As UnidadesAcadêmicas da UFG:
Autoavaliação da Escola de Engenharia Elétrica e Computação - EEEC
15
2009-2010
15As unidades acadêmicas da UFG:
Cadernos do PGE
Autoavaliação da Escola de Engenharia Elétrica e Computação - EEEC
A série CADERNOS DO PGE, cujo objetivo é o de con-tribuir para uma melhor compreensão da vida insti-tucional da Universidade Federal de Goiás, constitui--se em um espaço público para socialização, debate e reflexão das questões que envolvem o processo de planejamento, avaliação e informação.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
PROGRAMA DE GESTÃO ESTRATÉGICA
PRODIRH Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos
15As unidades acadêmicas da UFG:
Cadernos do PGE
Autoavaliação da Escola de Engenharia Elétrica e Computação - EEEC
2009 - 2010
Copyright © 2011 Universidade Federal de Goiás
A série Cadernos do PGE – organizada pelo Programa de Gestão Estratégica – é uma publicação da PRODIRH. Integra essa Pró-Reitoria a Comissão de Avaliação Institucional (CAVI), responsável pela condução do processo de autoavaliação institucional e pela sistematização dos relatórios de autoavaliação da UFG. A
CAVI é a Comissão Própria de Avaliação (CPA), no âmbito da Universidade Federal de Goiás.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)GPT/BC/UaFG
Distribuição:
Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos HumanosCampus Samambaia – Prédio da Reitoria
Caixa Postal 131 – CEP 74001 – 970Goiânia – Goiás – Brasil
Fone 55 0xx 62 3521 1322 – Fax: 55 0xx 62 3251 1161Email: [email protected]
Home Page: http://www.prodirh.ufg.br
Universidade Federal de Goiás. Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos. Programa de Gestão Estratégica
As Unidades Acadêmicas da UFG: autoavaliação da Escola de Engenharia Elétrica e Computação – EEEC / Organizadores: Comissão de Avaliação Institucional. Comitê Coordenador da Autoavaliação da EEEC. - Goiânia: UFG/Prodirh, 2011.
76 p. - (Cadernos do Programa de Gestão Estratégia ; 15).
Bibliografia. ISBN
1. Unidades Acadêmicas – Universidade Federal de Goiás. 2. Gestão Estratégica. I. Título. III. Série
CDU: 005:37.091
U588u
SERVIÇO PÚBLICO FEDERALUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Edward MadurEira Brasil
Reitor
EriBErto Francisco BEvilaqua Marin
Vice-Reitor
sandraMara Matias chavEs
Pró-Reitora de Graduação
divina das dorEs dE Paula cardoso
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
ansElMo PEssoa nEto
Pró-Reitor de Extensão e Cultura
orlando aFonso vallE do aMaral
Pró-Reitor de Administração e Finanças
JEBlin antônio aBraâo
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos
Ernando MElo Filizzola
Pró-Reitor de Assuntos da Comunidade Universitária
APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Adalberto Pereira Borges (PRODIRH), Alcione Gomes de Almeida (PRODIRH), Danielle Simiema Araújo (PRODIRH), Eduardo Rodrigues de Souza (PRODIRH), Everton Wirbitzki da Silveira (PRODIRH), Ironilda Francisca da Silva (PRODIRH),
Pedro Rodrigues Cruz (FO/PRODIRH)
ESTAGIÁRIOS
Ana Paula Ribeiro (Curso de Comunicação Social) 2008-2009, Carla Lopes Ferreira (Curso de Biblioteconomia), Lilian Silva do Amaral Suzuki (Curso de Ciências
Sociais) 2008-2010
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO / COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
2011
Representantes na Categoria DocenteAndré Vasconcelos da Silva (CAC)
Eula Maria de Melo Barcelos Costa (FF)José Carlos Seraphin (IME)
Lucia Maria de Assis Vieira (FE)Maria Helena Jayme Borges (EMAC)
Nilce Maria da Silva Campos Costa (FANUT)Paula Fernandes Lopes (CCG)
Regina Beatriz Bevilácqua Vieira (IPTSP/PRODIRH) – Coordenadora
Roberto Menezes de Oliveira (CAJ)Sílzia Alves Carvalho Pietrobom (FD)
Representantes na Categoria Técnico-Administrativo
Ana Paula Neiva (CAC)Aretuza Alves Marcório (GR)
Dannyel Cardoso da Fonseca (CERCOMP)Eduardo Rodrigues de Souza (PRODIRH)
Edyr Faria de Oliveira (PROGRAD) Jakeline de Andrade Pacheco (CCG)
Michaela Andréa Bette Camara (CAJ)
Representantes na Categoria DiscenteAna Angelik da Veiga Jardim Batista Santos (CCG)
Carla Lopes Ferreira (FACOMB)João Henrique Gonçalves (CAJ)
Lady Daiane Martins Ribeiro (CAC)
Representantes na Sociedade Civil Organizada Mauro Urbano Rogério (UNIVERSO)
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO / COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
2008-2010
Representantes na Categoria DocenteEula Maria de Melo Barcelos Costa (FF)
José Carlos Seraphin (IME)Lucia Assis (FE)
Maria Helena Jayme Borges (EMAC)Nilce Maria da Silva Campos Costa (FANUT)
Regina Beatriz Bevilácqua Vieira (IPTSP/PRODIRH) – Coordenadora
Rosângela Nunes Almeida de Castro (EEEC)
Representantes na Categoria Técnico-AdministrativoAretuza Alves Marcório (GR)
Edyr Faria de Oliveira (PROGRAD) Everton Wirbitzki Da Silveira (PRODIRH)
Fernando Cesar Mota (CERCOMP)Márcio Medeiros Oliveira (PRODIRH)
Miryan Abadia Moreira F. Arantes de Paiva (DDRH/PRODIRH)
Representantes na Categoria DiscenteAna Paula Pereira Ribeiro (FACOMB)
Carla Lopes Ferreira (FACOMB)Lílian Silva do Amaral Suzuki (FIL)
Representantes na Sociedade Civil Organizada Mauro Urbano Rogério (UNIVERSO)
PROGRAMA DE GESTÃO ESTRATÉGICA
José Carlos Seraphin (IME/PRODIRH)
APRESENTAÇÃO
Através deste caderno do Programa de Gestão Estratégica a Diretoria da Escola de
Engenharia Elétrica e Computação (EEEC) disponibiliza para a comunidade em geral, e
especialmente para o corpo acadêmico da UFG, a sua autoavaliação no período de 2008-2010.
É importante registrar que a EEEC vem realizando o processo de autoavaliação desde
1998 permitindo reconhecer que há cultura de autoavaliação nesta unidade acadêmica .
Assim a EEEC por meio desta publicação, organizada pela CAVI, demonstra sua autocrítica
por meio da percepção dos servidores docentes, técnicos administrativos e estudantes bem
como da comunidade externa no sentido de assegurar o contínuo desenvolvimento de suas
atividades acadêmicas e administrativas.
Este relatório informativo deverá possibilitar o surgimento de questões que contribuirão
para o constante aprimoramento institucional, na medida em que a identificação de eventuais
problemas permitirá a construção de soluções, as quais nortearão as futuras ações da EEEC.
ProF. JEBlin antonio aBrão
Pró-rEitor dE dEsEnvolviMEnto institucional E rEcursos huManos
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................................................................
AUTOAVALIAÇÃO DA EEEC: O PROCEDIMENTO METODOLÓGICO..................................................................
RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO..........................................................................................
DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.........................................
DIMENSÃO 2 – A POLÍTICA PARA O ENSINO.........................................................................................................................
DIMENSÃO 3 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL...........................................................................................................
DIMENSÃO 4 – A COMUNICAÇÃO COM SOCIEDADE....................................................................................................
DIMENSÃO 5 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL...........................................................................................................................
DIMENSÃO 6 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO..............................................................................................................................
DIMENSÃO 7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA..............................................................................................................................
DIMENSÃO 8 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO................................................................................................................
DIMENSÃO 9 – POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES...................................................................
DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA.......................................................................................................
CONSIDERAÇÕES DO CONSELHO DIRETOR..........................................................................................................................
RESULTADOS DOS GRUPOS-FOCAIS............................................................................................................................................
PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA ELÉTRICA................................................................................
Constituição do Grupo Focal.................................................................................................................................................................
Resultados do Grupo de Enfoque.....................................................................................................................................................
Motivo da Escolha do Curso...................................................................................................................................................................
Avaliação do Curso em Relação à Expectativa......................................................................................................................
Estrutura Curricular.........................................................................................................................................................................................
Instrumento de Avaliação da Aprendizagem....................................................................................................................
Gestão..........................................................................................................................................................................................................................
Informações Acadêmicas..........................................................................................................................................................................
Relações Interpessoais................................................................................................................................................................................
Avaliação Institucional: Metodologia...........................................................................................................................................
Sugestões dos Autoavaliadores (para unidade e/ou a avaliação)......................................................................
Considerações do Mediador...................................................................................................................................................................
1
2
3
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
3.9
3.10
3.11
4
4.1
4.1.1
4.1.2
4.1.2.1
4.1.2.2
4.1.2.3
4.1.2.4
4.1.2.5
4.1.2.6
4.1.2.7
4.1.2.8
4.1.2.9
4.1.2.10
15
17
18
18
18
21
21
22
22
22
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32
32
32
33
33
33
PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO......................................................................
Constituição do Grupo Focal.........................................................................................................................................................................
Resultados do Grupo de Enfoque.........................................................................................................................................................
Motivo da Escolha do Curso......................................................................................................................................................................
Avaliação do Curso em Relação à Expectativa..........................................................................................................................
Estrutura Curricular...........................................................................................................................................................................................
Instrumento de Avaliação da Aprendizagem............................................................................................................................
Interação Ensino-Pesquisa-Extensão.................................................................................................................................................
Gestão..........................................................................................................................................................................................................................
Informações Acadêmicas............................................................................................................................................................................
Relações Interpessoais...................................................................................................................................................................................
Avaliação Institucional: Metodologia...............................................................................................................................................
Sugestões dos Autoavaliadores (para unidade e/ou a avaliação)..................................................................
Considerações do Mediador.....................................................................................................................................................................
PERCEPÇÃO DOS DOCENTES DA EEEC...........................................................................................................................................
Constituição do Grupo Focal....................................................................................................................................................................
Resultados do Grupo de Enfoque........................................................................................................................................................
Planejamento/Metas.......................................................................................................................................................................................
Treinamento e Desenvolvimento.........................................................................................................................................................
Relacionamento Interpessoal.................................................................................................................................................................
Comunicação.........................................................................................................................................................................................................
Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão.................................................................................................................................................
Sugestões dos Autoavaliadores (para unidade e/ou avaliação)...............................................................................
Considerações do Mediador....................................................................................................................................................................
PERCEPÇÃO DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA EEEC.............................................................................................
Constituição do Grupo Focal....................................................................................................................................................................
Resultados do Grupo de Enfoque........................................................................................................................................................
Planejamento/Meta...............................................................................................................................................................................................
Treinamento e Desenvolvimento............................................................................................................................................................
Relacionamento Interpessoal......................................................................................................................................................................
Comunicação..............................................................................................................................................................................................................
Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão.....................................................................................................................................................
Avaliação institucional: Metodologia...................................................................................................................................................
Sugestões dos Autoavaliadores (para unidade e/ou avaliação).................................................................................
Considerações do Mediador.........................................................................................................................................................................
4.2
4.2.1
4.2.2
4.2.2.1
4.2.2.2
4.2.2.3
4.2.2.4
4.2.2.5
4.2.2.6
4.2.2.7
4.2.2.8
4.2.2.9
4.2.2.10
4.2.2.11
4.3
4.3.1
4.3.2
4.3.2.1
4.3.2.2
4.3.2.3
4.3.2.4
4.3.2.5
4.3.2.6
4.3.2.7
4.4
4.4.1
4.4.2
4.4.2.1
4.4.2.2
4.4.2.3
4.4.2.4
4.4.2.5
4.4.2.6
4.4.2.7
4.4.2.8
34
34
34
34
35
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37
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37
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45
45
45
46
46
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48
48
48
49
PERCEPÇÃO DOS REPRESENTANTES DA COMUNIDADE EXTERNA DA EEEC................................................
Constituição do Grupo Focal.................................................................................................................................................................
Resultados do Grupo de Enfoque.......................................................................................................................................................
Visão dos Representantes da Comunidade Externa.........................................................................................................
Atividades Acadêmicas (Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão)............................................................................
Avaliação institucional: Metodologia.............................................................................................................................................
Sugestões dos Autoavaliadores (Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão).......................................................
Considerações dos Mediadores..........................................................................................................................................................
REFERÊNCIAS
APÊNDICE A – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE
COMPUTAÇÃO 2008..........................................................................................................................................................................................
ANEXO A - QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO PARA UNIDADES/CAMPI/NÚCLEOS............................
ANEXO B – ROTEIRO DE ENTREVISTA DO GRUPO FOCAL PARA ESTUDANTES DE GRADU-
AÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO....................................................................................................................................................................
ANEXO C - ROTEIRO DE ENTREVISTA DO GRUPO FOCAL PARA DOCENTES E TÉCNICO-
ADMINISTRATIVOS........................................................................................................................................................................................
ANEXO D - ROTEIRO DE ENTREVISTA DO GRUPO FOCAL PARA AVALIAÇÃO EXTERNA..........................
