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Aula prática Plasmólise e Turgescência
Introdução
Naturalmente as células dos vegetais não estão em contato com água pura, mas
sim com soluções de concentrações diversas. Entre elas temos soluções hipotônicas
(menos concentradas), isotônicas (mesma concentração) e hipertônicas (mais
concentradas). Quanto mais concentrada é uma solução, menor será o seu potencial.
A água sempre tenderá a se difundir do meio com maior potencial para o de
menor potencial, assim quando colocamos a célula em contato com o meio hipertônico
teremos a saída de água para o meio, até anular o gradiente de potencial. O volume da
célula diminui gradativamente, e a pressão de turgescência cairá ate zero. Assim com a
evolução do processo de plasmólise, a membrana se desprende da parede celular.
Quando a célula vegetal esta em meio hipotônico, há diferencial de pressão
osmótica entre os meios intra e extra-celulares, desse modo ela absorve água tornando-
se túrgida e ao contrario de células animais, ela não se rompe devido à parede celular.
Na mediada que água entra na célula, o suco vacuolar é diluído e assim sua pressão de
turgescência se iguala á pressão osmótica, tornando a entrada e a saída de água
proporcionais.
Material utilizado
Foram utilizados os seguintes materiais:
1 tubérculo de batata, espécie Solanum tuberosum;
9 folhas de pinheiro d’água, Ellodea sp.;
Lâmina de barbear (gilete);
Balança de precisão;
1 espátulas;
1 colher;
1 Pinça;
6 béqueres;
Aproximadamente 500 ml de água;
Aproximadamente 3 colheres de sal;
3 folhas de papel alumínio (10cm² por folha são suficientes);
Cronômetro ou relógio;
Microscópio;
6 lâminas;
6 lamínulas.
Métodos
Parte 1 - Preparação das soluções salina
Separar os béqueres em dois grupos, sendo três béqueres para o experimento com a
Ellodea sp. e três béqueres para o experimento com a batata. Os procedimentos de
preparo das soluções serão os mesmos tanto para o experimento do pinheiro d’água
quanto para o experimento com a Solanum tuberosum. Nomear os béqueres com os
números 1, 2 e 3. Adicionar 80 ml de água nos béqueres. Adicionar ¼ de colher de sopa
de sal no béquer 2. No béquer 3 adicionar 1 colher de sopa de sal.
Parte 2 – Experimento de plamólise com a Ellodea sp.
Primeiramente, com o auxilio da pinça, retirar as folhas de Ellodea sp.. Colocar
2 folhas de Ellodea sp. nos béqueres 1, 2, 3, e aguardar 10 minutos.
Passados os 10 min, identificar e montar lâminas com as folhas do pinheiro
d’água. Para a montagem, depositar uma folha sobre a lâmina, pingar uma gota de água
da própria solução e cobrir com a lamínula. Observar as lâminas no microscópio e
compara-las.
Parte 3- Experimento de turgescência com a Solanum tuberosum
Ao fim do tempo necessário para a observação em microscopia das folhas de
Ellodea sp. com células em processo de plasmólise, foram montadas laminas
manualmente, para se observar este fenômeno. Para confecção das lâminas, foram
utilizadas uma folha de cada béquer para posterior comparação de resultados.
Cortar o tubérculo de batata em cubinhos utilizando a lâmina de barbear.
Depositar quantidades de cubos nas três folhas de papel alumínio e pesar utilizando uma
balança de precisão.
Após anotadas as massas, colocar os três grupos de cubos de batata nos três
béqueres.
Deixar os cubos de batata imersos por 10 minutos, e após isso retirar para
pesagem e constatação do efeito da turgescência.
Resultados
Tabela 1 Massa dos Tubérculos da Batata Antes
e Após a Solução Salina (em gramas (g))
Solução Antes Depois
1 11,64 12,14
2 10,60 9,85
3 8,99 7,89
Imagens das lâminas de folha de Ellodea sp.:
Lâmina 1:
Lâmina de folha do béquer 1.
Nesta lâmina não ocorre nenhuma alteração, pois no béquer só havia água, deste modo
podemos observar a parede celular, espaços intracelulares e os cloroplastos em
movimento ciclose.
Lâmina 2:
Lâmina do béquer 2
Nesta lâmina, conseguimos observar a parede, membrana celular, espaços intracelulares
e cloroplastos bem aglomerados devido à retração da membrana celular.
Lâmina 3:
A folha de Ellodea sp. da solução 3, por ter estado em solução mais hipertônica que a solução 2 encontra-se em um estado maior de plasmólise. Os cloroplastos estão mais aglomerados e algumas membranas encontram-se rompidas.