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RECURSOS TERAPÊUTICOS II
TERMOTERAPIA NAS AFECÇÕES ORTOPÉDICAS ETRAUMATOLÓGICAS
PROF. FLAVIANO MOREIRA
APARELHOS MAIS UTILIZADOS:
• Lâmpada de Infravermelho
• Diatermia por Ondas curtas
• Diatermia por Microondas
• Turbilhão • Ultra Som
HOMEOTERMIA = Padrão de regulação da temperatura na qual a variação cíclica datemperatura corporal profunda (CENTRAL) é mantida dentro dos limites de ± 2º C,apesar de variações muito mais amplas na temperatura ambiente.
Hipotermia - 35°C - TEMPERATURA CORPORAL 37 ºC - Hipertermia – 39°C
LAMPADA DE INFRAVERMELHO
INFRAVERMELHO
É um tipo de radiação eletromagnética não ionizante com freqüência inferior a luzvermelha, mas superior às ondas de rádio.
Produzidas por filamento eletricamente aquecido em um bulbo de vidro evacuado,em geral com a superfície interna prateada refletora.
Comprimento de onda: 770 a 12000 nm
Potência: 250 WCalor: Superficial: variando de 0,8 mm a 2,5 mm; 3 mm de profundidade
PENETRAÇÃO E A ABSORÇÃO
LEI DO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA = I = 1/d2 Quanto maior adistância menor a penetração e a absorção.
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INDICAÇÕES CLÍNICAS
Incremento térmico em tecidos superficiais
Relaxamento muscular
Alívio da dorResolução de doenças da pele
Aceleração da cicatrização
Facilitação da mobilidade articular
TEMPO DE TRATAMENTO = 15 a 20 minutos
DISTÂNCIA PRECONIZADA = 40 a 100 cm
DOSIMETRIA = Tolerável ao Paciente
DOSAGEM
A dosagem de energia recebida pelo paciente é medida pelos seguintes itens:
Potência de emissão da lâmpada (Watts);
Distancia lâmpada x pele (varia de 40 a 100 cm);
Tempo de duração do tratamento (15 a 20min).
RISCOS
Pele: lesões agudas após única exposição excessiva.
Pessoas Susceptíveis: Idosos, Pessoas Desidratadas, Pessoas com episódios deTontura e Cefaléia.
Dano Óptico: Queimaduras nas Córneas e Lesões na Retina.
Testículos: Reduzir a contagem de Espermatozóides.
PRECAUÇÕES
A segurança elétrica do equipamento deve ser verificada regularmente.
Estabilidade Mecânica do aparelho.
Alinhamento e segurança de todas as peças, incluindo a lâmpada.
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CONTRA INDICAÇÕES
Áreas com sensibilidade térmica cutânea deficiente
Pessoas com doença cardiovascular avançada
Áreas com circulação periférica comprometidaTecido maligno na pele
Pessoas com enfermidade febril aguda
Doenças agudas de pele como dermatite
Feridas na superfície da pele
TURBILHÃO
É uma forma de hidroterapia em que usamos a água de forma turbilhonada, auma pressão e temperatura pré estabelecida com finalidade terapêutica.
A água tem maior calor específico:
- Máxima capacidade térmica, armazenando e cedendo calor.
PROPRIEDADES DO TURBILHÃO
Vantagem desse recurso, é que um corpo na água com peso de 70 kg representaapenas 2,5 Kg.
Facilita a execução de exercícios ou movimentos subaquáticos.
Nos exercícios resistidos, devemos fazer com que uma maior área estejasubmersa, ou realizar movimentos rápidos, o que aumentará a resistência.
A água exerce pressão sobre toda a área submersa.
Anula a força da gravidade.
Facilitam os exercícios.Estimula a circulação.
A água tem ótima capacidade de repor ou ceder calor (máximo de calorespecífico).
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TEMPERATURA DA ÁGUA
Tem função específica nos efeitos produzidos.
TEMPERATURA DA ÁGUA em 32,2ºC – Indicado para TONIFICAÇÃOMÚSCULAR – HIPOTONIA.
