Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
PROFESSOR: HEBER MOREIRA
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA VALE S/A NOS ANOS
DE 2009 E 2010.
ALUNA: SÔNIA SOUSA DA SILVA
MATRICULA: 08010002801
ALUNA: SUELEN CAMILA PEREIRA E SILVA
MATRICULA: 08010002101
BELÉM-PARÁ
2011
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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Índice
Objetivo da Disciplina
Metodologia de Ensino
Esquema de Pontuação
Freqüência
Modelo de envio de e-mail
Agendamento para entrega da 1ª Prova (05-03-2011)
Aula do dia 05/03/2011
1ª Prova enviada via e-mail sobre um balanço patrimonial de uma empresa
comercial ou industrial, dizer o objetivo da analise e fazer uma avaliação da
empresa analisando o balanço.
Aula do dia 10/03/2011
Balanço patrimonial atualizado pelo poder de compra
Índice de Inflação
Calculadora do cidadão
Análise Vertical
Aula do dia 12/03/11
2ª Prova enviada via e-mail sobre um balanço patrimonial ajustado de acordo com
o índice de inflação sobre o poder de compra e sobre os valores atualizados a
analise vertical.
Aula do dia 17/03/2011
Analise Horizontal
Técnicas dos Quocientes- Quociente de Liquidez
Aula do dia 19/03/2011
3ª Prova enviada via e-mail sobre análise horizontal e analisar os quocientes e suas
técnicas.
Aula do dia 24/03/2011
Quocientes de Endividamento
Aula do dia 26/03/2011
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4ª Prova enviada via e-mail sobre análise dos quocientes de endividamento.
Aula do dia 31/03/2011
Quocientes de Atividades
Rotação de Estoque
Rotação de Ativo
Prazo Médio de Recebimento – PMR
Prazo Médio de Pagamento – PMP
Quociente de Posicionamento Relativo
Aula do dia 02/04/2011
5ª Prova enviada via e-mail sobre análise dos Indicadores de Atividades: Rotação
de Estoques, Rotação de Ativos, Prazo Médio de Recebimento - PMR, Prazo Médio
de Pagamento - PMP e Quociente de Posicionamento Relativo.
Aula do dia 07/04/2011
Rentabilidade
Retorno sobre Investimentos
Taxa de Retorno Total
Capital Produtivo Total
Taxa de Retorno de Terceiros
Taxa de Retorno Próprio e
Taxa de Retorno de Aplicações Externas.
Aula do dia 09/04/2011
6ª Prova enviada via e-mail sobre análise dos Indicadores de Rentabilidade:
Retorno sobre Investimentos, Taxa de Retorno Total, Capital Produtivo Total,
Taxa de Retorno de Terceiros, Taxa de Retorno Próprio e Taxa de Retorno de
Aplicações Externas.
Aula do dia 14/04/2011
Rentabilidade (Interrompida por falta de energia)
Aula do dia 16/04/2011
7ª Prova enviada via e-mail sobre Análise de Rentabilidade: o prejuízo e
remuneração de capital próprio e alheio.
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Aula do dia 21/04/2011
Não houve aula (Feriado)
Aula do dia 23/04/2011
8ª Prova enviada via e-mail, com os aprimoramentos realizados nos trabalhos
anteriores.
Aula do dia 28/04/2011
Não houve aula (Em virtude da Semana Contábil na UFPA)
Aula do dia 30/04/2011
9ª Prova enviada via e-mail, com os aprimoramentos realizados nos trabalhos
anteriores.
Aula do dia 05/05/2011
O desequilíbrio Operacional (Overtrading)
As principais causas do desequilíbrio econômico-financeiro
Aula do dia 05/05/2011
10ª Prova enviada via e-mail, sobre a análise do desequilíbrio Operacional
(Overtrading) e as principais causas do desequilíbrio econômico-financeiro.
Aula do dia 12/05/2011
Fator de Insolvência
Termômetro de Kanitz
Aula do dia 14/05/2011
11ª Prova enviada via e-mail, sobre a análise da aplicação do Fator de Insolvência
no Termômetro de Kanitz.
Aula do dia 12/05/2011
Termômetro de Kanitz
Ebitda
Aula do dia 14/05/2011
12ª Prova enviada via e-mail, sobre a análise da aplicação do indicador financeiro
Ebitda.
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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Aula do dia 19/05/2011
Orientações
Aula do dia 21/05/2011
13ª Prova enviada via e-mail com aprimoramentos do trabalho.
Aula do dia 26/05/2011
Orientações
Aula do dia 28/05/2011
14ª Prova enviada via e-mail, com os aprimoramentos dos trabalhos anteriores.
Aula do dia 02/06/2011
Orientações
Aula do dia 04/06/2011
15ª Prova enviada via e-mail, com os aprimoramentos dos trabalhos anteriores.
Aula do dia 09/06/2011
16ª Prova entregue ao professor com a finalização do trabalho, na ocasião da apresentação
do mesmo.
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Sumário
Introdução ..................................................................................................................................... 7
Análise Horizontal e dos Quocientes de Liquidez da Vale ............................................................ 7
Análise do Grau de Endividamento da Vale nos anos de 2009 e 2010 ......................................... 9
Análise dos Indicadores de Atividades ........................................................................................ 10
Rotação de Estoques ............................................................................................................... 10
Rotação de Ativos .................................................................................................................... 11
Prazo Médio de Recebimento – PMR e Prazo Médio de Pagamento - PMP .......................... 12
Quociente de Posicionamento Relativo, nos anos de 2009 e 2010. ....................................... 13
Análise dos Indicadores de Rentabilidade .................................................................................. 13
Retorno sobre Investimentos, Taxa de Retorno Total, Capital Produtivo Total e Taxa de
Retorno de Aplicações Externas. ............................................................................................. 13
Taxa de Retorno de Terceiros e Taxa de Retorno Próprio ...................................................... 14
Análise Rentabilidade: O prejuízo e remuneração de Capital Próprio e Alheio ......................... 15
Overtrading ................................................................................................................................. 16
ÍNDICES DE VARIAÇÃO = ANO II - ANO I ...................................................................... 19
Fator de Insolvência .................................................................................................................... 20
Termômetro de Kanitz ............................................................................................................ 20
EBITDA ......................................................................................................................................... 20
Conclusão .................................................................................................................................... 20
ANEXO ......................................................................................................................................... 21
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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Introdução
Este trabalho tem como objetivo mostrar a posição econômico-financeira da Cia
Vale S/A nos anos de 2009 e 2010.
A Cia Vale S/A é uma indústria que opera em todo o mundo na área de
mineração, logística, energia e siderurgia, sendo atualmente uma das maiores
mineradoras do mundo.
No decorrer do trabalho, pode-se verificar a análise dos demonstrativos
financeiros dessa empresa, feita através dos vários indicadores financeiros. Esses
indicadores demonstram a situação financeira da empresa, como os índices de liquidez,
onde se percebe reduções ou acréscimos no seu Ativo e no seu Passivo; o grau de
endividamento em que a Cia se encontra, envolvendo o capital de terceiros e o capital
próprio; neste trabalho também se encontra os indicadores de atividades, onde é
revelada a rotação dos estoques, o giro de ativo, bem como os prazos médios de
recebimento e pagamento que a Cia adota.
Também estão elencados os indicadores de rentabilidade, onde se verifica a
competência e a lucratividade da empresa e o quanto ela está remunerando seu próprio
capital e o de terceiros; os indicadores de Overtrading, que nos informa o que poderia
colocar em risco o equilíbrio financeiro da mesma, se ela está com autonomia nos seus
negócios ou se está dependendo de capital alheio; o fator de Insolvência que aplicado ao
termômetro de Kanitz, esclarece se a empresa está numa situação de solvência ou não, e
o estudo do Ebtida, que significa lucro antes dos juros, impostos sobre o lucro,
depreciações e amortizações.
No final do trabalho estão anexados o Balanço Patrimonial da Cia, a
Demonstração do resultado do Exercício, o Balanço atualizado de acordo com o índice
IGP, a análise horizontal e vertical do Balanço, e o Ebitda.
Análise Horizontal e dos Quocientes de Liquidez da Vale
Analisando o balanço horizontalmente, percebe-se que houve um acréscimo de
32,94% do seu Ativo Circulante assim como houve também acréscimo do Passivo
Circulante em 61,77%, ou seja, a empresa contraiu um pouco mais de dívida em relação
a receita.
