torno da emergecircncia de vaacuterias subculturas que pareciam resistir a alguns aspectos da estrutura dominante de poder
bull A contracultura - Grupos de pessoas que contestam certos valores culturais dominantes e vigentes opondo-se radicalmente a eles
CULTURA GERAL
CULTURA[ SENSO COMUM ]
bull Muitas vezes o ldquosenso comumrdquo utiliza o termo CULTURA em expressotildees
- Fulano de tal natildeo tem cultura
- A expressatildeo eacute usada como sinocircnimo de ldquocultordquo e ldquoincultordquo gerando distorccedilotildees e abrindo caminhos para preconceitos
CULTURA[Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
bull A cultura cria os objetos dos desejos humanos Estas realizaccedilotildees se transformam em siacutembolos construccedilatildeo de significados para os elementos da natureza
bull Por exemplo a alimentaccedilatildeo e o ato sexual para a reproduccedilatildeo
CULTURA[Definiccedilotildees]
bull Natildeo significa soacute sabedoria recebida ou experiecircncia passivabull Satildeo intervenccedilotildees ativas atraveacutes do discurso e da representaccedilatildeo que podem
mudar a histoacuteria e transmitir o passado bull Estaacute relacionada agrave produccedilatildeo distribuiccedilatildeo e recepccedilatildeo culturais a praacuteticas
econocircmica que estatildeo intimamente relacionadas agrave constituiccedilatildeo do sentido cultural
bull Praacuteticas culturais satildeo formas materiais e simboacutelicas bull A criaccedilatildeo cultural se situa no espaccedilo social e econocircmico dentro do qual a
atividade criativa eacute condicionada
bull Natildeo eacute uma entidade monoliacutetica ou homogecircnea ela se manifesta de maneira diferente em qualquer formaccedilatildeo social ou eacutepoca histoacuterica
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado
bull Conjunto de conhecimento adquirido a instruccedilatildeo o saber conjunto das estruturas sociais religiosas etc das manifestaccedilotildees intelectuais artiacutesticas
bull O que eacute natural e o que eacute culturalbull Em ciecircncias sociais eacute um conjunto de ideias
comportamentos siacutembolos e praacuteticas sociais aprendidos de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo atraveacutes da vida em sociedade
bull A heranccedila social da humanidade ou ainda de forma especiacutefica uma determinada variante da heranccedila social
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull A Cultura eacute fundamental para o entendimento de valores morais e eacuteticos que guiam o comportamento social
bull Um grande desafio eacute entender como estes valores [Morais] se internalizaram em noacutes e como eles conduzem nossas emoccedilotildees e a avaliaccedilatildeo do outro
bull E o conjunto de fenocircmenos materiais e ideoloacutegicos que caracterizam um grupo eacutetnico ou uma naccedilatildeo ( liacutengua costumes rituais culinaacuteria vestuaacuterio religiatildeo entre outros)por isso em constante processo de transformaccedilatildeo
bull E onde acontece o desenvolvimento de um grupo social uma comunidade
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull Concentrado em torno da emergecircncia de vaacuterias subculturas que pareciam resistir a alguns aspectos da estrutura dominante de poder
bull A contracultura - Grupos de pessoas que contestam certos valores culturais dominantes e vigentes opondo-se radicalmente a eles
CULTURA GERAL
CULTURA[ SENSO COMUM ]
bull Muitas vezes o ldquosenso comumrdquo utiliza o termo CULTURA em expressotildees
- Fulano de tal natildeo tem cultura
- A expressatildeo eacute usada como sinocircnimo de ldquocultordquo e ldquoincultordquo gerando distorccedilotildees e abrindo caminhos para preconceitos
CULTURA[Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
bull A cultura cria os objetos dos desejos humanos Estas realizaccedilotildees se transformam em siacutembolos construccedilatildeo de significados para os elementos da natureza
bull Por exemplo a alimentaccedilatildeo e o ato sexual para a reproduccedilatildeo
CULTURA[Definiccedilotildees]
bull Natildeo significa soacute sabedoria recebida ou experiecircncia passivabull Satildeo intervenccedilotildees ativas atraveacutes do discurso e da representaccedilatildeo que podem
mudar a histoacuteria e transmitir o passado bull Estaacute relacionada agrave produccedilatildeo distribuiccedilatildeo e recepccedilatildeo culturais a praacuteticas
econocircmica que estatildeo intimamente relacionadas agrave constituiccedilatildeo do sentido cultural
bull Praacuteticas culturais satildeo formas materiais e simboacutelicas bull A criaccedilatildeo cultural se situa no espaccedilo social e econocircmico dentro do qual a
atividade criativa eacute condicionada
bull Natildeo eacute uma entidade monoliacutetica ou homogecircnea ela se manifesta de maneira diferente em qualquer formaccedilatildeo social ou eacutepoca histoacuterica
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado
bull Conjunto de conhecimento adquirido a instruccedilatildeo o saber conjunto das estruturas sociais religiosas etc das manifestaccedilotildees intelectuais artiacutesticas
bull O que eacute natural e o que eacute culturalbull Em ciecircncias sociais eacute um conjunto de ideias
comportamentos siacutembolos e praacuteticas sociais aprendidos de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo atraveacutes da vida em sociedade
bull A heranccedila social da humanidade ou ainda de forma especiacutefica uma determinada variante da heranccedila social
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull A Cultura eacute fundamental para o entendimento de valores morais e eacuteticos que guiam o comportamento social
bull Um grande desafio eacute entender como estes valores [Morais] se internalizaram em noacutes e como eles conduzem nossas emoccedilotildees e a avaliaccedilatildeo do outro
bull E o conjunto de fenocircmenos materiais e ideoloacutegicos que caracterizam um grupo eacutetnico ou uma naccedilatildeo ( liacutengua costumes rituais culinaacuteria vestuaacuterio religiatildeo entre outros)por isso em constante processo de transformaccedilatildeo
bull E onde acontece o desenvolvimento de um grupo social uma comunidade
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
CULTURA[ SENSO COMUM ]
bull Muitas vezes o ldquosenso comumrdquo utiliza o termo CULTURA em expressotildees
- Fulano de tal natildeo tem cultura
- A expressatildeo eacute usada como sinocircnimo de ldquocultordquo e ldquoincultordquo gerando distorccedilotildees e abrindo caminhos para preconceitos
CULTURA[Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
bull A cultura cria os objetos dos desejos humanos Estas realizaccedilotildees se transformam em siacutembolos construccedilatildeo de significados para os elementos da natureza
bull Por exemplo a alimentaccedilatildeo e o ato sexual para a reproduccedilatildeo
CULTURA[Definiccedilotildees]
bull Natildeo significa soacute sabedoria recebida ou experiecircncia passivabull Satildeo intervenccedilotildees ativas atraveacutes do discurso e da representaccedilatildeo que podem
mudar a histoacuteria e transmitir o passado bull Estaacute relacionada agrave produccedilatildeo distribuiccedilatildeo e recepccedilatildeo culturais a praacuteticas
econocircmica que estatildeo intimamente relacionadas agrave constituiccedilatildeo do sentido cultural
bull Praacuteticas culturais satildeo formas materiais e simboacutelicas bull A criaccedilatildeo cultural se situa no espaccedilo social e econocircmico dentro do qual a
atividade criativa eacute condicionada
bull Natildeo eacute uma entidade monoliacutetica ou homogecircnea ela se manifesta de maneira diferente em qualquer formaccedilatildeo social ou eacutepoca histoacuterica
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado
bull Conjunto de conhecimento adquirido a instruccedilatildeo o saber conjunto das estruturas sociais religiosas etc das manifestaccedilotildees intelectuais artiacutesticas
bull O que eacute natural e o que eacute culturalbull Em ciecircncias sociais eacute um conjunto de ideias
comportamentos siacutembolos e praacuteticas sociais aprendidos de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo atraveacutes da vida em sociedade
bull A heranccedila social da humanidade ou ainda de forma especiacutefica uma determinada variante da heranccedila social
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull A Cultura eacute fundamental para o entendimento de valores morais e eacuteticos que guiam o comportamento social
bull Um grande desafio eacute entender como estes valores [Morais] se internalizaram em noacutes e como eles conduzem nossas emoccedilotildees e a avaliaccedilatildeo do outro
bull E o conjunto de fenocircmenos materiais e ideoloacutegicos que caracterizam um grupo eacutetnico ou uma naccedilatildeo ( liacutengua costumes rituais culinaacuteria vestuaacuterio religiatildeo entre outros)por isso em constante processo de transformaccedilatildeo
bull E onde acontece o desenvolvimento de um grupo social uma comunidade
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
CULTURA[Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
bull A cultura cria os objetos dos desejos humanos Estas realizaccedilotildees se transformam em siacutembolos construccedilatildeo de significados para os elementos da natureza
bull Por exemplo a alimentaccedilatildeo e o ato sexual para a reproduccedilatildeo
CULTURA[Definiccedilotildees]
bull Natildeo significa soacute sabedoria recebida ou experiecircncia passivabull Satildeo intervenccedilotildees ativas atraveacutes do discurso e da representaccedilatildeo que podem
mudar a histoacuteria e transmitir o passado bull Estaacute relacionada agrave produccedilatildeo distribuiccedilatildeo e recepccedilatildeo culturais a praacuteticas
econocircmica que estatildeo intimamente relacionadas agrave constituiccedilatildeo do sentido cultural
bull Praacuteticas culturais satildeo formas materiais e simboacutelicas bull A criaccedilatildeo cultural se situa no espaccedilo social e econocircmico dentro do qual a
atividade criativa eacute condicionada
bull Natildeo eacute uma entidade monoliacutetica ou homogecircnea ela se manifesta de maneira diferente em qualquer formaccedilatildeo social ou eacutepoca histoacuterica
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado
bull Conjunto de conhecimento adquirido a instruccedilatildeo o saber conjunto das estruturas sociais religiosas etc das manifestaccedilotildees intelectuais artiacutesticas
bull O que eacute natural e o que eacute culturalbull Em ciecircncias sociais eacute um conjunto de ideias
comportamentos siacutembolos e praacuteticas sociais aprendidos de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo atraveacutes da vida em sociedade
bull A heranccedila social da humanidade ou ainda de forma especiacutefica uma determinada variante da heranccedila social
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull A Cultura eacute fundamental para o entendimento de valores morais e eacuteticos que guiam o comportamento social
bull Um grande desafio eacute entender como estes valores [Morais] se internalizaram em noacutes e como eles conduzem nossas emoccedilotildees e a avaliaccedilatildeo do outro
bull E o conjunto de fenocircmenos materiais e ideoloacutegicos que caracterizam um grupo eacutetnico ou uma naccedilatildeo ( liacutengua costumes rituais culinaacuteria vestuaacuterio religiatildeo entre outros)por isso em constante processo de transformaccedilatildeo
bull E onde acontece o desenvolvimento de um grupo social uma comunidade
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
CULTURA[Definiccedilotildees]
bull Natildeo significa soacute sabedoria recebida ou experiecircncia passivabull Satildeo intervenccedilotildees ativas atraveacutes do discurso e da representaccedilatildeo que podem
mudar a histoacuteria e transmitir o passado bull Estaacute relacionada agrave produccedilatildeo distribuiccedilatildeo e recepccedilatildeo culturais a praacuteticas
econocircmica que estatildeo intimamente relacionadas agrave constituiccedilatildeo do sentido cultural
bull Praacuteticas culturais satildeo formas materiais e simboacutelicas bull A criaccedilatildeo cultural se situa no espaccedilo social e econocircmico dentro do qual a
atividade criativa eacute condicionada
bull Natildeo eacute uma entidade monoliacutetica ou homogecircnea ela se manifesta de maneira diferente em qualquer formaccedilatildeo social ou eacutepoca histoacuterica
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado
bull Conjunto de conhecimento adquirido a instruccedilatildeo o saber conjunto das estruturas sociais religiosas etc das manifestaccedilotildees intelectuais artiacutesticas
bull O que eacute natural e o que eacute culturalbull Em ciecircncias sociais eacute um conjunto de ideias
comportamentos siacutembolos e praacuteticas sociais aprendidos de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo atraveacutes da vida em sociedade
bull A heranccedila social da humanidade ou ainda de forma especiacutefica uma determinada variante da heranccedila social
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull A Cultura eacute fundamental para o entendimento de valores morais e eacuteticos que guiam o comportamento social
bull Um grande desafio eacute entender como estes valores [Morais] se internalizaram em noacutes e como eles conduzem nossas emoccedilotildees e a avaliaccedilatildeo do outro
bull E o conjunto de fenocircmenos materiais e ideoloacutegicos que caracterizam um grupo eacutetnico ou uma naccedilatildeo ( liacutengua costumes rituais culinaacuteria vestuaacuterio religiatildeo entre outros)por isso em constante processo de transformaccedilatildeo
