CAPÍTULO IV
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
SUPERMERCADO BONAMIGO
INCONFIDENTES 2014
SUMÁRIO
Apresentação ............................................................................................................................. 1
Objetivos do programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) ........................................ 2
1. Introdução .......................................................................................................................... 3
2. Estrutura do PPRA ............................................................................................................. 3
2.1. Desenvolvimento do PPRA ........................................................................................ 3
2.2. Das responsabilidades ................................................................................................. 4
2.2.1. Empregador .............................................................................................................. 4
2.2.2. Empregado ............................................................................................................... 4
2.3. Informação .................................................................................................................. 4
3. Atividades da empresa ....................................................................................................... 5
4. Características do ambiente de trabalho ............................................................................. 5
5. Descrição das atividades realizadas nos setores de trabalho .............................................. 7
6. Responsabilidades no empreendimento ............................................................................. 7
7. Higiene ocupacional ........................................................................................................... 8
7.1. Riscos ambientais no trabalho ..................................................................................... 9
7.1.1. Estratégias e metodologia de avaliação ................................................................... 9
7.1.2. Priorização de avaliação quantitativas para o PPRA ............................................... 9
7.1.3 Classificação do grau de risco ................................................................................. 11
7.2 Avaliação e reconhecimento de riscos por setores e mapas de risco.......................... 14
8. Auditoria ............................................................................................................................ 15
9. Cronograma ......................................................................................................................... 16
10. Considerações finais ......................................................................................................... 17
Recomendações técnicas ......................................................................................................... 18
ANEXO I ................................................................................................................................ 19
ANEXO II ............................................................................................................................... 23
Responsáveis técnicos pela elaboração do PPRA ................................................................... 30
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SUPERMERCADO BONAMIGO
Endereço: Av. Alvarenga Peixoto, 425 Estado: Minas Gerais CEP: 37576-000
Cidade: Inconfidentes Inscrição Estadual: 306.367889.0042
CNPJ: 17433111/000194 Grau de risco: 2 (CNAE – 47-11-3)
Telefone: (35) 3664-1114
Descrição da atividade: Comércio Varejista de Gênero Alimentício
Número de Funcionários: 20 Masculino: 11 Feminino: 09
Turnos de Trabalho: Diurno Horário: 08:00 às 19:00
Fonte: Informações fornecidas pelo responsável do empreendimento, 2014.
APRESENTAÇÃO
A Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, de 1 de maio de 1943, institui em
seu artigo 157, incisos I e II, que as empresas devem cumprir e fazer cumprir as normas de
segurança e medicina do trabalho, além que instruir os empregados a formas de precauções
que visem evitar acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Com isso, a empresa
deverá utilizar de ferramentas para cumprir estas exigências, uma dessas é a Norma
Regulamentadora – NR 9, aprovada pela Portaria nº 25 de 29 de dezembro de 1994, do
TEM e Decretos, Ordens e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência
Social – MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
O documento intitulado Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
destina-se a descrever as condições de trabalhos nos setores do Supermercado Bonamigo,
situada na cidade de Inconfidentes/MG, visando atender as exigências na NR 9.
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OBJETIVOS DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
(PPRA)
O programa de prevenção de riscos ambientais - PPRA tem como objetivo preservar
a saúde e integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento e
análise das ocorrências dos riscos ambientais existentes ou que venham a ocorrer nos locais
de trabalho, levando em consideração também a proteção do meio ambiente.
Visa também avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício de
sua atividade, verificando se estes estiveram expostos a agentes nocivos, com
potencialidade de influenciar a saúde e integridade física do empregado.
Em relação aos cumprimentos legais, expecificamente a consolidação decreto lei
5.452 de 1º de maio de 1943 (CLT), o PPRA tem como intuito informar as
responsabilidades voltadas ao empregador e aos empregados as quais estão descritas
,respectivamente, nos artigos 157 e 158 da mesma lei.
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1. INTRODUÇÃO
Em 29 de dezembro de 1994, através da Portaria SSST nº 25 é instituída a NR 9,
que estabelece a obrigatoriedade da implementação do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, visando a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores.
Em empreendimentos em que admitam - se trabalhadores como empregados, é
obrigatória a elaboração e implementação do PPRA, onde este deve ser desenvolvido sob a
responsabilidade do empregador, com participação dos trabalhados. O PPRA integra um
conjunto mais amplo das iniciativas do empreendimento na área de preservação da saúde e
integridade dos trabalhadores.
2. ESTRUTURA DO PPRA
O programa deverá conter a seguinte estrutura:
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) Estratégia e metodologia de ação;
c) Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez no ano, uma
análise global do PPRA, para que ocorram os reajustes necessários e ocorra o
estabelecimento de novas metas e prioridades.
Deverá ser descrito num documento-base, contendo todos os aspectos estruturais,
onde suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar acesso às
autoridades competentes.
2.1. Desenvolvimento do PPRA
O desenvolvimento do PPRA deve seguir as seguintes etapas:
a) Antecipação e reconhecimento dos riscos;
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores
d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) Monitoramento da exposição dos riscos;
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f) Registro e divulgação dos dados
A elaboração, implementação, acompanhamento do PPRA poderá ser feito por
uma equipe ou pessoa que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o
disposto na norma regulamentadora.
