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Espao Leitura Biblioteca Comunitria do Guar
Universidade de BrasliaFaculdade de Arquitetura e Urbanismo
Departamento de Projeto, Expresso e RepresentaoProjeto de Diplomao 2 - 154997
Caderno de Projeto1 2015
Marcelo Aquino Corte Real da Silva - 11/0086198Orientador:
Frederico Flosculo Pinheiro BarretoMembros da Banca:
Luciana Saboia Fonseca CruzMrio Eduardo Pereira de Arajo
Professor Convidado: Ivan Manoel Rezende do Valle
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prefcioEste caderno tem como objetivo reunir as informaes e bases para
o desenvolvimento deste Trabalho de Concluso de Curso em Ar-
quitetura e Urbanismo.
Aqui encontram-se justificativas histricas, tcnicas, sociais e ur-
bansticas que norteam as deceses projetuais. O conjunto dessas
anlises considerou aspectos, histricos, fsicos, socioeconmicos,
culturais e urbansticos para a implantao do projeto.
O tema consiste em uma Biblioteca Comunitrio no Guar. Um cen-
tro cultural disfarado em um espao destinado para livros e siln-
cio, onde o barulho pode ser bem vindo.
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sumrioprefcio_______________________________________2
sumrio_______________________________________3
1 - indroduo__________________________________4
a-porqu uma biblioteca comunitria?
b-objetivos
2 - o local______________________________________7
a - onde?
b - porqu no Guar?
c - contexto histrico
d - o stio
e - condicionantes urbansticos
f - sistema virio
g - acessos e fluxos
h - entorno e visuais
i - condicionantes bioclimticos
j - topografia
k - estudos de caso
k.1 - tema
k.2 - projetuais
3 - o projeto___________________________________20
a - desenvolvimento do projeto
b - programa de necessidades
c - perspectivas gerais
d - desenhos tcnicos
3 - detalhes___________________________________56
a - sistema estrutural
b - cobertura
c - vedaes
d - estratgias sustentveis
agradecimentos_______________________________63
referncias___________________________________64
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41 - introduoLiberdade, prosperidade e desenvolvimento da sociedade e dos indivduos so
valores humanos fundamentais. Eles sero alcanados somente atravs da capa-
cidade de cidados bem informados para exercerem seus diretos democrticos e
terem papel ativo na sociedade.
Participao construtiva e desenvolvimento da democracia dependem tanto da
educao adequada como do livre e irrestrito acesso ao conhecimento, pensa-
mento, cultura e informao.- Manifesto da UNESCO para as bibliotecas pblicas.
ESPAO LEITURA - BIBLIOTECA COMUNITRIA DO GUAR
Um local de vivncia cultural na zona central do Guar. Uma forma
de inovao social, onde sua implantao poder gerar dispositivos
que garantam a continuidade de projetos pela prpria comunida-
de, contribuindo para um desenvolvimento sustentvel, de acordo
com as necessidades comunicacionais e informacionais da regio.
Este tipo de biblioteca vai alm do conceito tradicional, sendo um
espao de convivncia cultural, oferecendo espaos multiusos para
diversas atividades, onde o barulho pode ser bem vindo.
Elaborada pelo autor
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5a - por qu uma biblioteca comuinitria?
A biblioteca comunitria um equipamento poderoso de integra-
o social, permitindo a participao ativa de diversos agentes. A
mesma pode contribuir para o desenvolvimento cultural e educa-
cional da regio, onde pode ser implantada. A sua gesto pode ser
feita, a partir da iniciativa privada, do governo (por meio das biblio-
tecas pblicas), pela comunidade ou por mais de um.
A demanda por espaos culturais nas proximidades do Plano Piloto
evidente, no caso da localidade do projeto so poucos os locais em
que a populao possui uma vivncia cultural deste porte, alm dis-
so, esses espao possuem pouca variedade de informaes, acervos
pequenos e so bastante segregados da populao, ou seja, nem
todos tem acesso ou sabem que exista.
Na ausncia de estrutura ou estmulos, muitas vezes o morador do
Guar tem que ser deslocar para outra regio, para poder ter uma
vivncia cultural ou buscar um local de estudo e informao. Alm
disso, as atividades desenvolvidas pelos moradores so elaboradas
com um carter efmero e improvisado.
Com isso, o Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar vm
para abraar as atividades culturais locais, com potencialidades para
gerar eventos futuros com o mesmo carter, alm de ser um local
com acesso a informao e para estudo no centro da regio.
Figura 01 Foto: Joel Robison
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6b - objetivos
c - conceitos
A leitura a maneira mais antiga e mais eficiente, at hoje, de adqui-
rir conhecimento. E preciso desconstruir aquela ideia de que ler
um hbito chato e montono. Ao contrrio do que muitas pessoas
acreditam, ler revistas, sites, gibis, livros de romance, entre outras
leituras de entretenimento, to eficaz quanto ler um livro tcnico.
A necessidade de vivncia cultural do ser humano e a importncia
da leitura, como um instrumento de desenvolvimento da educao,
geraram os seguintes objetivos:
1 - Potencializar a questo da leitura da regio,
2 - Acolher as atividades culturais existentes,
3 - Gerar novas atividades culturais,
4 - Atender as necessidades das escolas, da educao infantil ao
ensino superior,
5 - Acessibilidade para decifientes em diferentes meios,
Ao analisar as tipologias de bibliotecas foi possvel notar alguns
pontos que se repetem, com isso, para a realizao do projeto do
Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar, se utilizou alguns
conceitos, como:
Fluidez do Percurso:
O espao deve ser de fcil acesso e aberta a
todos. A edificao deve permitir que os usu-
rios tenham passagem e incentive a perma-
nncia.
Rgidez Estrutura:
Como se trata de uma biblioteca, h a ques-
to da sobrecarga, logo, a estrutura ser um
elemento a se tirar partido.
Integrao Espacial:
Valorizao do percurso, os espaos devem
ser abertos e permitir que os usurios tenham
uma fcil orientabilidade no edifcio.
Iluminao Natural:
Em biblioteca o trio um elemento marcan-
te, com isso, se deve aproveitar a iluminao
natural, para que haja uma luz difusa, exce-
lente para leitura, estudo e concentrao.
Figura 02/03/04/05 Foto: Joel Robison
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7b - porque no Guar?O Guar uma cidade que hoje, se encontra bastante consolidada,
com isso, passa a desenvolver suas prprias atividades e movimen-
tos culturais, que acontecem no prprio territrio e so exclusivas
do local, independentes do Plano Piloto.
As escolas pblicas no Guar promovem uma srie de atividades
extra classe como a semana cultural e a feira de cincias, esses even-
tos podem ser impulsionados para fora da escola, mas h ausn-
cia de espaos multiusos que possam proporcionar isso. Portanto o
Espao Leitura/Biblioteca Comunitria do Guar visa atender essas
necessidades culturais da regio em diferentes escalas e faixa etria
de usurios, criando uma grande vivncia cultural.
A proximidade com o metr e o grande fluxo de nibus na regio
foram pontos fundamentais na escolha do terreno, pois pode tornar
a escala do Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar mui-
to maior, podendo abranger regies administrativas mais prximas
como: a Candangolndia, guas Claras e Ncleo Bandeirante, e at
mesmo as mais distantes como: Samambaia, Taguatinga e Ceilndia
por meio do metr.
