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ATA DA XV REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO ESTÂNCIA
JARDIM BOTÂNICO REALIZADA EM 04.08.2011
Ás vinte horas do d ia quatro do mês de agosto do ano de dois mil e onze,
foi realizada no Salão de Eventos Ângela Maria Martino a XV Reunião do
Conselho de Administração do Condomínio Estância Jard im Botânico,
com a presença dos seguintes membros: Rogério Barcelar Pinto, Alfredo
Eustáquio Pinto, Joélcio de Campos Silveira, Luiz Carlos Guimarães
Vianna, Leonel de Sousa Moniz, Magda Alves Borges, Sandra
Germendorff, Eduardo Dualibi Murici, Dionísio Jorge da Silva, Cantídio
Rosa Dantas, Roberto Luiz G. Pitanga além dos senhores, Gilmo Soares
de França (sínd ico), Sr. Arlindo Bonifácio (subsínd ico) e Disnei Antonio
Lopes Gonçalez (Administrador). Também estiveram presentes para esta
reunião os moradores: Anna Rosa Teixeira Amorim Gonçalves –
Conjunto H – Lote 267; Ricardo Teixeira Destort – Conjunto F – Lote 111;
Themis Pacheco – Conjunto C – Lote 21; Marcos Gilberto Maia Bizerra –
Conjunto J – Lote 112; Verli Vieira de Souza – Conjunto E – Lote 38,
Mechildes Maura de Figueiredo Poggi – Conjunto J – Lote 109. As pautas
d iscutidas foram: 1 – Apresentação dos novos membros do Conselho
Consultivo: suplente e representante dos conjuntos; 2 – Regras de
desconto para moradores com gasto excessivo de água; 3 – Área de
lazer; 4 – Relatórios; 5 – Reunião para discussão da nova Convenção do
CEJB; 6 – Situação da Portaria do Conjunto “E”; 7 – Assuntos Gerais.
Iniciou a reunião convidando um dos Conselheiros presentes para
presidir da mesa. O Sr. Leonel de Souza Moniz se propôs a exercer a
função e todos concordaram. Em seguida foi feita a nomeação do
secretário. O presidente nomeou o Sr. Rogério Barcelar Pinto e convidou
mais uma pessoa, porém ninguém se propôs. O Sr. Dionísio Jorge da
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Silva sugeriu que o Administrador, Sr. Disnei Antonio Lopes Gonçalez,
também secretariasse a reunião, mas o presidente da mesa não aceitou a
sugestão do Conselheiro. Finalizada as nomeações, o presidente fez a
leitura da 14ª Reunião do Conselho de Administração e após a leitura a
Sra. Magda Alves Borges afirmou que na reunião foi contra a realização
da Assembléia Ordinária e da Assembléia Extraordinária no mês de Julho
e este fato não constava na Ata. Solicitou a inclusão de sua opinião no
documento. O Sínd ico, Gilmo Soares de França ped iu a palavra e licença
ao Presidente da Mesa e colocou em pauta o assunto 1º Apresentação dos
novos membros do Conselho Consultivo: suplente e representantes dos
conjuntos: Informou aos presentes que os moradores convidados
procuraram a Administração e gostariam de participar do Conselho
Consultivo. Redigiram uma Carta Convite e gostariam de entregar ao
Presidente deste Conselho. O Sr. Joélcio de Campos Silveira perguntou:
Para se nomear novos membros deve-se ou não fazer uma Assembléia?
Obteve como resposta que não existe necessidade. Foi-lhe afirmado que
os membros atuantes do Conselho Consultivo podem aceitar novos
Conselheiros para os Conjuntos onde não existe um representante através
de indicação. Então, os interessados entregaram ao Presidente Conselho
Consultivo a Carta Convite e ficou combinado que os Conselheiros atuais
iriam se reunir e verificar os Conjuntos que estão sem representantes e
convidá-los. O Síndico convidou todos para permanecerem na reunião e o
convite foi aceito. O Presidente da Mesa pediu que a pauta fosse invertida
e se inicie com o assunto 4 – Relatórios, todos concordam com a
solicitação do Conselheiro. Neste momento fora feita a entrega de um
Relatório elaborado pelos membros do Conselho Consultivo a todos os
presentes nesta reunião, inclusive os convidados.
