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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSODIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA
Policiamento de GuardasInstrutor: Eliseu Estevão da Silva ² 2º Sgt PM
Imeio: [email protected]
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Objetivos Gerais
Capacitar os Militares fins de disseminar osconhecimentos para a formação dos
policiais militares dos Comandos Regionais
da PMMT a nível de executores, da
modalidade de Policiamento de Guarda.
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O Policiamento de Guardas
é aquele responsável pela
guarda de quartéis, pela
segurança externa de
estabelecimentos penais e
pelas sedes do Governo
Estadual.
Policiamento de Guardas
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A segurança externa será executada pela
Polícia de Guarda, cujo efetivo destinado
será compatível aos postos de segurança e
será fixado em:
-função da estrutura física do prédio;
-Peculiaridade do estabelecimento;
-População carcerária;
-meios em pessoal e materiais
complementares do sistema de segurança
disponíveis;
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A guarda externa da cadeia pública, penitenciária estadual e manicômio
judiciário será realizado pela UPM da área,
com tropa designado especificamente paratal.
A guarda externa só será exercida em
estabelecimento penais que ofereçam
condições para sua realização
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O cmt da guarda externa será o responsável
perante seu superior mediato,
por tudo que ocorrer com os componentes daguarda, durante seu turno de serviço, bem
como pela segurança externa dos
estabelecimento que esteja trabalhando
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A segurança externa do estabelecimento
penal se limita a faixa que o circunda,
coincidindo com a barreira perimetral,
onde o PM atua em postos, para impedir
a evasão dos presos. Aos postos serãoatribuídos campos de observação que
cruzem com o do seu vizinho propiciando
recíproco cobrimento na vigilância interna e
externa de maneira a criar condições que
impeçam a fuga ou ajuda para a sua
realização.
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A guarda externa atua nos postos combinando a
permanência com o patrulhamento estes executados
por frações com a finalidade de proceder osnecessários apoios e ligação entre os postos,
completando o sistema de segurança, atenção
especiais devem ser dados aos postos sensíveis ou
vulneráveis. O posto do portão principal assume
característica especiais, que reclama por cobertura
por fração,além de observação e vigilância comum,
outras se adicionam quando em apoio aadministração ou normas estabelecidas.
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Ocorrências Típicas:
-Tentativa de fuga de um ou mais sentenciados;
- Fuga de um ou mais sentenciados;
- Levante ou motim;
- Incêndio casual o proposital;
- Ação externa de uma ou mais pessoas para
propiciar ou facilitar fuga de preso; - Ação externa de uma ou mais pessoas contra
instalações ou pessoal de serviço;
- Ação interna (subversão,espionagem, sabotagem
física ou psicológica, atividades terrorista); - Incidentes naturais devidos a falha humana ou do
material (incêndios não provocados, curtoscircuitos)
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São elementos fundamentais nasegurança e estabelecimentos penais:
Sistema de iluminação;
Sistema de alarmes;
Sistema de comunicação;
Sistema de barreira física;
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Tipos de Iluminação:
Contínua;
Reserva; De emergência;
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Atribuição do cmt da guarda:
Inteirar se de todos os fatos do serviço
anterior, através de seu antecessor; Fornecer o máximo de subsídios e
informação para atualização e maior funcionamento do plano de segurança e
evacuação; Orientar continuamente seus homens no
tocante as normas de bem executar o serviçode vigilância;
Manter constante rondas a fim de que ossoldados da hora estejam sempre atentos aoserviço;
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Participar de toas as vistorias das gradesexternas, alambrados e muros e inspecionar
constantemente a área de trânsito comum afuncionários e ao público e vedado aos presos;
Fiscalizar as condições do alojamento da
guarda, mantendo asseio e a ordem; Exigir que a guarda se mantenha
uniformizada e em condições empregoimediato;
Ter em mãos um plano para cobrir tentativasde fuga e ou situações extraordinárias,mantendo seus comandados orientados paraque cada um saiba sua atribuição em caso de
alarme;
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Proibir que os elementos de serviço tenham emmãos revistas, jornais ou rádios portáteis, com osquais possam se distrair em seus horários de serviço;
Não permitir que elementos da guarda mantenhamdiálogos ou qualquer tipo de transação com preso;
Não permitir que a guarda cumpram missões alheiasou vedadas por diretrizes;
