Download - Aula o processo infeccioso - cl ii
O PROCESSO INFECCIOSOO PROCESSO INFECCIOSO
CLÍNICA IICLÍNICA II
Professora RobertaProfessora Roberta
O Processo InfecciosoO Processo Infeccioso
Organismo causalOrganismo causal – agente etiológico – agente etiológico (vírus, fungos, helmintos, etc.)(vírus, fungos, helmintos, etc.)
ReservatórioReservatório – pessoa, planta, animal – pessoa, planta, animal Uma porta (saída)Uma porta (saída) – um hospedeiro – um hospedeiro
infectadoinfectado TransmissãoTransmissão – líquidos sexuais ou – líquidos sexuais ou
parenterais, contato com a pele, partículas parenterais, contato com a pele, partículas no arno ar
Hospedeiro suscetívelHospedeiro suscetível – que não possui – que não possui imunidade p/ o determinado patógenoimunidade p/ o determinado patógeno
Entrada no hospedeiroEntrada no hospedeiro – o microorganismo – o microorganismo entra, tem acesso ao hospedeiroentra, tem acesso ao hospedeiro
ColonizaçãoColonização
Microorganismos presentes Microorganismos presentes sem a sem a interferênciainterferência do do hospedeirohospedeiro ou ou
interaçãointeração com o mesmo. com o mesmo.
InfecçãoInfecção
É a colonização de um organismo É a colonização de um organismo hospedeiro hospedeiro
por uma espécie estranha. por uma espécie estranha.
Em uma infecção, o Em uma infecção, o organismo infectanteorganismo infectante procura utilizar os recursos doprocura utilizar os recursos do
hospedeirohospedeiro para se multiplicar (com para se multiplicar (com evidentes prejuízos para o hospedeiro). evidentes prejuízos para o hospedeiro).
Trabalho para nota:Trabalho para nota:
FAZER UM GLOSSÁRIO (individual) FAZER UM GLOSSÁRIO (individual) para próxima aula:para próxima aula:
10 Bactérias10 Bactérias 10 Vírus10 Vírus 10 Fungos10 Fungos 10 Protozoários10 Protozoários OBS: DefiniçãoOBS: Definição
Infecção na Infecção na ComunidadeComunidade
Professora RobertaProfessora Roberta
Prevenção da infecção na Prevenção da infecção na comunidadecomunidade
EstadoEstado MunicípioMunicípio Saúde públicaSaúde pública
Prevenção da infecção na Prevenção da infecção na comunidadecomunidade
Modos de prevenção:Modos de prevenção:
1.1. Purificar a águaPurificar a água
2.2. Tratamento dos esgotosTratamento dos esgotos
3.3. Preparo e manuseio de alimentos Preparo e manuseio de alimentos por instituiçõespor instituições
4.4. Programas de imunizaçãoProgramas de imunização
5.5. Atenção básica de Saúde Atenção básica de Saúde (PSF/ACS)(PSF/ACS)
VacinaçãoVacinação
Prevenção da infecção na comunidadePrevenção da infecção na comunidade DTP, VOP, Tríplice viral (Sarampo, DTP, VOP, Tríplice viral (Sarampo,
Caxumba e Rubéola), HIB, Hepatite B, Caxumba e Rubéola), HIB, Hepatite B, Rotavírus, Pneumo 10, Meningite C, Rotavírus, Pneumo 10, Meningite C, Febre amarela, Varicela.Febre amarela, Varicela.
INFECÇÃO INFECÇÃO HOSPITALARHOSPITALAR
Professora RobertaProfessora Roberta
O HospitalO Hospital
É um microssistema de atenção à É um microssistema de atenção à saúde.saúde.
O enfoque é justamente oferecer O enfoque é justamente oferecer atendimento global, procurando atendimento global, procurando
promover uma assistência integrada promover uma assistência integrada e humanizada. Este é o verdadeiro e humanizada. Este é o verdadeiro
atendimento de excelência.atendimento de excelência. A principal estratégia é o trabalho A principal estratégia é o trabalho
em equipeem equipe..
O HospitalO Hospital
O paciente entra no hospital e necessita de sentir O paciente entra no hospital e necessita de sentir
segurança em relação: segurança em relação:
equipes de atendimento; equipes de atendimento;
ambiente limpo e sem roedores, insetos, ambiente limpo e sem roedores, insetos,
formigas; água dentro dos padrões mínimos de formigas; água dentro dos padrões mínimos de
potabilidade; potabilidade;
roupas limpas e sem risco de transmitir roupas limpas e sem risco de transmitir
doenças; medicamentos, insumos, artigos doenças; medicamentos, insumos, artigos
médico-hospitalares, isentos de risco de médico-hospitalares, isentos de risco de
provocar infecção no paciente, etc.provocar infecção no paciente, etc.
