Apresentação de Resultados 9M 2010
Resultados 9M 2010
Resultados 9M 2010
22 NOVEMBRO 2010
Destaques
Principais Indicadores Financeiros
Volume de Negócios
Resultados 9M 2010
EBITDA
Evolução por Àrea de Negócio
Dívida
Carteira de Encomendas e Perspectivas
Ambições Renovadas 2014
DESTAQUES
• A margem EBITDA continua a registar uma performance positiva, atingindo os 10.6%
nestes primeiros nove meses do ano, melhorando face aos 9.0% alcançados no ano
passado (ou 9.4% numa base recorrente) e aos 10.0% do 1S 2010.
• Seguindo a tendência dos últimos trimestres, o VN acumulado nos 9M10 foi de €627.5
milhões, menos 11% do que em 2009. No 3T10, o VN atingiu os €202.1 milhões, em
linha com o 2T. Esta performance é fundamentalmente explicada pela actividade de
construção na AE Transmontana, que foi ainda inferior ao planeado (apesar de ter
Resultados 9M 2010
construção na AE Transmontana, que foi ainda inferior ao planeado (apesar de ter
alguma recuperação no trimestre) , e que não foi suficiente para suportar uma
recuperação.
• O resultado liquido (atribuível ao Grupo) alcançou os €5.8 milhões, -12% do que no
ano anterior, fundamentalmente reflectindo a evolução do VN nos 9M10.
• A gestão continua confiante no performance futura do Grupo, que será suportada pela
sua forte carteira de encomendas, que ascendia a €1,966 milhões a 30 de Setembro.
• A 15 de Setembro, o Grupo apresentou o seu plano estratégico “Ambições Renovadas 2014”, revendo e ajustando o anterior plano aos novos desafios trazidos pelo actual
contexto macroeconómico e do mercado de construção.
PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS
Consolidado (€ milhões) 9M 2009 9M 2010 Var.%
Volume de Negócios 704.9 627.5 -11%
EBITDA 63.5 66.8 5%
Margem EBITDA 9.0% 10.6% 1.6 pp
Resultados Operacionais 37.8 38.6 2%
Margem Operacional 5.4% 6.2% 0.8 pp
Resultados 9M 2010
Resultados Financeiros -28.0 -30.6 9%
Resultados Antes de Impostos 9.8 8.0 -19%
Imposto sobre Rendimento -3.2 -1.9 -39%
Taxa Efectiva de Imposto 32.2% 24.4% -
Minoritários 0.1 -0.3 -296%
Resultado Liquído 6.5 5.8 -12%
Dívida Liquída 675.9 729.8 8%
Investimento 39.8 26.7 -33%
VOLUME DE NEGÓCIOS
100
150
200
250
300
Concessões
Imobiliário
100
150
200
250
300
Outros
Moçambique
EUA
Resultados 9M 2010
• O VN do 3T10 esteve em linha com o trimestre anterior (2T10), com a
actividade na AE Transmontana a ficar ainda abaixo das expectativas,
embora com alguma melhoria face aos trimestres anteriores. A actividade
de construção doméstica continua a reflectir as difíceis condições do
mercado português.
• Neste trimestre, e espelhando a estratégia do Grupo, o VN internacional
foi 58% do total versus 55% no 1S10 (+3.4% em relação ao 2T10).
0
50
1T09 reexp.2T09 reexp.3T09 reexp. 4T09 1T09 2T09 3T10
Imobiliário
Construção
0
50
1T09 reexp. 2T09 reexp. 3T09 reexp. 4T09 1T10 2T10 3T10
Angola
Portugal
EBITDA
9.0%
10.6%
4%
6%
8%
10%
12%
20
30
40
50
60
70
80
90
100
11.2%
6.9%
9.1%9.9%
11.4%
8.5%
11.9%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
EBITDA (€
milhões)
Resultados 9M 2010
0%
2%
0
10
20
9M09 reexp. 9M10
• A margem EBITDA nos 9M10 alcançou os 10.6%, melhorando dos 9.0% no
mesmo período do ano anterior (ou 9.4% numa base comparável, excluindo
itens não recorrentes registados na área de imobiliário).
