caderno de projeto - espaço leitura

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Espaço Leitura Biblioteca Comunitária do Guará Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto, Expressão e Representação Projeto de Diplomação 2 - 154997 Caderno de Projeto 1° 2015 Marcelo Aquino Corte Real da Silva - 11/0086198 Orientador: Frederico Flosculo Pinheiro Barreto Membros da Banca: Luciana Saboia Fonseca Cruz Mário Eduardo Pereira de Araújo Professor Convidado: Ivan Manoel Rezende do Valle

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Este caderno tem como objetivo reunir todos dados para a elaboração do Espaço Leitura - Biblioteca Comunitária do Guará. Aqui encontram-se justificativas: históricas, técnicas, sociais e urbanísticas que norteiam esse trabalho. O tema consiste em uma Biblioteca Comunitário no Guará. Um centro cultural disfarçado em um espaço destinado para livros e silêncio, onde o barulho pode ser bem vindo. Palavras Chaves: Biblioteca; Comunitária; Guará; Espaço Leitura; Eixos, Longitudinalidade

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  • Espao Leitura Biblioteca Comunitria do Guar

    Universidade de BrasliaFaculdade de Arquitetura e Urbanismo

    Departamento de Projeto, Expresso e RepresentaoProjeto de Diplomao 2 - 154997

    Caderno de Projeto1 2015

    Marcelo Aquino Corte Real da Silva - 11/0086198Orientador:

    Frederico Flosculo Pinheiro BarretoMembros da Banca:

    Luciana Saboia Fonseca CruzMrio Eduardo Pereira de Arajo

    Professor Convidado: Ivan Manoel Rezende do Valle

  • prefcioEste caderno tem como objetivo reunir as informaes e bases para

    o desenvolvimento deste Trabalho de Concluso de Curso em Ar-

    quitetura e Urbanismo.

    Aqui encontram-se justificativas histricas, tcnicas, sociais e ur-

    bansticas que norteam as deceses projetuais. O conjunto dessas

    anlises considerou aspectos, histricos, fsicos, socioeconmicos,

    culturais e urbansticos para a implantao do projeto.

    O tema consiste em uma Biblioteca Comunitrio no Guar. Um cen-

    tro cultural disfarado em um espao destinado para livros e siln-

    cio, onde o barulho pode ser bem vindo.

  • sumrioprefcio_______________________________________2

    sumrio_______________________________________3

    1 - indroduo__________________________________4

    a-porqu uma biblioteca comunitria?

    b-objetivos

    2 - o local______________________________________7

    a - onde?

    b - porqu no Guar?

    c - contexto histrico

    d - o stio

    e - condicionantes urbansticos

    f - sistema virio

    g - acessos e fluxos

    h - entorno e visuais

    i - condicionantes bioclimticos

    j - topografia

    k - estudos de caso

    k.1 - tema

    k.2 - projetuais

    3 - o projeto___________________________________20

    a - desenvolvimento do projeto

    b - programa de necessidades

    c - perspectivas gerais

    d - desenhos tcnicos

    3 - detalhes___________________________________56

    a - sistema estrutural

    b - cobertura

    c - vedaes

    d - estratgias sustentveis

    agradecimentos_______________________________63

    referncias___________________________________64

  • 41 - introduoLiberdade, prosperidade e desenvolvimento da sociedade e dos indivduos so

    valores humanos fundamentais. Eles sero alcanados somente atravs da capa-

    cidade de cidados bem informados para exercerem seus diretos democrticos e

    terem papel ativo na sociedade.

    Participao construtiva e desenvolvimento da democracia dependem tanto da

    educao adequada como do livre e irrestrito acesso ao conhecimento, pensa-

    mento, cultura e informao.- Manifesto da UNESCO para as bibliotecas pblicas.

    ESPAO LEITURA - BIBLIOTECA COMUNITRIA DO GUAR

    Um local de vivncia cultural na zona central do Guar. Uma forma

    de inovao social, onde sua implantao poder gerar dispositivos

    que garantam a continuidade de projetos pela prpria comunida-

    de, contribuindo para um desenvolvimento sustentvel, de acordo

    com as necessidades comunicacionais e informacionais da regio.

    Este tipo de biblioteca vai alm do conceito tradicional, sendo um

    espao de convivncia cultural, oferecendo espaos multiusos para

    diversas atividades, onde o barulho pode ser bem vindo.

    Elaborada pelo autor

  • 5a - por qu uma biblioteca comuinitria?

    A biblioteca comunitria um equipamento poderoso de integra-

    o social, permitindo a participao ativa de diversos agentes. A

    mesma pode contribuir para o desenvolvimento cultural e educa-

    cional da regio, onde pode ser implantada. A sua gesto pode ser

    feita, a partir da iniciativa privada, do governo (por meio das biblio-

    tecas pblicas), pela comunidade ou por mais de um.

    A demanda por espaos culturais nas proximidades do Plano Piloto

    evidente, no caso da localidade do projeto so poucos os locais em

    que a populao possui uma vivncia cultural deste porte, alm dis-

    so, esses espao possuem pouca variedade de informaes, acervos

    pequenos e so bastante segregados da populao, ou seja, nem

    todos tem acesso ou sabem que exista.

    Na ausncia de estrutura ou estmulos, muitas vezes o morador do

    Guar tem que ser deslocar para outra regio, para poder ter uma

    vivncia cultural ou buscar um local de estudo e informao. Alm

    disso, as atividades desenvolvidas pelos moradores so elaboradas

    com um carter efmero e improvisado.

    Com isso, o Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar vm

    para abraar as atividades culturais locais, com potencialidades para

    gerar eventos futuros com o mesmo carter, alm de ser um local

    com acesso a informao e para estudo no centro da regio.

    Figura 01 Foto: Joel Robison

  • 6b - objetivos

    c - conceitos

    A leitura a maneira mais antiga e mais eficiente, at hoje, de adqui-

    rir conhecimento. E preciso desconstruir aquela ideia de que ler

    um hbito chato e montono. Ao contrrio do que muitas pessoas

    acreditam, ler revistas, sites, gibis, livros de romance, entre outras

    leituras de entretenimento, to eficaz quanto ler um livro tcnico.

    A necessidade de vivncia cultural do ser humano e a importncia

    da leitura, como um instrumento de desenvolvimento da educao,

    geraram os seguintes objetivos:

    1 - Potencializar a questo da leitura da regio,

    2 - Acolher as atividades culturais existentes,

    3 - Gerar novas atividades culturais,

    4 - Atender as necessidades das escolas, da educao infantil ao

    ensino superior,

    5 - Acessibilidade para decifientes em diferentes meios,

    Ao analisar as tipologias de bibliotecas foi possvel notar alguns

    pontos que se repetem, com isso, para a realizao do projeto do

    Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar, se utilizou alguns

    conceitos, como:

    Fluidez do Percurso:

    O espao deve ser de fcil acesso e aberta a

    todos. A edificao deve permitir que os usu-

    rios tenham passagem e incentive a perma-

    nncia.

    Rgidez Estrutura:

    Como se trata de uma biblioteca, h a ques-

    to da sobrecarga, logo, a estrutura ser um

    elemento a se tirar partido.

    Integrao Espacial:

    Valorizao do percurso, os espaos devem

    ser abertos e permitir que os usurios tenham

    uma fcil orientabilidade no edifcio.

    Iluminao Natural:

    Em biblioteca o trio um elemento marcan-

    te, com isso, se deve aproveitar a iluminao

    natural, para que haja uma luz difusa, exce-

    lente para leitura, estudo e concentrao.

    Figura 02/03/04/05 Foto: Joel Robison

  • 7b - porque no Guar?O Guar uma cidade que hoje, se encontra bastante consolidada,

    com isso, passa a desenvolver suas prprias atividades e movimen-

    tos culturais, que acontecem no prprio territrio e so exclusivas

    do local, independentes do Plano Piloto.