bull E onde acontece o desenvolvimento de um grupo social uma comunidade
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull Um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado
bull Conjunto de conhecimento adquirido a instruccedilatildeo o saber conjunto das estruturas sociais religiosas etc das manifestaccedilotildees intelectuais artiacutesticas
bull O que eacute natural e o que eacute culturalbull Em ciecircncias sociais eacute um conjunto de ideias
comportamentos siacutembolos e praacuteticas sociais aprendidos de geraccedilatildeo em geraccedilatildeo atraveacutes da vida em sociedade
bull A heranccedila social da humanidade ou ainda de forma especiacutefica uma determinada variante da heranccedila social
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull A Cultura eacute fundamental para o entendimento de valores morais e eacuteticos que guiam o comportamento social
bull Um grande desafio eacute entender como estes valores [Morais] se internalizaram em noacutes e como eles conduzem nossas emoccedilotildees e a avaliaccedilatildeo do outro
bull E o conjunto de fenocircmenos materiais e ideoloacutegicos que caracterizam um grupo eacutetnico ou uma naccedilatildeo ( liacutengua costumes rituais culinaacuteria vestuaacuterio religiatildeo entre outros)por isso em constante processo de transformaccedilatildeo
bull E onde acontece o desenvolvimento de um grupo social uma comunidade
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
CULTURA[Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
bull A Cultura eacute fundamental para o entendimento de valores morais e eacuteticos que guiam o comportamento social
bull Um grande desafio eacute entender como estes valores [Morais] se internalizaram em noacutes e como eles conduzem nossas emoccedilotildees e a avaliaccedilatildeo do outro
bull E o conjunto de fenocircmenos materiais e ideoloacutegicos que caracterizam um grupo eacutetnico ou uma naccedilatildeo ( liacutengua costumes rituais culinaacuteria vestuaacuterio religiatildeo entre outros)por isso em constante processo de transformaccedilatildeo
bull E onde acontece o desenvolvimento de um grupo social uma comunidade
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Estudos culturais e cultura midiaacuteticabull Toda cultura midiaacutetica eacute palco de debate e
objeto de estudobull Um olhar sem preconceito ou distinccedilatildeo de alta
cultura ou cultura popularbull A novela natildeo eacute soacute algo a ser transmitido ao
receptor mas espaccedilo de debate de questotildees relevantes para a populaccedilatildeo que assiste a novela
bull Moda muacutesica homossexualismo violecircncia domestica
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Conceito de cultura
bull A cultura eacute parte fundamental no processo de socializaccedilatildeo do homem uma vez que o torna um ser social
bull Para entender como os grupos se organizam na sociedade precisamos compreender o que eacute cultura e como ela pode ser decisiva no entendimento das peculiariedades de cada grupo eou de cada sociedade
bull A cultura eacute transmitida pela heranccedila social o indiviacuteduo aprende cultura no grupo social e natildeo por heranccedila geneacutetica
bull Uma geraccedilatildeo transmite cultura para outra por meio do processo de socializaccedilatildeo
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Conceito de cultura
E todo complexo de conhecimentos crenccedilas arte leis moral costumes e quaisquer outras capacidades e haacutebitos adquiridos pelos indiviacuteduos (Edward Tylor)
Satildeo sistemas funcionais para dar conta das necessidades baacutesicas dos seres humanos (Bronisław Malinowski)
E um sistema siacutembolos de uma criaccedilatildeo que se acumula na mente humana (Levi-Strauss)
A organizaccedilatildeo da experiecircncia e da accedilatildeo humanas atraveacutes de instrumentos simboacutelicos (Marshall Sahlins)
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Conceito de cultura
bull Conjunto de mecanismos de controle planos receitas regras instruccedilotildees para governar o comportamento humano (Clifford Geertz)
bull E um mapa um receituaacuterio um coacutedigo atraveacutes do qual as pessoas de um dado grupo pensam classificam e modificam o mundo e a si mesmas (Roberto DaMatta)
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Conceito de cultura bull Cultura compreende a totalidade das criaccedilotildees
humanas abrange tudo o que foi criado pela humanidade como ideias valores manifestaccedilotildees artiacutesticas de todo tipo crenccedilas instituiccedilotildees sociais conhecimentos cientiacuteficos instrumentos de trabalho tipos de vestuaacuterio construccedilotildees entre outras
bull Ela se manifesta por meio de diversos sistemas (valores normas ideologias) que influenciam a personalidade das pessoas determinando sua forma de pensar e de agir
bull Falamos de normas culturais quando nos referimos agraves regras de comportamento que refletem os valores de uma cultura
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
TRANSCULTURACcedilAtildeO
bull Chama-se transculturaccedilatildeo o processo pelo qual as diversas culturas trocam entre si elementos culturais
Ex os imigrantes libaneses que vieram para o Brasil introduziram na nossa cultura o haacutebito de comer quibe comida tiacutepica de sua cultura Em contrapartida muitos deles aprenderam agrave apreciar o feijatildeo e o arroz pratos essenciais da cultura brasileira
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
SINCRETISMO
bull Os sincretismo consiste na fusatildeo de traccedilos culturais provenientes de culturas diferentes que tem como resultado um novo complexo cultural
EXEMPLO a umbanda uma regiatildeo afrobrasileira reuacutene aspectos do cristianismo e de crenccedilas africanas trazidas pelos escravos para o Brasil
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
ACULTURACcedilAtildeObull E a fusatildeo de duas
culturas diferentes que entrando em contato contiacutenuo originam mudanccedilas nos padrotildees da cultura de ambos os grupos Pode abranger numerosos traccedilos culturais apesar de na troca reciacuteproca entre as duas culturas um grupo dar mais e receber menos
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Cultura e Sociedade
bull Para Hoebel e Frost a sociedade e a cultura natildeo satildeo uma coisa soacute
bull A sociedade humana eacute constituiacuteda de pessoas a cultura eacute constituiacuteda de comportamento de pessoas
bull Podemos dizer que a pessoa pertence agrave sociedade mas seria errocircneo afirmar que a pessoa pertence a uma cultura o indiviacuteduo manifesta a cultura
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
bull E identificada como folclore conjunto das lendas contos e concepccedilotildees transmitidas oralmente pela tradiccedilatildeo
bull E produzida pelo homem do campo das cidades do interior ou pela populaccedilatildeo suburbana das grandes cidades
bull Sua produccedilatildeo estaacute empenhada em resgatar tradiccedilotildees e valores culturais natildeo seguindo por isso tendecircncias de moda
bull O povo simples eacute o autor da produccedilatildeo cultural
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull E a produccedilatildeo acadecircmica centrada no sistema educacional sobretudo na universidade produzida por uma minoria de intelectuais Aleacutem de ser produzida formalmente seus traccedilos satildeo complexo e refinados exigindo uma elevada formaccedilatildeo e sensibilidade esteacutetica de quem os aprecia
bull A cultura erudita pode ser observada tambeacutem nas artes sendo o fator determinante para sua classificaccedilatildeo o niacutevel de estudo e complexidade por traacutes da produccedilatildeo cultural Um dos principais muacutesicos eruditos de que jaacute se teve conhecimento eacute [Johann Sebastian Bach] na pintura pode-se mencionar [ Michelangelo ]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A cultura erudita estaacute ligada agrave elite ou seja estaacute subordinada ao capital pelo fator de viabilizar esta cultura Esta exige estudo pesquisa para se obter o conhecimento portanto natildeo eacute viaacutevel a uma maioria e sim a uma classe social que por sua vez possui condiccedilotildees para investir nesses aspectos e em fim obter o conhecimento
bull E uma cultura em que a sociedade valoriza como superior ou dominante No entanto em termos socioloacutegicos existem grupos sociais que mantecircm entre si relaccedilotildees de dominaccedilatildeo e de subordinaccedilatildeo
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
bull A separaccedilatildeo entre cultura popular e erudita com a a atribuiccedilatildeo de maior valor agrave segunda estaacute relacionado agrave divisatildeo da sociedade em classes ou seja eacute resultado e manifestaccedilatildeo das diferenccedilas sociais
bull A cultura erudita abrangeria expressotildees artiacutesticas como a muacutesica claacutessica de padratildeo europeu as artes plaacutesticas - escultura e pintura - o teatro e a literatura de cunho universal
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
bull E aquela resultante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa tais como induacutestria fonograacutefica (musica) a cinematograacutefica (cinema) Tvs raacutedios etc produzida de cima para baixo jaacute que o consumidor natildeo participa de sua produccedilatildeo esse tipo de cultura eacute veiculada pela induacutestria cultural
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O processo de hibridizaccedilatildeo coloca no mesmo plano as diversas manifestaccedilotildees da cultura contemporacircnea rompendo as fronteiras estabelecidas pela loacutegica da modernidade onde o culto deveria estar nos museus e o popular nas praccedilas e feiras
bull O tradicional e o moderno portanto jaacute natildeo sofrem uma oposiccedilatildeo tatildeo evidente
bull Convivem em um mesmo cenaacuterio social bull Surgem novas formas de identidade cultural que jaacute
natildeo podem mais ser consideradas como autecircnticas nem ligadas apenas a um territoacuterio
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull O termo ldquoCulturas Hiacutebridasrdquo pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que eacute tradicional e o que eacute moderno entre o culto o popular e o massivo
bull Consiste na miscigenaccedilatildeo entre diferentes culturas ou seja uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno
bull A miscigenaccedilatildeo une traccedilos distintos de diferentes visotildees de mundo formando assim uma nova cultura que resultaraacute na elaboraccedilatildeo de signos de identidades
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
bull A hibridaccedilatildeo cultural estaacute sempre presente no dia a dia de cada cidadatildeo e formando sempre novas e variadas identidades Sendo um marco da sociedade globalizada dotada de misturas de variadas cores e estilos formando a essecircncia do homem moderno e poacutes moderno marcando o fim das culturas tradicionais
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Enquanto tomo cafeacute vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente Quando vinha deixar o patildeo agrave porta do apartamento ele apertava a campainha mas para natildeo incomodar os moradores avisava gritando- Natildeo eacute ningueacutem eacute o padeiroInterroguei-o uma vez como tivera a coragem de gritar aquilo- Entatildeo vocecirc natildeo eacute ningueacutemEle abriu um sorriso largo Explicou que aprendera aquilo de ouvido Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro ldquonatildeo eacute ningueacutem natildeo senhora eacute o padeirordquoAssim ficara sabendo que natildeo era ningueacutem
Rubem Braga
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Nesta altura da vida jaacute natildeo sei mais quem sou Vejam soacute que dilema
Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante FREGUEcircS quando alugo uma casa INQUILINO na conduccedilatildeo PASSAGEIRO nos correios REMETENTE no supermercado CONSUMIDOR
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE se vendo algo importado CONTRABANDISTA Se revendo algo sou MUAMBEIRO se o carnecirc taacute com o prazo vencido INADIMPLENTE se natildeo pago imposto SONEGADOR Para votar ELEITOR mas em comiacutecios MASSA em viagens TURISTA na rua caminhando PEDESTRE se sou atropelado ACIDENTADO no hospital PACIENTE Nos jornais viro VIacuteTIMA se compro um livro LEITOR se ouccedilo raacutedio OUVINTE Para o Ibope ESPECTADOR para apresentador de televisatildeo TELESPECTADOR no campo de futebol TORCEDOR
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO SOFREDOR Agora jaacute virei GALERA (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e quando morrer uns diratildeo FINADO outros DEFUNTO para outros EXTINTO para o povatildeo PRESUNTO Em certos ciacuterculos espiritualistas serei DESENCARNADO evangeacutelicos diratildeo que fui ARREBATADO
E o pior de tudo eacute que para todo governante sou apenas um IMBECIL E pensar que um dia jaacute fui mais EU
QUEM SOU EU [ Luis Fernando Verriacutesmo
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POacuteS-MODERNIDADE[CONCEITUACcedilAtildeO]
bull O movimento da cultura que rejeita os valores da modernidade e vecirc comdesconfianccedila os princiacutepios racionais supostamente universais desenvolvidosna eacutepoca do iluminismo
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POacuteS-MODERNIDADE[Contrastes]
Valores da Modernidade Valores da Poacutes-modernidade
O absoluto O relativo
A unidade A diversidade
O objetivo O subjetivo
O esforccedilo O prazer
O passadofuturo (trajetoacuteria) O presente
A razatildeo O sentimento
A eacutetica A esteacutetica
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull A poacutes-modernidade traz o descentramento do homem do sujeito traz identidades hiacutebridas locais e globais efecircmeras sobre tudo