Observando dentro do Ativo Circulante, a conta Caixa e equivalentes sofre uma
pequena redução de 8,24%, passando de R$ 14.679.174,81 em 2009, para R$
13.468.958,00 em 2010, ou seja, em valor a diminuição é de R$ 1.210.216,81; enquanto
que a conta Títulos a receber sofre um acréscimo impressionante, indo de R$
6.269.443,55 a R$ 14.052.472,00, o que equivale a R$ 7.783.028,45, mais de 100%,
incluindo clientes e outros valores a receber de curto prazo, ou seja, o capital da
Empresa está mais concentrado nas contas a receber de curto prazo do que em suas
disponibilidades.
Conforme a Análise Horizontal do Balanço da empresa suas obrigações de longo
prazo são inferiores as receitas, devido às obrigações do Passivo não Circulante terem
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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apresentado um acréscimo de apenas 0,55%, em relação ao acréscimo de 2,47% do
Ativo não Circulante.
Com isso conclui-se que a empresa futuramente terá mais a receber do que a
pagar.
Nos dois anos é possível verificar através das técnicas dos Quocientes de
liquidez comum ou corrente (QLC) que a empresa Vale tem suficiente capacidade para
honrar suas obrigações, uma vez que para cada Real de obrigação contraída em 2009, a
empresa possui em ativos líquidos, R$ 2,10 (Dois reais e dez centavos), porém no ano
seguinte esta quantia decai para R$ 1,73 (Um real e setenta e três centavos), o que ainda
é suficiente para honrar a referida dívida.
Verifica-se também através do Quociente de Liquidez Seca - Acid-Test (QLS)
que a referida empresa mesmo deixando de contar com o total de seus Estoques
continuará honrando seus compromissos de curto prazo, uma vez que há R$ 1,49 (Um
real e quarenta e nove centavos) para cada Real de Obrigação contraída, no ano de
2010, apesar deste quociente ter sido 28% inferior ao do ano anterior, aproximadamente
R$ 1,77 (Um real e setenta e sete centavos) para honrar cada Real de Obrigação
contraída em 2009.
Em 2009 mesmo utilizando-se apenas de seu Disponível em caixa e Equivalente
de caixa, a empresa ainda teria valores para saudar aproximadamente 76% de suas
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ COMUM OU CORRENTE - 2009
AC 40.821.075,43
PC 19.401.033,76 QLC = = = 2,10
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ COMUM OU CORRENTE - 2010
AC 54.267.834,00
PC 31.384.171,00 1,73= = =QLC
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ SECA - ACID TEST - 2009
AC - ESTOQUES 40.821.075,43 - 6.565.384,29= 1,77QLS = =
PC 19.401.033,76
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ SECA - ACID TEST - 2010
AC - ESTOQUES 54.267.834,00 - 7.592.024,00
31.384.171,00= ==
PC1,49QLS
DISP. 14.679.174,81
PC 19.401.033,76
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ IMEDIATA - OU INSTANTÂNEA - 2009
= = = 0,76QLI
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ IMEDIATA - OU INSTANTÂNEA - 2010
DISP. 13.468.958,00
PC 31.384.171,00QLI = = = 0,43
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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obrigações imediatas, o que poderá evidenciar a alta credibilidade da mesma, porém no
ano seguinte este percentual sofreu redução quase 33%, com QLI atingindo
aproximadamente 43%, o que ainda assim é suficiente para grande parte de suas
obrigações, e não diminui sua credibilidade no mercado.
Analisando o balanço da empresa através do quociente de liquidez geral,
percebe-se que a mesma é suficientemente capaz de cobrir suas dívidas de curto e longo
prazo com os bens e direitos que tem e ainda ficar com margem de lucro, já que para
cada 1,00 (Um real) de obrigação há 2,30 reais para honrá-la; assim como nos outros
Quocientes o ano de 2010 também significou queda de percentual, 2,18 reais para pagá-
la, porém não chegando a abalar a capacidade da mesma de honrar obrigações, pois esta
redução foi apenas 12% em relação ao ano anterior.
Análise do Grau de Endividamento da Vale nos anos de 2009 e 2010
A referida Empresa conta mais com recursos próprios para honrar suas
obrigações de Curto ou Longo Prazo, do que com Capitais de terceiros, demonstrando
uma dependência menor em relação a esses recursos.
Porém verifica-se que de 2009 para 2010 essa dependência sofreu um ligeiro
aumento, pois em 2009 a participação de Capitais de Terceiros que era de 43,6%, em
2010 passou a representar 45,8% de seus recursos, demonstrando que a dependência da
Vale em relação aos capitais de terceiros em 2010 sofreu um pequeno aumento de 2,2%.
A partir dos quocientes de participação das dívidas de curto prazo sobre o
endividamento total no ano de 2009, nota-se que 22,6% dessas dívidas vencem em curto
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ GERAL - 2009
AC + Ñ CIRC 40.821.075,43 + 156.526.257,01
PC + Ñ CIRC 19.401.033,76 + 66.585.900,47QLG = = = 2,30
QUOCIENTE DE LIQUIDEZ GERAL - 2010
AC + Ñ CIRC 54.267.834,00 + 160.394.280,00
PC + Ñ CIRC 31.384.171,00 + 66.951.079,002,18==QLG =
19.401.033,76 + 66.585.900,47 85.986.934,23
197.347.332,44 = x 100 = 43,6%
197.347.332,44
QUOCIENTE DE PARTICIPAÇÃO DOS CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE OS RECURSOS TOTAIS-2009
QPC3os. s/RT = x 100
QUOCIENTE DE PARTICIPAÇÃO DOS CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE OS RECURSOS TOTAIS-2010
QPC3os. 31.384.171,00 + 66.951.079,00 98.335.250,00
s/RT 214.662.114,00 =100 =
214.662.114,00= x x 100 45,8%
19.401.033,76
19.401.033,76 + 66.585.900,47 85.986.934,23
QPDív C/P s/ 31.384.171,00
END. TOTAL 31.384.171,00 + 66.951.079,00 98.335.250,00
QUOC DE PART DAS DÍVIDAS DE C/P SOBRE O ENDIVIDAMENTO TOTAL-2010
100 = 31,9%=31.384.171,00
x 100 =
22,6%
x
x 100 = x 100 =
QUOC DE PART DAS DÍVIDAS DE C/P SOBRE O ENDIVIDAMENTO TOTAL-2009
QPDív C/P s/
END. TOTAL=
19.401.033,76
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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prazo, ou seja, a empresa tem aproximadamente 80% do seu capital comprometido com
dívidas de longo prazo. E em 2010, o percentual de curto prazo aumenta para 31,9%,
mostrando que a empresa está administrando com mais sensatez suas dívidas, pagando
mais em curto prazo, evitando assim os juros que decorrem dos parcelamentos de longo
prazo.
Através deste quociente, quem almejar investir na Cia Vale poderá verificar o
quanto a empresa planejou suas despesas, através das opções que esta fez, em pagar
suas obrigações a curto ou longo prazo.
A Garantia de Capitais de Terceiros demonstra que em caso da ocorrência de
alguma crise, seus credores terão assegurados seus direitos de receber o que lhes é
devido. Ou seja, analisando o grau de endividamento da empresa pela garantia de
capitais de terceiros, percebe-se que ela tem como resgatar o capital alheio com o que
tem no seu PL, ficando ainda com uma porcentagem de 29,51% do seu capital.
Em 2010 mesmo com esse percentual sofrendo uma baixa para 18,30%, a Vale
continua deixando salvo-aguardados seus credores, o que não quer dizer que seu
Patrimônio Líquido tenha diminuído. A redução da Garantia de Capitais de Terceiros
em 11,21% sofrida de um ano para o outro pode ser explicada em função da mesma ter
contraído mais obrigações que no ano anterior.
Análise dos Indicadores de Atividades
Os Indicadores de Atividades revelam a quantidade de vezes que o estoque e o
ativo da Cia estão girando, se ela tem um capital elevado “empatado”, se esses
elementos sofrem uma rotação freqüente, se suas vendas estão reduzindo ou
aumentando; esses indicadores demonstram também o prazo médio que a empresa
concede aos seus clientes nas vendas a prazo e o prazo que lhe é concedido nas suas
compras de longo prazo.