    As escolas pblicas no Guar promovem uma srie de atividades

    extra classe como a semana cultural e a feira de cincias, esses even-

    tos podem ser impulsionados para fora da escola, mas h ausn-

    cia de espaos multiusos que possam proporcionar isso. Portanto o

    Espao Leitura/Biblioteca Comunitria do Guar visa atender essas

    necessidades culturais da regio em diferentes escalas e faixa etria

    de usurios, criando uma grande vivncia cultural.

    A proximidade com o metr e o grande fluxo de nibus na regio

    foram pontos fundamentais na escolha do terreno, pois pode tornar

    a escala do Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar mui-

    to maior, podendo abranger regies administrativas mais prximas

    como: a Candangolndia, guas Claras e Ncleo Bandeirante, e at

    mesmo as mais distantes como: Samambaia, Taguatinga e Ceilndia

    por meio do metr.

    9

    Asa Norte

    Asa Sul

    Lago Parano

    Guar II

    Guar I

    N

    Localizao: Braslia, DF

    a - onde?O Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar se localizar no

    Distrito Federal na Regio Administrativa do Guar II, Quadra QI 23,

    Lote 01, s margens da Avenida Contorno.

    2 - o local

    Elaborada pelo autor

  • 8c - contexto histrico

    O Guar inicialmente foi imaginado como uma vila de trabalhado-

    res, que seria o mais prximo possvel do Plano Piloto, sendo esta,

    ideia do ento prefeito da poca, Plnio Catanhede. Portanto, em

    1967 foi iniciado o mutiro para construo das primeiras casas, que

    aconteceu inicialmente prximo ao Parque do Guar e do Crrego

    do Guar com as quadras QES 1, 3 e 5 e as QIS 1 e 3, esta iniciativa foi

    desenvolvida pela SHIS (Sociedade de Interesse Habitacional) e foi

    executada pela Novacap, que na poca estava sob a coordenao

    de Rogrio Freitas Cunha.

    Com o aumento da demanda de servios pblicos que eram trans-

    feridos do Rio de Janeiro para Braslia, o governo resolveu construir

    mais habitaes, sendo estas financiadas pelo BNH, quando em

    maio de 1969 foi oficialmente inaugurado o Guar com cerca de 3

    mil habitaes.

    A rea inicial do Guar era de 2,99 Km, mas foi aumentada em 1971,

    quando passaram a ocupar o outro lado da pista central (Atual Ave-

    nida Contorno), acrescentando cerca de 5,14 Km, esta rea nova

    passou a ser chamada de Guar II.

    O Guar II foi fruto de uma parceria entre o Governo Federal e o GDF,

    para abrigar funcionrios do Senado e servidores do Ministrio de

    Minas e Energia. Neste Perodo foram construdas as QES 13, 17 e 24.Figura 07 - Assentamento de casas Guar I/IIFoto: Jornal do Guar

    Figura 06 - Assentamento de casas Guar I/IIFoto: Jornal do Guar

  • 9d - o stio

    O stio no atual momento se encontra sem uso em um zona central

    da regio, possui extenses norte e sul, com uma rea de aproxi-

    madamente 7.600m, alm de apresentar uma declividade bastante

    suave.

    Nas suas proximidades h um comrcio bastante ativo e consolida-

    do, mesclado com edificaes de uso misto, na face leste do lote h

    a presena de residncias unifamiliares e a oeste e sul, edifcios em

    altura de uso residenciais, na face ao norte encontra-se a Estao

    Guar junto a praa que conecta com o Guar I.

    Estao do Guar

    Edificaes em Altura de Uso Residencial

    Edificao em Altura de Uso Residencial

    Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar

    Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar

    Edificaes em Altura de Uso MistoAve

    nida Con

    torno

    Via 1

    Via Central

    N

    122,00

    Lote Area = 7685,80 m

    121,00

    52,00

    61,00

    12,00

    0 10 20 30

    Estao do Guar

    Edificaes em Altura de Uso Residencial

    Edificao em Altura de Uso Residencial

    Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar

    Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar

    Edificaes em Altura de Uso MistoAve

    nida Con

    torno

    Via 1

    Via Central

    N

    122,00

    Lote Area = 7685,80 m

    121,00

    52,00

    61,00

    12,00

    0 10 20 30

    Elaborado pelo autor

    Foto tirada da face norte do loteTirada pelo autor

    Foto tirada da face oeste do loteTirada pelo autor

  • 10

    e - condicionantes urbansticos / normas construtivas

    Os aspectos urbansticos podem ser entendidos como os condicio-

    nantes formais e legais ao processo de ocupao. Sero considera-

    dos neste trabalho os elementos do Plano Diretor Local - Guar, no

    que se refere ao ordenamento urbano territorial da regio. Sendo

    importante o conjunto de documentos legais que incidem sobre o

    ordenamento territorial, sua fiscalizao e as responsabilidades de

    gesto do poder executivo do Governo do Distrito Federal, alm de

    instrumentos de planejamento que permitem a implementao de

    ajustes em aspectos do uso do solo, entre outras atividades previs-

    tas na legislao.

    A legislao que incide sobre o processo de ocupao na rea de

    projeto implica a considerao de diversos planos de interveno,

    onde pretendido uma diversificao do uso do solo, a partir da

    criao de unidades imobilirias destinadas ao uso institucional,

    com isso so aplicados instrumentos urbansticos da operao

    urbana consorciada, outorga onerosa do direito de construir, con-

    cesso do direiton real de uso, outorga onerosa da alterao de uso

    e IPTU progressivo.

    Devem ser levados em considerao:

    - A Lei Orgnica que apresenta, no Distrito Federal princpios norteado-

    res da

    poltica de desenvolvimento urbano no artigo 314;

    - O Plano Diretor Local (PDL) - Guar, na sua forma revisada no ano de

    2006;

    Os princpios que devem ser levados em considerao segundo a

    Lei Orgnica em paragrafo nico so:

    I o uso socialmente justo e ecologicamente equilibrado de seu territrio;

    II o acesso de todos a condies adequadas de moradia, saneamento bsico, transporte, sade,

    segurana pblica, educao, cultura e lazer;

    III a justa distribuio dos benefcios e nus decorrentes do processo de urbanizao;

    IV a manuteno, a segurana e a preservao do patrimnio paisagstico, histrico, urbansti-

    co, arquitetnico, artstico e cultural, considerada a condio de Braslia como Capital Federal e

    Patrimnio Cultural da Humanidade;

    V a prevalncia do interesse coletivo sobre o individual e do interesse pblico sobre o privado;

    VI o incentivo ao cooperativismo e ao associativismo, com apoio a suas iniciativas, na forma da

    lei;

    VII o planejamento para a correta expanso das reas urbanas, quer pela formao de novos

    ncleos, quer pelo adensamento dos j existentes;

    VIII a adoo de padres de equipamentos urbanos, comunitrios e de estruturas virias com-

    patveis com as condies socioeconmicas do Distrito Federal;

    IX a adequao do direito de construir aos interesses sociais e pblicos, bem como s normas

    urbansticas e ambientais previstas em lei;

    X o combate a todas as formas de poluio;

    XI o controle do uso e da ocupao do solo urbano, de modo a evitar:

    a) a proximidade de usos incompatveis ou inconvenientes;

    b) o parcelamento do solo e a edificao vertical e horizontal excessivos com relao aos equipa-

    mentos urbanos e comunitrios existentes;

    c) a no edificao, subutilizao ou no utilizao do solo urbano edificvel.

  • 11

    A categoria do lote de projeto R4 que segundo o Plano Diretor

    Local do Guar restrito somente ao uso habitacional, alm disso,

    servios de biblioteca, arquivos, museus e centro culturais so per-

    mitidos nesta categoria de lote se possurem rea superior a 150m.

