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Universidade Anhanguera - UNIDERP.
Arquitetura e Urbanismo.Disciplina:Legislao e Normas Profissionais.
Professor:Fernando Batiston.
1 Semestre 2014
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Bibliografia Bsica
1. ASBEA, ASBEA. Manual de contratao dos servios dearquitetura e urbanismo. 1 ed. So Paulo: PINI, 1992, v.1.
2. BRASIL., Ministrio das Cidades. Plano Diretor
Participativo: guia para elaborao pelos municpiose cidados. 1 ed. Braslia: Tecnopop, 2001, v1.
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Bibliografia Complementar
1. CONFEA, CREA. Coletnea de leis e resolues, anotadas peloCONFEA. 1 ed. Campo Grande CREA MS, 2000, v1.
2. CONFEA, CREA. Regulamentao, cdigo de tica, Tabelas deHonorrios. 1 Ed. So Paulo: CREA SP, 1962, v.1.
3. Botelho, Manoel Henrique Campos. Manual de sobrevivncia doengenheiro e do arquiteto recm-formados. 1 ed. So PauloPINI, 1992, v.1.
4. SARAIVA, Editora. Cdigo de proteo e defesa do consumidorLei n 8078, de 11 de setembro de de 1990. 16 Ed. So Paulo:Saraiva,2006.
5. CAMPO GRANDE, Prefeitura Municipal. Cdigo de Obras:Lein1866de 26.12.1979. 1 Ed. Campo Grande: PrefeituraMunicipal de Campo Grande, 1979, v1.
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Sistema de Avaliao
1 Avaliao PESO 2,0
Atividades Avaliativas
a Critrio do Professor
Relatrios: 5,00
Prova/Trabalho: 5,00
Total 10,00
2 Avaliao PESO 3,0
Prova Escrita Oficial
Relatrios: 5,00
Prova/Trabalho: 5,00
Total 10,00
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Estrutura Bsica de um TextoLegal
Lei 0001/2014Lei 0001, de 20 de Fevereiro de 2014.
PARTE PRIMEIRA LIVRO ITTULO I
CAPTULO I
Seo I
Subseo I
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Exemplo: Cdigo Civil
LEI No10.406, DE 10 DE JANEIRO DE2002.
P A R T E G E R A L
LIVRO IDAS PESSOAS
TTULO I
DAS PESSOAS NATURAISCAPTULO IDA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
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CAPTULO IDA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
(no encontra-se dividido em sees)CAPTULO III
DA AUSNCIASeo I
Da Curadoria dos Bens do Ausente
Seo IIDa Sucesso Provisria
Seo IIIDa Sucesso Definitiva
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Estrutura Bsica de um TextoLegal
Artigo( Art. 1, Art. 25);a) a unidade bsica da lei. Toda lei tem,
no mnimo, um artigo, e eles constituem
a forma mais prtica de se localizaralguma informao dentro da lei.
b) Os artigos so representados pela
abreviatura art. seguidos de numeraisordinais at o 9; aps, segue comnmeros cardinais, exemplo: art. 9, art.10. Ao enunciado do artigo d-se o nomede caput.
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LEI COMPLEMENTAR n. 74, DE 6DE SETEMBRO DE 2005.
DISPE SOBRE O ORDENAMENTO DO USO E DA OCUPAO DO SOLO NOMUNICPIO DE CAMPO GRANDE E D OUTRAS PROVIDNCIAS.
Art. 4 - Para efeito desta Lei so adotadas as seguintesdefinies:
I - alinhamento predial - linha determinada pela administrao
municipal como limite do lote ou gleba com vias de circulaoexistentes ou projetadas;II - altura - h - a medida em metros, cotada do piso do
pavimento trreo at a laje do piso do ltimo pavimento,acrescida de 3m (trs metros);
III - rea construda (AC) - soma das reas dos pisos cobertos
de todos os pavimentos de uma edificao, que apresentemp direito superior a 2,10m (dois vrgula dez metros),computado todo elemento coberto que avance mais que 1,50m (um metro e cinquenta centmetros) a partir da prumadada parede; (Redao dada pela Lei Complementar n. 107, de21 de dezembro de 2007).
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Estrutura Bsica de um TextoLegal
Pargrafo (Pargrafo nico, 1, 15);a) um desdobramento da norma de um
determinado artigo, podendo complement-
la, indicar alguma exceo, etc. indicadopelo smbolo e vem seguido de umnmero ordinal at o 9; aps, segue comnmeros cardinais, da mesma forma que oartigo.
b) Quando o artigo possui apenas umpargrafo, o chamamos de pargrafo nico.
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Estrutura Bsica de um TextoLegal
Inciso, ( I; II; III; ....);
a) um desdobramento do artigo ou dopargrafo, conforme o caso. Sorepresentados por algarismos romanos e soencerrados, geralmente, por ponto-e-vrgula, salvo se for o ltimo inciso do artigoou pargrafo ou se o inciso se desdobrar emalneas.
b) importante no confundir: o inciso no seencontra no mesmo nvel hierrquico dopargrafo.
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Estrutura Bsica de um TextoLegal
Alnea( a, b, c...)a) Representam o desdobramento dos incisos
ou dos pargrafos. So representadas porletras minsculas, acompanhadas deparnteses. Um artigo tambm pode sedesdobrar diretamente em alneas, sem anecessidade de incisos ou pargrafos.