Empregar a totalidade de seu efetivo por ocasião dasvisitas, banho de sol ofícios ou qualquer movimentação que implicam na reunião de presos;
O bservar continuadamente a movimentação dos presos e qualquer situação suspeita comunicar imediatamente com a guarda interna ou responsável pelos cárceres, para a tomada de medidas cautelares;
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R esponsabilidade da guarda externa:
Exercer completa vigilância e fiscalização para que
presos não tentem fuga pelas janelas, muros ou outraqualquer rota de fuga;
Não permitir que terceiros, parentes ou amigos de presos, venham com eles se comunicar por algum
meio através de área de vigilância externa; Proibir a entrada de armas, objetos ou materiais
capazes de servir de arma e/ou facilitar fugas. Emcasos de materiais para trabalho interno, exigir aautorização da direção do estabelecimento;
Impedir a saída de materiais ou objetos da áreainterna senão pelos portões onde haja fiscalização da
administração do estabelecimento penal;
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Providenciar a presença dos encarregados de
cárcere o guarda interna para fazer recolher
presos que se encontram na área externa emdesacordo com normas da direção;
Não permitir que presos, sob qualquer
explicação, permaneçam juntos aos postos de
vigilância da Policia Militar ou deles
ultrapassem;
Prestar apoio à direção do estabelecimento penal,
quando expressamente solicitado, pararestabelecer a ordem, agindo repressivamente se
necessário;
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A guarda externa não intervirá na segurançainterna a não ser por solicitação expressa da
direção do estabelecimento penal. Pedidosindividuais de funcionários para intervençãonão deverão ser atendidos, orientando-se osolicitante para que se dirija à direção;
Nos casos de amotinamento, rebelião ouquebra generalizada de ordem interna quandose constatar a impossibilidade de ação direta
dado ao seu efetivo e meios disponíveis, aguarda deverá agir como elemento de primeiro escalão, isolando a área einterditando os setores. Envolvidos Caberá,
nestes casos, ao reforço a atuação de choque;
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Os contatos com os presos amotinados não deverão ser
realizados pela guarda e sim por elementos credenciados
para tal.
Por solicitação expressa da direção, nos casos de fundada
suspeita
Dar apoio na fiscalização de veículos, sacolas, pacotes e
revistas à pessoas que tiverem acesso ao estabelecimento penal, em busca de tóxicos, armas, explosivos ou material
explosivos que possa servir de auxilio nas fugas e
amotinamentos;
Trazer ao conhecimento do CMT da guarda toda observaçãoou reclamação sobre o estabelecimento penal, estando
proibido a qualquer outro elemento da guarda, o
entendimento direto com direção, a não ser em casos de
urgência.
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Atribuições que a guarda somente poderá
executar com permissão da comandante da
UPM, verificada a necessidade de intervençãoda PM
Executar ou dar apoio nas revistas aos cubículos,
quartos, materiais e objetos pertencentes aos presos
ou nas dependências internas;
Efetivar diligência para capturar presos foragidos,
exceto nas cercanias do estabelecimento penal e
como ação imediata de fuga, quando então;
A ação é permitida de acordo com os
procedimentos previstos no plano de segurança;
Escoltar presos para fora do estabelecimento penal.
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Deveres dos Policiais Militares componentes da guarda
Exercer completa vigilância e fiscalização para que os presos não
tentem fuga;
Não conversar com presos, descuidando-se da vigilância;
Não manter contato com os presos, exceto os estritamente necessários
ao cumprimentos das missões;
Estar sempre alerta para em caso de necessidade, pedir auxilio
acionando o alarme;
A lei cuida, também, de forma culposa, isto é, fuga dos presos por
culpa daquele que está encarregado da sua guarda ou custódia;
Considerada que as guardas externas dos estabelecimentos penais
estão sujeitas à administração da PM, seus componentes respondem perante a justiça militar do estado, aplicando-se o código penal
militar, que em seus artigos 178 e 179 prevê a modalidade dolosa e
culposa, respectivamente:
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Art. 178 ³Promover ou facilitar a fuga de
pessoa legalmente presa ou submetida àmedida de segurança detentiva´
Art.179 ³Deixar, por culpa, fugir pessoalegalmente presa confiada a sua guarda ou
condição´
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É importante ter sempre em mente que uma
guarda omissa em seus deveres, por
desatenção e negligencia, só facilitará o presoa tentar fuga;
Como se vê o componente da guarda não
pode ficar inativo na ocorrência de fuga de preso;
Por dever funcional ele deve obstar a fuga de
presos por todos os meios possíveis; Recomenda-se que, primeiro o PM dê o sinal
de advertência, alertando a guarnição para o
acesso necessário.