9
Asa Norte
Asa Sul
Lago Parano
Guar II
Guar I
N
Localizao: Braslia, DF
a - onde?O Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar se localizar no
Distrito Federal na Regio Administrativa do Guar II, Quadra QI 23,
Lote 01, s margens da Avenida Contorno.
2 - o local
Elaborada pelo autor
-
8c - contexto histrico
O Guar inicialmente foi imaginado como uma vila de trabalhado-
res, que seria o mais prximo possvel do Plano Piloto, sendo esta,
ideia do ento prefeito da poca, Plnio Catanhede. Portanto, em
1967 foi iniciado o mutiro para construo das primeiras casas, que
aconteceu inicialmente prximo ao Parque do Guar e do Crrego
do Guar com as quadras QES 1, 3 e 5 e as QIS 1 e 3, esta iniciativa foi
desenvolvida pela SHIS (Sociedade de Interesse Habitacional) e foi
executada pela Novacap, que na poca estava sob a coordenao
de Rogrio Freitas Cunha.
Com o aumento da demanda de servios pblicos que eram trans-
feridos do Rio de Janeiro para Braslia, o governo resolveu construir
mais habitaes, sendo estas financiadas pelo BNH, quando em
maio de 1969 foi oficialmente inaugurado o Guar com cerca de 3
mil habitaes.
A rea inicial do Guar era de 2,99 Km, mas foi aumentada em 1971,
quando passaram a ocupar o outro lado da pista central (Atual Ave-
nida Contorno), acrescentando cerca de 5,14 Km, esta rea nova
passou a ser chamada de Guar II.
O Guar II foi fruto de uma parceria entre o Governo Federal e o GDF,
para abrigar funcionrios do Senado e servidores do Ministrio de
Minas e Energia. Neste Perodo foram construdas as QES 13, 17 e 24.Figura 07 - Assentamento de casas Guar I/IIFoto: Jornal do Guar
Figura 06 - Assentamento de casas Guar I/IIFoto: Jornal do Guar
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9d - o stio
O stio no atual momento se encontra sem uso em um zona central
da regio, possui extenses norte e sul, com uma rea de aproxi-
madamente 7.600m, alm de apresentar uma declividade bastante
suave.
Nas suas proximidades h um comrcio bastante ativo e consolida-
do, mesclado com edificaes de uso misto, na face leste do lote h
a presena de residncias unifamiliares e a oeste e sul, edifcios em
altura de uso residenciais, na face ao norte encontra-se a Estao
Guar junto a praa que conecta com o Guar I.
Estao do Guar
Edificaes em Altura de Uso Residencial
Edificao em Altura de Uso Residencial
Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar
Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar
Edificaes em Altura de Uso MistoAve
nida Con
torno
Via 1
Via Central
N
122,00
Lote Area = 7685,80 m
121,00
52,00
61,00
12,00
0 10 20 30
Estao do Guar
Edificaes em Altura de Uso Residencial
Edificao em Altura de Uso Residencial
Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar
Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar
Edificaes em Altura de Uso MistoAve
nida Con
torno
Via 1
Via Central
N
122,00
Lote Area = 7685,80 m
121,00
52,00
61,00
12,00
0 10 20 30
Elaborado pelo autor
Foto tirada da face norte do loteTirada pelo autor
Foto tirada da face oeste do loteTirada pelo autor
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10
e - condicionantes urbansticos / normas construtivas
Os aspectos urbansticos podem ser entendidos como os condicio-
nantes formais e legais ao processo de ocupao. Sero considera-
dos neste trabalho os elementos do Plano Diretor Local - Guar, no
que se refere ao ordenamento urbano territorial da regio. Sendo
importante o conjunto de documentos legais que incidem sobre o
ordenamento territorial, sua fiscalizao e as responsabilidades de
gesto do poder executivo do Governo do Distrito Federal, alm de
instrumentos de planejamento que permitem a implementao de
ajustes em aspectos do uso do solo, entre outras atividades previs-
tas na legislao.
A legislao que incide sobre o processo de ocupao na rea de
projeto implica a considerao de diversos planos de interveno,
onde pretendido uma diversificao do uso do solo, a partir da
criao de unidades imobilirias destinadas ao uso institucional,
com isso so aplicados instrumentos urbansticos da operao
urbana consorciada, outorga onerosa do direito de construir, con-
cesso do direiton real de uso, outorga onerosa da alterao de uso
e IPTU progressivo.
Devem ser levados em considerao:
- A Lei Orgnica que apresenta, no Distrito Federal princpios norteado-
res da
poltica de desenvolvimento urbano no artigo 314;
- O Plano Diretor Local (PDL) - Guar, na sua forma revisada no ano de
2006;
Os princpios que devem ser levados em considerao segundo a
Lei Orgnica em paragrafo nico so:
I o uso socialmente justo e ecologicamente equilibrado de seu territrio;
II o acesso de todos a condies adequadas de moradia, saneamento bsico, transporte, sade,
segurana pblica, educao, cultura e lazer;
III a justa distribuio dos benefcios e nus decorrentes do processo de urbanizao;
IV a manuteno, a segurana e a preservao do patrimnio paisagstico, histrico, urbansti-
co, arquitetnico, artstico e cultural, considerada a condio de Braslia como Capital Federal e
Patrimnio Cultural da Humanidade;
V a prevalncia do interesse coletivo sobre o individual e do interesse pblico sobre o privado;
VI o incentivo ao cooperativismo e ao associativismo, com apoio a suas iniciativas, na forma da
lei;
VII o planejamento para a correta expanso das reas urbanas, quer pela formao de novos
ncleos, quer pelo adensamento dos j existentes;
VIII a adoo de padres de equipamentos urbanos, comunitrios e de estruturas virias com-
patveis com as condies socioeconmicas do Distrito Federal;
IX a adequao do direito de construir aos interesses sociais e pblicos, bem como s normas
urbansticas e ambientais previstas em lei;
X o combate a todas as formas de poluio;
XI o controle do uso e da ocupao do solo urbano, de modo a evitar:
a) a proximidade de usos incompatveis ou inconvenientes;
b) o parcelamento do solo e a edificao vertical e horizontal excessivos com relao aos equipa-
mentos urbanos e comunitrios existentes;
c) a no edificao, subutilizao ou no utilizao do solo urbano edificvel.
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11
A categoria do lote de projeto R4 que segundo o Plano Diretor
Local do Guar restrito somente ao uso habitacional, alm disso,
servios de biblioteca, arquivos, museus e centro culturais so per-
mitidos nesta categoria de lote se possurem rea superior a 150m.
Com relao a ocupao do solo o PDL estabelece cinco parmetros
bsicos para o controle, sendo estes: coeficiente de aproveitamento,
taxa de permeabilidade do solo, afastamentos mnimos, altura m-
xima e quantidade mxima de domiclios por lote. O coeficiente de
aproveitamento bsico estabelecido para os lotes do Guar esto
discriminados no anexo VII do PDL, no caso na rea de projeto este
coeficiente de um.A taxa de permeabilidade do solo exigida em
funo da dimenso do lote, no caso do lote de projeto esta rea
de 30% da rea do lote. com relao aos afastamentos, devero ser
seguidos dois tipos, o frontal das fachadas voltadas para logradouro
pblico que de acordo com o clculo do PDL de sete metros e h o
afastamento mnimo das fachadas voltadas para lotes vizinhos que
de aproximadamente seis metros. Com relao a altura mxima, a
mesma definida a partir dos parmetros de ocupao do solo esta-
belecidos pela lei complementar e da cota de soleira, a ser fornecida
pela administrao do Guar, no caso da rea de projeto este valor
de 26 metros. Por fim a quantidade mxima de domiclios por
lote que destinada a habitao unifamiliar.Tipo de Lote AproveitamentoTaxa de
Permeabili -dade
Afastamento para Logradouro Pblico
Afastament o para
Lotes Vizinhos
Afastamento entreEdifcios de uma mes-
mo Lote
A ltura mxima
R$ 01 30% 7 m6 m 4 m 26 m
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12
f - sistema virio
O sistemas virio foi expresso no mapa ao lado e classificado de
acordo com GONDIM, para uma melhor compreenso da estrutura
viria em volta do lote.
