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INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDO E DEFESA DAS RELAES DE CONSUMO
CARTILHA DO
CONSUMIDOR
EDIO ESPECIAL:
TURISMOComo prevenir-se de problemasnas frias e como exercer seus
direitos de consumidor!
www.ibedec.org.br
(61) 3345-2492Braslia Brasil
1 Edio Dezembro de 2009
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ndice por Assuntos
Saudao Inicial ................................................ - 02Legislao Aplicvel ao Turismo ...................... - 03Planejado mais barato .................................... - 04Cuidados na escolha das empresas que cuidarodo seu descanso ................................................ - 04Cuidados Antes de Escolher o Destino ............ - 05Fechando contrato ........................................... - 06Seguros de Viagem .......................................... - 08Venda casada de Pacotes em feriados ........... - 09Atrasos, Extravios de Bagagens e Overbooking.Problemas comuns s Companhias Areas ..... - 10Acidentes de consumo ..................................... - 11Resciso de contratos pelo consumidor .......... - 13Quebra do Contrato pelo Fornecedor ............. - 14Furtos ocorridos em hotis, dentro do nibus ouem passeios .................................................... - 16Cartes de Crdito e Aparelhos Celulares ...... - 16Aluguel de Carros ........................................... - 17Aluguel de Casas de Veraneio ....................... - 17Financiamento Turismo ................................. - 19Viagens com Crianas .................................... - 19Viagens com seu Bicho .................................. - 21Conscincia Ecolgica .................................... - 22
Preparao Geral para Imprevistos ................ - 23Cuidados com seu imvel nas frias ............... - 24Suspenso de Servios ................................... - 25Time-Sharing ou Tempo Compartilhado ... - 25COMO EXERCER MEUS DIREITOS? ......... - 27RGOS DE DEFESA DO CONSUMIDORNO DISTRITO FEDERAL ............................. - 28
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Saudao Inicial
A vida de hoje agitada e estressante e por vezes procuramosviajar para relaxar, curtir a famlia, rever amigos e parentes.
E justamente quando tudo que queremos so paz, sombra egua fresca, a chance de ocorrer algo inesperado muitogrande e as reclamaes que recebemos no IBEDEC so asmais variadas.
Embora o pas seja um celeiro de novos empreendimentos noramo do Turismo, ainda carecemos de profissionais e
empresas especializadas na rea. Existem muitas agncias deviagem, verdade, mas em cada cidade so poucas as opesdo chamado servio de receptivo, que inclui transladosaeroporto/hotel, passeios locais e apoio a ocorrnciasextraordinrias no destino.
O mesmo se diga quanto aos pequenos meios dehospedagem, na maioria administrados por pessoas que tm
mais boa vontade do que conhecimento tcnico e preparaona rea.
Os governos tambm no conseguem dar continuidade aprojetos na rea, havendo muitas iniciativas pontuais,isoladas ou eleitoreiras e poucas iniciativas que pensem noTurismo sustentvel ou em longo prazo.
Todo este cenrio combinado, cria inmeros problemas aosturistas, necessitando ateno e muita calma para que seencontre a soluo.
Ns do IBEDEC gostaramos que todos s tivessem boaslembranas das viagens e por isto organizamos esta EdioEspecial Turismo da srie Cartilha do Consumidor.
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Com dicas prticas, voc pode se antecipar aos problemas ousolucion-los mais rapidamente se vier a ocorrer.
Legislao Aplicvel ao Turismo
Uma coisa que o brasileiro no pode se queixar sobre a faltade leis no Brasil. Leis h muitas, cumpridas j outroassunto.
No Turismo as pessoas contam com a Lei Geral do Turismo(Lei 11771/08), que considera prestadores de serviostursticos as empresas e as pessoas que prestem servio
mediante remunerao na rea do turismo.
Os meios de hospedagem, agncias de turismo,transportadoras tursticas, organizadoras de eventos, parquestemticos, e acampamentos tursticos tm que serobrigatoriamente registrados no Ministrio do Turismo, sobpena de serem considerados irregulares e no poderfuncionar.
O nmero de cadastro no Ministrio do Turismo deve serexibido no estabelecimento e em todos os panfletos, folders,propagandas e contratos firmados pelos prestadores com seusclientes. obrigatrio tambm que a empresa tenha um livrode reclamaes para registro dos problemas dosconsumidores.
Alm da Lei Geral do Turismo, os turistas esto amparadospelo Cdigo de Defesa do Consumidor que tem direitosamplos e completos assegurados aos consumidores. E aindatemos a Constituio Federal, o Cdigo Civil/02 e milharesde outras leis, resolues e decretos aplicveis conforme ocaso.
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Planejado mais barato.
Como tudo nesta vida, as viagens planejadas com bastanteantecedncia so a melhor opo. Voc ter descontos em
passagens areas, hotis e passeios.
Porm ideal que voc se informe quanto a feriados nodestino, bem como sobre o funcionamento de passeios,parques, museus e outras atraes que voc pretenda visitar.
Na baixa temporada tambm mais barato viajar, porm nemtodos os passeios no destino estaro funcionando, nem todos
os estabelecimentos estaro abertos, enfim, preciso seinformar muito bem antes para no se decepcionar e noextrair o mximo ou o melhor do passeio.
Cuidados na escolha das empresas que cuidaro do seudescanso
Voc pode negociar diretamente com os meios de
hospedagem, companhias areas, rodovirias e receptivas ouoptar por delegar esta negociao com uma agncia deviagens.