2.2. Das responsabilidades
De acordo com a CLT, no artigo 157, são de responsabilidades do:
2.2.1. Empregador
Implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da
empresa; oferecer um ambiente de trabalho que garantam perfeita segurança e conforto;
fornecer gratuitamente Equipamentos de Proteção Individual (EPI), do tipo adequado à
atividade do servidor e que tenha certificado de aprovação; treinar o trabalhador sobre o uso
de EPI e tornar seu uso obrigatório; cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
e facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente, acompanhados de
representantes dos servidores.
De acordo com a CLT, no artigo 158, são de responsabilidades do:
2.2.2. Empregado
Colaborar e participação na implantação e execução do PPRA; seguir as orientações
recebidas nos treinamentos oferecidos do PPRA; informar ao seu superior hierárquico
direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos
trabalhadores; zelar pelo EPI fornecido pelo órgão e usá-lo apenas para a finalidade a
que se destina e comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e
submeter-se aos exames médicos previstos nas normas regulamentadoras.
2.3. Informação
Os funcionários terão o direito de apresentar propostas e receber informações e
orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução
do PPRA.
Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e
suficiente sobre os riscos que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios
disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
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3. ATIVIDADES DA EMPRESA
O Supermercado Bonamigo está localizado na cidade de Inconfidentes, em Minas
Gerais, na latitude 22º18’55.03”S e Longitude 46º19’41.56”O, encontra-se em um lugar
privilegiado, próximo aos demais comércios e consumidores. O supermercado foi instalado
no endereço atual no ano de 2011, portando trata-se de um empreendimento novo. A
categoria econômica é Comércio Varejista de Gênero Alimentício e possui uma grande
demanda na cidade, que varia entre pessoas, comércios e o IFSULDEMINAS - Câmpus
Inconfidentes.
4. CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE DE TRABALHO
Para análise e posterior avaliação dos riscos, o empreendimento foi separdo em
setores e atividades: Administração; Açougue; Padaria/frios; Hortifruti; Caixas;
Reposição/estoque; Limpeza; Transporte, Figura 01.
O empreendimento possui piso de cerâmica, paredes de alvenaria em cores
diversificadas, dependendo do setor, janelas superiores para ventilação e entrada de luz
natural e iluminação artificial fluorescente. Na Tabela 01, podemos observar as
características de cada setor.
Figura 01. Layout das instalações do supermercado Bonamigo, feita pelo programa AutoCad.
Fonte: Almeida, 2014
6
Fonte: Almeida, 2014.
Tabela 01. Características do ambiente de trabalho do supermercado Bonamigo.
Setor Pé
Direito Paredes Piso Cobertura
Tipo de
Iluminação
Tipo de
Ventilação
Padaria 2,90 Alvenaria Azulejos PVC / Branco Luminária simples
e Dupla
Janelas
Açougue 4,89 Alvenaria Azulejos PVC / Branco Luminária simples
e Dupla
Janelas
Prateleiras 4,90 Alvenaria Azulejos PVC / Branco Luminária simples Janelas
Caixas 4,90 Alvenaria Azulejos PVC / Branco Luminária simples Janelas e
porta Administração 2,92 Alvenaria Azulejos PVC / Branco Luminária simples Janelas
Estoque 2,81 Alvenaria /
Branca
Cimento
batido
Laje sem
acabamento Luminária simples Portas
Fonte: Próprio autor, 2014.
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5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO
Este item pode ser observado no Capítulo I,do Sistema de Gestão Ambiental,
item 1.2 atividades do empreendimento.
6. RESPONSABILIDADES NO EMPREENDIMENTO
PPRA
Responsabilidade e Competências
Setor
Responsabilidade / Descrição
Competências/Habilidades
Colaborador/
Responsável
Administração
Responsável pelo
monitoramento do PPRA no
respectivo setor
Treinamento com a
NR9
Sr(a).Cintia Reale
Açougue Responsável pelo
monitoramento do PPRA no
respectivo setor
Treinamento com a
NR9
Sr. José Lazaro de
Souza
Padaria
Responsável pelo
monitoramento do PPRA no
respectivo setor
Treinamento com a
NR9
Sr. Sidnei Luiz de
Alvarenga
Hortifrúti
Responsável pelo
monitoramento do PPRA no
respectivo setor
Treinamento com a
NR9
Sr. Márcio Lucio
Moreira
Caixa
Responsável pelo
monitoramento do PPRA no
respectivo setor
Treinamento com a
NR9
Sr(a). Marilda
Bonamichi
Repositor
de
mercadorias
Responsável pelo
monitoramento do PPRA no
respectivo setor
Treinamento com a
NR9
Sr. Mário Lucio
Moreira
Limpeza
Responsável pelo
monitoramento do PPRA no
respectivo setor
Treinamento com a
NR9
Sr(a).Vilma
Fonte: Próprio autor, 2014.
