INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃOAVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS 2006-2009
Seminários Avaliação das Escolas: auto-avaliação e avaliação externa
28 de Abril/15 de Maio de 2009
Avaliação Externa das Escolas
2006-2009
INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃOAVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS 2006-2009
Conhecimento, experiência e saber-fazer
Inserção em instituições e projectos internacionais
Grupo de Trabalho para a Avaliação das Escolas (2006)
Concepção de um modelo de avaliação externa
Aplicação em 24 escolas e agrupamentos
Proposta de medidas de promoção da auto-avaliação
Preparação da fase seguinte e transição para a IGE
HERDEIROS DE MÚLTIPLOS PERCURSOS
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O MODELO Objectivos e Etapas
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1. Fomentar nas escolas uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resultados
Conhecer para melhorarRacionalidade própria
2. Articular os contributos da avaliação externa com a cultura e os dispositivos da auto-avaliação das escolas
Referentes e instrumentos Estímulo e reconhecimento
3. Reforçar a capacidade das escolas para desenvolverem a sua autonomia
A especificidade de cada escola e de cada projectoPrestação de contas
OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA (1)
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4. Concorrer para a regulação do funcionamento do sistema educativo
Transparência e conhecimento Reforçar a escola como centro do sistema educativo
5. Contribuir para o melhor conhecimento das escolas e do serviço público de educação, fomentando a participação social na vida das escolas
Reconhecer o trabalho das escolasCidadania
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Objectivos da avaliação externa (2)
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Resultados
Prestação do serviço educativo
Organização e gestão escolar
Liderança
Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola
DOMÍNIOS E FACTORES DE AVALIAÇÃO
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Sucesso académico
Participação e desenvolvimento cívico
Comportamento e disciplina
Valorização e impacto das aprendizagens
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Resultados
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Articulação e sequencialidade
Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula
Diferenciação e apoios
Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem
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Prestação do serviço educativo
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Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade
Gestão dos recursos humanos
Gestão dos recursos materiais e financeiros
Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa
Equidade e justiça
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Organização e gestão escolar
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Visão e estratégia
Motivação e empenho
Abertura à inovação
Parcerias, protocolos e projectos
Liderança
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Auto-avaliação
Sustentabilidade do progresso
Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola
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ETAPAS DA AVALIAÇÃO EXTERNA (1)
Selecção das escolas em avaliação (predomínio da inscrição voluntária, em ciclos de 4 anos)
Tratamento e análise de dados recolhidas nas basesestatísticas nacionais fornecidos pelo ME - MISI
séries de resultados na avaliação interna e nos exames
taxas de transição/retenção e de abandono
idade média dos alunos por ano de escolaridade
número de alunos apoiados pela ASE
acesso dos alunos às TIC
caracterização do pessoal docente e não docente
profissões e habilitações dos pais e das mães
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Constituição e formação das equipas de avaliadores – dois inspectores e um avaliador externo à IGE
Apreciação da síntese de apresentação da escola
Análise dos documentos orientadores: PE, RI, PA, PC …
Visitas de 2 ou 3 dias
Sessão de apresentação da escola
Observação directa das instalações, equipamentos, serviços e situações do quotidiano escolar
Etapas da avaliação externa (2)
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Audição, através de entrevistas em painel, de titulares de cargos na gestão da escola, alunos, pais, docentes, não docentes, autarcas e outros parceiros da escola
A constituição dos painéis respeita procedimentos estabelecidos pela IGE
A importância efectiva e simbólica da audição
Elaboração do relatório e envio para a escola
Relatório de escola e eventual contraditório são publicados na página da IGE
Etapas da avaliação externa (3)
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Ponto de situação
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Escolas/Agrupamentos avaliados (2006-2009)
Regiões 2006 2006/07 2007/08 2008/09 (1)
Total
Norte 8 33 104 102 247
Centro 5 19 47 57 128Lisboa e Vale do
Tejo 7 29 80 89 205
Alentejo 2 11 26 21 60
Algarve 2 8 16 18 44
Total 24 100 273 287 684
(1) Inclui as escolas a avaliar em Maio de 2009
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AEE 2006-2009
443 Agrupamentos de Escolas
241 Escolas não Agrupadas
4713 Estabelecimentos
NORTEAgrupamentos 173Escolas 74Escolas 74
Total: 247Total: 247
CENTROAgrupamentos 82Agrupamentos 82EscolasEscolas 4646
Total: 128Total: 128
LISBOA
Agrupamentos 121Agrupamentos 121Escolas 84Escolas 84
Total: 205Total: 205
ALENTEJOAgrupamentos 38Agrupamentos 38EscolasEscolas 2222
Total: 60Total: 60
ALGARVEAgrupamentos 29Agrupamentos 29EscolasEscolas 1515
Total: 44Total: 4417
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Após AEE 2008-2009
01
-
24
25
-
4950
-
7475
-
99100
Taxa de Cobertura Concelhia: (%)
Portugal Continental: 57,5 %
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Escolas avaliadas por concelho (%)
Taxa de Cobertura Concelhia (%)
01 - 2425 - 4950 - 7475 - 99100
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Convite aos dirigentes das escolas em Junho de 2009 (cerca de 500)
Preferência pela candidatura
Indicação pela IGE das escolas necessárias para completar um conjunto de cerca de 300 escolas e agrupamentos.