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Estrutura Bsica de um TextoLegal
Itens: ( 1, 2, 3 ...)a) o desdobramento da alnea.
representado por algarismos arbicos (ouseja, os algarismos normais) seguido deponto final.
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O QUE PBLICO?
O QUE PRIVADO?
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CONCEITUAO
ODireito Pblicose refere ao conjunto dasnormas jurdicas de natureza pblica.
compreende, tanto o conjunto de normasjurdicas que regulam a relao entre oparticular e o Estado, como o conjunto denormas jurdicas que regulam as atividades,as funes e organizaes de poderes doEstado e dos seus servidores.
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CONCEITUAO
O Direito Privadose refere ao conjunto detodas as normas jurdicas de natureza
privada.Abrange toda norma jurdica que discipline arelao entre os particulares.
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Diviso do Direito entre Pblico e Privado
1. Quanto ao contedo darelao jurdica:
importa para esse critrio verificar qual ointeresse predominante na relao jurdica.
De maneira geral, se o interessetuteladose referir ao particular o domnioser do direito privado, ou caso seja ointeresse pblico ser pertencente ao
domnio do direito pblico.
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Diviso do Direito entre Pblico e Privado
2. Quanto ao tipo da relaojurdica:
Ser considerada uma relao jurdicade direito privado quando ocorre umarelao de coordenao dossujeitos, isto , quando as partes seencontram em situao de igualdade.
Caso contrrio, caso seja uma relaode imposio, na qual uma das partespode sujeitar a outra a sua vontade,ser pertencente ao direito
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Diviso do Direito entre Pblico e Privado
3. Quanto a forma da relaojurdica:
de maneira geral, a norma queapresenta um carter imperativo e,portanto, obrigatria para todos deverpertencer ao domnio do direito pblico.Ao contrrio, caso prevalea a
autonomia da vontade e dosinteresses dos particulares ser odomnio do direito privado.
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DIREITO PBLICO
O Direito Pblico Interno dividido em:
Direito Constitucional
Direito Administrativo
Direito Tributrio
Direito Processual
Direito Penal
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DIVISO DO DIREITO PBLICO
Direito ConstitucionalRamo do DireitoPblico que disciplina a estrutura bsica do
Estado e garante os direitos fundamentais doindivduo dentro do Estado.
Direito AdministrativoRamo do DireitoPblico que regula a organizao e ofuncionamento da administrao pblica.
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DIVISO DO DIREITO PBLICO
Direito PenalRamo do Direito Pblico queregula os fatos considerados como ilcitos
penais, tendo em vista a defesa da sociedade
Direito Financeiro e TributrioRamo doDireito Pblico que disciplina a atividadefinanceira do Estado e disciplina as receitaspblicas de carter compulsrio.
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Direito Eleitoral Ramo do Direito Pblicoque disciplina os partidos polticos, aseleies e a organizao da justia eleitoral.
Direito Processual Ramo do DireitoPblico que regula a prestao jurisdicionalpelo Estado, atravs de processos.
Direito Internacional Pblico Ramo doDireito Pblico Externo que disciplina osdireitos e deveres internacionais do Estado edos organismos inter-estatais.
DIVISO DO DIREITO PBLICO
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DIREITO PRIVADO
Direito Civil.
Direito Comercial.
Direito do Trabalho.
Direito Industrial, Direito Martimo, DireitoAeroespacial e Direito Aeronutico, entreoutros.
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DIVISO DO DIREITO PRIVADO
Direito Civil - Ramo do Direito privado quedisciplina as pessoas, os Negcios Jurdicos,
a famlia, as obrigaes e contratos, apropriedade e demais direitos reais, bemcomo a sucesso "mortis causa";
Direito Comercial - Ramo do Direito privadoque regula as relaes dos comerciantesentre si e destes com as pessoas que comeles negociam;
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DIVISO DO DIREITO PRIVADO
Direito do Trabalho - Ramo do Direito
privado que disciplina as relaes de trabalhoe as relaes de emprego;
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PRINCPIOSIRRETROATIVIDADE
A lei expedida para disciplinar fatosfuturos. O passado escapa ao seuimprio. Sua vigncia estende-se, como
j se acentuou, desde o incio de suaobrigatoriedade at o incio daobrigatoriedade de outra lei que arevogue. Sua eficcia, em regra,
restringe-se exclusivamente aos atosverificados durante o perodo de suaexistncia. o sistema ideal, que melhorresguarda a segurana dos negcios
jurdicos.
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PRINCPIOS
DIREITO ADQUIRIDO. Direito adquirido aquele que a lei
considera definitivamente integrado ao
patrimnio de seu titular. Assim, quandoalgum, na vigncia de uma leideterminada, adquire um direitorelacionado a esta, referido direito seincorpora ao patrimnio do titular, de tal
modo que o advento de uma nova lei,revogadora da anterior relacionada aodireito, no ofende o status conquistado.