    Com relao a ocupao do solo o PDL estabelece cinco parmetros

    bsicos para o controle, sendo estes: coeficiente de aproveitamento,

    taxa de permeabilidade do solo, afastamentos mnimos, altura m-

    xima e quantidade mxima de domiclios por lote. O coeficiente de

    aproveitamento bsico estabelecido para os lotes do Guar esto

    discriminados no anexo VII do PDL, no caso na rea de projeto este

    coeficiente de um.A taxa de permeabilidade do solo exigida em

    funo da dimenso do lote, no caso do lote de projeto esta rea

    de 30% da rea do lote. com relao aos afastamentos, devero ser

    seguidos dois tipos, o frontal das fachadas voltadas para logradouro

    pblico que de acordo com o clculo do PDL de sete metros e h o

    afastamento mnimo das fachadas voltadas para lotes vizinhos que

    de aproximadamente seis metros. Com relao a altura mxima, a

    mesma definida a partir dos parmetros de ocupao do solo esta-

    belecidos pela lei complementar e da cota de soleira, a ser fornecida

    pela administrao do Guar, no caso da rea de projeto este valor

    de 26 metros. Por fim a quantidade mxima de domiclios por

    lote que destinada a habitao unifamiliar.Tipo de Lote AproveitamentoTaxa de

    Permeabili -dade

    Afastamento para Logradouro Pblico

    Afastament o para

    Lotes Vizinhos

    Afastamento entreEdifcios de uma mes-

    mo Lote

    A ltura mxima

    R$ 01 30% 7 m6 m 4 m 26 m

  • 12

    f - sistema virio

    O sistemas virio foi expresso no mapa ao lado e classificado de

    acordo com GONDIM, para uma melhor compreenso da estrutura

    viria em volta do lote.

    A Avenida Contorno se caracteriza como um via arterial estando pa-

    ralela a linha do metr, a mesma envolve todo o Guar II e se conec-

    tando com outras vias importantes, como: a EPGU e a via de ligao

    com a EPNB.

    As vias 1 da QE 24 e a Via Central, se caracterizam como coletoras,

    direcionando para Avenida contorno e recebendo o fluxo das locais,

    que do acesso s quadras residenciais.

    Pode-se dizer que o local de projeto sofre com um fluxo intenso de

    veculos, logo deve-se tomar cuidado com os locais de acesso e lo-

    calizao do estacionamento, visando uma maior fluidez e que o

    impacto do Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar, vise a

    valorizao do pedestre, mas sem deixar de lado os veculos indivi-

    duais.

    QI 23

    QE 24

    QE 13

    QE 20QI 22

    Via Arterial

    Avenida

    Contorn

    o

    Via1

    Via1Via2

    Via Central

    Guar II

    Guar I

    Via Coletora

    Via Local

    Lote

    N

    QI 23

    QE 24

    QE 13

    QE 20QI 22

    Via Arterial

    Avenida

    Contorn

    o

    Via1

    Via1Via2

    Via Central

    Guar II

    Guar I

    Via Coletora

    Via Local

    Lote

    N

    A

    QI 23

    QE 24

    QE 13

    QE 20QI 22

    Local de Projeto

    Paradas de nibus

    Estao de Metr

    Acesso

    Guar I

    Acesso Guar I

    Guar II

    Guar I

    P

    P

    P

    M

    M

    P

    P

    P

    P

    P

    NElaborado pelo autor

    Legenda:

  • 13

    A

    QI 23

    QE 24

    QE 13

    QE 20QI 22

    Local de Projeto

    Paradas de nibus

    Estao de Metr

    Acesso

    Guar I

    Acesso Guar I

    Guar II

    Guar I

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    P

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    M

    M

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    P

    P

    P

    P

    N

    g - acessos e fluxos

    O local de projeto caracterizado por ser uma rea bastante central

    da regio, com uma vivncia urbana bastante intensa, por uma srie

    de motivos, o primeiro a ligao estreita entre o Guar I e II que

    est bastante prxima do terreno, segundo, a variedade de trans-

    porte pblico com grande quantidade de nibus que circulam na

    Avenida Contorno e na Via Central.

    A Estao Guar um grande gerador de fluxo de pedestres h uma

    constante sada e entrada de pessoas. Nas proximidades chega a ter

    um comrcio informal devido a movimentao. H tambm um flu-

    xo considervel de ciclista e de pessoas que utilizam a ciclovia para

    fazer caminhada e corrida.

    O fluxo de pedestres intenso na quadra em que o lote est loca-

    lizado, com isso, ser necessrio criar instrumentos projetuais que

    possam atrair o pblico para o Espao Leitura - Biblioteca do Guar,

    ou at mesmo, abrigar algumas atividades informais.

    A

    QI 23

    QE 24

    QE 13

    QE 20QI 22

    Local de Projeto

    Paradas de nibus

    Estao de Metr

    Acesso

    Guar I

    Acesso Guar I

    Guar II

    Guar I

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    QI 23

    QE 24

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    QE 20QI 22

    Local de Projeto

    Paradas de nibus

    Estao de Metr

    Acesso

    Guar I

    Acesso Guar I

    Guar II

    Guar I

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    M

    M

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    N

    Elaborado pelo autor

    Legenda:

  • 14

    h - entorno e visuais

    O Guar inicialmente foi imaginado como um vila de trabalhadores,

    que seria o mais prximo possvel do Plano Piloto, possuindo uma

    escala mais buclica com edifcios de uso unifamiliar, com no mxi-

    mo dois pavimentos, atualmente vem passando por uma verticali-

    zao, muitas vezes justificado pela ascenso econmica dos seus

    moradores.

    A rea de projeto est em uma faixa de quadras que so repletas de

    edifcios de sete pavimentos, inclusive, o lote vizinho constitudo

    por um edifcio vertical, alm deste cenrio, na parte mais oeste da

    rea de projeto h uma grande quantidade de habitaes unifami-

    liares trreas ou com dois pavimentos, na parte norte h uma gran-

    de horizontalidade, devido a ligao ampla com o Guar I, onde est

    a praa do metr e as residncias com um ou dois pavimentos. Esses

    elementos do entorno do lote vo repercutir na abordagem do pro-

    jeto, pois vai ser necessrio lidar com este contraste de escalas.

    A

    A B

    B

    Estao Guar

    QI 23

    QE 13

    QE 20QI 22

    Igreja BatistaFiladla

    Centro de Ensino 08

    Edifcio Comercial

    Local de Projeto

    Avenida

    Contorn

    o

    QE 24

    Edifcios acima de 5 pavimentos

    Edifcios de 3 a 4 pavimentos

    Edifcios de 1 a 2 pavimentos

    A

    A B

    B

    Estao Guar

    QI 23

    QE 13

    QE 20QI 22

    Igreja BatistaFiladla

    Centro de Ensino 08

    Edifcio Comercial

    Local de Projeto

    Avenida

    Contorn

    o

    QE 24

    Edifcios acima de 5 pavimentos

    Edifcios de 3 a 4 pavimentos

    Edifcios de 1 a 2 pavimentos

    A

    QI 23

    QE 24

    QE 13

    QE 20QI 22

    Local de Projeto

    Paradas de nibus

    Estao de Metr

    Acesso

    Guar I

    Acesso Guar I

    Guar II

    Guar I

    P

    P

    P

    M

    M

    P

    P

    P

    P

    P

    NElaborado pelo autor

    Corte AAElaborado pelo autor

    Corte BBElaborado pelo autor

    Legenda:

    Metr

  • 15

    -

    Estao do Guar

    Edificaes em AUso Residen

    Edificao em Altura de Uso Residencial

    Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar

    Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar

    Edificaes de Uso Residencial Unifamiliar

    Edificaes em Altura de Uso MistoAve

    nida Con

    torno

    Sria II Qe 24 Conjunto A

    Sria II Qi 23

    122,00

    Lote Area = 7685,80 m

    121,00

    52,00

    61,00

    12,00

    N0 10 20 30 40

    Figura 52 - praa da Estao GuarFoto: Tirada pelo autor.