A Avenida Contorno se caracteriza como um via arterial estando pa-
ralela a linha do metr, a mesma envolve todo o Guar II e se conec-
tando com outras vias importantes, como: a EPGU e a via de ligao
com a EPNB.
As vias 1 da QE 24 e a Via Central, se caracterizam como coletoras,
direcionando para Avenida contorno e recebendo o fluxo das locais,
que do acesso s quadras residenciais.
Pode-se dizer que o local de projeto sofre com um fluxo intenso de
veculos, logo deve-se tomar cuidado com os locais de acesso e lo-
calizao do estacionamento, visando uma maior fluidez e que o
impacto do Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar, vise a
valorizao do pedestre, mas sem deixar de lado os veculos indivi-
duais.
QI 23
QE 24
QE 13
QE 20QI 22
Via Arterial
Avenida
Contorn
o
Via1
Via1Via2
Via Central
Guar II
Guar I
Via Coletora
Via Local
Lote
N
QI 23
QE 24
QE 13
QE 20QI 22
Via Arterial
Avenida
Contorn
o
Via1
Via1Via2
Via Central
Guar II
Guar I
Via Coletora
Via Local
Lote
N
A
QI 23
QE 24
QE 13
QE 20QI 22
Local de Projeto
Paradas de nibus
Estao de Metr
Acesso
Guar I
Acesso Guar I
Guar II
Guar I
P
P
P
M
M
P
P
P
P
P
NElaborado pelo autor
Legenda:
-
13
A
QI 23
QE 24
QE 13
QE 20QI 22
Local de Projeto
Paradas de nibus
Estao de Metr
Acesso
Guar I
Acesso Guar I
Guar II
Guar I
P
P
P
M
M
P
P
P
P
P
N
g - acessos e fluxos
O local de projeto caracterizado por ser uma rea bastante central
da regio, com uma vivncia urbana bastante intensa, por uma srie
de motivos, o primeiro a ligao estreita entre o Guar I e II que
est bastante prxima do terreno, segundo, a variedade de trans-
porte pblico com grande quantidade de nibus que circulam na
Avenida Contorno e na Via Central.
A Estao Guar um grande gerador de fluxo de pedestres h uma
constante sada e entrada de pessoas. Nas proximidades chega a ter
um comrcio informal devido a movimentao. H tambm um flu-
xo considervel de ciclista e de pessoas que utilizam a ciclovia para
fazer caminhada e corrida.
O fluxo de pedestres intenso na quadra em que o lote est loca-
lizado, com isso, ser necessrio criar instrumentos projetuais que
possam atrair o pblico para o Espao Leitura - Biblioteca do Guar,
ou at mesmo, abrigar algumas atividades informais.
A
QI 23
QE 24
QE 13
QE 20QI 22
Local de Projeto
Paradas de nibus
Estao de Metr
Acesso
Guar I
Acesso Guar I
Guar II
Guar I
P
P
P
M
M
P
P
P
P
P
N
A
QI 23
QE 24
QE 13
QE 20QI 22
Local de Projeto
Paradas de nibus
Estao de Metr
Acesso
Guar I
Acesso Guar I
Guar II
Guar I
P
P
P
M
M
P
P
P
P
P
N
Elaborado pelo autor
Legenda:
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h - entorno e visuais
O Guar inicialmente foi imaginado como um vila de trabalhadores,
que seria o mais prximo possvel do Plano Piloto, possuindo uma
escala mais buclica com edifcios de uso unifamiliar, com no mxi-
mo dois pavimentos, atualmente vem passando por uma verticali-
zao, muitas vezes justificado pela ascenso econmica dos seus
moradores.
A rea de projeto est em uma faixa de quadras que so repletas de
edifcios de sete pavimentos, inclusive, o lote vizinho constitudo
por um edifcio vertical, alm deste cenrio, na parte mais oeste da
rea de projeto h uma grande quantidade de habitaes unifami-
liares trreas ou com dois pavimentos, na parte norte h uma gran-
de horizontalidade, devido a ligao ampla com o Guar I, onde est
a praa do metr e as residncias com um ou dois pavimentos. Esses
elementos do entorno do lote vo repercutir na abordagem do pro-
jeto, pois vai ser necessrio lidar com este contraste de escalas.
A
A B
B
Estao Guar
QI 23
QE 13
QE 20QI 22
Igreja BatistaFiladla
Centro de Ensino 08
Edifcio Comercial
Local de Projeto
Avenida
Contorn
o
QE 24
Edifcios acima de 5 pavimentos
Edifcios de 3 a 4 pavimentos
Edifcios de 1 a 2 pavimentos
A
A B
B
Estao Guar
QI 23
QE 13
QE 20QI 22
Igreja BatistaFiladla
Centro de Ensino 08
Edifcio Comercial
Local de Projeto
Avenida
Contorn
o
QE 24
Edifcios acima de 5 pavimentos
Edifcios de 3 a 4 pavimentos
Edifcios de 1 a 2 pavimentos
A
QI 23
QE 24
QE 13
QE 20QI 22
Local de Projeto
Paradas de nibus
Estao de Metr
Acesso
Guar I
Acesso Guar I
Guar II
Guar I
P
P
P
M
M
P
P
P
P
P
NElaborado pelo autor
Corte AAElaborado pelo autor
Corte BBElaborado pelo autor
Legenda:
Metr
-
15
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Estao do Guar
Edificaes em AUso Residen
Edificao em Altura de Uso Residencial
Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar
Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar
Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar
Edificaes em Altura de Uso MistoAve
nida Con
torno
Sria II Qe 24 Conjunto A
Sria II Qi 23
122,00
Lote Area = 7685,80 m
121,00
52,00
61,00
12,00
N0 10 20 30 40
Figura 52 - praa da Estao GuarFoto: Tirada pelo autor.
Figura 53 - Habitaes unifamiliares.Foto: Tirada pelo autor.
Figura 54 - Edifcios ComerciaisFoto: Tirada pelo autor.
Figura 55 - Edifcio em altura residencial.Foto: Tirada pelo autor.
VISUAIS DO TERRENO
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16
i - condicionantes bioclimticos
O Distrito Federal est localizado na regio centro oeste do Brasil,
ocupando o centro leste do estado de Gois, situado aproximada-
mente 16 graus de latitude sul, apresentando uma altitude mdia
de 1100 metros. A cidade est localizada em um stio convexo,
alm disso, caracteriza-se por estar aberto a toda influncia dos ven-
tos predominantes, e durante os perodos de calmaria, tem uma
topografia ideal para promover drenagem do ar atravs do stio da
cidade. A flora correspondente predominantemente tpica do
domnio do cerrado.
