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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP – CENTRO DE EDUCAÇÃO
A DISTÂNCIA – PÓLO ANANINDEUA/PA
CURSO ADMNISTRAÇÃO – TECNOLOGIAS DE GESTÃO – 3º SEMESTRE
ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO COM OBJETIVO DE CONHECER AS
PRINCIPAIS TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS DE GESTÃO DA ATUALIDADE.
ATIVIDADE: ESTE DESAFIO É IMPORTANTE PARA QUE VOCÊ AMPLIE SEU
CONHECIMENTO SOBRE AS TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS DE GESTÃO
DISPONÍVEIS NA ATUALIDADE, O QUE SE ESPERA QUE AGREGUE BASTANTE
NA SUA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TRAGA UMA VISÃO APROFUNDADA E
AMPLA DESTES TEMAS PARA SEU FUTURO E O DA ORGANIZAÇÃO EM QUE
VOCÊ TRABALHA.
MAURO CHARLES DOS SANTOS SAMPAIO - RA: 428147
MAURO LEANDRO BAIA SAMPAIO - RA: 426073
EDUARDO LUZ BARBOSA MACIEL - RA: 433700
RICK MARQUES FERREIRA – RA 436251
JEAN MICHEL LOPES MONTEIRO – RA 7926690662
PROFESSOR (EAD): RENATO TORRES
TUTOR (EAD): REGINALDO CAMELO
ANANINDEUA-PA 2014
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO___________________________________________________02
ESCOLHA DA EMPRESA _________________________________________ 02
VISÃO, MISSÃO E VALORES ______________________________________ 03
MUDANÇA ORGANIZACIONAL QUEBRA DE PARADIGMAS ___________ 04
GESTÃO DE QUALIDADE _________________________________________ 05
SOBRE A TERCEIRIZAÇÃO NA EMPRESA ___________________________ 06
TECNOLOGIAS DE GESTÃO, PRINCIPAIS FERRAMENTAS _____________ 07
CAPITAL INTELECTUAL, GESTÃO DE CONHECIMENTO _______________09
BENEFÍCIOS EM GERIR CONHECIMENTO NO CAPITAL HUMANO_______10
POR QUE UTILIZAR SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS?________10
QUAIS OS RISCOS QUE O GESTOR CORRE? ___________________________12
CONCLUSÃO ______________________________________________________15
BIBLIOGRAFIA ____________________________________________________16
REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS ______________________________________ 20
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INTRODUÇÃO
Tendo ciência que o mundo e as pessoas estão em constante evolução em diversos âmbitos,
buscamos através deste trabalho pautar os desafios e as ferramentas dispostas para o gestor
atual; onde cabe ao mesmo se adequar as reais necessidades das empresas e de seus
consumidores em uma sociedade globalizada. Desde então é necessário que o gestor
contemporâneo tenha em mente que ele precisará atender não só pessoas em certa região, mas
o mundo. É também de suma importância que este profissional esteja sempre se qualificando,
buscando fazer melhor aquilo que sabe; renovando suas ideias, apto para reagir às pressões do
mercado e das pessoas, e preparado para mudar seu processo organizacional sempre que
necessário. Deste modo, com a utilização das ferramentas que serão abordadas neste estudo, o
profissional em questão contará com um importante auxilio para sua tomada de decisão.
EMPRESA ESCOLHIDA:
RAZÃO SOCIAL: SNACKS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA.
NOME FANTASIA: MICOS/GRUPO CICOPAL.
LOCALIZAÇÃO: BR 316 km 29, BENEVIDES-PA/BAIRRO LUIZ GONZAGA.
SEGMENTO: FÁBRICA DE SALGADINHOS DE MILHO E REFRIGERANTES.
PRODUTOS: SALGADINHOS DE MILHO, REFRIGERANTES, ENÉRGITICOS,
BATATAS PALHA E ONDULADA, ROSQUINHAS E BISCOITOS WAFER.