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O Síndico, Gilmo de França após receber o documento perguntou o objetivo do
Relatório. Obteve como resposta que o documento deve ser lido. O Sínd ico
novamente questiona o Presidente do Conselho Consultivo sobre o objetivo do
Relatório. O Sr. Leonel Moniz afirmou que o Relatório deve ser lido e d isse que é
uma decisão do Conselho Consultivo. O Sr. Dionísio da Silva pediu a palavra
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informou aos membros do Conselho Consultivo que se o Relatório tiver validade, ele
irá mover uma Ação Jud icial contra todos os Conselheiros, pois no relatório foi
colocado em dúvida as ações e deliberações do Conselho Fiscal, principalmente as
contidas no item 4º, onde consta as seguintes afirmações: a) Da mesma forma que a
Assembléia Ordinária, esta também ocorreu em Julho e com baixo
comparecimento para tratar de assuntos polêmicos e bastante discutidos em outras
Assembléias. b) Depois de aprovado o Orçamento sem apresentação dos balanços,
balancetes contábeis alegando que não existiam os referidos documentos e nem
Contador contratado, presumimos que foi aprovado pelo Conselho Fiscal, para o
período de maio/2011 a abril/2011, onde constava a contratação de mais dois
porteiros além de outras ações do Síndico, este submete a Assembléia o
fechamento das Portarias, o que se aprovado ocasionaria a possível demissão de
oito porteiros além de dois que seriam contratados, gerando uma falsa despesa
com dez porteiros (uma espécie de taxa extra camuflada). Importante lembrar que
a Taxa Ordinária e o Fundo de Reserva não podem ser usados para pagamentos de
obras, de acordo com a Convenção em vigor. c) O mais estranho é o salário do
Administrador, Sr. Disnei, que foi majorado de R$ 3.600,00 para R$ 8.177,08 – ele
recebe o aumento de acordo com o “preço de mercado” não obedecendo ao índice
que os demais funcionários do Condomínio (índice do Sindicato), mas recebe
todas as vantagens que o Sindicato conquista, apesar de não ser filiado. Em
seguida a Sra. Magda Borges, afirmou que recebeu um documento da Administração
que prova que o salário do Administrador é de R$ 8.177,08 (oito mil, cento e setenta e
sete reais e oito centavos). O Sr. Dionísio da Silva d iscordou que o Administrador
recebe o valor do citado no documento e d isse que todo funcionário deve
obrigatoriamente ser filiado ao Sind icato. Concluiu d izendo: O conteúdo deste
documento tem acusações sérias. Em seguida o Sr. Cantíd io Rosa Dantas mostrou
aos presentes os Holerites do Administrador nos últimos seis meses e provou a
todos que o salário pago ao referido funcionário é de R$ 3.600,00 (três mil e
seiscentos reais) e não o valor apurado pelos membros do Conselho Consultivo. Em
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seguida o Sr. Arlindo Bonifácio ped iu a palavra e informou que se o Sr. Leonel
Moniz enviar novamente e-mails aos moradores colocando em “DÚVIDA” as
decisões e deliberações aprovadas em Assembléia, causando transtornos, perda de
tempo dos funcionários da Administração, bem como prejuízos financeiros a toda a
comunidade tendo que justificar atitudes do Conselheiro, ele, Arlindo Bonifácio irá
mover uma Ação Jud icial contra o Sr. Leonel Moniz, justificando que: Não acho
justo, nossos funcionários deixem de fazer e exercer seus trabalhos e funções que são
importantíssimos para o bom funcionamento do Condomínio, para ficar justificando
atitudes imprudentes do Conselheiro. Afirmou que no período que ficou na
Administração nesta data, no período d iurno e por aproximadamente 40 minutos,
mais de quinze moradores ligaram ou compareceram na Administração para saber
se o e-mail era veríd ico. Conclui afirmando: Qual é o prejuízo que o Condomínio
tem com fatos como este? Se todos nós fossemos ou ligássemos na Administração
para questionar o e-mail, qual seria a produtividade de nossos funcionários? Afirma,
nossos funcionários são pagos para trabalhar para a Comunidade e não em situações
inapropriadas causadas pelo Leonel. Após estes questionamentos onde se colocou
em dúvida o Relatório do Conselho Consultivo, Sr. Joélcio de Campos Silveira, pediu
a palavra e afirmou que assinou o documento sem ter conhecimento do conteúdo e
confiou na palavra dos colegas. Achei que o documento tinha fundamento e estava
tudo correto! Em seguida o Presidente do Conselho Consultivo e os Conselheiros,
solicitaram uma Auditoria Administrativa no período de maio de 2010 até ju lho de
2011, além de uma resposta da Administração referente ao Relatório. O Conselho
Fiscal e a Administração concordaram com o Conselho Consultivo, mas impuseram
a condição de que a Auditoria seja feita a partir de ju lho de 2001, ou seja no período