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EXERCCIOS:1. Explique a estrutura do texto de uma
lei.2. Quais os critrios para a diviso do
Direito entre Pblico e Privado?3. Explique com suas prprias palavras oscritrios da diviso entre direito pblicoe direito privado quanto:
a) Quanto ao contedo da relao jurdica:b) Quanto ao tipo da relao jurdica:c) Quanto forma da relao jurdica:
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EXERCCIOS:
4. Cite do Direito Pblico Interno e 3divises Direito Privado.
5. Exemplifique o Direito Privado e oDireito Pblico com 3 legislaeslargamente conhecidas.
6. O que direito adquirido?
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Hierarquizao das Leis
Quanto extenso territorial, asleis dividem-se em: federais,estaduais e municipais.
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A Hierarquizao das Leis e suasautonomias
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QUANTO EXTENSOTERRITORIAL.
Leis federais so as votadas pelo
Congresso Nacional, com aplicaonormal a todo territrio da nao, salvoaquelas que por motivo especial serestringem a uma parte dele (como asque se referem proteo especial aos
habitantes do "polgono das secas").
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QUANTO EXTENSO TERRITORIAL.
Leis estaduais so as que votam asAssembleias Legislativas de cada Estadoda Federao, com aplicao restrita
circunscrio territorial respectiva.
Leis municipais, que alguns publicistasconsideram mais prprio denominar
resolues, so as que as Cmaras deVereadores aprovam e s vigem noslimites territoriais dosrespectivosmunicpios.
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A ORDEM HIERRQUICADAS LEIS
A lei magna a Constituio Federal, alei fundamental, a lei primeira. Seguida
dela suas emendas.
Depois, vm as leis federais ordinrias;
Em terceiro lugar, a ConstituioEstadual;
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A ORDEM HIERRQUICADAS LEIS
Em seguida, as leis estaduais ordinrias,
E por ltimo, as leis municipais.
Surgindo conflito entre elas, observar-se- essa ordem de precedncia quanto
sua aplicao.
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A Hierarquizao das Leis Federais
1. CONSTITUIO FEDERAL
2. LEIS
3.ATOS
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As leis complementares so aquelasvotadas pela legislatura ordinria,porm destinadas regulamentao dostextos constitucionais.
As leis ordinrias so as que emanamdos rgos que a Constituio investiuda funo legislativa. Em nossaorganizao poltica, compete ao PoderLegislativo fazer as leis, com acolaborao do Poder Executivo.
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Hierarquicamente, a lei complementarsobrepe-se ordinria, de tal formaque a lei ordinria no pode revogar acomplementar, nem contrariar as suasdisposies.
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A Lei delegada hierarquicamenteigual s outras leis oriundas doParlamento. A peculiaridade no caso
que o Poder Legislativo, conforme aabrangncia e os limites por esteestabelecidos, autoriza o Poderexecutivo a normatizar determinado
assunto, numa autntica delegao decompetncia.
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Decretos Legislativos so atos destinados aregular matrias de competncia exclusiva doCongresso Nacional.
Decretos. O Decreto ato administrativonormativo de competncia privativa do Chefedo Executivo Federal, Estadual e Municipal.
O Decreto aprova o regulamento, que explica a
Lei. (regulamentador), existem tambm osDecretos independentes, por meio dos quais oPoder Executivo exerce suas funesadministrativas. (administrativo)
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O Decreto Est sempre em
posio inferior Leie, portanto,no podem contrari-la.
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Resolues. So atos administrativos
normativos inferiores ao Decreto,expedidos pelas autoridades do PoderExecutivo (mas no pelo Chefe doExecutivo, ex: Secretrios), cuja funo explicar e complementar osregulamentos.
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Portarias. So atos administrativos
ordinatrios internos, que no produzemefeitos externos, isto , no obrigam osparticulares.
"so atos pelos quais os chefes dergos, reparties ou servios expedem
determinaes gerais o especiais a seussubordinados, ou designam servidorespara funese cargos secundrios.(Hely Lopes Meirelles- 1991).
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HIERARQUIA DAS NORMASLEGAIS
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EXERCCIOS:1. Qual a hierarquia das leis constitucionais
quanto extenso territorial?2. Qual a ordem hierrquica das leis?
3. Qual a diferena entre lei complementar e Leiordinria?4. Qual a diferena entre Decreto e Decreto
Legislativo?
5. Qual a diferena entre resoluo e portaria?6. Um prefeito pode baixar uma resoluo? Porque?
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CDIGO DE DEFESA DOCONSUMIDOR
Lei Ordinria 8.078/90.
Dispe sobre a proteo doconsumidor.
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Cdigo de defesa do consumidorLei Ordinria 8.078/90.Dispe sobre a proteo do consumidor.
Cdigo de proteo e defesa do
consumidor-Estabelece normas de proteoe defesa do consumidor, de ordem pblica einteresse social.
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Cdigo de defesa do consumidorLei Ordinria 8.078/90.Dispe sobre a proteo do consumidor.
O Cdigo de defesa do consumidor apresenta:
Carter repressivo, ao determinar sanes
administrativas, tipificar crimes e impor multasapresentando, entretanto.
Carter preventivo, quando estabelece regras a
serem seguidas pelas empresas nas suasprticas comerciais.
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Cdigo de defesa do consumidor
PRINCPIOS:Os princpios diferenciados do Cdigo deDefesa do Consumidor so:
1. Princpio da boa-f O CDC contm aessncia da proteo do consumidor,quebrando a rigidez do contrato tradicional,alm disso, apoia-se no princpio da boa-fobjetiva. (destaque a partir da Constituioda Repblica Federal do Brasil (CF/88).