4.5
4.5.1
4.5.2
4.5.2.1
4.5.2.2
4.5.2.3
4.5.2.4
4.5.2.5
49
49
50
50
51
53
53
53
56
65
69
72
74
15Cadernos do PGE
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos dois anos a Escola de Engenharia Elétrica e de Computação tem vivenciado um
crescimento considerável, em função da participação desta Unidade no projeto de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais (REUNI) apresentado ao Ministério da Educação e Cultura (MEC)
pela Universidade Federal de Goiás (UFG). A Unidade passou a ofertar uma nova turma do curso de
Engenharia de Computação, com quarenta e cinco vagas para o turno matutino, e ficou responsável
pelo novo curso de Engenharia Mecânica, também com quarenta e cinco vagas para período integral.
Contemplado também pelo projeto REUNI, a Unidade já contratou cinco novos docentes. Entretanto,
o número total de docentes da Unidade não sofreu alteração, em função de aposentadorias e pedidos
de demissão ocorridos no período. Também o número de técnico-administrativos (TAE) vai sofrer
alterações, com a previsão de contratação de cinco técnicos de laboratórios.
A estrutura física tem merecido atenção, em função do grande aumento da demanda.
Através de projeto do Fundo de Infraestrutura (CT-INFRA), foi possível aprovar uma grande reforma
na estrutura da rede elétrica da quadra das engenharias, tendo sido já realizada parte da obra.
Também via REUNI aprovou-se a construção de um novo bloco de salas de aulas, cujo projeto
está praticamente pronto para ser licitado, assim como um bloco para laboratórios do curso de
Engenharia Mecânica, também com projetos em fase bastante adiantada.
Finalmente, também via REUNI, a Unidade foi contemplada em sua proposta por uma verba
significativa para a aquisição de equipamentos, sendo que a primeira de três parcelas foi liberada
no início do ano de 2009.
Este Relatório foi elaborado a partir das informações do questionário de autoavaliação
2008/2009 da ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO (EEEC). O questionário é
parte integrante do Programa de Gestão Estratégica (PGE) da UFG, regulamentado através da
Resolução CONSUNI nº 10/2006, de 28 de julho de 2006, em atendimento ao Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES.
O SINAES foi criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 e tem o objetivo de assegurar
processo nacional de avaliação, uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação
brasileira. A legislação do SINAES estabelece dez dimensões principais a serem examinadas no
processo de avaliação da educação superior brasileira (Art. 3º da Lei 10.861/2004) dentre elas a
missão e o plano de desenvolvimento institucional; a política para o ensino, a pesquisa, a pós-
16 Cadernos do PGE 17Cadernos do PGE
graduação, a extensão; a responsabilidade social da instituição; as políticas de pessoal; a organização
e gestão da instituição; a infraestrutura física; os processos, resultados e eficácia da autoavaliação
institucional; as políticas de atendimento aos estudantes e sustentabilidade financeira, tendo em
vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
O presente Relatório contempla, de forma sistematizada, a autoavaliação das dez dimensões
do SINAES e servirá de suporte para a elaboração da Autoavaliação da UFG.
ProF. dr. rEinaldo GonçalvEs noGuEira
dirEtor da Escola dE EnGEnharia Elétrica E dE coMPutaçãounivErsidadE FEdEral dE Goiás
17Cadernos do PGE
2 AUTOAVALIAÇÃO DA EEEC: O PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
A autoavaliação da EEEC envolveu professores, técnico-administrativos e estudantes e foi
coordenada pelos seus gestores: Diretor, Coordenadores dos cursos de graduação e Coordenador de
Pós-Graduação. A unidade acadêmica respondeu a um questionário único de autoavaliação 2008-
2009 (Anexo A) para toda a Universidade, que é parte integrante do PGE da UFG, regulamentado
através da Resolução CONSUNI Nº 10/2006 (UFG, 2006). Além de realizar Grupos Focais em que
se avaliam, a partir de um roteiro pré-estabelecido, as atividades desenvolvidas pela unidade.
Cada categoria que integra a unidade acadêmica (estudantes, docentes e técnico-administrativos)
formou um grupo focal com roteiro semiestrutrado específico (Anexos B e C).
A avaliação externa foi realizada, mediante grupo focal, também com roteiro semiestrutrado
específico (Anexo D), por um Comitê Avaliador externo composto por ex-alunos, usuários internos
e externos dos serviços da Unidade, representantes de entidades de classe, dentre outros.
Os resultados apresentados foram obtidos a partir das informações do questionário de
autoavaliação 2008-2009 da EEEC/UFG e das considerações dos grupos focais: discentes, docentes
e técnico-administrativos. Este questionário foi preenchido pelo gestor da Escola no SPGE¹ , após
discussões internas em reuniões e as considerações obtidas do questionário foram apresentadas
e apreciadas pelo Conselho Diretor da EEEC em reunião extraordinária realizada no dia 14 de
dezembro de 2009.
Nesta reunião foram apreciados os seguintes relatórios: Relatório de autoavaliação a partir
das respostas obtidas no questionário, relatório do grupo focal dos docentes da EEEC, relatório
do grupo focal dos Técnico-Administrativos em Educação da EEEC, relatório Grupo focal dos
Estudantes da EC e relatório do grupo focal dos estudantes da EE. Considerações e sugestões
destes relatórios serão discutidas durante o planejamento estratégico e pedagógico da unidade.
¹O SPGE é um sistema computacional de dados/informações que permite o registro do planejamento estratégico, das respostas aos questionários e dos relatórios dos Grupos Focais de todas as Unidades/Campi/Núcleos da UFG.
18 Cadernos do PGE 19Cadernos do PGE
3 RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
3.1 DIMENSÃO 1: A MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - EXPLICITAÇÃO
CLARA DOS COMPROMISSOS E OBJETIVOS DA UNIDADE/CAMPUS/NÚCLEO
A missão da Escola de Engenharia Elétrica e de Computação é promover o Ensino, a Pesquisa
e a Extensão de forma profissional e humanística, desenvolvendo as áreas de Engenharia Elétrica, de
Engenharia Mecânica e de Engenharia de Computação, formando profissionais críticos, responsáveis,
criativos e empreendedores, gerando e difundindo conhecimento para atender a sociedade.
A Unidade vê a articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Plano
Pedagógico Institucional (PPI) e as políticas de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão Acadêmica
fundamental para a sintonia efetiva dos planos estratégicos de todas as Unidades e Órgãos da UFG,
resultando em metas comuns alinhadas com os anseios da Comunidade Universitária e da Sociedade.
Um exemplo desta articulação é a participação da UFG no Plano de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais (REUNI). Esta reestruturação na UFG prevê a criação de 2567
novas vagas discentes, contratação de 482 professores e 300 servidores técnico-administrativos.
Neste contexto, a EEEC assumiu o compromisso de aumentar o número de ingressantes em cada
processo seletivo de 36 para 40 vagas, a criação de uma nova turma com 40 vagas para o curso de
Engenharia de Computação (matutino) e a criação do novo curso de graduação em Engenharia
Mecânica, também com 40 vagas. Em 2008 a Unidade ofertou 112 vagas, e em 2009 foram 240.
A EEEC não utilizou o PDI como referência para programas e projetos nos últimos dois
anos. Isto acontece devido ao fato do PDI ainda não ter sido aprovado no Conselho Universitário.
Entretanto, a Unidade utilizou o Plano de Reestruturação e Expansão da UFG como referência para
seu Planejamento Estratégico.
3.2 DIMENSÃO 2: A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO, A EXTENSÃO
E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLUÍDOS OS PROCEDIMENTOS PARA
ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, AS BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS
MODALIDADES
A EEEC avalia que atende plenamente os objetivos almejados e está buscando de forma
sistemática meios para se aprimorar continuamente.
Os cursos oferecidos já possuem seus Projetos Pedagógicos e estão acessíveis na
página da Unidade².
A concepção de currículo e a organização didático-pedagógica foram atualizadas em 2005, de
²http://www.eee.ufg.br/docs/ppp-ec.pdf / http://www.eee.ufg.br/docs/ppp-ee.pdf
19Cadernos do PGE
acordo com Regimento Geral dos Cursos de Graduação (RGCG). A pertinência dos currículos é avaliada,
uma vez que as demandas sociais tecnológicas da região têm sido atendidas a contento, o que pode ser
verificado pela inserção de seus egressos no mercado de trabalho, inclusive a nível nacional.
A Unidade tem tentado acompanhar o desenvolvimento tecnológico que tem sido agregado
à área de ensino e aprendizagem em Engenharia, entretanto, as restrições orçamentárias não
permitem que as atualizações sejam feitas na velocidade e quantidade necessárias. As principais
tecnologias utilizadas são equipamentos de multimídia, tanto para ensino presencial quanto à
distância, bancadas pedagógicas, softwares para simulações diversas, etc.
As pesquisas desenvolvidas nesta Unidade acadêmica têm atingido a sociedade através do
reconhecimento destas por parte de órgãos classistas e outras instituições de pesquisa. Têm sido
produzidos trabalhos de grande impacto regional como, por exemplo, no uso eficiente da energia elétrica.
O Programa de Mestrado em Engenharia Elétrica e de Computação constituído na Unidade
tem como objetivos: a capacitação de profissionais das áreas de Engenharia Elétrica, Engenharia
de Computação e áreas afins para exercerem atividades profissionais de alto nível, de docência e
de pesquisa; satisfazer um mercado com demanda crescente e mais especializado nos âmbitos
regionais e nacionais; ampliar, desenvolver e divulgar a pesquisa nas diversas linhas do Programa
e suas interseções; articular e desenvolver a interação entre ensino e pesquisa no âmbito da pós-
graduação e da graduação através de um maior envolvimento dos corpos discente e docente seja
em projetos de pesquisa ou da educação continuada.
A articulação da pesquisa com as demais atividades acadêmicas se dá pela participação
dos alunos dos cursos de graduação da Escola de Engenharia Elétrica e de Computação, que vem
aumentando em todos os projetos desenvolvidos. Em especial, os programas de iniciação científica
e voluntariado, fomentados pela UFG via Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG),
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e projetos especiais
aprovados junto a outros organismos: Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Financiadora
de Estudos e Projetos (FINEP), Fundação de Apoio a Pesquisa/UFG (FUNAPE) etc, têm sido muito
benéficos e os resultados obtidos já podem ser averiguados na produção do Programa de um
modo geral (publicações, produtos advindos de Projetos de Pesquisa &Desenvolvimento do Setor
Elétrico, etc.). A inter-relação do ensino com a pesquisa acontece também no desenvolvimento
dos projetos de final de curso.
O critério utilizado para a participação dos pesquisadores da Unidade em eventos acadêmicos,
publicação e divulgação dos trabalhos é o uso do Programa de Atualização Profissional da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PROAP/CAPES) para a divulgação de trabalhos em
congressos que levam a publicações em revistas ou periódicos especializados.
A EEEC possui como veículos de divulgação da produção intelectual, artística e cultural o
Fórum de Engenharia e o site da EEEC³ . O fórum interno para a divulgação da iniciação científica
desenvolvida na Unidade é a Semana de Engenharia.
A articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com as necessidades
e demandas do entorno social é fundamental para que projetos desenvolvidos na academia
³http://www.eeec.ufg.br/
20 Cadernos do PGE 21Cadernos do PGE
tenham reflexos na sociedade. Os alunos são incentivados a participar das atividades, e o principal
impacto é a formação ética e profissional voltada para o social. A Unidade incentiva a participação
de alunos em atividades de voluntariado e em programas de extensão da nossa universidade.
Existem projetos de mestrado com participação efetiva de alunos de graduação. Por
exemplo, um projeto de final de curso pode ser uma das etapas de um projeto de mestrado. Esta
interação é pequena, pois as políticas de pós-graduação não permitem passos maiores.
O magistério superior é uma das fatias do mercado na qual os egressos podem atuar. Portanto,
há a preocupação com a formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior.
No entender da Unidade, o conceito 3 da Capes, obtido nos últimos 2 triênios, reflete
a produtividade dos docentes do Programa de Mestrado referente ao conceito “produção
intelectual”, que é o critério mais valorizado na avaliação. Esforços vêm sendo feitos para aumentar
a produtividade per capita dos docentes do Programa.
Parcerias com o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), vem
possibilitando que alunos de graduação e pós-graduação desenvolvam projetos para melhorar a
qualidade de vida de portadores de necessidades especiais. Existe um convênio com a empresa
WEG, através do qual, via Lei de Informática, recebemos equipamentos didáticos e fornecemos
cursos específicos para alunos de graduação e professores da escola. Outra linha de parceria muito
interessante tem sido estabelecida via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG),
através das Redes de Pesquisa que envolvem no mínimo 3 instituições com objetivos comuns.
Os pesquisadores da Unidade estão divididos em 5 Grupos de Pesquisa: PEQ (Grupo
de Pesquisa em Processamento de Energia e Qualidade), INCOMM (Grupo de Pesquisa em
Telecomunicações), NEPE (Grupo de Estudos e Pesquisa em Energia), ENAEN (Grupo de Pesquisa em
Ensino na Engenharia e Engenharia no Ensino), PIRENEUS (Grupo de Pesquisa em Redes Neurais).
Com relação à produção científica, foram feitas as seguintes de publicações:
‐ Artigos Completos em Anais de Congressos: 38 (2008), 22 (2007)
‐ Artigos em Periódicos: 16 (2008), 3 (2007)
‐ Número de Dissertações de Mestrado defendidas e aprovadas: 13 (2008), 24 (2007)
‐ Número de Patentes solicitadas: 2
‐ Número de monografias na especialização em Telecomunicações: 45
‐ Número de monografias na especialização em Instalações Elétricas Prediais: 3
‐ Há cerca de 9 monitores anualmente, os quais contribuem fortemente para as atividades
acadêmicas desenvolvidas. Além disto, a Unidade também participa do programa de Bolsa
Permanência, contemplada com uma bolsa em 2007, duas em 2008 e novamente uma em 2009.