O clima do distrito federal pode ser classificado como tropical de
altitude. Durante o perodo de chuvas o clima muito parecido ao
tropical mido e durante a seca semelhante ao tropical seco, em-
bora no demonstrado a consistncia e extremos que lhes so ca-
ractersticos, alm destes dois perodos h tambm uma outra esta-
o junto a perodo da seca, com dias de sol, baixa umidade e noites
frias.
Os ventos predominantes so de leste durante quase todo o ano
com uma velocidade mdia de 2 a 3 m/s (Ferreira, 1965). A insolao
anual de cerca de 2370 horas de acordo com os dados do INMET
(1992).
Percurso Aparente do Sol
Avenida
Contorn
o
Padro de
sombrame
nto
de Edifcio
s Vizinhos
Vist
a para a
praa d
a esta
o
(Prote
o horiton
tal)
Face mais crtica / Prever proteo
Menos Incidncia (Sol da M
anh)
Incidncia
moderada
(proteo
para o so
l da tarde)
Avenida
Contorn
o
Ventos Dominantes
Ventos de Nordeste(Secundrio)
A
QI 23
QE 24
QE 13
QE 20QI 22
Local de Projeto
Paradas de nibus
Estao de Metr
Acesso
Guar I
Acesso Guar I
Guar II
Guar I
P
P
P
M
M
P
P
P
P
P
NElaborado pelo autor
-
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j - topografia
A rea que abrange grande parte do Guar I e do Guar II est em
uma regio com uma declividade bastante suave, isso ocorre devi-
do a relao com dois crregos importantes da regio que so o do
Guar e Vicente Pires. Entre as duas fontes hdricas forma uma larga
plancie com baixa inclinao gerando uma sensao de plano em
grande parte da cidade.
A rea de projeto est localizada no topo dessa plancie na curva de
1100 metros acima do nvel do mar, este trecho aborda tambm v-
rios trechos nas proximidades do terreno como as quadras QI 13, 22,
23 e QE 24, alm de um trecho da Avenida Contorno e a praa da
Estao Guar.
0 75 125 250 375
N0 75 125 250 375
Crrego Guar
Crre
go V
icent
e Pi
res
0 75 125 250 375
N0 75 125 250 375
Crrego Guar
Crre
go V
icent
e Pi
res
Elaborado pelo autor
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k - estudos de caso
k.1 - temaOs estudos de caso apresentados neste trabalho mostram iniciativas de
projetos de bibliotecas que se assemelham com o que pretendido. As se-
melhanas vo desde a gesto do edifcio at o programa de necessidades,
alm de gerar um repertrio arquitetnico interessante, com solues para
adequao do programa, circulao, ambientais e pontos visuais.
O primeiro estudo a Biblioteca Pblica de So Paulo, tambm chama-
do de Parque da Juventude, projetada pelo escritrio Asfalo e Gasperini Ar-
quitetos. O edifcio abriga os conceitos de biblioteca hbrida, mas com um
foco em mdias muito maior do que em ttulos impressos, alm de ter um
carter comunitrio que vai alm do bairro que a biblioteca atende.
O segundo estudo de caso a Biblioteca Parque Estadual do Rio de Ja-
neiro, projetada por Glauco Capello, neste edifcio so agregados conceitos
de biblioteca parque que so bastante semelhantes aos de uma biblioteca
comunitria, sendo tratado como um elemento de interveno urbana em
reas mais carentes.
O terceiro e quarto caso so dois exemplos de bibliotecas parque na
cidade de Medelln que so a Lon de Grieff e Fernando Botero, ambas
possuem um programa variado, com bastante atrativos e se adaptam aos
conceitos de biblioteca hbrida, alm de possurem um carter comunitrio
bastante forte, pois h uma participao popular muito forte.
Figura 08 - Biblioteca So PauloFoto: Daniel Ducci
Figura 09 - Biblioteca Parque Estadual do RJFoto: http://www.zahar.com.br
Figura 10 - Biblioteca Lon de GrieffFoto: Archdaily
Figura 11 - Biblioteca Fernando BoteroFoto: Orlando Garcia
-
19
k - estudos de caso
k.2 - projetuaisOs dois projetos citados tiveram influncia em algumas decises proje-
tuais do Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar.
O Centro Georges Pompidou projetado por Renzo Piano e Richard Ro-
gers foi elaborado a partir de um concurso, durante o mandato do presiden-
te Frana que leva o seu nome no edifcio (1969-1974). O que influenciou
no projeto foi a sua implantao e alguns aspectos referentes a modulao
e estrutura. A forma em que o edifcio foi implantado ocupando metade do
lote, visa valorizar a praa, onde est toda a urbanidade do projeto. Na par-
te de vedao h um exoesqueleto estrutural e infraestrutural que permite,
por um lado, identificar claramente a funo de cada elemento do edifcio,
e, por outro, que o interior seja completamente livre e desobstrudo.
A reitoria da Universidade de Braslia, por sua vez, foi projetada por Pau-
lo de Melo Zimbres, erguida nos anos de 1972 a 1975. O prdio desenvol-
ve-se em uma construo de base retangular, toda em concreto aparente,
mas o elemento que influenciou na elabora do Espao Leitura - Biblioteca
Comunitria do Guar, foi o jogo de pavimentos entre os dois blocos re-
tangulares paralelos afastados entre si, onde, cada pavimento guarda um
desnvel de meio p direito em relao ao inferior, sendo conectados por
um sistema de rampas, que funcionam como passarelas, criando na base do
solo, um grande jardim protegido por uma grelha de cobertura.
Figura 13 - Reitoria UnBFoto: Danilo Hideki
Figura 12 - Centro Georges PompidouFoto: https://estudioimg.wordpress.com
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20
2 - o projeto
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21
a - desenvolvimento do projeto
A partir das anlises feitas dos condicionantes projetuais, como: f-
sicos, bioclimticos e urbansticos, foi possvel identificar um eixo
longitudinal que foi norteador para o desenvolvimento do projeto.
Com isso, se props um edifcio horizontal em sentido norte e sul.
Ao identificar os eixo de circulao de pedestres, buscou-se locar os
acessos ao prdio, visando trs, o principal na face norte passando
por uma praa, na tentativa de valorizar o percurso do transeunte,
os outros dois esto nas laterais, sendo secundrios, conectados aos
eixos de circulao. E por vim o estacionamento na face ao sul, com
o seu acesso virado para a Via Central para um melhor escoamento
dos veculos.
EixosElaborado pelo autor
LocaoElaborado pelo autor
Edifcio
VeculosVia Central
Via 1 QE 24Veculos
Estacionamento
Pedestre
Pedestre
Pedestre
Praa
-
22
Os primeiros desenhos buscaram tratar essa forma retangular des-
tacando a cobertura com uma faixa transparente no eixo longitudi-
nal para iluminao do trio.
O jogo de volumes e planos foram constantes nessas primeiras
ideias, com aberturas protegidas por brises e marcando a caixa de
escadas.
O surgimento do prisma treliado implicou na primeira proposta,
visando loca-lo no mdulo central do edifcio.
Croqu 01Elaborado pelo autor
Croqu 02Elaborado pelo autor
Croqu 03 - Trelia PrismticaElaborado pelo autor
-
23
Estacionamento
Praa
trioAcervo
Acervo Acervo
Pblico Pblico
Acervo
A primeira proposta consistiu em um edifcio horizontal com o esta-
cionamento locado na parte posterior e seus acessos abordados de
acordo com as anlises de acesso e fluxos.