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Cdigo de defesa do consumidor
PRINCPIOS:
1. Pluralidade de vnculos em um scontrato, as relaes contratuais, quasesempre bilaterais, passam a ser pluralistas,
alcanando terceiras pessoas, inclusive osterceiros, voluntrios e os terceiros acidentaisatravs cadeia formada pelaresponsabilidade objetiva de todos os
componentes da relao.
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Cdigo de defesa do consumidorDEFINIES: Consumidor - toda pessoa fsica ou
jurdica que adquire ou utilize produtoou servio como destinatrio final.
Fornecedor - toda pessoa fsica oujurdica, pblica ou privada, nacionalou estrangeira, que desenvolvematividades de produo, montagem,criao, construo, transformao,importao, exportao , distribuio oucomercializao de produtos ouprestao de servios.
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Cdigo de defesa do consumidorDEFINIES:
Produto - qualquer bem mvel ouimvel, material ou imaterial.
Servio- qualquer atividade fornecidano mercado de consumo, medianteremunerao, inclusive as de naturezabancria, financeira, de crdito esecuritria, salvo as decorrentes decarter trabalhista.
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Cdigo de defesa do consumidor
ENTENDIMENTOS:O consumidor, segundo o CDC considerado como elo vulnervel (pobre efraco frente fora do fornecedor ouprodutor), vtima em geral e exposto a
prticas abusivas de mercado.
Vcios construtivos - so anomalias daconstruo, inadequaes da qualidade ou
da quantidade prometidas ou esperadas.Que tornam o imvel imprprio para uso oudiminuem seu valor. Podem ser aparentesou ocultos.
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Cdigo de defesa do consumidor
ENTENDIMENTOS:
Defeitos- so falhas que fazem com que ofornecimento do produto ou servio afete asade e segurana do consumidor. Assim
como os vcios podem ser aparentes ouocultos.
Danos - So consequncias de vcios e
defeitos que durante a construo da obraafetem a ela prpria, outros bens oupessoas.
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E Onde que eu entro nisso?
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Cdigo de defesa do consumidorAS GARANTIAS AO CONSUMIDOR:
Proteo segurana, vida e sade;
Informao clara e adequada sobre osservios e produtos (caractersticas,composio, qualidade, quantidade epreo);
Proteo contra publicidade enganosa;
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Direito de reviso de clusulas contratuaisabusivas;
Direito de reviso de clusulas contratuais emrazo de fatos supervenientes que as tornemonerosas;
Inverso do nus da prova a seu favor.
Cdigo de defesa do consumidorAS GARANTIAS AO CONSUMIDOR:
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Cdigo de defesa do consumidor
O CDIGO ESTABELECE:
Que o construtor fornecedor;
Que os efeitos devem ser sanados
dentro do prazo de 5 (cinco) anosestabelecido pelo Cdigo Civil e passe aser contado a partir do momento emque o defeito for evidenciado;
Que um produto consideradodefeituoso quando no oferecesegurana.
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VCIOS CONSTRUTIVOS E
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VCIOS CONSTRUTIVOS EDEFEITOS
Devero ser respeitadas as normas da ABNT.Sua desobedincia se converter em infraolegal e acarretar em sanes prescritas.
Em casos de vcios construtivos aparentes ouocultos poder o cliente pleitear abatimentodo preo ou desistir da compra desde que notenha sido efetuada a reparao completa dovcio no prazo de 7 a 180 dias a partir da datada entrega das chaves.
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VCIOS CONSTRUTIVOS E
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VCIOS CONSTRUTIVOS EDEFEITOS
A partir da entrega das chaves oconsumidor tem 90 dias para reclamarde vcios ou defeitos aparentes (de fcil
constatao)Em casos de vcios ou defeitos ocultos(de difcil constatao) os 90 diascomeam a correr a partir do momentoem que ele foi constatado, esses casosvalem at o ultimo dia do quinto anoaps a entrega.
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VCIOS CONSTRUTIVOS E
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Para defeitos e vcios construtivos queafete a solidez e a segurana daedificao ou a sade do morador, oprazo estende-se para 20 anos.
VCIOS CONSTRUTIVOS EDEFEITOS
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Cdigo de defesa do consumidor
DANOS
O engenheiro (responsvel pela obra)responde apenas se caso a sua culpa
restar provada por ao, omissovoluntria, negligncia, imprudncia ouimpercia. A culpa dever ser provadapelo consumidor. Comprovada a culpa, o
responsvel ser obrigado a reparar odano.
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Cdigo de defesa do consumidor
DANOS
O construtor (executor da obra) tem
responsabilidade pela reparao dosdanos causados independentemente daexistncia de culpa, basta que hajarelao entre causa e efeito.
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Caso o consumidor no tenha recebido o
Manual de Uso e Manuteno corretos
do empreendimento, e algum danoocorrer em funo da desinformao doproprietrio, o responsvel pela fata dainformao, no caso o construtor, serobrigado a reparar o dano.
Cdigo de defesa do consumidor
DANOS
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Cdigo de defesa do consumidor
CONTRATOS
1. Reviso contratual por defeito donegcio.
O Cdigo de defesa do consumidorinclui a leso entre defeitos do negcio
jurdico, definindo-a como obrigao
desproporcional e nesse caso exige-se odolo.