    Figura 53 - Habitaes unifamiliares.Foto: Tirada pelo autor.

    Figura 54 - Edifcios ComerciaisFoto: Tirada pelo autor.

    Figura 55 - Edifcio em altura residencial.Foto: Tirada pelo autor.

    VISUAIS DO TERRENO

  • 16

    i - condicionantes bioclimticos

    O Distrito Federal est localizado na regio centro oeste do Brasil,

    ocupando o centro leste do estado de Gois, situado aproximada-

    mente 16 graus de latitude sul, apresentando uma altitude mdia

    de 1100 metros. A cidade est localizada em um stio convexo,

    alm disso, caracteriza-se por estar aberto a toda influncia dos ven-

    tos predominantes, e durante os perodos de calmaria, tem uma

    topografia ideal para promover drenagem do ar atravs do stio da

    cidade. A flora correspondente predominantemente tpica do

    domnio do cerrado.

    O clima do distrito federal pode ser classificado como tropical de

    altitude. Durante o perodo de chuvas o clima muito parecido ao

    tropical mido e durante a seca semelhante ao tropical seco, em-

    bora no demonstrado a consistncia e extremos que lhes so ca-

    ractersticos, alm destes dois perodos h tambm uma outra esta-

    o junto a perodo da seca, com dias de sol, baixa umidade e noites

    frias.

    Os ventos predominantes so de leste durante quase todo o ano

    com uma velocidade mdia de 2 a 3 m/s (Ferreira, 1965). A insolao

    anual de cerca de 2370 horas de acordo com os dados do INMET

    (1992).

    Percurso Aparente do Sol

    Avenida

    Contorn

    o

    Padro de

    sombrame

    nto

    de Edifcio

    s Vizinhos

    Vist

    a para a

    praa d

    a esta

    o

    (Prote

    o horiton

    tal)

    Face mais crtica / Prever proteo

    Menos Incidncia (Sol da M

    anh)

    Incidncia

    moderada

    (proteo

    para o so

    l da tarde)

    Avenida

    Contorn

    o

    Ventos Dominantes

    Ventos de Nordeste(Secundrio)

    A

    QI 23

    QE 24

    QE 13

    QE 20QI 22

    Local de Projeto

    Paradas de nibus

    Estao de Metr

    Acesso

    Guar I

    Acesso Guar I

    Guar II

    Guar I

    P

    P

    P

    M

    M

    P

    P

    P

    P

    P

    NElaborado pelo autor

  • 17

    j - topografia

    A rea que abrange grande parte do Guar I e do Guar II est em

    uma regio com uma declividade bastante suave, isso ocorre devi-

    do a relao com dois crregos importantes da regio que so o do

    Guar e Vicente Pires. Entre as duas fontes hdricas forma uma larga

    plancie com baixa inclinao gerando uma sensao de plano em

    grande parte da cidade.

    A rea de projeto est localizada no topo dessa plancie na curva de

    1100 metros acima do nvel do mar, este trecho aborda tambm v-

    rios trechos nas proximidades do terreno como as quadras QI 13, 22,

    23 e QE 24, alm de um trecho da Avenida Contorno e a praa da

    Estao Guar.

    0 75 125 250 375

    N0 75 125 250 375

    Crrego Guar

    Crre

    go V

    icent

    e Pi

    res

    0 75 125 250 375

    N0 75 125 250 375

    Crrego Guar

    Crre

    go V

    icent

    e Pi

    res

    Elaborado pelo autor

  • 18

    k - estudos de caso

    k.1 - temaOs estudos de caso apresentados neste trabalho mostram iniciativas de

    projetos de bibliotecas que se assemelham com o que pretendido. As se-

    melhanas vo desde a gesto do edifcio at o programa de necessidades,

    alm de gerar um repertrio arquitetnico interessante, com solues para

    adequao do programa, circulao, ambientais e pontos visuais.

    O primeiro estudo a Biblioteca Pblica de So Paulo, tambm chama-

    do de Parque da Juventude, projetada pelo escritrio Asfalo e Gasperini Ar-

    quitetos. O edifcio abriga os conceitos de biblioteca hbrida, mas com um

    foco em mdias muito maior do que em ttulos impressos, alm de ter um

    carter comunitrio que vai alm do bairro que a biblioteca atende.

    O segundo estudo de caso a Biblioteca Parque Estadual do Rio de Ja-

    neiro, projetada por Glauco Capello, neste edifcio so agregados conceitos

    de biblioteca parque que so bastante semelhantes aos de uma biblioteca

    comunitria, sendo tratado como um elemento de interveno urbana em

    reas mais carentes.

    O terceiro e quarto caso so dois exemplos de bibliotecas parque na

    cidade de Medelln que so a Lon de Grieff e Fernando Botero, ambas

    possuem um programa variado, com bastante atrativos e se adaptam aos

    conceitos de biblioteca hbrida, alm de possurem um carter comunitrio

    bastante forte, pois h uma participao popular muito forte.

    Figura 08 - Biblioteca So PauloFoto: Daniel Ducci

    Figura 09 - Biblioteca Parque Estadual do RJFoto: http://www.zahar.com.br

    Figura 10 - Biblioteca Lon de GrieffFoto: Archdaily

    Figura 11 - Biblioteca Fernando BoteroFoto: Orlando Garcia

  • 19

    k - estudos de caso

    k.2 - projetuaisOs dois projetos citados tiveram influncia em algumas decises proje-

    tuais do Espao Leitura - Biblioteca Comunitria do Guar.

    O Centro Georges Pompidou projetado por Renzo Piano e Richard Ro-

    gers foi elaborado a partir de um concurso, durante o mandato do presiden-

    te Frana que leva o seu nome no edifcio (1969-1974). O que influenciou

    no projeto foi a sua implantao e alguns aspectos referentes a modulao

    e estrutura. A forma em que o edifcio foi implantado ocupando metade do

    lote, visa valorizar a praa, onde est toda a urbanidade do projeto. Na par-

    te de vedao h um exoesqueleto estrutural e infraestrutural que permite,

    por um lado, identificar claramente a funo de cada elemento do edifcio,

    e, por outro, que o interior seja completamente livre e desobstrudo.

    A reitoria da Universidade de Braslia, por sua vez, foi projetada por Pau-

    lo de Melo Zimbres, erguida nos anos de 1972 a 1975. O prdio desenvol-

    ve-se em uma construo de base retangular, toda em concreto aparente,

    mas o elemento que influenciou na elabora do Espao Leitura - Biblioteca

    Comunitria do Guar, foi o jogo de pavimentos entre os dois blocos re-

    tangulares paralelos afastados entre si, onde, cada pavimento guarda um

    desnvel de meio p direito em relao ao inferior, sendo conectados por

    um sistema de rampas, que funcionam como passarelas, criando na base do

    solo, um grande jardim protegido por uma grelha de cobertura.

    Figura 13 - Reitoria UnBFoto: Danilo Hideki

    Figura 12 - Centro Georges PompidouFoto: https://estudioimg.wordpress.com

  • 20

    2 - o projeto

  • 21

    a - desenvolvimento do projeto

    A partir das anlises feitas dos condicionantes projetuais, como: f-

    sicos, bioclimticos e urbansticos, foi possvel identificar um eixo

    longitudinal que foi norteador para o desenvolvimento do projeto.

    Com isso, se props um edifcio horizontal em sentido norte e sul.

    Ao identificar os eixo de circulao de pedestres, buscou-se locar os

    acessos ao prdio, visando trs, o principal na face norte passando

    por uma praa, na tentativa de valorizar o percurso do transeunte,

    os outros dois esto nas laterais, sendo secundrios, conectados aos

    eixos de circulao. E por vim o estacionamento na face ao sul, com

    o seu acesso virado para a Via Central para um melhor escoamento

    dos veculos.