Outra atividade que a Unidade contribui, com a participação efetiva de docentes e discentes,
é o processo de instalação do canal de televisão da UFG. A criação deste canal de comunicação
certamente possibilitará uma maior visibilidade da Unidade e da UFG como um todo.
21Cadernos do PGE
3.3 DIMENSÃO 3: RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, CONSIDERADA
ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL,
AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, À DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA
CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL
A Unidade avalia de forma positiva a importância social das suas ações, pois está formando
profissionais éticos e capacitados, promovendo o desenvolvimento tecnológico regional e nacional.
As relações com os setores público e produtivo, com o mercado de trabalho e com instituições
sociais, culturais e educativas de todos os níveis acontecem através de parcerias, tanto visando o corpo
discente, através de estágios, quanto o corpo docente, através de projetos de pesquisa e desenvolvimento.
A Unidade participa também, de forma efetiva, de entidades de classe como o Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e a Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (ABEE).
Participa do conselho deliberativo do CREA, no conselho da FAPEG e em audiências no Programa de
Orientação e Proteção ao Consumidor (PROCON), por meio de consultorias.
A EEEC tem dado total apoio para a constituição da Empresa Júnior da área de engenharias, a
qual já foi constituída com a participação dos três cursos de graduação sob responsabilidade da mesma.
Não foi identificado na Unidade nenhum grupo socialmente discriminado ou sub-representado.
A oferta de alunos para estágios nas áreas de Engenharia Elétrica e Engenharia de
Computação é entendida enquanto forma de interação com o meio social. Atendimento de alunos
da rede pública na atividade de extensão “Conhecendo a UFG”, quando se tem a oportunidade de
mostrar o que se faz na universidade.
Em 2009 a Unidade nomeou um docente para fazer o acompanhamento do desempenho
dos alunos que ingressaram em seus cursos através do programa de cotas adotado na UFG.
3.4 DIMENSÃO 4: A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
As estratégias e recursos utilizados pela Unidade no processo de comunicação interna e
externa são: a divulgação das principais atividades desenvolvidas em jornais de circulação interna
e externa, a atualização da página na internet e a utilização de quadros de avisos. Os canais de
comunicação utilizados são: Visual (faixas e cartazes); Escrito (jornais, folders, artigos); e Eletrônico
(e-mail, homepage).
A página da escola disponibiliza todas as informações referentes às atividades da Unidade
(objetivos, recursos, duração dos cursos, orientação sobre a formação, regimentos sobre admissão,
titulação oferecida, lista de currículos diretivos e docentes, incentivos e bolsas para estudantes,
serviços, procedimentos burocráticos, etc.).
Não existem questionários ou outras formas de se avaliar a efetividade de comunicação e a
circulação das informações prestadas.
22 Cadernos do PGE 23Cadernos do PGE
3.5 DIMENSÃO 5: AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E CORPO
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E
SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
A Unidade sente falta de uma política efetiva de pessoal, o que acarreta insatisfação
profissional e alguns problemas de relações interpessoais.
O número de pessoal técnico-administrativo não é suficiente se forem consideradas
funções que deveriam ser desenvolvidas por técnico-administrativos e que hoje são
desenvolvidas por docentes.
Projetos de extensão da EEEC, como o de Música Livre, contam com a participação de
Técnico-administrativos. Temos uma TAE fazendo doutorado, uma fazendo mestrado e tivemos,
nos últimos anos, duas TAEs que fizeram cursos de especialização.
3.6 DIMENSÃO 6: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O
FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E
AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A MANTENEDORA, E A PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA
COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS
O procedimento para organizar e conduzir os processos de tomada de decisões é o Conselho
Diretor, com representação docente, discente e de técnico-administrativos.
Existem representantes da Unidade em todas as instâncias deliberativas da UFG, os quais
participam efetivamente dos processos decisórios da UFG.
3.7 DIMENSÃO 7: INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PESQUISA,
BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Não há adequação da infraestrutura da Unidade em função das atividades de ensino,
pesquisa e extensão. Existe deficiência na quantidade de salas de aulas e em equipamentos para
laboratórios. A oferta de disciplinas não é feita porque tem professores disponíveis, mas não tem
salas para ministrar as mesmas. Este problema é ainda mais crítico no período noturno (Engenharia
de Computação), em função das restrições de horário.
A maior deficiência é na quantidade de laboratórios de informática, principalmente para
o curso de Engenharia de Computação, por ser um curso noturno. Na maior parte dos casos a
Unidade consegue adequar o número de alunos ao espaço disponível no laboratório por meio
da divisão em sub-turmas, entretanto, este recurso é limitado no período noturno em função da
limitação do horário e do número de laboratórios. Em algumas disciplinas, chega a ter 3 alunos por
computador na aula prática. O ideal é 1 aluno por máquina.
Os laboratórios estão bastante defasados tecnologicamente. Existe uma grande carência de
23Cadernos do PGE
kits didáticos para todos os laboratórios. As turmas de laboratório estão maiores que o desejado
pedagogicamente, em função da quantidade insuficiente de equipamentos. A Unidade tem
laboratórios bem iluminados, mas com problemas sérios de refrigeração e ventilação. O mobiliário
é antigo e não atende a especificações de ergonomia.
A biblioteca do Campus Colemar Natal e Silva não é adequada. Deveria existir pelo menos
salas de leitura funcionando 24 horas, inclusive em feriados e em períodos de férias acadêmicas.
O número de exemplares de livros que são adotados pelos professores não é suficiente.
As instalações da Unidade ainda não são adequadas totalmente adaptadas para os
estudantes com necessidades especiais, embora já tenhamos conseguido melhorias como a
instalação de elevadores. Entretanto, estes elevadores ainda não foram disponibilizados para uso.
3.8 DIMENSÃO 8: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS
PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O Planejamento Estratégico da Unidade é feito anualmente, no início do primeiro semestre
letivo, em reunião de Conselho Diretor convocada especificamente para este fim, normalmente
com duração mínima de 3 dias.
Este planejamento é adequado e efetivo e acontece anualmente de forma coletiva na
Semana de Planejamento Pedagógico e Estratégico. No planejamento estratégico são analisados
os cenários (variáveis de impacto), a análise ambiental (forças e debilidades) e o ambiente externo
(oportunidades e ameaças). A partir desta análise é feito um diagnóstico e proposto soluções
através do estabelecimento de metas e responsabilidades.
A avaliação está centrada no cumprimento das metas definidas no planejamento
estratégico. O acompanhamento do planejamento é monitorado pelo conselho diretor que
é composto por todos os docentes, representantes dos servidores técnico-administrativos e
representantes do corpo discente.
O processo de autoavaliação permitiu gerar juízos críticos, pois neste processo surgiu o
autoconhecimento da Unidade.
O relatório de autoavaliação retrata bem a Unidade. Quando uma meta não é cumprida,
buscam-se ações para o cumprimento da mesma, definem-se responsabilidades e prazos a serem
cumpridos. Na autoavaliação os indicadores da EEEC são comparados com a média da UFG e
traçam-se estratégias para melhorá-los.
3.9 DIMENSÃO 9: POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS
A Unidade tem uma coordenação de estágio e projeto final que orienta e acompanha as
atividades de estágio (obrigatórios ou não), a qual tem procurado sempre atualizar as normas que
regem as relações entre os alunos e as empresas. Tem sempre demandado bolsas de iniciação
24 Cadernos do PGE 25Cadernos do PGE
científica, com alguns resultados positivos. Tivemos um aluno com Bolsa Permanência em 2007,
dois em 2008 e novamente um em 2009, como parte integrante do programa UFGInclui.
Poucos alunos estão envolvidos com atividades de extensão, entretanto, a Unidade vem
tentado incrementar atividades de extensão, principalmente com envolvimento do corpo discente.
Temos o Programa de Tutoria, por meio do qual os professores da Unidade ficam responsáveis
pelo acompanhamento da vida acadêmica de grupos de alunos, desde o ingresso até a formatura.
A participação dos alunos e dos professores neste programa é facultativa.
Há políticas de incentivo à participação dos estudantes em projetos com os docentes
através de divulgação da Coordenadoria, os professores também orientam os seus alunos
nas oportunidades de projeto, como: de iniciação científica, de projetos de Pesquisa e de
Desenvolvimento da CELG, etc.
As políticas de intercâmbio têm sido bastante incentivadas, com alguns resultados de
convênios já efetivados. A Unidade tem buscado parcerias com instituições no exterior, visando
tanto enviar alunos para estágios fora quanto receber alunos de fora para estágios na escola.
Como resultado efetivo, conseguiu-se estágio para o segundo grupo alunos da graduação (seis),
programado na Universidade de Graz, na Áustria, para janeiro de 2010, e tivemos a oportunidade
de receber, em 2009, quatro alunos provenientes da Áustria, os quais foram acompanhados por
um grupo de professores. Por meio deste intercâmbio, os alunos realizarão o estágio curricular
no Instituto de Alta Tensão da Universidade de Graz, acompanhando os ensaios elétricos e as
pesquisas realizadas nos laboratórios desta conceituada Universidade.
Um grupo de estudos voltados para o Ensino Aplicado em Engenharia e Engenharia Aplicada
ao Ensino tem trabalhado com dados estatísticos dos cursos de graduação, com o objetivo de
melhorar índices de aprovação com redução do tempo médio de curso e taxa de evasão.
Alguns egressos voltam ou aqui permanecem nos programas de pós-graduação lato e stricto sensu.
3.10 DIMENSÃO 10: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL
DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
As necessidades de atualização de equipamentos na área tecnológica e principalmente na
área de informática são muito grandes e não se consegue acompanhar o aumento da demanda.
O repasse feito pela universidade não é suficiente para resolver todos os problemas
emergenciais. Mesmo com os valores obtidos através de projetos de pesquisa, estamos sempre
correndo atrás do prejuízo.
Tem-se sempre discutido e definido, no planejamento estratégico, as necessidades e
prioridades referentes a adequação do espaço físico existente e criação de novos espaços.
Entretanto, por serem geralmente obras que não são baratas, acabam sempre sendo adiadas
em função de outras prioridades. Não estamos conseguindo acompanhar o aumento da
demanda por espaço físico.
25Cadernos do PGE
3.11 CONSIDERAÇÕES DO CONSELHO DIRETOR
‐ A EEEC avalia que atende plenamente os objetivos almejados em sua missão e está
buscando de forma sistemática meios para se aprimorar continuamente. Porém não tem
utilizado o PDI como referência para programas e projetos nos últimos dois anos.
‐ Três cursos de graduação são oferecidos, dois dos quais, Engenharia Elétrica e Engenharia
de Computação, já possuem seus Projetos Pedagógicos. O terceiro curso, Engenharia
Mecânica, foi criado recentemente dentro do REUNI e está com seu Projeto Pedagógico em
elaboração. Existem atividades de atualização e formação continuada para os egressos, por
meio dos cursos de pós-graduação Strictu Sensu e Latu Sensu.
‐ Com a participação no REUNI, a Unidade mais que duplicou o número de vagas no processo
seletivo, passando da oferta de 112 para 240 vagas no total.
‐ A concepção de currículo e organização didático-pedagógica foram atualizadas em 2005,
de acordo com Regimento Geral dos Cursos de Graduação (RGCG). A Unidade avalia a
pertinência dos currículos uma vez que as demandas sociais tecnológicas da região têm
sido atendidas a contento.
‐ A Unidade tem tentado acompanhar o desenvolvimento tecnológico que tem sido agregado
à área de ensino e aprendizagem em Engenharia, entretanto, as restrições orçamentárias
não permitem que as atualizações sejam feitas na velocidade e quantidade necessárias.
‐ A articulação da pesquisa com as demais atividades acadêmicas se dá pela participação
dos alunos dos cursos de graduação em todos os projetos desenvolvidos. A inter-relação
do ensino com a pesquisa acontece também no desenvolvimento dos projetos de final de
curso.
‐ O critério utilizado para a participação dos pesquisadores da Unidade em eventos é o uso
do PROAP/CAPES para a divulgação de trabalhos em congressos que levam a publicações
em revistas ou periódicos especializados na área Engenharias IV.
‐ A participação de alunos em atividades de voluntariado e em programas de extensão da
UFG é incentivada pela Unidade.
‐ Temos participação efetiva de alunos e professores na implantação do canal de televisão da UFG.
‐ No entender da Unidade, o conceito 3 da Capes, obtido nos últimos 2 triênios, reflete a
produtividade dos docentes do Programa de Mestrado referente ao conceito “produção
intelectual”, que é o critério mais valorizado na avaliação. Esforços vêm sendo feitos para
aumentar a produtividade per capita dos docentes do Programa.
‐ A Unidade não possui um acompanhamento da atuação profissional dos egressos. Há
participação dos egressos na vida da Unidade, por meio dos cursos de mestrado e de
especialização, e também na atuação como professor substituto e como professor titular,
de acordo com as disponibilidades de vagas e concursos.
‐ Há parceria com o CRER, onde alunos de graduação e pós-graduação desenvolvam projetos
para melhorar a qualidade de vida de portadores de necessidades especiais. Através do
convênio com a WEG, via Lei de Informática, a EEEC recebe equipamentos didáticos e
26 Cadernos do PGE 27Cadernos do PGE
fornece cursos específicos para alunos de graduação e professores da escola.
‐ Os canais de comunicação utilizados são: Visual (faixas e cartazes); Escrito (jornais,
folders, artigos); e Eletrônico (e-mail, homepage). A página da escola disponibiliza todas
as informações referentes às atividades da Unidade. Não existem questionários ou outras
formas de se avaliar a efetividade de comunicação e a circulação das informações prestadas
pela Unidade. Os fóruns internos para a divulgação da iniciação científica desenvolvida na
Unidade são a Semana de Engenharia, organizado pelos alunos de graduação com o apoio
dos professores, e o CONPEEX, organizado pela UFG com a participação efetiva da Unidade.