PORTE/TAMANHO: MÉDIO COM MAIS DE TREZENTOS FUNCIONÁRIOS.
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VISÃO: “Levar nossa marca e produtos aos quatro cantos do Brasil.”
MISSÃO: “Proporcionar aos nossos clientes produtos inovadores de alta qualidade a preço
justo, de forma assegurar sua satisfação e suas escolhas, valorizando o capital humano e
gerando retorno financeiro aos acionistas.”
VALORES:
ÉTICA: Somos abertos, francos e honestos no relacionamento com nossos colaboradores,
clientes e fornecedores.
SATISFAÇÃO DOS CLIENTES: Somos cordiais e ágeis no atendimento ás demandas dos
nossos clientes.
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RESPONSABILIDADE: Somos responsáveis por nossos comportamentos, nossas ações e
nossos resultados.
RESPEITO: Á diversidade humana e seus legítimos interesses, e ao meio ambiente.
EQUIPE: Temos orgulho do nosso time e por eles somos responsáveis.
JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DA EMPRESA: Se deu pelo fato desta empresa estar em
processo de expansão e enorme aceitação de seus produtos no mercado, visando sempre ter
melhoria em seu atendimento aos seus consumidores, no que se aplica o estudo em questão.
CONTATO DA EQUIPE NA EMPRESA:
NOME: JEAN MICHEL LOPES MONTEIRO
CARGO: ENCARREGADO DE ENTREGAS (SETOR TRANSPORTE).
MUDANÇA ORGANIZACIONAL E QUEBRA DE PARADIGMAS
A mudança organizacional é um processo de modificar a ordem existente, com o intuito de
melhorar a eficiência da empresa e o nível de alcance de seus objetivos. Essas modificações
podem envolver os mais diversos níveis de uma empresa, mas em geral, atinge as linhas de
autoridade, ou seja, os níveis de responsabilidade de vários membros e as linhas de
comunicação estabelecida. Em virtude das novas tecnologias, oportunidade de crescimento
global e tendência de enxugamento de pessoal, quase todas as empresas modernas estão
mudando de alguma maneira.
A importância do gestor é visível em todos os segmentos de uma organização, mas para
melhor definir vamos conhecer o conceito de um gestor:
Gestor e administrador um segmento empresarial (pessoa) que por sua vez tem a finalidade de
escolha e tomada de decisões que vem a orientar o desenvolvimento de uma instituição, ou
seja, a pessoa que direciona as atividades da empresa, que busca soluções individuais e
coletivas para os déficits da referida instituição na qual trabalha. O gestor se caracteriza por
desenvolver habilidades para compreender as mais diversas situações, tanto as que envolvem
o ambiente interno quando às do ambiente externo, para lidar com os paradoxos da economia
em escala global, mesmo que suas ações estejam concentradas apenas e tão somente no
mercado nacional, mas para isso, torna-se necessário os conhecimentos técnicos e conceituais.
Além de todo o processo de gestor o individuo capacitado é um consultor, ou seja, ele presta
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serviços profissionais na qual, em sua maioria existem etapas e procedimentos estratégicos,
táticos e operacionais a serem desenvolvidos para um bom andamento e desenvolvimento
empresarial.
ENTREVISTA COM UM DOS GESTORES DA EMPRESA
Conforme Isaac Melo, supervisor de frota da empresa Micos; onde o mesmo coordena uma
equipe de mais de 80 pessoas, ressalta: “Liderança só se mantém se compartilhar o
conhecimento”... E vê neste tema importantes ferramentas para auxiliá-lo em sua gestão; e
continua... “Toda empresa deve trabalhar e focar um plano de carreira para seus
colaboradores, pois é viável se ter sempre uma segunda ou mais pessoas com quem se possa
contar. O conhecimento só é válido se for repassado.”