As agncias de viagens maiores tm convnios com algunshotis e companhias areas, o que garante preos maisbaixos. Mas podem tambm negociar hotis especficos.Normalmente sua remunerao se d em comisso recebida
dos fornecedores.
Os agentes de viagens so responsveis solidrios pelasempresas que contratam para hospedagem, transporte epasseios, cabendo a eles escolher bem seus parceiros e casoalgum problema ocorra, indenizar o consumidor e depoisacionar regressivamente as outras empresas.
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Na escolha do agente de viagens que cuidar do seu lazer,alm do registro no Ministrio do Turismo, consulte se ele filiado a associaes nacionais e internacionais de agnciasde viagens porque estas entidades normalmente prezam pela
qualidade no atendimento de seus associados aosconsumidores. Um bom exemplo a ABAV(www.abav.com.br).
Tambm importante consultar o PROCON de sua cidadepara saber se h reclamaes contra a empresa, o que podeser um indicativo de no cumprimento das obrigaesassumidas com clientes.
Cuidados Antes de Escolher o Destino
O consumidor deve procurar em sites na internet, em revistasespecializadas, em guias de viagem para saber o que odestino oferece de estrutura, como hotis, txi, restaurantes,hospitais, delegacia de polcia, agncias ou correspondentesbancrios, enfim, tudo que voc pode precisar normalmente
ou eventualmente.
interessante informar-se sobre os dias de funcionamentonormal do comrcio, pois muitos no abrem durante asemana. Saber sobre o clima na poca do passeio tambmajuda a evitar surpresas desagradveis. Ligar em umaempresa do destino uma boa opo, pois se o atendente forsolicito, poder lhe dar dicas valiosas sobre o destino.
Quando se trata de um destino internacional, bom pesquisarsobre fenmenos comuns em algumas regies como furaces,tornados ou neve. Isto pode levar ao fechamento deaeroportos, bem como exp-lo a risco de morte.
Epidemias como malria, febre amarela, gripe suna e tantasoutras, podem ser prevenidas com algumas vacinas que
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devem ser tomadas com certa antecedncia. Alis, falandoem vacinas, informe-se se o destino exige carteira devacinao e quais vacinas so obrigatrias, pois algum paspode negar sua entrada sem esta informao ou se voc no
tomou todas as vacinas.
Evitar zonas de conflito armado ou guerras, pases emtransio poltica ou alvos preferenciais de terroristas, desuma importncia se voc preza por sua vida. Ao se aventurarpor lugares assim, essencial contar com guias locais e umplanejamento extremo para evitar problemas.
salutar, quando se viaja para o exterior, consultar sobre aexistncia de consulado brasileiro no destino ou prximo aele, pois muitas vezes o seu nico porto seguro emsituaes excepcionais como acidentes e incidentes.
Vistos so imprescindveis em muitos pases e consegui-losno tarefa fcil. Informe-se no consulado do pas a visitar,quais so as exigncias para concesso de vistos. Antes de
fechar o pacote de viagem, tenha certeza que preenche osrequisitos e preveja no contrato a possibilidade de rescisoem caso de negativa do visto.
Fechando contrato
As palavras vo, as escritas ficam, este o ditado de ouropara evitar ou diminuir os aborrecimentos em qualquer
relao de consumo.
Exija contrato por escrito com seu agente de viagens,detalhando tudo o que for combinado, com itinerrios,horrios, nomes dos prestadores de servios vinculados, tipode acomodao (Single, Double, Triple), categoria do hotel,tipo de assento no nibus (leito, semi-leito, comum) ou avio(econmica, executiva, primeira classe), preos, formas de
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pagamento, moeda, passeios includos, passeios pagos parte, refeies inclusas, bebidas inclusas, enfim, tudo o queprometido deve estar no contrato.
importante guardar as propagandas do pacote, poisqualquer divergncia entre o informado e o servio prestado,pode ser objeto de indenizao. Desconfie de ofertas muitovantajosas, pois o mercado tem um preo relativamentecomum para o mesmo destino e valores muito abaixo podemindicar problemas.
Os mesmos conselhos valem para contratao direta.
Imprima todos os comprovantes de transao,correspondncias eletrnicas trocadas com os fornecedores epropagandas recebidas. Exija resposta dos fornecedores,confirmando o recebimento de valores e o detalhamento doque foi contratado. Alm de guardar todos os comprovantesde transaes feitas.
Discrimine os horrios de entrada e sada dos hotis, pois se a
diria termina ao meio-dia e se seu vo meia-noite, porexemplo, voc poder ter que pagar uma diria e s usarmetade, ou negociar uma meio-diria ou se planejar sobre oque fazer entre o fim da hospedagem e o horrio do vo.
Alguns dias antes da viagem, vale pena checar se tudo estok com os fornecedores, exigindo antecipadamente osvouchers de vo e confirmando horrios, escalas e
itinerrios. O consumidor deve conferir se o vo tem escalase perguntar se tem direito a desdobrar a passagem para visitaroutra localidade.
Seguros de Viagem
O consumidor deve informar-se sobre a possibilidade decontratar seguro de viagem, bem como quais as coberturas
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previstas na aplice e para quem se estende a cobertura.Normalmente estes seguros so baratos, principalmentequando contratados em grupo, e podem evitar muitas doresde cabea.
No aceite venda casada de seguros com pacotes de viagem.Faa um oramento com seu banco ou sua empresa de cartode crdito, por exemplo, e compare com a opo oferecidapela agncia de viagem, optando sempre pelas maiorescoberturas e com melhores preos.
