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Aula 002
Aplicativos
PRONATEC
Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego
PRONATEC
Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego
1. ANÁLISE DE SISTEMAS• Sistema em informática é um software para atender a
necessidades específicas de um ou mais usuários• Função da Análise de Sistemas: produzir detalhes de um
sistema através de diagramas, relatórios, modelos a fim de facilitar a criação dos programas
• Tipos de análise de sistemas: tradicional, estruturada, moderna e orientada a objetos
• Análise tradicional: produz muitos relatórios descritivos sobre o sistema mas muito redundante e dificulta a manutenção, impossível de ser automatizada
• Análise estruturada e Moderna: produzem diagramas, são modulares ficando mais próximas da forma da mente humana trabalhar, facilitam a manutenção do projeto
• Análise orientada ao objeto: produz diagramas modulares e pode ser automatizada com uso de ferramentas case que podem até mesmo gerar os programas módulos
2. Ferramentas da Análise de Sistemas• Diagrama de Fluxo de Dados (DFD): um diagrama
estruturado que mostra os processos, os arquivos, as entidades externas e o fluxo de dados e tarefas entre os elementos do sistema
• Diagrama de Entidade – Relacionamento (DER): mostra a estrutura do banco de dados a ser criado para o sistema facilitando a criação das tabelas do BD
• Dicionário de Dados(DD): contem informação de todos os dados para o sistema com suas respectivas definições
• Português estruturado (PE): forma de descrever as ações de um processo a fim de facilitar na programação, muito mais parecida com a linguagem humana que a do computador
3. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados• É um diagrama para representação em rede do
processos (funções) do sistema e dos dados que ligam esses processo.
• DFD – mostra o que é feito e não como é feito• É estruturado começando do nível mais elevado e
descendo para maiores detalhes• É gráfico podendo ser automatizado por
softwares• O primeiro diagrama sempre é chamado de
“Diagrama de Contexto”• O DFD é uma ferramenta para apresentar ao
usuário tanto quanto aos programadores, logo deve ser de fácil entendimento para ambos
3. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados• O retângulo representa ENTIDADES do
sistema
• As Entidades são externas ao sistema, geralmente usam o sistema como usuários, setores, departamentos, empresas
• Um nome deve ser inserido dentro do retângulo para indicar qual entidade ele representa
• Não deve ser numerado uma vez que não é o objetivo do DFD
ENTIDADE
4. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados• O círculo representa um processo
• Deve ser numerado de forma estruturada de 1..N
• Um nome deve ser inserido dentro do círculo e deve indicar uma ação bem definida sem ser repetitiva
• Também conhecido no diagrama como “bolha”
• Uma bolha pode ser “explodida” e gerar subdiagramas DFD que juntos comporão o resultado da bolha original
1PROCESSO
5. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados• Dois traços horizontais de mesmo
tamanho com um nome dentro indica um arquivo para o sistema
• Um arquivo pode ser uma pasta de documentos, uma gaveta com papéis, uma pessoa, um setor, depende da análise feita
• Um arquivo pode receber e enviar dados aos processos, mas são passivos, não denota ação somente servem para conter dados
• Não precisam ser numerados, embora possam ser se melhorar o entendimento
ARQUIVO
6. DFD – Diagrama de Fluxo de Dados• Uma linha com uma seta direcional na
ponta indicando o fluxo de uma origem para um destino é o Fluxo de Dados
• Pode ligar: dois processos, um processo e um arquivo, uma entidade e um arquivo, uma entidade e um processo.
• ATENÇÂO: nunca ligue arquivo com arquivo sem ter processo ou entidade entre eles
• Fluxos de dados que saem de arquivos não precisam ser nomeados uma vez que o arquivo já diz o que são
DADO
7. Diagrama de Contexto• Para elaborar um DFD a primeira coisa a definir
é o Diagrama de Contexto – Uma única bolha indicando toda a função do sistema com as entidades envolvidas que trabalham com o sistema e os principais fluxos de dados iniciais
VENDAS
VENDEDOR
PEDIDO
CLIENTE
NOTA-FISCAL
Sistema de Vendas
8. Diagrama 0• O diagrama de contexto serve para apresentar
um resumo geral de “O Quê” o sistema faz e não como ele faz. O objetivo da Análise é sempre descrever “o quê” e não “o como”
• Explodir o Diagrama de Contexto significa detalhar um pouco mais internamente o funcionamento do sistema
• O Diagrama Zero, sempre é a explosão da bolha do Diagrama de Contexto
9. Exemplo de Diagrama 0
1FAZ PEDIDO
VENDEDOR
PEDIDO
CLIENTE
NOTA-FISCAL
PEDIDOS2
VALIDA PEDIDO
3IMPRIME
NF
PEDIDO-VÁLIDO
• Note que o Diagrama zero tem os mesmos fluxos de dados de entrada/saída do Diagrama de Contexto – isso é o Balanceamento.