GESTÃO DE QUALIDADE TOTAL
A gestão de qualidade total surgiu por volta da década de 1980 e baseia-se nos trabalhos dos
autores Crosby, Deming, Feigenbaum, Ishikawa e Juran. Difundiu-se como sistema de gestão
mais conhecido e utilizado na Austrália, essa gestão também é conhecida como TQM e TQC.
Ele é baseado nas necessidades dos clientes, além de tomar a qualidade do produto fabricado
como prioridade da empresa, buscando cada dia novas formas de melhoria, envolvendo todos
os âmbitos de uma empresa seja ela de pequeno, médio e/ou grande porte.
O TQC segundo Campos é o controle exercido por todas as pessoas para a satisfação das
necessidades de todas as pessoas. Os conceitos de TQC são construídos através de:
Orientação pelo cliente;
Qualidade em primeiro lugar;
Ação priorizada por fatos e dados;
Controle de dispersão;
Próximo processo é seu cliente;
Controle a montante;
Ação de bloqueio;
Respeito pelo empregado como ser humano;
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Compromisso da alta direção entre outros.
Já para Ishikawa, o TQC é uma revolução do pensamento administrativo, tendo como
classificação os princípios abaixo:
Qualidade em primeiro lugar;
Orientação para o consumidor;
O próximo passo é ser o cliente;
Usar passos e fatos para fazer recomendações;
Respeito pela humanidade como uma filosofia de administração;
Gerenciamento por funções.
SOBRE A TERCEIRIZAÇÃO NA EMPRESA DE ESTUDO:
Áreas que já foram terceirizadas:
Setor Transportes: Contratação de caminhões para entrega de produtos, e peças e serviços
para manutenção da frota.
Vantagens: Economia, custo zero em relação à manutenção de peças tais como: pneu, caixa
de marcha, molas, elétrica, combustível, contratação de motoristas e etc...
Desvantagens: Geralmente carros agregados não fazem manutenção preventiva, o que pode
ocasionar em problemas mecânicos sérios que venham atrapalhar as entregas do dia, e
dependendo do tipo de contrato (no caso da empresa escolhida se dá por diárias), a
possibilidade de se fazer uma recarga gera na maioria das vezes uma despesa ainda maior,
colocando em desvantagem a contratação do serviço terceirizado.
No momento a única área em vista aberta a terceirização é no setor de transportes, com a
contratação de mais 05 caminhões (ou mais, conforme a necessidade), devido há um grande
aumento das vendas no período sazonal.
As vantagens e desvantagens são as mesmas citadas acima levando em conta o tipo de
terceirização contratada, no caso a de caminhões terceirizados.
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O custo estimado da empresa com a contratação de mais 05 caminhões terceirizados será em
torno de R$ 25.000 reais/mês.
TECNOLOGIAS DE GESTÃO SUAS PRINCIPAIS FERRAMENTAS.
As tecnologias de gestão podem variar de acordo com as necessidades de cada empresa,
abaixo vejamos alguns tipos de Tecnologias de Gestão:
• BENCHMARKING: A tecnologia benchmarking representa uma oportunidade de as
organizações melhorarem suas atividades, por meio da integração e analise do que outras
empresas têm feito com sucesso, ou seja, ela é uma proposta que, se bem explicada, pode
contribuir com a melhora de processos, produtos e serviços das empresas no caminho da
busca de excelência, sendo assim uma linha de gestão que pode ser um diferencial para
empresas evitarem a vulnerabilidade diante do mercado competitivo ou até mesmo pela busca
da desejada superioridade no mercado dos negócios.
• GERENCIAMENTO COM O LIVRO ABERTO (OPEN-BOOK MANAGEMENT): o
open-book é mais uma proposta que busca interagir pessoas e informações, sendo desta
maneira uma metodologia de fácil aplicação e resultados notáveis, que possibilitam o
envolvimento de pessoas, e faz com que assumam junta a responsabilidade pelo sucesso
organizacional, por intermédio do conhecimento coletivo dos dados organizacionais, para que
este novo sistema seja implantado em uma organização ela deve ser bem fértil, ou seja, ela
deve ser bem ajustada, que o time seja competente, é preciso pessoas certas no lugar certo,
pessoas cujas competências estejam coniventes com as necessidades da empresa.