bull E a cultura do efecircmero da destruiccedilatildeo criativa do ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo Haacute aqui uma crise do sujeito
A POacuteS-MODERNIDADE
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
SOCIEDADE DA IMAGEM
ldquo () cultura dominada por imagens onde a miacutedia tem um papel fundamental na produccedilatildeo de narrativas que criam um universo de ilusatildeo bull O ldquoespetaacuteculordquo midiaacutetico atinge
as diversas esferas sociais produzindo uma ldquorealidade agrave parterdquo ou o ldquohiper-realrdquo (BAUDRILLARD1997)
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull A cultura poacutes-moderna() interfere profundamente na cogniccedilatildeo e na constituiccedilatildeo da subjetividade
bull produz-se assim tipos de pessoasrdquo que incorporam em seu cotidiano a substituiccedilatildeo da realidade pelo espetaacuteculo()
SOCIEDADE DA IMAGEM
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
1 Impacto da miacutedia e da globalizaccedilatildeo2 Cultura da imagem e os seus valores
felicidade riqueza e juventude3 A aceleraccedilatildeo da histoacuteria conflito entre
geraccedilotildees4 Alienaccedilatildeo e passividade5 Consumismo como fonte de valoraccedilatildeo6 Incerteza social e econocircmica
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
As mudanccedilas encontradas no cotidiano e na cultura satildeo tambeacutem encontradas nas pessoas
Fragmentaccedilatildeo das linguagens do sujeito Ausecircncia de historicidade Separaccedilatildeo tempo-espaccedilo eacute essencial para
entender a fase atual Ex telefone celular ndash golpe de misericoacuterdia
simboacutelico na dependecircncia em relaccedilatildeo ao espaccedilo Pode-se estar distante e proacuteximo ao mesmo
tempo Tempo eacute mais central que espaccedilo
MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICASDE NOSSO TEMPO
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Crise do sujeito
ldquotudo que eacute soacutelido se desfaz no arrdquo
ldquoa cultura poacutes-moderna eacute descentrada e heteroacuteclita materialista pornocirc e discreta renovadora e retro consumista e ecologista sofisticada e espontacircnea espetacular e criativa Ao diversificar as possibilidades de eleger ao anular os pontos de referecircncia ao destruir os sentidos uacutenicos e os valores superiores da modernidade coloca em marcha uma cultura personalizada ou feita sob medidardquo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull A Arte Contemporacircnea pode ser caracterizada
por apresentar uma ampla disposiccedilatildeo para a experimentaccedilatildeo levando os artistas a trabalhar com fusotildees de diversas linguagens materiais e tecnologias para tentar representar os problemas que afetam a todos diretamente seja na rua nos conceitos nas relaccedilotildees pessoais na midia e dentro da proacutepria arte
bull O capitalismo criou uma ilusatildeo de promover as ldquobelas artesrdquo porque a retoma de todo o passado para representar toda a sociedade no que ela tem de melhor e em seguida a explora de maneira geral
Os irmatildeos Gao Zhen e Gao Qiang
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A arte se modifica tornando cada vez mais abstrata e no capitalismo a arte e o pensamento se degradam e se torna negociaacutevel
bull Para o marxismo a arte e o trabalho satildeo a mesma coisa e se encontra entre a consciecircncia criacutetica e o momento histoacuterico
bull Na cultura poacutes moderna se comparado com a modernidade podemos ver uma perda de capacidade criacutetica ateacute porque se perdeu a capacidade do distanciamento
bull Natildeo eacute possiacutevel criar um distanciamento uma vez que a sociedade vive no imediatismo e tudo o que natildeo estaacute dentro dessa superfiacutecie sem poros natildeo tem valor A Origem do Terceiro Mundo
Henrique Oliveira
Gil oliveira
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Podemos dizer que o inicio do poacutes-modernismo
acontece com o rompimento com o pensamento modernista conceitos e ideologias anteriores satildeo negados e as tais verdades cedem lugares agrave desordem e agrave fragmentaccedilatildeo e ao efecircmero e nesse contexto as vaacuterias expressotildees culturais precisam encontrar o seu caminho
No entanto essa eacute precisamente a razatildeo pela qual me parece essencial entender o poacutes modernismo natildeo como um estilo mas como uma dominante cultural uma concepccedilatildeo que daacute margem agrave presenccedila e agrave coexistecircncia de uma seacuterie de caracteriacutesticas que apesar de subordinadas umas agraves outras satildeo bem diferentes ( JAMESON 1997 29)
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] bull Em Poacutes-modernismo a loacutegica cultural do
capitalismo tardio (1997) Fredric Jameson alerta ser mais seguro entender o conceito de poacutes-moderno como uma tentativa de ldquopensar historicamente o presente em uma eacutepoca que jaacute se esqueceu como pensar de outra maneirardquo (JAMESON1997)
bull Mas natildeo se tratando de uma forma absoluta uma morte do passado modernista onde haacute uma valorizaccedilatildeo da cultura entre o passado e o presente e tomando como exemplo a arquitetura moderna acontece uma ruptura com as formas arquitetocircnicas anteriores como uma forma de um processo contiacutenuo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull A poacutes-modernidade encara o jaacute produzido e cria um sentido de apropriaccedilatildeo para recriar e natildeo invenccedilatildeo do novo
bull Podemos dizer que haacute uma pilhagem de elementos especiacuteficos do passado sem retornar ao periacuteodo histoacuterico para para reciclar essas formas e constituir um status de novo
bull A poacutes-modernidade eacute o pirata contemporacircneo
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE[ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
bull Para Mike Feathersontone (1997) foi na deacutecada de 80 que o debate se torna mais acirrado e onde emergiu as questotildees teoacutericas sobre o relacionamento da cultura com a sociedade
ldquoA cultura jaacute natildeo pode mais proporcionar uma explicaccedilatildeo adequada do mundo que nos permita construir ou ordenar nossas vidasrdquo (FEATHERSONTONE1997) bull Jean Baudrillard por sua vez afirma que a ldquo
uacutenica coisa que daacute sentido agraves massas eacute o espetaacuteculordquo
bull O espetacular torna-se cada vez mais presente na estrutura cultural poacutes-moderna
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull A Pop art expressatildeo cunhada no fim
dos ano 50 ateacute iniacutecio dos anos 70 eacute marcada ou baseada no imaginaacuterio do consumismo e da cultura popular
bull Quadrinhos anuacutencios propagandas televisatildeo e cinema eram elementos a serem incorporados no movimento
bull Os pop artistas se ocupavam em quebrar as barreiras entre a arte das galerias e a da rua
bull O banal poderia ser arte
Roy Lichtenstein
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Um dos grandes representante desse
movimento viria a ser Andy Warhol (1928-1987) mas junto ao fotorrealismo que se derivou da Pop Art em contraposiccedilatildeo ao expressionismo abstrato e ao minimalismo dos anos 70 que vem associado a filosofia
bull Claro que o movimento se espalhou e outros nomes se enquadra no contexto na muacutesica de Jonh Cage Philip Glass Terry Rilet e o Punk Rock e New Wave no cinema de Godard poacutes Godard no cinema experimental e o viacutedeo
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Se o modernismo acreditava na arte
como um elemento de cura o poacutes-modernismo em Andy Warhol natildeo acredita nisso
bull O ldquoMidas do nadardquo e os seus trabalhos que refletiam sobre o nada a banalidade e as ldquomaacutes coacutepiasrdquo que criavam o simulacro de linguagem faacutecil
bull No contexto da Pop Art foi um gecircnio uma vez que melhor que ningueacutem soube incorporar as ideias da poacutes-modernidade ao seu favor
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Warhol ataca a proacutepria cultura de massa e as
mercadorias de consumo e eleva ao status de arte por exemplo quando utiliza a imagem da lata de sopa Campbellacutes
bull A sociedade de consumo natildeo eacute somente a divulgadora de um materialismo dominante ela tambeacutem apresenta e as confronta as imagens de sonho que estetizam e romanceiam a vida real
bull Nessa nova sociedade as imagens tem um papel central e arte perde a sua aura e novas realidades satildeo construiacutedas pela simulaccedilatildeo e o uso da imagem
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
bull Mike Featherstone em Cultura de Consumo e poacutes-modernismo trata da questatildeo da estetizaccedilatildeo da vida cotidiana e enfatiza o apagamento das fronteiras entre arte e vida cotidiana e o colapso das distinccedilotildees entre alta ndash cultura e cultura popular ou de massa uma mistura de coacutedigos
Cindy Sherman
Damien Hirst
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Teoacutericos como Jean Baudrillard
ou Pierre Bourdieu reforccedilam que a cultural atual eacute de uma sociedade de consumo partindo desse principio nos cabe aceitar que a cartografia de um mundo de simulacros eacute um dos eixos para a compreensatildeo da cultura Se antes o consumo era uma consequecircncia da produccedilatildeo de mercadorias hoje eacute preciso produzir consumidores
Peter GronquistChen Wenling
Alex Gross
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERObull Feathersone (1995) a poacutes-
modernidade eacute fruto de uma hegemonia cultural que ele chama de ldquonova e pequena burguesiardquo e dos novos intermediaacuterios culturaisrdquo
bull ou seja se relaciona com a loacutegica do poacutes-modernismo dissemina e vicia as pessoas no consumo natildeo no sentido de comprar uma mercadoria mas de vender uma experiecircncia que satildeo transformadas em mercadoria Evandro Prado
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
ARTE CONTEMPORAcircNEA bull Quando nos anos 80 a arte
contemporacircnea entrou cena no Brasil comeccedilava a surgir o conceito de globalizaccedilatildeo ocorrendo com isso a mudanccedila de conceituaccedilatildeo de tempo e de espaccedilo transformando os seres humanos em uma escala mundial A proacutepria comunicaccedilatildeo se tornou mais aacutegil em tempo real
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull Essas mudanccedilas satildeo fruto das relaccedilotildees sociais que cada vez mais interligadas pelo fenocircmeno da globalizaccedilatildeo promovem uma expansatildeo de conceitos determinantes em diferentes culturas aleacutem de temas ligados a identidade corpo e memoacuteria que comeccedilaram a ser incorporados em trabalhos atraveacutes de apropriaccedilotildees de novas teacutecnicas e tecnologias para expressar todo esse conflito diante destas transformaccedilotildees que ocorre dentro da sociedade poacutes-moderna
Stelarc
ARTE CONTEMPORAcircNEA
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
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Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
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bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
CULTURA DE MASSA
bull A cultura de massa seria um conjunto de cultura pessoas e histoacuterias e o produto de um diaacutelogo entre uma produccedilatildeo e um consumo
bull A cultura poacutes-moderna estaacute recheada de imagens noccedilotildees de representaccedilotildees e natildeo eacute possiacutevel compreendecirc-la sem analisar o contexto no qual e atraveacutes do qual ela se mostra
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
fotografias de estuacutedio haacute quase dois seacuteculos atraacutes editar o proacuteprio corpo transformando-o em siacutembolo da classe social a que a pessoa pertenceria
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
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bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
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bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull O retrato e o auto-retrato Os limites da representaccedilatildeo e de identidade bull Os self-portraits tem uma funccedilatildeo muito parecida com a que tinham as
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AUTO RETRATO E IDENTIDADE
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bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
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bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
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POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
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bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
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bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
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PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
AUTO RETRATO E IDENTIDADE
bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
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Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
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bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
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bull O projeto Auto-retrato nasceu da lembranccedila de uma brincadeira de quando Peter de Brito veio do interior e todos perguntavam o que iria fazer em Satildeo Paulo ele respondia que fama e fortuna