TEMPERATURA DA ÁGUA em 37,8 ºC – Indicado para RELAXAMENTOMÚSCULAR – HIPERTONIA.
A temperatura tem função específica nos efeitos produzidos. Para tonificar omúsculo, a temperatura deve ser de 32,2ºC nos casos de tratamento de hipotonia.
Já para conseguir um relaxamento muscular, no caso de tratamento de umahipertonia a temperatura é de 37,8ºC.
A uma temperatura de 38ºC a 40ºC, a água produz vasodilatação, aumento dacirculação, diminuição da pressão arterial, aumento do metabolismo, estimula o estadogeral do paciente, promovendo a analgésica.
Para diminuição de edema em fase aguda, a temperatura da água deve estarabaixo de 25ºC, mais a ação do jato turbilhonado. Na fase crônica a temperatura deveestar a mais ou menos 38º C
DIATERMIA POR ONDAS CURTAS
É uma forma de corrente de alta freqüência (27,12 Mhz), com um comprimentode onda de 11 metros.
Calor: Profundo: penetração de 3 a 5 cm.
Os reguladores básicos dos equipamentos de Ondas curtas são: intensidade,tempo, forma e sintonia (Tuning).
Formas: Contínuo e Pulsado.
MODO CONTÍNUO
As Ondas Curtas são produzidas pela transformação de uma corrente de baixavoltagem e freqüência em uma corrente alternada senoidal de alta voltagem efreqüência.
A alta freqüência produz uma oscilação ou inversão de polaridades muitorápidas.
AUMENTO NA TEMPERATURA
1ºC – Reduz a inflamação leve e aumenta o metabolismo.
2 a 3ºC – Diminui a dor e o espasmo muscular.Acima de 3 a 4ºC – Aumenta a extensibilidade do tecido.
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MODO PULSADO
Tem efeito não térmico – Utilizado no tratamento de lesões dos tecidos moles.
Emprega a mesma freqüência operacional das O.C. na forma contínua (27,12
MHz), porém os aparelhos emitem pulsos de curta duração e longos períodos de pausasintermediárias.
Seu efeito ocorre a nível celular, mais especificamente ao potencial demembrana celular.
Devido a lesão, as células sofrem disfunção, ou seja, perdem a capacidaderegenerativa.
O.C Pulsátil – repolariza as células danificadas, corrigindo essa disfunçãocelular
NA++ se acumula dentro da célula em virtude da diminuição da BOMBA de
SÓDIO durante o processo inflamatório.
MÉTODO DE APLICAÇÃO
CAPACITIVO
Materiais flexíveis recobertos de borracha;
Contato direto;
Método de transferência por condução;Maior efetividade em tecidos nãorecobertos por gorduras.
INDUTIVO
Materiais mais rígidos, em forma detambor;
Sem contato;
Método de transferência pela radiação;
Maior efetividade em tecidos maisprofundos.
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TRANSMISSÃO PARA OS TECIDOS
MODO CONTÍNUO = Ocorre uma Vibração Iônica, e nessa vibração os íons sechocam levando ao atrito, onde o resultado final é a produção de calor.
MODO PULSADO = Ocorre a Rotação de Dipolos, e nessa rotação ocorre a inversãodas polaridades das células ao qual está sendo aplicado as ondas.
COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS
Coplanar: colocados um ao lado do outro, no mesmo plano.
Contraplanar: colocados um eletrodo em cada lado da superfície a ser tratada.
Longitudinal: um eletrodo na porção proximal do segmento a ser tratado e outro naporção distal.
INDICAÇÕES
1.Contusões, entorses, hematoma e hemartrose;2. Fraturas;
3. Anquilose fibrosa, rigidez pós-gesso e atrofia muscular;4. Artropatias inflamatórias degenerativas (artrite, bursite, periartrite escápulo-umeral, espondilite, epicondilite e espondilo-artrose) – não na fase aguda.5. Artropatia degenerativa e pós-traumatismo (enfermidades de desgaste);6. Mialgias, miogelose, lombalgias, fibrose e torcicolo;7. Afecções piogênicas da pele (abscessos, furúnculos).