• REENGENHARIA: Essa tecnologia de gestão propõe que a organização seja reinventada
por meio da análise dos processos, buscando fases dispensáveis, pautada na ideia de satisfazer
as expectativas dos clientes e, consequentemente, melhorar o desempenho organizacional,
sabendo destes detalhes podemos chegar a conclusão que a reengenharia significa fazer uma
nova engenharia de estrutura organizacional. Uma reconstrução, e não apenas uma reforma,
que mascara os problemas total ou parcialmente, ou seja, a reengenharia não se trata de
reformar um sistema precário e falho, mas si de reconstruir o sistema, copiando os pontos
positivos e reconstruindo os negativos de formas melhoradas na busca de sanar os problemas
do sistema empresarial em vigor.
•EMPOWERMENT: O empowerment tem sido um sistema largamente utilizado nas
organizações modernas, por se tratar de um sistema de tecnologia de gestão que enfatiza o na
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construção coletiva de um todo, desejando-se que os envolvidos no processo de
desenvolvimento empresarial sendo cada vez mais comprometido com seus afazeres, sendo
criativos, dinâmicos e acima de tudo responsáveis. E acima de tudo o empowerment é uma
abordagem de projetos que objetiva a delegação de tomada de decisão, autonomia e
participação dos funcionários na administração da empresa.
• GESTÃO E ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL: Essa tecnologia permite que ás
organizações uma possibilidade de maior enxugamento em sua estrutura, com consequente
redução de custos e maior agilidade e flexibilidade de seus processos. A gestão e organização
horizontal trouxe a possibilidade de utilizar com maior responsabilidade os conceitos
discutidos pela escola sociotécnica e experimentar a possibilidade de ter grupos
semiautônomos de trabalho.
• APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL: A partir do momento que os gestores puderam
ver que os recursos físicos não são os únicos pontos fundamentais para o bom andamento de
uma empresa, surgiu a necessidade de um sistema de adaptação do físico e da capacidade de
criar e inovar, ai surge uma nova ferramenta de gestão, a conhecida aprendizagem
organizacional, assim, as pessoas assumem a primeira posição, em termos de elemento
organizacional, capaz de efetivamente criar valor organizacional, aonde chegamos ao campo
do capital intelectual, já que as pessoas apesar de contratadas não fazem parte dos bens de
uma empresa, pois, ao irem embora ao final do expediente, levam consigo tudo o que viveram
e aprenderam, e, ainda, que são reconhecidas como fator principal para bom andamento da
empresa, é preciso desenvolver capacidade organizacional para captar e disseminar o
conhecimento individual, tornando-o coletivo e/ou partilhado.
Tecnologia de Gestão Escolhida: APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Levando em consideração que as empresas buscam em cada nova contratação de funcionário
a solução de problemas, é vital e imprescindível o conhecimento e as experiências adquiridas
pelo individuo ao longo da sua carreira profissional. Desde modo, uma vez que a empresa visa
distribuir, gerenciar e compartilhar este conhecimento com outros funcionários, a mesma
estará abrindo portas para novas promoções. Além de ter certeza e clareza que valeu a pena
ter investido neste funcionário e nesta tecnologia de gestão.