    EixosElaborado pelo autor

    LocaoElaborado pelo autor

    Edifcio

    VeculosVia Central

    Via 1 QE 24Veculos

    Estacionamento

    Pedestre

    Pedestre

    Pedestre

    Praa

  • 22

    Os primeiros desenhos buscaram tratar essa forma retangular des-

    tacando a cobertura com uma faixa transparente no eixo longitudi-

    nal para iluminao do trio.

    O jogo de volumes e planos foram constantes nessas primeiras

    ideias, com aberturas protegidas por brises e marcando a caixa de

    escadas.

    O surgimento do prisma treliado implicou na primeira proposta,

    visando loca-lo no mdulo central do edifcio.

    Croqu 01Elaborado pelo autor

    Croqu 02Elaborado pelo autor

    Croqu 03 - Trelia PrismticaElaborado pelo autor

  • 23

    Estacionamento

    Praa

    trioAcervo

    Acervo Acervo

    Pblico Pblico

    Acervo

    A primeira proposta consistiu em um edifcio horizontal com o esta-

    cionamento locado na parte posterior e seus acessos abordados de

    acordo com as anlises de acesso e fluxos.

    No centro destaca-se o prisma treliado preso a duas coberturas in-

    clinadas sustentadas por uma trelia triangular que simulam duas

    asas. Os traos da base so totalmente ortogonais, no havendo di-

    logo com a cobertura.

    Proposta 01 - LocaoElaborado pelo autor

    Proposta 01 - PerspectivaElaborado pelo autor

    Proposta 01 - Corte TranversalElaborado pelo autor

  • 24

    Estacionamento

    Circ. Vertical

    Circ. Vertical

    Praa

    Praa/Teatro

    Nesta proposta h uma mudana radical, onde se buscou trabalhar

    com uma cobertura em planos, para um melhor dilogo com a base

    com traos ortogonais. Alm disso, h uma valorizao dos volumes

    de circulao vertical.

    No acesso principal h a colocao de uma rampa paralela ao mes-

    mo, visando um acesso para o subsolo e a base do teatro, que fun-

    ciona como uma extenso rebaixada da praa.

    Proposta 02 - PerspectivaElaborado pelo autor

    Proposta 02 - Corte TranversalElaborado pelo autor

    Proposta 02 - LocaoElaborado pelo autor

    Acervo

    trio AcervoAcervo

    Acervo

    Pblico Pblico

    ServiosServios

  • 25

    Scan

    ned

    by C

    amSc

    anne

    r

    Estacionamento

    Praa

    Praa/Teatro

    Nesta proposta buscou-se fazer uma releitura da proposta 01, com

    isso, na parte central, onde est o trio, utiliza-se um semi-prisma,

    dando a mesma sensao interna causa pela primeira proposta. Em

    sua continuidade a cobertura desce no mdulo seguinte no sentido

    contrrio ao centro.

    Nas laterais h a quebra da modulao, com a vedao das laterais

    sendo contnuas as diagonais da cobertura. A quantidade de Acesso

    reduzida trs, sendo o principal pela face norte e os secundrios

    pelas laterais, alm disso, a proposta da praa mantida.

    Proposta 03 - PerspectivaElaborado pelo autor

    Proposta 03 - Corte TranversalElaborado pelo autor

    Proposta 03 - LocaoElaborado pelo autor

    Acervo trio Acervo

    AcervoAcervo

    Pblico

    Servios

    Pblico

  • 26

    Na fachada principal buscou-se marca a entrada, com isso, o dese-

    nho criado em funo da forma valorizado com a colocao de

    brises horizontais e com uma grande marquise engastada e atiran-

    tada nos pilares. Nesta fachada buscou-se aproveitar a vista, pois

    nas faces, leste, oeste e sul h barreiras visuais, mas em contra par-

    tida, a face norte a fachada que mais sofre com a incidncia solar,

    com isso, avanou-se um mdulo da estrutura para a proteo da

    mesma.

    Nas laterais se colocou uma estrutura modulada de 2,5x2,5 metros

    fechada com uma tela metlica para reduo da incidncia solar

    nas aberturas, permitindo uma iluminao mais difusa. Alm disso,

    a tela visa proteger a rea de acervo dos raios UV e visualmente.

    Na base trabalhou-se com uma caixa de vidro que esconde a estru-

    tura, passando a sensao que o volume superior est apoiado na

    mesma. Alm disso, a caixa de vidro permite a visualizao do que

    ocorre no lado interior, ao olhar do transeunte que passa pela cala-

    da.

    Proposta 03 - Croqu 02Elaborado pelo autor

    Proposta 03 - Croqu 03Elaborado pelo autor

    Proposta 03 - Croqu 01Elaborado pelo autor

    Scan

    ned

    by C

    amSc

    anne

    r

    Scan

    ned

    by C

    amSc

    anne

    r

  • 27

    A rigidez estrutural foi um conceito em que se tirou partido. A utili-

    zao do ao para se alcanar esse ideal foi fundamental. Modulada

    de 10x10 metros, os pilares do edifcio so em seo I com dimen-

    so de 700x750 mm. As vigas possuem sees semelhantes aos pi-

    lares, mas com dimenso de 300x600mm. O balano na face leste

    foi vencido com um escudo em ao corten com aberturas circulares

    que permitem a circulao, o seu travamento feito com vigas com

    seo I com espaamento reduzido.

    A cobertura se desenvolve de acordo com a modulao dos pilares

    em uma ondulao triangular, gerando sheds vedados com vene-

    zianas de alumnio. A faixa do trio vencida com uma trelia met-

    lica engastada nos pilares e atirantada na metade do mdulo. O ba-

    lano da cobertura tambm vencido com atirantamento com uma

    trelia triangular engasta no pilar. O ao o material mais utilizado

    no edifcio, alm da estrutura e cobertura, a vedao dos planos in-

    clinados das fachadas laterais utilizado o sistema de steel frame,

    com gesso da parte interior e placa cimenticia no exterior. Nas lajes

    se utiliza o sistema steel deck facilitando o encaixe no o resto da es-

    trutura.

    Maque fsica - estruturaElaborado pelo autor

    Maque fsica - estruturaElaborado pelo autor

  • 28

    Acervo

    Leitura

    Pblico

    Pblico

    Acervo

    Salas

    Servios

    A proposta em que se deu sequncia visou valorizar o percurso do

    usurio. A implantao do edifcio foi feita em funo da criao da

    praa e da conexo dos eixos do projeto com os acessos, portanto,

    o edifcio se desenvolve horizontalmente no mesmo eixo do lote,

    o nvel do acesso principal se d em uma parte semienterrada. Nas

    laterais criou-se taludes com inclinao semelhantes as das rampas,

    a locao do estacionamento na parte posterior do edifcio uma

    tentativa de valorizao do pedestre, sendo o acesso do mesmo

    pela via coletora.

    No interior se trabalhou com dois blocos, distribudos em diferentes

    nveis, com diferena de meio pavimento em relao ao imediata-

    mente inferior (correspondendo ao bloco adjacente), logo, a sua co-

    nexo feita por um sistema de rampas transversais, alm de contar

    com um volume vertical para elevador locado entre as mesmas.

    Entre os dois blocos se desenvolve um grande jardim na sua base,

    para criao de um micro-clima valorizando a qualidade do ar in-

    terna, onde sua iluminao se d pelo trio, vazando todos os pa-

    vimentos ,com a cobertura feita por uma faixa em policarbonato,

    trazendo transparncia e iluminao natural.

    O trio possui uma grande funo bioclimtica, pois alm de permi-

    tir a entrada de luz, o mesmo funciona como um elevador de sada

    de ar quente, sendo liberado para o exterior pelas sheds triangula-

    res formados pelo desenho da cobertura.