bull Ele explora o conceito de kitsch que como Jean Baudrillard definiu em Sociedade de consumo eacute o ldquopseudo-objetordquo isto eacute ldquocomo simulaccedilatildeo coacutepia objecto factiacutecio e estereoacutetipo como pobreza de significaccedilatildeo real e sobreabundacircncia de signos de referecircncias alegoacutericas de conotaccedilotildees discordantes como exaltaccedilatildeo do pormenor e saturaccedilatildeo atraveacutes das minuacuteciasrdquo (BAUDRILLARD 2005 115)
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bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
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bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
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Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
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bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
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bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
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bull O kitsch contrapotildee agrave esteacutetica de beleza e da originalidade a sua esteacutetica de simulaccedilatildeo que surge como paroacutedia tecnoloacutegica e a excrescecircncia das funccedilotildees inuacuteteis como a simulaccedilatildeo encontra-se profundamente associada com a funccedilatildeo socialmente assinalada ao kitsch de traduzir a aspiraccedilatildeo a antecipaccedilatildeo social de classe e a filiaccedilatildeo maacutegica agrave cultura (BAUDRILLARD 2005116)
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bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
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bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
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bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
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POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull As capas de revistas tecircm um caraacuteter de produto industrial e a perspectiva de consumo cotidiano jaacute que as revistas satildeo bens consumiacuteveis tanto do ponto de vista material como por seu conteuacutedo de produto cultural de massa
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bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
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bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
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bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
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POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
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PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
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PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
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bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
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bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
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bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
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bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
Encontrando-se a sociedade de consumo atolada na proacutepria mitologia sem perspectiva criacutetica acerca de si mesma e sendo esta precisamente a sua definiccedilatildeo a arte contemporacircnea soacute pode existir comprometida e como cuacutemplice quer na existecircncia quer na praacutetica desta existecircncia opaca Tal eacute a razatildeo por que os artistas pop pintam objetos de acordo com a sua aparecircncia real () Natildeo eacute por jogo nem por ldquorealismordquo eacute reconhecer a evidecircncia da sociedade de consumo a saber que a verdade dos objetos e dos produtos eacute a respectiva marca (BAUDRILLARD 2005 122)
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
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PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
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bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
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bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull Se a cultura poacutes-moderna se fundamenta na criaccedilatildeo de mitos imagens leis ou instituiccedilotildees de uma sociedade e se ela precisa de pontos de apoio imaginaacuterios agrave vida pratica para alimentar o ser semi-real que cada homem guarda no seu iacutentimo fazendo com que assim se desenvolva a personalidade Peter de Brito trabalha com ferramentas que propotildeem a formaccedilatildeo do imaginaacuterio individual
bull Ele compartilha os seus personagens a fim de mistificar e criar um mecanismo de identificaccedilatildeo-projeccedilatildeo natural ao homem
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
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POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull No trabalho do artista haacute uma ligaccedilatildeo com a ideia poacutes-modernista proposta por Jameson que eacute a morte do sujeito ou a fragmentaccedilatildeo da identidade
bull Um questionamento da ideia de um sujeito que tem uma identidade e busca imprimi-la frente ao mundo
bull Ele faz um pacto com o mundo e age efetivamente baseado numa inautenticidade onde natildeo consegue concretizar a sua subjetividade
bull A poacutes modernidade esvazia a ideia de interno e externo a diferenccedila entre o sujeito e o mundo ou entre o sujeito e o objeto e no fundo esvazia ateacute as diferenccedila entre o sujeito
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
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bull Na Modernidade a ecircnfase era na urbanizaccedilatildeo na mecanizaccedilatildeo e na expansatildeo dos meios de comunicaccedilatildeo
bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
bull E um conjunto de fenocircmenos sociais culturais artiacutesticos e poliacuteticos que tecircm lugar em sociedades poacutes-industriais nas duas uacuteltimas deacutecadas do seacuteculo XX
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bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
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bull No bombardeio de informaccedilotildees e notiacutecias que chegam agrave sociedade a cada instante seja por meio do raacutedio da televisatildeo de revistas ou da Internet a violecircncia os atos de corrupccedilatildeo os sequumlestros os crimes com requintes de crueldade ganham cada vez mais destaque
bull A educaccedilatildeo recebida dos pais e das escolas os valores como eacutetica moral e caraacuteter a religiatildeo a solidez do casamento e da famiacutelia estatildeo perdendo espaccedilo para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado do consumo e do espetaacuteculo
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bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
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bull Surgiu com a desconstruccedilatildeo de princiacutepios conceitos e sistemas construiacutedos na modernidade desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno
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bull Na Poacutes-modernidade tecircm lugar os fluxos de informaccedilatildeo e o tratamento automaacutetico de dados [a informatizaccedilatildeo)
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bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull Para muitos teoacutericos filoacutesofos e socioacutelogos a eacutepoca atual eacute marcada por fenocircmenos que representam um divisor de aacuteguas com a Modernidade
bull Por causa disso para a maioria dos autores a Poacutes-Modernidade eacute traccedilada como a eacutepoca das incertezas das fragmentaccedilotildees da troca de valores do vazio do niilismo da deserccedilatildeo do imediatismo da efemeridade do hedonismo da substituiccedilatildeo da eacutetica pela esteacutetica do narcisismo da apatia do consumo de sensaccedilotildees e do fim dos grandes discursos
POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esporte]
bull Nasceu na cidade de Versalhes em 10 de agosto de 1924
bull Foi um filoacutesofo francecircs e um dos mais importantes pensadores na discussatildeo sobre a poacutes-modernidade
bull Autor dos livros A fenomenologia A Condiccedilatildeo Poacutes-Moderna e O Inumano
bull Faleceu em Paris no dia 21 de abril de 1998
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotard
bull Segundo Jean-Franccedilois Lyotard a condiccedilatildeo poacutes-moderna caracteriza-se pelo fim das metanarrativas
bull Os grandes esquemas explicativos teriam caiacutedo em descreacutedito e natildeo haveria mais garantias posto que mesmo a ciecircncia jaacute natildeo poderia ser considerada como a fonte da verdade
bull Poacutes-modernidade entatildeo representa a culminaccedilatildeo desse processo onde a mudanccedila constante se tornou o status quo e a noccedilatildeo de progresso obsoleto
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotard
bull Nasceu na cidade Cleveland Ohio em 1934bull E um criacutetico literaacuterio e poliacutetico marxista conhecido
por sua anaacutelise da cultura contemporacircnea e da poacutes-modernidade
bull Entre seus livros mais importantes estatildeo Poacutes-Modernidade a loacutegica cultural do capitalismo tardio O Inconsciente poliacutetico e Marxismo e Forma
bull Para o criacutetico marxista norte americano Fredric Jameson a Poacutes-Modernidade eacute a loacutegica cultural do capitalismo tardio correspondente agrave terceira fase do capitalismo conforme o esquema proposto por Ernest Mandel
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
bull Teoacuterico da Hipermodernidade nasceu em Millau [1944] professor de filosofia da Universidade de Grenoble
bull Autor de A Era do Vazio O luxo eterno O impeacuterio do efecircmero entre outro
bull O filoacutesofo prefere o termo hipermodernidade por considerar natildeo ter havido de fato uma ruptura com os tempos modernos - como o prefixo poacutes daacute a entender
bull Os tempos atuais satildeo modernos com uma exarcebaccedilatildeo de certas caracteriacutesticas das sociedades modernas tais como o individualismo o consumismo a eacutetica hedonista a fragmentaccedilatildeo do tempo e do espaccedilo
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
bull Nasceu na cidade Duumlsseldorf 18de junho 1929 Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn com uma tese sobre Schelling (1775-1854) intitulada O Absoluto e a Histoacuteria
bull De 1956 a 1959 foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt
bull No iniacutecio de 1960 realizou uma pesquisa empiacuterica sobre a participaccedilatildeo estudantil na poliacutetica alematilde intitulada ldquoEstudante e Poliacuteticardquo
bull Habermas relaciona o conceito de Poacutes-Modernidade a tendecircncias poliacuteticas e culturais neoconservadoras determinadas a combater os ideais iluministas
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
bull Natildeo se pode imaginar a chamada sociedade poacutes-moderna (poacutes-industrial) sem a presenccedila maciccedila de informaccedilotildees ou a intervenccedilatildeo constante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa na vida pessoal e social
bull David Lyon (Socioacutelogo) em ldquoPoacutes-modernidaderdquo distingue com exatidatildeo a relaccedilatildeo entre o poacutes-modernismo ndash quando a ecircnfase se daacute sobre o cultural e a Poacutes-modernidade ndash quando o destaque recai sobre o social
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
bull O primeiro fenocircmeno eacute o abandono do ldquofuncionalismordquo a visatildeo de que a ciecircncia estaacute construiacuteda sobre uma base firme de acontecimentos observaacuteveis na filosofia da ciecircncia
bull O segundo fenocircmeno eacute a consequente crise das hierarquias de conhecimento de gosto e opiniatildeo e o interesse pelo local em lugar do universal
bull O terceiro fenocircmeno eacute a substituiccedilatildeo do livro pela tela da TV a imigraccedilatildeo da palavra para a imagem do discurso para a representaccedilatildeo ou como os plaacutesticos forjadores de palavras preferem do logocentrismo para o iconocentrismo
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
bull O ser humano na poacutes-modernidade perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construiacutedo por efeitos de representaccedilatildeo
bull A imagem passa a valer por si mesma e natildeo por aquilo a que se refere a coacutepia eacute preferiacutevel ao original
bull Outra caracteriacutestica da Poacutes-modernidade eacute denominada de SIMULACRO (a reproduccedilatildeo teacutecnica ou representaccedilatildeo tecnoloacutegica ao real) segundo Jean Baudrillard (Socioacutelogo e filoacutesofo francecircs)
bull Um simulacro atua como elemento intensificador do real artificiosamente criando e passando a propor uma ldquohiper-realidade espetacularrdquo
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull Foi na Poacutes-modernidade que os meios de comunicaccedilatildeo potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta se converteram em ldquoespaccedilos de mise-en-scegravenerdquo
bull A miacutedia pretende coincidir com o imaginaacuterio coletivo E influencia os domiacutenios da comunicaccedilatildeo afeta a arte e muitas vezes norteia a produccedilatildeo cultural
bull Efeitos de sentido como as ldquosimultaneidades aparentesrdquo a ldquomultiplicidade de fontes emissorasrdquo e a ldquovisatildeo fragmentadardquo caracterizam as estrateacutegias discursivas da miacutedia
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
-
bull Segundo Jean-Franccedilois Lyotard a condiccedilatildeo poacutes-moderna caracteriza-se pelo fim das metanarrativas