Em uma aplice de seguro, importante a cobertura de
internao em hospitais, cirurgias, assistncia jurdica, contarcom interpretes no exterior, retorno antecipado, enfim, todasas excepcionalidades que podem ocorrer em uma viagem.
Em pases como os EUA, o sistema pblico de sade noatende quem no tem o carto de benefcios do governo, aocontrrio do que ocorre no Brasil, onde qualquer pessoa atendida nos pronto-socorros.
Se a pessoa se envolve em um acidente de trnsito, porexemplo, a eventual morte de algum ou o no respeito snormas de trnsito, podem ter penas de priso perptua oumultas altssimas, ao contrrio do que ocorre normalmente noBrasil. A assessoria de um advogado vital para diminuir asconseqncias, at durante o depoimento.
Venda casada de Pacotes em feriados
Toda empresa deve dispor de uma tabela com o preo dosseus produtos e servios e todo consumidor deve serinformado previamente do preo do produto ou servio quedeseja adquirir.
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comum hotis estipularem quantidades mnimas de diriasou os chamados pacotes nos feriados. A postura da maioriados comerciantes caracteriza a prtica de venda casada e ilegal frente ao Cdigo de Defesa do Consumidor, pois ao
invs de beneficiar o consumidor, impe normalmente umpreo maior e uma obrigao mnima de ficar no local pormais dias que o desejado.
legtimo que o comerciante possa vender um pacote noferiado, mas o consumidor tem que ter a opo de contratarapenas as dirias que deseje. Para isto, deve existir o preo dadiria previamente informada, seja no site do hotel, nas suas
propagandas ou na recepo.
Um pacote pode vincular um nmero mnimo de dirias, sehouver a contrapartida do fornecedor em reduzir o preo dadiria unitria ou agregar algum outro servio ou produtopara o consumidor. Por exemplo: compre duas dirias eganhe almoo e jantar; compre um pacote no feriado e ganheum passeio de barco; adquira o pacote de natal e ganhe a ceia,
etc.
O importante o consumidor ser previamente informado dovalor da diria unitria e poder aderir ou no ao pacoteoferecido. E se houver um pacote, o consumidor tem queestar sendo beneficiado de alguma forma.
Vale lembrar que infraes ao Cdigo de Defesa do
Consumidor podem sujeitar as empresas infratoras a multasde mais de 3 milhes de reais.
Atrasos, Extravios de Bagagens e Overbooking.Problemas comuns s Companhias Areas
Em pocas de grande volume de passageiros, comum haveratrasos nos vos. O consumidor deve saber que o atraso gera
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o direito indenizao, j que firmaram um contrato detransporte com data e horrios certos para se iniciar e paraterminar. Quando h quebra deste contrato de transporte,todos os prejuzos decorrentes desta quebra contratual podem
ser objetos de reparao de danos.
Passageiros que no foram acomodados em hotis aps 4horas de atraso, ou no receberam alimentao enquantoaguardavam, ou que perderam compromissos deve serindenizado. O CDC aplicvel a qualquer empresa areanacional ou internacional que opere rotas no Brasil.
Se voc for vtima de atrasos de vo, busque tirar foto dopainel que mostra o atraso ou cancelamento do vo, bemcomo guarde todos os comprovantes de despesas dealimentao e hospedagem feitas. Fotografe outrospassageiros que tenham que dormir no prprio aeroporto, porexemplo, e guarde recortes de jornais noticiando os fatospelos quais voc passou.
Os extravios de bagagem tambm so comuns em qualquerpoca do ano e se intensificam nas frias e feriadosprolongados. A franquia de bagagem inclusa na passagemintegra o contrato de transporte e obriga a empresa area azelar pela bagagem e garantir sua chegada ao destino. Paraevitar furtos e danos, no deixe produtos jias, perfumes eeletrnicos como celulares, mquinas fotogrficas,filmadoras, etc nas malas que seguiro no compartimento de
bagagem.
Use sempre um lacre ou cadeado para comprovar que a malaestava fechada. Vale pena colocar uma etiqueta deidentificao com nome e telefone do proprietrio da mala. salutar levar na bagagem de mo, algumas peas de roupapara qualquer eventualidade, at que sua mala seja localizadaou que voc seja indenizado pela empresa.
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Chegando ao destino e no encontrando sua mala, registrequeixa imediatamente junto companhia area, Infraero edelegacia de polcia se possvel. Declare o contedo da mala
e detalhes que possam identific-la, bem como exija dacompanhia area providncias emergenciais enquantoprocuram ou aguardam a chegada da bagagem.
Por fim a questo do overbooking consiste na prtica ilegaldas empresas areas de vender mais passagens do que osassentos disponveis em seus avies. O consumidor que forvtima desta prtica deve denunciar o caso Infraero e ao
PROCON, que abriro processos administrativos que poderoresultar em multas de mais de 3 milhes de reais.
Alm disto, o consumidor deve ser indenizado pelo vo norealizado ou trocado, alm de receber uma indenizao pelosdanos morais, que pode chegar at a R$ 20.000,00dependendo do sofrimento experimentado.
Acidentes de consumo
Os acidentes acontecem quando no uso ou gozo normal deum produto ou servio, este vem a apresentar defeito ouanormalidade, que coloquem em risco a vida do consumidorou sua sade.
Um exemplo que tem ocorrido com uma infeliz freqncia
so os acidentes e incidentes ocorridos em vo. Pessoas queso arremessadas dentro do avio durante uma turbulncia,trem de pouso que falha, turbina que pega fogo, porta que sedesprende do avio em vo. Tudo isto est dentro de acidentede consumo.