O HospitalO Hospital
Desequilíbrio: homem X microbiotaDesequilíbrio: homem X microbiota Patologia de basePatologia de base Procedimentos invasivosProcedimentos invasivos Alterações da microbiotaAlterações da microbiota
TransmissãoTransmissão Contato com sangue, secreções e excretas Contato com sangue, secreções e excretas Mãos, luvas, artigos, fômites, insumos, Mãos, luvas, artigos, fômites, insumos,
ambienteambiente
Controle de Infecções Controle de Infecções Hospitalares:Hospitalares:
Exerce ações de vigilância sanitária Exerce ações de vigilância sanitária Observa os “bastidores” do hospitalObserva os “bastidores” do hospital Pró-ativo: preocupa-se em corrigir as Pró-ativo: preocupa-se em corrigir as
deficiências antes que a infecção ocorradeficiências antes que a infecção ocorra Não substitui o papel da supervisão: oferece Não substitui o papel da supervisão: oferece
subsídios para melhorar a atuação do setorsubsídios para melhorar a atuação do setor Respeito ético, moral, legal e técnico com Respeito ético, moral, legal e técnico com
paciente e os profissionais que atuam no paciente e os profissionais que atuam no hospital hospital
Medidas de Controle Medidas de Controle Utilização de produtos germicidas com Utilização de produtos germicidas com
aprovação da CCIHaprovação da CCIH Acompanhar a aplicação do cronograma Acompanhar a aplicação do cronograma
de limpeza terminal de todas as áreasde limpeza terminal de todas as áreas Acompanhar cronograma de Acompanhar cronograma de
desinsetização e controle de pragasdesinsetização e controle de pragas Treinamento dos profissionais de limpeza Treinamento dos profissionais de limpeza
quanto ao uso de EPI, hábitos de higiene quanto ao uso de EPI, hábitos de higiene pessoal, manipulação de maçanetas, pessoal, manipulação de maçanetas, botões de elevadores, telefones, botões de elevadores, telefones, puxadores de gavetas, torneiras e outros puxadores de gavetas, torneiras e outros fômites sem luvasfômites sem luvas
CCIHCCIH
CCIH – Comissão de CCIH – Comissão de controle de infecção controle de infecção
hospitalarhospitalar Detectar casos de infecção hospitalar, seguindo Detectar casos de infecção hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos previamente estabelecidos. critérios de diagnósticos previamente estabelecidos.
Conhecer as principais infecções hospitalares Conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se a ocorrência detectadas no serviço e definir se a ocorrência
destes episódios de infecção está dentro de destes episódios de infecção está dentro de parâmetros aceitáveis. parâmetros aceitáveis.
CCIH – Comissão de CCIH – Comissão de controle de infecção controle de infecção
hospitalarhospitalar
Elaborar normas de padronização para Elaborar normas de padronização para que os procedimentos realizados na que os procedimentos realizados na
instituição sigam uma técnica instituição sigam uma técnica asséptica (sem a penetração de asséptica (sem a penetração de
microrganismos), diminuindo o risco microrganismos), diminuindo o risco do paciente adquirir infecção.do paciente adquirir infecção.
CCIH – Comissão de CCIH – Comissão de controle de infecção controle de infecção
hospitalarhospitalar Colaborar no treinamento de todos os Colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere profissionais da saúde no que se refere à prevenção e controle das infecções à prevenção e controle das infecções hospitalares. hospitalares.
Realizar controle da prescrição de Realizar controle da prescrição de antibióticos, evitando que os mesmos antibióticos, evitando que os mesmos sejam utilizados de maneira sejam utilizados de maneira descontrolada no hospital. descontrolada no hospital.
CCIH – Comissão de CCIH – Comissão de controle de infecção controle de infecção
hospitalarhospitalar
Recomendar as medidas de isolamento Recomendar as medidas de isolamento de doenças transmissíveis, quando se de doenças transmissíveis, quando se trata de pacientes hospitalizados.trata de pacientes hospitalizados.
Equipe da CCIHEquipe da CCIH
Há exigência legal para manutenção de pelo Há exigência legal para manutenção de pelo menos um menos um médicomédico e um e um EnfermeiroEnfermeiro na na CCIH de cada hospital. Isto está CCIH de cada hospital. Isto está regulamentado em portaria do Ministério regulamentado em portaria do Ministério da Saúde.da Saúde.