Rotação de Estoques
GARANTIA DE CAPITAIS DE TERCEIROS-2009
GARANTIA DE CAPITAIS DE TERCEIROS-2010
118,30%98.335.250,00
GC3os. =116.326.864,00
x 100 =
129,51%85.986.934,23
GC3os. =111.360.398,21
x 100 =
ANO: 2009
Meses Dias 2 x 30 = 60 dias
12 360 30 x 56%= 17 dias
77 dias772,56
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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A rotação de estoque ou giro do estoque se dá pela divisão entre o custo da
venda e o estoque médio. A Cia Vale, de acordo com esse indicador de atividade, no
ano de 2009, renova esse elemento patrimonial (estoque) aproximadamente quatro
vezes ao ano, ou seja, de 77 em 77 dias seu estoque se renova. Significando que seus
produtos permanecem estocados por aproximadamente três meses, configurando assim
um retardamento do recebimento de capital, pois não há uma venda crescente, fazendo
com que o giro do seu estoque seja mais lento.
Já no ano de 2010, esse mesmo indicador mostra que o giro de estoque da Cia
sofre um pequeno aumento. O estoque se renova aproximadamente cinco vezes ao ano,
ou seja, seus produtos ficam estocados por um período menor de tempo em relação ao
ano anterior; ela está vendendo mais, e consequentemente, girando mais rapidamente
seu estoque, o que faz com que ela obtenha mais recursos em menos tempo.
Rotação de Ativos
ANO II
Quanto à rotação do ativo no ano I, que se dá pela venda dividida pelo ativo
médio do mesmo período, percebe-se que a empresa se encontra numa situação
comprometedora, pois seu ativo é renovado em aproximadamente 44 meses, ou seja, ela
espera em média 04 anos para fazer a renovação do seu ativo.
No ano II a situação já muda um pouco, seu ativo gira mais, só que em um
período de tempo ainda demorado. Neste ano, ela aguarda em média, 30 meses para
renovar seu ativo. Isto acontece porque seu ativo imobilizado tem um valor
elevadíssimo, mais de 50% do seu ativo total, o que faz com que seu ativo médio seja
também elevado, diminuindo a rotação, e assim, aumentando o tempo de retorno do
capital.
ANO: 2010
Meses Dias 2 x 30 = 60 dias
12 360 30 x 50%= 15 dias
75 dias752,5
ANO I
Meses Dias 43 x 30 = 1290 dias
12 360 30 x 98%= 29 dias
1319 dias43,98 1319
Meses Dias 29 x 30 = 870 dias
12 360 30 x 70%= 21 dias
891 dias29,70 891
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Prazo Médio de Recebimento – PMR e Prazo Médio de Pagamento -
PMP
Analisando o prazo médio que a Cia tinha para obter o montante de suas vendas
e pagar suas dívidas, percebe-se que a mesma, no ano de 2009, estava em uma situação
bastante confortável, financeiramente, pois tinha que esperar em média 42 dias para
receber dos seus clientes o fruto de suas vendas a prazo enquanto que, para quitar suas
dívidas de longo prazo, ainda lhe restava quase dois meses, ou seja, ela estava
concedendo aos seus clientes um prazo menor em relação ao que ela tinha para quitar
suas obrigações.
Deste modo vendendo em média, R$ 149.574,99 por dia e comprando R$
77.084,42, o saldo era bastante satisfatório, pois o valor maior está nas contas a receber
e estas, como informado antes, estão com um prazo inferior que o das contas a pagar.
Comparando com o ano subseqüente, tem-se situação completamente diferente.
Devido à empresa oferecer praticamente o mesmo prazo para seus clientes, que os de
seus fornecedores. Ela tem que aguardar 61 dias para receber o capital das vendas, e
para pagar suas obrigações, tem 60 dias apenas. A Cia aumenta suas vendas a prazo,
porém o prazo para seus clientes é praticamente o mesmo que esta terá que aguardar
ANO I:
CR 6.269.443,55 6.269.443,55
Vendas 53.846.998,14 149.574,99
360 360
PMR = 42
Prazo Médio de Recebimento - PMR
= = =
Fornec 4.273.483,78 4.273.483,78
Compras 27.750.392,00 77.084,42
360 360
= 55= = =PMP
Prazo Médio de Pagamento - PMP
ANO II:
CR 14.052.472,00 14.052.472,00
Vendas 83.225.007,00 231.180,58
360 360
61=
Prazo Médio de Recebimento - PMR
= = =PMR
Fornec 5.803.709,00 5.803.709,00
Compras 34.782.706,71- -96.618,63
360 360
= 60
Prazo Médio de Pagamento - PMP
= = =PMP
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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para a entrada de recursos. Com isso, há um giro constante do seu capital, pois o mesmo
não fica parado por longos períodos nas mãos dos clientes, e ainda não precisará usar
suas disponibilidades para honrar suas dívidas.
Quociente de Posicionamento Relativo, nos anos de 2009 e 2010.
O Quociente de posicionamento relativo só confirma as informações sobre o
Prazo médio de recebimento e o de pagamento, ou seja, há uma compatibilidade com os
dois prazos, e isso acontece nos dois exercícios seguidos, ou seja, em 2009 e 2010. O
quociente é baixo, o que significa que a empresa tem um fluxo maior de entrada de
capital, o giro de estoque e do ativo é elevado, o que se deve ao fato de ela ter um prazo
médio de recebimento, tendo que pagar seus fornecedores só após o recebimento, ou
seja, tendo um prazo médio de pagamento igual ou maior.
Análise dos Indicadores de Rentabilidade
Retorno sobre Investimentos, Taxa de Retorno Total, Capital Produtivo Total e Taxa de Retorno de Aplicações Externas.
O Retorno sobre Investimentos, ou seja, a Rentabilidade da empresa é calculada
através da multiplicação da margem de lucro pelo ativo médio. Isto é, a margem de
lucro que a Cia aufere por unidade de venda efetuada num certo período pela quantidade
de ativo médio que está sendo girado.
Através desse resultado, constata-se que no ano de 2009 o capital investido, fora
muito bem remunerado, uma vez que para cada Real aplicado na atividade funcional da
Empresa, a rentabilidade obtida fora de 5,91%, um bom retorno dos recursos investidos
nos ativos operacionais ligados a atividade funcional da Empresa.
PMR 42
PMP 55
QUOCIENTE DE POSICIONAMENTO RELATIVO - 2010
PMR 61
PMP 60
QUOCIENTE DE POSICIONAMENTO RELATIVO - 2009
= ==
QPR = = = 1,0
QPR 0,8
ANO: 2009
11.663.840,28 53.846.998,14
53.846.998,14 197.347.332,445,91=x x 100RI =
11.663.840,28
53.846.998,14=M 21,66= x 100
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
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Há de se ressaltar que esta Rentabilidade nos dois referidos anos deve-se em
função da margem de lucro e não ao giro de ativos, observa-se que em 2009, a margem
alcançou 21,66%, e o Giro de Ativos levará aproximadamente, 44 meses para ocorrer,
ou seja, o Ativo será renovado, em média, a cada 04 anos.
Em 2010 este quadro não fora muito diferente, a margem de lucro sofreu
elevação de 14,89% em relação ao ano anterior, chegando a 36,55% e o Giro de Ativo
sofreu redução de 19 meses em comparação ao calculado em 2009, passando a realizar-
se, aproximadamente, a cada 30 meses, ou em 2 anos e meio.
Nota-se que em 2010 apesar do Giro de Ativos ter aumentado não será tanto em
função deste que a Rentabilidade, também é elevada, 14,77%, um aumento praticamente
triplo em relação à Rentabilidade de 2009, assim, constata-se que a situação de
Rentabilidade obteve esta significativa melhora, devido à elevação da margem de lucro.
Tamanha lucratividade pode evidenciar a competência e eficiência dos Administradores
da Vale.
Taxa de Retorno de Terceiros e Taxa de Retorno Próprio
Através dos indicadores de rentabilidade, pode-se constatar se a empresa está
remunerando mais o capital de terceiros do que seu próprio capital, e isto se dá através
da comparação das taxas de retorno própria e a de retorno de terceiros. A taxa de
retorno própria é resultado da divisão do Lucro próprio da empresa pelo seu Patrimônio
Líquido, e a taxa de retorno de terceiros, é encontrada através da divisão dos Juros pelo
Capital alheio.