Tambm pode acontecer uma queda em piso molhada darecepo de um hotel, ou um acidente automobilstico
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durante um passeio em dunas, ou o rompimento de uma cordadurante a prtica de rapel ou alpinismo, o afundamento de umbarco durante o passeio.
A importncia da matria que aqui destacamos que, em setratando de relao de consumo, a responsabilidade dofornecedor sempre objetiva. Trocando em midos:independentemente de o fornecedor ter culpa no acidente ouincidente, ele vai responder perante o consumidor por todosos danos fsicos, estticos, materiais e morais causados.
O importante o consumidor sempre guardar comprovantes
de pagamento ou contratao dos servios, bem como anotareventuais testemunhas do fato ocorrido e se possvel registrarum Boletim de Ocorrncia para comprovar o fato.
Quando se tratar de Turismo de Aventura, por exemplo, osriscos devem ser previamente informados ao consumidor, porescrito e de forma compreensvel, afim de que o consumidortenha plena conscincia dos riscos assumidos com a
atividade. E ainda assim, se o fornecedor deixar de tomaralguma medida de segurana inerente ao esporte ou atividadeque vai oferecer, pode ele responder pelos danos causados.
Resciso de contratos pelo consumidor
Todo contrato pode ser rescindido, isto um fato que muitosfornecedores teimam em desconhecer. As conseqncias
desta resciso ou os seus motivos que vo trazer diferentesconseqncias para o cliente e o fornecedor.
ilegal, por exemplo, reter todo o valor pago peloconsumidor no caso de resciso. A reteno mdia de 10 a20%, dependendo da antecedncia da resciso em relao data em que se realizar a viagem e do motivo que causou aresciso.
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Ocorrendo um caso de pandemia de gripe suna, por exemplo, lcito ao consumidor rescindir o contrato e exigir todo ovalor pago integralmente. No h justificativa para ter sua
vida e sade exposta a risco ou obrig-lo a cumprir ocontrato. O consumidor pode at aceitar trocar a data daviagem por outra, mas o fato que a opo dele e aobrigao do fornecedor devolver a integralidade dosvalores pagos e suspender os descontos futuros.
J se o consumidor adquiriu o pacote pela internet, ele temat 7 (sete) dias para exercer seu direito de arrependimento,
sem qualquer nus ou pagamento de taxas e com direito arestituio integral do valor pago.
Se a resciso se deu por uma opo do consumidor, a multadeve ser negociada com a empresa e em caso de abusividade,ser discutida na Justia. Se uma empresa area vende umapassagem e o consumidor resolve cancelar a viagem, a multano pode ser de metade do valor da passagem, por exemplo,
porque normalmente outro passageiro ser alocado em seulugar e muitas vezes pagando bem mais caro que oconsumidor desistente. Assim, lcito ao consumidorquestionar a abusividade da multa e o efetivo prejuzo daempresa com a sua desistncia, exigindo de volta os valorescobrados indevidamente.
O mesmo ocorre em relao a hotis que exigem 50% de
depsito das dirias antecipadas. Se houver a desistncia doturista, eles devero devolver parte do valor adiantado ou asua integralidade em caso de no haver contrato por escritoprevendo o contrrio.
E ainda importante o consumidor saber que no obrigadoa aceitar ficar com crdito de dirias, milhas ou dinheiroperante a empresa. Ele pode optar por receber a quantia em
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dinheiro ou aceitar ficar com crditos, mas a opo sempredo consumidor.
Quebra do Contrato pelo Fornecedor
Um contrato de transporte areo tem data e hora paracomear e para terminar. Qualquer descumprimentocaracteriza quebra de contrato. Intempries como chuvas,neblina, tornados no eximem o fornecedor do cumprimentodo contrato, mas podem justificar eventual atraso. O que oconsumidor no poder deixar de fazer dar assistncia aoconsumidor. Por lei, atrasos superiores a quatro horas do
direito a lanche aos passageiros que esto aguardando. Apseste perodo, as empresas tero que providenciar acomodaopara os passageiros e translado para os hotis, custeando adespesas at a hora do vo.
J se no h um fator externo envolvido, como atraso devido m gesto do tempo pela empresa area, por exemplo, oconsumidor alm de exigir o cumprimento do contrato pode
requerer indenizao pelos prejuzos que sofra, includos aos danos morais. Ocorreu, por exemplo, o caso de umafamlia que perdeu o sepultamento de seu pai por falha dacompanhia area. Tal fato gera danos morais, alm daobrigao da devoluo imediata dos valores pagos pelaspassagens.
Se for combinado um hotel de padro 3 estrelas, por
exemplo, e a agncia de viagens fecha um pacote em hotelinferior, dever reembolsar o consumidor da diferena ouoferecer a ele a opo de rescindir o contrato ou pagar adiferena entre o pacote contratado e uma acomodao emhotel de padro superior.
Se os passeios combinados no destino no ocorrerem, oconsumidor pode pedir a devoluo proporcional pago pelos
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passeios e, conforme o caso, pedir indenizao pela perda deoportunidade que teve de visitar determinado lugar, que spoder ocorrer em outra viagem.
Se o avio atrasa e o consumidor perde uma escala com outracompanhia area, a responsabilidade pelos danos causadosser da primeira companhia, que dever no s providenciar aacomodao do passageiro em outro vo, como ressarcir a eletodas as despesas extras e eventualmente danos morais porcompromissos perdidos.
A prova da quebra do contrato pode se dar atravs de
filmagens, fotografias, declaraes fornecidas pela prpriaempresa e tambm pelo depoimento de testemunhas. sempre importante que o consumidor anote nome, endereo,RG e CPF das testemunhas dos fatos, para servirposteriormente em ao judicial.