• Esta melhoria de rentabilidade foi suportada por uma alteração no mix de
negócios do Grupo (maior contribuição relativa das Concessões) e apesar de
um clima competitivo na construção muito acentuado. A contribuição
positiva da área de imobiliário foi também relevante.
0%
2%
4%
0.0
5.0
1T09 reexp.2T09 reexp.3T09 reexp. 4T09 1T10 2T10 3T10
Margem
EBITDA
(%)
CONSTRUÇÃO e INDÚSTRIA
• O VN da área de construção, com uma variação anual de -15%, continua
€ milhões 3Q09 3Q10 Var.% 9M09 9M10 Var.%
Construção e Indústria
Volume de Negócios 210.3 170.5 -19% 658.8 559.3 -15%
EBITDA 11.5 12.1 5% 41.4 35.7 -14%
Margem EBITDA 5.5% 7.1% 1.6 pp 6.3% 6.4% 0.1 pp
Resultados 9M 2010
• O VN da área de construção, com uma variação anual de -15%, continua
a reflectir estagnação do mercado doméstico, mas também o facto de
parte da capacidade produtiva estar alocada ao projecto da AE
Transmontana, que apenas contribui par o VN da área de concessões (de
acordo com as regras da IFRIC12). Pela positiva, de destacar a boa
performance da actividade em Angola (+9.0% em termos trimestrais) e
em Moçambique (+163% em termos trimestrais).
• Por outro lado, e uma vez mais, a margem EBITDA mostrou-se
resistente à pressão competitiva do mercado, alcançando os 7.1% no
trimestre e 6.4% em termos acumulados. Relembramos que, nesta altura,
a margem da área de construção beneficia também do efeito
contabilístico (IFRIC 12) da fase de desenvolvimento da Transmontana.
CONCESSÕES
€ milhões 3Q09 3Q10 Var.% 9M09 9M10 Var.%
Concessões
Volume de Negócios 15.3 27.7 82% 45.5 62.4 37%
EBITDA 8.7 10.6 22% 24.8 28.8 16%
Margem EBITDA 56.8% 38.1% -18.7 pp 54.6% 46.2% -8.4 pp
Resultados 9M 2010
• A contabilização imposta pela interpretação IFRIC12 desta fase de
construção em que se encontra o projecto da AE Transmontana, tem um
impacto relevante nas contas da área de Concessões: o VN cresceu 52%
numa base trimestral, reflectindo o aumento do ritmo de construção
sentido na 2ª parte do trimestre.
• No entanto, este mesmo efeito sobre a rentabilidade da área é adverso,
tendo margem evoluído de 54.6% nos 9M09 para 46.2% este ano.
• A Scutvias alcançou uma margem de 91.0% nos 9M10; o TMDA
continua com uma evolução positiva: +1.0% num base anual.
IMOBILIÁRIO
€ milhões 3Q09 3Q10 Var.% 9M09 9M10 Var.%
Imobiliário
Volume de Negócios 0.2 3.8 2161% 0.5 5.7 979%
EBITDA 0.5 1.4 184% -1.4 3.2 333%
Margem EBITDA 285.3% 35.8% -249.5 pp -259.9% 56.0% 315.9 pp
Resultados 9M 2010
• Tal como no 1S10, a área de imobiliário registou neste trimestre uma
evolução positiva, embora a sua contribuição em termos consolidados
seja marginal. O crescimento do VN e do EBITDA reflectem a venda de
mais algumas fracções do projecto imobiliário Soarta em Alcântara.
• O projecto Talatona, em Angola, tem ainda uma contribuição negativa
para a performance desta área, devido à fase de desenvolvimento em que
o projecto se encontra.
DÍVIDA
400
Consolidado
(€ milhões)
31 Dez
2008
Var.
anual%
31 Dez
2009
Var.
anual%
31 Mar
2010
30 Jun
2010
30 Set
2010
Var.
trimestre%
Var.
anual%
Dívida Líquida 606.3 93% 675.9 11% 721.5 739.7 729.8 -1% 8%
Dívida Líq. / EBITDA (x) 7.0x 7.5x 7.1x 8.7x 8.2x
Por tipo de dívida…
Com recurso 347.1 57% 379.7 9% 437.5 461.9 451.8 -2% 19%
Sem recurso 259.2 43% 296.3 14% 284.0 277.8 278.0 0% -6%
Resultados 9M 2010
• Alguma melhoria em termos de necessidades de fundo de maneio neste
trimestre permitiu uma ligeira queda na dívida consolidada (€-10 milhões) em
relação ao final do 1S10. Assim, a dívida líquida no final de 3T10 ascendia a
€730 milhões, correspondendo a uma rácio sobre EBITDA de 8.2x.