No decorrer de nossa pesquisa sobre a empresa alvo, no caso citado a empresa Micos;
identificamos em um de seus setores uma suposta oportunidade e talvez certa deficiência se a
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ferramenta de gestão proposta para á empresa não for aplicada; o setor que identificamos tal
fato é uma das áreas da logística responsável pela distribuição das mercadorias fabricadas. O
profissional responsável por essa atividade se chama analista de rota, que tem a função de
operação de um sistema (chamado Photheus), este sistema faz a separação das mercadorias
que vão ser distribuídas nos caminhões de entrega. Algo de um conhecimento muito
específico que requer muita atenção devido à minuciosidades que o sistema possui em sua
operação. Levando em conta que a empresa possui somente um funcionário habilitado para o
setor, o que aconteceria se este profissional viesse a ficar impossibilitado de cumprir o seu
dever dentro da empresa por quaisquer motivos, sendo que a empresa não preparou outro para
assumir tal responsabilidade? Certamente seria um enorme transtorno em seu processo de
logística; e talvez todo um trabalho anterior como: produção, vendas e entregas seriam
perdidas devido a esta situação.
CAPITAL INTELECTUAL E GESTÃO DE CONHECIMENTO
Essa abordagem defende a melhoria dos processos, por meio de aprendizagem individual e
coletiva dos colaboradores, para que haja possibilidade de expandir a capacidade de criar
resultados.
As empresas identificam profissionais com maior potencial de criação de valores
organizacionais e oferece condições para que o conhecimento individual seja internalizado.
Estimula-se a interação humana na empresa para que o processo de mudança aconteça por
meio de criação e inovação, ressaltados da aprendizagem organizacional, conquistando
vantagem competitiva.
O Capital Intelectual é um ativo permanente da empresa, mesmo em momentos de crise
econômica ela possui conhecimento, experiências, por isso a necessidade deve zelar por ela.
Ligar o capital intelectual – seus colaboradores, parceiros- com o ideal da empresa, o que ela
busca. Assim, cria-se um clima de parceria, envolvimento. A empresa deve cuidar gerir esse
capital, capacitando, descobrindo novas habilidade nos integrantes das equipes e assegurar-se
de que a experiência de cada funcionário está sendo "explorada" adequadamente. Valorizar
esse talento.
Gestão de conhecimento é uma estratégia que tem por objetivo criar, disseminar, armazenar
nas rotinas trabalhistas, o conhecimento desenvolvido pela organização, usando a capacidade
dos colaboradores em interpretação de dados, informações, cultura, personalidade. As
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organizações bem sucedidas usam essa abordagem para disseminar amplamente
conhecimento e assimilá-lo em novos processos e projetos.
BENEFÍCIOS EM GERIR O CONHECIMENTO NO CAPITAL HUMANO.
Em busca de maior produtividade, rentabilidade e menores custos, grandes empresas
procuram propostas de gestão que deem o resultado esperado, sem grandes mudanças
empresa, por isso pode gerar perda de identidade.
Analisando a empresa em estudo
RESUMO DAS PRINCIPAIS IDEIAS A SEREM CONSIDERADAS
A escolha do melhor sistema de informações gerenciais deve se ajustar por: Qual a finalidade
de um sistema de informações? A razão mais forte pelas quais existem sistemas é a resolução
problemas organizacionais e para reagir a uma mudança no ambiente. Eles direcionam a
resolução de problemas organizacionais internos, e a consequente preparação para enfrentar
as tendências da crescente competitividade de mercado. Assim, a escolha deve se identificar
na empresa, visando o item abaixo.
- Melhor aproveitamento do conhecimento já existente
- Diferenciação em relação às demais empresas
- Agilidade na tomada de decisões
- Otimização dos processos
- Redução de custos
- Aumento das receitas
POR QUE UTILIZAR SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS?
Devido ao grande e crescente volume de informações que as empresas possuem. Porque
auxilia o gestor na tomada de decisão mais rápida e de fontes seguras, pois apresenta as
informações necessárias e já propiciando uma visão das decisões. Assim a empresa garante
um grande diferencial em relação aos concorrentes. Também fortalecem o plano de atuação
das empresas, possibilitando o acompanhamento das rotinas econômico-financeiras,
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proporcionando um panorama seguro da organização e uma melhor alocação de
investimentos.