Furtos ocorridos em hotis, dentro do nibus ou empasseios
obrigao dos guias de viagem, no colocar os turistas emsituao de risco e alert-los sobre os perigos que corremdurante visitas e passeios. Se colocam o consumidor emsituao de risco, sem sua cincia, podem responder peloeventuais prejuzos que lhe ocorram.
J se um pertence deixado dentro e some durante a ausncia
dos turistas, a responsabilidade da empresa de nibus, poisficou como depositria dos bens.
Muitos hotis costumam oferecer cofres para depsito deobjetos de valor dos clientes, mas furtos costumam acontecercom relativa freqncia e o fato de existirem cofre noeximem o hotel de responsabilidade. s vezes a camareiravai limpar o apartamento e deixa a porta aberta, momento em
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que algum furta algo do interior do quarto, ou mesmo algumprofissional desonesto da equipe se envolve com este tipo deocorrncia. A responsabilidade ser sempre do hotel quedever ressarcir os prejuzos causados ao hspede.
Cartes de Crdito e Aparelhos Celulares
Dois problemas comuns so o bloqueio de cartes de crditoou da linha telefnica celular durante viagens. Com medo defraudes as operadoras costumam preventivamente bloquearo carto ou o celular sem avisar previamente ao cliente.
Tal procedimento abusivo, pois protege to somente aoperadora, deixando o consumidor desassistido na suarelao contratual com a operadora.
Antes de viajar, importante que o consumidor comuniquesuas operadoras do destino e da durao da viagem,guardando consigo o protocolo do atendimento. Em caso debloqueio o consumidor deve procurar imediatamente a
empresa e solicitar uma soluo imediata para o problema e,se no for possvel, anotar os dados do ocorrido, eventuaistestemunhas e comprovantes, para que possa depois buscar oressarcimento em juzo.
O bloqueio do limite previamente aprovado de um carto decrdito caracteriza prtica abusiva e obriga o fornecedor nareparao pelos danos materiais e morais sofridos.
Aluguel de Carros
Antes de alugar um carro o consumidor deve se informarsobre as exigncias da empresa, o limite do carto de crditoque ficar bloqueado, se h seguro incluso na diria, aquilometragem contratada e fazer tudo isto constar de umcontrato.
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Se o veculo estragar, obrigao da empresa substitu-loimediatamente, ou dar assistncia ao consumidor enquantoaguarda eventual conserto. importante que o consumidor se
informe sobre devoluo do tanque de combustvelabastecido, taxa de limpeza do veculo e valor do quilmetroexcedente, para que no se surpreenda com valores cobradossem prvia combinao.
Aluguel de Casas de Veraneio
Muitas pessoas preferem locar imveis quando esto de
frias, mas preciso alguns cuidados para evitaraborrecimentos:
- importante conhecer o imvel antes de alugar;- no alugar atravs de anncio de jornais ou sem conhecer oproprietrio ou empresa pessoalmente;- avaliar a facilidade de acesso e infra-estrutura;- quem quer descanso deve levar em conta a proximidade de
bares, restaurantes e avenidas ruidosas;- se o imvel for localizado em um condomnio, deve-secombinar com o proprietrio quem paga essa despesa, bemcomo sobre o acesso a piscina e reas comuns;- se o imvel tiver caseiro deve-se combinar com oproprietrio quem paga essa despesa;- faa uma vistoria no imvel antes de entrar. Se houveraparelhos eletrnicos, ligue para ver se funcionam;
- verifique os estado dos utenslios. Sofs (manchados,rasgados, riscados) e objetos de decorao;- anote a quantidade de utenslios nos armrios e gavetas decozinha;- confira o estado de conservao dos colches e mveis;- exija um contrato e que nele conste: localizao do imvel,nome do proprietrio, dia de entrada e sada, valor dalocao, local de retirada, entrega das chaves e forma de
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pagamento. O pagamento deve ser feito preferencialmentecom cheque nominal ao proprietrio, exigindo-se recibo;- junte toda publicidade referente ao imvel ou guarde os e.mails trocados com o proprietrio ou imobiliria.
Em caso de problemas, se o aluguel for diretamente com oproprietrio, a relao regida pela Lei do Inquilinato e peloCdigo Civil, e a ao que da decorrer dever ser propostano local de situao do imvel ou de domiclio doproprietrio do imvel, o que encarece e dificulta a discussojudicial de eventuais desentendimentos.
Financiamento Turismo
Se o consumidor vai depender de financiamento para suaviagem, importante que previamente se informe das taxasde juros, tarifas incidentes na operao, pr-requisitos para ofinanciamento e limite de crdito.
Muitos bancos fazem o financiamento a partir da
comprovao da realizao das despesas, para isto oconsumidor deve se informar sobre quais comprovantes soaceitos e quais no so aceitos. E dever se preparar parapagar as despesas e aguardar a liberao de financiamento dobanco.
Tudo isto deve ser visto previamente, pois no poder serusado como justificativa para a resciso de um contrato, j
que um fator externo ao combinado com os prestadores deservio.
Viagem com crianas
Os pequenos merecem ateno especial porque a legislaotem diferentes exigncias conforme a idade e o meio detransporte. Na dvida, consulte o Juizado da Infncia e da
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Adolescncia de sua cidade com boa antecedncia, para quepossa providenciar os documentos necessrios.