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Cdigo de defesa do consumidor
CONTRATOS
1. Reviso contratual por defeito donegcio.
O CDC prev como clusula de revisocontratual a desproporcionalidade dasprestaes (art 6, inciso V) e comoprtica abusiva prevalecer-se o
fornecedor da fraqueza ou inexperinciado consumidor, tendo em vista suaidade, sade ou condio social.
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2. Interpretao das clusulascontratuais.
O art 47 do CDC determina que a
interpretao das clusulas contratuaissempre favorea ao consumidor.
O art 423 do CC dispe sobre contratos
de adeso e firma que devem serinterpretados de maneira maisfavorvel ao aderente apenas se houverclusulas ambguas ou contraditrias.
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CONTRATOS
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3. Extino do contrato.
O Cdigo Civil prev resoluo docontrato por onerosidade excessiva,
quando se desequilibrar em razo devantagem extrema provocada por fatosextraordinrios e imprevisveis.
O Cdigo de defesa do consumidordeixa a deciso a critrio do juiz semexigir imprevisibilidade eextraordinariedade.
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CONTRATOS
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Quando o Cdigo Civil estipular proteoinferior estabelecida no Cdigo dedefesa do consumidor, o consumidor
no ser afetado, pois prevalecer a leiespecial do segundo.
As normas convergentes ou
complementares do Cdigo de defesa doconsumidor podem ser aplicadas nasrelaes de consumo.
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Cdigo de defesa do consumidor
SITUAES PRTICAS
No Art. 14o CDC diz que:
O fornecedor de servios responde,
independentemente da existncia deculpa, pela reparao dos danoscausados aos consumidores por defeitosrelativos prestao dos servios, bemcomo por informaes insuficientes ouinadequadas sobre sua fruio e riscos.
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Conhecer e repensar muito bem acercados produtos que especificamos nosprojetos. O profissional torna-se co-responsvel caso haja algum dano oudefeito.O profissional dever conhecer detalhestcnicos do produto atravs doscatlogos dos fabricantes, que devero
sempre ser arquivados.Atentar-se se o produto aplicvel aofim que est sendo destinado.
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SITUAES PRTICAS
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Quando o cliente interfere e exigedeterminado produto, vale fazer um aditivo decontrato com uma clusula de iseno da
responsabilidade tcnica sobre o produto quedeve ser assinada e reconhecida em firmapelo cliente. Neste aditivo, devem estar clarosos motivos do mesmo.
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SITUAES PRTICAS
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O mesmo dever ser feito no caso da noobedincia especificao por parte do ocliente, muitas vezes em funo do preo doproduto.
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SITUAES PRTICAS
Declarao de iseno de
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Declarao de iseno de
responsabilidade tcnicaEu, FULANA DE TAL, RG. n. X.XXX.XXX-XX XX,
D E C L A R O, para os devidos fins que:A deciso em no colocar as colunas e vigas especificadas narea da garagem do imvel situado na Rua xxxxxxxx, n xxx, nacidade de xxxxxxxxxxxxxx, para sustentar e reforar a lajeservindo de apoio s alteraes efetuadas no piso superior
uma deciso pessoal. Assim, ciente dos riscos, eximo oprofissional Beltrano de tal, arquiteto, CAU n xxxxx, dequalquer responsabilidade sobre problemas futuros nesta reada edificao,ou ainda em qualquer outra rea que venha a serafetata motivada pela deciso por mim tomada, assumindo, porconta e risco, a responsabilidade e prejuzos que porventurapossam vir a acontecer pela ausncia destas.Por ser esta a expresso da verdade, assino-a em duas vias deigual teor, registradas em cartrio.Cidade, XX de XXXXXXX de XXXX.
__________________________________assinatura do cliente
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J no Art. 23o CDC nos informa que:
A ignorncia do fornecedor sobre os vcios dequalidade por inadequao dos produtos e servios
no o exime de responsabilidade.
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O profissional no pode alegar desconhecimento do produtopor ele especificado.
O profissional o especialista que detm os conhecimentosgerais e especficos acerca do projeto.
A responsabilidade sobre a m qualidade do produto do
fabricante, mas a da especificao do profissional.
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No Art. 8o CDC menciona que:
Os produtos e servios colocados no mercado
de consumo no acarretaro riscos sade ousegurana dos consumidores, exceto osconsiderados normais e previsveis emdecorrncia de sua natureza e fruio,obrigando-se os fornecedores, em qualquer
hiptese, a dar as informaes necessrias eadequadas a seu respeito.
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Compete ao profissional esclarecer corretamente tudo o queest sendo entregue ao cliente (consumidor),detalhadamente.
Caso ocorram acidentes, defeitos ou vcios e, constatando-se que o especificador no foi claro na explicao do comofazer,comoutilizareste poder ser chamado judicialmente
a responder pelos danos causados.
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necessrio a entrega de um manual do produto ao
cliente no final da obra com todas os detalhes dos produtosbem como indicaes de uso e manuteno.
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10 conselhos.
1. Exija de seus fornecedores qualidade dos produtosempregados em sua obra. No regra, mas a qualidadecostuma ser inversamente proporcional ao preo.