Dá suporte às funções de planejamento, controle e organização de uma empresa, fornecendo
informações seguras e em tempo hábil para tomada de decisão.
Tomada de decisão por engano não existe.
Não é possível a tomada de decisão sem base, sem analise. É preciso que o gestor tenha
informações, relatórios de apoio ao processo decisório. A decisão pode ser tomada em
condições de certeza, condições de incerteza e condições de risco. Podem oferecem um grau
de risco menor ou maior. Mas é preciso ter histórico, analise do todo para determinar a
posição da empresa. Arriscar ou Recuar. O risco em tomar decisões não abalizadas é
literalmente, arruinar a empresa.
Os sistemas de informação gerencial são os uma parte importante, ou melhor, essencial para a
gestão mais assertiva das empresas. È através dele que as organizações podem se cercar de
dados e informações importantes que guiarão as decisões que irão garantir a sua sobrevivência
no mercado.
Um sistema de avaliação gerencial deve ser capaz de compreender e medir os objetivos da
empresa através de controles de metas e resultados, transformando-os em dados concretos que
possibilitem a visão sistêmica do que ocorre na organização medindo quanto de seus objetivos
foram alcançados, onde são necessários ajustes e como melhorar seu desempenho interna e
externamente. Um bom sistema é aquele que permite que o gestor visualize a organização
com amplitude, para que assim, através do paralelo traçado entre o que vê na empresa e o que
vê no mundo, tome as decisões que assegurarão os resultados mais positivos para a
organização.
Para a escolha de um bom sistema de gestão é preciso que a organização tenha um programa
desenvolvido com base nas suas necessidades, para evitar o acúmulo de dados que não lhe
serão úteis e servirão apenas para sobrecarregá-lo deixando-o lento e confuso.
É preciso que tenha uma rede de computadores bem estruturada, com um excelente antivírus,
controle de entradas de dados, manutenção periódica do sistema, controle de quem terá acesso
ao sistema e a que terá acesso e claro fazer backup das informações para garantir ao menos
que parte das informações seja recuperada caso haja algum problema mais grave.
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A tomada de decisões até pode ser feita se o embasamento em algum sistema de informação
seguro, entretanto não é recomendável, pois dessa forma podem ser tomadas decisões que
causem desequilíbrio á empresa.
Toda decisão deve levar em conta a realidade da empresa e do mercado, ver só o que ocorre
lá fora ou só o que ocorre em um setor restringe a visão do gestor a um determinado ponto o
privando da análise de cada decisão e de seu impacto em cada setor e no ambiente externo.
No atual cenário de negócios, a diferenciação e a busca por um desempenho de destaque, seja
a empresa de que ramo for, dar-se-ão por meio da utilização de recursos que visam à execução
ótima das atividades, em paralelo à redução de seus custos.
Por intermédio dos elementos da tecnologia de informação, é possível armazenar e acessar de
maneira eficaz e estruturada, informações sobre fornecedores, clientes e suas tendências de
consumo, concorrentes e demais elementos de gestão da própria empresa, além de viabilizar a
interlocução dos participantes, bem como a análise dos dados obtidos, no sentido de operar de
maneira segura e objetiva.
QUAIS OS RICOS QUE O GESTOR CORRE NESSE CASO?
Com o advento da globalização, a evolução dos meios de comunicação aliados ao progresso
dos recursos de informática impôs uma dinâmica de aceleração progressiva aos processos de
mudança em geral. Este fenômeno tem feito com que cada vez mais as empresas procurem
buscar o estado de excelência nas suas atividades, sejam elas em relação a um determinado
produto ou serviço. Ao buscarem este estado de excelência, algumas empresas descobrem
determinados riscos em seu percurso, que precisam ser controlados e contornados. E se farão
isso usando técnicas dos processos administrativos onde o determinante controle deve ser
perseguido em todas as etapas da administração da organização.
