CBUQ
Definição
▪ Concreto Betuminoso Usinado a Quente – CBUQ
▪ Agregado Míudo - Areia
▪ Agregado Graúdo - Brita
▪ Material de Enchimento – Cimento e Cálcario
▪ Ligante - CAP
▪ Todos esses tipos de misturas asfálticas a quente são utilizados como revestimento de pavimentos de qualquer volume de tráfego, desde o muito baixo até o muito elevado
▪ Quando a espessura de projeto de revestimento for maior que 70mm é comum fazer uma subdivisão em duas camadas para fins de execução
▪ Vantagens:
▪ Impermeabilidade, adesividade, durabilidade, rápida aplicação, Processo industrial (usinagem); Liberação do trafego imediata, não exige cura
▪ Desvantagens:
▪ Maquinários específicos, não pode ser estocado, maior custo
Espessura das camadas
▪ A fixação da espessura mínima a adotar para os revestimentos betuminosos é um dos pontos ainda em aberto na engenharia rodoviária (DNIT 2006)
Controle da espessura
▪ Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista ou área
▪ Será admitida a variação de ± 10%, da espessura de projeto, para pontos isolados, e até ± 5% de variação da espessura, em 10 medidas sucessivas
Alinhamento e Acabamento
▪ A verificação será feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. Os desvios verificados não deverão exceder ± 5cm.
▪ Deverá ser feito diariamente, em cada estaca da locação, o controle de acabamento da superfície de revestimento, com o auxílio de duas réguas, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista ou área. A variação da superfície, respectivamente, entre dois pontos quaisquer de contato, não deverá exceder a 0,5 cm
▪ O acabamento longitudinal da superfície deverá, ser verificado por “aparelhos medidores de regularidade tipo resposta” devidamente calibrado. Neste caso o Quociente de Irregularidade - QI deverá apresentar valor inferior a 35 contagens/km
Transporte
▪ Deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, em caminhões basculantes apropriados. Quando necessário, para manter a tempertatura, cada carregamento deverá ser coberto com lona, com tamanho suficiente para proteger todo o material.
▪ Os caminhões, tipos basculantes, para o transporte do concreto betuminoso, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas da báscula.
PROCESSO E EXECUÇÃO
▪ Na etapa de execução, dois momentosmerecem atenção especial: oespalhamento, que deve ser feito comequipamentos apropriados e com mãode obra qualificada; e a compactação,que precisa ser bem controlada eexecutada com equipamentosapropriados, de forma a garantirmaior longevidade ao pavimento.Quando a obra é de grande porte ou adistância até a usina torna otransporte oneroso, recomenda-se amontagem de usinas móveis nopróprio canteiro. Isso para não perdera temperatura de aplicação da massaasfáltica.
➢ Preparo da baseO capeamento asfáltico é aplicadoapós a execução da base e sub-base. Esse piso deve estar regular,compactado e isento de partículassoltas. A brita graduada simples éum dos materiais mais usados noPaís como base e sub-base depavimentos asfálticos. Trata-se deum material cujo diâmetro dosagregados não excede 38 mm, eque tem entre 3% e 9% de finos.Seu transporte é feito emcaminhões basculantes e adistribuição do material na pista éfeita, normalmente, porvibroacabadora ou motoniveladora.
➢ Compactação da base
A compactação é executadapor rolos compactadoresestáticos ou vibratórios. Essaoperação deve ser feita logoapós o espalhamento paraevitar que a brita percaumidade.
➢ Lançamento da mistura asfálticaDeve ser lançada em umacamada de espessura uniforme.O lançamento é feito porvibroacabadora, que lança amistura, faz o nivelamento e apré-compactação da misturaasfáltica. O lançamento damistura deve ser precedido poruma preparação da superfície dabase com uma imprimação, porexemplo. A imprimação consistena aplicação de materialasfáltico sobre a superfície dabase já concluída, para conferirimpermeabilização e permitir aaderência entre a base e orevestimento a ser executado.
➢ Compactação do asfaltoSe divide em: rolagem decompactação e rolagem deacabamento. Na primeira, sealcança a densidade, aimpermeabilidade e grandeparte da suavidadesuperficial. Na rolagem deacabamento são corrigidasmarcas deixadas na superfíciepela fase de rolagem anterior.Para essas tarefas sãoempregados roloscompactadores estáticos ouvibratórios. Após acompactação o pavimentoestá pronto para receber oacabamento superficialespecificado.