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7. HIGIENE OCUPACIONAL
Higiene ocupacional é a ciência responsável por avaliar e analisar os riscos
ocupacionais, assim como promover medidas corretivas e preventivas relacionadas ao
ambiente de trabalho, assegurando a saúde do servidor. Os riscos ocupacionais e seus
respectivos conceitos, t a b e l a 0 2 , são os danos em potencial à saúde do trabalhador e são
classificados em cinco categorias
Tabela 02: Riscos ocupacionais e respectivos conceito
RISCO DEFINIÇÃO
Químico
Substâncias químicas que estão presentes no ambiente são classificados em
gases, vapores e aerodispersóides (estes últimos são subdivididos ainda em
poeiras, fumos, névoas, neblinas, fibras); podemos entender como agentes
químicos todas as substâncias puras, compostos ou produtos (misturas) que
podem entrar em contato com o organismo por uma multiplicidade de vias,
expondo o servidor.
Físico
Formas de energia perceptíveis ao sentido humano: ruído, vibrações, pressões
anormais, temperatura, radiações ionizantes e radiações não ionizantes; umidade.
Biológico
São os agentes que se apresentam na forma de microorganismos e parasitas
infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários e vírus, entre outros organismos, que podem penetrar no corpo
humano através da pele, mucosas, por ingestão ou por via respiratória; agentes
estes que os servidores estão de forma habitual ou permanente em contato.
Ergonômico
São os que fazem a relação direta homem x postos de trabalho e que possam
interferir negativamente nos trabalhadores tais como: esforço físico intenso,
levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada,
controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, jornadas de
trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras situações causadoras
de stress físico e/ou psíquico.
Acidental
Situações da estrutura física que influenciam na ocorrência de acidentes como:
arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade
de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos,
outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
Fonte: Adaptado da NR9, 2014.
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7.1. Riscos Ambientais no trabalho
7.1.1. Estratégias e metodologia de avaliação
Para o desenvolvimento do PPRA, foi realizada a identificação, localização e
determinação das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação dos agentes
no ambiente de trabalho, identificação das funções e dos trabalhadores expostos,
caracterização das atividades e do tipo de exposição, juntamente com a realização de
medições técnicas nas instalações da empresa.
Dessa forma, foi possível fazer o levantamento dos riscos ambientais a que estão
expostos os trabalhadores/consumidores, tendo em vista seu reconhecimento e adequado
controle e proteção. O estudo das condições de trabalho na empresa foi realizado
individualmente para cada setor da empresa.
7.1.2. Priorização de avaliação quantitativas para o PPRA
A quantificação a exposição dos trabalhadores a riscos mensuráveis, foi realizada
pelos equipamentos descritos na tabela 03. Os dados obtidos nas medições técnicas de
iluminação estão dispostos no anexo I.
Para a verificação da conformidade da iluminação do supermercado Bonamigo,
utilizou-se a NBR 5413 de 1992, que estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas
em serviço para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de comércio,
indústria, ensino, esporte e outras.
Após o cálculo de iluminâncias, pode-se observar que alguns setores não estão
respeitando os valores previstos na NBR, com isso foi feita a reestruturação dos pontos de
iluminação como, podemos observar na figuras 1 e 2. Os pontos vermelhos são os que
precisam ser instalados e os preto são os que estão corretos. Deve-se ressaltar que os pontos
de luzes sugeridos são duplos (contém duas luzes em cada ponto), exceto no caixa cartão, no
estoque deve-se trocar as lâmpadas incandescentes por luzes fluorescentes e as voltagens das
luzes alteram dependendo do setor, como podemos observar na Tabela 04.
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Avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessário para:
a) Comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de
reconhecimento;
b) Dimensionar a exposição dos trabalhadores
c) Auxiliar no equacionamento das medidas de controle.
Tabela 03: Equipamentos utilizados na avaliação qualitativa.
Fonte: Google Imagens, 2014.
Tabela 04. Voltagem das luzes por setor.
Setor Voltagem
Padaria Atendimento 40
Açougue Atendimento 20
Açougue Desossa 40
Prateleiras 58
Caixa 40
Caixa cartão 20
Administração 40
Estoque 40
Fonte: Próprio autor, 2014
Equipamento Funcionalidade Imagem
Luxímetro digital lux meter
itld 260 instrutemp instrumentos de
medição LTDA
Equipamento utilizado para verificação da
luminância no ambiente, observando os
limites estipulados de conforto lumínico
conforme a NR-15.
Trena laser modelo: d8 marca: leica Equipamento utilizado para a medição
do supermercado
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7.1.3 Classificação do grau de risco
Uma vez confirmada a presença de perigos para a segurança operacional, é
necessário que haja a análise para avaliar o potencial de prejuízos ou danos.
O grau/intensidade dos riscos são identificados pelo tamanho dos círculos, conforme
tabela abaixo:
Risco pequeno/latente: Não se manifesta, mas é capaz de se reveler ou desenvolver
quando as circunstâncias forem favoraveis ou se atinja o momento próprio para isso.
Risco médio/urgente: Situação em que há necessidade de atendimento imediato.
Risco grande: Situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade.