Diagrama 0: Sistema de Vendas
10. Explodindo outras bolhas• O analista poderá ir explodindo os níveis das
bolhas em tantos subníveis quantos achar necessário
• Um subnivel sempre começa com o número da bolha pai, um ponto e outro número indicando sua sequência
• Todos os fluxos de entrada e saída em um diagrama devem corresponder aos mesmos fluxos de entrada e saída da bolha pai mantendo o balanceamento
• Cada bolha poderá gerar outro diagrama pela sua explosão, bastando para isso a necessidade de maior esclarecimento do processo
11. Descendo mais um nível
2.1CONFERECPF/CNPJ
PEDIDOS
2.3CONFEREDÉBITO A
PRAZO
2.1CONFERE
SPC
• Note que esse exemplo é muito incomum, sem fluxo de saída de dados, porque todos os processos estão mantendo um arquivo atualizado
2.4CONFERE
FORMA DEPAGTO
Explosão da bolha 2: Valida Pedido
12. DER – Diagrama de Entidade e Relacionamentos• É um diagrama para representação dos dados do
sistema com a finalidade de facilitar ao projetista do banco de dados a construção do modelo de dados
• É de simples compreensão pois mostra os arquivos como ENTIDADES e a ligação entre elas como RELACIONAMENTOS
• A Entidade é um arquivo ou tabela que é representado no diagrama por um retângulo
• O Relacionamento é a ligação entre as Entidades mostradas como um losango
• Para o projetista do banco cada Entidade e cada Relacionamento se tornarão uma tabela
• São mostrados no DER como linhas saindo da Entidade (retângulo) com terminadores em pontos negros onde aparecem os seus nomes
13. Exemplo de DER
ALUNO
PROFESSOR
MATÉRIACURSON N
N
• Como se lê esse diagrama: Um aluno cursa várias (N) matérias ministradas por vários (N) professores.
• Um professor leciona várias (N) matérias para vários (N) alunos
• Uma matéria é cursada por vários (N) alunos e ministrada por vários (N) professores
• Podemos ler o diagrama de várias formas dependendo do foco a ser tomado
14. Atributos
• Os atributos são características importantes das entidades e podem ser mostradas para melhorar o entendimento do diagrama
• Um atributo sempre vai se transformar no projeto em uma coluna (campo) da tabela
• Um atributo pode ser “Chave Primária” quando define unicamente a entidade a que pertence não se repetindo seu valor na tabela
• Um atributo pode ser “Chave Estrangeira” caso se refira a uma chave primária de outra entidade
15. Exemplo de DER com atributos
ALUNO
PROFESSOR
MATÉRIACURSON N
N
• Os atributos “Chave Primária” devem ser marcados com o asterisco *
• Somente mostre os atributos relevantes no contexto do sistema não inclua todos pois pode provocar maior dificuldade do que facilitar no entendimento
NOME IDENTIDADE* NOME * NOTA TOTAL
NOMECPF*
DATA INICIAL
16. Tipos de Relacionamentos
CURSO MATÉRIATEM1 N
• UM PARA N: um curso tem várias matérias, uma matéria só pertence exclusivamente a um curso
ALUNO MATÉRIAFAZN N
• N PARA N: um aluno faz várias matérias, uma matéria pode ser feita por vários alunos ao mesmo tempo
• IMPORTANTE: Relacionamento 1 Para 1 não existe. Provavelmente se trata de um atributo que foi confundido com Entidade. Pode se tratar de um erro da análise do sistema
17. Dicionário de Dados• É um recurso para descrever todos os dados mostrados
no DFD e no DER de forma mais clara possível para o projetista criar a estrutura do banco de dados
• Pode ser tão detalhado quanto se desejar, mas o mais importante é que o Usuário deverá compreender os dados, deverá ver e saber do que se trata no seu ambiente de trabalho
• Geralmente começa descrevendo os Fluxos de Dados do DFD e depois as Entidades, Relacionamentos e Atributos do DER com as seguintes simbologias:
• 0{}N = indica 0 a várias ocorrências do dado
• [,] = indica uma das opções separadas por “,”
• (* *) = indica um comentário a parte
18. Exemplo de um DD
• DADOS-MATERIA = (NOME,NOTA-TOTAL)• NOME = 0{LETRA}50
• LETRA = [a..z,A..Z]• NOTA-TOTAL = VALOR-REAL-POSITIVO• DADOS-MATÉRIA-VALIDADOS = DADOS-MATÉRIA• CURSO = 0{ID,NOME}N
• ID = VALOR-INTEIRO-POSITIVO• MATÉRIA = 0{ID,ID-CURSO,DADOS-MATERIA-VALIDADOS}N
• ID-CURSO = ID (* Chave estrangeira para CURSO *)
CURSO MATÉRIATEM1 N
1CADASTRAMATÉRIA
USUÁRIO
DADOS-MATÉRIA
DADOS-MATÉRIA-VALIDADOS
DFD - Curso
DER - Curso
DD - Curso
MATÉRIA
19. Português Estruturado
• Forma de descrever o que acontece dentro de uma bolha de processo do DFD
• Deve ser feito em uma linguagem chamada “Português Estruturado” parecido com linguagem de algoritmos.
• Não deve entrar muito em detalhes de codificação pois deverá ser vista pelo usuário e ele deverá entender e confirmar o resultado
• Deve ser feito para cada bolha de último nível e somente para elas
• Toda bolha de último nível deve ter obrigatoriamente uma especificação em PE
20. Exemplo de Português Estruturado
Para cada DADOS-MATERIA faça:Confirme se NOME está preenchidoConfirme se NOTA-TOTAL está preenchida e é maior que ZeroConfirme se NOTA-TOTAL é menor que 100Confirme se existe ID-CURSO de DADOS-MATÉRIA em CURSOSe todas verificações forem confirmadas Então
Mova DADOS-MATERIA para DADOS-MATÉRIA-VALIDADOSCrie um ID único de DADOS-MATÉRIA_VALIDADOS em MATÉRIA
Fim do SeFim do Para Cada
1CADASTRAMATÉRIA
USUÁRIO
DADOS-MATÉRIA
DADOS-MATÉRIA-VALIDADOS
DFD - Curso
PE – Cadastra MatériaMATÉRIA