No centro destaca-se o prisma treliado preso a duas coberturas in-
clinadas sustentadas por uma trelia triangular que simulam duas
asas. Os traos da base so totalmente ortogonais, no havendo di-
logo com a cobertura.
Proposta 01 - LocaoElaborado pelo autor
Proposta 01 - PerspectivaElaborado pelo autor
Proposta 01 - Corte TranversalElaborado pelo autor
-
24
Estacionamento
Circ. Vertical
Circ. Vertical
Praa
Praa/Teatro
Nesta proposta h uma mudana radical, onde se buscou trabalhar
com uma cobertura em planos, para um melhor dilogo com a base
com traos ortogonais. Alm disso, h uma valorizao dos volumes
de circulao vertical.
No acesso principal h a colocao de uma rampa paralela ao mes-
mo, visando um acesso para o subsolo e a base do teatro, que fun-
ciona como uma extenso rebaixada da praa.
Proposta 02 - PerspectivaElaborado pelo autor
Proposta 02 - Corte TranversalElaborado pelo autor
Proposta 02 - LocaoElaborado pelo autor
Acervo
trio AcervoAcervo
Acervo
Pblico Pblico
ServiosServios
-
25
Scan
ned
by C
amSc
anne
r
Estacionamento
Praa
Praa/Teatro
Nesta proposta buscou-se fazer uma releitura da proposta 01, com
isso, na parte central, onde est o trio, utiliza-se um semi-prisma,
dando a mesma sensao interna causa pela primeira proposta. Em
sua continuidade a cobertura desce no mdulo seguinte no sentido
contrrio ao centro.
Nas laterais h a quebra da modulao, com a vedao das laterais
sendo contnuas as diagonais da cobertura. A quantidade de Acesso
reduzida trs, sendo o principal pela face norte e os secundrios
pelas laterais, alm disso, a proposta da praa mantida.
Proposta 03 - PerspectivaElaborado pelo autor
Proposta 03 - Corte TranversalElaborado pelo autor
Proposta 03 - LocaoElaborado pelo autor
Acervo trio Acervo
AcervoAcervo
Pblico
Servios
Pblico
-
26
Na fachada principal buscou-se marca a entrada, com isso, o dese-
nho criado em funo da forma valorizado com a colocao de
brises horizontais e com uma grande marquise engastada e atiran-
tada nos pilares. Nesta fachada buscou-se aproveitar a vista, pois
nas faces, leste, oeste e sul h barreiras visuais, mas em contra par-
tida, a face norte a fachada que mais sofre com a incidncia solar,
com isso, avanou-se um mdulo da estrutura para a proteo da
mesma.
Nas laterais se colocou uma estrutura modulada de 2,5x2,5 metros
fechada com uma tela metlica para reduo da incidncia solar
nas aberturas, permitindo uma iluminao mais difusa. Alm disso,
a tela visa proteger a rea de acervo dos raios UV e visualmente.
Na base trabalhou-se com uma caixa de vidro que esconde a estru-
tura, passando a sensao que o volume superior est apoiado na
mesma. Alm disso, a caixa de vidro permite a visualizao do que
ocorre no lado interior, ao olhar do transeunte que passa pela cala-
da.
Proposta 03 - Croqu 02Elaborado pelo autor
Proposta 03 - Croqu 03Elaborado pelo autor
Proposta 03 - Croqu 01Elaborado pelo autor
Scan
ned
by C
amSc
anne
r
Scan
ned
by C
amSc
anne
r
-
27
A rigidez estrutural foi um conceito em que se tirou partido. A utili-
zao do ao para se alcanar esse ideal foi fundamental. Modulada
de 10x10 metros, os pilares do edifcio so em seo I com dimen-
so de 700x750 mm. As vigas possuem sees semelhantes aos pi-
lares, mas com dimenso de 300x600mm. O balano na face leste
foi vencido com um escudo em ao corten com aberturas circulares
que permitem a circulao, o seu travamento feito com vigas com
seo I com espaamento reduzido.
A cobertura se desenvolve de acordo com a modulao dos pilares
em uma ondulao triangular, gerando sheds vedados com vene-
zianas de alumnio. A faixa do trio vencida com uma trelia met-
lica engastada nos pilares e atirantada na metade do mdulo. O ba-
lano da cobertura tambm vencido com atirantamento com uma
trelia triangular engasta no pilar. O ao o material mais utilizado
no edifcio, alm da estrutura e cobertura, a vedao dos planos in-
clinados das fachadas laterais utilizado o sistema de steel frame,
com gesso da parte interior e placa cimenticia no exterior. Nas lajes
se utiliza o sistema steel deck facilitando o encaixe no o resto da es-
trutura.
Maque fsica - estruturaElaborado pelo autor
Maque fsica - estruturaElaborado pelo autor
-
28
Acervo
Leitura
Pblico
Pblico
Acervo
Salas
Servios
A proposta em que se deu sequncia visou valorizar o percurso do
usurio. A implantao do edifcio foi feita em funo da criao da
praa e da conexo dos eixos do projeto com os acessos, portanto,
o edifcio se desenvolve horizontalmente no mesmo eixo do lote,
o nvel do acesso principal se d em uma parte semienterrada. Nas
laterais criou-se taludes com inclinao semelhantes as das rampas,
a locao do estacionamento na parte posterior do edifcio uma
tentativa de valorizao do pedestre, sendo o acesso do mesmo
pela via coletora.
No interior se trabalhou com dois blocos, distribudos em diferentes
nveis, com diferena de meio pavimento em relao ao imediata-
mente inferior (correspondendo ao bloco adjacente), logo, a sua co-
nexo feita por um sistema de rampas transversais, alm de contar
com um volume vertical para elevador locado entre as mesmas.
Entre os dois blocos se desenvolve um grande jardim na sua base,
para criao de um micro-clima valorizando a qualidade do ar in-
terna, onde sua iluminao se d pelo trio, vazando todos os pa-
vimentos ,com a cobertura feita por uma faixa em policarbonato,
trazendo transparncia e iluminao natural.
O trio possui uma grande funo bioclimtica, pois alm de permi-
tir a entrada de luz, o mesmo funciona como um elevador de sada
de ar quente, sendo liberado para o exterior pelas sheds triangula-
res formados pelo desenho da cobertura.