‐ Há falta de uma política efetiva de pessoal, o que acarreta insatisfação profissional e alguns
problemas de relações interpessoais.
‐ O número de pessoal técnico-administrativo não é suficiente se considerarmos
funções que deveriam ser desenvolvidas por técnico-administrativos e que hoje são
desenvolvidas por docentes.
‐ Na Unidade o procedimento para organizar e conduzir os processos de tomada de decisões
é o Conselho Diretor.
‐ Não há adequação da infraestrutura da Unidade em função das atividades de ensino,
pesquisa e extensão. A Unidade tem deficiência na quantidade de salas de aulas e em
equipamentos para laboratórios. A maior deficiência é na quantidade de laboratórios de
informática, principalmente para o curso de Engenharia de Computação, por ser um curso
noturno. Os laboratórios estão bastante defasados tecnologicamente. A Unidade tem
laboratórios bem iluminados, mas com problemas sérios de refrigeração e ventilação. O
mobiliário é antigo e não atende a especificações de ergonomia. As instalações da Unidade
ainda não são totalmente adaptadas para os estudantes com necessidades especiais,
faltando principalmente colocar em funcionamento os elevadores já instalados.
‐ A biblioteca do Campus Colemar Natal e Silva não é adequada. Deveriam existir pelo
menos salas de leitura funcionando 24 horas, inclusive em feriados e em períodos de férias
acadêmicas. A Unidade acredita que os equipamentos da biblioteca têm a quantidade
e qualidade necessárias. O número de exemplares de livros que são adotados pelos
professores não é suficiente.
‐ O planejamento é adequado e efetivo e acontece anualmente de forma coletiva na
Semana de Planejamento Pedagógico e Estratégico. O acompanhamento do planejamento
é monitorado pelo conselho diretor. O processo de autoavaliação permitiu gerar juízos
críticos, pois neste processo surgiu o autoconhecimento da Unidade. O relatório de
autoavaliação retrata bem a Unidade. Quando uma meta não é cumprida, buscam-se ações
para o cumprimento da mesma, definem-se responsabilidades e prazos a serem cumpridos.
Na autoavaliação verificam-se os indicadores da EEEC em relação à média da UFG e traçam-
se estratégias para melhorar os indicadores
‐ A EEEC tem uma coordenação de estágio e projeto final que orienta e acompanha as
atividades de estágio (obrigatórios ou não). Tem sempre demandado bolsas de iniciação
científica, permanência e monitoria com alguns resultados positivos. Como política
27Cadernos do PGE
de atendimento ao estudante foi criado o Programa de Tutoria, por meio do qual cada
professor ficará responsável pelo acompanhamento da vida acadêmica de um grupo de
alunos, desde o ingresso até a formatura. A Unidade incentivou a criação da empresa júnior
das engenharias, a qual conta com a participação das três engenharias da Unidade.
‐ A sustentabilidade financeira da Unidade é deficiente. O repasse feito pela universidade
não é suficiente para resolver todos os problemas emergenciais. Os valores obtidos através
de projetos de pesquisa também são insuficientes.
ProF. rodriGo Pinto lEMos
Vice diretor da EEEC
ProF. rEinaldo GonçalvEs noGuEira
Diretor da EEEC
ProF. Gélson da cruz Júnior
Coordenador do Curso de Engenharia de Computação
ProF. EMilson rocha dE olivEira
Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica
ProF. lEonardo da cunha Brito
Coordenador do Mestrado
ProF. Márcio hEnriquE dE avElar GoMEs
Coordenador do Curso de Engenharia Mecânica
ProF. GEtúlio antEro dE dEus Júnior
Coordenador da Especialização em Telecomunicações
ProFa. ana cláudia MarquEs do vallE
Coordenadora da Especialização em IEP
idalina rosa dE araúJo
Coordenadora Administrativa da EEEC
28 Cadernos do PGE 29Cadernos do PGE
4 RESULTADOS DOS GRUPOS-FOCAIS
4.1 PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA ELÉTRICA
4.1.1 CONSTITUIÇÃO DO GRUPO FOCAL
No dia 18 de novembro de 2009, às 9horas, na sala de Reuniões da Escola de Engenharia
Elétrica e de Computação (EEEC), reuniram-se 17 discentes do curso de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal de Goiás (UFG) para participar do Grupo Focal organizado para realizar a
Autoavaliação da Unidade Acadêmica.
A reunião teve início com a explicação do sistema de avaliação desenvolvido na UFG e dos
procedimentos de trabalho pelas mediadoras4 .
4.1.2 RESULTADOS DO GRUPO DE ENFOQUE
4.1.2.1 MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO
Por que escolheu este curso?A maioria respondeu que escolheu o curso pela afinidade com a área de exatas:“Gosto de automação”.
“Segui o mesmo ramo da família”.
“Cursei eletrotécnica anteriormente”.
Por que escolheu a UFG?O motivo predominante da escolha foi por ser uma instituição pública:“[...] não quero e não posso sair de Goiânia por motivos financeiros”.
4.1.2.2 AVALIAÇÃO DO CURSO EM RELAÇÃO À EXPECTATIVA
Expectativas em relação à Faculdade/Programa de Pós-Graduação Foram colocados pontos que deixam a desejar, na fala dos estudantes, como percebe-se abaixo: “Apenas uma sala de estudo para todas as Engenharias não é suficiente. Se tivesse uma sala de
estudo para cada curso aproveitaríamos melhor o tempo, principalmente enquanto esperamos nos
4Nilce Maria da Silva Campos Costa (FANUT) e Miryan Abadia Moreira F. Arantes de Paiva DDRH/PRODIRH).
29Cadernos do PGE
horários vagos entre uma disciplina e outra”.
“Biblioteca defasada, desatualizada, não existem livros sobre alguns assuntos ou há
apenas um exemplar”.
“Com o REUNI houve aumento quantitativo de vagas nos cursos, mas não na qualidade dos mesmos”.
Infraestrutura (biblioteca, laboratórios, sala de aula, etc.) A insatisfação dos estudantes quanto à infraestrutura é percebida nas transcrições:“Salas de aula com carteiras e ventiladores estragados”.
“Alguns aparelhos desgastados e sem manutenção nos laboratórios”.
“Banheiros sem sabonete, papel toalha e papel higiênico [...]”.
“Falta uma copiadora”.
“Cantina precária”.
“Estacionamento não comporta o número de docentes, discentes e técnico- administrativos [...]”.
“Não é [...] justa a proporção de distribuição de vagas no estacionamento [...] 80 % para docentes
e técnicos administrativos e 20% para alunos”.
4.1.2.3 ESTRUTURA CURRICULAR
Encadeamento da distribuição das disciplinas na matriz curricularFoi dada ênfase à necessidade de reformulação curricular:“[...] algumas disciplinas deveriam ser mudadas na grade, outras necessitam de pré-requisito:[...]
Funções Variáveis Complexas, Cálculo III, MML e Probabilidade Estatística”.
Consideram que disciplina Metodologia deveria ser colocada no final do curso e sugerem que haja:
“O horário das disciplinas deveria ser melhor organizado, há várias ‘janelas’”.
“[...] o tempo que perdemos com as janelas, poderíamos fazer estágios”.
Sugestões deixadas pelos estudantes nesta questão: ‐ condensar as disciplinas para facilitar cursar estágios extracurriculares, pois as empresas
exigem uma carga horária diária de cinco horas e alunos até 5º ano;
30 Cadernos do PGE 31Cadernos do PGE
‐ professores avaliarem as disciplinas ao final de cada semestre para analisar os problemas
existentes e replanejar para o próximo semestre;
‐ rodízio de professores nas disciplinas;
‐ disciplinas deveriam ser melhor organizadas na grade curricular, porque como está não
facilita a atividade prática do estágio extracurricular.
Adequação da proposta curricular do cursoSugerem aumentar a oferta de disciplinas optativas e que algumas disciplinas do Núcleo
Livre da Engenharia Civil fossem oferecidas como optativas para Engenharia Elétrica, visto que são interessantes para o curso, mas a vagas são insuficientes:
“[...] tem algumas disciplinas da Engenharia Civil interessantes para cursarmos como disciplinas
do núcleo livre, no entanto, não conseguimos”.
Relação entre a formação que o curso oferece e a realidadeEsta relação é percebida pelos estudantes como a possibilidade que o curso oferece para
que possam realizar estágios extracurriculares. O curso não facilita esta realização como, pelo contrário, a forma como os horários são organizados dificultam, em muito, esta possibilidade. Assim, sugerem:
“Condensar as disciplinas em um período, matutino ou vespertino”;
“Aumentar a carga horária da parte prática no curso”;
“Aumentar as horas de estágios, hoje em apenas 300 horas”;
“Organizar o horário a partir do 7º período, de modo a facilitar o aluno participar de estágios
extracurriculares, pois o egresso que chega ao mercado com carga horária de 300 horas de estágio é
considerado obsoleto. O mercado exige profissional com diferentes experiências”.
Apesar de a maioria concordar com esta colocação, um aluno discordou, pois acredita que:
“O horário é organizado para favorecer o aluno a participar de estágios extracurriculares, mas
se o aluno é reprovado em alguma disciplina fica difícil acompanhar o horário e pegar estágio”;
“Facilitar a assinatura dos convênios para realização de estágios, pois existe muita burocracia”.
Para exemplificar um aluno citou que “uma empresa esperou durante seis meses para contratá-
lo como estagiário e acabou desistindo, pois o convênio não foi assinado pela UFG neste período”.
Disse ter se sentido “abandonado pela escola, pelo professor e pelo setor de convênios da UFG,
que não se empenharam”.
31Cadernos do PGE
Adequação dos procedimentos didático-pedagógicos:
Segundo os estudantes alguns professores monopolizam a disciplina, eles são “os donos”,
por isso, consideram importante mudar os professores depois de certo tempo.
Outro ponto considerado foi o “empurra-empurra” de conteúdo: o professor anterior não
ministra determinado conteúdo, no próximo semestre há disciplinas que dependem daquele
conteúdo. Consideram que:
“[...] esse é um problema que dever ser resolvido pela Coordenação do curso”.
Existem metodologias diferentes das aulas expositivas. Foi citado como exemplo, um
professor que utilizou uma “metodologia usada pelo curso de medicina”, o PBL. De acordo com um
estudante, foi aprovado com boas notas, no entanto não aprendeu o conteúdo.
Os estudantes sugerem que:
“Os métodos de aprendizagem deveriam ser avaliados [ ...] há excesso de slides, o que
torna a aula cansativa”.
4.1.2.4 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Os participantes consideram que as avaliações são adequadas aos problemas apresentados
em sala de aula. Mas citaram o fato de alguns professores gostarem de ser “ferradores” e de utilizar
“pegas” nas suas avaliações.
Avaliação do corpo docente
Os professores dão ênfase e priorizam as atividades de pesquisa em detrimento do ensino,
como se todos os alunos participassem de pesquisas.
Avaliação dos servidores técnico-administrativos
Para os estudantes os técnico-administrativos demonstram falta de compromisso, descaso, desânimo
no atendimento, descompromisso com o trabalho. Na secretaria e na biblioteca os servidores estão sempre
desinformados, pois nunca sabem responder as duvidas dos estudantes.
Há também descaso com os materiais de laboratório. Nesse aspecto os estudantes
fazem mea culpa:
“[...] o descaso passa também por nós, a escola foi toda pintada, na outra semana as paredes
estavam com marcas de pés...”.
32 Cadernos do PGE 33Cadernos do PGE
4.1.2.5 GESTÃO
Avaliação da gestão da unidadeDisseram não ter contato com a direção e com o coordenador. Acreditam que a Tutoria
veio para suprir a pressão sobre o coordenador de curso. Salientaram:“[...] falta integração entre a direção e a coordenação e [...] a ausência de hierarquia na escola,
[...] os professores resolvem como querem”.
“A coordenação de estágio também é ineficiente, o que dificulta mais ainda o estágio para os alunos”.
Ainda descreveram uma situação vivenciada:“Um professor reprovou quase a turma toda, no outro semestre o mesmo professor estava com
a mesma disciplina, a turma com a mesma insatisfação e a coordenação não toma conhecimento”.
4.1.2.6 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
Eficiência do sistema interno de informações acadêmicasHá falta de informações no curso o que tem ocasionado dificuldades em relação
a intercâmbios, uniformidade de informações, dificuldades com a matrícula, dentre outras.Sugerem:
“Maior integração e comunicação entre professores e coordenadores dos cursos de engenharia”.
4.1.2.7 RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Como estão as relações interpessoais em sua Unidade?Entre Docentes?Os alunos acreditam que existam problemas no relacionamento entre os docentes:
“[...] não conseguem se coordenar,devem ter muitos atritos, mas eles são muito diplomáticos”.
Entre Docentes e TAEs?Não souberam responder.
Entre Docentes e Alunos?
“[...] são acessíveis, alguns dão até o número do celular...”.
Entre Alunos e TAEs?
“Tudo bem...”.
33Cadernos do PGE
Entre alunos?
“[...] é boa...”.
4.1.2.8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: METODOLOGIA
Opinião sobre esta metodologia de avaliação
Os participantes disseram que a metodologia é válida e necessária, serve como “terapia de
grupo”. Esperam que sejam obtidos resultados sobre as “queixas apresentadas”.
4.1.2.9 SUGESTÕES (PARA UNIDADE E/OU A AVALIAÇÃO)
Os estudantes consideram que existem alguns problemas pontuais que precisam ser
enfrentados, pois afetam a vida acadêmica, tais como:
“Rodízio de professores nas disciplinas, para quebrar o monopólio e acabar com o autoritarismo
de alguns professores”.