bull Os grandes esquemas explicativos teriam caiacutedo em descreacutedito e natildeo haveria mais garantias posto que mesmo a ciecircncia jaacute natildeo poderia ser considerada como a fonte da verdade
bull Poacutes-modernidade entatildeo representa a culminaccedilatildeo desse processo onde a mudanccedila constante se tornou o status quo e a noccedilatildeo de progresso obsoleto
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotard
bull Nasceu na cidade Cleveland Ohio em 1934bull E um criacutetico literaacuterio e poliacutetico marxista conhecido
por sua anaacutelise da cultura contemporacircnea e da poacutes-modernidade
bull Entre seus livros mais importantes estatildeo Poacutes-Modernidade a loacutegica cultural do capitalismo tardio O Inconsciente poliacutetico e Marxismo e Forma
bull Para o criacutetico marxista norte americano Fredric Jameson a Poacutes-Modernidade eacute a loacutegica cultural do capitalismo tardio correspondente agrave terceira fase do capitalismo conforme o esquema proposto por Ernest Mandel
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
bull Teoacuterico da Hipermodernidade nasceu em Millau [1944] professor de filosofia da Universidade de Grenoble
bull Autor de A Era do Vazio O luxo eterno O impeacuterio do efecircmero entre outro
bull O filoacutesofo prefere o termo hipermodernidade por considerar natildeo ter havido de fato uma ruptura com os tempos modernos - como o prefixo poacutes daacute a entender
bull Os tempos atuais satildeo modernos com uma exarcebaccedilatildeo de certas caracteriacutesticas das sociedades modernas tais como o individualismo o consumismo a eacutetica hedonista a fragmentaccedilatildeo do tempo e do espaccedilo
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
bull Nasceu na cidade Duumlsseldorf 18de junho 1929 Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn com uma tese sobre Schelling (1775-1854) intitulada O Absoluto e a Histoacuteria
bull De 1956 a 1959 foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt
bull No iniacutecio de 1960 realizou uma pesquisa empiacuterica sobre a participaccedilatildeo estudantil na poliacutetica alematilde intitulada ldquoEstudante e Poliacuteticardquo
bull Habermas relaciona o conceito de Poacutes-Modernidade a tendecircncias poliacuteticas e culturais neoconservadoras determinadas a combater os ideais iluministas
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
bull Natildeo se pode imaginar a chamada sociedade poacutes-moderna (poacutes-industrial) sem a presenccedila maciccedila de informaccedilotildees ou a intervenccedilatildeo constante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa na vida pessoal e social
bull David Lyon (Socioacutelogo) em ldquoPoacutes-modernidaderdquo distingue com exatidatildeo a relaccedilatildeo entre o poacutes-modernismo ndash quando a ecircnfase se daacute sobre o cultural e a Poacutes-modernidade ndash quando o destaque recai sobre o social
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
bull O primeiro fenocircmeno eacute o abandono do ldquofuncionalismordquo a visatildeo de que a ciecircncia estaacute construiacuteda sobre uma base firme de acontecimentos observaacuteveis na filosofia da ciecircncia
bull O segundo fenocircmeno eacute a consequente crise das hierarquias de conhecimento de gosto e opiniatildeo e o interesse pelo local em lugar do universal
bull O terceiro fenocircmeno eacute a substituiccedilatildeo do livro pela tela da TV a imigraccedilatildeo da palavra para a imagem do discurso para a representaccedilatildeo ou como os plaacutesticos forjadores de palavras preferem do logocentrismo para o iconocentrismo
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
bull O ser humano na poacutes-modernidade perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construiacutedo por efeitos de representaccedilatildeo
bull A imagem passa a valer por si mesma e natildeo por aquilo a que se refere a coacutepia eacute preferiacutevel ao original
bull Outra caracteriacutestica da Poacutes-modernidade eacute denominada de SIMULACRO (a reproduccedilatildeo teacutecnica ou representaccedilatildeo tecnoloacutegica ao real) segundo Jean Baudrillard (Socioacutelogo e filoacutesofo francecircs)
bull Um simulacro atua como elemento intensificador do real artificiosamente criando e passando a propor uma ldquohiper-realidade espetacularrdquo
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull Foi na Poacutes-modernidade que os meios de comunicaccedilatildeo potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta se converteram em ldquoespaccedilos de mise-en-scegravenerdquo
bull A miacutedia pretende coincidir com o imaginaacuterio coletivo E influencia os domiacutenios da comunicaccedilatildeo afeta a arte e muitas vezes norteia a produccedilatildeo cultural
bull Efeitos de sentido como as ldquosimultaneidades aparentesrdquo a ldquomultiplicidade de fontes emissorasrdquo e a ldquovisatildeo fragmentadardquo caracterizam as estrateacutegias discursivas da miacutedia
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
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- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
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- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
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- Crise do sujeito
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
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- BIBLIOGRAFIA
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bull Nasceu na cidade Cleveland Ohio em 1934bull E um criacutetico literaacuterio e poliacutetico marxista conhecido
por sua anaacutelise da cultura contemporacircnea e da poacutes-modernidade
bull Entre seus livros mais importantes estatildeo Poacutes-Modernidade a loacutegica cultural do capitalismo tardio O Inconsciente poliacutetico e Marxismo e Forma
bull Para o criacutetico marxista norte americano Fredric Jameson a Poacutes-Modernidade eacute a loacutegica cultural do capitalismo tardio correspondente agrave terceira fase do capitalismo conforme o esquema proposto por Ernest Mandel
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
bull Teoacuterico da Hipermodernidade nasceu em Millau [1944] professor de filosofia da Universidade de Grenoble
bull Autor de A Era do Vazio O luxo eterno O impeacuterio do efecircmero entre outro
bull O filoacutesofo prefere o termo hipermodernidade por considerar natildeo ter havido de fato uma ruptura com os tempos modernos - como o prefixo poacutes daacute a entender
bull Os tempos atuais satildeo modernos com uma exarcebaccedilatildeo de certas caracteriacutesticas das sociedades modernas tais como o individualismo o consumismo a eacutetica hedonista a fragmentaccedilatildeo do tempo e do espaccedilo
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
bull Nasceu na cidade Duumlsseldorf 18de junho 1929 Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn com uma tese sobre Schelling (1775-1854) intitulada O Absoluto e a Histoacuteria
bull De 1956 a 1959 foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt
bull No iniacutecio de 1960 realizou uma pesquisa empiacuterica sobre a participaccedilatildeo estudantil na poliacutetica alematilde intitulada ldquoEstudante e Poliacuteticardquo
bull Habermas relaciona o conceito de Poacutes-Modernidade a tendecircncias poliacuteticas e culturais neoconservadoras determinadas a combater os ideais iluministas
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
bull Natildeo se pode imaginar a chamada sociedade poacutes-moderna (poacutes-industrial) sem a presenccedila maciccedila de informaccedilotildees ou a intervenccedilatildeo constante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa na vida pessoal e social
bull David Lyon (Socioacutelogo) em ldquoPoacutes-modernidaderdquo distingue com exatidatildeo a relaccedilatildeo entre o poacutes-modernismo ndash quando a ecircnfase se daacute sobre o cultural e a Poacutes-modernidade ndash quando o destaque recai sobre o social
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
bull O primeiro fenocircmeno eacute o abandono do ldquofuncionalismordquo a visatildeo de que a ciecircncia estaacute construiacuteda sobre uma base firme de acontecimentos observaacuteveis na filosofia da ciecircncia
bull O segundo fenocircmeno eacute a consequente crise das hierarquias de conhecimento de gosto e opiniatildeo e o interesse pelo local em lugar do universal
bull O terceiro fenocircmeno eacute a substituiccedilatildeo do livro pela tela da TV a imigraccedilatildeo da palavra para a imagem do discurso para a representaccedilatildeo ou como os plaacutesticos forjadores de palavras preferem do logocentrismo para o iconocentrismo
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
bull O ser humano na poacutes-modernidade perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construiacutedo por efeitos de representaccedilatildeo
bull A imagem passa a valer por si mesma e natildeo por aquilo a que se refere a coacutepia eacute preferiacutevel ao original
bull Outra caracteriacutestica da Poacutes-modernidade eacute denominada de SIMULACRO (a reproduccedilatildeo teacutecnica ou representaccedilatildeo tecnoloacutegica ao real) segundo Jean Baudrillard (Socioacutelogo e filoacutesofo francecircs)
bull Um simulacro atua como elemento intensificador do real artificiosamente criando e passando a propor uma ldquohiper-realidade espetacularrdquo
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull Foi na Poacutes-modernidade que os meios de comunicaccedilatildeo potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta se converteram em ldquoespaccedilos de mise-en-scegravenerdquo
bull A miacutedia pretende coincidir com o imaginaacuterio coletivo E influencia os domiacutenios da comunicaccedilatildeo afeta a arte e muitas vezes norteia a produccedilatildeo cultural
bull Efeitos de sentido como as ldquosimultaneidades aparentesrdquo a ldquomultiplicidade de fontes emissorasrdquo e a ldquovisatildeo fragmentadardquo caracterizam as estrateacutegias discursivas da miacutedia
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
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- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
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bull Teoacuterico da Hipermodernidade nasceu em Millau [1944] professor de filosofia da Universidade de Grenoble
bull Autor de A Era do Vazio O luxo eterno O impeacuterio do efecircmero entre outro
bull O filoacutesofo prefere o termo hipermodernidade por considerar natildeo ter havido de fato uma ruptura com os tempos modernos - como o prefixo poacutes daacute a entender
bull Os tempos atuais satildeo modernos com uma exarcebaccedilatildeo de certas caracteriacutesticas das sociedades modernas tais como o individualismo o consumismo a eacutetica hedonista a fragmentaccedilatildeo do tempo e do espaccedilo
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
bull Nasceu na cidade Duumlsseldorf 18de junho 1929 Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn com uma tese sobre Schelling (1775-1854) intitulada O Absoluto e a Histoacuteria
bull De 1956 a 1959 foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt
bull No iniacutecio de 1960 realizou uma pesquisa empiacuterica sobre a participaccedilatildeo estudantil na poliacutetica alematilde intitulada ldquoEstudante e Poliacuteticardquo
bull Habermas relaciona o conceito de Poacutes-Modernidade a tendecircncias poliacuteticas e culturais neoconservadoras determinadas a combater os ideais iluministas
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
bull Natildeo se pode imaginar a chamada sociedade poacutes-moderna (poacutes-industrial) sem a presenccedila maciccedila de informaccedilotildees ou a intervenccedilatildeo constante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa na vida pessoal e social
bull David Lyon (Socioacutelogo) em ldquoPoacutes-modernidaderdquo distingue com exatidatildeo a relaccedilatildeo entre o poacutes-modernismo ndash quando a ecircnfase se daacute sobre o cultural e a Poacutes-modernidade ndash quando o destaque recai sobre o social
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
bull O primeiro fenocircmeno eacute o abandono do ldquofuncionalismordquo a visatildeo de que a ciecircncia estaacute construiacuteda sobre uma base firme de acontecimentos observaacuteveis na filosofia da ciecircncia
bull O segundo fenocircmeno eacute a consequente crise das hierarquias de conhecimento de gosto e opiniatildeo e o interesse pelo local em lugar do universal
bull O terceiro fenocircmeno eacute a substituiccedilatildeo do livro pela tela da TV a imigraccedilatildeo da palavra para a imagem do discurso para a representaccedilatildeo ou como os plaacutesticos forjadores de palavras preferem do logocentrismo para o iconocentrismo
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
bull O ser humano na poacutes-modernidade perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construiacutedo por efeitos de representaccedilatildeo
bull A imagem passa a valer por si mesma e natildeo por aquilo a que se refere a coacutepia eacute preferiacutevel ao original
bull Outra caracteriacutestica da Poacutes-modernidade eacute denominada de SIMULACRO (a reproduccedilatildeo teacutecnica ou representaccedilatildeo tecnoloacutegica ao real) segundo Jean Baudrillard (Socioacutelogo e filoacutesofo francecircs)
bull Um simulacro atua como elemento intensificador do real artificiosamente criando e passando a propor uma ldquohiper-realidade espetacularrdquo