Perfil de Maturidade da Dívida a 30 de Setembro
2010 (€ mihões)
0
100
200
300
400
2010 2011 2012 2013 2014 2015 > 2015
CARTEIRA DE ENCOMENDAS e PERSPECTIVAS
• A carteira de encomendas continua a
apresentar um perfil sólido, com o mercado
internacional a liderar claramente as perspectivas
de crescimento do Grupo: no final de Setembro,
representava 64% do total da carteira.
• Com o mercado doméstico com perspectivas
Roménia
1%
Costa Rica
2%
S. Tomé &
Principe
1%Outros
4%
Carteira Encomendas 30 Set. 2010
Resultados 9M 2010
• Com o mercado doméstico com perspectivas
negativas, destacamos o crescimento alcançado
na carteira em Moçambique e nos EUA (+17% e
+24% face a Junho 2010, respectivamente).
• Em termos de rentabilidade, a equipa de gestão
reitera o seu target para o final de 2010 de
10.0% de margem EBITDA. Em termos de VN, o
Grupo está cauteloso em relação à recuperação
neste 2S10, que poderá ser insuficiente para se
atingir o patamar de €930 milhões de VN.
Portugal
36%
Angola
23%
Israel
12%
EUA
11%
Moz.
10%
AMBIÇÕES RENOVADAS 2014
• Soares da Costa apresentou o seu novo plano estratégico “Ambições Renovadas 2014” no passado dia 15 de Setembro.
• Porquê um novo plano estratégico? Porque desde o anterior plano, o perfil de
negócio da SDC mudou bastante e os objectivos definidos nesse plano tornaram-se
menos desafiantes e porque a economia global, os mercados financeiros e o mercado
de construção, em particular, mudaram de forma significativa.
• As respostas do Grupo a estes novos desafios tomaram a firma de um novo plano
Resultados 9M 2010
• As respostas do Grupo a estes novos desafios tomaram a firma de um novo plano
estratégico, com seis linhas de orientação principais:
1. Diversificação para os sectores do Ambiente e Energias Renováveis, não só em Portugal como noutras geografias, através de pequenas aquisições e parcerias;
2. Entrada no mercado brasileiro de construção;
3. Abertura do capital da construtora em Angola a um parceiro local, que irá potenciar a entrada noutros sectores de actividade;
4. Crescimento/desenvolvimento da actividade do Grupo nos Estados Unidos da América, seja geograficamente para novos Estados, seja para o segmento das parcerias público privadas de infra-estruturas de transportes e energias renováveis;
AMBIÇÕES RENOVADAS
5. Continuar a explorar oportunidades de negócio pontuais noutras áreas geográficas, tanto na área de negócios de construção, como nas concessões de transportes;
6. Alienação de activos não estratégicos e/ou maduros.
• Através destas seis linhas de orientação, a SDC espera alcançar grandes três
objectivos:
Resultados 9M 2010
objectivos:
ALCANÇAR UM CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
MELHORAR A SUA RENTABILIDADE e
REDUZIR O NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO GRUPO.
• A implementação do plano já está a decorrer, de que o recente anúncio de
aquisição de uma participação maioritária na “Energia Própria SGPS, SA” é um
exemplo.
GRUPO SOARES DA COSTA SGPS SASociedade Aberta
Sede: Rua de Santos Pousada, 220
Resultados 9M 2010
Sede: Rua de Santos Pousada, 220
4000-478 Porto
Capital social € 160.000.000
Número de Registo Comercial do Porto e de Identificação
Fiscal 500 265 753
www.soaresdacosta.pt
Representante Oficial da Sociedade no Mercado de CapitaisAntónio Frada
T: +351 22 834 22 43
Relações com InvestidoresRita Carles
T: + 351 21 791 3236 | + 351 22 834 2217
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