Risco pequeno (Latente) Risco médio (Urgente) Risco grande (Emergencial)
Fonte: Próprio autor, 2014.
Tipicamente, esta caracterização do perigo se faz em três considerações:
1) Probabilidade: ocorrencia de um evento que possa afetar as instalações da empresa ou
ambiente de trabalho ou ambiente externo, tabela 05.Qu ando as consequências
prejudiciais aumenta com a maior exposição a condições inseguras, por isso a
exposição deve considerar-se como outra dimensão de probabilidade.
Independentemente dos métodos analíticos empregados, deve se avaliar a
probabilidade de causar prejuízos ou danos.
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Tabela 05: Probilidade de risco
Fonte: Santos, 2014 (Aula análise de risco ambiental).
2) Magnitude: Regem o grau de urgência da medida de segurança operacional
requerida, são prejudiciais em caso de que o evento ocorra realmente. Uma vez
determinada a probabilidade do evento, deve-se avaliar a natureza da magnitude
das consequências tabela 0 6.
CLASSE PROBABILIDADE
(PO) DESCRIÇÃO
A Extremamente remota Teoricamente possível, mas de ocorrência de risco é improvável ao
longo da vida útil da instalação.
B Remota Ocorrências de risco não esperado ao, longo da vida útil da
instalação. C Improvável
Baixa probabilidade de ocorrência do risco ao longo da vida útil da
instalação.
D Provável Provável que ocorra o risco
E Frequente Ocorrência de risco frequente
F Muito frequente Ocorrência de risco muito frequente
G Rotineira Ocorrência esperada a todo o momento
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Tabela 06: Magnitude das consequências dos riscos
CLASSE
MAGNITUDE
DAS
CONSEQUÊNCIA
S (MC)
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
I
Desprezível
- - Não provoca lesões e nem danos à saúde em funcionários e terceiros.
- - Não provoca nenhum impacto ambiental ao meio ambiente.
- - Não provoca nenhuma alteração na qualidade do produto.
- …
-
-
II
Marginal
- Provoca lesões leves ou perturbações leves à saúde de funcionários
ou terceiros quando dentro da propriedade.
- - Provoca impacto leve e reversível ao meio ambiente, dentro da
propriedade.
- Provoca pequena alteração na qualidade do produto detectável ainda
no processo ou pelo cliente, porém, sem danos maiores.
…
III
Crítica
- Provoca lesões e danos à saúde com certa gravidade em funcionários
ou terceiros quando dentro da propriedade, e lesões ou danos à saúde de
gravidade leve em membros da comunidade. Uma ou outra morte ou
lesão incapacitante pode ocorrer em pessoas dentro da propriedade
- Provoca danos severos ao meio ambiente interno à propriedade, às
vezes irreversíveis, e danos de gravidade leve fora da propriedade, às
vezes irreversíveis.
- - Provoca grandes alterações na qualidade do produto, passível de não ser
detectada.
- …
IV
Catastrófica
- Podem provocar mortes, lesões graves, danos irreversíveis à saúde de
funcionários, terceiros e membros da comunidade em geral.
- Podem provocar danos de grande monta e irreversíveis ao meio
ambiente interno ou externo à propriedade.
- Provoca graves alterações na qualidade do produto, com grande
repercussão na opinião pública. Ações indenizatórias coletivas podem
ocorrer.
…
Fonte: Santos, 2014 (Aula análise de risco ambiental).
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3) Avaliação: supõe considerar tanto a probabilidade como a gravidade de toda
consequência prejudicial; em outras palavras, determina-se o potencial de perdas.
Uma matriz de avaliação de riscos, como a que se apresenta abaixo, é um instrumento
útil para pôr em ordem de prioridade os perigos que requerem mais atenção.
MC
IV 3 3 4 4 5 5 5
III 1 2 3 3 4 4 5
II 1 1 2 2 3 3 3
I 1 1 1 1 2 2 2
A B C D E F G
Fonte: Santos, 2014 (Aula análise de risco ambiental). PO
1-Desprezível 2- Menor 3- Moderado 4- Sério 5- Crítico
A partir da avaliação de riscos, pode-se dar a estes uma ordem de prioridade para a
segurança operacional. Isto é crítico quando se devem adotar decisões racionais para
atribuir recursos limitados levando em conta os perigos que apresentam os riscos maiores
para a organização.
7.2 Avaliação e Reconhecimento de riscos por setores e Mapas de Risco
Os riscos estão representados no anexo II e representados na planta do
empreendimento que se encontra no anexo III.
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8. AUDITORIA
O período das auditorias internas será de seis em seis meses nos primeiros anos e com
o decorrer dos anos e efetivação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, as
auditorias poderão ocorrer anualmente.
A auditoria provê informações para a análise critica pela alta direção e oportunidades
para a melhoria contínua; acrescenta significativamente no desempenho operacional, na
satisfação e confiança das partes interessadas. Além disso, evidencia o compromisso e
conscientização da alta direção e a participação dos colaboradores.
O programa das auditorias para o PPRA é definido na Tabela 07.
Tabela 07: Programa de auditoria interna do PPRA
Programa de Auditoria Interna
Processo a
ser Autitado
Data Auditores Auditados Requisitos
Normativos
C NC NA Obs.
