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Monitorização hemodinâmica
Enfermagem ematendimento às situações críticas.
Prof. Ma. Caroline Neris
Monitoração hemodinâmica
• Registro e avaliação das funções vitais.� A monitoração de funções vitais é uma das
mais importantes e essenciais ferramentas no manuseio de pacientes críticos.
• Monitorização� Não invasiva: FC, FR, PA, T, ECG contínuo,
diurese e Spo2 – registro horário.
� Invasiva: pressões cardíacas e da pressão arterial média através de procedimentos médicos de cateterização arterial e venosa.
Monitorização contínua à beira do leito.
• Monitor cardíaco multiparâmetros.• Cabos de 3 ou 5 eletrodos.• Posicionamento correto dos eletrodos.
Assistência de enfermagem ao paciente com monitoração cardíaca.
• Realizar troca diária do eletrodo descartável realizando rodízio da área de fixação.
• Limpar a pele com água e sabão.• Avaliar a presença de irritação.• Proteger a pele aplicando tintura de
Benjoim ou selante copolímetro líquido.• Documentar a monitorização.• Comunicar alterações eletrocardiográficas.• Orientar o paciente e visitantes sobre a
monitoração.
Álcool 70%
Punção venosa central
Obtenção de um acesso venoso central ou profundo.
Procedimento Médico
Manutenção Enfermagem
Punção venosa central Finalidade
� Infusão de líquidos irritantes ao tecido vascular periférico.
� Infusão de volume com maior velocidade.
� Monitorização hemodinâmica.
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Punção venosa centralLocais de punção
• Veia jugular.• Veia subclávia.• Veia femoral.• Veias antecubital•
Punção periférica Dissecção - cirúrgico
Cateter Central de Inserção Periférica - PICC
Cateter Central de Inserção Periférica - PICC
Raio X de controle Cateteres venosos
• Lúmen.• Escolha do cateter.• Tempo de permanência.• Risco de infecção.• Quando retirar?
Materiais necessários para punção venosa
• 1 Bandeja de punção venosa.
• 1 cat. venoso central.• 1 Fio monofilamento 3.0.• 1 Lidocaína 2% sem
vasoconstritor. • 1 Antisséptico
degermante e alcoólico.• 1 Gorro.• 1 Máscara cirúrgica.• 1 Luva estéril.
• 1 Capote estéril.• Campos estéreis
extras. • 1 seringa 10ml.• 1 agulha 40 x 12 mm. • 1 agulha 25 x 7 mm. • 1 SF0,9% 250ml. • 1 equipo macrogotas.• 1 fita hipoalergênica.• Gazes estéreis extras.• Algodão embebecido
em álcool 70%.
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Assistência de enfermagem durante a punção venosa
• Lavar as mãos.• Posicionar o paciente em decúbito dorsal,
expondo a área a ser puncionada.• Colocar impermeável embaixo do paciente
protegendo a roupa de cama.• Reunir e organizar todo o material necessário
para o procedimento.• Abrir a bandeja e os materiais com técnica
asséptica. • Monitorar a frequência cardíaca e respiratória
durante a punção.
Procedimento médico
Assistência de enfermagem durante a punção venosa
• Auxiliar na conexão do soro ao cateter (com equipo já preenchido de soro) e no teste do refluxo sanguíneo.
• Remover o excesso de antisséptico e limpar a pele.• Realizar curativo oclusivo com gaze e fita
hipoalergênica.• Organizar o material e deixar o paciente confortável.• Desprezar agulhas e guia introdutor na caixa de
perfurocortante.• Encaminhar material para o expurgo.• Lavar as mãos.• Solicitar exame de imagem: raio X de tórax.• Realizar registro do procedimento e da assistência
de enfermagem.
Complicações
• Pneumotórax.• Hemotórax. • Perfuração vascular. • Perfuração cardíaca.• Arritmias cardíacas.• Lesão de nervos.• Embolia gasosa.• Trombose venosa.
A infecção de corrente
sanguínea é a principal complicação tardiapelo uso do cateter.
Assistência de enfermagem na manutenção do cateter
• Lavar as mãos e utilizar luva de procedimento.• Utilizar sistema fechado de infusão e evitar
desconexões desnecessárias.• Realizar desinfecção com álcool 70% das
conexões e injetores laterais.• Datar os equipos e dispositivos venosos
(multivias, extensores, torneirinhas) e trocar conforme validade:� 24 h p/ parenteral;� 72 h p/ parenteral contínua;� 12 h p/ solução lipídica.
Assistência de enfermagem na manutenção do cateter
• Avaliar sítio de inserção diariamente.• Realizar curativo da inserção de cateter
vascular com soro fisiológico 0,9% e antisséptico alcoólico. Manter oclusivo com gaze ou filme transparente.
• Acompanhar a equipe de Raio X durante exames no leito.
Assistência de enfermagem na remoção do cateter
• Lavar as mãos e utilizar técnica asséptica para remoção do cateter.
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal.• Remover o curativo e retirar os pontos. • Remover o cateter e realizar compressão
local.• Aplicar curativo oclusivo estéril.• Observar o paciente na primeira hora
atentando para alteração neurológica e alteração do padrão respiratório.
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Monitorização invasivaPressão Venosa Central
É a medida da pressão sanguínea nas grandes veias de retorno ao átrio
direito ou a pressão de enchimento do ventrículo direito.
• É uma medida hemodinâmica, determinada pela interação entre volume intravascular, função do ventrículo direito, tônus vasomotor e pressão intratorácica.
