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GRUPO DE ECONOMIA DA INFRAESTRUTURA, & SOLUÇÕES AMBIENTAIS
14/02/ 2112
Como destravar o financiamento de longo prazo da infraestrutura.
1. Investimentos em infraestrutura dependem de financiamento de longo prazo
2. Cenário atual do financiamento de Infraestrutura no país
3. A Lei 12.431/11
4. Gargalos não atacados
Sumário
Infraestrutura
Energia Comunicação Locomoção Logística Saneament
o
Infraestrutura é provisão de serviços (obra é um insumo)...
• Infraestrutura é um sistema de serviços que resolvem necessidades essenciais do dia a dia Tokeshi e Almeida (2010)
Educação Saúde Segurança
Características da Infraestrutura...
Infraestrutura
Indústria de Rede
Ganhos de Escala
Externalidades (Benefício Público > Benefício Privado)
Necessidade de Regulação
Necessidade estimada de recursos para infraestrutura para os próximos 5 anos...
Saneamento Básico
Telecomunicações
Transporte e Logística
Energia Elétrica
Petróleo e Gás
8.39%
12.24%
14.98%
17.59%
46.80%
Total a ser Investido: R$ 804,5 bi
Fonte: Estudo da Abdib
R$ 376,5
R$ 141,5
R$ 120,5
R$ 98,5
R$ 67,5
Investimento em infraestrutura é baixo no Brasil...
2,033,6
5,635,86,2
7,39,9
15,4
BrasilFilipinas
ÍndiaColômbia
ChileChina
VietnãTailândia
Invest (% PIB)
Fontes: Chile e Colômbia: Banco Mundial (2005b); Vietnã, Tailândia, Filipinas e China: Banco Mundial (2005a); Índia: Government of India (2007); Brasil: ver anexos A e BExtraído de Frischtake (2009)
Cenário atual de financiamento...
• Juros elevados
• Alto custo de oportunidade na utilização de recursos
para concessão de financiamentos ou aquisição de
títulos de dívida de longa maturação.
• Investidores voltados para aplicações de curto
prazo
• Taxas de juros de curtíssimo prazo (DI e Selic).
Fontes de Financiamento...
• Crédito Bancário
• Prazos não muito longos (5 - 6 anos e
prioritariamente indexados em CDI).
Fontes de Financiamento...
• BNDES
• Oferta e Demanda crescentes
• Tendência de esgotamento da capacidade
• Financiamentos mais estruturados de LP
• Precisará de apoio do mercado de capitais
Perfil das Debêntures ainda não favorece financiamento de LP
12,10%
74,90%
9,10%
Prazo de vencimento superior a 6 anos
Emissões atreladas ao DI
Emissões com prazo de vencimento superior a 6 anos enão atreladas ao DI
Incentivos para financiamento privado...
• A lei pretende incentivar a utilização do mercado de renda fixa como instrumento para financiamento de projetos de infraestrutura.
• O mercado de renda fixa não tem sido utilizado como alternativa para financiamento de infraestrutura, pois a maioria das emissões são atreladas ao DI ou à SELIC e são de curto prazo.
Gargalos que a lei pretende enfrentar...
• Alterações à Lei de Sociedades Anônimas: Aquisição de debêntures pela própria companhia (art.55, §2º da LSA): companhia passa a ser autorizada a comprar debêntures de sua emissão por valor superior ao nominal.
• O Conselho de Administração de companhias abertas passa a ter poder para aprovar emissões de debêntures de quaisquer espécies, incluindo debêntures com garantia real e as conversíveis em ações
• Caiu a obrigatoriedade de colocação de todas as debêntures das séries da emissão anterior e o cancelamento das séries não colocadas como condições para a realização de nova emissão
Mudanças de natureza societária...
• Possibilidade de contratação de um mesmo agente fiduciário para diferentes emissões de uma mesma companhia (art.66, §3º, alínea "a", da LSA)
• Caiu a vedação de que o valor total das emissões não pode ultrapassar o valor do capital social da companhia
Mudanças de natureza societária...
• Incentivo ao investimento estrangeiro em renda
fixa: isenção de imposto de renda para títulos de valores mobiliários voltados ao financiamento de projetos de infraestrutura
Mudanças de natureza tributária...