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Dar cobertura para interrogatórios efetuados dentro doestabelecimento penal;
Exercer vigilância especial sob presos colocadosincomunicáveis;
Controlar horários de banho de sol;
Executar serviços de faxina nas celas e serviços de copa e
cozinha paradireção do estabelecimento;
Ter participação na alimentação dos presos;
Manter diálogo com presos, sob qualquer título e situação;
Cumprir ou auxiliar missões privativas da autoridade judiciária ou de seus agentes;
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Fazer investigações dentro ou fora doestabelecimento penal relacionados em assuntos
não pertinentes às r da guarda; Atender pessoas envolvidas em ocorrências;
Registrar ocorrências no livro de ocorrências da
autoridade policial; Receber presos sob qualquer título;
Por critério da Cmt da UPM responsável pelaguarda, nos caso omissos, quando julgar em
desacordo com as diretrizes, normas eregulamentos da corporação;
Toda guarda externa deverá dispor de um plano
de segurança e de um plano de evacuação
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São consideradas condutas proibidas dos integrantes da guarda
Interferir em assuntos administrativos do estabelecimento penal;
Desempenhar atribuições internas ao estabelecimento penal, taiscomo:
Manter sob responsabilidade chaves de portões de acesso aos locais cuja
vigilância não é da responsabilidade da guarda;
Manter em seu poder as chaves da cadeia, celas ou cubículos;
Manter recolher presos às celas ou de lá retira-los;
Deslocar presos de uma repartição para outra ou para fora do
estabelecimento;
Guarnecer portões de entrada/saída de funcionários e/ou exercer alicontrole
administrativo;
Fiscalizar o encaminhamento de preso para receber as visitas e/ou
permanecer em observação, tendo em vista a segurança interna;
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PLANO DE SEGURANÇA
Plano de segurança é o conjunto de normas que prescrevem as
atribuições da guarda quando do desencadeamento de ações
extraordinárias. Na elaboração das hipóteses de aplicação do plano;
Levantamento das hipóteses de aplicação de plano;
Situação geográfica das instalações e os efeitos sobre as operações
levantadas pelas hipóteses; Peculiaridade da área e das instalações;
Pontos críticos e corredores de fuga;
Atribuições aos elementos da guarda;
Atuação de reforço;
Linhas de cerco e interdição; A poio interno;
Testes periódicos de aplicabilidade;
O presente plano somente poderá ser posto em execução após
aprovação do Cmt da UOP.
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PLANO DE AVACUAÇÃO
É o conjunto de normas que prevêem o emprego da tropa e
acionamento dos meios quando necessários, parcial ou total dapopulação carcerária nas hipóteses da eclosão de incêndios ou
outras situações de emergência. O plano de evacuação será
sempre precedido pela ativação do plano de segurança. Para sua
elaboração, além de outros, deverão ser observados os seguintes
aspectos:
População carcerária a ser evacuada;
Segurança especial aos presos de maior periculosidade;
Local ou locais a ser conduzido;
Itinerário de deslocamento;
Meios disponíveis de transporte;
A poio e reforços;
Atuação em rebelião de presos com refém e sem refém atribuiçõesde cada elemento ou fração.
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GUARDA DE PRESO EM ESTABELECIMENTOS
HOSPITALARES
Consiste na segurança e vigilância de preso interno em
estabelecimentos Hospitalares, bem como na proteção de seusfuncionários e demais pacientes.
A guarda cumprirá usa missão sempre com o uniforme ostensivo,
armada e equipada. Proceder-se-á à ação de guarda somente
mediante préviare quisição da autoridade competente à autoridade
Policial Militar local.
Não se realizará guarda em estabelecimento hospitalar, em
atendimento a pedido verbal;
Compete ao contingente Policial Militar do local do internamento e
execução dessa guarda;
Antes do inicio da execução da guarda, compete ao Cmt da UPM
(Pel PM ou Dst PM) solicitar e obter por escrito, da autoridade
judiciária competente, solicitante, as seguintes informações:
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a. Identidade do preso;
b. Grau de periculosidade;
c. Pessoas que estão autorizadas a tratá-lo e
visitá-lo;
d. Pessoas que poderão permanecer no
quarto na qualidade de acompanhante;e. Medidas especiais de segurança.
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COMPETE A GUARDA HOSPITALAR
Manter-se no interior do quarto, exceto em caso de doença
contagiosas, com as portas fechadas e de posse das chaves;
Nos casos de doenças contagiosas, permanecer em localorientado pela equipe medica e que ofereça condições plenas
de vigilância e proteção;
Somente permitir a entrada no quarto, do médico e seus
auxiliares e pessoas devidamente autorizadas ( por escrito) pelaautoridade judiciária competente;
Revistar minuciosamente todas as encomendas destinadas ao
preso;
Em caso de doenças contagiosas, tomar medidas cautelares
determinadas pelo médico, sem prejuízo de segurança e
vigilância.
Somente após o recebimento do preso e emissão do devido
recebo pela guarda iniciará a responsabilidade da guarda.
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DISPOSITIVOS LEGAIS
Constituição Federal
a. Incisos LXIII do art. 5º
³O preso será informado de seus direitos, entre
os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a
assistência da família e advogado´
b. Inciso IV do § 3º do art. 136:
³É vedada a incomunicabilidade do preso´
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Decreto Lei nº 3.689, de 03 Out 41(C.P.P).
³Art. 288 : Ninguém será recolhido à prisão,sem que seja exibido o mandado ao respectivo
diretor ou carcereiro, a quem será entregue a cópia
assinada pelo executor ou apresentada a guia
expedida pela autoridade competente, devendo ser
passado recibo da entrega do preso, com
declaração de dia e hora.
Parágrafo único: O recibo poderá ser passado no
próprio exemplar do mandado, se este for o
documento exibido.´
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