    Proposta 03 - Maquete FsicaElaborado pelo autor

    Proposta 03 - Croqu 04Elaborado pelo autor

  • 29

    O espao leitura - Biblioteca co-

    munitria do Guar, se distribui

    em oito setores, locados de forma

    coerente em cada pavimento.

    b - programa de necessidades

    1 - espaos comunitrios

    - recepo

    - caf

    - foyer

    - auditrio

    - exposio

    - bicicletrio

    - locao

    - guarda-volumes

    - circulao

    2 - setor de atendimento

    - salas Multiuso

    - infocentros

    - salas de Treinamento

    - atendimento ao Usurio

    3 - setor comercial

    - comrcio

    - editoras

    4 - infraestrutura geral

    - sanitrios

    - dml

    - vestirio de funcionrios

    - rea de descanso

    - copa

    - casa de mquinas

    5 - administrao

    - adm. gerais

    - secretaria

    - coordenao

    6 - setor tcnico

    - salas

    - servidor

    - oficina

    - processamento

    7 - Leitura

    - rea de leitura individual

    - rea de leitura coletiva

    8 - Acervo

    - acervo geral

    - acervo infantil

    - acervo de materiais espe-

    ciais

    - acervo de colees

    - gibiteca

    - midiateca

  • 30

    1 - espaos comunitrios- recepo- caf - foyer- auditrio- exposio- bicicletrio- locao- guarda-volumes- circulao2 - setor de atendimento- salas multiuso- infocentros- salas de treinamento- atendimento ao usurio

    3 - setor de comercial- comrcio- editoras

    subsoloescala 1:500

    trreoescala 1:500

    primeiro pavimentoescala 1:500

    segundo pavimentoescala 1:500

    4 - infraestrutura geral- sanitrios- dml - vestirio de funcionrios- rea de descanso- copa- casa de mquinas

    5 - administrao- adm. gerais- secretaria- coordenao

    6 - setor tcnico- salas- servidor- oficina- processamento

    7 - Leitura- rea de leitura individual - rea de leitura coletiva

    8 - Acervo- acervo geral- acervo infantil- acervo de materiais especiais- acervo de colees- gibiteca- midiateca

  • 31

    Quadro de reasm

    Espaos Comunitrios

    Recepo 54,15

    Caf 134,00

    Foyer 63,75

    Auditrio 210,00

    Circulao 302,00

    Infraestrutura Geral

    Wc masc 14,70

    Wc fem 14,70

    Wc PNE 3,00

    DML 3,00

    rea de descanso e Copa 57,45

    Subsolo Vestirio masc 10,75

    Vestirio fem 10,75

    Casa de mquinas 54,40

    Circulao 242,00

    Administrao

    Secretaria 57,45

    Coodenao 57,45

    ADM Geral 01 e 02 57,45

    ADM Geral 01 e 02 57,45

    Total: 1.404,45

    Quadro de reasm

    Espaos ComunitriosExposio 63,75Caf 134,00Biciletrio 168,00Circulao 238,00Infraestrutura GeralWc masc 14,70Wc fem 14,70Wc PNE 3,00DML 3,00ComercialComrcio 01 25,00

    Trreo Comrcio 02 25,00Comrcio 03 25,00Comrcio 04 25,00AtendimentoSala Multiuso 01 57,45Sala Multiuso 02 57,45Infocentro 01 57,45Infocentro 01 57,45Circulao 263,00

    Total: 1231,95

    Quadro de reasm

    AcervoAcervo Geral 880,00Infraestrutura GeralWc masc 14,70Wc fem 14,70Wc PNE 3,00DML 3,00LeituraLocaoLeitura Livre

    1 Pav. Circulao 453,00Leitura Livre (Varanda) 149,00Leitura Individual 370,00Setor TcnicoSala de TrabalhoProcessamentoOcinaSetor AtendimentoAtendimento ao Usurio 63,75Treinamento 01 38,00Treinamento 01 38,00

    Total: 2.027,15Qte. Livros: 27.870,00

    Quadro de reasm

    AcervoAcervo Geral 380,00Colees 70,00Gibis 70,00

    2 Pav. Infantil 140,00Materiais Especiais 70,00Midiateca 63,75LeituraLeitura Livre (Varanda) 86,00

    Total: 879,75rea Total Construda: 5.543,30Qte. Livros: 21.750,00Total de Livros: 49.620,00

  • 32

    c - perspectivas gerais

    Vista de Pssaro

  • 33

    Acesso pela Via Central

    Acesso Principal

  • 34

    Acesso Principal / Praa

    Praa / Praa Linear

    A praa foi uma mudana no de-

    correr do projeto que foi crucial

    para a valorizao da forma.

    O espao multiuso e pode abri-

    gar atividades distintas, sendo

    um ponto de encontro. o local

    onde est toda a urbanidade do

    projeto.

  • 35

    Acesso Via 1 / Praa Linear

    Estacionamento / Acesso Bicicliterrio

    As laterais do edifcio so valori-

    zadas com colocao de vegeta-

    o e de mobilirio, criando uma

    praa linear.

    No acesso da Via 1, essa lineari-

    dade foi importante, suavizando

    o impacto do edifcio em relao

    as edificaes unifamiliares.

  • 36

    d - desenhos tcnicos

    contedo:

    - situao/cobertura

    - plantas (Esc:1:300)

    - Subsolo

    - Trreo

    - 1 Pavimento

    - 2 Pavimento

    cortes (Esc:1:300)

    - corte AA

    - corte BB

    - corte CC

    - corte DD

    elevaes (Esc:1:300)

    - norte

    - sul

    - oeste

    - leste

  • 37

    N

    0m 10m 20m 30m 40m

  • 38

    N 0m 40m

    Via Central

    Via 01 - QE 24

    Ave

    nida

    Con

    torn

    o

    10 10 10 10 10 1010

    70

    5.05

    .75

    14.7

    514

    .75

    5.05

    40.3

    5

    telhatermoacustica

    i=21%

    telhatermoacustica

    i=21%

    telhatermoacustica

    i=21%

    telhatermoacustica

    i=21%

    telhatermoacustica

    i=21%

    telhatermoacustica

    i=21%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=21%

    i=40%

    i=40%i=40%

    i=40%

    i=21%

    telhatermoacustica

    i=21%telha

    termoacustica

    i=21%telha

    termoacustica

    i=21%telha

    termoacustica

    i=21%telha

    termoacustica

    i=21%telha

    termoacustica

    i=21%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=21%

    i=40%

    i=40%

    i=40%

    i=21%

    i=40%telha

    policarbonatoi=40%

    telhapolicarbonato

    i=40%

    telhatermoacustica

    i=40%

    telhatermoacustica

    i=40%

    tirante

    estacionamento

    tela de metlica

    Praa

    i=1% i=1%i=1%

    i=1%i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%

    i=1%

    i=1%

    i=1%

    i=1%

    i=1%

    i=1%

    i=1%

    i=1%

    ponto decapitao de gua

    i=1%i=1%i=1%

    i=1%

    i=1%

    i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1% i=1%i=1%

    i=1%

    i=1%

    i=1%

    i=1%

    Est

    ao

    Gua

    r

    estacionamento

    Vagas Carga eDescarga

    acesso via 1

    acesso via central

    mobilirio externo -banco de concreto

    talude

    acesso principal

    cicl

    ovia

    mobilirio externo- mdulo de mesacom banco.

    mobilirioexterno - bancode concreto

    tela de metlica

    acesso veculos

    Situao / CoberturaEsc: 1:500

  • 39

    N 0 10

    -3,725

    -2,725

    -1,725

    -3,45

    -3,45

    -3,45

    SubsoloEsc: 1:300

  • 40

    A

    BB

    N 0 10

    D S

    -1,725

    A

    -3,725

    -2,725

    EE

    C C

    DD

    -1,725

    -4,005

    -3,45

    103015

    98515

    98515

    98515

    98515

    26915

    26915

    1000 1000 1000 1000 1000 576

    5616

    15399

    15158

    15400

    151040

    15985

    15

    3000

    1000

    1000

    1000

    recepoA= 54,15 m

    cafA= 134,00 m

    foyerA= 63,75 m

    auditrioA= 210,00 m

    circulaoA= 302,00 m

    wc fem .A= 14,70 m

    wc masc .A= 14,70 m

    wc PNEA= 3,00 m

    DMLA= 3,00 m

    circulaoA= 242,00 m

    coordenaoA= 57,45m

    secretariaA= 57,45m

    adm 01 e 02A= 57,45m

    adm 03 e 04A= 57,45m

    rea de descanso e copaA= 57,45m

    vest.