ENSAIOS E CONTROLES TECNOLÓGICOS▪ É obrigatório a execução dos ensaios de controle tecnológico das obras de
pavimentação asfáltica, sendo indispensável à apresentação do laudotécnico de controle tecnológico e dos resultados dos ensaios realizados emcada etapa dos serviços, conforme exigências do DNIT, pela empresacontratada.
➢ Controle do espalhamento e compressão da pista
1. Temperatura de Compressão na Pista
▪ Deverão ser efetuadas medidas de temperatura durante o espalhamento damassa, imediatamente antes de iniciada a compressão. Estas temperaturasdeverão ser as indicadas para compressão, com uma tolerância de ± 5 °C. Onúmero de determinações das temperaturas de compressão será definido emfunção do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pelaContratada.
O controle da execução será exercido através de coleta de amostras, ensaios edeterminações feitas de maneira aleatória.
2. Grau de Compressão na Pista
▪ O controle do GC deverá ser feito medindo-se a densidadeaparente de corpos de prova extraídos da mistura espalhadae comprimida na pista ou área, por meios de brocas rotativas.Não sendo possível a utilização deste equipamento, serápermitido o processo do anel de aço. Para isso, colocam-sesobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de açode 10 cm de diâmetro interno e de altura de 5 mm inferior àespessura da camada comprimida. Após a compressão sãoretirados os anéis e medida a densidade aparente dos corposde prova neles moldados.
▪ Poderão ser empregados outros métodos para determinaçãoda densidade aparente na pista, desde que indicada noprojeto. Deverá ser realizada uma determinação a cada 150 mde meia pista, em pontos aleatórios, não sendo permitidasdensidades inferiores a 97% da densidade prevista noprojeto.
3. Controle Estatístico do Grau de Compressão
▪ O número das determinações ou ensaios de controle da execução, por jornadade 8 h de trabalho será definido em função do risco de rejeição de um serviçode boa qualidade a ser assumido pela Contratada, conforme a tabela seguinte:
▪ Para o controle do espalhamento e compressão do CBUQ na pista, deverão seranalisados estatisticamente os resultados obtidos e, baseados na tabelaanterior, verificar a condição seguinte (DNER-PRO 277/97): Para o Grau deCompactação - GC - em que é especificado um valor mínimo a ser atingidodeve-se verificar a condição seguinte:
▪ Se−𝑋 - ks < valor mínimo admitido: rejeita-se o serviço;
▪ Se−𝑋 ≥valor mínimo admitido: aceita-se o serviço.
▪ Sendo:
4. Controle Geométrico
▪ Espessura da Camada: Será medida a espessura por ocasião da extração doscorpos de prova na pista ou área, ou pelo nivelamento do eixo e dos bordos,antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Será admitida avariação de ± 10%, da espessura de projeto, para pontos isolados, e até + 5% devariação da espessura, em 10 medidas sucessivas, não se admitindo reduções.
▪ Alinhamentos: A verificação do eixo e bordos será feita durante os trabalhos delocação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas dalocação. Poderá também ser a trena. Os desvios verificados não deverão exceder± 5cm.
▪ Acabamento da Superfície: Durante a execução, deverá ser feito, diariamente,em cada estaca da locação, o controle de acabamento da superfície derevestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m,colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista ou área. A variação dasuperfície, respectivamente, entre dois pontos quaisquer de contato, não deveráexceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer das réguas
5. Condições de Segurança para Estradas Pavimentadas
▪ O revestimento acabado deverá apresentar VRD, Valor de Resistência aDerrapagem, superior a 55, medido com auxílio do Pêndulo BritânicoSRT (Método HD 15/87 e HD 36/87 Bristish Standard), ou outrossimilares. O projeto da mistura deverá ser verificado através de trechoexperimental como extensão da ordem de 100m. Poderá, também, serempregado outro processo para avaliação da resistência à derrapagem,quando indicado no projeto. Os ensaios de controle da execução serãorealizados para cada 200m de pista, em locais escolhidos de maneiraaleatória.
6. Manejo Ambiental
▪ Para execução da camada betuminosa do CBUQ serão necessários trabalhosenvolvendo a utilização de emulsão asfáltica e agregados, além da instalaçãode usina misturadora.