• Incentivo a projetos de infraestrutura: isenção de imposto de renda para debentures emitidas por SPE de projetos de infraestrutura prioritários definidos pelo Governo Federal.
• Só gozarão dos incentivos fiscais se não
estiverem atreladas ao DI ou à SELIC e tiverem prazo de validade superior a 4 anos.
Mudanças de natureza tributária...
• Poderão gozar de isenção tributária projetos de infraestrutura nos seguintes setores:
I - logística e transporte;II - mobilidade urbana;III - energia;IV - telecomunicações;V - radiodifusão;VI - saneamento básico; eVII - irrigação.
• Para gozar da isenção, os projetos devem ser aprovados pelo Ministério Setorial envolvido.
Decreto 7.603/11 regulamentou Lei 12.431/11
• BNDES e CEF devem diminuir crédito para
setores que podem ser financiados pelo setor
privado.
• Financiamento de agências oficiais deve estar
mais articulado às prioridades da política
pública
Ações do Executivo...
• Desenvolvimento de mecanismos mais criativos
de garantia, evitando exigência de garantias
dos acionistas.
• Utilização de seguros-garantia e instrumentos
de análise de risco operacional.
Mudança na forma de análise dos projetos por bancos públicos...
• BNDES deve se concentrar em projetos de
natureza complexa com retorno social superior ao
retorno privado.
• Instituição poderia ter papel central na articulação
de parcerias e concessões.
• Ênfase em inovação e pequenas e médias
empresas.
Novo papel do BNDES...
• Novo Mercado de Renda Fixa – ANBIMA:
• Criação de mecanismo semelhante ao Novo Mercado da BOVESPA, privilegiando transparência e boa governança dos emissores de papéis
• Parceria com BNDES para que Mercado assuma papel preponderante no financiamento e banco estatal participe de forma auxiliar com garantias e outros mecanismos para aumentar liquidez
Ações do Mercado...
Assegurar que nova lei do CADE não prejudique os direitos de step-in...
• É uma garantia ao financiador de um projeto de
infraestrutura.
• Consiste no penhor ou na alienação fiduciária das ações
representativas da maioria do capital votante da empresa
investida.
• Caso a empresa financiada descumpra determinadas
condições do contrato de financiamento do projeto, o
financiador poderá exercer o step-in.
Características do Step in right
• Ao exercer o step in right, o financiador do
empreendimento adquire a maioria do capital votante
e/ou o controle da empresa financiada, visando
assegurar a capacidade operacional e financeira da
empresa e, consequentemente, assegurar que a
empresa repague o financiamento
Nova Lei da Defesa da Concorrência e a análise prévia dos atos de concentração
• As empresas não poderão consumar atos de concentração antes da análise prévia e manifestação conclusiva do CADE(art.88,§2º, da Nova Lei da Defesa da Concorrência).
• O prazo para o CADE manifestar-se é de até 240 dias que poderão ser prorrogados por 60 dias a pedido das partes ou 90 dias por decisão justificada do CADE (art.88,§2º, da Nova Lei da Defesa da Concorrência).
• A violação da norma implica em aplicação de multa no valor de R$ 60 mil a R$ 60 milhões (art.88,§3º, da Nova Lei da Defesa da Concorrência).
Gargalo identificado
• Em princípio, os atos de concentração decorrentes da aquisição de participação societária através do mecanismo do step in estão sujeitos a análise prév e manifestação conclusiva do CADE.
• O prazo para análise prévia e manifestação conclusiva do CADE pode ser estendido até 330 dias.
• O exercício do step in deve ser o mais rápido possível para que este mecanismo seja uma garantia eficiente ao financiador.
Gargalo identificado
• Ao exercer o step in, o financiador assegura a capacidade operacional e financeira da empresa para que esta esteja apta a adimplir o financiamento.
• A demora na aquisição da participação societária
pelo financiador pode levar à deterioração da saúde financeira da empresa investida.
Proposta
• Edição de súmula pelo CADE definindo que os atos de concentração decorrentes do exercício do step in right pelos financiadores de projetos estruturados sejam aprovados através de rito sumário.