de 10 anos e não apenas do último ano, justificando que é necessário saber o
resultado de gestões anteriores para ju lgar a atual. A maioria dos Conselheiros
concordam com a posição dos membros do Conselho Fiscal e Administração. Em
seguida, o Sr. José Jorge D’almeida Marques, morador do Conjunto G – Lote – 186,
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convidado, ped iu a palavra e perguntou aos presentes: Caso se encontre alguma
irregularidade nas contas do Condomínio, quem será punido? O Sr. Dionísio da
Silva sugeriu que a punição deverá ser paga pelo causador do dano, por meio de
Ações Judiciais, se o mesmo se negar a pagar e prestar contas a Comunidade. Ainda
com a palavra o Sr. Dionísio da Silva perguntou: Quem pagará a Auditoria? Afirmou
que o custo de um trabalho como este é muito caro e acredita que custará no mínimo
R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) e se propõe a Presid ir a Comissão que será formada
para acompanhar esta Auditoria. A maioria dos Conselheiros afirmaram que o
Condomínio irá pagar pelo serviço e aceitam o Sr. Dionísio da Silva como a
presidente da Comissão de Auditoria. O Sínd ico ped iu a palavra e afirmou que a
Assembléia que irá definir se o Condomínio irá pagar pelo referido serviço e
determinar o período necessário de Auditoria. Alguns Conselheiros concordaram
com a posição do Sínd ico. Neste momento o Sr. Rogério Barcelar Pinto, pede a
palavra e solicita ao Presidente da Mesa que o Administrador, Sr. Disnei Gonçalez
lhe auxilie em suas atividades como secretário. O pedido foi aceito. Finalizado o
assunto Relatório, o Sr. Cantíd io Rosa Dantas e o Sr. Dionísio Jorge da Silva pediram
licença a todos os presentes e se retiraram da reunião. Em seguida o Síndico, pediu
mais uma inversão de pauta. Solicitou que fosse d iscutido o assunto 3 – Área de
Lazer. A solicitação foi aceita. O Sr. Gilmo de França afirmou que a área total
destinada para Área de Lazer foi licitada pela TERRACAP e precisará do apoio de
todos os moradores do Condomínio para não perder uma área tão nobre e preciosa.
Em seguida apresentou o vídeo com o projeto da área finalizada. Alguns
conselheiros elogiaram o Sínd ico e d isseram que estão felizes com a atual
Administração. A Sra. Mechildes Maura de Figueiredo Poggi – Conjunto J – Lote
109, ped iu a palavra e perguntou: Porque nada fora feito anteriormente? O Sr.
Roberto Luiz G. Pitanga afirmou que nada foi feito anteriormente devido aos
empecilhos que existiam nas gestões anteriores. A Sra. Mechildes Poggi, d iscordou
com a resposta do Conselheiro e afirmou que o projeto da Área de Lazer esta
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aprovado em Assembléia desde 2004 e nada foi feito porque não houve interesse das
Administrações anteriores. O Sr. Roberto Pitanga, elogiou o Sínd ico pela agilidade
de iniciar a obra, afirmou que não acred itou quando lhe foi informado que a
TERRACAP iria licitar a área no inicio do mês de agosto e perguntou: Existe
Conselho de Obras e quem são os membros? O Sr. Gilmo de França respondeu existe
e o Conselho de Obra é formado pelos Srs. Vicente Andrade – Conjunto F – Lote –
91, Kleysson Garrido Rêgo – Conjunto – J – Lote 85, Edson Benedito Gomes de
Araújo – Conjunto J – Lote 115. Finalizou d izendo: Conto com o apoio de todos para
mais esta empreitada. Alguns Conselheiros disseram que ele terá o seu apoio. Após a
conclusão do referido assunto, se coloca em pauta 2 – Regras de desconto para
moradores com gasto excessivo de água. O Sr. Gilmo de França explicou que
colocou este assunto em pauta pelo fato de existir moradores que estão ped indo
descontos em suas contas de água. Justificou que há moradores se sentindo
prejud icados pela poeira originada da obra da Área de Lazer. Apresentou algumas
propostas trazidas pelos moradores e apresentou aos Conselheiros: 1ª Desconto de
20% ou algum valor menor ou maior determinado pelos Conselheiros; 2ª Média
mensal nos últimos 6 meses; 3ª Média mensal nos últimos 12 ou 4ª Consumo de
água no mesmo período do ano passado. Finalizou-se a apresentação das propostas,
a Sra. Mechildes Poggi ped iu a palavra e afirmou que não precisa de desconto em
sua conta de água, d isse que apesar de morar ao lado da área em obra e ter um
consumo maior por ocasião dos trabalhos, não acha justo os Moradores pagarem
pelos seus gastos. Em seguida, o Sr. Ricardo Teixeira Destort – Conjunto F – Lote
111, convidado, ped iu a palavra e d isse que não acha justo o Condomínio pagar algo
em prol de um ou outro. Ainda, afirmou que ninguém pode se beneficiar com
redução na conta de água por causa da poeira da obra, em situações como esta
sempre haverá um ou outro morador que será mais sacrificado pelo bem comum.