Proposta 03 - Maquete FsicaElaborado pelo autor
Proposta 03 - Croqu 04Elaborado pelo autor
-
29
O espao leitura - Biblioteca co-
munitria do Guar, se distribui
em oito setores, locados de forma
coerente em cada pavimento.
b - programa de necessidades
1 - espaos comunitrios
- recepo
- caf
- foyer
- auditrio
- exposio
- bicicletrio
- locao
- guarda-volumes
- circulao
2 - setor de atendimento
- salas Multiuso
- infocentros
- salas de Treinamento
- atendimento ao Usurio
3 - setor comercial
- comrcio
- editoras
4 - infraestrutura geral
- sanitrios
- dml
- vestirio de funcionrios
- rea de descanso
- copa
- casa de mquinas
5 - administrao
- adm. gerais
- secretaria
- coordenao
6 - setor tcnico
- salas
- servidor
- oficina
- processamento
7 - Leitura
- rea de leitura individual
- rea de leitura coletiva
8 - Acervo
- acervo geral
- acervo infantil
- acervo de materiais espe-
ciais
- acervo de colees
- gibiteca
- midiateca
-
30
1 - espaos comunitrios- recepo- caf - foyer- auditrio- exposio- bicicletrio- locao- guarda-volumes- circulao2 - setor de atendimento- salas multiuso- infocentros- salas de treinamento- atendimento ao usurio
3 - setor de comercial- comrcio- editoras
subsoloescala 1:500
trreoescala 1:500
primeiro pavimentoescala 1:500
segundo pavimentoescala 1:500
4 - infraestrutura geral- sanitrios- dml - vestirio de funcionrios- rea de descanso- copa- casa de mquinas
5 - administrao- adm. gerais- secretaria- coordenao
6 - setor tcnico- salas- servidor- oficina- processamento
7 - Leitura- rea de leitura individual - rea de leitura coletiva
8 - Acervo- acervo geral- acervo infantil- acervo de materiais especiais- acervo de colees- gibiteca- midiateca
-
31
Quadro de reasm
Espaos Comunitrios
Recepo 54,15
Caf 134,00
Foyer 63,75
Auditrio 210,00
Circulao 302,00
Infraestrutura Geral
Wc masc 14,70
Wc fem 14,70
Wc PNE 3,00
DML 3,00
rea de descanso e Copa 57,45
Subsolo Vestirio masc 10,75
Vestirio fem 10,75
Casa de mquinas 54,40
Circulao 242,00
Administrao
Secretaria 57,45
Coodenao 57,45
ADM Geral 01 e 02 57,45
ADM Geral 01 e 02 57,45
Total: 1.404,45
Quadro de reasm
Espaos ComunitriosExposio 63,75Caf 134,00Biciletrio 168,00Circulao 238,00Infraestrutura GeralWc masc 14,70Wc fem 14,70Wc PNE 3,00DML 3,00ComercialComrcio 01 25,00
Trreo Comrcio 02 25,00Comrcio 03 25,00Comrcio 04 25,00AtendimentoSala Multiuso 01 57,45Sala Multiuso 02 57,45Infocentro 01 57,45Infocentro 01 57,45Circulao 263,00
Total: 1231,95
Quadro de reasm
AcervoAcervo Geral 880,00Infraestrutura GeralWc masc 14,70Wc fem 14,70Wc PNE 3,00DML 3,00LeituraLocaoLeitura Livre
1 Pav. Circulao 453,00Leitura Livre (Varanda) 149,00Leitura Individual 370,00Setor TcnicoSala de TrabalhoProcessamentoOcinaSetor AtendimentoAtendimento ao Usurio 63,75Treinamento 01 38,00Treinamento 01 38,00
Total: 2.027,15Qte. Livros: 27.870,00
Quadro de reasm
AcervoAcervo Geral 380,00Colees 70,00Gibis 70,00
2 Pav. Infantil 140,00Materiais Especiais 70,00Midiateca 63,75LeituraLeitura Livre (Varanda) 86,00
Total: 879,75rea Total Construda: 5.543,30Qte. Livros: 21.750,00Total de Livros: 49.620,00
-
32
c - perspectivas gerais
Vista de Pssaro
-
33
Acesso pela Via Central
Acesso Principal
-
34
Acesso Principal / Praa
Praa / Praa Linear
A praa foi uma mudana no de-
correr do projeto que foi crucial
para a valorizao da forma.
O espao multiuso e pode abri-
gar atividades distintas, sendo
um ponto de encontro. o local
onde est toda a urbanidade do
projeto.
-
35
Acesso Via 1 / Praa Linear
Estacionamento / Acesso Bicicliterrio
As laterais do edifcio so valori-
zadas com colocao de vegeta-
o e de mobilirio, criando uma
praa linear.
No acesso da Via 1, essa lineari-
dade foi importante, suavizando
o impacto do edifcio em relao
as edificaes unifamiliares.
-
36
d - desenhos tcnicos
contedo:
- situao/cobertura
- plantas (Esc:1:300)
- Subsolo
- Trreo
- 1 Pavimento
- 2 Pavimento
cortes (Esc:1:300)
- corte AA
- corte BB
- corte CC
- corte DD
elevaes (Esc:1:300)
- norte
- sul
- oeste
- leste
-
37
N
0m 10m 20m 30m 40m
-
38
N 0m 40m
Via Central
Via 01 - QE 24
Ave
nida
Con
torn
o
10 10 10 10 10 1010
70
5.05
.75
14.7
514
.75
5.05
40.3
5
telhatermoacustica
i=21%
telhatermoacustica
i=21%
telhatermoacustica
i=21%
telhatermoacustica
i=21%
telhatermoacustica
i=21%
telhatermoacustica
i=21%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=21%
i=40%
i=40%i=40%
i=40%
i=21%
telhatermoacustica
i=21%telha
termoacustica
i=21%telha
termoacustica
i=21%telha
termoacustica
i=21%telha
termoacustica
i=21%telha
termoacustica
i=21%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=40%
i=21%
i=40%
i=40%
i=40%
i=21%
i=40%telha
policarbonatoi=40%
telhapolicarbonato
i=40%
telhatermoacustica
i=40%
telhatermoacustica
i=40%
tirante
estacionamento
tela de metlica
Praa
i=1% i=1%i=1%
i=1%i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%
i=1%
i=1%
i=1%
i=1%
i=1%
i=1%
i=1%
i=1%
ponto decapitao de gua
i=1%i=1%i=1%
i=1%
i=1%
i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1%
i=1%
i=1%
i=1%
i=1%
Est
ao
Gua
r
estacionamento
Vagas Carga eDescarga
acesso via 1
acesso via central
mobilirio externo -banco de concreto
talude
acesso principal
cicl
ovia
mobilirio externo- mdulo de mesacom banco.
mobilirioexterno - bancode concreto
tela de metlica
acesso veculos
Situao / CoberturaEsc: 1:500
-
39
N 0 10
-3,725
-2,725
-1,725
-3,45
-3,45
-3,45
SubsoloEsc: 1:300
-
40
A
BB
N 0 10
D S
-1,725
A
-3,725
-2,725
EE
C C
DD
-1,725
-4,005
-3,45
103015
98515
98515
98515
98515
26915
26915
1000 1000 1000 1000 1000 576
5616
15399
15158
15400
151040
15985
15
3000
1000
1000
1000
recepoA= 54,15 m
cafA= 134,00 m
foyerA= 63,75 m
auditrioA= 210,00 m
circulaoA= 302,00 m
wc fem .A= 14,70 m
wc masc .A= 14,70 m
wc PNEA= 3,00 m
DMLA= 3,00 m
circulaoA= 242,00 m
coordenaoA= 57,45m
secretariaA= 57,45m
adm 01 e 02A= 57,45m
adm 03 e 04A= 57,45m
rea de descanso e copaA= 57,45m
vest.
A= 10,75mfem.
vest.