Para vos nacionais as exigncias so as seguintes:
- Adolescentes de 12 a 17 anos podem embarcardesacompanhados apresentando a certido de nascimento ouRG original;- Criana de 2 a 11 anos: para viajar acompanhas no exigida autorizao; para viajar desacompanhadas devem terautorizao judicial do Juizado da Infncia e daAdolescncia. O conceito de acompanhante inclui parente ato 3 grau.
- Criana de 0 a 1 ano: permitido o embarque com parentesat o 3 grau (irmos, avs, tios e bisavs), cujo parentescoseja comprovado atravs de documentos. Podero estaracompanhados de pessoas no parentes, mas neste caso necessrio autorizao dos pais.
Vos internacionais:- Menores de 5 a 17 anos: para viajar acompanhado de um
dos pais ser necessria a apresentao de expressaautorizao judicial ou documento assinado pelo outro ou porresponsvel com firma reconhecida. Em caso de menorviajando desacompanhado ser necessria a apresentao deautorizao judicial.- Menores de 2 a 4 anos: para viajar acompanhado de um dospais ser necessria a apresentao de expressa autorizaojudicial ou documento assinado pelo outro ou por responsvel
com firma reconhecida. Para viajar desacompanhado sernecessria a apresentao de autorizao judicial e a presenade um tripulante extra para acompanhamento da viagem.- Menores de 7 dias a 2 anos incompletos: Caso um adultovenha embarcar com duas crianas menores de 2 anos(incompletos) ser necessria a presena de um tripulanteextra.
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A autorizao expedida em cartrio e a autorizao lavradapelo juiz tm validade de 60 dias (para ida e volta). Caso omenor tenha dupla cidadania, ele dever apresentar opassaporte brasileiro e o passaporte estrangeiro vlidos. Ele
poder embarcar sem visto se a cidadania que possui, alm dabrasileira, no exigir visto de entrada no pas de destino.
Para viajar em veculos, as crianas devem estar acomodadasno banco de trs at os 10 anos, e com um complemento dealtura do banco ou cadeira especial, conforme a faixa etria edeterminaes do CONTRAN. Na dvida, informe com aPolcia Rodoviria Federal.
Viajando com seu bicho
Muitas pessoas levam seus animais de estimao nas frias,mas alguns cuidados extras precisam ser tomados:
Para levar o animal em vos nacionais exige-se:- Para ces e gatos: atestado sanitrio assinado por veterinrio
registrado no CRMV - Conselho Regional de MedicinaVeterinria.- Outros animais: Guia de Trnsito Animal (GTA), quepode ser obtido nos aeroportos, junto ao Ministrio daAgricultura. preciso apresentar o Atestado de Sade doAnimal, emitido por um mdico veterinrio, com validade detrs dias.- Animais silvestres: autorizao do IBAMA.
Para levar o animal em vos internacionais exige-se:- GTA Guia de Trnsito Animal emitido pelo Ministrio daAgricultura. Para obter este documento ter que ser levado oAtestado de Sade emitido pelo veterinrio e fazer tambm oCZI - Certificado Zoosanitrio Internacional.- H pases que exigem um perodo de quarentena dosanimais antes de terem a entrada liberada.
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Outras situaes:Co-guia: a pessoa com deficincia visual usuria de co-guia tem o direito de ingressar e permanecer com o animal no
interior do nibus. O animal dever portar carteira e plaquetade identificao expedida pelo Centro de Treinamento deCes-Guias ou por instrutor autnomo.
No se esquea: a vacina anti-rbica deve ter sido aplicada hmais de 30 dias e h menos de um ano.
Quando for transportar em caixas, use as especficas e com
tamanho suficiente para que o co possa se virar ou ficar dep;
No alimente o animal antes da viagem, para evitardesconforto e sujeira.
Conscincia Ecolgica
Temos que ajudar a preservar os lugares que visitamos, com aconscincia de que outros viro conhecer, inclusive nossosfilhos e netos.
No traga de suas viagens souvenires como animais vivosou empalhados, cristais, minrios ou enfeites que usem comomatria-prima parte de animais ou do patrimnio histrico,artstico ou cultural de um povo. Isto pode lhe trazer
problemas com o IBAMA e Polcia Federal, alm dealimentar uma indstria perversa que explora at trabalhoinfantil e escravo para produzir peas ilegais.
Procure comprar no comrcio formal, pois os destinos maisvisitados tm at feiras de artesanato ou mercados queconcentram os trabalhadores informais e autnomos e ondeexiste alguma fiscalizao para coibir crimes.
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Tambm no suje as cidades destino, deixando lixo por ondepassa. Isto causa uma m-impresso com os cidados locais epode ajudar a acabar com uma determinada atrao turstica
ou com a visitao a algum lugar interessante.
Temos que fazer nossa parte, com respeito ao universo ondevivemos, para que nele possamos habitar e ver nossos filhoscrescerem.
Preparao Geral para Imprevistos
Problemas acontecem at com os mais prevenidos einstrudos. impossvel que voc cerque todas aspossibilidades ou que tenha certeza que no encontrarproblemas.
Para contornar estas situaes, aqui vo algumas dicas paraemergncias:
- Tenha sempre algum dinheiro extra guardado na mala ouem outro lugar que no contigo para o caso de ser assaltado,por exemplo, e no ficar sem reservas.- Nos passeios na cidade de destino, leve sempre cpias deseus documentos pessoais, deixando os originais guardadosno cofre do hotel ou em um lugar seguro.- Consulte sua operadora de celular sobre o funcionamento dalinha no destino. Pode ser necessrio fazer alguma
configurao extra ou contratar algum servio adicional.- Ao andar de avio ou de nibus, leve sempre na bagagem demo uma ou algumas peas de roupa, principalmente ntimas,para o caso de extravio de bagagem no lhe pegardesprevenido.- Leve sempre consigo mais de um carto de crdito, pois noso todos os lugares que aceitam todos os tipos de carto.
