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  • FAPI FACULDADE DE PINHAIS CURSO: DIREITO

    MDULO: 7 E 8 PERODOS DISCIPLINA: DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

    AULA 08 ARBITRAGEM INTERNACIONAL

    INTRODUO:

    A arbitragem ganha destaque na medida em que, atualmente, a grande maioria dos contratos internacionais contm clusula compromissria (A clusula compromissria a conveno atravs da qual as partes de um contrato comprometem-se a submeter arbitragem os litgios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato);

    A arbitragem surge como forma alternativa de soluo de conflitos, tendo em vista a ineficincia que tem caracterizado o Poder Judicirio. Outras vantagens da arbitragem: Confidencialidade; Especializao; Neutralidade; Menor custo; Agilidade.

    Lei 9037/ 1996 (Lei de Arbitragem). PRINCPIOS:

    AUTONOMIA PRIVADA: Possibilidade das Partes optarem pela forma de soluo de litgios mais convenientes;

    BOA-F: Escolhida a arbitragem no podem as Partes criarem bice ao seu bom desenvolvimento;

    DEVIDO PROCESSO LEGAL: Deve-se seguir fielmente as proposies legais e o Compromisso Arbitral;

    IMPARCIALIDADE DO RBITRO;

    LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO;

    AUTONOMIA DA CLUSULA COMPROMISSRIA: Nulidades incidentes no contrato no atingem a Clusula Compromissria;

    COMPETNCIA: O rbitro competente para decidir questes acerca da existncia, da validade e da eficcia da Clusula Compromissria.

    FUNCIONAMENTO:

    1. Anlise do objeto contratual: Verificao da possibilidade de submisso do objeto contratual arbitragem (direitos patrimoniais e contratantes capazes);

    2. Contratao de Clusula Compromissria: De acordo com a lei brasileira, deve ser vistada por contratantes e contratados;

    3. Celebrao do Termo de Arbitragem: assinado pelas partes e pelos rbitros, define como funcionar a arbitragem (local, prazos, intimaes etc.);

    4. Arbitragem: Alegaes Iniciais, Contestao, Reconveno, Instruo (prova documental, depoimento pessoal, prova testemunhal, prova pericial), Alegaes Finais, Deciso);

    5. Execuo/ Homologao da Deciso Arbitral: A Cmara de Arbitragem no poder de execuo das decises arbitrais (estas devem ser direcionadas ao Poder Judicirio). As decises arbitrais emitidas fora do pas devem ser homologadas para aqui serem reconhecidas (as decises emitidas pelas Cmaras Arbitrais brasileiras no precisam ser reconhecidas pelo Poder Judicirio). HOMOLOGAO:

    Competncia do STJ (EC 45 /2004);

    No h anlise do mrito;

    So analisados apenas os aspectos formais da sentena arbitral;

    Lei 9037/ 1996, arts. 38 e 39.


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