Equipe da CCIHEquipe da CCIH
Outros profissionais do hospital Outros profissionais do hospital também devem participar da CCIH: também devem participar da CCIH: farmacêuticos, microbiologistas, farmacêuticos, microbiologistas, epidemiologistas, representantes epidemiologistas, representantes médicos da área cirúrgica, clínica médicos da área cirúrgica, clínica e obstétricae obstétrica. Representantes da . Representantes da administração do hospital devem atuar administração do hospital devem atuar também na CCIH para colaborar na também na CCIH para colaborar na implantação das recomendações. implantação das recomendações.
É obrigatória a CCIH no É obrigatória a CCIH no Hospital!Hospital!
Segundo a portaria do Ministério da Segundo a portaria do Ministério da Saúde n. 2616, de 1998, todos os Saúde n. 2616, de 1998, todos os hospitais devem possuir uma hospitais devem possuir uma Comissão de Controle de Infecção Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.Hospitalar.
Prevenção da infecção no Prevenção da infecção no hospitalhospital
O risco de infecção aumenta, quando O risco de infecção aumenta, quando equipamento técnico associado ao equipamento técnico associado ao cuidado do paciente se torna mais cuidado do paciente se torna mais complexo e que são utilizados mais complexo e que são utilizados mais aparelhos q/ rompem as barreiras aparelhos q/ rompem as barreiras anatômicas de proteção natural.anatômicas de proteção natural.
Organismos causadores Organismos causadores de Infecções de Infecções HospitalaresHospitalares
CLOSTRIDIU DIFFICILECLOSTRIDIU DIFFICILE
1.1. É um esporo que se dissemina muito É um esporo que se dissemina muito fácil, se desenvolve no intestinofácil, se desenvolve no intestino
2.2. O esporo é muito resistente a O esporo é muito resistente a lavagem das mãoslavagem das mãos
STAPHYLOCOCCUS STAPHYLOCOCCUS AUREUSAUREUS
É resistente a Penicilina, É resistente a Penicilina, frequentemente coloniza a pele, frequentemente coloniza a pele, permanece na flora normal do permanece na flora normal do paciente.paciente.
ENTEROCOCOS ENTEROCOCOS
Bactéria Gram-positiva q/ faz parte da Bactéria Gram-positiva q/ faz parte da flora normal, do trato gastrointestinal.flora normal, do trato gastrointestinal.
É resistente contra muitos ATBs.É resistente contra muitos ATBs.
Resiste bem nas mãos dos profissionais Resiste bem nas mãos dos profissionais de saúde e objetos do ambiente.de saúde e objetos do ambiente.
Prevenindo a Bacteremia e a Prevenindo a Bacteremia e a FungemiaFungemia
BacteremiaBacteremia – Bactéria na corrente sanguínea. – Bactéria na corrente sanguínea. FungemiaFungemia – Fungos na corrente sanguínea. – Fungos na corrente sanguínea.
CUIDADOS:CUIDADOS:
DESINFETAR A PELE – antes dos acessos DESINFETAR A PELE – antes dos acessos venosos, usar técnica asséptica. Antes lavar venosos, usar técnica asséptica. Antes lavar vigorosamente as mãos. Se acesso CENTRAL OU vigorosamente as mãos. Se acesso CENTRAL OU ARTERIAL usar sempre luvas estéreis, aventais c/ ARTERIAL usar sempre luvas estéreis, aventais c/ mangas compridas, máscaras, e um campo sobre mangas compridas, máscaras, e um campo sobre o paciente.o paciente.
Prevenindo a Bacteremia e a Prevenindo a Bacteremia e a FungemiaFungemia
IODO POVIDONA ou ÁLCOOLIODO POVIDONA ou ÁLCOOL – para – para desinfecção local.desinfecção local.
GUIASGUIAS – geralmente inoculam – geralmente inoculam microorganismos no paciente (Ex. microorganismos no paciente (Ex. Cateterismo).Cateterismo).
TROCA DOS EQUIPOS, CATETERES OU TROCA DOS EQUIPOS, CATETERES OU SOLUÇÕESSOLUÇÕES – Realizar a troca a cada 24 – Realizar a troca a cada 24 a 72 horas, p/ os equipos enquanto q/ p/ a 72 horas, p/ os equipos enquanto q/ p/ as soluções o tempo ideal é de 24 horas. as soluções o tempo ideal é de 24 horas.
Setor de IsolamentoSetor de Isolamento Evita a infecção de microorganismos Evita a infecção de microorganismos
no hospital.no hospital.
