Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga
Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga
Luis Henrique T. Baldez
Presidente Executivo
BRASÍLIA, 19 DE AGOSTO DE 2015
1º WORKSHOP FRENLOG DE CABOTAGEM
- ENTRAVES E SOLUÇÕES -
OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DA REGULAÇÃO
O QUE QUEREMOS? Choque de oferta, ambiente competitivo, eliminação de gargalos institucionais, ambiente sem “proteção do Estado”, custos logísticos sem ineficiências, maior produtividade econômica, Modelo Integrado dos Transportes.
PRECISAMOS OUSAR PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR
. Decisões de hoje afetam 2 gerações!
. Problemas Conjunturais x Ineficiências Estruturais
. Visão de Arrecadação (CP) x Soluções Estruturantes (LP)
VAMOS COM CALMA, PORQUE TEMOS PRESSA!
. Debate até uma decisão madura e de longo prazo.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A LOGÍSTICA BRASILEIRA
Menor Custo por TKM
Menor Custo com Seguros
Menor Risco com Acidentes
Menor Emissão de Poluentes
Maior Capacidade de Carga
POR QUE, ENTÃO, A CABOTAGEM NÃO DESLANCHA?
VANTAGENS DA CABOTAGEM
40% não utilizam por considerar o frete elevado.
40% não utilizam por considerar o tempo inadequado.
66% consideraram o serviço prestado de boa qualidade.
Tempo de operação/liberação de cargas considerado lento (35%) e adequado (50%).
88% consideram a tarifa da cabotagem mais competitiva que o frete rodoviário.
98% escolhem uma empresa de navegação pelo custo do frete.
67% pela confiabilidade dos prazos.
RESULTADOS PESQUISA CNT
CARACTERÍSTICA FERROVIA RODOVIA CABOTAGEM
. Parceria concessão registro autorização
. Mercado monopólio competitivo poucas empresas
. Empresas/Grupos 3 inúmeras 14 EBN’s
. Ativos Operacionais 100 mil vagões 2,3 M cam 155 embarc
. Indústria de Ativos sem vinculação sem vinculação vinculado
. Fonte de Recursos BNDES BNDES FMM
. Fundos Vinculados não existe não existe AFRMM
. Entrada no mercado licitação registro autorização
. Competição OFI registro registro
. “Proteção” do Estado não existe não existe EBN
. Compra de Ativos onde desejar onde desejar mercado interno
. Produtos 75% Min. Ferro Carga Geral 70% combustíveis
. Principal ítem de custo óleo comb (35%) diesel (40%) óleo comb (?)
ESTRUTURAS SETORIAIS COMPARATIVAS
De acordo com a Lei nº 9.432/97, a movimentação de cargas por meio da navegação de cabotagem marítima e fluvial, bem como a navegação de apoio marítimo e de apoio portuário, é de exclusividade de Empresas Brasileiras de Navegação – EBNs.
Para a realização dessas atividades, as EBNs podem utilizar navios de bandeira nacional ou, nos casos específicos contemplados pela lei supracitada, afretarem navios de bandeira estrangeira.
As regras impostas para o afretamento de navios visam priorizar a utilização de embarcações de bandeira nacional e, consequentemente, estimular a construção naval local.
A RESERVA DE MARCADO NA CABOTAGEM
Lei 10.893, de 10 de julho de 2004 O Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) é um tributo que foi
instituído pelo Decreto-Lei nº 2.404, de 23 de dezembro de 1987. Este tributo tem suas normas estabelecidas pela Lei nº 10.893, de 13 de julho de 2004
O AFRMM tem como fato gerador o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro (art. 4º da Lei 10.893/2004) e incide sobre o frete do transporte aquaviário da carga descarregada em porto brasileiro.
O AFRMM será calculado sobre a remuneração do transporte aquaviário (sobre o frete). Para tanto, serão aplicadas as seguintes alíquotas:
a) 25% na navegação de longo curso (é aquela realizada entre portos brasileiros e portos estrangeiros, sejam marítimos, fluviais ou lacustres);
b) 10% na navegação de cabotagem (é aquela realizada entre portos brasileiros, utilizando exclusivamente a via marítima ou a via marítima e as interiores);
c) 40% na navegação fluvial e lacustre (é aquela realizada entre portos brasileiros, utilizando exclusivamente as vias interiores), quando transporte de granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste.
Arrecadação em 2014: US$ 1,4 bi
LEI DO AFRMM
Fretes Elevados x Custo de Combustível/Pessoal
Elevado Nível de Burocracia x Projeto “Porto sem Papel”
Elevada Carga Tributária x Estrutura do Estado Brasileiro
Carência em infraestrutura portuária – acesso aquaviário.
Frota em número limitado e com idade elevada.
Reserva de Mercado x Entrada de Novos Competidores.
FATORES QUE RESTRINGEM O CRESCIMENTO SETORIAL
Nova Lei de Cabotagem . Separação entre Indústria e Operação . Abertura do mercado
Extinção do AFRMM . Arrecadação em torno de US$ 1,0 bilhão/ano . Atuação situação dos estaleiros x oferta de recursos . Relação custo/benefício
Abertura da operação a qualquer empresa: . Objetivo: ampliação de oferta de transporte por cabotagem, inserida em um serviço multimodal, porta a porta. . Modelo de concessão de rodovias: abertura a empresas estrangeiras (líder)
NOVO CENÁRIO ESTRUTURANTE(propostas para discussão)
Concessão do Serviços de Acesso Aquaviário: . Modelo pronto: Dragagem, Sinalização, Operação . Decisão de implementação
Intensificação das Parcerias com o setor privado no setor portuário . Modelos prontos: início imediato
Viabilização institucional do CONAPORTOS e do CONIT . Proposta recorrente: Desburocratização e Integração Modal
DECISÃO POLÍTICA DE FAZER!
NOVO CENÁRIO ESTRUTURANTE(propostas para discussão)
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OBRIGADO!