▪ Os cuidados a serem observados para fins de preservação do meio ambienteenvolvem a produção e aplicação de agregados, o estoque de ligantebetuminoso e a operação da usina.
EQUIPAMENTOS▪ Os equipamentos a serem utilizados deverão ser examinados pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta Especificação, paraque possa ser dada a ordem de serviço.
➢ Caminhões para o transporte da mistura
Os caminhões, tipo basculante, para otransporte do concreto betuminoso,deverão ter caçambas metálicasrobustas, lisas e limpas, ligeiramentelubrificadas para evitar a aderência damistura às chapas da báscula.
➢ Equipamento para Espalhamento
Para espalhamento e acabamento, serãoutilizadas pavimentadoras automotrizes(acabadoras), capazes de espalhar econformar a mistura no alinhamento, cotase abaulamento requeridos. Deverão serequipadas com parafusos sem fim, paracolocar a mistura exatamente na faixa.Deverão possuir dispositivos rápidos eeficientes de direção, além de marchaspara frente e para trás.
➢ Equipamento para a Compressão
Serão utilizados rolos pneumáticos e rolosmetálicos lisos, tipo Tanden, ou outrosequipamentos aprovados pela fiscalização.
Os rolos tipo Tanden deverão ter uma carga de 8 a12t. Os rolos pneumáticos deverão ser dotados depneus que permitam a variação da calibragem de2,5 a 8,4 Kgf/cm².
O equipamento em operação deverá ser suficientepara comprimir a mistura à densidade requerida,enquanto esta se encontrar em condições detrabalhabilidade.
ASFALTO BORRACHA
Asfalto-Borracha
▪ Cimento asfáltico de petróleo modificado pela adição por processo via úmida, de borracha moída de pneus inservíveis (partículas passantes na peneira no 40), resultando em uma mistura na qual a borracha moída representa geralmente de 15 a 20% da massa do ligante.
▪ Processo via úmida é o procedimento pelo qual se obtém o asfalto-borracha estocável, no qual os componentes são misturados em um terminal especial, a altas temperaturas, por agitação com alto cisalhamento, resultando em um ligante estável e homogêneo.
Asfalto-Borracha
▪ 40 milhões de pneus inservíveis descartados/ano no brasil.
▪ Os pneus que não servem mais para recauchutagem são moídos e destinados a fabricação de tapetes automotivos, pisos industriais, pisos para quadras poliesportivas e asfalto-borracha.
Problemas
▪ Heterogeneidade, devido a diferentes composições de pneus
▪ Granulometria deficiente
▪ Menor trabalhabilidade da mistura asfáltica
▪ Maior temperatura de mistura e aplicação (180°C e 160°C, respectivamente)
▪ Maior custo (15% a 30%)
▪ Emissão maior de gases poluentes
EMISSÃO DE GASES POLUENTE
Vantagens
▪ Contribui para o meio ambiente
▪ Elasticidade e memória elástica elevada
▪ Alta coesividade
▪ Aumento da vida útil e durabilidade do pavimento (30% maior que o convencional)
▪ Redução da lâmina de água no pavimento
▪ Redução do ruído com a passagem de veículos
ELASTICIDADE ELEVADA
Espessura de camadas
▪ O asfalto borracha permite utilizar uma espessura menor do que a usada com asfalto convencional. O asfalto borracha possui um desempenho superior com camadas de 3,5 cm ao asfalto convencional com 5 cm de espessura.
▪ De acordo com a norma, a espessura deve ser medida por ocasião da extração dos corpos-de-prova na pista, ou pelo nivelamento do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compactação da mistura. Admite-se a variação de ± 5%, em relação às espessuras de projeto.
ESPESSURA DE CAMADAS
▪ A determinação estatística da espessura média da camada é efetuada pela expressão seguinte:
Armazenamento▪ a) Os depósitos para o cimento asfáltico deverão ser capazes de aquecer o
material, conforme as exigências técnicas estabelecidas por esta Instrução, através de serpentinas a vapor, óleo, eletricidade ou outros meios, de modo a não haver contato direto de chamas com o depósito;
▪ b) É necessário que sejam instalados agitadores mecânicos nos tanques e um sistema de circulação para o ligante asfáltico, de modo a garantir a circulação contínua do depósito ao misturador durante todo o período de operação.