    A= 10,75mfem.

    vest.

    A= 10,75mmasc.

    casa de

    A= 54,40 m

    mquinas

    aces

    so p

    rinci

    pal

    SubsoloEsc: 1:300

  • 41

    Recepo

    Caf / FoyerSubsoloEsc: 1:300

  • 42

    S

    +1,725

    0,00

    0,00

    0,00

    - 0,10-1,725

    D S

    S

    S

    +1,725

    0,00

    N 0 10TrreoEsc: 1:300

  • 43

    S

    +1,725

    0,00

    0,00

    0,00

    - 0,10-1,725

    D S

    S

    S

    +1,725

    0,00

    N 0 10TrreoEsc: 1:300

    S

    +1,725

    0,00

    0,00

    0,00

    - 0,10-1,725

    D S

    S

    S

    +1,725

    0,00

    N 0 10

    A

    BB

    AE

    E

    C C

    DD

    103015

    98515

    98515

    98515

    1030

    10001000100010001000

    556 200

    1321

    400

    1321

    568

    15

    450

    15

    520

    15

    450

    15

    3030

    cafA= 134,00 m

    exposioA= 63,75 m

    wc fem .A= 14,70 m

    wc masc .A= 14,70 m

    wc PNEA= 3,00 m

    DMLA= 3,00 m

    1000

    1000

    1000

    3000

    acesso via 1 QE24

    acesso via central

    comrcio 01A= 25,00 m

    comrcio 03A= 25,00 m

    comrcio 02A= 25,00 m

    comrcio 04A= 25,00 m

    sala multiuso 01A= 57,45 m

    sala multiuso 02A= 57,45 m

    infocentro 01A= 57,45 m

    infocentro 02A= 57,45 m

    bicicletrioA= 168,00 m

    TrreoEsc: 1:300

  • 44

    Exposio

    Caf

  • 45

    +5,175 +5,175

    +3,45

    D S

    N 0 10 1 PavimentoEsc: 1:300

  • 46

    +5,175 +5,175

    +3,45

    D S

    N 0 10

    A

    BB

    AE

    E

    C C

    DD

    wc fem .A= 14,70 m

    wc masc .A= 14,70 m

    wc PNEA= 3,00 m

    DMLA= 3,00 m

    99618

    982 98218

    98218

    98218

    98218

    996

    100010001000100010009991000

    7024

    acervo geralA= 880,00 m

    1000

    1000

    1000

    765

    728

    3000

    4493

    leitura individualA= 370,00 m

    locao

    guarda-volumesA= 63,75 m

    setor atendimento

    A= 63,75 msetor tcnico

    treinamento 01A= 38,00 m

    treinamento 02A= 38,00 m

    530485

    15

    695387150388

    75

    1997

    A= 453,00 m

    leitura livre leitura livre

    leitura livreA= 149,00 m

    999999999 0001000

    822

    1 100010

    2

    11

    1818818

    1

    18

    1

    882228298

    0000010

    98

    1

    982982

    1997 955538783878388333333 48548548444844

    1 PavimentoEsc: 1:300

  • 47

    +5,175 +5,175

    +3,45

    D S

    N 0 10

    A

    BB

    A

    EE

    C C

    DD

    wc fem .A= 14,70 m

    wc masc .A= 14,70 m

    wc PNEA= 3,00 m

    DMLA= 3,00 m

    99618

    982 98218

    98218

    98218

    98218

    996

    100010001000100010009991000

    7024

    acervo geralA= 880,00 m

    1000

    1000

    1000

    765

    728

    3000

    4493

    leitura individualA= 370,00 m

    locao

    guarda-volumesA= 63,75 m

    setor atendimento

    A= 63,75 msetor tcnico

    treinamento 01A= 38,00 m

    treinamento 02A= 38,00 m

    530485

    15

    695387150388

    75

    1997

    A= 453,00 m

    leitura livre leitura livre

    leitura livreA= 149,00 m

    999999999 0001000

    822

    1 100010

    2

    11

    1818818

    1

    18

    1

    882228298

    0000010

    98

    1

    982982

    1997 955538783878388333333 48548548444844

    1 PavimentoEsc: 1:300

    Avervo 1 Pavimento

    Avervo 1 Pavimento

  • 48

    +5,175 +5,175

    +6,90 +6,90+7,00

    D

    N 0 10 2 PavimentoEsc: 1:300

  • 49

    2 PavimentoEsc: 1:300

    +5,175 +5,175

    +6,90 +6,90

    +7,00

    S

    N 0 10

    A

    BB

    AE

    E

    C C

    DD

    99618

    98218

    98218

    98218

    98218

    98218

    996

    100010001000100010009991000

    7024

    1000

    1000

    1000

    765

    728

    3000

    4493

    acervo A= 380,00 m

    infantilA= 140,00 m

    gibisA= 70,00 m

    coleesA= 70,00 m

    materiais especiaisA= 70,00 m

    midiatecaA= 63,75 m

    servidor

    leitura livreA= 86,00 m

    888181818

    999999 1000100

    822

    11 10001

    8188181818 1889

    001000101

    98298

    2 PavimentoEsc: 1:300

  • 50

    rea de leitura individual

    Leitura livre

  • 51

    rea de leituralocao

    editora

    caf

    administrao

    sala multiuso

    acervo geral

    acervo geralacervo infantil

    + 6,90

    + 3,45

    0,00

    - 3,45

    + 5,175

    + 1,725

    - 1,725

    - 4,005

    0 10

    wc pne

    wc pne

    wc pne

    reservatrio

    casa de mquinas

    rea de leitura

    exposio

    rea de leitura

    estacionamento

    praarecepo

    bicicletrio

    + 5,175

    + 1,725

    - 1,725- 1,725

    - 4,005 - 4,005reservatrio

    0 10

    Corte AAEsc: 1:300

    Corte BBEsc: 1:300

  • 52

    cafauditrio

    caf editoras

    rea de leituralocao

    praa

    estacionamento

    rea de leiturarea de leitura

    bicicletrio

    praa

    estacionamento

    bicicletrio

    acervo geral

    acervo geralmidiateca rea de leitura

    administrao

    infocentrossalas multiuso

    0 10

    0 10

    + 6,90

    + 3,45

    0,00

    - 3,45

    + 5,175

    + 1,725

    - 1,725

    - 3,725

    - 2,725

    Corte CCEsc: 1:300

    Corte DDEsc: 1:300

  • 53

    treinamentolocao

    caf

    auditriodescanso/copa

    infocentro

    acervo geral

    acervo geral

    reservatriomanunteno

    wc masc.

    wc fem.

    wc masc.

    wc fem.

    wc masc.

    wc fem.

    reservatrio

    0 10

    Corte EEEsc: 1:300

  • 54

    0 10

    0 10

    Elevao NorteEsc: 1:300

    Elevao SulEsc: 1:300

  • 55

    0 10

    0 10

    Elevao OesteEsc: 1:300

    Elevao LesteEsc: 1:300

  • 56

    3 - detalhes

  • 57

    a - sistema estrutural

    2 Pavimento

    Cobertura metlica

    Rampa

    1 Pavimento

    Painel estruturado em Steel Frame

    Viga Soldada

    Rampa de concreto

    Caixa de sanitrios

    Caixa de elevador em aocorten

    Pilar metlico inclinado

    Tela de proteo emestrutura metlica

    Subsolo

    Pilar com seo I (70x75cm)

    Trreo

    Rampa com vigas metlicas

    Rampa em concreto

    Trelia metlica

    Tela de proteo emestrutura metlica

    Viga Soldada

    Escudo em aocorten

    O sistema estrutural que porta o edi-

    fcio o ao, devido sua facilidade de

    vencer grandes vo com peas de di-

    menso reduzida.