CONTRA - INDICAÇÕES
1. Tumores malignos2. Marcapassos;
3. Gravidez;4. Região pré-cordial;
5. Hemorragia;6. Febre;
7. Área isquêmica;8. Osteosíntese metálica
9. Olhos;10. Hipo Sensibilidade;
11. Testículos;12. Hiperatividade;
13. Coma;14. Doente mental;
15. Fígado;16. Baço;
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CUIDADO E PRECAUÇÕES
Interromper o tratamento ao primeiro sinal de vertigem, cefaléia, hipotensão,salivação ou mal-estar;
Áreas expostas a raios-X, antes de 15 dias após a exposição.
PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO AO PACIENTES
Examinar a sensibilidade térmica e dolorosa.
Excluir contra-indicações.
Assegurar remoção de objetos metálicos.
Remover auxílios auditivos.
Remover bandagens e roupas.Assegurar que a pele esteja seca.
Pedir ao paciente que relate qualquer sensação percebida durante o tratamento.
Assegurar que os cabos estejam conectados corretamente.
Os cabos ou aplicadores não se se encostem às superfícies metálicas.
O aplicador esteja alinhado adequadamente para transferência máxima deenergia.
Os cabos não sejam colocados perto dos tecidos do paciente, que não se
pretenda tratar.O suporte do paciente não seja metálico e que todos os objetos metálicos sejam
distanciados pelo menos 3 metros do aplicador e dos cabos.
DURANTE O ATENDIMENTO
Permanecer a pelo menos 1m dos eletrodos e ½ m dos cabos.
Assegurar que o paciente mantenha a posição correta durante a aplicação.Não deixar o paciente sozinho durante o atendimento.
Assegurar que somente o operador toque no aparelho.
Assegurar que demais pessoas não se aproximem do aparelho.
RISCOS QueimadurasExacerbação de sintomas
Alastramento de patologias existentesInsuficiência cardíaca (choque ou marcapasso)Gestação precoce (primeiro trimestre)
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TEMPO DE APLICAÇÃO
Fases agudas: 5 a 10 minutos.
Fase crônica: 15 a 20 minutos.
No máximo: 30 minutos!
BENEFÍCIOS CLÍNICOS
Indicado quando tem como objetivo aumentar a temperatura tecidual superficiale profunda.
Controle da dor
Redução da isquemiaDiminuição do espasmo
Melhora na cicatrização
Alteração da transmissão e condução nervosa
Aumento da ADM e Diminuição da Rigidez Articular
Aumento da extensibilidade e viscoelasticidade dos tecidos moles
Aceleração da Cicatrização
Aumento da taxa da atividade enzimática
Aumento da circulação
DIATERMIA POR MICROONDAS
São correntes de eletromagnéticas de alta freqüência (2.450 MHz) cujo
comprimento de onda autorizado para terapia é de 12,4 cm.
É uma radiação não ionizante, que não produz alteração na estrutura molecular,sendo a ÁGUA o principal responsável pela transformação em calor da energia dasmicroondas.
O campo eletromagnético produz o movimento de íons, produzindo calor devidoa resistência elétrica que apresenta o meio a este fluxo de íons.
A característica fundamental do tratamento por este tipo de ondas é aprofundidade, já que atravessou a pele e sobre tudo o tecido gorduroso de pequena
espessura sem perder energia, cedendo toda sua energia nas capas muscularessubjacentes.
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Levar em Consideração que as Ondas são absorvidas mais intensamente portecidos que contém uma elevada proporção de FLUIDOS.
Microondas geram Calor: Profundo: 3 a 5 cm
Profundidade depende da quantidade de tecido adiposo no local da aplicação.Camada adiposa > 1 cm – energia irá se concentrar nesse nível, não
conseguindo atingir tecidos mais profundos.
Camada adiposa ± 0,5 cm – a energia pode atingir até 5 cm deprofundidade.
TEMPO DE APLICAÇÃO Fases Subagudas: 3 a 10 minutos.