▪ c) Todas as tubulações e acessórios deverão ser dotados de isolamento térmico, a fim de evitar perdas de calor;
▪ d) Todas as tubulações devem apresentar diâmetro maior que 2 1/2”; devem ser evitadas muitas curvas nas tubulações para ligante modificado por borracha de pneu;
▪ e) A capacidade dos depósitos de cimento asfáltico deverá ser suficiente para o atendimento de, no mínimo, três dias de serviço.
Usina produzindo asfalto-borracha
Transporte
▪ O transporte da mistura betuminosa deverá ser efetuado através de caminhões basculantes com caçambas metálicas limpas e lubrificadas com água e sabão, solução de cal, óleo mineral ou similar, de modo a evitar aderência da mistura à chapa, providas de lona impermeável para proteção da mistura.
Aplicação asfalto-borracha
Aplicação asfalto borracha
4. ENSAIOS E CONTROLES
TECNOLÓGICOSPavimentação flexível - Cimento asfáltico modificado por borracha de pneus inservíveis pelo processo via úmida, do tipo “Terminal Blending” -Especificação de material (NORMA DNIT 111/2009)
▪ O asfalto-borracha a que se refere esta Norma deve ser homogêneo, não conter água, nem espumar quando aquecido a 175ºC e:
▪ a) a unidade de compra deve ser o quilograma;
▪ b) por ocasião da tomada de preços o executante deve indicar o tipo, a natureza de acondicionamento, bem como o local e as condições de entrega;
▪ c) cada unidade de acondicionamento deve trazer inscrição clara da sua procedência, do tipo e da qualidade de seu conteúdo
4.1. Laboratório
Estima-se a dureza do material
Ponto de amolecimento
O asfalto e a bola se deslocam para o fundo do béquer quando o asfalto amolece de tal forma a não suportar mais o peso da bola. Anota-se a temperatura nesse momento.
Ponto de fulgor
▪ Ensaio ligado à segurança de manuseio do asfalto durante o transporte, estocagem e usinagem.
▪ Representa a menor temperatura na qual os vapores emanados durante o aquecimento se inflamam por contato com uma chama padronizada.
Viscosidade Brookfield
▪ Permite obter a curva viscosidade-temperatura
4.1. Laboratório
▪ Módulo de Rigidez e Resistência a fadiga
▪ (ASTM 3497/1995)
Dispositivo para ensaio de fadiga de flexão em 4 pontos
“O equipamento está inserido numa câmara climática que permite o controle da temperatura entre -20 ºC a +70 ºC e com precisão de ±0,5 ºC.”
ENSAIOS FÍSICOS
4.1. Laboratório
▪ Deformação Permanente
▪ (AASHTO TP7-01)
Equipamento para realização dos ensaios de deformação permanente
“Este ensaio é realizado sobre provetescilíndricos, aplicando-se, de uma forma repetitiva, um esforço de corte de 70 kPa durante 0,6 s seguido de um período de repouso de 0,1 s. Os ensaios foram conduzidos a 60 ºC, tendo em conta as peculiaridades do clima tropical do Brasil. “
ENSAIOS FÍSICOS
4.2. Campo
▪ O cimento asfáltico modificado com adição de borracha deve possuir as seguintes características:
▪ a) Teor mínimo de borracha de 15% (como referência) em peso, incorporado ao ligante asfáltico por via úmida;
▪ b) Para utilização do asfalto-borracha, inclusive o estocado, deve-se verificar previamente se os resultados dos ensaios cumprem com os limites indicados na Tabela 1, constante do Anexo A (DNIT);
▪ c) O tempo máximo e as condições de armazenamento e estocagem do asfalto-borracha devem ser definidos pelo fabricante.
4.2. Campo
▪ Inspeção e amostragem
▪ Efetuada a entrega do fornecimento (ou parte dele) cabe ao executante:
▪ a) Verificar se a quantidade fornecida e a natureza do acondicionamento correspondem ao estabelecido;
▪ b) Rejeitar a parte do fornecimento que se apresentar em mau estado de acondicionamento;
▪ c) Notificar o fornecedor para providenciar a substituição do material rejeitado;
▪ d) Retirar amostra, de acordo com a Norma NBR 14883/2002. Petróleo e Produtos de Petróleo –amostragem manual;
▪ e) Remeter a amostra, devidamente identificada e autenticada, a um laboratório aparelhado para os ensaios de recebimento.