Reuniões do Grupo de Economia do Saneamento, Energia & Soluções Ambientais em 2011
10/02 - Convidado: Dr. Vinícius Marques de Carvalho, Conselheiro do Cade
Tema: “O Direito do Saneamento Básico” – livro publicado, resultado de tese de doutorado que aborda as implicações da participação privada na gestão de serviços de saneamento básico no Brasil.
14/03 – Convidados: Deputado Arnaldo Jardim e Dr. Diógenes Del Bel – Diretor Presidente da ABETRE
Tema: Agenda regulatória dos resíduos sólidos
10/05 - Convidados: Secretário do Saneamento Edson Giriboni e Carlos Roberto Vieira da Silva Filho – Diretor executivo da ABRELPE
Tema: Síntese os resultados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil-2010
07/06 Convidado: Secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal
Tema: Eficiência Energética no Estado de São Paulo
Reuniões do Grupo de Economia do Saneamento, Energia & Soluções Ambientais em 2011
12/07 Convidados: Dilma Pena, Paulo Massato, Dante Pauli
Tema: Programa Uso Racional da Água (PURA) e Programa de Perdas
12/09 Convidado: Álvaro José Menezes da Costa – Presidente da Companhia de
Saneamento de Alagoas - CASAL
Tema: Parceria Público- Público e redução de perdas: o caso CASAL-SABESP
10/10 Convidado: Helcio Tokeshi, diretor da Estruturadora Brasileira de Projetos
Tema: Parcerias Público- Privadas
08/11 Convidado: Rogério Pilotto, Eduardo Moreno, Julian Thornton, Marcos
Thadeu Abicalil, Fernando Marcato e Pedro Scazufca
Tema: “Contratos de performance para eficiência energética e redução de perdas de água”
06/12 Convidado: Guilherme Afif Domingos – Vice – Governador do Estado de São Paulo
Tema: PPPs no Estado de São Paulo e Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada
Programação do Grupo de Economia do Saneamento, Energia & Soluções Ambientais, para o 1º sem. de 2012
13/03/2012 – A inteligência governamental na estruturação de PPPs: o caso das
Unidades de PPPs.
17/04/2012 - Qual é o valor necessário de investimento para atingir as metas do
Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)?
15/05/2012 – Divulgação do Ranking do Saneamento do Instituto Trata Brasil.
Um convite a todos para definir a agenda do 2º semestre. Sugestões bem vindas!...
19/06/2012 – Tema a definir
17/07/2012 – Tema a definir
09/08/2012 – Tema a definir
14/09/2012 – Tema a definir
11/10/2012 – Tema a definir
13/11/2012 – Tema a definir
11/12/2012 – Tema a definir
“Cenários para o tratamento de resíduos sólidos nos próximos anos”
Dep. Fed. Arnaldo Jardim
Diógenes Del Bel – ABETRE
Marcelo Morgado – SABESP
Data: 14/03
“Síntese dos resultados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil - 2010
Secretário do Saneamento Edson Giriboni
Carlos Roberto Vieira da Silva Filho – Diretor executivo da ABRELPE
Data: 10/05
Eficiência energética no Estado de São Paulo
José Aníbal - Secretário de Energia do Estado de São Paulo
Eduardo Moreno – Vitalux
Data: 07/06
“Programa do Uso Racional da Água e Programa de Perdas”
Paulo Massato – Diretor Metropolitano - SABESP
Dante Pauli – AESB
Data:
“Parceria Público-Público e redução de perdas: o caso Casal – Sabesp”
Álvaro José Menezes da Costa – Presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas – CASAL
Data: 12/09
“Condições para a expansão das parcerias entre os setores público e privados na infraestrutura”
Hélcio Tokeshi – EBP
Maria Eduarda – EBP
Dante Pauli – ABES
Marcelo Salles –
Data: 10/10
“Contratos de performance para eficiência energética e redução de perdas de água”
Rogério Pilotto – IFC
Marcos Thadeu Abicalil – World Bank
Julian Thornthon – IWA
Eduardo Moreno – Vitalux
Data: 08/11
“PPPs no Estado de São Paulo e Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada”
Guilherme Afif – Vice – Governador do Estado de São Paulo.
Data: 06/12