É preciso pensar: que todos os É preciso pensar: que todos os pacientes estão colonizados, pacientes estão colonizados,
ou infectados, sem sinais e ou infectados, sem sinais e sintomassintomas..
Lavagem das mãosLavagem das mãos
Deve-se sempre lavar as mãos, pois Deve-se sempre lavar as mãos, pois as bactérias transitórias podem ser as bactérias transitórias podem ser removidas facilmente, antes de ser removidas facilmente, antes de ser transferida p/ o paciente. Gasta-se transferida p/ o paciente. Gasta-se no mínimo 10 segundos (escovação no mínimo 10 segundos (escovação vigorosa) p/ lavagem das mãos vigorosa) p/ lavagem das mãos corretas.corretas.
Uso de luvasUso de luvas Entre os principais anti-sépticos Entre os principais anti-sépticos
utilizados para a higienização das mãos, utilizados para a higienização das mãos, destacam-se: Álcoois, Clorexidina, destacam-se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan.Triclosan., etc. , etc.
* USO DE LUVAS – barreira efetiva nas * USO DE LUVAS – barreira efetiva nas mãos contra a os microorganismos. mãos contra a os microorganismos. Sempre usar se for entrar em contato Sempre usar se for entrar em contato com secreções ou excreções. Lavar as com secreções ou excreções. Lavar as mãos depois de retira-las.mãos depois de retira-las.
ÁGUAÁGUA
Deve ser livre de contaminantes Deve ser livre de contaminantes químicos e biológicos, obedecendo aos químicos e biológicos, obedecendo aos dispositivos da Portaria n. 518/GM, de dispositivos da Portaria n. 518/GM, de 25 de março de 2004, que estabelece os 25 de março de 2004, que estabelece os procedimentos relativos ao controle e à procedimentos relativos ao controle e à vigilância da qualidade deste insumo. vigilância da qualidade deste insumo.
Os reservatórios devem ser limpos e Os reservatórios devem ser limpos e desinfetados, com realização de desinfetados, com realização de controle microbiológico semestral.controle microbiológico semestral.
SABÕESSABÕES
Importante!Importante! Recomenda-se o uso de Recomenda-se o uso de
sabão líquido, tipo refil, sabão líquido, tipo refil, devido ao menor risco devido ao menor risco de contaminação do de contaminação do produto. produto.
Recomenda-se que o Recomenda-se que o sabão seja agradável sabão seja agradável ao uso, possua ao uso, possua fragrância leve e não fragrância leve e não resseque a peleresseque a pele
CCIHCCIH A compra do sabão A compra do sabão
padronizado pela padronizado pela instituição deve ser instituição deve ser realizada segundo os realizada segundo os parâmetros técnicos parâmetros técnicos definidos para o produto e definidos para o produto e com a aprovação Farmácia com a aprovação Farmácia e da (CCIH). Para e da (CCIH). Para confirmar a legalidade do confirmar a legalidade do produto, pode-se solicitar produto, pode-se solicitar ao vendedor a ao vendedor a comprovação de registro comprovação de registro na Anvisa/MSna Anvisa/MS
PAPEL-TOALHAPAPEL-TOALHA
Deve ser suave, possuir boa Deve ser suave, possuir boa propriedade de secagem, ser propriedade de secagem, ser esteticamente aceitável e não liberar esteticamente aceitável e não liberar partículaspartículas. . Na utilização do papel- Na utilização do papel-toalha, deve-se dar preferência aos toalha, deve-se dar preferência aos papéis em bloco, que possibilitam o papéis em bloco, que possibilitam o uso individual, folha a folha.uso individual, folha a folha.
ANVISAANVISA
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIASANITÁRIA
Tem como finalidade promover a Tem como finalidade promover a proteção da saúde da população por proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados. das tecnologias a eles relacionados.
PREVENÇÃO CONTRA PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES COM AGULHASACIDENTES COM AGULHAS
Muito cuidado ao manusear agulhas, Muito cuidado ao manusear agulhas, bisturis e demais objetos pontiagudos.bisturis e demais objetos pontiagudos.
““NUNCA recapear agulhas”.NUNCA recapear agulhas”.
Prevenção da Exposição a Prevenção da Exposição a Borrifação e EsguichoBorrifação e Esguicho
Jatos de líquidos, borrifamentos, Jatos de líquidos, borrifamentos, podem ocorrer, por isso devemos usar podem ocorrer, por isso devemos usar a máscara, óculos.a máscara, óculos.