Norma NBR 14883/2002. Petróleo e Produtos de Petróleo –amostragem manual
4.2. Campo
▪ O controle da qualidade do asfalto-borracha consta do seguinte:
▪ 01 ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME 003/99), para todo carregamento que chegar à obra;
▪ 01 ensaio do ponto de fulgor, para todo carregamento que chegar à obra (DNER-ME 148/94);
▪ 01 ensaio de ponto de amolecimento a cada 100 t (NBR 6560: 2000:);
▪ 01 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;
▪ 01 ensaio de viscosidade “Brookfield” (ASTM- 2196/99), a 175ºC para todo carregamento que chegar à obra;
▪ 01 ensaio de recuperação elástica pelo ductilômetro para todo carregamento que chegar à obra (NBR 15086:2006).
Agregados ▪ a) Ensaios de rotina
▪ 02 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 083/98);
▪ 01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 054/97);
▪ 01 ensaio de granulometria do material de enchimento (filer), por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 083/98).
▪ b) Ensaios eventuais somente quando houver dúvidas ou variações quanto à origem e natureza dos materiais.
▪ ensaio de desgaste Los Angeles (DNER-ME 035/98);
▪ ensaio de adesividade (NBR14329:1999). Se o asfalto-borracha contiver dope, também devem ser executados os ensaios de adesividade após os ensaios de RTFOT (ASTM D-2872) e do dano produzido por umidade (NBR 15617:2008);
▪ ensaio de índice de forma do agregado graúdo (DNER-ME 086/94).
6. EQUIPAMENTOS (Pavimentos flexíveis –Concreto asfáltico com asfalto borracha, via úmida, do tipo “Terminal Blending” -Especificação de serviço – Norma DNIT 2009)6.1. Tipos6.2. Quantidades
▪ 6.2.1 Depósito para Ligante Asfáltico;
▪ 6.2.2 Silos para Agregados;
▪ 6.2.3 Usina para Misturas Asfálticas;
▪ 6.2.4 Caminhões Basculantes para Transporte da Mistura;
▪ 6.2.5 Equipamento para Espalhamento e Acabamento;
▪ 6.2.6 Equipamento para Compactação;
6.2.1 Depósito para Ligante Asfáltico
6.2.2 Silos para Agregados
6.2.3 Usina para Misturas Asfálticas;
▪ Na usina de produção por batelada ou gravimétrica, o agregado seco e aquecido proveniente do secador é transportado através de um elevador e passa por uma série de peneiras que o separa em várias frações granulométricas e que são depositadas nos silos quentes.
▪ Frações de agregados predeterminadas são pesadas e estocadas juntas em um depósito de pesagem. Deste depósito elas são transferidas a um misturador logo abaixo, onde são misturadas com o ligante asfáltico em proporção predeterminada.
6.2.4 Caminhões Basculantes para Transporte da Mistura
6.2.5 Equipamento para Espalhamento e Acabamento
6.2.6 Equipamento para Compactação
5. PROCESSO DE EXECUÇÃO
▪ Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico com asfalto borracha, via úmida, do tipo “Terminal Blending” - Especificação de serviço (DNIT 2009)
▪ 5.1 Pintura de ligação;
▪ 5.2 Temperatura do ligante;
▪ 5.3 Aquecimento dos agregados;
▪ 5.4 Produção do concreto asfáltico;
▪ 5.5 Transporte do concreto asfáltico;
▪ 5.6 Distribuição e Compactação da Mistura;
▪ 5.7 Abertura ao tráfego.
5.1 Pintura de ligação
Antes de iniciar a construção da camada de concreto asfáltico com asfalto-borracha, a superfície subjacente deve estar limpa e pintada ou imprimada.
5.2 Temperatura do ligante
▪ Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de até 15°C acima da temperatura do ligante asfáltico, sem ultrapassar 180°C.
5.3 Aquecimento dos agregados
▪ A temperatura de aquecimento do asfalto-borracha empregado deve ser indicada e justificada pelo fabricante e não deve exceder a 180ºC.
5.4 Produção do concreto asfáltico
5.5 Distribuição e Compactação da Mistura
5.5 Distribuição e Compactação da Mistura
As rodas do rolo devem ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência na mistura.