2. S compre produtos com especificaes tcnicas e garantiade qualidade, lembre-se voc tambm dever fornecer estesitens.
3. Verifique sempre se o produto que voc est especificando,
corresponde ao uso, local, temperatura, fluxo, carga edimenses a que est sendo destinado. Especificaesequivocadas sero responsabilidade de quem as fez.
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4. Tenha o cuidado de fornecer um memorial descritivo dosmateriais especificados, assinado por voc e solicite que ocliente assine o recebimento do mesmo.
5. Faa um manual de uso completo da edificao entregue.Este dever conter plantas, projetos hidrulico e eltricos,estrutural, inclusive com as especificaes tcnicas dofabricante dos produtos utilizados. Caso no o faa estar
assumindo para voc, responsabilidades que no seriamsuas.
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6. Busque incansavelmente referncias dos profissionaiscontratados. A qualidade final da obra depende tanto daqualidade dos produtos empregados, quanto da qualidade da
mo de obra.
7. Faa um contrato detalhado, delimitando claramente paraqu voc foi contratado, qual a sua responsabilidade naobra, o valor combinado, valor, formas e prazos para
pagamento. Quanto melhor e mais detalhado o contrato,menos chance de discusses futuras, que podem inclusivefazer com que voc perca seu cliente.
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8. Faa aditivos ao contrato sempre que houver mudanas nocombinado inicialmente seja pela razo que for. seguropara ambas as partes alm de conferir seriedade relao.
9. Jamais prometa algo que no ter condies de cumprirapenas para conseguir um cliente. Em geral nunca costumaterminar bem. Preserve sempre sua reputao profissional.
10. Nunca, Jamais e de maneira alguma, assine reponsabilidade
tcnica de projetos ou execuo que no tenham sidodesenvolvidos por voc. Isso equivale a emprestar seucrdito a algum, ou emitir um cheque em branco. Uma horavoc poder ter uma surpresa desagradvel.
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Exerccios:1. O que so defeitos e qual a diferena entre os
danos aparentes e os danos ocultos?2. Qual a diferena entre os defeitos e os vcios?3. O que so danos?4. Por qu importante a entrega do Manual de uso
ao proprietrio?5. Em caso de problemas, o profissional poder
alegar desconhecimento do produto por eleespecificado? Por qu?
6. Quando o cliente interfere e exige determinado
produto no especificado pelo profissional, quemassumir possveis riscos?7. O que vem a ser Pluralidade de vnculos em um s
contrato?
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CONTRATOS Alm das clausulas e testemunhas, devem
estar presentes dados completos e corretosque faam a identificao das partesenvolvidas, como nome completo, cpf/cnpj,
endereo Nas clusulas, lembre-se de incluir aquelas queproteja tambm seu cliente.
A descrio dos servios a serem desenvolvidos
(detalhados). Prazos para entrega de cada fase do servio. Preo combinado e forma de pagamento.
O que deve conter no contrato?
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Contratos
Um contrato um vnculo jurdicoentre dois ou mais sujeitos de direitocorrespondido pela vontade, da
responsabilidade do ato firmado,resguardado pela segurana jurdicaem seu equilbrio social, capaz de
criar, modificar ou extinguir direitos.
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ContratosNo Brasil, clusulas consideradasabusivas ou fraudulentas podem serinvalidadas pelo juiz, sem que ocontrato inteiro seja invalidado.
Trata-se da clusula geral de revisojudicial dos contratos, que objetivaflexibilizar o princpio da foraobrigatria dos contratos,
preponderando, assim, a vontadecontratual atendendo Teoria daVontade.
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ContratosO consumidor tem direito de exigir aofornecedor a formalizao de um contrato,por escrito,Em todo contrato dever conter a
identificao das partes, tudo o que forcombinado verbalmente (data de incio etrmino; valores (a vista e a prazo);encargos e sanes por atraso tanto nopagamento quanto na entrega (taxas de
juros e multas); perodo de validade;abrangncia; condies para renovao;cancelamento etc.) e o foro eleito.
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Cuidados
Para evitar futuros transtornos, aofechar um negcio, imprescindvel
que a pessoa leia e analisecuidadosamente todas as clusulasque constam no contrato.
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Cuidados
Os espaos em branco devem serinutilizados e uma via deste
documento pertence ao contratante.
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Cuidados
Para evitar futuros transtornos, aofechar um negcio, imprescindvel
que a pessoa leia e analisecuidadosamente todas as clusulasque constam no contrato.
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Cuidados
Jamais assinar um contrato quandono tiver certeza absoluta do que
est escrito nele.
Verificar bem as letras pequenas e, setiver dvidas com relao a termoscomplicados procurar ajudaespecializada.
O contrato de prestao de
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O contrato de prestao deservio.
O contrato de prestao de servio aquele no qual uma parte contrata de
outra executa um servio material(conserto de uma casa) ou imaterial(elaborao de uma marca para umproduto) e que no se confunde com
a contratao do servio sujeito leitrabalhista ou lei especial.
O contrato de prestao de
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O contrato de prestao deservio.