A= 10,75mmasc.
casa de
A= 54,40 m
mquinas
aces
so p
rinci
pal
SubsoloEsc: 1:300
-
41
Recepo
Caf / FoyerSubsoloEsc: 1:300
-
42
S
+1,725
0,00
0,00
0,00
- 0,10-1,725
D S
S
S
+1,725
0,00
N 0 10TrreoEsc: 1:300
-
43
S
+1,725
0,00
0,00
0,00
- 0,10-1,725
D S
S
S
+1,725
0,00
N 0 10TrreoEsc: 1:300
S
+1,725
0,00
0,00
0,00
- 0,10-1,725
D S
S
S
+1,725
0,00
N 0 10
A
BB
AE
E
C C
DD
103015
98515
98515
98515
1030
10001000100010001000
556 200
1321
400
1321
568
15
450
15
520
15
450
15
3030
cafA= 134,00 m
exposioA= 63,75 m
wc fem .A= 14,70 m
wc masc .A= 14,70 m
wc PNEA= 3,00 m
DMLA= 3,00 m
1000
1000
1000
3000
acesso via 1 QE24
acesso via central
comrcio 01A= 25,00 m
comrcio 03A= 25,00 m
comrcio 02A= 25,00 m
comrcio 04A= 25,00 m
sala multiuso 01A= 57,45 m
sala multiuso 02A= 57,45 m
infocentro 01A= 57,45 m
infocentro 02A= 57,45 m
bicicletrioA= 168,00 m
TrreoEsc: 1:300
-
44
Exposio
Caf
-
45
+5,175 +5,175
+3,45
D S
N 0 10 1 PavimentoEsc: 1:300
-
46
+5,175 +5,175
+3,45
D S
N 0 10
A
BB
AE
E
C C
DD
wc fem .A= 14,70 m
wc masc .A= 14,70 m
wc PNEA= 3,00 m
DMLA= 3,00 m
99618
982 98218
98218
98218
98218
996
100010001000100010009991000
7024
acervo geralA= 880,00 m
1000
1000
1000
765
728
3000
4493
leitura individualA= 370,00 m
locao
guarda-volumesA= 63,75 m
setor atendimento
A= 63,75 msetor tcnico
treinamento 01A= 38,00 m
treinamento 02A= 38,00 m
530485
15
695387150388
75
1997
A= 453,00 m
leitura livre leitura livre
leitura livreA= 149,00 m
999999999 0001000
822
1 100010
2
11
1818818
1
18
1
882228298
0000010
98
1
982982
1997 955538783878388333333 48548548444844
1 PavimentoEsc: 1:300
-
47
+5,175 +5,175
+3,45
D S
N 0 10
A
BB
A
EE
C C
DD
wc fem .A= 14,70 m
wc masc .A= 14,70 m
wc PNEA= 3,00 m
DMLA= 3,00 m
99618
982 98218
98218
98218
98218
996
100010001000100010009991000
7024
acervo geralA= 880,00 m
1000
1000
1000
765
728
3000
4493
leitura individualA= 370,00 m
locao
guarda-volumesA= 63,75 m
setor atendimento
A= 63,75 msetor tcnico
treinamento 01A= 38,00 m
treinamento 02A= 38,00 m
530485
15
695387150388
75
1997
A= 453,00 m
leitura livre leitura livre
leitura livreA= 149,00 m
999999999 0001000
822
1 100010
2
11
1818818
1
18
1
882228298
0000010
98
1
982982
1997 955538783878388333333 48548548444844
1 PavimentoEsc: 1:300
Avervo 1 Pavimento
Avervo 1 Pavimento
-
48
+5,175 +5,175
+6,90 +6,90+7,00
D
N 0 10 2 PavimentoEsc: 1:300
-
49
2 PavimentoEsc: 1:300
+5,175 +5,175
+6,90 +6,90
+7,00
S
N 0 10
A
BB
AE
E
C C
DD
99618
98218
98218
98218
98218
98218
996
100010001000100010009991000
7024
1000
1000
1000
765
728
3000
4493
acervo A= 380,00 m
infantilA= 140,00 m
gibisA= 70,00 m
coleesA= 70,00 m
materiais especiaisA= 70,00 m
midiatecaA= 63,75 m
servidor
leitura livreA= 86,00 m
888181818
999999 1000100
822
11 10001
8188181818 1889
001000101
98298
2 PavimentoEsc: 1:300
-
50
rea de leitura individual
Leitura livre
-
51
rea de leituralocao
editora
caf
administrao
sala multiuso
acervo geral
acervo geralacervo infantil
+ 6,90
+ 3,45
0,00
- 3,45
+ 5,175
+ 1,725
- 1,725
- 4,005
0 10
wc pne
wc pne
wc pne
reservatrio
casa de mquinas
rea de leitura
exposio
rea de leitura
estacionamento
praarecepo
bicicletrio
+ 5,175
+ 1,725
- 1,725- 1,725
- 4,005 - 4,005reservatrio
0 10
Corte AAEsc: 1:300
Corte BBEsc: 1:300
-
52
cafauditrio
caf editoras
rea de leituralocao
praa
estacionamento
rea de leiturarea de leitura
bicicletrio
praa
estacionamento
bicicletrio
acervo geral
acervo geralmidiateca rea de leitura
administrao
infocentrossalas multiuso
0 10
0 10
+ 6,90
+ 3,45
0,00
- 3,45
+ 5,175
+ 1,725
- 1,725
- 3,725
- 2,725
Corte CCEsc: 1:300
Corte DDEsc: 1:300
-
53
treinamentolocao
caf
auditriodescanso/copa
infocentro
acervo geral
acervo geral
reservatriomanunteno
wc masc.
wc fem.
wc masc.
wc fem.
wc masc.
wc fem.
reservatrio
0 10
Corte EEEsc: 1:300
-
54
0 10
0 10
Elevao NorteEsc: 1:300
Elevao SulEsc: 1:300
-
55
0 10
0 10
Elevao OesteEsc: 1:300
Elevao LesteEsc: 1:300
-
56
3 - detalhes
-
57
a - sistema estrutural
2 Pavimento
Cobertura metlica
Rampa
1 Pavimento
Painel estruturado em Steel Frame
Viga Soldada
Rampa de concreto
Caixa de sanitrios
Caixa de elevador em aocorten
Pilar metlico inclinado
Tela de proteo emestrutura metlica
Subsolo
Pilar com seo I (70x75cm)
Trreo
Rampa com vigas metlicas
Rampa em concreto
Trelia metlica
Tela de proteo emestrutura metlica
Viga Soldada
Escudo em aocorten
O sistema estrutural que porta o edi-
fcio o ao, devido sua facilidade de
vencer grandes vo com peas de di-
menso reduzida.
Os pilares so em seo I com dimen-
so de 70x75cm, nas vigas possuem a
mesma seo, mas com dimenses de
30x60cm.
Na fachada leste, se utilizou um escudo
em ao corten para vencer o balano,
sendo um juno de duas chapas estru-
turas internamente, que no final geram
uma espessura de 18cm.
Em todas as lajes se utiliza o sistema de
steel deck, devido: alta qualidade de
acabamento da laje; dispensa escora-
mento e reduz os gastos com desperd-
cio de material; facilidade de instalao
e maior rapidez construtiva.
Corte genrico
Elaborado pelo autor.
-
58
b - cobertura
Calha longitudinal metlicae = 75 cm
DiagonalTiranteCalha transvesal
Calha transversal metlicae = 45 cm
Shed vedado com venezianade aluminio
Diagonal
Diagonal
Calha lontidudinal Cobertura em policarbonato alveolarCobertura em telha termoacstica O sistema da cobertura tambm em ao,
como a sobrecarga menos, foi possvel di-
mensionar peas menores que puderam ven-
cer vos de at 10 metro.