O equipamento para a compactação deve ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem ou rolo vibratório. Os rolos pneumáticos, autopropulsionados, devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem da variação da pressão dos pneus, de 2,5 kgf/cm² a 9,8 kgf/cm²
5.6 Abertura ao tráfego
▪ Os revestimentos recém–acabados devem ser mantidos sem tráfego, até atingir a temperatura ambiente.
7. ENSAIOS E CONTROLES TECNOLÓGICOS (pós execução)▪ Devem ser efetuadas extrações de asfalto de amostras coletadas na pista,
logo após a passagem da acabadora (no mínimo uma amostra a cada 700 metros² de pista).
▪ Deve ser procedido o ensaio de granulometria (DNER-ME 083/98) da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas.
▪ Devem ser realizados ensaios Marshall em três corpos-de-prova de cada mistura por jornada de oito horas de trabalho (DNERME 043/95) e, também, o ensaio de tração por compressão diametral a 25°C (DNERME 138/94), em material coletado após a passagem da acabadora. Os corpos-deprovadevem ser moldados in loco, imediatamente antes do início da compactação da massa.
7. ENSAIOS E CONTROLES TECNOLÓGICOS (pós execução)
Verificação do produto
▪ Espessura da camada (±5%)
▪ Alinhamentos
▪ Acabamento de superfície (locação e irregularidades)
▪ Condições de segurança
REFERÊNCIAS▪ Pavimentação flexível - Cimento asfáltico modificado por borracha de pneus
inservíveis pelo processo via úmida, do tipo “Terminal Blending” - Especificação de material. 2009. http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/especificacao-de-material-em/dnit111_2009_em.pdf Acesso em 29 de maio de 2017.
▪ José Antonio Antosczezem Junior. Tratamento Superficial com Asfalto-Borracha no Brasil. 2014. http://www.sinicesp.org.br/materias/2014/bt11a.htm A cesso em 29 de maio de 2017.
▪ Norma NBR 14883/2002. Petróleo e Produtos de Petróleo –amostragem manual. 2002. https://www.target.com.br/produtos/normas-tecnicas/38374/nbr14883-petroleo-e-produtos-de-petroleo-amostragem-manual
▪ DESEMPENHO DE MISTURAS BETUMINOSAS COM BETUME MODIFICADO COM BORRACHA ATRAVÉS DO PROCESSO HÚMIDO. FONTES, Liseane; TRICHÊS,Glicério; PEREIRA, Paulo; PAIS, Jorge.
▪ Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico com asfaltoborracha, via úmida, do tipo “Terminal Blending” - Especificação de serviço http://www1.dnit.gov.br/normas/download/Concreto_Asfaltico_com_Asfalto-Borracha_20_05.pdf Acesso em 29 de maio de 2017.
REFERÊNCIAS
▪ Alta tecnologia para aplicação de asfalto-borracha. JESUS, Marcelo de. http://www.roadexpertsla.com/pt-br/experts/artigo/alta-tecnologia-para-aplicacao-de-asfalto-borracha Acesso em 29 de maio de 2017.
▪ Rodovia dos Bandeirantes terá pavimento ecológico entre São Paulo e Campinas. LIMA, Marcelo. 2010. http://piniweb.pini.com.br/construcao/sustentabilidade/rodovia-dos-bandeirantes-tera-pavimento-ecologico-entre-sao-paulo-e-185028-1.aspx Acesso em 29 de maio de 2017.
▪ MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO – DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE DINÂMICA (BROOKFIELD). http://www.tecnofund.com.br/cemp/normas/150.pdf
REFERÊNCIAS
▪ Norma DNIT 031/2006 ES - Pavimentos flexíveis - Concreto asfáltico -Especificação de serviço
▪ MANUAL DE PAVIMENTAÇÃO – DNIT 2006
▪ Pavimentação com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) –CEHOP – Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas
▪ BARUFI, Bruno R. VIABILIDADE DA APLICAÇÃO DO CBUQ 2 CM AO TST PARA PAVIMENTAÇÃO (TRÁFEGO LEVE) DE VIAS URBANAS. Campos Mourão, 2013.
▪ Pavimentação asfáltica : formação básica para engenheiros / LiediBariani Bernucci... [et al.]. – Rio de Janeiro : PetRoBRAS: ABedA,2006