Açougue
Padaria
Hortifruti
Estoque
Escritório
Caixas
Limpeza
Reposição
de
Prateleiras
Transporte
Fonte: Próprio autor, 2014.
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9. CRONOGRAMA
METAS PLANO DE AÇÃO
2015 2016
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Implantação do
PPRA
Realização de treinamentos
sobre a NR 9 (seguir o
especificado no programa de
treinamento do SGA, item 8,
pág 50.
Controle de exames
médicos de acordo
com a atividade
riscos e
periodicidade
Agendar e encaminhar os
funcionários para a
realização dos exames com
periodicidade anual (urina,
hemograma, raio-x,
eletrocardiograma, auditivos,
visuais, )
Treinamento dos
colaboradores,
relacionados as
questões de
segurança do
trabalho – NR6
Realizar treinamento e
orientar os funcionários
quanto a preservação de
acidentes e doenças
ocupacional – NR 6( seguir
especificado no programa de
treinamento do SGA, item 7,
pág. 49.
Monitoramento
PPRA
Realizar reavaliação do
cronograma
Auditoria do PPRA
Fonte: Próprio autor, 2014
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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sugere-se que a empresa observe as medidas medidas citadas as baixo, visando a
melhoria da qualidade dos ambientes de trabalho.
A empresa deverá procurar adequar-se as Normas Regulamentadoras (NR6.
NR17, NR 9) com a utilização de treinamentos especificados no programa de
treinamnetos do SGA e seguindo as propostas contidas no mapa de risco do
empreencimento localizado no anexo II deste PPRA.
Seguir e revisar as ações propostas, apontadas no mapa de risco, no campo
“Recomendações).
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RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
De acordo com os riscos ambientais levantados no Mapa de risco do empreendimento,
pode-se observer que os setores e atividades são possíveis fontes geradoras de riscos.
Para prevenir acidentes e diminuir a exposição dos colaboradores aos riscos
levantados algumas recomendações foram feitas no próprio Mapa de risco, as quais se
enquadram como recomendações técnicas.
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ANEXO I
Pontos de medição dos
níveis de iluminação
(Lâmpadas)
1ª Medição 2ª
Medição
3ª
Medição
4ª
Medição 5ª Medição Média iluminânia
Média
Total
Valor de
imunimação
do Ambiente
Fluxo
necessário
para o
ambiente
Quantidade
de luminária
dupla
necessária
Quantidade
de luminárias
sugeridas
sugerida
PADARIA
Cozinha Não estava funcionando 0 162
2600 16.423,08 3 2
Atendimento 400 320 326 314 260 324 5200 9.200,00 2 2
AÇOUGUE
Desossa 25 24 26 27 25 25,4 105
2600 7.376,47 1 1
Atendimento 185 208 200 150 180 184,6 5200 9.952,94 2 2
ADMINISTRAÇÃO
1ª Lâmpada 113 164 178 90 94 128
126 7800 26461 5 3 2ª Lâmpada 170 132 95 200 280 175
3ª Lâmpada 75 60 75 98 65 75
CAIXAS
8ª Lâmpada 168 599 340 200 166 295
290 15600 2491 1 1 7ª Lâmpada 179 180 126 202 200 177
8ª Lâmpada 128 468 606 390 398
PRATELEIRA
1ª Fileira
1ª Lâmpada Queimada
167 104000 168.718,87 32 30
2ª Lâmpada 133 200 203 180 160 175
3ª Lâmpada 140 139 121 185 173 152
4ª Lâmpada 176 168 178 157 162 168
5ª Lâmpada 180 187 157 176 145 169
20
6ª Lâmpada 153 164 210 182 152 172
7ª Lâmpada 130 154 183 204 145 163
2ª Fileira
1ª Lâmpada 153 214 159 14 165 141
148
2ª Lâmpada 130 168 169 188 102 151
3ª Lâmpada 185 214 197 147 127 174
4ª Lâmpada 125 124 130 133 107 124
5ª Lâmpada 146 159 132 137 180 151
6ª Lâmpada 130 128 190 152 139 148
3ª Fileira
1ª Lâmpada Queimada
178
2ª Lâmpada 548 626 210 226 453 413
3ª Lâmpada 106 140 172 178 180 155
4ª Lâmpada 117 153 164 145
5ª Lâmpada 134 130 223 240 180 181
6ª Lâmpada 149 209 164 174
7ª Lâmpada 177 214 195 116 176
ESTOQUE
1ª Lâmpada 60 130 37 43 72 68
52 1600 189622 36 18 2ª Lâmpada 32 32 33 40 33 34
3ª Lâmpada 24 30 40 44 36 35
4ª Lâmpada 60 93 62 65 65 69
Fonte: NR15, adaptado por Almeida, 2014.
21
Figura 02: Pontos duplos de iluminação propostos nos setores padaria, açougue, áreas das prateleiras, caixas e caixa cartão.
Fonte: Almeida, 2014.
22
Figura 03: Pontos duplos de iluminação propostos nos setores administração e estoque.