A estrutura se desenvolve em um ritmo trian-
gular, formando em cada mdulo, trs cai-
mentos, alm de gerar sheds para sada de ar
quente, que sero vedados com veneziana de
alumnio.
Nas pontas o mdulo se estende e fica em ba-
lano, com isso, os pilares so estreitados para
uma dimenso de 40x40cm, para atirantamen-
to das pontas.
O sistema de calhas se resume em trs longi-
tudinais, duas transversais que atendem a par-
te em balano e os mdulos transversais que
margeiam os caimentos interno, originando-
se, do eixo central do shed.
Elaborado pelo autor.
-
59
Diadonal metlica comh=45cm
Camada dupla de telhatermoacstica - terasinternas.
Calha longitudinal com e =75 cm.
Diagonal metlica com20 cm de altura.
Tera metlica10x20 cm.
Shed triangular vedadocom veneziana de
aluminio.
Diagonal metlica10x20cm.
Diagonal metlica10x20cm.
Tera metlica10x20 cm.
Calha longitudinalcom seatriangular.
pilar quadrado40x40 cm.
tirante forro acsticoinclinado
Viga parasustentao da
calha.
Telhatermoacustica
Elaborado pelo autor - corte transversal - coberturaEscala 1:125
No mdulo central da cobertura, se desenvolve duas diagonais de
10x20cm que encontram-se e so ligas por aparafusamento, para
sustentao das mesmas, h uma mo francesa com a mesma di-
menso engasta no pilar.
Sobre essas diagonais ser instalado placas de policarbonato alveo-
lar com baixa transmisso solar, cerca de 20% com pelcula de prote-
o a raios UV, pois h uma parte do acervo que sofre com insolao,
com isso, para preservao dos livros, ser necessria esta pelcula.
-
60
esquadria fixa em policarbonatocom caixilhos metlicos.
estrutura para fixao de telametlica com montantes
metlicos.
Vedao em steel frame comvedao exterior em placa
cimentcia.
Janela basculante comcaixilhos metlicos.
Viga metlica soldada
Escudo em ao corten.
Laje com sistema steel deck.
18
982
181018
157
168
345
20
103
249
280
esquadria fixa em policarbonatocom caixilhos metlicos.
Viga metlica soltada.
montante vertical do sistema desteel frame.
esquadria fixa em policarbonatocom caixilhos metlicos.
Viga metlica soltada.
placa cimentrica.
Viga metlica soltada.
Escudo em ao corten.
10
240
10
240
10
240
10
240
101010
estrutura para fixao detela metlica com
montantes metlicos.
c - vedaes
Detalhe - Steel Frame - CorteEsc: 1:00
Detalhe - Steel Frame - Vista 01Esc: 1:00
Detalhe - Steel Frame - Vista 02Esc: 1:00
-
61
638
Brise com montantes metlicosfixos.
Cortina de vidro com caixilhosmetlicos de aluminios
Vedao da trelia em telhatermoacstica.
Viga de fechamento frontal
Vedao da trelia em telhatermoacstica.
Vedao da trelia em telhatermoacstica.
Janela Bastulante
Brise com montantes metlicosfixos com espaamento de 20 a
20 cm..
Detalhe - Brise- CorteEsc: 1:00
Detalhe - Vista 1Esc: 1:00
Detalhe - Vista 2Esc: 1:00
-
62
d - estratgias sustentveis
As o sistema de calhas visa a coleta de gua pluvial, que a direciona para um reservatrio de guas cinzas, para a utilizao na limpeza de caladas, regamento dos jardins e lavagem das esquadria
Alm dos jardins externos, internamente na faixa central, h a presena de um jardim, visando levar umidade aos pavimentos mais baixos, por meio da evapotranspirao das plantas.
O trio e as esquadrias altas, permitem a entrada de luz natural controla, por meio de pelcula de proteo a raios UV sobre as placas de policarbonato. Alm disso as fachadas laterais, contam com um sistema de tela metlica que diminuem as trocas trmicas, alm de permitir a entrada de uma luz difusa nas aberturas.
O trio funciona como uma chamin, a sada do ar quente feita pelos sheds vedados com venezianas triangulares da cobertura.
As aberturas permitem a entrada de ventilao natural, alm disso, as telas metlicas permitem a entrada de uma corrente de ar adja-cente.
Valorizao e desestmulo do veculo motorizado, alm de ter ciclovi-as prximas a biblioteca, o espao conta com bicicletrio na face sul do edifcio.
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63
agradecimentosAo grande professor, amigo, psiclogo, batedor de papo e orienta-
dor, Frederico Flosculo, com quem venho trabalhando desde o PA6.
A professora e coorientadora Luciana Saboia, que colaborou muito
para o desenvolvimento desde trabalho.
Ao professor e coorientador Mario Eduardo, que vem acompanhan-
do este trabalho desde Morfologia Arquitetnica.
Ao professor Sanchez, pela orientao de ltima hora.
A minha famlia, que teve que lidar com minha ausncia em deter-
minados momentos deste ano.
Aos meus queridos chefes, Bruno Campos, Bruno Damasceno, Fer-
nanda Ribeiro e Renata Brazil, que me deram orientaes e tiveram
pacincia durante todo o perodo da diplomao.
A minha querida Kethury Magalhes, que foi a maior psicloga e
companheira durante esta etapa da minha vida.
A Helena Daher pela sua boa vontade e contribuio no tratamento
das imagens externas.
Aos amigos e colegas da FAU. A todos Muito Obrigado!
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64
referncias- BARRETO, Frederico Flosculo Pinheiro. Metodologia da
projetao arquitetnica: evidncias grficas / Frederico Floscu-lo Pinheiro Barreto. - Braslia: Editora Universidade de Braslia, 2013.
CAMPOS Machado, Elisa; VERGUEIRO, Waldomiro. Bibliote-cas comunitarias en Brasil: dnde estn, por qu y cmo fueron creadas. // Ibersid. (2010) 145-151. ISSN 1888-0967
- GALBINSKI, Jos. Planejamento fsico de bibliotecas univer-sitrias / Jos Galbinski, Antonio L.C. de Miranda, auxiliar Frede-rico Flsculo. Braslia: PROBIB, 1993.
- Manifesto IFLA/UNESCO para biblioteca escolar. 1999. Dis-ponvel em: . Acesso em: 30 ago.
- MILANESI, Lus. A casa da inveno / Lus Milanesi - So Paulo: Ateli Editorial, 2003.
- MIRANDA, Antnio, Arquitetura de bibliotecas: experincia brasileira, Universidade Federal do Cear, Fortaleza, 1998.
- MIRANDA, Antnio, Biblioteca nacional de braslia. do pe-sadelo ao sonho. Disponvel em: http://www.antoniomiranda.com.br/ciencia_informacao/biblioteca_nacional_brasilia.html Acesso em: 2 Set.
- MIRANDA, Antnio, A biblioteca hdrida na estratgia da incluso digital na biblioteca nacional de braslia. Disponvel em: http://www.antoniomiranda.com.br/ciencia_informacao/bibliote-ca_nacional_brasilia.html Acesso em: 2 Set.
- NEVES, Laert Pedreira. Adio do partido na Arquitetura / Laert Pedreira Neves. - Salvador: Editora da Universidade Fede-ral da Bahia, 1998.
- SEDHAB. Plano Diretor Local do Guar. 2006.