“Colocar professor com domínio do conteúdo para ministrar determinada disciplina”.
“Coordenador de curso deveria lecionar o mínimo possível e ter tempo disponível para
atendimento dos estudantes e resolver os problemas do curso”.
“A coordenação deve conhecer os problemas existentes num semestre, repensar e replanejar
para o semestre seguinte”.
“Disciplinas básicas devem ter foco na Engenharia, isto é, devem ser direcionadas para o curso”.
“A integração efetiva entre direção, coordenação, professores e também a integração entre as
Engenharias da UFG resolveria em parte vários problemas enfrentados”.
4.1.2.10 CONSIDERAÇÕES DO MEDIADOR
As discussões apontaram para o desconhecimento dos alunos, quanto ao planejamento e
as metas da unidade. Existe insatisfação em relação à dificuldade de conseguir estágios e quanto
à grade curricular do curso.
Segundo os estudantes, uma integração efetiva entre direção, coordenador e professores e
34 Cadernos do PGE 35Cadernos do PGE
também a integração entre as engenharias da UFG resolveria em parte vários problemas enfrentados.
4.2 PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO
4.2.1 CONSTITUIÇÃO DO GRUPO FOCAL
No dia 16 de novembro de 2009, às 19 horas, na sala de Reuniões da Escola de Engenharia
Elétrica e de Computação, se reuniram 17 alunos do curso de Engenharia de Computação da
Universidade Federal de Goiás (UFG) para participar do Grupo Focal que envolve o processo
de Autoavaliação da Unidade Acadêmica. A reunião teve início com a explicação do sistema de
avaliação desenvolvido na UFG e dos procedimentos de trabalho pelas mediadoras5 .
4.2.2 RESULTADOS DO GRUPO DE ENFOQUE
4.2.2.1 MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO
Por que escolheu este curso?De acordo com os participantes a principio desejavam cursar engenharia eletrônica,
mecatrônica e mecânica, decidindo posteriormente pela engenharia de computação.
Vários foram os motivos da escolha do curso, dentre eles:“[...] a afinidade e facilidade com as disciplinas de matemática e física”.
“O interesse por computador, programação e jogos”.
“Ter cursado eletrotécnica e pertencer à família de engenheiros”.
O mercado de trabalho e o horário noturno foram outros itens motivadores.
Por que escolheu a UFG?
A maioria escolheu a UFG, pelo ensino de qualidade, o nome dos seus profissionais, e
basicamente ser uma universidade pública, visto que, o investimento alto em escolas particulares
durante a vida escolar, tinha objetivo de passar numa escola pública, e por outro lado os alunos
oriundos da escola pública não terem condições de pagar um curso superior.
Alguns alunos passaram em outras universidades fora de Goiânia, como UNB, UNICAMP,
ITA, no entanto decidiram permanecer aqui.
“[...] sempre estudei em escolas particulares, tinha obrigação de passar numa federal”.
5 . Maria Helena Jayme Borges (EMAC) e Miryan Abadia Moreira F. Arantes de Paiva (DDRH/PRODIRH).
35Cadernos do PGE
“[...] queria fazer um curso, que não atrapalhasse meu trabalho”.
“[...] fiz ensino médio particular com muita dificuldade”.
4.2.2.2 AVALIAÇÃO DO CURSO EM RELAÇÃO À EXPECTATIVA
Segundo os alunos, a UFG vem crescendo, desenvolvendo, elogiaram o trabalho:
“[...] a Coordenação de Assuntos Internacionais (CAI) e a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD)
na área de intercâmbio e estágios”.
No curso de Engenharia de Computação elogiaram a melhoria na infraestrutura, os
professores bons e interessados e o ensino em comparação com outras faculdades.
No entanto, elegeram alguns pontos que gostariam que melhorassem para atender as suas
expectativas quanto ao curso, tais como:
Laboratórios
Os laboratórios deixam a desejar, tem acesso restrito, usados somente durante as aulas, os
melhores aparelhos são usados apenas na pesquisa.
Bibliotecas
A bibliografia básica é boa, a parte específica deixa a desejar pelo pequeno de exemplares e a
ausência de títulos em alguns assuntos.
Computadores
São defasados, e consideram inferiores aos computadores da engenharia elétrica.
Docentes
Os professores da área básica precisam melhorar principalmente a didática.
“[...] não sei se é pelo curso ser noturno, mas parece que os professores chegam cansados para dar aula”.
DisciplinasDisciplinas importantes para o curso são ofertadas, entretanto, o número reduzido de
alunos matriculados impede que as turmas sejam fechadas. E, ainda:“[...] a parte prática não corresponde as nossas expectativas...”.
PesquisaOs estudantes não participam das pesquisas, não conhecem os projetos de pesquisas.
36 Cadernos do PGE 37Cadernos do PGE
“[...] não sei se é pelo curso ser noturno ou pelo fato de estar no mercado de trabalho, não
participo do mundo da pesquisa na UFG”.
“[...] não vemos projetos de pesquisas da UFG aqui no curso”.
Sentimentos em relação ao curso
Os estudantes, quando questionados quais são seus sentimentos com relação ao
curso, expressaram: ter esperança de melhorar; sentirem-se abandonados no curso; falta de
esclarecimentos e informações, menosprezados em relação à engenharia elétrica. Ainda, o desejo
de desistir do curso e a parte prática não corresponde à expectativa.
“[...] o curso é menosprezado em relação à elétrica, todo ano muda a grade, parece que o
curso esta instável”.
“[...] temos de deixar de ser um ensino médio e ser um ensino universitário...”.
4.2.2.3 ESTRUTURA CURRICULAR
De acordo com os participantes a matriz curricular tem encadeamento lógico, o currículo
tem melhorado aos poucos, entretanto argumentaram que:
“A distribuição da carga horária precisa mudar diminuir e, ou aumentar a carga horária
de algumas disciplinas”.
“[...] o curso é muito abrangente, só dá uma ideia, não é possível ensinar ‘tudo para, para todos’”.
“O curso é novo, o mercado está precisando de profissionais, e mesmo o recém-formado não
saindo com o conhecimento desejado o mercado absorve”.
Mais especificamente quanto aos recursos e procedimentos didáticos responderam que,
existem professores preocupados em usar os recursos com inteligência, preocupados com a
aprendizagem dos alunos, por outro lado alguns professores não buscam inovar, usam slides à
noite, no escuro numa turma que a maioria trabalha. Também reconhecem que a própria área de
computação já é um impedimento para inovar, e a iniciativa da tutoria foi positiva, mas na prática
não percebem que esta funcionando.
37Cadernos do PGE
4.2.2.4 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Não discutiram muito sobre a avaliação da aprendizagem, limitaram a falar da aprendizagem, e:
“[...] corrida atrás do conhecimento, [...] necessidade de aprender sozinho”.
4.2.2.5 INTERAÇÃO ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO
Os estudantes desconhecem a pesquisa e extensão na escola, mas percebem que os
professores são comprometidos com sua qualificação, pois recebem várias premiações e atuam
em várias linhas de pesquisa. Entretanto, os estudantes afirmam que:
“[...] deixam a desejar na didática, mais especificamente os professores do [...] (Instituto citado) e [...]
(Instituto citado)”.
Basicamente não conhecem os técnicos, disseram que tem um servidor no laboratório
de informática, consideram como se ele fosse um guarda. No entanto, elogiaram a secretaria e
disseram que ela tem iniciativa e busca resolver todos os problemas.
Quanto aos alunos consideram que as próprias dificuldades que enfrentaram no curso
acabaram por criar vínculos entre eles, e se fortaleceram, criaram até um grupo de estudos, embora
exista desunião e desinteresse por falta de alguns.
4.2.2.6 GESTÃO
Os alunos consideram que a gestão tem dificuldades de lidar com os problemas existentes
e exemplificaram a falta de professores. Existe também a falta de interesse dos professores de
assumir a gestão, a coordenação do curso e a administração da unidade.
“[...] ninguém quer pegar a coordenação, não tem interesse de assumir a gestão”.
4.2.2.7 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
Segundo os participantes, consideram que a comunicação não é boa, há carência de informações, falta um canal de comunicação. Reclamaram do site desatualizado e, por outro lado, enalteceram a atitude do coordenador:
“[...] melhorou a comunicação interna por meio de e-mail”.
38 Cadernos do PGE 39Cadernos do PGE
4.2.2.8 RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Como estão as relações interpessoais em sua Unidade?Entre Docentes?“[...] a relação é amigável”.
Entre Docentes e TAES?Não sentem capazes de avaliar, limitaram a elogiar a secretaria.
Entre Docentes e Alunos?A relação entre docentes e alunos, começa melhorar no meio do curso, no início
existia um distanciamento [distanciamento CAMPUS I e II]. Segundo os alunos:“[...] o professor espera o aluno tomar iniciativa e vice-versa e a relação não acontece”.
Entre Alunos e TAEs?Novamente eles limitaram a elogiar a secretaria, porque não existe relação com
outros técnicos.
Entre Alunos?Disseram que a relação é normal, não há hostilidades.
“[...] as dificuldades que enfrentamos, faz com que criemos vínculos”.
4.2.2.9 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: METODOLOGIA
Elogiaram a nova metodologia, gostaram de avaliar no grupo, falando, conversando, o
questionário direciona as respostas e o grupo focal motiva à discussão.
“Foi bom ouvir os colegas de anos diferentes do curso”.
E ainda:
“Essa foi a primeira oportunidade de discussão [...] para expressar pensamentos...insatisfações [...] se
existisse esse espaço antes [...]alguns alunos não teriam desistido no curso por se sentirem abandonados”.
4.2.2.10 SUGESTÕES
Como sugestões eles apresentaram:
“Fazer a reunião do grupo focal fora do horário de aulas”.
39Cadernos do PGE
“Fazer um convite mais esclarecedor”.
“Fazer as reuniões e comparar de um ano para outro”.
4.2.2.11 CONSIDERAÇÕES DO MEDIADOR
Com base nos relatos dos alunos percebe-se o desconhecimento a respeito do planejamento
e metas da escola, sentem abandonados no curso, principalmente em relação à engenharia elétrica.
Esse sentimento refere à falta de informações, exclusão na pesquisa, carência de títulos na
biblioteca, computadores defasados, no entanto tem esperança de melhorar.
Discutiram pouco e forma fria sobre as relações interpessoais.
No começo estavam um tanto quanto resistentes com a discussão, em função de
desconhecem o motivo da reunião, no entanto no final foi positivo.
4.3 PERCEPÇÃO DOS DOCENTES DA EEEC
4.3.1 CONSTITUIÇÃO DO GRUPO FOCAL
No dia 28 de outubro de 2009, às 14h, na sala de Reuniões da Pró-Reitoria de
Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos (PRODIRH), reuniram-se nove professores da
Escola de Engenharia Elétrica e de Computação (EEEC) da Universidade Federal de Goiás (UFG)
para participar do Grupo Focal que envolve o processo de Autoavaliação da Unidade Acadêmica
(UA). A reunião teve início com a explicação do sistema de avaliação desenvolvido na UFG e dos
procedimentos de trabalho pelos mediadores6.
4.3.2 RESULTADOS DO GRUPO DE ENFOQUE
4.3.2.1 PLANEJAMENTO/METAS
Vocês conhecem o planejamento da Unidade? Vocês lembram das metas do planejamento?
Segundo os presentes, atualmente o planejamento é feito no início de cada ano, revendo prioridades e as metas alcançadas. Afirmaram que:
“[...] desde que o planejamento se tornou sistemático [....], algumas brigas deixaram de acontecer”.
6 Regina Beatriz Bevilacqua Vieira (IPTSP) e Everton Wirbitzki Da Silveira (PRODIRH).
40 Cadernos do PGE 41Cadernos do PGE
“[...] ou se segue o planejamento ou não se faz mais planejamento”.
Para os professores, há comprometimento da maioria com o planejamento. A percepção é de que:
“[...] o planejamento é relevante para a gestão e facilita a vida do gestor”.
Mais especificamente sobre as metas do planejamento, os professores afirmaram que as metas estão disponíveis e relembraram algumas delas, tais como:
“[...] a meta de consolidação da pós-graduação visando à criação de um programa de
doutorado; a criação de uma nova turma do curso de Engenharia da Computação; a discussão sobre
a infraestrutura de redes, a qual está com capacidade limitada e insuficiente para a expansão das
atividades da UA”.
Ademais, afirmaram que o REUNI foi um facilitador para o cumprimento das metas [...] serão
montados novos laboratórios com os recursos do REUNI.
4.3.2.2 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
Houve o levantamento das necessidades de treinamento na UA? Diante desta questão houve manifestações, provocando afirmações como se percebe nas
seguintes afirmações:
“[...] os TAE são incentivados e os ganhos/retornos são maiores que antigamente”.
“Há cursos de capacitação que possuem maior aproveitamento, outros nem sempre são tão
necessários para a UA”.
Argumenta-se que o treinamento está vinculado à produtividade e se aplica mais para os TAE. Para os professores, a expressão mais adequada seria algo como “aperfeiçoamento para
as atividades docentes”. Ainda, afirmaram que:
“[...] a produtividade do docente é mensurada a partir de sua produção intelectual”.
4.3.2.3 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
Como estão as relações interpessoais em sua Unidade?
Entre Docentes?
Na relação entre os docentes o grupo aponta que existe certa apatia em alguns momentos,
mas há festas de confraternização para aproximar o contato entre eles. Já as reuniões do CD têm a
participação da maioria dos professores.
41Cadernos do PGE
Entre Docentes e TAE?