Concluiu: Se gastamos, devemos pagar. Finalizado a observação do morador, o Sr.
Alfredo Eustáquio Pinto disse que é impossível conviver com a poeira. Informou que
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já levou o Sínd ico, o Administrador e os Conselheiros até a sua residência e mostrou
para eles a quantidade de poeira que esta recebendo oriunda da obra da Área de
Lazer. Afirmou que precisa fazer limpezas d iariamente em seu imóvel e que o seu
consumo de água subiu significativamente. Disse: Não quero me beneficiar da
situação, apenas peço bom senso de todos com este fato momentâneo e passageiro.
Finalizada todas as observações, alguns Conselheiros concordaram com as opções
solicitadas pelos moradores e apresentadas pelo Sínd ico e se colocou em votação.
Com 5 votos a 1 voto se definiu que: Será feita a média das leituras dos três meses do
mesmo período do ano passado. Finalizada a votação, se colocou em pauta: 5 –
Reunião para discussão da nova Convenção do CEJB: O Síndico sugeriu a data de
14 de setembro 2011, às 19hs 30min. Os membros convocados para esta comissão
concordaram com a data e horário propostos pelo Sínd ico. Em seguida solicitou ao
Administrador, Sr. Disnei Gonçalez convidasse para fazer parte desta Comissão a
Sra. Sandra Germendorff – Conjunto H – Lotes – 231/ 232; Sra. Themis Pacheco –
Conjunto C – Lote – 21; Sr. José Jorge D’Almeida Marques – Conjunto – G – Lote 186
e o Sr. Leonel de Souza Moniz – Conjunto E – Lote 13. Finalizou-se o assunto,
discutiu-se: 6 – Situação da Portaria do Conjunto “E”. O Síndico explicou a todos
que na ú ltima Assembléia Extraord inária realizada no d ia 07 de ju lho de 2011, ficou
definido que a Portaria do Conjunto E iria ser fechada, apesar do assunto não estar
na pauta do ed ital de Convocação e não ser assunto sugerido pelo Sínd ico na
referida Assembléia. Após a d ivulgação do resultado, os moradores que utilizam
esta Portaria, convocaram uma reunião com o Sínd ico e informaram que o assunto
d iscutido não tem validade, pois a alguns anos atrás já houve uma Assembléia com
este mesmo assunto e não foi permitido o fechamento da portaria. Sendo assim, o
Sínd ico informou que por estes motivos não irá fazer o fechamento da Portaria do
Conjunto E até o julgamento final do mérito e convidou os moradores presentes para
participar da orçamentação do período de 2012/ 2013 que iniciará aproximadamente
no final do mês de fevereiro de 2012, prevendo uma melhoria na referida portaria.
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Alguns convidados e Conselheiros concordaram com as justificativas do Sínd ico e
ficou definido que a Portaria do Conjunto E por em quanto não será fechada.
Finalizado o assunto se colocou em pauta: 7 – Assuntos Gerais. Não houve mais
nada a ser d iscutido. Tendo o pleito sido aceito pelos Conselheiros, encerrou-se a
reunião às 23hs.
Gilmo Soares de França Disnei Antonio Lopes Gonçalez
Arlindo Bonifácio Sandra Germendorff
Alfredo Eustáquio Pinto Eduardo Dualibi Murici
Leonel de Sousa Moriz Roberto Luiz G. Pitanga
Magda Alves Borges Rogério Barcelar Pinto
Luiz Carlos Guimarães Viana Joésio de Campos Silveira
Mechildes Maura de Figueiredo Poggi Anna Rosa T. Amorim Gonçalves