Fase crônica: 15 a 20 minutos.DISTÂNCIA: 15 cm do paciente.
DOSIMETRIA: De acordo com a sensação térmica do paciente.
EFEITOS FISIOLÓGICOS 1. Vasodilatação
2. Aumento da irrigação sanguínea
3. Aumento do metabolismo4. Relaxamento muscular
5. Elevação geral da temperatura
6. Estimula a formação de novos tecidos
7. Analgesia
INDICAÇÕES
1. Analgesia
2. Relaxamento Muscular3. Aumento das Propriedades Viscoelásticas dos Músculos, Tendões e Ligamentos.
CONTRA INDICAÇÕESPacientes que utilizam marca-passoPacientes com prótese metálicaDéficit de sensibilidade;Áreas úmidas;
Proeminência óssea;Áreas tumorais, infecçõestuberculosas;Exposição terapêutica ao raio-x;Alterações circulatórias.
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ORIENTAÇÕES AO PACIENTE
Pacientes em tratamento não devem tocar objetos metálicos (mobília, janelas,maca).
Despir o paciente para tratamento de diatermia, e colocar uma toalha entre a pelee o eletrodo. Dessa maneira é possível certificar-se de que não haverá objetos metálicossob a roupa.
Desta forma evita-se também a concentração de energia devido a utilização deroupas sintéticas
DESCRIÇÃO DO APARELHO
INTERRUPTOR GERAL – Chave Liga/Desliga (on/off)
LÂMPADA PILOTO DA CHAVE ON/OFF – indica quando o aparelho estáligado. (LED VERMELHO)
INTERRUPTOR PILOTO STANDBY – quando houver micro-ondas estalâmpada estará apagada. (LED VERDE)
CONTROLE DE TEMPO DA DOSE e CONTROLE DE DOSE.
MEDIDOR DE INDICAÇÃO DE POTÊNCIA – indica a potência de saída em%.
ELETRODO EMISSOR DE MICRO-ONDAS.
Certifique que o CONTROLE DE DOSE está na posição 0.
Liga a chave ON/OFF.
Verifique se a lâmpada STANDBY está acesa, e aguarde 30 a 40 segundos parainiciar o tratamento.
Coloque o nível de dose adequado.
Selecione o tempo de aplicação e pressione o INTERRUPTOR DERECICLAGEM DO TEMPO.
Ao término do tempo selecionado, o aparelho retorna a posição STANDBY.
Também soará um alarme sonoro (BIP), indicando o fim do tratamento.
Ao fim, gire os CONTROLES DE DOSE e TEMPO no sentido anti-horário, ouseja, para a posição 0. Então desligue a chave ON/OFF.
INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS MO = irradia campos eletromagnéticos de grande intensidade, pois através
desses campos é que se produz o calor de tratamento.
Ele produz interferência em circuitos eletrônicos que estejam nas proximidades,podendo fazê-los operar de modo errado.
– Ex: TENS e FES
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RECOMENDA-SE:
Faça a aplicação do aparelho o mais possível distante de outros aparelhoseletrônicos.
NÃO ABANDONE O LOCAL DE TRATAMENTO, e sempre se certifique
de que o paciente esteja confortavelmente posicionado e que a dosagem aplicada sejaagradável para o mesmo.
Só aplique a intensidade depois que o eletrodo e a toalha estiverem colocadosapropriadamente ao paciente.
TRÍADE DO APARECIMENTO DA DOENÇA
╔ PSIQUE ╗
║ ↕ ║ ║ FUNCIONAL║
║ ↕ ║ ╚ SOMÁTICO ╝
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR
EFEITOS LOCAIS
Metabolismo celular: As reações químicas envolvidas na atividade metabólicasão incrementadas por uma elevação de temperatura.
A taxa metabólica eleva-se em 13% para cada 1ºC de temperatura elevada.
Chegam mais oxigênio e nutrientes e em contra partida é retirado os resíduosmetabólitos.
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FLUXO SANGUÍNEO
VASODILATAÇÃO provoca um aumento do fluxo sanguíneo.