Entre os docentes e TAEs o ambiente é considerado bom, e já entre os técnicos os docentes
percebem que “não há ajuda/compartilhamento do trabalho”.
Entre Docentes e Alunos?
De acordo com os comentários a seguir verifica-se que existe um distanciamento histórico
entre professores e alunos. E os docentes reconhecem a necessidade do professor se capacitar em
cursos de formação docente.
“[...] o professor não é ensinado a dar aula... ele se forma doutor, mas sem ter aprendido
técnicas de didática”.
“Atualmente, o Programa de Tutoria visa amenizar o distanciamento que existe entre
docentes e estudantes”.
Entre Alunos?
Os docentes consideram que a semana acadêmica demonstra que há iniciativa por
parte dos alunos para uma maior interação, entretanto assumem que:
“[...] falta um espaço de convívio para os alunos na EEEC”.
“O porte de Goiânia influencia, visto que as diversas alternativas tiram o foco de estudo dos
alunos [...] as cidades universitárias, o “clima universitário”, tem relativa influência. Antigamente, não
havia celular, carro, etc., hoje há muitas alternativas que fazem com que as relações pessoais sejam
muito oportunizadas fora do ambiente acadêmico”.
4.3.2.4 COMUNICAÇÃO
Como se dá a comunicação na UA, com outras UAs e Órgãos, e com a Reitoria?Os docentes consideram que a comunicação na EEEC é muito boa; já com outras unidades
acadêmicas e/ou administração superior bem como com a comunidade externa pode melhorar.
“A comunicação com a reitoria é muito boa, mas existem experiências pontuais em que não há
contato com a UA”.
“O REUNI ocupa muito tempo da administração superior. Falta mais contato do Reitor com a UA”.
42 Cadernos do PGE 43Cadernos do PGE
4.3.2.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E GESTÃO
Como avaliam o Ensino, a Pesquisa e a Extensão na UA?Os presentes consideram os cursos de graduação da EEEC da UFG de boa qualidade. As
propostas curriculares são equivalentes aos das outras universidades, com um perfil de formação
semelhante, e, ainda que a titulação e o desempenho dos docentes são excelentes.
“Há compromisso dos docentes em ministrar aulas e cumprir os planos de ensino.[...] a motivação
influencia os alunos [...] quando o professor protocola, faz apenas o necessário, os alunos percebem”.
Entretanto reconhecem:“[...] haver um desnível entre os alunos do antigo regime seriado em relação aos alunos do semestral”.
“[...] na avaliação do ENADE o conceito 3 para o curso de Eng. Elétrica e conceito 5 para o de
Engenharia de Computação Noturno.[...] falta de sensibilidade por parte dos alunos da Engenharia. Elétrica,
falta vestir a camiseta do curso [...] as festas de formatura são mais importantes que o próprio ENADE”.
Ainda os docentes relatam que devem aumentar as atividades de extensão na Unidade.
E recentemente, passaram a reconhecer a importância de registrar as suas atividades no
sistema da PROEC/UFG;
Com relação ao vínculo ensino-pesquisa e/ou a extensão afirmaram:“Falta integração nesse sentido”.
“[...] a integração poderia se dar através dos próprios professores, que algumas vezes não
conversam, não integram seus trabalhos”.
“Falta uma sinergia que movimente, gere indicadores positivos”.
Como percebem a gestão? Alguns professores entendem que:
“Democracia e liberdade acadêmica excessivas atrapalham, tornam moroso o processo decisório”.
Outros admitem que:“O diretor está vinculado às decisões do CD [..] o modelo colegiado é muito bom mas existe a
necessidade de o diretor agir como tal e nem sempre subjugar as decisões ao CD.[..] há tempo para
discutir e, uma vez decidido, chega o tempo de realizar”.
Todos, no entanto, consideram que:“Os gestores da UA, historicamente, foram bons”.
43Cadernos do PGE
Finalmente foi reconhecido que a liberdade acadêmica é intrínseca à academia e quanto
mais divergentes as ideias, melhores são geridas, e melhor é a gestão.
4.3.2.6 SUGESTÕES (PARA UNIDADE E/OU AVALIAÇÃO)
Neste momento, os mediadores perguntaram aos participantes se gostariam de deixar alguma mensagem ou sugestão para a unidade e/ou autoavaliação institucional. Frente a esta
oportunidade os autoavaliadores manifestaram-se prontamente como se percebe abaixo:
“Falta na UA e na UFG um programa de qualidade, tal como a certificação ISO”.
“A UA não tem uma missão clara onde o aluno é a prioridade e que oriente as ações, por
exemplo: privilegiar salas de aula (cadeiras)[...] lugar de estacionamento”.
“Falta marketing na UA e fica o registro de se produzir um vídeo institucional”.
“Há um descompasso entre o planejamento e o orçamento, no sentido de que a burocracia
atrapalha a agilidade da execução. Às vezes, a demora na compra/recebimento do que estava no
planejamento desmotiva o próprio planejamento. O DMP é considerado um gargalo para maior
agilidade na UA, [...] um outro problema é o despreparo dos fornecedores da UFG, que são ansiosos
para vender, mas às vezes não conhecem os itens comprados, visto que os fornecedores não são
necessariamente os fabricantes dos itens. Muitas vezes o processo de aquisição de material é burlado,
como no caso de compra via dispensa de licitação, nos quais os orçamentos são superfaturados”.
“No caso da aquisição de passagens, recorrentemente, acontece a compra de uma passagem
com valor mais elevado do que cotada”.
“No que se refere aos TAE, não há prioridade de ampliação do quadro e remuneração que
estimule a permanência de pessoas competentes na UA. As campanhas salariais se dão no âmbito
da igualdade, não se privilegia a competência/especialização e a capacitação pelo Sindicato. Falta
treinamento dentro da UFG”.
“A liberdade agregada à estabilidade pode gerar acomodação tanto por parte dos TAE quanto
dos docentes. Logo, deveriam existir regras para evitar abusos. A hora da cobrança não existe na
universidade. A universidade teve um momento em que o GED serviu para motivar melhores resultados.
Faltam mecanismos de estímulo para o trabalho (sob a forma de remuneração). A GED deu uma
44 Cadernos do PGE 45Cadernos do PGE
demonstração muito forte de que pode dar certo”.
“A comunicação da universidade com a sociedade deve ser melhorada. A universidade precisa se
aproximar dos problemas da realidade. Falta envolvimento com outros poderes, entidades, e a sociedade
como um todo. A sociedade tem um respeito enorme pela UFG e mereceria este canal de conversação”.
4.3.2.7 CONSIDERAÇÕES DO MEDIADOR
Com base nos relatos, os docentes possuem conhecimento/participação ativa do
planejamento e das metas da EEEC. Um ponto forte foi a percepção de que o planejamento se tornou
sistemático na UA e que há comprometimento da maioria dos docentes com o planejamento. O
REUNI foi um facilitador para o cumprimento das metas.Os cursos de graduação da EEEC da UFG
são considerados de boa qualidade pelos docentes. Há compromissos dos mesmos em ministrar
aulas e cumprir os planos de ensino, bem como preocupação em atenuar o distanciamento
histórico entre professores e alunos a partir de práticas pedagógicas profissionais.
Na compreensão dos docentes a ausência de comprometimento, por parte dos discentes
do curso de EEE, dificultou uma melhor avaliação no ENADE e, por sua vez, a motivação dos alunos
de Eng. de Computação possibilitou melhor avaliação desse curso.
Ainda os docentes consideram que as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão poderiam
ser melhor integradas. Acreditam que esta realidades e refletiu no ENADE.
4.4 PERCEPÇÃO DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA EEEC
4.4.1 CONSTITUIÇÃO DO GRUPO FOCAL
No dia 27 de outubro de 2009, às 14h, na sala de Reuniões da PRODIRH, se reuniram 11
Técnico-administrativos em Educação (TAE) da Escola de Engenharia Elétrica e de Computação
(EEEC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) para participar do Grupo Focal que envolve o
processo de Autoavaliação da Unidade Acadêmica. A reunião teve início com a explicação do
sistema de avaliação desenvolvido na UFG e dos procedimentos de trabalho pelos mediadores7 .
45Cadernos do PGE
4.4.2 RESULTADOS DO GRUPO DE ENFOQUE
4.4.2.1 PLANEJAMENTO/METAS
Vocês conhecem o planejamento da Unidade?Os participantes foram unânimes em afirmar que:
“Existe planejamento na Unidade, mas não sei o que está estabelecido”.
Quanto a participação do técnico administrativos no Conselho Diretor foram várias as afirmações e o sentimento dos presentes é de que há discriminação em relação aos técnicos, no que se refere às decisões administrativas da Unidade:
“As decisões do Conselho Diretor (CD) ficam no âmbito de assuntos docentes e discentes”.
“O CD não é um espaço para discussões de assuntos inerentes aos TAE”.
“[....] falta de comunicação entre o CD e os TAE”.
Entretanto, reconhecem que há representação dos TAE no Conselho Diretor, mas não se mobilizam enquanto categoria como se percebe abaixo:
“[...] ocupar o espaço que existe. Existem oito vagas disponíveis, equivalente a 20% da quantidade
de docentes na Unidade, conforme regimento interno [...], mas somente duas são preenchidas”.
Registraram ainda que faltam informações ou o acesso à elas. Por outro lado sentem a necessidade de:
“[...] encontros e/ou reuniões periódicas entre eles”.
Quais são as metas? Foram alcançadas?O grupo assume que desconhece ou conhece pouco, as metas da UA.
“As atividades são, em sua maioria, operacionais e não possuem viés de planejamento”.
Como os TAE percebem o comprometimento da UA com as metas, ou as atividades da UA?“As metas são fracionadas, como no período de matrícula [...] e são executadas, para atingir a
meta daquele momento”.
“Cada um sabe desempenhar as próprias atividades, mas enquanto unidade acadêmica é difícil dimensionar.”
7 Regina Beatriz Bevilacqua Vieira (IPTSP) e Everton Wirbitzki Da Silveira (PRODIRH).
46 Cadernos do PGE 47Cadernos do PGE
4.4.2.2 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
Houve momento em que se elencaram as necessidades de treinamento, capacitação e/ou desenvolvimento?
Os presentes afirmaram que:
“No planejamento da UA não foi estabelecido, mas o DDRH promove este momento”.
“[...] a UA propõe oportunidade para os TAE se aprimorarem [...]”.
Já com relação a Avaliação de Desempenho, promovida pelo DDRH, os TAE relataram:
“Não houve reunião para discutir o assunto”.
4.4.2.3 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
Como estão as relações interpessoais em sua Unidade?
Os presentes reconhecem que o relacionamento da EEEC é bom:
“[...] é melhor que anteriormente”.
“Comparando com o que se ouve falar de outras unidades é bom”.
Entre os TAE?
A relação entre os TAE é boa mas consideram que:
“Não há maiores motivações para que haja maior contato entre eles”.
“[...] há entrosamento entre colegas que trabalham mais próximos [...]”.
Entre TAE e Docentes?
Neste momento um dos presentes, por já ter trabalho na reitoria e agora em uma
unidade acadêmica manifestou-se:
“Na Reitoria há maior integração [...] é melhor a relação entre docentes e TAE que na UA”.
Ao que o grupo foi unânime ao se pronunciar quanto ao relacionamento do
técnico e do docente:
“Existe [...] distanciamento [..] desvalorização da atividade administrativa pelos docentes”.
47Cadernos do PGE
Entre TAE e Alunos?
O grupo entende que a relação geral entre todos é boa. Entretanto:
“Há casos [....] específicos, que podem destoar da regra de boa convivência”.
Entre os Alunos?
É boa, embora haja formação de grupos entre os alunos, e percebem que:
“Existe disposição de alguns docentes em proporcionar espaços para o entrosamento dos alunos”.
4.4.2.4 COMUNICAÇÃO
Como se dá a comunicação na UA, com outras UAs e Órgãos, e com a Reitoria?
A comunicação entre os servidores é apontada como uma das grandes dificuldades da EEEC:
“[..] Algumas vezes, há alterações das rotinas inerentes ao trabalho, por determinação superior,
e não ficamos sabendo [...]”.
Argumentam, também, que as atribuições dos TAE são específicas e:
“[...] não há compartilhamento entre os colegas do que é feito e alguns colegas gostariam de
saber [...] outras rotinas administrativas [...]”.
Por outro lado afirmam :
“[...] na graduação o trabalho depende muito da comunicação e funciona bem [...]”.
Quando questionados quanto a visibilidade da Escola e como é percebida e/ou
reconhecida pela UFG o grupo manifestou-se de uma forma rápida e clara conforme os
transcritos abaixo:
“[....] é isolada”.
“[...] é tida como ‘linha dura’”.
“[...] passa a impressão de que a UA é produtiva e eficiente”.
Embora algumas ações da UA não sejam divulgadas pela UFG no sítio, por exemplo, os
técnicos registram que:
48 Cadernos do PGE 49Cadernos do PGE
“[...] há intenções da UA em melhorar este aspecto”.
4.4.2.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E GESTÃO
Segundo os TAE, “[...] uma minoria de docentes, principalmente com maior titulação [...] falta comprometimento
e maior contato com os alunos da Graduação”..Porém na pós-graduação consideram que:“[...] em decorrência da pesquisa há maior aproximação do aluno com o professor”.
4.4.2.6 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: METODOLOGIA
Qual a opinião sobre a Avaliação Institucional? Sobre esta metodologia (grupo de enfoque) e não um questionário?
Alguns consideram este modelo:“Totalmente democrático”
“É melhor que um questionário pois possibilita contato com os colegas e posteriores
oportunidades de contato”.
“[...] um avanço, mas com a timidez de alguns participantes pode haver falta de participação”.