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull Foi na Poacutes-modernidade que os meios de comunicaccedilatildeo potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta se converteram em ldquoespaccedilos de mise-en-scegravenerdquo
bull A miacutedia pretende coincidir com o imaginaacuterio coletivo E influencia os domiacutenios da comunicaccedilatildeo afeta a arte e muitas vezes norteia a produccedilatildeo cultural
bull Efeitos de sentido como as ldquosimultaneidades aparentesrdquo a ldquomultiplicidade de fontes emissorasrdquo e a ldquovisatildeo fragmentadardquo caracterizam as estrateacutegias discursivas da miacutedia
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
-
bull Nasceu na cidade Duumlsseldorf 18de junho 1929 Licenciou-se em 1954 na Universidade de Bonn com uma tese sobre Schelling (1775-1854) intitulada O Absoluto e a Histoacuteria
bull De 1956 a 1959 foi assistente de Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt
bull No iniacutecio de 1960 realizou uma pesquisa empiacuterica sobre a participaccedilatildeo estudantil na poliacutetica alematilde intitulada ldquoEstudante e Poliacuteticardquo
bull Habermas relaciona o conceito de Poacutes-Modernidade a tendecircncias poliacuteticas e culturais neoconservadoras determinadas a combater os ideais iluministas
POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
bull Natildeo se pode imaginar a chamada sociedade poacutes-moderna (poacutes-industrial) sem a presenccedila maciccedila de informaccedilotildees ou a intervenccedilatildeo constante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa na vida pessoal e social
bull David Lyon (Socioacutelogo) em ldquoPoacutes-modernidaderdquo distingue com exatidatildeo a relaccedilatildeo entre o poacutes-modernismo ndash quando a ecircnfase se daacute sobre o cultural e a Poacutes-modernidade ndash quando o destaque recai sobre o social
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
bull O primeiro fenocircmeno eacute o abandono do ldquofuncionalismordquo a visatildeo de que a ciecircncia estaacute construiacuteda sobre uma base firme de acontecimentos observaacuteveis na filosofia da ciecircncia
bull O segundo fenocircmeno eacute a consequente crise das hierarquias de conhecimento de gosto e opiniatildeo e o interesse pelo local em lugar do universal
bull O terceiro fenocircmeno eacute a substituiccedilatildeo do livro pela tela da TV a imigraccedilatildeo da palavra para a imagem do discurso para a representaccedilatildeo ou como os plaacutesticos forjadores de palavras preferem do logocentrismo para o iconocentrismo
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
bull O ser humano na poacutes-modernidade perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construiacutedo por efeitos de representaccedilatildeo
bull A imagem passa a valer por si mesma e natildeo por aquilo a que se refere a coacutepia eacute preferiacutevel ao original
bull Outra caracteriacutestica da Poacutes-modernidade eacute denominada de SIMULACRO (a reproduccedilatildeo teacutecnica ou representaccedilatildeo tecnoloacutegica ao real) segundo Jean Baudrillard (Socioacutelogo e filoacutesofo francecircs)
bull Um simulacro atua como elemento intensificador do real artificiosamente criando e passando a propor uma ldquohiper-realidade espetacularrdquo
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull Foi na Poacutes-modernidade que os meios de comunicaccedilatildeo potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta se converteram em ldquoespaccedilos de mise-en-scegravenerdquo
bull A miacutedia pretende coincidir com o imaginaacuterio coletivo E influencia os domiacutenios da comunicaccedilatildeo afeta a arte e muitas vezes norteia a produccedilatildeo cultural
bull Efeitos de sentido como as ldquosimultaneidades aparentesrdquo a ldquomultiplicidade de fontes emissorasrdquo e a ldquovisatildeo fragmentadardquo caracterizam as estrateacutegias discursivas da miacutedia
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
- Slide 12
- Slide 13
- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
- Slide 27
- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- BIBLIOGRAFIA
-
bull Natildeo se pode imaginar a chamada sociedade poacutes-moderna (poacutes-industrial) sem a presenccedila maciccedila de informaccedilotildees ou a intervenccedilatildeo constante dos meios de comunicaccedilatildeo de massa na vida pessoal e social
bull David Lyon (Socioacutelogo) em ldquoPoacutes-modernidaderdquo distingue com exatidatildeo a relaccedilatildeo entre o poacutes-modernismo ndash quando a ecircnfase se daacute sobre o cultural e a Poacutes-modernidade ndash quando o destaque recai sobre o social
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
bull O primeiro fenocircmeno eacute o abandono do ldquofuncionalismordquo a visatildeo de que a ciecircncia estaacute construiacuteda sobre uma base firme de acontecimentos observaacuteveis na filosofia da ciecircncia
bull O segundo fenocircmeno eacute a consequente crise das hierarquias de conhecimento de gosto e opiniatildeo e o interesse pelo local em lugar do universal
bull O terceiro fenocircmeno eacute a substituiccedilatildeo do livro pela tela da TV a imigraccedilatildeo da palavra para a imagem do discurso para a representaccedilatildeo ou como os plaacutesticos forjadores de palavras preferem do logocentrismo para o iconocentrismo
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
bull O ser humano na poacutes-modernidade perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construiacutedo por efeitos de representaccedilatildeo
bull A imagem passa a valer por si mesma e natildeo por aquilo a que se refere a coacutepia eacute preferiacutevel ao original
bull Outra caracteriacutestica da Poacutes-modernidade eacute denominada de SIMULACRO (a reproduccedilatildeo teacutecnica ou representaccedilatildeo tecnoloacutegica ao real) segundo Jean Baudrillard (Socioacutelogo e filoacutesofo francecircs)
bull Um simulacro atua como elemento intensificador do real artificiosamente criando e passando a propor uma ldquohiper-realidade espetacularrdquo
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull Foi na Poacutes-modernidade que os meios de comunicaccedilatildeo potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta se converteram em ldquoespaccedilos de mise-en-scegravenerdquo
bull A miacutedia pretende coincidir com o imaginaacuterio coletivo E influencia os domiacutenios da comunicaccedilatildeo afeta a arte e muitas vezes norteia a produccedilatildeo cultural
bull Efeitos de sentido como as ldquosimultaneidades aparentesrdquo a ldquomultiplicidade de fontes emissorasrdquo e a ldquovisatildeo fragmentadardquo caracterizam as estrateacutegias discursivas da miacutedia
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
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- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
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- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
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- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
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- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
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- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
-
bull O primeiro fenocircmeno eacute o abandono do ldquofuncionalismordquo a visatildeo de que a ciecircncia estaacute construiacuteda sobre uma base firme de acontecimentos observaacuteveis na filosofia da ciecircncia
bull O segundo fenocircmeno eacute a consequente crise das hierarquias de conhecimento de gosto e opiniatildeo e o interesse pelo local em lugar do universal
bull O terceiro fenocircmeno eacute a substituiccedilatildeo do livro pela tela da TV a imigraccedilatildeo da palavra para a imagem do discurso para a representaccedilatildeo ou como os plaacutesticos forjadores de palavras preferem do logocentrismo para o iconocentrismo
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
bull O ser humano na poacutes-modernidade perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construiacutedo por efeitos de representaccedilatildeo
bull A imagem passa a valer por si mesma e natildeo por aquilo a que se refere a coacutepia eacute preferiacutevel ao original
bull Outra caracteriacutestica da Poacutes-modernidade eacute denominada de SIMULACRO (a reproduccedilatildeo teacutecnica ou representaccedilatildeo tecnoloacutegica ao real) segundo Jean Baudrillard (Socioacutelogo e filoacutesofo francecircs)
bull Um simulacro atua como elemento intensificador do real artificiosamente criando e passando a propor uma ldquohiper-realidade espetacularrdquo
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull Foi na Poacutes-modernidade que os meios de comunicaccedilatildeo potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta se converteram em ldquoespaccedilos de mise-en-scegravenerdquo
bull A miacutedia pretende coincidir com o imaginaacuterio coletivo E influencia os domiacutenios da comunicaccedilatildeo afeta a arte e muitas vezes norteia a produccedilatildeo cultural
bull Efeitos de sentido como as ldquosimultaneidades aparentesrdquo a ldquomultiplicidade de fontes emissorasrdquo e a ldquovisatildeo fragmentadardquo caracterizam as estrateacutegias discursivas da miacutedia
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
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- BIBLIOGRAFIA
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POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
bull O ser humano na poacutes-modernidade perde-se em um labirinto de imagens e habita um mundo construiacutedo por efeitos de representaccedilatildeo
bull A imagem passa a valer por si mesma e natildeo por aquilo a que se refere a coacutepia eacute preferiacutevel ao original
bull Outra caracteriacutestica da Poacutes-modernidade eacute denominada de SIMULACRO (a reproduccedilatildeo teacutecnica ou representaccedilatildeo tecnoloacutegica ao real) segundo Jean Baudrillard (Socioacutelogo e filoacutesofo francecircs)
bull Um simulacro atua como elemento intensificador do real artificiosamente criando e passando a propor uma ldquohiper-realidade espetacularrdquo
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull Foi na Poacutes-modernidade que os meios de comunicaccedilatildeo potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta se converteram em ldquoespaccedilos de mise-en-scegravenerdquo
bull A miacutedia pretende coincidir com o imaginaacuterio coletivo E influencia os domiacutenios da comunicaccedilatildeo afeta a arte e muitas vezes norteia a produccedilatildeo cultural
bull Efeitos de sentido como as ldquosimultaneidades aparentesrdquo a ldquomultiplicidade de fontes emissorasrdquo e a ldquovisatildeo fragmentadardquo caracterizam as estrateacutegias discursivas da miacutedia
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
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- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
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POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull Foi na Poacutes-modernidade que os meios de comunicaccedilatildeo potencializados em sua capacidade por tecnologias de ponta se converteram em ldquoespaccedilos de mise-en-scegravenerdquo
bull A miacutedia pretende coincidir com o imaginaacuterio coletivo E influencia os domiacutenios da comunicaccedilatildeo afeta a arte e muitas vezes norteia a produccedilatildeo cultural
bull Efeitos de sentido como as ldquosimultaneidades aparentesrdquo a ldquomultiplicidade de fontes emissorasrdquo e a ldquovisatildeo fragmentadardquo caracterizam as estrateacutegias discursivas da miacutedia
POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
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POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
bull O referente na realidade tornou-se impreciso inflacionados os signos pouco valem porque significam pouco
bull Soacute importa os sinais os estiacutemulos produzidos para que se desencadeiem emoccedilotildees
bull Os meios de comunicaccedilatildeo vecircm disputando com as instituiccedilotildees tradicionais o domiacutenio hegemocircnico da construccedilatildeo de sentidos socialmente valorizados
bull Declaram-se representante e inteacuterpretes qualificados da opiniatildeo puacuteblica
bull Por isso a miacutedia eacute considerada o quarto poder
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
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- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
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- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
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- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
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- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
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- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
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- BIBLIOGRAFIA
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POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Na comunicaccedilatildeo com disseminaccedilatildeo de informaccedilotildees
Na arte busca elementos no cotidiano para questionaacute-los e discuti-los uso de metalinguagem autenticidade em relaccedilatildeo a autoria
Na arquitetura uso de referecircncias histoacutericas a explosatildeo de cores e de
formas as influecircncias sobre a reconfiguraccedilatildeo da sociedade
Centro Cultural - Dubai Emirados Aacuterabes
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
- Slide 12
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
- Slide 27
- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