Fonte: Almeida, 2014.
23
ANEXO II
MAPA DE RISCOS DO EMPREENDIMENTO
SETOR AGENTES POTENCIAL
DE PERDAS RISCOS
FONTE
GERADORA EFEITOS/CONSEQUÊNCIAS
PROTEÇÃO
INDIVIDUAL/COLETIVA RECOMENDAÇÕES
PADARIA
QUÍMICO
Risco
Pequeno
3 - Moderado
Poeira de
farinha de
trigo
Manuseio do
material
- Danos à saúde
- Problemas respiratórios Uso de EPI
- Uso de máscara com filtro
- Óculos de proteção
Risco
Pequeno
3 - Moderdo
Gases/vapores Manuseio do forno
- Danos a saúde
- Problemas respiratórios Uso de EPI
- Uso de sistema de tubulação
e/ou exaustão
- Layout ou arranjo do
equipamento
FÍSICO
Risco
Pequeno
2 - Menor
Ruídos Maquinário em
funcionamento
- Surdez temporária ou
definitiva
- Modificações do ritmo
cardíaco
Uso de protetores
auriculares
- Fazer uso constante de
protetores auriculares
- Manutenção nos equipamentos
para uma operação silenciosa
- Isolamento do ruído
Risco
Pequeno
3 - Moderado
Vibrações Maquinário em
funcionamento
- Fadiga nervosa
- Irritabilidade
Uso de protetores
auriculares
- Revezamento dos trabalhadores
- Fazer uso constante de
protetores auriculares
Risco Médio
3 - Moderado
Temperaturas
elevadas
Calor emanando no
ambiente quando
efetuada a abertura
do forno
- Desidratação
- Erupção da pele
- Fadiga física
- Uso de avental
- Luvas especiais
- Aumento da ventilação por meio
de exaustores
- Isolamento das fontes de calor
Risco Grande
5 - Sério
Choque
térmico e
contaminação
cruzada
Layout do ambiente
- Doenças no aparelho
respiratório
- Contaminação de alimentos
- Indumentária
- Isolamento térmico
- Divisão dos ambientes (açougue
e padaria)
BIOLÓGICO
Risco
Pequeno
Presença de
vetores
(moscas,
baratas,
Higienização
precária do
ambiente externo e
interno
Contaminação dos alimentos
- Máscara, luvas, gorro,
avental
- Telas protetoras
- Aeração ambiental
- Limpeza do ambiente
- Proteção das janelas com telas;
- Aeração ambiental
24
2 – Menor
formigas)
Risco
Pequeno
1 -
Desprezível
Bactérias e
fungos
Funcionários
doentes
Contaminação dos alimentos - Uso de máscaras
-Uso de luvas
- Programas de vacinação
- Vigilância médica
- Higiene Pessoal
Risco Médio
5 - Crítico
Gotículas de
saliva
Conversação obre
os alimentos Infecções gastrointestinais Uso de máscara
- Evitar conversação durante o
processo produtivo
ERGONÔMICO
Risco Grande
5 - Crítico
Repetição de
movimentos
Preparação e venda
da mercadoria Dores musculares
- Descanso temporal
- Atividade laborativa
- Revezamento de funcionários
- Treinamento de funcionários
- Atividades laborativas, física,
entretenimento
Risco Médio
3 -
Levantamento
e transporte
manual de
carga
Movimentação de
materiais com peso
excessivo
- Dores musculares
- Problemas de coluna
- Cansaço
- Descanso temporal
- Rotatividade interna de
procedimentos operacionais
- Treinamento do funcionário
- Evitar esforço excessivo
desnecessário
- Atividades laborativas, física,
entretenimento;
Risco Grande
5 - Crítico
Postura de
trabalho
Trabalho em pé por
períodos
prolongados
- Dores musculares
- Problemas de coluna
- Varizes
Descanso temporal
- Posicionamento correto na
execução de qualquer operação
- Período de descanso
- Atividades laborativas, física,
entretenimento;
ACIDENTAIS
Risco
Pequeno
1 -
Desprezível
Iluminação Iluminação
adequada
- Quedas
- Contusões e fraturas
- Distribuição dos pontos de
luz
- Rearranjo de iluminância
- Efetividade do plano de
trabalho
- Limpeza constante das
luminárias
- Aumento de luz natural/artificial
- Efetivação de iluminância
adequada
Risco Grande
2 - Menor
Piso
escorregadio Limpeza do setor
- Quedas
- Contusões e fraturas
- Uso de EPI
- Calçados,
- Piso anti-derrapante
- Piso antiaderente
- Sinalização
Risco Médio
3 - Moderado
Instalação
elétrica
Sobrecarga nas
tomadas Incêndio Extintores
- Troca e manutenção da
instalação elétrica.