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- Pesquise se o lugar de destino tem agncia do seu banco oucaixa 24 horas. Se no tiver, leve dinheiro vivo para fazerfrente s contas mais urgentes.- Procure se informar sobre os telefones de delegacia,
hospital, PROCON, Consulado e Seguradora na cidade dedestino, pois em caso de problemas voc ter que recorrer aeles.- Deixe sempre seu telefone de contato com colegas dotrabalho ou amigos e comunique a viagem, o itinerrio e apreviso de retorno. Caso algum problema ocorra, esta pessoair procur-lo ou avisar a famlia.
Cuidados com seu imvel nas frias
Alm das preocupaes com o descanso, no podemosesquecer-nos da residncia que deixamos, a fim de evitarproblemas e diminuir o risco de assaltos.
- No comente com estranhos sobre suas viagens. Procuredeixar os vizinhos avisados e deixe tambm um telefone de
contato.- A Polcia Militar de sua cidade tem um servio especial deanotar qual residncia est fechada em razo de viagem dosproprietrios. importante utilizar este servio para que elespossam averiguar qualquer problema.- Evite deixar luzes externas ou internas acesas. Enquanto anoite ela indica que h algum na casa, durante o dia eladenuncia justamente o contrrio.
- Deixe as chaves do imvel com algum parente ou vizinho,para que ele possa recolher as correspondncias e entrar noimvel no caso de algum acidente, assalta ou mesmo danosdecorrentes de enchentes ou tempestades.- No deixe chaves nas portas ou prximo a elas, pois osladres podem tentar pesc-las com arames.- Deixe jias e dinheiros guardada em um cofre fora doimvel ou em um banco.
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- interessante deixar a campainha desligada, pois casoalgum mal intencionado faa um teste, ficar em dvidase h ou no algum no imvel.- Tire da tomada todos os eletrodomsticos, bem como
desligue o relgio interno de energia do imvel e as ligaesde gua e gs. Isto evita acidentes na ausncia dos donos.- Caso resida em condomnio, avise o sndico sobre suaausncia e deixe um telefone de contato. Jamais deixe chavesdo imvel na portaria.
Suspenso de Servios
Durante suas frias, procure se informar sobre a suspenso deservios, principalmente com concessionrias de serviopblico.
O contrato de TV a cabo, por exemplo, pode ser suspenso porat 60 (sessenta) dias sem qualquer tipo de cobrana.Academias e Escolas tambm prevem este tipo de situaoem contrato. Jornais e revistas podem ter a entrega suspensa
ou a opo de entregar no endereo de seu descansotemporariamente.
Isto ajuda a diminuir as despesas durante a viagem e sendoum direito do consumidor, exerc-lo no pedir nenhumfavor s empresas.
Time-Sharingou Tempo Compartilhado
A cena tpica: o consumidor est descansando suasmerecidas frias, quando abordado por um vendedor -geralmente beira da piscina ou durante as refeies, comuma proposta tentadora de compra de ttulo do hotel ou depacotes de dirias que valem at no exterior.
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A venda feita como se a pessoa estivesse adquirindo umpacote de dirias de hotis que vale no mundo todo, por umpreo parcelado em vrios meses e que pode at ser pago nocarto.
S que a realidade outra, pois a pessoa est adquirindo partede um empreendimento, tornando-se scia de um hotel, quejuridicamente recebe um nome pomposo de time-sharing outempo compartilhado. como se cada apartamento do hotelfosse vendido para 52 pessoas que teriam 7 dias para utilizareste hotel por ano. E desta propriedade decorrem obrigaes,como dvidas trabalhistas, previdencirias, tributrias,
ambientais e de responsabilidade civil, que podem serimpostas ao empreendimento em caso de algumairregularidade. Nada disto, porm informado ao desavisadoconsumidor.
A parte no revelada, que uma h uma empresa oucooperativa por trs deste contrato, que adquire um hotel evende as unidades, firmando ainda um contrato de
administrao com quem adquire este apartamento, no qual aempresa ficar eternamente ganhando para cuidar damanuteno do hotel.
Assim, perante o Cdigo de Defesa do Consumidor, embora aempresa tente disfarar seu contrato com nomes pomposos einformaes imprecisas sobre o tipo de contrato que estsendo firmado, a prtica nula e comporta resciso
contratual. Para o CDC leva-se em conta a vontade das partese no o que est escrito nos contratos. E garante-se aoconsumidor a proteo contra abusividade.
Este tipo de venda, sem informar as reais clusulas docontrato, que pega os consumidores desavisados sem lhespossibilitar a necessria reflexo sobre a contratao, fere oprincpio da boa-f que deve reger os contratos.
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Ao consumidor assegurado o prazo de reflexo edesistncia sem custo, no prazo de sete dias, na forma doartigo 49 do CDC.
E ainda que ultrapassado tal prazo, possvel declarar aabusividade do contrato com base em vrios dispositivos doCDC, possibilitando a resciso do contrato e a devoluo dosvalores adquiridos.
Vrios consumidores que assinam este contrato tmdificuldades para rescindi-lo, eis que as empresas exigem
multas de 20% sobre o valor total do contrato. Talprocedimento abusivo e o Judicirio o caminho paracorrigir esta situao e para o consumidor reaver os valoresque pagou.