Ainda, que esta metodologia :
“Enriquece o olhar [..] a reflexão sobre a UFG para além da UA”.
4.4.2.7 SUGESTÕES (PARA UNIDADE E/OU AVALIAÇÃO)
‐ O estacionamento da EEEC é pequeno para a quantidade de carros da comunidade
acadêmica.
‐ Os trabalhadores terceirizados são insuficientes para a limpeza e conservação dos
ambientes, mas nem todos concordam. Argumentam que alguns terceirizados
poderiam ser mais conscientes quanto ao uso das áreas de limpeza.
‐ Alguns TAE pensam que poderia haver maior mobilidade entre UAs e/ou Órgãos. Ao
ponto de evitar a insatisfação de TAE por estarem lotados onde não gostariam e ter
seu rendimento abaixo do que poderia. Os TAE argumentam que há resistência da
chefia da UA em liberar bons profissionais para outras UA e/ou Órgãos.
‐ Repensar o caso da eleição paritária nas UAs. Atualmente, representação dos TAE nas
eleições da Unidade é de 15%: “Não poderia ser paritário?”.
49Cadernos do PGE
‐ Muitos dos TAE não estão satisfeitos com o controle de frequência atual. Horário
é a questão mais discutida entre a Direção e os TAE. Em alguns momentos, falta
autocrítica, no sentido de que haver abuso por parte de TAE em relação à liberdade
que seu trabalho proporciona.
‐ A motivação dos servidores perpassa a política salarial. Os TAE sugerem que haja outros
mecanismos para incentivar o trabalho.
‐ De maneira geral, na UA faltam coragem e direcionamento efetivo para resolver problemas
objetivos; e ao se utilizar de medidas paliativas prejudicam-se outros, o que por sua vez,
contamina negativamente todo o ambiente.
‐ Falta de liderança e unidade entre os TAE.
4.4.2.8 CONSIDERAÇÕES DOS MEDIADORES
Com base na discussão, se assume que os TAE possuem pouco conhecimento do
planejamento e das metas da EEEC. Seja por falta de divulgação – um problema de comunicação
apontado como grave – e seja por falta do envolvimento dos TAE nas esferas decisórias.
Os participantes relataram a necessidade de melhor interação entre eles e com os docentes.
Um ponto forte da discussão foi o reconhecimento da importância de espaços para
discussão entre os TAE sobre os assuntos que envolvem a UA e a UFG como um todo.
4.5 PERCEPÇÃO DOS AVALIADORES EXTERNOS DA EEEC
4.5.1 CONSTITUIÇÃO DO GRUPO FOCAL
No dia 16 de junho de 2010, se reuniram 3 engenheiros da CELG (Companhia Energética
de Goiás), 1 engenheiro da ABEE-GO (Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas de Goiás) e
2 engenheiras da Automatize Engenharia, para participar do Grupo Focal que envolve o processo
de Avaliação Externa da Unidade Acadêmica, para conhecer a percepção dos profissionais da área
que são atuantes no mercado de trabalho, acerca da formação dos engenheiros da EEC/UFG.
A reunião teve início com a apresentação dos participantes e explicitou os objetivos do trabalho
e como ele seria desenvolvido. Ressaltou a importância deste instrumento de avaliação para a melhoria
dos processos de ensino, pesquisa e extensão da instituição e convidou a todos para sentirem-se a
vontade para externar as suas opiniões sobre os temas a serem abordados pelas mediadoras8 .
50 Cadernos do PGE 51Cadernos do PGE
4.5.2 RESULTADOS DO GRUPO DE ENFOQUE
4.5.2.1 VISÃO DA COMUNIDADE EXTERNA
Como veem a unidade acadêmica?
Sobre a primeira questão colocada em discussão o grupo emitiu opiniões diversificadas
sendo que um dos convidados iniciou sua fala ressaltando o desenvolvimento da unidade
acadêmica, em especial, sua relação com a prática profissional:
“Eu vejo que teve uma evolução muito grande, uma interação maior com o mercado”.
No entanto, outro membro do grupo expressou uma percepção de que é necessário
intensificar ações de gestão por parte da coordenação de estágios na busca de parcerias com
empresas para institucionalizar e dinamizar as atividades e trazer profissionais da área para
dentro da instituição, para maior troca de informações, como se percebe na manifestação:
“Eu vejo que o próprio aluno é quem sai atrás de um estágio, precisa trazer mais profissionais
para dentro da universidade para oferecer palestra, oferecer alguma coisa... não sei”.
Referiu que isso estimula o interesse do aluno:
“Oferece um suporte muito grande para o aluno pensar”.
Comentou:
“Realmente, tem muitos alunos que conseguiram estágios lá na CELG através dos seus professores,
o próprio professor que pediu e indicou, não tem um suporte da escola em relação ao estágio”.
Outro participante ressaltou:
“[...] muitos colegas, na minha época (ex-aluna da EE), não tinham estágio, eles mesmos é que
tinham que ir atrás [...], mas a gente até tentou implantar aqui na escola, na época tentaram implantar
a empresa Junior, que seria um suporte a mais [...] eu não sei, mas a gente não conseguiu muito apoio
aqui da escola [...] Eu não sei agora, pelo que eu sei até hoje não foram atrás, eu acho que este suporte
é válido para quem está estudando aqui”.
Naquele momento notou-se que os participantes confluíram sua atenção para a relação
ou troca de experiências com a sociedade:
“Os eventos são muito importantes para os alunos, é preciso trazer mais profissionais à
instituição, une mais os profissionais e dá oportunidades dos alunos e dos profissionais que estão no
mercado se conhecerem. Precisamos sentir as dificuldades de quem vamos comandar um dia [...] a
8 Eula Maria de Melo B. Costa (FF) e Lúcia Maria Assis Vieira (FE).
51Cadernos do PGE
coisa de ter perseverança e encarar o desafio”.
Fizeram questão de enfatizar a riqueza desses procedimentos:
“Talvez os eventos sejam um local para trazer os colegas que estão no mercado, trazer as suas
experiências e misturar todo mundo ali, os alunos juntos pra gente debater, se conhecer,porque as
pessoas tem a contribuir”.
Nesse ponto os comentários passaram a ser extensivos à UFG:
“[...] não é uma cobrança, mas a gente entende que está precisando da universidade como um
todo, não da engenharia, todo o corpo de curso promover uma maior interação com o que se passa [...]
trazer [...] eu acho que [...] vamos inovar, vamos poder criar pequenas empresas”.
Percebe-se uma preocupação em desenvolver a área no próprio Estado:
“Eu estou na área de TI e de engenharia em uma grande empresa e eu vejo que existem muitos
acadêmicos e poucos funcionários no centro oeste, já precisamos buscar profissionais de fora, porque não
estamos encontrando [...] quer dizer, a universidade não preparou para isto, aí vem um período de grande
desenvolvimento e não nos preparamos para isto, profissionais de ponta para construir aeroportos,
estradas, ferrovias, pontes, pra gente baratear o nosso produto e competir com o mercado de fora”.
Após a explicitação das demais questões que seriam colocadas em apreciação, os
avaliadores voltaram sua atenção para o curso como um todo :
“O conteúdo do curso é satisfatório, considerando-se o desempenho dos estagiários que a CELG
recebe – inclusive os prestadores de serviço são bons, possuem base boa de conhecimentos”.
“A gente sempre acompanha os egressos e o que vemos é que eles se dão muito bem – o produto
que tem saído desta escola é muito bom”.
“Do tempo que eu saí, muito insegura, para os dias de hoje podemos dizer que eles (os alunos egressos) tem se
saído melhor, houve uma evolução na formação profissional, mas falta uma formação melhor quanto ao mercado
de trabalho, prepara pouco quanto às ofertas de emprego e ofertas de estágios”.
4.5.2.2 Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão
O que pensam sobre o ensino ministrado pela unidade?
Ao serem convidados a se manifestarem sobre o ensino mencionaram temas que poderiam
ser introduzidos na matriz curricular:
52 Cadernos do PGE 53Cadernos do PGE
“Também falta no currículo (do curso) a visão para os negócios, para o empreendedorismo,
parece que formam muitos acadêmicos “concurseiros” e pouco empreendedores”.
E salientaram questões sobre a forma de condução dos trabalhos de conclusão do curso:“Observa-se que falta orientações mais específicas para os alunos concluintes quanto ao TCC,
parece que falta horário destinado para os professores orientarem os trabalhos acadêmicos dos alunos.
O estrangulamento parece estar na forma como as áreas estão organizadas para distribuir melhor os
temas dos projetos de maneira mais adequada. Precisa estabelecer maior relação entre Estágio e TCC.
O aluno me parece desamparado, sem orientação”.
Qual o conhecimento sobre a pesquisa desenvolvida pela unidade?Os membros do grupo não se sentiram à vontade para discorrerem sobre este assunto.
Qual o conhecimento sobre a extensão desenvolvida pela unidade?Os participantes se mostraram, de certa forma, insatisfeitos com a relação da universidade
com a comunidade, tanto que persistiram no assunto em outros momentos mesmo sendo
alertados de que haveria uma pergunta específica sobre a temática:
“A universidade também tem que atender à população carente e lá (na associação das donas
de casa) a procura é enorme e os próprios alunos é que atendem à população carente. Eles procuram
orientações para uma reforma, que não tem condições de pagar por um projeto, igrejas querendo
construir alguma coisa mas não tem condições de pagar um projeto, assim, seria bom para os alunos
que vão atender e vão para a sociedade obter algo de qualidade, que vai ter um projeto”.
Assim, estimulados pelas falas dos colegas, todos quiseram expressar seus pensamentos:“É fazer pelo menos um evento por ano para integração, a universidade tem sempre que
buscar a interação com os campos de trabalho e contribuir para a inserção dos alunos que poderia
ser via entidades de classe”.
“O ambiente está muito acadêmico, precisa de uma interação maior com o mercado de
trabalho. Existe um monte de estrangulamento, na vontade do professor em mostrar que tem
habilidade naquele tema ou não [...]”.
“O que pode melhorar isto é a questão do estágio, de poder colocar o aluno em contato com
a empresa, ele vai aprender naturalmente, com um projeto de pesquisa [...] se ele se insere, dá mais
segurança. Assim, é preciso melhorar o apoio em relação ao estágio, o que a gente sente é que o aluno
ta sozinho. Eu não aceito estagiário na minha área sem professor envolvido, não adianta ir lá, não
quero saber, o estágio, na minha visão é assim, o menino ta lá complementando o que está vendo aqui
na escola [...] é mais no sentido de aperfeiçoar a sala de aula no assunto do estágio. Não é o professor
pegar na mão do aluno, não é isto, mas a instituição tem que estar envolvida”.
53Cadernos do PGE
“Eu sou uma profissional de uma empresa que está recebendo um estagiário para fazer um
trabalho que a escola conhece e que tem interesse junto comigo naquele assunto. É assim, o professor
acompanhando e cobrando. Assim são três, o aluno, o profissional e o professor também”.
“Eu vejo nas universidades que o aluno tem que cumprir uma cota de participação em eventos,
seminários, eu senti falta na minha época destas atividades complementares. É obrigatório agora,
além do estágio curricular 400 horas de seminários, palestras e isto é muito bom, atualiza [...]”
Pela recorrência ao assunto estágio notou-se que este foi o ponto que mais chamou a atenção dos participantes:
“Falta um suporte da UFG quanto à busca de campo de estágio, uma institucionalização do
processo de mediação UFG-Empresa. Pouco entrosamento com o mercado e dificuldades (dos alunos)
em associar os conteúdos teóricos com as práticas – não deve se apegar tanto aos softwares mas buscar
maior diálogo com o campo de trabalho”.
Um dos membros fez elogios aos eventos que projetam os estudantes no mercado de
trabalho. Para ele faltam eventos que propiciem maior entrosamento com as práticas profissionais
desde o início do curso a exemplo do que acontece com outros cursos: trabalhos com a comunidade.
Para o representante da ABEE faltam encontros de Alunos Egressos para relatar as suas experiências
e dificuldades, o que poderia contribuir para retroalimentar o currículo do curso.
4.5.2.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: METODOLOGIA
O que acharam desta forma de avaliar o curso?Quando solicitados a se posicionarem sobre a forma de realização do trabalho de avaliação,
de modo geral, aprovaram o grupo de enfoque como estratégia de promoção da qualidade do curso.
4.5.2.4 SUGESTÕES DOS AUTOAVALIADORES (ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E GESTÃO)
Sair mais de dentro da instituição – maior interação com a comunidade e Empresas –
possibilitar mais oportunidades de participação das empresas. A UFG é muito auto-suficiente e
poderia ser diferente – mais institucional – por exemplo, admitir trabalho voluntário. Abrir espaço
para pensar as soluções para os problemas vividos pelas empresas e instituições. Estabelecer
contatos com as construtoras por exemplo.
4.5.2.5 CONSIDERAÇÕES DOS MEDIADORES
Foi bastante marcante como o tema estágios monopolizou a atenção do grupo mesmo após
terem sido explicitados os demais temas que fariam parte da discussão. Por outro, lado parece não
haver algum conhecimento sobre as pesquisas realizadas pela de Escola de Engenharia Elétrica e
de Computação, haja vista, a ausência de manifestações a esse respeito.
54 Cadernos do PGE 55Cadernos do PGE
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação:
citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2002.
______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
56 Cadernos do PGE 57Cadernos do PGE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E RECURSOS HUMANOS
PROGRAMA DE GESTÃO ESTRATÉGICA
ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008
APÊNDICE A – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO 2008
57Cadernos do PGE
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ANEXO A– QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO PARA UNIDADES/CAMPI/NÚCLEOSAno: 2009
Este questionário é parte integrante do Programa de Gestão Estratégica (PGE) da UFG, re-
gulamentado através da Resolução CONSUNI nº 10/2006, de 28 de julho de 2006.