Todo servio que tenha como caractersticaa subordinao (um chefe e umsubordinado), a pessoalidade (somente
aquela pessoa pode prestar o servio), aonerosidade (servio no gratuito, pago)e a no eventualidade (servio contnuo) sujeito lei trabalhista por se constituir
numa relao de emprego. Este tipo deservio no poder ser objeto de contratode prestao de servios.
O contrato de prestao de
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O contrato de prestao deservio.
Se o contrato de prestao de servios noestipulou o valor do servio, este ser
fixado de acordo com o costume do lugar, otempo gasto e a qualidade do servio. Emrelao ao tempo do pagamento, a regra que o mesmo seja feito somente depois da
prestao de servio, salvo se foi pactuadoo pagamento antecipado ou o pagamentoem prestaes.
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Contrato de Empreitada.
O contrato de empreitada aquele no qualum empreiteiro (pessoa que executa)
contratado por um terceiro (dono) para aexecuo de uma obra (construo). Oobjeto do contrato de empreitada poderter somente a mo de obra do empreiteiro
ou, alm desta, os materiais empregadosna obra tambm.
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Contrato de Empreitada.
Quando o empreiteiro fornecetambm os materiais, correm por sua
conta os riscos destes at o momentoda entrega da obra. Se o empreiteiros forneceu mo de obra, todos os
riscos correm por conta do dono daobra.
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Contrato de Empreitada.
Concluda a obra pelo empreiteiro, o dono obrigado a receb-la, salvo se esta foi
executada em desacordo com as suasinstrues.Os empreiteiros de construes de edifciosque tenham por objeto materiais e mo de
obra, respondem pela segurana e solidezda obra pelo prazo de cinco anos, contadosda entrega da obra.
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Contrato de Empreitada.
Salvo acordo das partes, o empreiteiro queaceitar a execuo de uma obra de acordo
com plano aceito por quem o encomendou,no poder exigir acrscimo no preo,ainda que sejam introduzidas modificaesno projeto. o exemplo clssico do
empreiteiro que dimensiona mal o projeto etenta repassar os custos para o dono daobra.
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Cancelamento de Contrato.
Cancelar um contrato nem sempre fcil. Alguns deles apresentam certas
particularidades para resciso que, seforem ignoradas podero causargrandes transtornos ao consumidor.
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Cancelamento de Contrato.
O contrato deve ser analisado com bastanteateno, especialmente a clusula queprev seu cancelamento: em quais
situaes; de que forma; existncia demulta, descontos, carncia etc.Nos casos em que ele no especificarcondies para desistncia, aconselhvel
informar-se com antecedncia e solicitarque estas circunstncias sejam registradaspor escrito
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Cancelamento de Contrato.
De acordo com o Cdigo de Defesa doConsumidor, se a clusula referente ao
cancelamento estabelecer obrigaes quecoloquem o consumidor em desvantagemexagerada, ou seja, incompatveis com aboa f ou ao equilbrio entre as partes, ela
poder ser considerada nula.
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O distrato
Independentemente do cumprimento detodas as obrigaes contratuais peloscontratantes, recomenda-se que, por uma
questo de cautela, as partes sempreelaborem um distrato para extinguir ocontrato celebrado.Embora, no seja necessrio, pois o
contrato termina pelo simples cumprimentosatisfatrio de todas as obrigaescontratuais.
CONTRATO
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CONTRATANTE (Tomador de Servios):Sr(a).
_________________________________________ brasileiro(a),residente e domiciliado(a) na Rua
_______________________,n________, Cidade de
_________________, Estado
___________________, CPF ouCNPJ: _____________________.Contratos
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CONTRATADO (Prestador de Servios):Sr(a).
_____________________________
____________ brasileiro(a),residente e domiciliado(a) na Rua_______________________,n________, Cidade de
_________________, Estado___________________, CPF ouCNPJ: _____________________.
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Referente a Prestao de Serviosdo tipo: (especificar o servio de formaclara, precisa e o mais completa possvel)
______________________________________________________________________________________________________.
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Valor e forma de pagamento
O Pagamento da quantia de R$___,__,(________ valor por extenso______),ser efetuado de forma_( vista)descrevendo a data de vencimento)____
sempre subseqente a competncia.OU Pagamento parceladomensal/semanal de __X__ vezes deR$: ____,__ (___valor por extenso__)ser efetuado todo _____ dia do
mes/semana, sempre subsequentea competncia.
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Responsabilidade sobre danos.
Contratado responder por danosque resultem da impercia ounegligncia sua ou de seus
empregados, segundo osprincpios gerais deresponsabilidade.
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Responsabilidades das partes
O Contratado fornecer asferramentas, material, e pessoal
necessrio, responsabilizando-seinclusive da limpeza que fornecessria. (especificar corretamente oque de responsabilidade de cada uma
das partes).
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Prazo de Entrega
O prazo da obra ou servio de _____(horas, dias, semanas, meses), acontar desta data e a terminar em
_____/_____/_____.
Multa de R$:__________ ser cobradacaso haja atraso de mais de_________ dias para a entrega da obraou servios.Multa de R$:__________ ser cobrada
caso haja atraso de mais de_________ dias no(s) devido(s)pagamento(s).
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Foro eleito
As partes elegem o foro de_____________, ____ paradirimirem quaisquer dvidasdecorrentes do presentecontrato.