53.846.998,14 Meses Dias
197.347.332,44 12 3600,27
43,98 1319
GA = =
ANO: 2010
30.421.492,00 83.225.007,00
83.225.007,00 206.004.723,22RI = x x 100 = 14,77
30.421.492,00
83.225.007,00
83.225.007,00 Meses Dias
206.004.723,22 12 360
29,70 891
GA = = 0,40
M = x 100 = 36,55
TAXA DE RETORNO PRÓPRIA - 2009
111.360.398,21= 10,47
11.663.840,28tp x 100 =
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 15
Analisando essas taxas, percebe-se que em 2009, a taxa de retorno própria é
muito inferior à taxa de retorno de terceiros, 10,47% e 23,86%, respectivamente, uma
diferença aí de 13,39%, ou seja, a Cia remunera mais o capital alheio do que seu
próprio; e a taxa de retorno total também é muito menor que a de terceiros, significando
que o retorno próprio é pouco elevado.
Já no ano de 2010, a situação da empresa melhora, pois já se vê uma taxa de
retorno própria mais elevada, de 26,15% em relação à do ano anterior, e isto se deu ao
aumento da taxa de retorno total que passa de 8,70% para 17,55%, e devido também à
diminuição da taxa de retorno de terceiros, que de 23,86% reduz para 13,47%, o que
quer dizer que neste exercício remunerou mais o seu capital do que o capital alheio.
Análise Rentabilidade: O prejuízo e remuneração de Capital
Próprio e Alheio
Com a análise dos Indicadores de Rentabilidade é possível observar que de um
ano para o outro a Vale obteve diminuição do prejuízo, devido ao Capital Produtivo
Total ter em 2010, sofrido elevação de R$ 17.314.781,56 e também devido ao
acréscimo de R$ 8.657.390,78, em seu ativo médio.
Em 2011 esse retorno poderia ser ainda maior se esta evitasse recorrer a grandes
financiamentos e empréstimos, que levam aos altos juros do capital de terceiros e
diminuem significativamente a rentabilidade própria, que em 2009 em função da
diminuição de Empréstimos e Financiamentos elevou-se em 16,72%,
TAXA DE RETORNO DE TERCEIROS - 2009
23,8646.732.908,51
x =100t =-11.149.679,40
TAXA DE RETORNO TOTAL - 2009
17.164.937,12 53.846.998,14
53.846.998,14 197.347.332,44= 8,70 T 100= x x
TAXA DE RETORNO PRÓPRIA - 2010
TAXA DE RETORNO DE TERCEIROS - 2010
==-5.899.695,00
116.326.864,00
13,4743.790.353,00
tp =30.421.492,00
x 100 = 26,15
t x 100
TAXA DE RETORNO TOTAL - 2010
37.678.859,00 83.225.007,00
83.225.007,00 214.662.114,0017,55 T = x x 100 =
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 16
Observa-se que a empresa, em 2010, reduziu as obrigações que tinha com
terceiros, em R$ 2.942.555,51, conseqüentemente reduziu-se também os juros do capital
alheio, pagando R$ 4.142.112,00 a menos de juros em relação a 2009, podendo assim
aumentar o retorno do próprio capital e seu lucro liquido que elevou a margem de lucro
em aproximadamente 15%.
Overtrading
ANO 2009
Observa-se que em 2009 o Ativo Total da Vale era representado por
aproximadamente 73% de Ativo Permanente e de apenas 20,68% de Ativo Circulante,
algo que poderia colocar em risco seu equilíbrio financeiro, porém isto pode ser
explicado pela atividade operacional que esta desenvolve, necessitando assim, de um
tempo muito mais elevado para seu giro de estoque e por isto exige aplicações muito
mais elevadas em seu ativo permanente, do que no ativo circulante.
ANO 2010
Em 2010 estes valores, no entanto, sofreram alteração com o Ativo Permanente
sendo reduzido em 2,18% em relação a 2009, passando a significar aproximadamente
71%, do Ativo Total enquanto que o ativo Circulante elevou-se em 4,60%, passando a
representar cerca de 25%, havendo aumento em R$ 13.446.758,57 no ativo circulante,
quase 100% comparado ao Permanente que obteve crescimento de apenas R$
7.987.923,54.
Verificando o cálculo do capital de giro próprio da Cia, no ano de 2009,
percebe-se que a mesma não tem autonomia para financiar seu próprio capital. Seu
imobilizado é muito elevado, mostrando que ele tira recursos do giro, diminuindo este,
At. Permanente 144.318.160,46
Ativos Totais 197.347.332,44 100 73,13=100 xx ==
At. Circ 40.821.075,43
Ativos Totais 197.347.332,44 20,68==x x 100= 100
At. Permanente 152.306.084,00
Ativos Totais 214.662.114,00 100= 70,95100x x= =
At. Circ 54.267.834,00
Ativos Totais 214.662.114,00 x 100= = 25,28x= 100
Capitais Próprios 111.360.398,21
Ativos Totais 197.347.332,44 56,43= 100 =xx =100
CGP = 111.360.398,21 - 144.318.160,46 = (32.957.762,24)
19.401.033,76 + 66.585.900,47 100 =CGP x= 210,64
40.821.075,43
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 17
o que não é um bom sinal. Com a imobilização do seu capital, ele aumenta a
dependência do capital alheio, aumentando seu nível de endividamento.
Quanto ao ano seguinte, de 2010, já se percebe uma redução dessa dependência.
A relação do passivo circulante e não circulante com o ativo circulante no ano anterior é
bastante expressivo, o que não é um bom resultado, já no ano de 2010, essa relação cai
um pouco, de 210,64% para 181,20%, é uma redução significativa, já revela uma
melhora; o que é demonstrado na relação entre Capitais Próprios e Ativo Total, nos dois
anos, onde seu ativo total é financiado em quase 60% pelo seu próprio capital.
ANO 2009
ANO 2010
O Lucro operacional da Cia no primeiro ano em relação às vendas, é muito
baixo, cerca de 22%, o que demonstra uma possível acentuação de custos, o que pode
levar a empresa a uma situação de prejuízos que poderão debilitar a consistência do seu
capital próprio. No ano seguinte, a situação é quase a mesma, aumentando o lucro
líquido em apenas 14,89%, indo a quase 37% em relação às vendas desse período.
ANO 2009
ANO 2010
Os Estoques em 2010 sofreram ligeira queda em relação ao ano anterior,
passando a preencher aproximadamente 14% do Ativo Circulante, enquanto que
anteriormente este representava em torno de 16%, redução de 2,09%, isto não significa
que em 2009 a empresa tinha excesso de estoque, nos dois anos a mesma manteve um
bom equilíbrio destes.
CGP = 116.326.864,00 - 152.306.084,00 = (35.979.220,00)
Capitais Próprios 116.326.864,00
Ativos Totais 214.662.114,00 54,19= =100= xx 100
31.384.171,00 + 66.951.079,00 CGP
54.267.834,00100x == 181,20
LL 10.504.879,00
Vendas 48.496.566,0021,66== = 100xx 100
LL 30.421.492,00
Vendas 83.225.007,00= x 100 100 36,55== x
Estoques 6.565.384,29
A.C 40.821.075,43 16,08x 100 x= =100=
Estoques 7.592.024,00
A.C 54.267.834,00 100xx 100= = = 13,99
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 18
Nota-se que de um ano para o outro, os faturamentos a receber mantiveram
quase a mesma quantidade, com Duplicatas a Receber, em 2010, totalizando 26,40% do
Ativo Circulante do referido ano, contra apenas 16,14% do Ativo Circulante no ano
anterior, o que proporciona a Vale situação satisfatória, pois significa que seu estoque
está girando, e não acumulando no Ativo Circulante.
Apesar dos direitos a receber terem aumentado em R$ 7.740.056,91, em relação
aos R$ 13.446.758,57 de aumento do Ativo Circulante, e as obrigações com
fornecedores sofrerem aumento de R$ 1.530.225,22, a Vale ainda tem como honrar os
R$ 5.803.709,00 em obrigações com os fornecedores, somente com os valores
disponíveis em caixa, mesmo que os prazos de recebimento sejam maiores que os para
pagamentos.