Muito cuidado em sua prxima viagem e voc que j foienganado por este tipo de vendedor, procure seus direitos.
COMO EXERCER MEUS DIREITOS?
Existem duas formas de defender-se de abusos e problemas:de forma individual e de forma coletiva.
Na forma individual, cada consumidor que tenha umproblema pode acionar a empresa para resolver. Primeirorecomenda-se uma tentativa de acordo, depois uma
notificao extrajudicial e, no havendo sucesso, umainterposio de ao no Judicirio.
importante que o consumidor faa a preveno para osproblemas e guarde o mximo de documentos possveis sobreo caso. Quando ocorrer um problema ficar mais fcilconfrontar o fornecedor com seus erros.
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Na forma coletiva, um grupo de consumidores que tenhamproblemas com uma mesma empresa entra na Justiarepresentados pelo IBEDEC, por exemplo, todos ospassageiros de um vo que atrasou ou todos os compradores
de um pacote turstico que no cumpriu o prometido.
Esta ltima a forma de defesa mais adequada, valendo aquio princpio de que a unio faz a fora, ficando a briga maisbarata, pois o custo dividido entre os associados e aargumentao mais convincente, porque ser um erro geral.
RGOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR NODISTRITO FEDERAL:
Dentro do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor,previsto no artigo 105 do Cdigo de Defesa do Consumidor,o consumidor lesado pode recorrer aos seguintes rgos:
1-) Procon entidade mantida pelo Governo do Distrito
Federal, atende pelo no telefone 1512, pelo sitewww.procon.df.gov.br ou no Venncio 2000, Bloco B-60,Sala 240, em Braslia (DF).
O PROCON tem poderes para aplicao de multas aosfornecedores que praticam abusos contra os consumidores eainda tenta a conciliao entre consumidores e fornecedores.
2-) Ministrio Pblico do Distrito Federal PRODECON, rgo pblico de tutela dos interesses dos consumidores queintegra o Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios,atende pelo telefone 3343-9851 ou pelo sitewww.mpdft.gov.br
O PRODECON tem poder para instaurao de inquritoscivis, a fim de apurar prticas abusivas contras os
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consumidores, alm de ser o rgo competente para processarcriminalmente os fornecedores infratores e ainda poderepresentar a coletividade de consumidores em Aes CivisPblicas.
3-) Os Juizados Especiais Cveis, so rgos do PoderJudicirio do Distrito Federal, e tem atendimento no Guar,Ncleo Bandeirante, Gama e no Plano Piloto. Maisinformaes pelo telefone 3343-7103ou pelo sitewww.tjdft.gov.br
Os Juizados tm o poder de conciliar e julgar os problemas
que lhe so submetidos, atravs de juzes leigos e de juzestogados. So destinados a atender causas de valor nosuperior a 40 salrios mnimos. Nos Juizados as pessoas quetiverem problemas de at 20 salrios mnimos podemreclamar sozinhos sem assistncia de um advogado.
4-) IBEDEC Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa dasRelaes de Consumo entidade privada, mantida pelos
seus associados, atende pelos telefones 3345-6739 e 3345-2492, pelo site www.ibedec.org.br ou na CLS 414, Bloco C,Loja 27, Asa Sul, em Braslia (DF).
O IBEDEC no tem poder de multar empresas, porm podebuscar a conciliao entre consumidores e fornecedores eainda entrar com aes judiciais para reparaes de danos epara fazer valer os direitos descritos no Cdigo de Defesa do
Consumidor.
Basicamente, o objetivo do IBEDEC reunir cientistas dasreas econmicas e jurdicas para estudar e orientar apopulao em geral com referncia s relaes de consumo etodos os seus desdobramentos, visando a difundir os direitosdos consumidores e a forma de defend-los.
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O IBEDEC tambm tem por objetivo lutar junto aos trsPoderes da Repblica Federativa do Brasil (Legislativo,Executivo e Judicirio) para que os direitos dosconsumidores, garantidos pela Constituio Federal, Cdigo
Civil, Cdigo de Defesa do Consumidor e LegislaoEspecfica, sejam respeitados.
Tem por objetivo maior, lutar por um pas mais justo.
O IBEDEC ainda atua no campo poltico, visando asensibilizar os governantes e os legisladores quanto aosproblemas vividos pelos consumidores, procurando solues
para estes problemas. Apresentamos constantementesugestes legislativas que visem benefcios e respeito aosdireitos do consumidor.
Dispe o IBEDEC de um cadastro de profissionais da reaeconmica e jurdica que so conveniados para prestarservios aos consumidores, evitando que pessoas entrem comao errada na justia e muitas vezes acabem sendo
prejudicado.
Quem procura o IBEDEC recebe todas as informaesreferentes as relaes de consumo gratuitamente e s se filiaa partir do momento que for utilizar algum servio, doprprio IBEDEC ou de seus conveniados.
O IBEDEC faz um amplo trabalho de informao da
comunidade mediante a participao em entrevistas e debatesno rdio, televiso e jornais visando a disseminar os meios dedefesa a todos os consumidores.
Conhea mais a respeito do IBEDEC, tenha acesso a todalegislao do consumidor e consulte as notcias jurdicas maisrecentes, entrando em nosso site na internetwww.ibedec.org.br
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Procure-nos! Conhecer seus direitos a base paradefender-se dos abusos!
Disque-Consumidor (61) 3345-2492
Home page: www.ibedec.org.br
E-mail: [email protected]@ibedec.org.br
Autor: Rodrigo Daniel dos Santos Consultor Jurdico do
IBEDECE. mail: [email protected]