Ao responder as questões, as Unidades/Campi/Núcleos devem observar se as reflexões
precisam se transformar em um item do Planejamento e transportá-la para aquele estudo.
O Sistema do Programa de Gestão Estratégica (SPGE) permitirá continuamente que as Uni-
dades/Campi/Núcleos façam acréscimos e atualizações neste questionário, além de propiciar aos
dirigentes da UFG total liberdade de acesso a cada um dos tópicos pertencentes à estrutura lógica
do sistema computacional.
UNIDADE/CAMPI/NÚCLEO DE GESTÃO:DATA DA ÚLTIMA ALTERAÇÃO:
DIMENSÃO 1A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional - Explicitação clara dos compromissos e
objetivos da Unidade/Campus/Núcleo.
1.1 Explicite os compromissos e objetivos da Unidade/Campus/Núcleo, avaliando sua atuação no
que se refere ao cumprimento daqueles:
1.2 Como a Unidade/Campus/Núcleo percebe a articulação entre o PDI, o PPI e as políticas de En-
sino, Pesquisa, Extensão e Gestão Acadêmica?
1.3 A Unidade/Campus/Núcleo tem utilizado o PDI? Quais aspectos do PDI são considerados para
a elaboração do planejamento, programas e projetos da Unidade/Campus/Núcleo?
DIMENSÃO 2A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de
operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas
de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.
2.1 Os cursos oferecidos pela Unidade/Campus/Núcleo já possuem seus Projetos Pedagógicos e
atendem as exigências nacionais, inclusive o Decreto 2.656/2005?
2.2 Avalie se a concepção e organização didático-pedagógica estão de acordo com os fins da insti-
66 Cadernos do PGE 67Cadernos do PGE
tuição, se buscam atender as demandas sociais e as necessidades individuais, e se há incorporação
de novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem.
2.3 Quais são as políticas para formação de pesquisadores (bolsas, iniciação científica, auxílios), políticas
de auxílio e divulgação (projetos com apoio de agências de fomento, fóruns internos, auxílio à apresen-
tação de trabalhos científicos, auxílio à participação dos pesquisadores em eventos acadêmicos)?
2.4 Como está a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão?
2.5 Quais as políticas existentes para o desenvolvimento das atividades de extensão? Avalie a arti-
culação das atividades de extensão com as necessidades e demandas do entorno social.
2.6 Há integração entre graduação e pós-graduação? Dê exemplos.
2.7 No entender da Unidade/Campus/Núcleo os conceitos da avaliação da Capes estão demons-
trando a realidade dos cursos de pós-graduação? Justifique.
2.8 Há convênios e acordos com outras instituições públicas e privadas que promovam, conjun-
tamente com a Unidade/Campus/Núcleo, o Ensino, a Pesquisa e a Extensão? Liste aqueles que a
Unidade considera como principais.
2.9 Liste os indicadores de atividades científicas e de publicações (existência de grupos de pesquisa,
livros e capítulos de livros, artigos publicados em revistas científicas indexadas, trabalhos publicados
em anais, propriedade intelectual, publicações eletrônicas, números de monografias, teses e disser-
tações defendidas e aprovadas entre outros) utilizados na divulgação da pós-graduação.
DIMENSÃO 3 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua con-
tribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do
meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.
3.1 Como a Unidade/Campus/Núcleo avalia a importância social das suas ações e como as ativida-
des científicas, técnicas e culturais contribuíram para o desenvolvimento regional e nacional?
3.2 Como se dão as relações com os setores público e produtivo, com o mercado de trabalho e com
instituições sociais, culturais e educativas de todos os níveis (cooperativas, ONGs, corais, centros de
saúde, escolas, clubes, sindicatos, incubadoras de empresas, empresas juniores e outras)?
3.3 Que ações são realizadas que podem ser interpretadas como sendo voltadas ao desenvolvi-
67Cadernos do PGE
mento da democracia, promoção da cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de
ações afirmativas, etc.?
3.4 Quais ações são desenvolvidas pela Unidade/Campus/Núcleo no sentido da inclusão e assis-
tência a setores ou grupos sociais discriminados e/ou sub-representados no interior de cada seg-
mento da comunidade acadêmica (professores, estudantes e funcionários)?
3.5 Caracterize as atividades da Unidade/Campus/Núcleo que podem ser interpretadas como sen-
do de interação com o meio social:
DIMENSÃO 4A comunicação com a sociedade
4.1 Quais são as estratégias e recursos utilizados pela Unidade/Campus/Núcleo no processo de
comunicação interna e externa?
4.2 As informações entregues aos usuários é completa, clara e atualizada e incluem os aspectos
que dizem respeito às atividades da Unidade/Campus/Núcleo? Existem questionários ou outras
formas de se avaliar a efetividade da comunicação e a circulação das informações prestadas pela
Unidade/Campus/Núcleo?
DIMENSÃO 5As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aper-
feiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho.
5.1 Como a Unidade/Campus/Núcleo avalia o clima institucional, relações interpessoais, estrutura de
poder, graus de satisfação pessoal e profissional?
5.2 A Unidade/Campus/Núcleo participa de programas de qualificação profissional e de melhoria da
qualidade de vida para os técnico-administrativos? Quais?
5.3 O número de pessoal docente e técnico-administrativo é suficiente para responder aos objetivos
e funções da Unidade/Campus/Núcleo?
5.4 Explicite o denvolvimento dos técnico-administrativos e dos docentes com pesquisa e extensão.
DIMENSÃO 6Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos
colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação
68 Cadernos do PGE 69Cadernos do PGE
dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios.
6.1 Na Instituição existem procedimentos ou sistemas informatizados conhecidos para organizar
e conduzir os processos de tomada de decisões? Quais são? Eles atendem as necessidades da Uni-
dade/Campus/Núcleo?
6.2 A Unidade/Campus/Núcleo contribui (participa dos debates e fóruns de discussão) dando sub-
sídios ao processo decisório da Instituição?
DIMENSÃO 7 Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informa-
ção e comunicação.
7.1 Há adequação da infraestrutura da Unidade/Campus/Núcleo (salas de aula, biblioteca, labora-
tórios, equipamentos de informática, rede de informações, espaço para atividades programadas e
outros) em relação aos cursos, à quantidade dos estudantes e às atividades de ensino, pesquisa e
extensão?
7.2 Qual é o nível de funcionalidade (quantidade, qualidade, iluminação, refrigeração, acústica,
ventilação, mobiliário, limpeza) e o estado de conservação dos laboratórios, bibliotecas, oficinas,
espaços experimentais? Quais são as carências mais relevantes?
7.3 Os horários, calendário e quantidade de postos de atendimento da biblioteca e salas de leitura
são adequados às necessidades dos usuários?
7.4 Qual é a disponibilidade da bibliografia obrigatória ou recomendada em relação à demanda?
7.5 As instalações da Unidade/Campus/Núcleo são adequadas e adaptadas para os estudantes
com necessidades especiais?
DIMENSÃO 8Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da
autoavaliação institucional.
8.1 Como é operacionalizado a atividade de planejamento da Unidade/Campus/Núcleo?
8.2 O modo como é realizada a Autoavaliação é condizente com o modo como é conduzido o pro-
cesso de Planejamento da Unidade/Campus/Núcleo? Desenvolva seu argumento.
69Cadernos do PGE
8.3 O relatório de autoavaliação é satisfatório ao apresentar as conclusões do processo de avalia-
ção interna? Explique.
8.4 Quais as repercussões (ações, mudanças, etc.) do resultado do processo de autoavaliação?
DIMENSÃO 9 Políticas de atendimento a estudantes e egressos.
9.1 Avalie e descreva as políticas de incentivo à participação dos estudantes em atividades de en-
sino (estágios, tutoria), iniciação científica, extensão, avaliação institucional, intercâmbios com ins-
tituições e estudantes do exterior.
9.2 Há estudos e análises dos dados sobre ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de con-
clusão etc. tendo em vista a melhoria das atividades educativas?
9.3 Há participação dos egressos na vida da Unidade/Campus/Núcleo? Como? Existem oportuni-
dades/atividades de atualização e formação continuada para os mesmos Quais?
9.4 Existem mecanismos de apoio acadêmico e orientação para os estudantes que apresentam
dificuldades acadêmicas e pessoais? Quais?
9.5 Há políticas de incentivo para a criação de empresas-júnior, incubadoras? Descreva-as.
9.6 Existem mecanismos para conhecer a opinião dos empregadores sobre os egressos da
instituição? Quais?
DIMENSÃO 10 Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compro-
missos na oferta da educação superior.
10.1 No entendimento da Unidade/Campus/Núcleo, os repasses da mantenedora (MEC) são ade-
quados aos compromissos de oferta da educação superior na UFG?
10.2 Avalie como está a sustentabilidade financeira da Unidade/Campus/Núcleo, explicitando se
há alternativas para suprir suas demandas financeiras (cursos pagos, prestação de serviços, etc.).
10.3 Avalie o volume de recursos disponibilizados à gestão do espaço físico (atualização e adequa-
ção das instalações) no atendimento das demandas da Unidade/Campus/Núcleo?
70 Cadernos do PGE 71Cadernos do PGE
ANEXO B - ROTEIRO DE ENTREVISTA DO GRUPO FOCAL PARA ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
1. MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO
1.1 Por que escolheu este curso?
1.2 Por que escolheu a UFG?
2. AVALIAÇÃO DO CURSO EM RELAÇÃO À EXPECTATIVA
2.1 Suas expectativas em relação à Faculdade/Programa de Pós-Graduação estão sendo atendidas?
2.2 A infraestrutura (biblioteca, laboratórios, sala de aula, etc.) atende às necessidades do curso?
3. ESTRUTURA CURRICULAR
3.1 A distribuição das disciplinas na matriz curricular tem encadeamento lógico?
3.2 Considera adequada a proposta curricular do curso? Por quê?
3.3 A formação que o curso oferece é condizente com a realidade?
3.4 Os procedimentos didático-pedagógicos são adequados?
4. INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
4.1 E os procedimentos de avaliação? Considera-os adequados e eficazes?
5. INTERAÇÃO ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO
5.1 Como você avalia o corpo docente?
5.2 E os servidores técnico-administrativos?
5.3 E o corpo discente?
6. GESTÃO
6.1 Como você avalia a gestão desta(e) Unidade/Curso?
7. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
7.1 O sistema interno de informações acadêmicas é eficiente?
8. RELAÇÕES INTERPESSOAIS
8.1 Como estão as relações interpessoais em sua Unidade?
71Cadernos do PGE
8.1.1 Entre Docentes?
8.1.2 Entre Docentes eTAEs?
8.1.3 Entre Docentese Alunos?
8.1.4 Entre Alunos e TAEs?
8.1.5 Entre alunos?
9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: METODOLOGIA
9.1 Dê sua opinião sobre esta metodologia de avaliação
10. SUGESTÕES DOS AUTOAVALIADORES (PARA UNIDADE E/OU A AVALIAÇÃO
72 Cadernos do PGE 73Cadernos do PGE
ANEXO C - ROTEIRO DE ENTREVISTA DO GRUPO FOCAL PARA DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
1. PLANEJAMENTO/METAS
1.1 Vocês fizeram parte do planejamento estratégico da sua Unidade?
1.2 Vocês lembram/conhecem as metas que foram definidas no planejamento de sua Unida-
de? Quais foram as metas...?
1.3 Elas foram divulgadas para todos da Unidade?
1.4 Estas metas estão sendo cumpridas? Que fatores contribuíram para o cumprimento ou não
das mesmas?
1.5 Qual foi o comprometimento de toda comunidade?
2. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
2.1 As atividades previstas no levantamento de necessidades de treinamento e desenvolvi-
mento (LNT&D) foram realizadas?
3. RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
3.1 Como é o relacionamento interpessoal na Unidade?
3.1.1 Entre Docentes?
3.1.2 Entre Docentes e Técnico-administrativos?
3.1.3 Técnico-administrativo/Técnico-administrativo?
3.1.4 Professores/Alunos?
3.1.5 Técnico-administrativos/alunos?
4. COMUNICAÇÃO
4.1 Para você, como é a comunicação em sua Unidade e com outras Unidades/Órgãos? Como
você a avalia?
73Cadernos do PGE
5. Visibilidade
5.1 Para você, como sua Unidade é vista pela comunidade universitária?
6. ATIVIDADES ACADÊMICAS (ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E GESTÃO)
6.1 Como você avalia ensino, pesquisa, extensão e gestão de sua Unidade?
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: METODOLOGIA
7.1 Como você avalia esta nova metodologia?
8. SUGESTÕES DOS AUTOAVALIADORES (PARA UNIDADE E/OU METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO)
8.1 Novos temas (mediador ou grupo)
8.2 Sugestões para sua Unidade e para a metodologia de Avaliação
74 Cadernos do PGE 75Cadernos do PGE
ANEXO D - ROTEIRO DE ENTREVISTA DO GRUPO FOCAL PARA AVALIAÇÃO EXTERNA
11. VISÃO DA COMUNIDADE EXTERNA
11.1 Como vêem a unidade acadêmica?
12. ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E GESTÃO
12.1 O que pensam sobre o ensino ministrado pela unidade?
12.2 Qual o conhecimento sobre a pesquisa desenvolvida pela unidade?
12.3 Qual o conhecimento sobre a extensão desenvolvida pela unidade?
12.4 Qual o conhecimento sobre a gestão desenvolvida pela unidade?
13. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: METODOLOGIA
13.1 O que acharam desta forma de avaliar o curso?
14. SUGESTÕES DOS AUTOAVALIADORES (ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E GESTÃO)