Em 2010 a relação de Fornecedores e Estoques não esteve muito equilibrada
uma vez que, os Estoques da Cia estão sendo financiados inteiramente por capitais de
terceiros. Enquanto que em 2009 os Estoques a pagar aos fornecedores representavam
65,09%, em 2010, esta devia uma parcela de 76,44% de seus Estoques.
Nos dois anos em questão a empresa não recorreu à rede bancária para descontar
títulos, o que é muito bom, pois evita-se evasão de recursos através de despesas
financeiras, através dos elevados juros cobrados nesta modalidade de financiamento.
ANO 2009
Dup. A Rec 6.586.879,09
A.C 40.821.075,43 16,14x 100 x == 100=
ANO 2010
Dup. A Rec 14.326.936,00
A.C 54.267.834,00 =x 100x 100= = 26,40
ANO 2009
Fornec. 4.273.483,78
Estoques 6.565.384,29 65,09x 100 = == x 100
ANO 2010
Fornec. 5.803.709,00
Estoques 7.592.024,00 x 100= 76,44== x 100
ANO 2009
Tít.Desc. 0
Fat. A Rec 40.821.075,43= =100x 100 0= x
ANO 2010
Tít.Desc. 0,00
Fat. A Rec 4.273.483,78 = x 100 x 100 = 0=
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 19
ÍNDICES DE VARIAÇÃO = ANO II - ANO I
Quanto ao aumento do endividamento do ativo circulante, pode-se dizer que está
correspondendo ao aumento das vendas, comparando os dois exercícios; pois as vendas
cresceram consideravelmente indo de R$ 53.846.998,14 para R$ 83.255.007,00, quase o
dobro e o endividamento está numa proporção de apenas 42% em relação a vendas.
O mesmo se pode dizer do aumento dos estoques, os mesmos crescem em
quantidade equivalente ao aumento das vendas. O que leva a uma conclusão de que a
diminuição dos estoques se refere a um giro elevado do capital.
Com o crescimento do faturamento a receber e numa proporção de 26% em
relação ao aumento das vendas, percebe-se que aproximadamente 1/4 de suas vendas é a
prazo, ou seja, a cada 100% de venda, 26% são a prazo e 74% a vista, o que revela uma
situação confortável para a Cia.
No que diz respeito às vendas em relação ao capital de giro próprio, observa-se
que no primeiro ano, a Cia tem uma relação bastante equilibrada entre esses
indicadores, significando que não está dependendo tanto do capital de terceiros. Já no
ano de 2010, esse resultado muda, as vendas são muito elevadas em relação ao capital
de giro próprio, mostrando aí pouca autonomia financeira, constatando a atuação de
terceiros no seu capital.
98.335.250,00 - 85.986.934,23 12.348.315,77
83.225.007,00 - 53.846.998,14 29.378.008,86
Aum.Cap. Alheios de Curto Prazo
Aum.Vendas== = 0,42=
Aum.Estoques 7.592.024,00 - 6.565.384,29 1.026.639,71
Aum.CMV 33.756.067,00 - 30.811.981,75 2.944.085,250,35=== =
Aum.Fat. A Rec 14.326.936,00 - 6.586.879,09 7.740.056,91
Aum.Vendas 83.225.007,00 - 53.846.998,14 29.378.008,86= = 0,26= =
ANO 2009
Vendas 53.846.998,14
CGP (32.957.762,24) == = (1,63)
ANO 2010
Vendas 83.225.007,00
CGP (35.979.220,00)== (2,31)=
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 20
Fator de Insolvência
Termômetro de Kanitz
Aplicando o Termômetro de Kanitz aos fatores de Insolvência, observa-se que
os administradores da Vale, no ano de 2009, não têm com o que se preocupar, pois o
resultado obtido está acima de 0 (zero), que segundo Kanitz, está numa situação de
Solvência, sem riscos aparentes de falência.
Quanto ao ano de 2010, o que se percebe é a mesma situação, um pouco abaixo;
pois enquanto no ano anterior o índice era de 8,09, neste ano, reduz para 8,08, ou seja,
uma redução de apenas 0,01. De acordo com Kanitz, quanto mais o índice se distancia
de 0 (zero), positivamente, ou seja, quanto maior for o resultado, melhor para a
empresa, pois mostra que ela não está em situação de risco, isto é, a possibilidade de
falir é muito pequena.
EBITDA
Através da aplicação do indicador financeiro Ebitda nos dois anos em estudo
observa-se grande elevação no Fluxo operacional de caixa gerados pelos Ativos da
Vale, de um ano para o outro; enquanto em 2009 o Ebitda aferido fora de R$
26.058.367,00, em 2010 este saltou para R$ 49.126.151,00, porém o Lucro liquido foi
respectivamente de R$ 11.663.840,00 e R$ 30.421.492,00.
Conclusão
Com os indicadores de desempenho econômico-financeiro foi possível fazer a
análise dos demonstrativos financeiros da Vale e verificar que a empresa encontra-se em
constante expansão, hoje atuando em outros setores diferentes aos propostos no
momento de sua criação pelo governo brasileiro em 1942, como já foi observado
anteriormente.
Por estarem sempre em busca de grandes melhorias e desempenhos, os
administradores da Vale não se intimidam quando o assunto é o crescimento da
Empresa, estes estão sempre em busca de novos investimentos para manter e alavancar
o excelente desempenho da mesma e elevar ainda mais sua credibilidade diante do
Mercado Internacional e assim, atrair cada vez mais novos investidores.
Y = 10,58 - 2,49 = 8,09
ANO 2009
ANO 2010
Y = 10,19 - 2,11 = 8,08
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 21
ANEXO
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 22
I - Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
Coeficiente:
1,110326
Conta Descrição 2009 2010 2009 Atualizado pelo índice
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 48.496.566,00 83.225.007,00 53.846.998,14
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -27.750.392,00 -33.756.067,00 -30.811.981,75
3.03 Resultado Bruto 20.746.174,00 49.468.940,00 23.035.016,39
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -7.381.304,00 -9.026.682,00 -8.195.653,75
3.04.01 Despesas com Vendas -426.317,00 -577.965,00 -473.350,85
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -1.921.250,00 -2.622.967,00 -2.133.213,83
3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos
3.04.04 Outras Receitas Operacionais -1.268.092,00 -567.898,00 -1.407.995,52
3.04.05 Outras Despesas Operacionais -3.864.342,00 -5.209.771,00 -4.290.679,40
3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 98.697,00 -48.081,00 109.585,85
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 13.364.870,00 40.442.258,00 14.839.362,65
3.06 Resultado Financeiro 2.094.497,00 -2.763.399,00 2.325.574,48
3.06.01 Receitas Financeiras 12.136.304,00 3.136.296,00 13.475.253,88
3.06.02 Despesas Financeiras -10.041.807,00 -5.899.695,00 -11.149.679,40
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 15.459.367,00 37.678.859,00 17.164.937,12
3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -4.954.488,00 -7.035.659,00 -5.501.096,84
3.08.01 Corrente
3.08.02 Diferido
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 10.504.879,00 30.643.200,00 11.663.840,28
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 0,00 -221.708,00 0,00
3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 0,00 -221.708,00 0,00
3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas
3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 10.504.879,00 30.421.492,00 11.663.840,28
3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 10.336.950,00 30.070.051,00 11.477.384,35
3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 167.929,00 351.441,00 186.455,93
3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01 Lucro Básico por Ação
3.99.01.01 PNA 0,97 5,66 1,08
3.99.01.02 ON 0,97 5,66 1,08
3.99.02 Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01 PNA 1,71 6,10 1,90
3.99.02.02 ON 2,21 6,10 2,45
Vale do Rio Doce S.A
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 23
II - Balanço Patrimonial em 31-12-10 *-ATIVO
Conta Descrição Valor 2009 Valor 2010
1.01 Ativo Circulante 36.764.946,00 54.267.834,00
1.01.01 Ca ixa e Equiva lentes de Caixa 13.220.599 13.468.958,00
1.01.02 Apl icações Financeiras
1.01.02.01 Apl icações Financeiras Aval iadas a Valor Justo
1.01.02.01.01 Títulos para Negociação
1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda
1.01.02.02 Apl icações Financeiras Aval iadas ao Custo Amortizado
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.01.03 Contas a Receber 5.646.849 14.052.472,00
1.01.03.01 Cl ientes 5.642.820 13.962.306,00
1.01.03.02 Outras Contas a Receber 4.029 90.166,00
1.01.04 Estoques 5.913.024 7.592.024,00
1.01.05 Ativos Biológicos
1.01.06 Tributos a Recuperar 2.684.662 2.795.557,00
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 2.684.662 2.795.557,00
1.01.07 Despesas Antecipadas
1.01.08 Outros Ativos Ci rculantes 9.299.812 16.358.823,00
1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 0 11.875.931,00
1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas
1.01.08.03 Outros 9.299.812 4.482.892,00
1.02 Ativo Não Circulante 140.973.243,00 160.394.280,00
1.02.01 Ativo Real izável a Longo Prazo 10.995.056 8.088.196,00
1.02.01.01 Apl icações Financeiras Aval iadas a Valor Justo
1.02.01.01.01 Títulos para Negociação
1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda
1.02.01.02 Apl icações Financeiras Aval iadas ao Custo Amortizado
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.02.01.03 Contas a Receber 285.894 274.464,00
1.02.01.03.01 Cl ientes
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 285.894 274.464,00
1.02.01.04 Estoques
1.02.01.05 Ativos Biológicos
1.02.01.06 Tributos Di feridos 2.760.226 2.439.984,00
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Socia l Di feridos 2.760.226 2.439.984,00
1.02.01.07 Despesas Antecipadas 294.550 254.366,00
1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 63.710 8.032,00
1.02.01.08.01 Créditos com Col igadas
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 63.710 8.032,00
1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 7.590.676 5.111.350,00
1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda
1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas
1.02.02 Investimentos 4.589.890 3.945.462,00
1.02.02.01 Participações Societárias
1.02.02.01.01 Participações em Col igadas
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias
1.02.02.02 Propriedades para Investimento
1.02.03 Imobi l i zado 108.948.603 130.086.834,00
1.02.03.01 Imobi l i zado em Operação
