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GEOGRAFIA
Suely Takahashi
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BLOCOS ECONÔMICOS
São associações de países os quais estabelecem relações
comerciais entre si, sem alíquotas de importação e
sem barreiras alfandegárias, por meio de acordos e normas.
São classificadas como:• Área de livre comércio, área em que há
redução ou eliminação de tarifas alfandegárias;• União aduaneira, além de abrir o mercado
interno,define regras para o comércio de nações fora do bloco;
• Mercado comum, acordo que permite a livre circulação de capitais,serviços e pessoas.;
• Áreas de tarifa preferencial;• União econômica monetária, á o acordo em
que os países adotam a mesma política de desenvolvimento e uma moeda única.
ALBA - Alternativa Bolivariana para ALBA - Alternativa Bolivariana para as Américas as Américas
ALCA - Área de Livre Comércio das ALCA - Área de Livre Comércio das Américas Américas
APEC - Asia-Pacific Economic APEC - Asia-Pacific Economic Cooperation Cooperation
ASEAN - Associação das Nações do ASEAN - Associação das Nações do Sudeste Asiático Sudeste Asiático
Comunidade Andina de NaçõesComunidade Andina de Nações
Comunidade Econômica da África Comunidade Econômica da África Ocidental Ocidental
Conselho de Cooperação do Golfo Conselho de Cooperação do Golfo Mercosul - Mercado Comum do Sul Mercosul - Mercado Comum do Sul NAFTA - North America Free Trade NAFTA - North America Free Trade
Agreement Agreement União EuropéiaUnião Européia
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Ao mesmo tempo que observamos e vivenciamos os processos dentro da globalização, também assistimos ao
fortalecimento dos blocos econômicos regionais.
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UNIÃO EUROPÉIA
• Em 1992 entra em vigor a UE com a assinatura do Tratado de Mastricht;
• Criação de uma política comum de saúde e de preservação ambiental;
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• Criação de uma moeda única, o
EURO;
• A implantação de passaporte único.
UNIÃO EUROPÉIA
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UNIÃO EUROPÉIA
O EURO (€) é a moeda oficial de
doze dos 25 países da União
Européia desde 1 de janeiro de
2002.
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NAFTA
• NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte): México, EUA e Canadá.
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NAFTA
• “Somente com a integração à área de livre comércio, os países da América Latina teriam acesso ao mercado norte-americano”;
• EUA: Centro polarizador do NAFTA - México: condições sócio-econômicas.
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Em 1991, os presidentes do
Brasil, do Uruguai, do
Paraguai e da Argentina
assinaram o Tratado de
Assunção criando o Mercosul.
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• As economias diversificadas e as dificuldades em participar do competitivo comércio mundial são entraves para o fortalecimento do MERCOSUL.
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Perspectivas:
• Maior integração, liberalização do fluxo de capitais, mercadorias, serviços e pessoas, e adoção de uma moeda única.
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Em 1989, foi criada a APEC - Associação de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico.
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As disparidades econômicas entre os países membros da
APEC e as rivalidades comerciais entre EUA e Japão
torna difícil prever se a eliminação total das barreiras irá
efetivamente acontecer.
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A formação dos blocos regionais são etapas necessárias na direção da consolidação de um mundo sem barreiras ou, ao contrário, são
entraves à globalização?
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GLOBALIZAÇÃO
• Descentralização do processo de produção de um objeto qualquer. Reestruturação da relação tempo-espaço.
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GLOBALIZAÇÃO
• Homogeneização do padrão de consumo da população, que permite a produção em larga escala.
• Mobilidade de capitais que podem ser investidos em qualquer lugar do mundo, sem que o investidor tenha que viajar.
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“A globalização é fábula porque
quando nos falam sobre a
“aldeia global” querem dizer
que todos sabem o que se
passa no mundo”.
(SANTOS, 2000: 13)
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CONTRASTES
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O PODER DAS MÍDIAS
“O mundo tornado conhecido é, por si só, um momento revolucionário na
história do mundo. (...) A mídia não nos dá os fatos, apenas notícias, que não
são fatos”. SANTOS (2000:28)
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A crise urbana surge da impossibilidade do sistema produzir os serviços cuja necessidade ele suscitou.
Transformar a lógica de produção e gestão dos bens coletivos e não
utilizar como critério a obtenção de um lucro privado.
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“ O Estado é um agente decisivo na produção, distribuição e gestão dos meios de consumo coletivos e na organização desses serviços. A
intervenção do Estado não é neutra, resulta de um processo
político, amplamente determinado pelas lutas de classe”.
CASTELLS (1980:23)
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“Não podendo atender ao conjunto
das demandas sociais, o Estado concentra seus investimentos
naquelas funções urbanas necessárias ao funcionamento do pólo dominante, isto é, do capital”.
CASTELLS (1980:25)
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EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO
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“Graças aos progressos fulminantes da informação, o mundo fica mais perto de cada um, não importa onde esteja. O outro, isto é, o resto da humanidade,
parece estar próximo...
... criam-se, para todos, a certeza e, logo depois, a consciência de ser
mundo e de estar no mundo, mesmo se ainda não o alcançamos em plenitude
material ou intelectual”.
(Milton Santos)
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GUERRAS CIVIS
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VIOLÊNCIA URBANA
“A violência é uma forma de discurso (...) ela
aponta para uma vontade de entendimento e de
superação”
SANTOS (2000: 60).
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Há que se considerar uma influência significativa na percepção da população sobre criminalidade, decorrente, em grande parte, da ênfase dada pela mídia a certos
tipos de crimes de interesse jornalístico (...)
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VIOLÊNCIA URBANA
(...) E ainda a fatores como o preconceito social, contato da
população com filmes e livros de ficção sobre o tema ou pela
exploração política do tema da segurança pública.
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DESEMPREGO
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DESEMPREGO
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EXPLORAÇÃO INFANTO-JUVENIL
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PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS
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DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
“Os agravos à natureza são
sobretudo originários do
modelo de civilização que
adotamos (...) ”.
SANTOS (2000: 20)
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REDUÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA
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REDUÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA
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Referências
ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia Econômica. 8ª ed. São Paulo, Atlas, 1985.
CASTELLS, Manuel. Cidade, democracia e socialismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
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Referências
SANTOS, Milton. Território e Sociedade. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.
FÉRREZ. Manual prático do ódio. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.
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“Existe um tempo certo para cada coisa, momento oportuno para cada propósito debaixo do Sol:
tempo de nascer, tempo de morrer; tempo de plantar, tempo de colher”.
(Eclesiastes 3:1-2)