-
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
ESTEREOacuteTIPOS - Miranda Priestly [O diabo veste Prada]
bull No cinema discute as mega produccedilotildees os estereoacutetipos de alguns personagens e os enredos que prezam a violecircncia
MEGA PRODUCcedilOtildeES - Titanic (James Cameron)
bull A histoacuteria de dois bandidos que sequestram um pastor em crise e sua famiacutelia e vatildeo parar num bar habitado por vampiros
bull Na primeira parte do filme noacutes torcemos para os bandidos acabarem presos
bull Na segunda estamos vibrando por eles para que eles matem vampiros
bull Metade do filme eacute policial a outra eacute terror Uma hora eles satildeo bandidos noutra hora satildeo heroacuteis
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
- Slide 54
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
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- Slide 85
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- Slide 103
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- BIBLIOGRAFIA
-
POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
Seraacute que estamos vivendo no mundo real ou tudo natildeo passa de fantasia
IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- Slide 12
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- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
- Slide 27
- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
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- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
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- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
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IDENTIDADE CULTURAL[ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull A identidade eacute relacional depende de algo de ldquoforardquo (outra identidade) E caracterizada pela diferenccedila
bull Os seacutervios e croatas satildeo negadas as similaridadesbull Algueacutem natildeo pode ter as duas identidades ao mesmo tempo
identidade marcada pelos siacutembolos (marcas de cigarros) e distinccedilotildees sociais (superioridade inferioridade)
bull E construiacuteda na histoacuteria (suas origens se localizam num passado perdido ou idealizado)
bull Busca-se afirmar o presente atraveacutes do passado (pode se relacionar a interessesconflitoscontextos especiacuteficos)
bull Pode estar baseada na ideacuteia de etnia de ldquoraccedilardquo
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
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- Slide 13
- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
- Slide 27
- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- BIBLIOGRAFIA
-
bull Identidades natildeo satildeo mais fixas (globalizaccedilatildeo novos modelos culturais cosmopolitismo possibilidade de escolhas e identificaccedilotildees estilos de vidas)
bull Antes os conflitos eram ideoloacutegicos (comunismo x capitalismo) hoje satildeo cada vez mais identitaacuterios (religiatildeo etnia cultura)
bull Migraccedilotildees humanas (contato e intercacircmbio cultural mais intensos)
bull Mudanccedilas culturais podem levar agrave resistecircncia a uma busca das tradiccedilotildees
bull Os conflitos atuais ocorrem frequentemente nas ldquofronteirasrdquo onde a identidade nacional eacute questionada
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
- Slide 54
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
- Slide 100
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- Slide 102
- Slide 103
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- BIBLIOGRAFIA
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bull O conceito de identidade eacute importante para examinar a forma como a identidade se insere no ldquociacuterculo da culturardquo bem como a forma como a identidade e a diferenccedila se relacionam com o discurso sobre a representaccedilatildeo (p16)
IDENTIDADE CULTURAL[ haacute uma crise de identidade ] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
- Slide 54
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- BIBLIOGRAFIA
-
IDENTIDADE CULTURAL[A PRODUCcedilAtildeO SOCIAL DA IDENTIDADE E DA DIFERENCcedilA] WOODWARD Kathryn Identidade e diferenccedila uma introduccedilatildeo teoacuterica e conceitual
bull Tanto a identidade quanto a diferenccedila satildeo criaturas da linguagem e por isso criadas cultural e socialmente o que os torna maleaacuteveis e marcadas pela indeterminaccedilatildeo e instabilidade por causa do proacuteprio caraacuteter vacilante da linguagem
ldquoElas natildeo soacute satildeo definidas como tambeacutem impostas elas natildeo convivem harmoniosamente lado a lado em um campo sem hierarquias elas satildeo disputadas A identidade e diferenccedila estatildeo em estreita conexatildeo com a relaccedilatildeo de poder o poder de definir a identidade e de marcar a diferenccedila natildeo pode ser separado das relaccedilotildees mais amplas de poder A identidade e a diferenccedila natildeo satildeo nunca inocentesrdquo (p81)
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
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- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
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- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
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Diferenccedila Identidade Igualdade[ Negros no Brasil Colonial ]
Jean Baptiste Debret
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
- Slide 12
- Slide 13
- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
- Slide 27
- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
- Slide 54
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
- Slide 84
- Slide 85
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- Slide 102
- Slide 103
- Slide 104
- BIBLIOGRAFIA
-
Pedro Martinelli
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Indigenas ]
Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
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- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
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Diferenccedila Identidade Igualdade[ Tatuagens e Piercing ]
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
- Slide 12
- Slide 13
- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
- Slide 27
- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
- Slide 54
- Slide 55
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
- Slide 84
- Slide 85
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- Slide 102
- Slide 103
- Slide 104
- BIBLIOGRAFIA
-
A identidade cultural na poacutes modernidade
Stuart Hall
A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
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- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
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- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- BIBLIOGRAFIA
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A identidade em questatildeo[ Discussatildeo Atual ]
bull As velhas identidades (um sujeito unificado) que estabilizavam o mundo social estatildeo em decliacutenio fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indiviacuteduo moderno
bull Amplos processos de mudanccedila abalam os quadros de referecircncia e estabilidade do mundo social
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
- Slide 12
- Slide 13
- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
- Slide 27
- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
- Slide 54
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
- Slide 84
- Slide 85
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- Slide 102
- Slide 103
- Slide 104
- BIBLIOGRAFIA
-
A identidade em questatildeo[ Sujeito fragmentado x identidade culturais ]
bull Como as identidades nacionais estatildeo sendo afetadas pelas globalizaccedilatildeo
bull As culturas nacionais no mundo moderno constituem uma das principais fontes de identidade cultural fazem parte de nossa natureza essencial
bull Identidade Nacionais natildeo satildeo coisas com as quais nascemos mas satildeo formadas e transformadas no interior da representaccedilatildeo
bull Ex aprender o que eacute ser brasileiro ou brasilidade eacute fruto de um conjunto de significados representados pela cultura nacional brasileira
A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
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A identidade em questatildeo[ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
bull A naccedilatildeo natildeo eacute apenas uma entidade poliacutetica mas algo que produz sentidos um sistema de representaccedilatildeo cultural
bull Uma naccedilatildeo eacute uma comunidade simboacutelica que eacute o que explica seu poder de criar um sentimento de ldquoidentidade e lealdaderdquobullAs diferenccedilas regionais e eacutetnicas foram gradualmente sendo colocadas de
forma subordinada sob o ldquoteto-poliacuteticordquo do estado-naccedilatildeo fonte poderosa de significados para as identidades culturais modernas Entretanto satildeo as culturas nacionais tatildeo homogecircneas e unificadas
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
- Slide 12
- Slide 13
- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
- Slide 27
- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
- Slide 54
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- Slide 56
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
- Slide 84
- Slide 85
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- Slide 101
- Slide 102
- Slide 103
- Slide 104
- BIBLIOGRAFIA
-
A identidade em questatildeo[ Cultura Nacional ]
bull Um sistema de representaccedilotildees que estaacute sendo deslocado pelos processos de globalizaccedilatildeo
bull Desconstruindo a cultura nacional identidade e diferenccedila as culturas e as identidades nacionais que elas constroem satildeo realmente unificadas
bull Uma unidade Nacional constitui-se da posse em comum de um rico legado de memoacuterias do desejo de viver em conjunto de da vontade em perpetuar de uma forma indivisiva a heranccedila que recebeu Assim trecircs conceitos as memoacuterias do passado o desejo por viver em conjunto a perpetuaccedilatildeo da heranccedila
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- BIBLIOGRAFIA
-
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
A Negra ndash 1923Tarsila do Amaral
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
- Slide 27
- Slide 28
- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- BIBLIOGRAFIA
-
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela foi pintada por Tarsila em Paris enquanto tomava aulas com Fernand Leacuteger que a mostrou a todos os seus alunos dizendo que era um trabalho excepcional
bull Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e eacute considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila
bull Essa negra de seios grandes fez parte da infacircncia da pintora pois seu pai era um grande fazendeiro e as negras geralmente filhas de escravos eram as amas-secas espeacutecies de babaacutes que cuidavam das crianccedilas
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
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- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
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- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
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- BIBLIOGRAFIA
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A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull A tela ldquoLimpando metaisrdquo mostra uma cena da vida cotidiana Mas natildeo eacute soacute isso o quadro de 1923 levanta a questatildeo do lugar da mulher negra na pintura e na sociedade brasileira
bull Esse tipo de produccedilatildeo foi estabelecido nas primeiras deacutecadas depois da Aboliccedilatildeo
bull Obras como a de Vianna deixam claras algumas das opccedilotildees nada animadoras destas mulheres na sociedade podiam desaparecer pela miscigenaccedilatildeo permanecer reclusas na periferia e nos morros ou aprisionar-se na cozinha trabalhando sempre
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
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- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
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- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
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- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
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- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
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- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
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- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
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- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- Slide 102
- Slide 103
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- BIBLIOGRAFIA
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A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull As duas pinturas satildeo de 1923 mas ldquoA Negrardquo modernista ganhou fama e foi transformada em siacutembolo de ruptura tornando-se referecircncia obrigatoacuteria [um arqueacutetipo]
bull A partir dela o modernismo produziu muitas representaccedilotildees de negros e mesticcedilos
bull Jaacute ldquoLimpando Metaisrdquo faz parte de uma produccedilatildeo artiacutestica ignorada pela criacutetica militante modernista
bull Embora chamasse a atenccedilatildeo para um tema contemporacircneo [a inserccedilatildeo do negro no mercado de trabalho] a empregada de Vianna foi pintada agrave moda antiga e com um pessimismo pouco recomendaacutevel para os tempos modernos