1.02.03.02 Imobi l i zado Arrendado
1.02.03.03 Imobi l i zado em Andamento
1.02.04 Intangível 16.439.694 18.273.788,00
1.02.04.01 Intangíveis
1.02.04.01.01 Contrato de Concessão
1.02.04.02 Goodwi l l
1. Tota l do Ativo 177.738.189,00 214.662.114,00
* em mil
Ativo
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 24
III - Balanço Patrimonial em 31-12-10 *-PASSIVO
Conta Descrição Valor 2009 Valor 2010
2.01 Passivo Circulante 17.473.277,00 31.384.171,00
2.01.01 Obrigações Socia is e Trabalhis tas
2.01.01.01 Obrigações Socia is
2.01.01.02 Obrigações Trabalhis tas
2.01.02 Fornecedores 3.848.855 5.803.709,00
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais
2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros
2.01.03 Obrigações Fisca is 622.047 1.751.239,00
2.01.03.01 Obrigações Fisca is Federa is
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Socia l a Pagar
2.01.03.02 Obrigações Fisca is Estaduais
2.01.03.03 Obrigações Fisca is Municipa is
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 5.956.931 6.010.869,00
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.01.04.02 Debêntures
2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.01.05 Outras Obrigações 2.940.751 8.128.288,00
2.01.05.01 Pass ivos com Partes Relacionadas 33.468 24.251,00
2.01.05.01.01 Débitos com Col igadas
2.01.05.01.03 Débitos com Controladores
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
2.01.05.02 Outros 2.907.283 8.104.037,00
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 2.907.283 8.104.037,00
2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar
2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.01.06 Provisões 4.104.693 9.690.066,00
2.01.06.01 Provisões Fisca is Previdenciárias Trabalhis tas e Cíveis
2.01.06.01.01 Provisões Fisca is
2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhis tas
2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
2.01.06.01.04 Provisões Cíveis
2.01.06.02 Outras Provisões 4.104.693 9.690.066,00
2.01.06.02.01 Provisões para Garantias
2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação
2.01.06.02.03 Provisões para Pass ivos Ambienta is e de Desativação
2.01.07 Pass ivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados
2.01.07.01 Pass ivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.01.07.02 Pass ivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
Passivo
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 25
IV - Balanço Patrimonial em 31-12-10 *-PASSIVO (Cont.)
2.02 Passivo Não Circulante 59.969.685,00 66.951.079,00
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 36.132.427 37.779.484,00
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.02.01.02 Debêntures
2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.02.02 Outras Obrigações 103.164 3.362,00
2.02.02.01 Pass ivos com Partes Relacionadas 103.164 3.362,00
2.02.02.01.01 Débitos com Col igadas
2.02.02.01.03 Débitos com Controladores
2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 103.164 3.362,00
2.02.02.02 Outros
2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capita l
2.02.03 Tributos Di feridos 9.306.370 12.947.141,00
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Socia l Di feridos 9.306.370 12.947.141,00
2.02.04 Provisões 14.427.724 16.221.092,00
2.02.04.01 Provisões Fisca is Previdenciárias Trabalhis tas e Cíveis
2.02.04.01.01 Provisões Fisca is
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhis tas
2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis
2.02.04.02 Outras Provisões 14.427.724 16.221.092,00
2.02.04.02.01 Provisões para Garantias
2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação
2.02.04.02.03 Provisões para Pass ivos Ambienta is e de Desativação
2.02.05 Pass ivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados
2.02.05.01 Pass ivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.02.05.02 Pass ivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar
2.02.06.01 Lucros a Apropriar
2.02.06.02 Receitas a Apropriar
2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 100.295.227,00 116.326.864,00
2.03.01 Capita l Socia l Real izado 47.434.193 50.000.000,00
2.03.02 Reservas de Capita l 4.426.240 3.993.821,00
2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações
2.03.02.02 Reserva Especia l de Ágio na Incorporação
2.03.02.03 Al ienação de Bônus de Subscrição
2.03.02.04 Opções Outorgadas
2.03.02.05 Ações em Tesouraria
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capita l
2.03.03 Reservas de Reaval iação
2.03.04 Reservas de Lucros 46.803.512 67.661.791,00
2.03.04.01 Reserva Legal 3.896.124 5.699.786,00
2.03.04.02 Reserva Estatutária
2.03.04.03 Reserva para Contingências
2.03.04.04 Reserva de Lucros a Real izar 1 0
2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 45.168.588 65.687.484,00
2.03.04.06 Reserva Especia l para Dividendos Não Dis tribuídos
2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fisca is 209.497 1.100.648,00
2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto
2.03.04.09 Ações em Tesouraria -2.470.698 (4.826.127,00)
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 5.901.065 0
2.03.06 Ajustes de Aval iação Patrimonia l 81.485 (25.383,00)
2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão -8.886.380 (9.512.225,00)
2.03.08 Outros Resultados Abrangentes
2.03.09 Participação dos Acionis tas Não Controladores 4.535.112 4.208.860,00
2. Tota l do Pass ivo 177.738.189,00 214.662.114,00
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V - Balanço Patrimonial Histórico 31/12/2009 – ATIVO
Conta Descrição Valor 2009
1.01 Ativo Circulante R$ 36.764.946,00
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa R$ 13.220.599,00
1.01.02 Aplicações Financeiras
1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo
1.01.02.01.01 Títulos para Negociação
1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda
1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.01.03 Contas a Receber R$ 5.646.489,00
1.01.03.01 Clientes R$ 5.642.820,00
1.01.03.02 Outras Contas a Receber R$ 4.029,00
1.01.04 Estoques R$ 5.913.024,00
1.01.05 Ativos Biológicos
1.01.06 Tributos a Recuperar R$ 2.684.662,00
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar R$ 2.684.662,00
1.01.07 Despesas Antecipadas
1.01.08 Outros Ativos Circulantes R$ 9.299.812,00
1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda R$ -
1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas
1.01.08.03 Outros R$ 9.299.812,00
1.02 Ativo Não Circulante R$ 140.973.243,00
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo R$ 10.995.056,00
1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo
1.02.01.01.01 Títulos para Negociação
1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda
1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.02.01.03 Contas a Receber R$ 285.894,00
1.02.01.03.01 Clientes
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber R$ 285.894,00
1.02.01.04 Estoques
1.02.01.05 Ativos Biológicos
1.02.01.06 Tributos Diferidos R$ 2.760.226,00
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos R$ 2.760.226,00
1.02.01.07 Despesas Antecipadas R$ 294.550,00
1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas R$ 63.710,00
1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas R$ 63.710,00
1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes R$ 7.590.676,00
1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda
1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas
1.02.02 Investimentos R$ 4.589.890,00
1.02.02.01 Participações Societárias
1.02.02.01.01 Participações em Coligadas
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias
1.02.02.02 Propriedades para Investimento
1.02.03 Imobilizado R$ 108.948.603,00
1.02.03.01 Imobilizado em Operação
1.02.03.02 Imobilizado Arrendado
1.02.03.03 Imobilizado em Andamento
1.02.04 Intangível R$ 16.439.694,00
1.02.04.01 Intangíveis
1.02.04.01.01 Contrato de Concessão
1.02.04.02 Goodwill
1. Total do Ativo R$ 177.738.189,00
*em mil
ATIVO
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 27
VI - Balanço Patrimonial Histórico 31/12/2009 – PASSIVO
Conta Descrição Valor 2009
2.01 Passivo Circulante R$ 17.473.277,00
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas
2.01.01.01 Obrigações Sociais
2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas
2.01.02 Fornecedores R$ 3.848.855,00
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais
2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros
2.01.03 Obrigações Fiscais R$ 622.047,00
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar
2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos R$ 5.956.931,00
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.01.04.02 Debêntures
2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.01.05 Outras Obrigações R$ 2.940.751,00
2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas R$ 33.468,00
2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas
2.01.05.01.03 Débitos com Controladores
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
2.01.05.02 Outros R$ 2.907.283,00
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar R$ 2.907.283,00
2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar
2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.01.06 Provisões R$ 4.104.693,00
2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
2.01.06.01.01 Provisões Fiscais
2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas
2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
2.01.06.01.04 Provisões Cíveis
2.01.06.02 Outras Provisões R$ 4.104.693,00
2.01.06.02.01 Provisões para Garantias
2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação
2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação
2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados
2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
PASSIVO
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 28
VII - Balanço Patrimonial Histórico 31/12/2009 – PASSIVO (Cont.)