Efeito sobre o estado de dilatação das arteríolas e vênulas. Esse calor étransferido pelos tecidos adjacentes.
EFEITOS SOBRE OS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS
Devido a Vasodilatação: Dilata as arteríolas e capilares → Leva a um maioraporte de oxigênio e de substâncias nutritivas → Proporcionando maior chegada deAnticorpos e Leucócitos.
Ocorre exsudação de líquidos nos tecidos → seguido de maior absorção→ juntocom a elevação do fluxo sanguíneo → AUMENTA A ELIMINAÇÃO DEPRODUTOS INDESEJÁVEIS DO PROCESSO INFLAMATÓRIO.
CUIDADO COM A FASE DE RESPOSTA INFLAMATÓRIA
Em regiões com estados agudos da inflamação deve ter-se cuidado em aplicar aterapia com calor, pois já existe uma intensa vasodilatação e exsudação de líquidos,dessa forma o calor agrava os sintomas.
Ação da HISTAMINA e BRADICININA que associados ao calor afetam apermeabilidade capilar e pós-capilar da vênulas.
Esse fator junto com o aumento da pressão hidrostática capilar favorece oaparecimento de EDEMA.
EFEITOS SOBRE OS PROCESSOS TRAUMÁTICOS
Os efeitos são similares aos produzidos em inflamação.
A exsudação de líquidos nos tecidos → seguido pela elevação do fluxosanguíneo → Aumenta a eliminação dos CATABÓLITOS, e FAVORECE a chegada deMATERIAIS NUTRITIVOS, que facilita o processo de REPARAÇÃO TECIDUAL.
REPARAÇÃO TECIDUAL
Devido ao calor ocorre um aumento na capacitação de O2 associado com umatemperatura muscular ± 38,6ºC.
O oxigênio se encontra mais disponível em temperaturas mais elevadas.
A hemoglobina libera o DOBRO DE O2 a 41ºC em comparação com o que ocorre a36ºC e com uma velocidade 2 X mais rápida.
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EFEITOS SOBRE A DIMINUIÇÃO DA DOR
Alguns autores sugerem que a dor pode ocorrer devido ao acúmulo de resíduos dosprodutos metabólicos (Substância P).
Quando os processos inflamatórios são acompanhados de DOR, a resolução deste
também será acompanhada pelo alívio da DOR.QUEBRA DO CICLO: DOR→ ESPASMO→ DOR
EFEITOS SOBRE O COLÁGENO
As propriedades dos tecidos podem ser mudadas com o aquecimento.
A temperatura articular influência a resistência ao movimento.
BAIXA TEMPERATURA: AUMENTA A RESISTÊNCIA
ALTA TEMPERATURA : REDUZ A RESISTÊNCIA
Essas alterações na mobilidade articular podem ser em parte atribuídas àsmudanças na VISCOSIDADE DO LÍQUIDO SINOVIAL.
O calor provoca um aumento da extensibilidade do colágeno e provoca a suadegeneração a 50º C.
EFEITOS NEUROMUSCULARES
Tônus Muscular
- Diminuição do tônus→ provocando diminuição da rigidez articular
Alteração na Velocidade da Condução Nervosa
Há pesquisas que relatam alterações do calor sobre os fusos musculares eOTG´s.
As maiores partes dos aferentes secundários apresentam diminuição no seudisparo neuronal.
Os OTG´s apresentam aumento no seu disparo neuronal, resultando no aumentoda inibição.
REFERÊNCIAS
ELETROTERAPIA – Prática Baseada emEvidências.
CAPÍTULO 6 – Efeitos Térmicos – Pag.89 a 103.
CAPÍTULO 10 – Infravermelho Pag.139 a 144.
CAPÍTULO 11 – Diatermia – Pag. 145 a169.
MODALIDADES TERAPÊUTIAS em MedicinaEsportiva.
CAPÍTULO 8 – Diatermia por OndasCurtas e Microondas – Pag. 148 a 165.
CAPÍTULO 9 – ModalidadesInfravermelhas – Pag. 173 a 178.