A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
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- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (3)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (5)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
- Slide 54
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (8)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
- Slide 84
- Slide 85
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
- Slide 99
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- Slide 101
- Slide 102
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- BIBLIOGRAFIA
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A identidade em questatildeo[ A ideia de representaccedilatildeo ]
bull Em termos de classe gecircnero ou raccedila uma cultura nacional busca uma unificaccedilatildeo numa identidade cultural representando os indiviacuteduos como pertencentes agrave mesma identidade
bull Essa identidade nacional tatildeo identificadora anula as diferenccedilas culturais
bull Representaccedilatildeo de cultura subjacente a ldquoum uacutenico povordquo
bull Elementos fundantes a etnia (caracteriacutesticas culturais liacutengua religiatildeo costume tradiccedilotildees sentimento de ldquolugarrdquo partilhados por um povo
bull No mundo moderno essa crenccedila acaba por ser um mito
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
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- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
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- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
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- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
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- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
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- ARTE CONTEMPORAcircNEA
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- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
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- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
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- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
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- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (5)
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- Slide 100
- Slide 101
- Slide 102
- Slide 103
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- BIBLIOGRAFIA
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A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
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- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
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- ARTE CONTEMPORAcircNEA
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- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
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- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
- Slide 83
- Slide 84
- Slide 85
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
- Slide 88
- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (3)
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (4)
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- BIBLIOGRAFIA
-
A identidade em questatildeo[ Hibridismino cultural ] Etioacutepia e a cultura norte-americana por Kajahl Benes
bull Natildeo haacute mais uma fronteira cultural niacutetida entre grupos e representaccedilotildees
bull Haacute uma perda das tradiccedilotildees regionais e de raiacutezes locais a globalizaccedilatildeo cultural um fenocircmeno tatildeo discutido em nossos tempos provocou um encontro entre culturas uma mistura uma hibridizaccedilatildeo
bull O artista americano Kajahl Benes procurou retratar essa essecircncia de ldquomix culturalrdquo atraveacutes de suas pinturas explorando as sutilezas raciais sociais e psicoloacutegicas dos povos tribais do Vale do Omo na Etioacutepia e a proacutepria cultura afro-americana demonstrando que esse processo eacute um resultado de encontros muacuteltiplos
bull Sua obra eacute um retrato cru e honesto de como o aumento da globalizaccedilatildeo tem afetado ou pode afetar ateacute mesmo os mais distintos povos e suas culturas
bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
- Slide 1
- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico (2)
- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
- Slide 11
- Slide 12
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- Slide 14
- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (2)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ] (3)
- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA]
- TIPOS DE CULTURA [CULTURA HIBRIDA] (2)
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (3)
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (4)
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- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (2)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (3)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (4)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (5)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (6)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (7)
- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO (8)
- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
- Slide 54
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (2)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (3)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (4)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (5)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (6)
- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol (7)
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- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (3)
- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
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- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
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- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
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- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ] (2)
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- BIBLIOGRAFIA
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bull Produto de uma sociedade da qual desaparece um centro produtor de identidades fixas
bull Fragmentadas descentradas mutaacuteveis contraditoacuterias
bull Definidas nas relaccedilotildees com os outros
bull Fragmentaccedilatildeo entre os membros de um grupo identitaacuterio
A identidade em questatildeo[ Identidade na Contemporacircneidade]
bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
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- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
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- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
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- BIBLIOGRAFIA
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bull Entidades inseparaacuteveis e mutuamente determinadas
A identidade em questatildeo[ Identidade e diferenccedila]
bull Diferenccedila conjunto de princiacutepios organizadores da seleccedilatildeo inclusatildeo e exclusatildeo que informam o modo como indiviacuteduos marginalizados satildeo posicionados e construiacutedos em teorias sociais dominantes praacuteticas sociais e agendas poliacuteticas
As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- SINCRETISMO
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- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
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- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
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- BIBLIOGRAFIA
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As pessoas tecircm direito a serem iguais sempre que a diferenccedila as tornar inferiores contudo tecircm tambeacutem direito a serem diferentes sempre que a igualdade colocar em risco suas identidades (Boaventura de Souza Santos)
A identidade em questatildeo[ Imperativo Trancultural ]
DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- CULTURA GERAL
- CULTURA GERAL (2)
- CULTURA GERAL (3)
- CULTURA [ SENSO COMUM ]
- CULTURA [Cultura como representaccedilatildeo da realidade]
- CULTURA [Definiccedilotildees]
- CULTURA [Definiccedilotildees] Antropoloacutegico
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- Estudos culturais e cultura midiaacutetica
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- TRANSCULTURACcedilAtildeO
- SINCRETISMO
- ACULTURACcedilAtildeO
- Cultura e Sociedade
- TIPOS DE CULTURA [ Cultura popular ]
- TIPOS DE CULTURA [Cultura Erudita ]
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- TIPOS DE CULTURA [Cultura de massa]
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
- A POacuteS-MODERNIDADE [Contrastes]
- A POacuteS-MODERNIDADE
- SOCIEDADE DA IMAGEM
- SOCIEDADE DA IMAGEM (2)
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO (2)
- Crise do sujeito
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS]
- A MODERNIDADE E A POacuteS-MODERNIDADE [ RUPTURAS NAtildeO DELIMITADAS] (2)
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- A POP ART E A CULTURA DO EFEcircMERO
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- ARTE CONTEMPORAcircNEA
- ARTE CONTEMPORAcircNEA (2)
- CULTURA DE MASSA
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- PETER DE BRITO Um Tupiniquim Agrave La Andy Warhol
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- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO
- POacuteS-MODERNIDADE E OS MEIOS DE COMUNICACcedilAtildeO (2)
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- POacuteS-MODERNIDADE [ Netshoes - Sem limites entre vocecirc e o esport
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Jean- Franccedilois Lyotar
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- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Fredric Jameson
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Gilles Lipovetsky
- POacuteS-MODERNIDADE [Diferentes concepccedilotildees ] Juumlngen Habermas
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito] Visatildeo de David Lyon (2)
- POacuteS-MODERNIDADE [Causa e efeito]
- POacuteS-MODERNIDADE [Os meios de comunicaccedilatildeo]
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- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas]
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- POacuteS-MODERNIDADE [Caracteriacutesticas] (3)
- IDENTIDADE CULTURAL [ O CONCEITO ] WOODWARD Kathryn Identida
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Indigenas ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
- A identidade em questatildeo [ Sujeito fragmentado x identidade cult
- A identidade em questatildeo [ Naccedilatildeo e relaccedilatildeo com o regional ]
- A identidade em questatildeo [ Cultura Nacional ]
- A identidade em questatildeo [ A ideia de representaccedilatildeo ]
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- BIBLIOGRAFIA
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DE FLEUR Melvin BALL- ROKEACH Sandra Teoria da comunicaccedilatildeo de massa Rio de Janeiro Jorge Zahar 1993HOHLFELDT A MARTINO CM FRANCcedilA V V Teorias da Comunicaccedilatildeo - Conceitos Escolas e Tendecircncias Petroacutepolis RJ Vozes 2012SAacute MARTINO Luiacutes Mauro Teoria da Comunicaccedilatildeo Ideias Conceitos e meacutetodos Petropoacutelis RJ Vozes 2012TEMER Ana Carolina Rocha Pessoa Para Entender as Teorias da Comunicaccedilatildeo Uberlacircndia EDUFU 2012WOLF Mauro Teorias da comunicaccedilatildeo de massa Satildeo Paulo Martins Fontes 2012
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
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- MUDANCcedilAS SOCIOLOacuteGICAS DE NOSSO TEMPO
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- Diferenccedila Identidade Igualdade [ Negros no Brasil Colonial ]
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- A identidade cultural na poacutes modernidade
- A identidade em questatildeo [ Discussatildeo Atual ]
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- BIBLIOGRAFIA
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BIBLIOGRAFIA
BAUDRILLARD Jean A sociedade de consumo Lisboa Ediccedilatildeo 70 2005___________________ Agrave sombra das maiorias silenciosas SP Editora Brasiliense 1993 ___________________ A troca simboacutelica e a morte Satildeo Paulo Loyola 1996BAUDELAIRE Charles Sobre a modernidade Satildeo Paulo Paz e Terra 1996BENJAMIN Walter Passagens Belo Horizonte Satildeo Paulo Editora UFMG Imprensa Oficial do Estado de Satildeo Paulo 2009 FEATHERSTONE Mike Cultura de Consumo e poacutes-modernismo Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1995 _____________________O Desmanche da Cultura Satildeo Paulo Studio Nobel SESC 1997JAMENSON Fredric Poacutes-modernismo A loacutegica cultural do capitalismo tardio Satildeo Paulo Aacutetica 1997MORIN Edgar Cultura de massas no seacuteculo XX ndash O espiacuterito do tempo I ndash neurose Rio de Janeiro Forense Universitaacuteria 1984_____________ O meacutetodo 5 ndash a humanidade da humanidade ndash a identificaccedilatildeo humana Porto Alegre Sulina 2005SAMPAIO Flaacutevio Auto-retratos da falsa celebridade Revista Piauiacute ediccedilatildeo abril 2007 POLISTCHUK Ilana amp TRINTA Aluizio Ramos ndash (2002) Teorias da Comunicaccedilatildeo o Pensamento e a Praacutetica da Comunicaccedilatildeo Social
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- A POacuteS-MODERNIDADE [CONCEITUACcedilAtildeO]
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