2.02 Passivo Não Circulante R$ 59.969.685,00
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos R$ 36.132.427,00
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.02.01.02 Debêntures
2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.02.02 Outras Obrigações R$ 103.164,00
2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas R$ 103.164,00
2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas
2.02.02.01.03 Débitos com Controladores
2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas R$ 103.164,00
2.02.02.02 Outros
2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.02.03 Tributos Diferidos R$ 9.306.370,00
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos R$ 9.306.370,00
2.02.04 Provisões R$ 14.427.724,00
2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas
2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis
2.02.04.02 Outras Provisões R$ 14.427.724,00
2.02.04.02.01 Provisões para Garantias
2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação
2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação
2.02.05 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados
2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar
2.02.06.01 Lucros a Apropriar
2.02.06.02 Receitas a Apropriar
2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado R$ 100.295.227,00
2.03.01 Capital Social Realizado R$ 47.434.193,00
2.03.02 Reservas de Capital R$ 4.426.240,00
2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações
2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação
2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição
2.03.02.04 Opções Outorgadas
2.03.02.05 Ações em Tesouraria
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.03.03 Reservas de Reavaliação
2.03.04 Reservas de Lucros R$ 46.803.512,00
2.03.04.01 Reserva Legal R$ 3.896.124,00
2.03.04.02 Reserva Estatutária
2.03.04.03 Reserva para Contingências
2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar R$ 1,00
2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros R$ 45.168.588,00
2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos
2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais R$ 209.497,00
2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto
2.03.04.09 Ações em Tesouraria R$ (2.470.698,00)
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados R$ 5.901.065,00
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial R$ 81.485,00
2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão R$ (8.886.380,00)
2.03.08 Outros Resultados Abrangentes
2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores R$ 4.535.112,00
2 Total do Passivo R$ 177.738.189,00
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VIII - Balanço Patrimonial de acordo com o índice IGP atualizado para dez/2010
ATIVO
Coeficiente: 1,110326Conta Descrição Valor 2009 com indice
1.01 Ativo Circulante R$ 40.821.075,43
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa R$ 14.679.174,81
1.01.02 Aplicações Financeiras R$ -
1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo R$ -
1.01.02.01.01 Títulos para Negociação R$ -
1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda R$ -
1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado R$ -
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento R$ -
1.01.03 Contas a Receber R$ 6.269.443,55
1.01.03.01 Clientes R$ 6.265.369,76
1.01.03.02 Outras Contas a Receber R$ 4.473,50
1.01.04 Estoques R$ 6.565.384,29
1.01.05 Ativos Biológicos R$ -
1.01.06 Tributos a Recuperar R$ 2.980.850,02
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar R$ 2.980.850,02
1.01.07 Despesas Antecipadas R$ -
1.01.08 Outros Ativos Circulantes R$ 10.325.823,06
1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda R$ -
1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas R$ -
1.01.08.03 Outros R$ 10.325.823,06
1.02 Ativo Não Circulante R$ 156.526.257,01
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo R$ 12.208.096,55
1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo R$ -
1.02.01.01.01 Títulos para Negociação R$ -
1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda R$ -
1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado R$ -
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento R$ -
1.02.01.03 Contas a Receber R$ 317.435,54
1.02.01.03.01 Clientes R$ -
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber R$ 317.435,54
1.02.01.04 Estoques R$ -
1.02.01.05 Ativos Biológicos R$ -
1.02.01.06 Tributos Diferidos R$ 3.064.750,69
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos R$ 3.064.750,69
1.02.01.07 Despesas Antecipadas R$ 327.046,52
1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas R$ 70.738,87
1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas R$ -
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores R$ -
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas R$ 70.738,87
1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes R$ 8.428.124,92
1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda R$ -
1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas R$ -
1.02.02 Investimentos R$ 5.096.274,20
1.02.02.01 Participações Societárias R$ -
1.02.02.01.01 Participações em Coligadas R$ -
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias R$ -
1.02.02.02 Propriedades para Investimento R$ -
1.02.03 Imobilizado R$ 120.968.466,57
1.02.03.01 Imobilizado em Operação R$ -
1.02.03.02 Imobilizado Arrendado R$ -
1.02.03.03 Imobilizado em Andamento R$ -
1.02.04 Intangível R$ 18.253.419,68
1. Total do Ativo R$ 197.347.332,44
*em mil
ATIVO
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 30
XV - Balanço Patrimonial de acordo com o IGP atualizado para dez/2010
PASSIVO
Conta Descrição Valor 2009 com indice
2.01 Passivo Circulante R$ 19.401.033,76
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas R$ -
2.01.01.01 Obrigações Sociais R$ -
2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas R$ -
2.01.02 Fornecedores R$ 4.273.483,78
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais R$ -
2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros R$ -
2.01.03 Obrigações Fiscais R$ 690.674,96
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais R$ -
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar R$ -
2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais R$ -
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais R$ -
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos R$ 6.614.135,37
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos R$ -
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional R$ -
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira R$ -
2.01.04.02 Debêntures R$ -
2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro R$ -
2.01.05 Outras Obrigações R$ 3.265.192,29
2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas R$ 37.160,39
2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas R$ -
2.01.05.01.03 Débitos com Controladores R$ -
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas R$ -
2.01.05.02 Outros R$ 3.228.031,90
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar R$ 3.228.031,90
2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar R$ -
2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações R$ -
2.01.06 Provisões R$ 4.557.547,36
2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis R$ -
2.01.06.01.01 Provisões Fiscais R$ -
2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas R$ -
2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados R$ -
2.01.06.01.04 Provisões Cíveis R$ -
2.01.06.02 Outras Provisões R$ 4.557.547,36
2.01.06.02.01 Provisões para Garantias R$ -
2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação R$ -
2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação R$ -
2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados R$ -
2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda R$ -
2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas R$ -
PASSIVO
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 31
X - Balanço Patrimonial de acordo com o IGP atualizado para dez/2010 -
PASSIVO (Cont.)