Todos os projetos têm algum risco, ou não seriam projetos. Os projetos são iniciados quando
há algum elemento de risco e a gerência busca, então, o enfoque de um plano de projeto e
uma equipe para realizar o trabalho. Às vezes assume-se um grande risco quando não se tem a
compreensão necessária dos elementos que podem levar ao fracasso do projeto, podendo até
ser interpretado como um pequeno risco, que não pressiona as barreiras de custo, tempo e
desempenho técnico.
OS RISCOS SE DIVIDEM EM 03 CATEGORIAS:
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Riscos de Projeto: são riscos ligados diretamente ao projeto. Se os riscos de projeto se tornar
reais, o custo e o tempo de projeto podem aumentar drasticamente. Os fatores que estão
intimamente ligados a estes riscos são: requisitos, pessoal, recursos, cliente, orçamento e
cronograma. Eles podem ameaçar o plano do projeto, atrasar o cronograma e aumentar os
custos.
Riscos Técnicos: são riscos relacionados à qualidade do produto a ser desenvolvido. Se os
riscos técnicos se tornarem reais, a implementação do projeto pode se tornar difícil ou
impossível. Riscos técnicos envolvem problemas de design, interface, verificações e
manutenção. Eles ameaçam a qualidade e a pontualidade do projeto.
Riscos de Negócios: são riscos relacionados à viabilidade do projeto. Se os riscos de negócios
se tornarem reais, o projeto pode ser até cancelado. Entre os riscos de negócios estão: a)
produção de um produto excelente, mas que não tem demanda; b) troca do gerente do projeto;
c) produção de um produto que não se encaixa no mercado.
No contexto da organização comercial sugerida fica evidente que se enquadraria nos riscos de
negócios.
Abaixo podemos ter uma ideia das diversas variáveis que o termo risco representa para
organização, e como devemos usar a tecnologia de gestão com os processos administrativos
para que no sentido final se obtiver o controle de toda a organização possibilitando erro
calculado e minimizar seus efeitos e prejuízos.
INCERTEZA
Um fator que pode complicar bastante a solução de um problema de pesquisa operacional é a
incerteza. Grande parte das decisões é tomada baseando-se em algum tipo de previsão.
Mesmo em casos nos quais não sejam necessárias previsões, outro fator complicador é a
insuficiência de informações. Desta forma, torna-se importante uma análise do grau de
incerteza existente no processo.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS:
Os riscos podem ser também classificados como: conhecidos, previsíveis e imprevisíveis. Os
riscos conhecidos podem ser descobertos após uma avaliação cuidadosa do plano do projeto,
ambiente técnico e do negócio, como por exemplo: prazos irreais, escopo mal definido,
ambiente de desenvolvimento ruim. Os previsíveis são percebidos a partir de experiências em
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Projetos anteriores (rotatividade de pessoal, comunicação ruim com o cliente, canalização de
esforços para manutenção) e os imprevisíveis são aqueles difíceis de serem identificados, mas
que podem ocorrer. Dentro desta classificação, nós os dividimos como: Internos Não
Técnicos, Externos Previsíveis, Externos Imprevisíveis, Legais e Técnicos.
POR QUE ALGUNS PROJETOS FRACASSAM?
As metas e os objetivos estão mal estabelecidos ou não são compreendidos pela equipe. Fato
muito comum que acontece em projetos. Muitas vezes o objetivo não está explícito e a equipe
não consegue visualizá-lo.
O projeto inclui muitas atividades e pouco tempo para realizá-las. Fato pouco comum. O
projeto possui três variáveis: qualidade, custo e prazo: se o profissional deseja realizar um
projeto com baixo custo e pouco prazo, a qualidade desse projeto cai, mostrando que uma
variável determina a outra.