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Testemunhas
Testemunha 1:
______________________________Nome:
CPF:Testemunha 2:
______________________________
Nome:CPF:
A profisso do arquiteto a partir da legislaoque regula o exerccio da atividade
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q gprofissional
A atuao do arquiteto no mercado detrabalho poder se dar das seguintes formas:
1. Emprego:
Em termos salariais em geral, no umaopo muito atraente.
uma oportunidade de se adquirir
conhecimentos prticos sem correr riscosfinanceiros.
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Uma relao de emprego pressupe:
pessoalidade da contratao;
no eventualidade da prestao de servios;
subordinao hierrquica; e
servio prestado mediante pagamento de salrio.
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Iniciativa privada:
O vnculo ser regido pela CLT,
Sujeita a intempries domercado,
No necessita de alvar,
No necessita de recolhimentode ISS.
Iniciativa pblica: O vnculo ser regido pelo
estatuto do funcionrio pblico,
Necessita de aprovao emconcurso pblico,
No necessita de alvar,
No necessita de recolhimentode ISS.
O empregado poder pertencer :
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2. Autnomo:
Segundo a Lei Complementar n 59, pargrafo 1, considera-se profissional autnomo, todo aquele que fornecer o prprio
trabalho, sem vnculo empregatcio, sob a forma de trabalhopessoal do prprio contribuinte, com o auxlio de, no mximo,dois empregados que no possuam a mesma habilitaoprofissional do empregador.
Em caso de reclamaes trabalhistas o autnomo
responder com seu patrimnio particular.
No possui vnculo empregatcio.
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Paga impostos mais elevados que as firmas estabelecidas.
Deve recolher ele mesmo suas obrigaes trabalhistas
(FGTS e Previdncia).
Dever inscrever-se no INSS.
Sujeito a intempries do mercado.
Necessita de alvar de autnomo.
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Necessita de inscrio no ISS junto ao Cadastro Econmico da
Prefeitura Municipal.Onde cobrado um valor fixo anual.
Incidem diretamente sobre o valor dos servios prestados, pelo
profissional autnomo, o Imposto de Renda e a Contribuioprevidenciria.
Todo profissional autnomo paga todo ano ISS e taxa defiscalizao.
Recm formados quando solicitam abertura de inscrio at 1 (um)ano aps colao de grau tem iseno de iss no ano de suainscrio e nos dois anos subsequentes.
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3. Empresrio:
Microempreendedor Individual (MEI)
a pessoa que trabalha por conta prpria e que se legaliza
como pequeno empresrio, com um faturamento anualinferior a R$ 60.000,00 anuais. Alm disso, no pode terparticipao em outra empresa comoscio ou titular. (LeiComplementar n 128, de 19/12/2008)
a pessoa fsica (natural) titular da empresa. O patrimnioda pessoa natural e o do empresrio individual so osmesmos, logo o titular responder de forma ilimitada pelasdvidas.
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O MEI enquadrado no Simples Nacional e ficar isento dostributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).
Pagar apenas o valor fixo mensal de R$ 38,90 (prestao deservios), que ser destinado Previdncia Social e ao ICMSou ao ISS. Essas quantias sero atualizadas anualmente, de
acordo com o salrio mnimo.
A empresa individual de
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responsabilidade limitada (EIRELI)
aquela constituda por uma nica pessoa titular datotalidade do capital social, devidamente integralizado, queno poder ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salrio-mnimo vigente no Pas.
O titular no responder com seus bens pessoais pelasdvidas da empresa.
A pessoa natural que constituir empresa individual deresponsabilidade limitada somente poder figurar em umanica empresa dessa modalidade.
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Ao nome empresarial dever ser includo a expresso"EIRELI" aps a firma ou a denominao social da empresa
individual de responsabilidade limitada.
A Empresa individual de responsabilidade limitada serregulada, no que couber, pelas normas aplicveis ssociedades limitadas.
www.portaldoempreendedor.gov.br
S i d d li it d
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Sociedade limitada
aquela que realiza atividade empresarial, formadapor dois ou mais scios que contribuem com moedaou bens avaliveis em dinheiro para formao docapital social.
A responsabilidade dos scios restrita ao valor docapital social, porm respondem solidariamente pelaintegralizao da totalidade do capital, ou seja, cadascio tem obrigao com a sua parte no capital social,no entanto poder ser chamado a integralizar asquotas dos scios que deixaram de integraliz-las.
Vantagens que o empresriod i f li
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adquire ao se formalizar:
a) Registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas(CNPJ);
b) Emisso de Nota Fiscal;
c) Acesso a servios bancrios, incluindo crdito.d) Desempenhar a atividade de forma legal, sabendo que
no sofrer aes do Estado.
e) Comprovao de renda;
f) Tributaoreduzida;
g) Possibilidade de comercializar/prestar servios para oGoverno.
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Contribuio sindical O Profissional Autnomo est obrigado ao
recolhimento da contribuio sindical, ao rgorepresentativo de sua classe, anualmente, sempre noms de fevereiro. Lembramos ainda que, para
algumas categorias, o registro no rgo de classe,sindicato ou conselho regional so obrigatrios para oexerccio regular da profisso. Exemplo de categoriaprofissional que tem esta obrigatoriedade so osArquitetos que devem ser regularmente registradosno CREA e recolher a respectiva anuidade.
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