- Saídas de emergências
(sinalização)
- Treinamento
Risco Médio Instrumento e
equipamento
Manuseio do
fatiador - Corte nas mãos e dedos
Luvas metálicas
Avental
- Treinamento dos funcionários
- Trava de segurança
- Instrução de trabalho
25
3 – Moderado
de corte
Risco Médio
3 - Moderado Vazamento de
gás
Más instalações - Incêndio
- Explosão
- Extintores
- Sistema de exaustores;
- Aeração ambiental
- Instalações adequadas com boa
ventilação
- Placas de sinalização (proibido
fumar /inflamáveis)
AÇOUGUE
FÍSICO
Risco Médio
3 - Moderad
Baixa
temperatura
Câmaras Frias
Constitui potencial à saúde dos
trabalhadores, podendo causar
desconforto, doenças
ocupacionais, acidentes e até
mesmo morte, se possivelmente
o trabalhador ficar preso na
Câmara Fria
- Uso do jaleco/agasalho
- Botas
Utilização de EPIs - Uso
Obrigatório do jaleco, botas,
luvas e roupa apropriada
Risco
Pequeno
3 - Moderado
Umidade Câmaras Fria /
Freezers
Constitui potencial à saúde dos
trabalhadores, podendo causar
desconforto, doenças
ocupacionais e acidentes
Botas
e aventais
Utilização de EPIs - Uso
Obrigatório do jaleco, botas,
luvas e roupa apropriada
BIOLÓGICO Risco Grande
4 - Sério
Contaminação
cruzada
Transferência de um
alimento
contaminado
(geralmente cru)
para outros
alimentos
Infecções gastrointestinais - Luvas, máscara, avental,
gorro
-Layout do setor
- Higiene pessoal
ERGONÔMOCO Risco Médio
3 - Moderado
Levantamento
e transporte
manual de
carga
Postura Inadequada
/ Transporte de
Carga
Problemas na coluna e
membros
- Treinamento
- Descanso
- Manter Postura correta com a
coluna ereta,
- Fazer intervalos de descanso e
revezamento de posições; Limitar
o peso máximo de transporte e
levantamento de cargas
ACIDENAL
Risco Grande
4 - Sério
Postura de
trabalho
Trabalho em pé por
períodos
prolongados
- Dores musculares
- Problemas de coluna
- Varizes
- Descanso temporal
- Posicionamento correto na
execução de qualquer operação
- Atividades laborativas, física,
entretenimento;
Risco Grande
3 - Moderado Corte /
Quedas
-Desossa dos
Produtos
- Áreas molhadas
-Danos a saúde
-Quebra ou fratura de membros
- Luvas especificas
- Botas
- Treinamento
- Piso adequado
26
HORTIFRUTI
QUÍMICO
Risco
Pequeno
3 - Moderado
Resíduos de
agrotóxicos
Aquisição de
produtos não
certificados
- Danos saúde
-Luvas, máscaras,
- Aeração ambiental
- Conhecer a procedência do
produto
- Lavagem dos alimentos antes do
consumo
FÍSICO Risco Grande
3 - Moderado
Variação de
temperaturas
-Mau
funcionamento do
refrigerador
- Localização das
gôndolas
- Menor periodicidade
- Perda da qualidade
- Aeração ambiental;
- Avental, jaleco, luvas,
máscaras;
- Manutenção dos equipamentos
- Proteção com cortinas verticais
BIOLÓGICO
Risco
Pequeno
2 - Menor
Proliferação
de vetores
- Mau
acondicionamento
- Falta de
higienização
Perca de mercadoria - Avental, jaleco, luvas; - Local deve ser seco e arejado
- Gondolas limpas, sem resíduos
Risco Médio
4 - Sério
Contaminação
cruzada
Transferência de um
alimento
contaminado
(geralmente cru)
para outros
alimentos
Infecções gastrointestinais - Luvas, máscara, avental,
gorro
-Layout do setor
- Lavagem dos alimentos antes do
consumo
- Higiene pessoal
ERGONÔMICO
Risco
Pequeno
3 - Moderado
Movimentos
repetitivos
Reposição de
mercado
rias
- Dores musculares
- Problemas de coluna
- Descanso temporal,
- Rearranjo operacional
- Pausa para descanso
- Alongamento
ACIDENTAIS
Risco Médio
3 - Moderado
Iluminação
Fontes de luz
excessiva sobre
(FVL)
- Menor periodicidade
- Mudança de coloração
- Layout ambiental,
- Pontos de iluminação
- Diminuir a distância entre a
iluminação e as gôndolas
- Plano de trabalho
- Rearranjo ambiental
Risco Médio
3 - Moderado
Perca de
Qualidade
Transporte
- Mudanças de sabor, odor e
firmeza
Veículos e/ou plataforma de
transporte
Área de refrigeração,
acondicionamentos
pontuais.
- Transporte em recipientes
adequados
27
REPOSIÇÃO
QUÍMICO
Risco
Pequeno
2 - Menor Poeira e
particulados
Falta de limpeza
Doenças respiratórias/
bronquite e asma.
-Luvas de borracha e
mascaras.
- Limpeza diária
FÍSICO Risco Grande
4 - Sério
Variação de
Temperatura
Produtos alterados
com o calor e a
umidade
Contaminação de outros
alimentos/ Doenças aos
funcionários do setor
EPI e higienização das
prateleiras
Limpeza diária de todas as
prateleiras, controle dos produtos
e armazenamento adequado
ERGONÔMICO Risco Grande
4 - Sério
Postura de
trabalho
Movimentos
repetitivos e postura
incorreta
Cansaço, fadiga, dores
musculares, problemas
vasculares
Postura adequada
- Disposição de escadas e bancos.