O projeto é baseado em informações insuficientes ou inadequadas. O gestor não precisa ter
todas as respostas, mas tem que fazer todas as perguntas; o gestor tem que fazer uma análise
muito criteriosa do projeto sobre variados pontos de vista dos impactos sobre os prazos, os
custos, preenchendo lacunas vazias e gerenciando melhor o seu projeto.
O projeto foi estimado baseado no feeling dos envolvidos, deixando em segundo plano dados
históricos de projetos similares já efetuados. Não é levada em conta a informação dos projetos
anteriores e são essas informações que ajudam a replanejar alguns pontos do projeto e assim
uma melhor utilização dos recursos.
Não foi destinado tempo suficiente para o planejamento do projeto. Fato muito comum. A
falta de estrutura do planejamento, combinado com a ansiedade natural do planejador, acaba
por fracassar o projeto. O(s) planejador (es) deixa(m) passar alguns pontos importantes, como
o risco (que deixa de ser identificado e medido) e não chega(m) a um entendimento comum
(não deixa os objetivos bem claros).
Os produtos finais não estavam bem definidos. Todo projeto tem que gerar um produto, e para
garantir que o gestor está no caminho certo, criam-se produtos intermediários, que são pontos
já concluídos do projeto os quais serão revisados para saber se estão alinhados com o objetivo
do projeto. Caso este produto não esteja alinhado ao projeto e não recue a etapa que gerou
esse produto para alinhá-la, nas etapas seguintes vai se deparar com um problema: o custo da
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mudança (quanto mais você demorar, para alinhar, mais recursos e pessoas você vai gastar
para retornar o produto ao que foi inicialmente proposto).
As pessoas envolvidas na equipe não tinham conhecimento suficiente para executar as
atividades. A solução seria buscar as pessoas que possuem conhecimento suficiente sobre o
projeto ou planejar a capacitação daquelas que não possuem o conhecimento.
As pessoas não estavam trabalhando, nos mesmos padrões ou os padrões de trabalho não
foram estabelecidos. Grande perigo no projeto. Criar modelos de exemplo (sejam eles
modelos de relatório etc.) é a melhor solução. Quando a equipe é grande, a dificuldade dos
padrões estabelecidos serem seguidos é maior, causando mais trabalho ao gestor do projeto.
As expectativas não estavam alinhadas com a realidade do projeto. As pessoas criam uma
expectativa acima do que o projeto pode dar como resultado. Ponto muito perigoso.
Não foram considerados os eventos que ocorreram durantes os trabalhos e que impactaram no
escopo do projeto. A falta de consideração e de avaliação desses eventos sobre o projeto pode
refletir nos recursos, na qualidade e no prazo dele. O profissional (ou gestor) tem que estar
preparado para avaliar e ajustar o projeto de acordo com os eventos para evitar grandes
problemas. Ponto muito importante.
Não foram consideradas as questões políticas e culturais existentes. O projeto tem que ser
alinhado de acordo com a cultura e a política das comunidades atendidas. Daí a necessidade
de um mapeamento dos aspectos, das características da área a qual queira implantar o projeto.
CONCLUSÃO
Concorrência, satisfação dos clientes, a procura por produtos e ideias inovadoras; têm sido
indicadores de alta relevância e um desafio enorme para as empresas e gestores atuais. Em
resposta a essas questões, cabem a estes a capacidade de superar e se renovar sempre que
necessário, e se for preciso mudar todo seu processo organizacional com intuito de atingir seu
público alvo. Segundo Stephen, mudança organizacional nada mais é do que qualquer
alteração, planejada ou não, na relação entre a organização e o meio ambiente, que possam
trazer consequências na eficiência ou eficácia organizacional. Partindo deste princípio se
conclui que todos nós devemos estar preparados para os suposto desafios que iremos
encontrar, seja na nossa vida pessoal, profissional e é claro no mundo corporativo.
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BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Decio; RODRIGUES, Edna de A.; CAZELA, Moises M. Tecnologia e
Ferramentas de Gestão. São Paulo: Alínea, 2011.
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