Pressão venosa centralIndicação
• Estado de choque.• Desconforto respiratório grave.• Insuficiência renal aguda.• Sepse grave.• Cirurgias de grande porte.
Pressão venosa central
• Acesso venoso central pérvio.• Sistema de monitoração.
Pressão venosa central
• Monit. eletrônica contínua: 0 – 8 mmHg. • Monit. com coluna líquida: 3 – 8 cmH 2O.
(1 cmH 2O = 1,36 mmHg)
• Nível de referência: Linha axilar média, quarto espaço intercostal (ponto médio entre a parede anterior e posterior do tórax).
• Esse ponto corresponde ao eixo flebostático, que se encontra a altura do átrio direito.
• Cabeceira: 0 o, 20o, 30o e 45o
Materiais para monitoração da PVC com coluna de água
• 1 suporte de soro.• 1 solução salina 0,9% 250 ml.• 1 equipo para PVC com fita numérica.• 1 par de luva de procedimento.• Algodão embebido em álcool 70%.• 1 fita adesiva. • 1 Nível ou régua para zerar o sistema.
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Interpretação da PVC
• Valores de PVC baixo: hipovolemiaSituações de Hipovolemia, em que ocorre venoconstrição, a PVC pode estar normal ou até alta.
• Valores normais ou elevados: Não tem boa correlação com estado volêmico.
A PVC não deve ser utilizada como marcador único de volemia.
Considerações da técnica de mensuração da PVC
• Avaliar a permeabilidade do cateter.• Investigue a possibilidade do cateter
estar dobrado. • Certificar com a equipe médica quanto
ao posicionamento do cateter venoso central.
Considerações da técnica de mensuração da PVC
• A coluna d’água ou as curvas em monitor oscilam de acordo com a respiração do paciente.
• Feche todas as vias de infusão durante a mensuração da PVC.
• Não retirar paciente da ventilação mecânica para verificar PVC.
Pressão arterial média - PAM
É um método invasivo de mensuração da pressão arterial.
• Através de um transdutor de pressão épossível obter a medida da pressão arterial média utilizando um cateter posicionado dentro dessa artéria.
Procedimento MédicoManutenção Enfermagem
PAM: DC x RVS
Pressão arterial média – PAMIndicações
• Controle rigoroso da pressão arterial em pacientes que utilizam drogas vasoativas.
• Necessidade de coleta constante de sangue arterial para exames gasométricos.
• Paciente com pressão arterial instável.• Paciente em suporte ventilatório.• Pós operatório de cirurgias de grande porte.• Pacientes queimados.• Quando o acesso vascular ou cutâneo estão
limitados para coleta de sangue arterial.
• Artéria radial.• Artéria femoral. • Artéria pediosa.
Locais de punção arterial para mensuração da PAM
Teste de Allenantes da canulação
da artéria.
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Materiais necessários para punção arterial.
• Todos os materiais utilizados na punção venosa.
• 1 cateter arterial.• 1 bolsa pressurizadora.• 1 sistema de pressão transdutor. • 1 heparina sódica (2500UI/500ml).• Monitor de pressão, cabo de pressão e
suporte do transdutor.
Assistência de enfermagem durante a punção arterial
• Lavar as mãos.• Posicionar o paciente em decúbito dorsal.• Expor a área a ser puncionada.• Colocar impermeável embaixo do paciente
protegendo a roupa de cama.• Reunir e organizar todo o material
necessário para o procedimento.• Preparar o sistema de pressão.• Abrir a bandeja e os materiais com técnica
asséptica.Procedimento médico
Assistência de enfermagem durante a punção arterial
• Auxiliar na conexão transdutor.• Verificar a curva de pressão.• Calibrar o sistema:
� Zerar o monitor com a pressão atmosférica: fechar o sistema para o paciente e abrir para o meio externo, enquanto zera o monitor;
� Zerar a pressão hidrostática: posicionar o transdutor de pressão na altura da linha axilar média, 4°espaço intercostal.
Assistência de enfermagem durante a punção arterial
• Realizar curativo oclusivo com gaze e fita hipoalergênica.
• Organizar o material e deixar o paciente confortável.
• Desprezar agulhas e guia introdutor na caixa de perfurocortante.
• Encaminhar material para o expurgo.• Lavar as mãos.• Realizar registro do procedimento e da
assistência de enfermagem.
Complicações da punção arterial
• Embolização arterial sistêmica.• Infecção.• Hemorragia.• Trombose.• Espasmos arteriais.• Hematoma local• Dor local.• Fístula arteriovenosa.
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Assistência de enfermagem na manutenção do acesso arterial
• Manter técnica asséptica no manuseio.• Monitorar tempo de permanência do cateter
(não exceder 5 dias).• Retirar cateter quando não há mais
indicação para seu uso e na presença de sinais de infecção e isquemia.
• Avaliar e remover de bolhas de ar no sistema.
• Examinar extremidades do membro puncionado a cada turno.
• Manter o membro restrito e aquecido.
• Manter as conexões seguras e adequadamente fixadas.
• Avaliar sítio de inserção diariamente durante a troca do curativo.
• Verificar periodicamente curvas e valores numéricos.
• Trocar a solução com heparina a cada 24h.• Desprezar cerca de 3 a 5 ml de sangue (que
estará misturado ao soro) antes da cada coleta de amostra sanguínea.
• Lavar o sistema com flash de solução após coleta de sangue.
Assistência de enfermagem na manutenção do acesso arterial
Obrigada.
Até a próxima aula.