    Os pilares so em seo I com dimen-

    so de 70x75cm, nas vigas possuem a

    mesma seo, mas com dimenses de

    30x60cm.

    Na fachada leste, se utilizou um escudo

    em ao corten para vencer o balano,

    sendo um juno de duas chapas estru-

    turas internamente, que no final geram

    uma espessura de 18cm.

    Em todas as lajes se utiliza o sistema de

    steel deck, devido: alta qualidade de

    acabamento da laje; dispensa escora-

    mento e reduz os gastos com desperd-

    cio de material; facilidade de instalao

    e maior rapidez construtiva.

    Corte genrico

    Elaborado pelo autor.

  • 58

    b - cobertura

    Calha longitudinal metlicae = 75 cm

    DiagonalTiranteCalha transvesal

    Calha transversal metlicae = 45 cm

    Shed vedado com venezianade aluminio

    Diagonal

    Diagonal

    Calha lontidudinal Cobertura em policarbonato alveolarCobertura em telha termoacstica O sistema da cobertura tambm em ao,

    como a sobrecarga menos, foi possvel di-

    mensionar peas menores que puderam ven-

    cer vos de at 10 metro.

    A estrutura se desenvolve em um ritmo trian-

    gular, formando em cada mdulo, trs cai-

    mentos, alm de gerar sheds para sada de ar

    quente, que sero vedados com veneziana de

    alumnio.

    Nas pontas o mdulo se estende e fica em ba-

    lano, com isso, os pilares so estreitados para

    uma dimenso de 40x40cm, para atirantamen-

    to das pontas.

    O sistema de calhas se resume em trs longi-

    tudinais, duas transversais que atendem a par-

    te em balano e os mdulos transversais que

    margeiam os caimentos interno, originando-

    se, do eixo central do shed.

    Elaborado pelo autor.

  • 59

    Diadonal metlica comh=45cm

    Camada dupla de telhatermoacstica - terasinternas.

    Calha longitudinal com e =75 cm.

    Diagonal metlica com20 cm de altura.

    Tera metlica10x20 cm.

    Shed triangular vedadocom veneziana de

    aluminio.

    Diagonal metlica10x20cm.

    Diagonal metlica10x20cm.

    Tera metlica10x20 cm.

    Calha longitudinalcom seatriangular.

    pilar quadrado40x40 cm.

    tirante forro acsticoinclinado

    Viga parasustentao da

    calha.

    Telhatermoacustica

    Elaborado pelo autor - corte transversal - coberturaEscala 1:125

    No mdulo central da cobertura, se desenvolve duas diagonais de

    10x20cm que encontram-se e so ligas por aparafusamento, para

    sustentao das mesmas, h uma mo francesa com a mesma di-

    menso engasta no pilar.

    Sobre essas diagonais ser instalado placas de policarbonato alveo-

    lar com baixa transmisso solar, cerca de 20% com pelcula de prote-

    o a raios UV, pois h uma parte do acervo que sofre com insolao,

    com isso, para preservao dos livros, ser necessria esta pelcula.

  • 60

    esquadria fixa em policarbonatocom caixilhos metlicos.

    estrutura para fixao de telametlica com montantes

    metlicos.

    Vedao em steel frame comvedao exterior em placa

    cimentcia.

    Janela basculante comcaixilhos metlicos.

    Viga metlica soldada

    Escudo em ao corten.

    Laje com sistema steel deck.

    18

    982

    181018

    157

    168

    345

    20

    103

    249

    280

    esquadria fixa em policarbonatocom caixilhos metlicos.

    Viga metlica soltada.

    montante vertical do sistema desteel frame.

    esquadria fixa em policarbonatocom caixilhos metlicos.

    Viga metlica soltada.

    placa cimentrica.

    Viga metlica soltada.

    Escudo em ao corten.

    10

    240

    10

    240

    10

    240

    10

    240

    101010

    estrutura para fixao detela metlica com

    montantes metlicos.

    c - vedaes

    Detalhe - Steel Frame - CorteEsc: 1:00

    Detalhe - Steel Frame - Vista 01Esc: 1:00

    Detalhe - Steel Frame - Vista 02Esc: 1:00

  • 61

    638

    Brise com montantes metlicosfixos.

    Cortina de vidro com caixilhosmetlicos de aluminios

    Vedao da trelia em telhatermoacstica.

    Viga de fechamento frontal

    Vedao da trelia em telhatermoacstica.

    Vedao da trelia em telhatermoacstica.

    Janela Bastulante

    Brise com montantes metlicosfixos com espaamento de 20 a

    20 cm..

    Detalhe - Brise- CorteEsc: 1:00

    Detalhe - Vista 1Esc: 1:00

    Detalhe - Vista 2Esc: 1:00

  • 62

    d - estratgias sustentveis

    As o sistema de calhas visa a coleta de gua pluvial, que a direciona para um reservatrio de guas cinzas, para a utilizao na limpeza de caladas, regamento dos jardins e lavagem das esquadria

    Alm dos jardins externos, internamente na faixa central, h a presena de um jardim, visando levar umidade aos pavimentos mais baixos, por meio da evapotranspirao das plantas.

    O trio e as esquadrias altas, permitem a entrada de luz natural controla, por meio de pelcula de proteo a raios UV sobre as placas de policarbonato. Alm disso as fachadas laterais, contam com um sistema de tela metlica que diminuem as trocas trmicas, alm de permitir a entrada de uma luz difusa nas aberturas.

    O trio funciona como uma chamin, a sada do ar quente feita pelos sheds vedados com venezianas triangulares da cobertura.

    As aberturas permitem a entrada de ventilao natural, alm disso, as telas metlicas permitem a entrada de uma corrente de ar adja-cente.

    Valorizao e desestmulo do veculo motorizado, alm de ter ciclovi-as prximas a biblioteca, o espao conta com bicicletrio na face sul do edifcio.

  • 63

    agradecimentosAo grande professor, amigo, psiclogo, batedor de papo e orienta-

    dor, Frederico Flosculo, com quem venho trabalhando desde o PA6.

    A professora e coorientadora Luciana Saboia, que colaborou muito

    para o desenvolvimento desde trabalho.

    Ao professor e coorientador Mario Eduardo, que vem acompanhan-

    do este trabalho desde Morfologia Arquitetnica.

    Ao professor Sanchez, pela orientao de ltima hora.

    A minha famlia, que teve que lidar com minha ausncia em deter-

    minados momentos deste ano.

    Aos meus queridos chefes, Bruno Campos, Bruno Damasceno, Fer-

    nanda Ribeiro e Renata Brazil, que me deram orientaes e tiveram

    pacincia durante todo o perodo da diplomao.

    A minha querida Kethury Magalhes, que foi a maior psicloga e

    companheira durante esta etapa da minha vida.

    A Helena Daher pela sua boa vontade e contribuio no tratamento

    das imagens externas.

    Aos amigos e colegas da FAU. A todos Muito Obrigado!

  • 64

    referncias- BARRETO, Frederico Flosculo Pinheiro. Metodologia da

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