- Alongamento e descanso.
- Orientação em relação a postura
dos colaboradores para que não
haja esforços excessivos.
CAIXA
ERGONÔMICO
Risco Grande
5 - Crítico
Postura de
trabalho
- Movimentos
repetitivos
- Muito tempo, na
mesma posição.
- Tendinite
- Bursite
- Problemas de coluna
- Dores musculares
- Adequação das operações.
- Postura adequada.
- Adequar as operações de acordo
com a atividade
- Posicionamento correto na
execução da atividade
- Atividades laborativas
- Alongamento e pausa para
descanso
- Treinamento
Risco Grande
5 - Crítico
Plano de
trabalho
- Dimensões
incorretas
- Dores musculares
- Problemas na coluna - Rearranjo operacional
- Posicionamento correto na
execução da atividade
- Atividades laborais
- Alongamento e pausa para
descanso
- Treinamento
ACIDENTAIS Risco Médio
2 - Menor Quedas
Mau estado das
cadeiras de trabalho
- Ferimentos
- Lesões
- Fraturas
Manutenção periódica - Manutenções preventiva
- Troca dos assentos
ADMINISTRAÇÃO
QUÍMICO
Risco
pequeno
3 - Moderado
Poeiras e
particulados
Falta de limpeza
Doenças respiratórias/
bronquite e asma.
-Luvas de borracha e
mascaras.
- Limpeza diária
ERGONÔMICO Risco Grande
Postura de
trabalho
Movimentos
repetitivos e postura
incorreta
Cansaço, fadiga, dores
musculares, problemas
vasculares
Postura adequada
- Disposição de escadas e bancos.
- Orientação em relação a postura
dos colaboradores para que não
28
5 - Crítico
haja esforços excessivos.
ACIDENTAL
Risco Grande
3 - Moderado
Quedas
Mau estado das
cadeiras de trabalho
- Ferimentos
- Lesões
- Fraturas
Manutenção periódica - Manutenções preventiva
- Troca dos assentos
ESTOQUE
QUÍMICO
Risco Grade
5 - Crítico
Poeira
- Chão de concreto
- Falta de limpeza
Doenças alergênicas,
pulmonares, irritações, entre
outros.
Respirador purificador de ar
para proteção das vias
respiratórias
- Limpeza constante
- Piso revestido
FÍSICO
Risco Médio
3 - Moderado
Ruídos
Equipamento de
funcionamento dos
freezers
Cansaço, irritação, dores de
cabeça, diminuição da audição,
aumento da pressão arterial,
problemas do aparelho
digestivo, taquicardia e perigo
de infarto
Protetor auricular quando
na exposição ao ruído
Utilizar modelos de ventiladores
mais silenciosos ou colocar
silenciadores nos condutores do
sistema de ventilação
Risco Grande
3 - Moderado
Umidade
Vazamento dos
chuveiros
automáticos
("splinklers")
- Doenças do aparelho
respiratório
- Quedas
Fornecimento do EPI -
luvas de borracha, botas,
avental
- Manutenção periódica
- Substituição por equipamentos
mais modernos
BIOLÓGICO
Risco Grande
2 – Menor
Vetores Resíduos de
alimentos
- Doenças para os
colaboradores
- Contaminação dos alimentos
EPI, capacitação,
higienização
- Controle de produtos
- Limpeza e desinfecção da
armazenagem
ERGONÔMICO
Risco Grande
3 - Moderado
Postura de
trabalho
Levantamento e
transporte manual
de peso.
Cansaço, dores musculares,
fraquezas, hipertensão arterial,
diabetes, úlcera, doenças
nervosas, acidentes e problemas
da coluna vertebral.
- Postura adequada,
-Alongamento
- Ajuste nas condições de
trabalho, praticidade no manejo
dos produtos, melhorias nos
processos.
- Ajustar as atividades conforme a
execução das mesmas e o
colaborador.
- Orientar sobre o posicionamento
correto na execução de qualquer
operação
ACIDENTAIS
Risco Médio
Incêndios
Má instalação
elétrica Danos à saúde
Atenção às normas básicas
de segurança contra
incêndio para evitar
acidentes
- Mudança e manutenção da
instalação elétrica.
- Saída de emergência
29
Risco Grande
2 - Menor
Lesões
- Iluminação
deficiente
- Infraestrutura/ má
distribuição dos
produtos
- Fadiga
- Problemas visuais e
- Acidentes de trabalho
- Evitar tempo excessivo
nos locais em que a
iluminação é mais
deficiente ou não á
iluminação.
- Atenção na execução das
atividades.
- Ajuste na infraestrutura como na
organização dos produtos em
prateleiras.
TRANSPORTE
QUÍMICO
Risco
pequeno
3- Moderado
Liberação de
gases
Veículos carga e
descarga Contaminação /poluição do ar Desligar motores Manutenção dos veículos
Fonte: Próprio autor, 2014.