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Selecção das escolas 2009-2010
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Programação plurianual (2006-2011)
Regiões TotalEscolas
Avaliadas2006-2009
Previsão 2009-2010 2010-2011 (1)
Norte 401 247 103 92
Centro 256 128 64 88
Lisboa e Vale do Tejo 368 202(2) 92 109
Alentejo 97 60 24 26
Algarve 68 44 18 16
Total 1190 681 301 331
(1) Inclui as escolas ainda não avaliadas e as escolas avaliadas em 2005-2006 e 2006-2007
(2) 3 Escolas das 205 avaliadas na Região Lisboa e Vale do Tejo foram integradas
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Classificações por Domínio – 2005-2006 a 2007-2008
6
56
35
2
12
60
27
0
25
64
10
1
36
49
15
1
9
41
45
5
MB B S I MB B S I MB B S I MB B S I MB B S I
1. Resultados 2. Prestação do Serviço Educativo
3. Organizaçãoe Gestão Escolar
4. Liderança 5. Capacidade de Auto-Regulaçãoe Melhoria da Escola
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A preocupação central com o progresso das aprendizagens dos alunos, com os resultados académicos e os resultados educativos no sentido mais lato
A promoção de uma escolaridade mais prolongada e o combate ao abandono escolar
Práticas de inclusão e de apoio aos alunos com mais dificuldades de aprendizagem
A oferta formativa diferenciada
Práticas de ensino experimental e de valorização das artes
O desenvolvimento de projectos
BOAS PRÁTICAS DAS ESCOLAS (1)
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A valorização de formas de trabalho cooperativo entre docentes e de supervisão da prática lectiva em sala de aula
A formação dos docentes em contexto de trabalho e o cuidado no acolhimento dos novos professores
O projecto da escola como uma construção participada, orientado por objectivos claros e expressão de uma cultura própria
A organização da escola que favorece a participação e o envolvimento dos pais e encarregados de educação
BOAS PRÁTICAS DAS ESCOLAS (2)
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Serviços administrativos eficientes
Instalações e equipamentos adequados, cuidados e respeitados pelos alunos
Uma liderança clara e que dá espaço e até suscita o desenvolvimento das lideranças intermédias e a colaboração entre os diversos órgãos de gestão
A valorização dos progressos alcançados e a capacidade de os assinalar festivamente
BOAS PRÁTICAS DAS ESCOLAS (3)
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A comunidade que reconhece e valoriza a escola e que se constitui como um recurso
As regras claras e um ambiente de disciplina e respeito
A informação que circula, o que é especialmente relevante na construção dos agrupamentos de escolas como organizações
O esforço na auto-avaliação, construindo uma equipa com este propósito, adoptando instrumentos, mesmo que simples, de observação e acompanhamento.
BOAS PRÁTICAS DAS ESCOLAS (4)
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Avaliação da aplicação do modelo
Acompanhamento pelo CNE
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Opinião das Escolas Avaliadas (2007-2008)(238 Inquéritos – 87%)
Pertinência do Quadro de referênciaPertinência dos Tópicos para apresentação da escola
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A ConcordoTotalmente
B C D DiscordoTotalmente
Não Respostas
Caracterização dos contactos estabelecidos com a IGE
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Opinião das Escolas Avaliadas (2007-2008)
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Aspectos da visita da equipa de avaliação
A ConcordoTotalmente
B C D DiscordoTotalmente
Não Respostas
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Opinião das Escolas Avaliadas (2007-2008)
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A ConcordoTotalmente
B C D DiscordoTotalmente
Não Respostas
Aspectos do relatório de avaliação
Opinião das Escolas Avaliadas (2007-2008)
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Contributo positivo da Avaliação Externa das Escolas
para a auto-avaliação
Nível de concordância(A+B)
AEE 2006-2007 AEE 2007-2008
Instrumentos
Referenciais
Metodologia
86%
91%
84%
82%
91%
81%
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Opinião das Escolas Avaliadas
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Opinião dos avaliadores
Visita às escolasNível de concordância
(A+B)
AEE 2006-2007 AEE 2007-2008
Duração da visita 42% 46%
Formato das sessões de apresentação 84% 87%
Condução das entrevistas 95% 90%
Relacionamento entre os membros da equipa 99% 94%
Relacionamento entre os membros da equipa e os interlocutores da escola
97% 97%
Disponibilidade da escola para responderàs solicitações da equipa 98% 96%
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Trabalho de clarificação do quadro de referência
Revisão da agenda das visitas às escolas, alargando para três dias o período de visita aos agrupamentos
Formação dos avaliadores e harmonização dos procedimentos e dos critérios de avaliação
Clarificação do procedimento para a constituição dos painéis, de forma a assegurar a representatividade
Estudo de uma forma de recurso por parte das escolas
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Avaliação do processo e parecer do CNE (Maio de 2008)
Efeitos considerados em 2008-2009
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Manutenção dos aspectos estruturais do modelo em todo o ciclo de avaliação externa
os cinco domínios de análise e de classificação
a escala de classificação
a constituição das equipas
a centralidade da audição na recolha de informação e de participação
a estrutura de relatório
Continuidade neste ciclo de avaliação
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A AEE como instrumento modesto de desenvolvimento das escolas
A melhoria depende sobretudo das escolasConsciência das dificuldades
O apoio, a monitorização e o estímulo para as escolas com mais dificuldades
O incentivo e o apoio à auto-avaliação
O desenvolvimento da autonomia (aquém e além da avaliação)
NOTAS FINAIS (1)
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A informação sobre as escolas e a construção de indicadores de valor acrescentado
A relação entre a avaliação institucional e a avaliação individual – o desenvolvimento profissional entre o individual e o colectivo
Os diferentes papéis da IGE
Um modelo de AEE que requer… avaliação externa
Com prudência e persistência, criando confiança.
Notas Finais (2)