2.02 Passivo Não Circulante R$ 66.585.900,47
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos R$ 40.118.773,14
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos R$ -
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional R$ -
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira R$ -
2.02.01.02 Debêntures R$ -
2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro R$ -
2.02.02 Outras Obrigações R$ 114.545,67
2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas R$ 114.545,67
2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas R$ -
2.02.02.01.03 Débitos com Controladores R$ -
2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas R$ 114.545,67
2.02.02.02 Outros R$ -
2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações R$ -
2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital R$ -
2.02.03 Tributos Diferidos R$ 10.333.104,58
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos R$ 10.333.104,58
2.02.04 Provisões R$ 16.019.477,08
2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis R$ -
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais R$ -
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas R$ -
2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados R$ -
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis R$ -
2.02.04.02 Outras Provisões R$ 16.019.477,08
2.02.04.02.01 Provisões para Garantias R$ -
2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação R$ -
2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação R$ -
2.02.05 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados R$ -
2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda R$ -
2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas R$ -
2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar R$ -
2.02.06.01 Lucros a Apropriar R$ -
2.02.06.02 Receitas a Apropriar R$ -
2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar R$ -
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado R$ 111.360.398,21
2.03.01 Capital Social Realizado R$ 52.667.417,78
2.03.02 Reservas de Capital R$ 4.914.569,35
2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações R$ -
2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação R$ -
2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição R$ -
2.03.02.04 Opções Outorgadas R$ -
2.03.02.05 Ações em Tesouraria R$ -
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital R$ -
2.03.03 Reservas de Reavaliação R$ -
2.03.04 Reservas de Lucros R$ 51.967.156,26
2.03.04.01 Reserva Legal R$ 4.325.967,78
2.03.04.02 Reserva Estatutária R$ -
2.03.04.03 Reserva para Contingências R$ -
2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar R$ 1,11
2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros R$ 50.151.857,64
2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos R$ -
2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais R$ 232.609,97
2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto R$ -
2.03.04.09 Ações em Tesouraria R$ (2.743.280,23)
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados R$ 6.552.105,90
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial R$ 90.474,91
2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão R$ (9.866.778,76)
2.03.08 Outros Resultados Abrangentes R$ -
2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores R$ 5.035.452,77
2 Total do Passivo R$ 197.347.332,44
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 32
XI - Analise Vertical e Horizontal de Balanços - ATIVO
Itens
Ano 2009 atualizado
pelo indice % Ano 2010 % AH Nº ÍNDICES
Ativo Circulante 40.821.075,43 20,68% 54.267.834,00 25,28% 132,94 122,22%
Caixa e Equivalentes de Caixa 14.679.174,81 7,44% 13.468.958,00 6,27% 91,76 84,35%
Aplicações Financeiras - 0,00% 0,00%
Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo - 0,00% 0,00%
Títulos para Negociação - 0,00% 0,00%
Títulos Disponíveis para Venda - 0,00% 0,00%
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo - 0,00% 0,00%
Títulos Mantidos até o Vencimento - 0,00% 0,00%
Contas a Receber 6.269.443,55 3,18% 14.052.472,00 6,55% 224,14 206,06%
Clientes 6.265.369,76 3,17% 13.962.306,00 6,50% 222,85 204,87%
Outras Contas a Receber 4.473,50 0,00% 90.166,00 0,04% 2015,56 1852,98%
Estoques 6.565.384,29 3,33% 7.592.024,00 3,54% 115,64 106,31%
Ativos Biológicos - 0,00% 0,00%
Tributos a Recuperar 2.980.850,02 1,51% 2.795.557,00 1,30% 93,78 86,22%
Tributos Correntes a Recuperar 2.980.850,02 1,51% 2.795.557,00 1,30% 93,78 86,22%
Despesas Antecipadas - 0,00% 0,00%
Outros Ativos Circulantes 10.325.823,06 5,23% 16.358.823,00 7,62% 158,43 145,65%
Ativos Não-Correntes a Venda - 0,00% 11.875.931,00 5,53%
Ativos de Operações Descontinuadas - 0,00% 0,00%
Outros 10.325.823,06 5,23% 4.482.892,00 2,09% 43,41 39,91%
Ativo Não Circulante 156.526.257,01 79,32% 160.394.280,00 74,72% 102,47 94,21%
Ativo Realizável a Longo Prazo 12.208.096,55 6,19% 8.088.196,00 3,77% 66,25 60,91%
Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo - 0,00% 0,00%
Títulos para Negociação - 0,00% 0,00%
Títulos Disponíveis para Venda - 0,00% 0,00% Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo - 0,00% 0,00%
Títulos Mantidos até o Vencimento - 0,00% 0,00%
Contas a Receber 317.435,54 0,16% 274.464,00 0,13% 86,46 79,49%
Clientes - 0,00% 0,00%
Outras Contas a Receber 317.435,54 0,16% 274.464,00 0,13% 86,46 79,49%
Estoques - 0,00% 0,00%
Ativos Biológicos - 0,00% 0,00%
Tributos Diferidos 3.064.750,69 1,55% 2.439.984,00 1,14% 79,61 73,19%
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 3.064.750,69 1,55% 2.439.984,00 1,14% 79,61 73,19%
Despesas Antecipadas 327.046,52 0,17% 254.366,00 0,12% 77,78 71,50%
Créditos com Partes Relacionadas 70.738,87 0,04% 8.032,00 0,00% 11,35 10,44%
Créditos com Coligadas - 0,00% 0,00%
Créditos com Controladores - 0,00% 0,00%
Créditos com Outras Partes Relacionadas 70.738,87 0,04% 8.032,00 0,00% 11,35 10,44%
Outros Ativos Não Circulantes 8.428.124,92 4,27% 5.111.350,00 2,38% 60,65 55,75%
Ativos Não-Correntes a Venda - 0,00% 0,00%
Ativos de Operações Descontinuadas - 0,00% 0,00%
Investimentos 5.096.274,20 2,58% 3.945.462,00 1,84% 77,42 71,17%
Participações Societárias - 0,00% 0,00%
Participações em Coligadas - 0,00% 0,00%
Outras Participações Societárias - 0,00% 0,00%
Propriedades para Investimento - 0,00% 0,00%
Imobilizado 120.968.466,57 61,30% 130.086.834,00 60,60% 107,54 98,86%
Imobilizado em Operação - 0,00% 0,00%
Imobilizado Arrendado - 0,00% 0,00%
Imobilizado em Andamento - 0,00% 0,00%
Intangível 18.253.419,68 9,25% 18.273.788,00 8,51% 100,11 92,04%
Total do Ativo 197.347.332,44 100,00% 214.662.114,00 100,00% 108,77 100,00%
Analise Vertical e Horizontal de Balanços
ATIVO
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 33
XII - Analise Vertical e Horizontal de Balanços – PASSIVO
Itens Ano 2009 atualizado pelo indice% Ano 2010 %
Passivo Circulante 19.401.033,76 9,83% 31.384.171,00 14,62% 161,77 148,72%
Obrigações Sociais e Trabalhistas - 0,00% 0,00%
Obrigações Sociais - 0,00% 0,00%
Obrigações Trabalhistas - 0,00% 0,00%
Fornecedores 4.273.483,78 2,17% 5.803.709,00 2,70% 135,81 124,85%
Fornecedores Nacionais - 0,00% 0,00%
Fornecedores Estrangeiros - 0,00% 0,00%
Obrigações Fiscais 690.674,96 0,35% 1.751.239,00 0,82% 253,55 233,10%
Obrigações Fiscais Federais - 0,00% 0,00%
Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar - 0,00% 0,00%
Obrigações Fiscais Estaduais - 0,00% 0,00%
Obrigações Fiscais Municipais - 0,00% 0,00%
Empréstimos e Financiamentos 6.614.135,37 3,35% 6.010.869,00 2,80% 90,88 83,55%
Empréstimos e Financiamentos - 0,00% 0,00%
Em Moeda Nacional - 0,00% 0,00%
Em Moeda Estrangeira - 0,00% 0,00%
Debêntures - 0,00% 0,00%
Financiamento por Arrendamento Financeiro - 0,00% 0,00%
Outras Obrigações 3.265.192,29 1,65% 8.128.288,00 3,79% 248,94 228,86%
Passivos com Partes Relacionadas 37.160,39 0,02% 24.251,00 0,01% 65,26 60,00%
Débitos com Coligadas - 0,00% 0,00%
Débitos com Controladores - 0,00% 0,00%
Débitos com Outras Partes Relacionadas - 0,00% 0,00%
Outros 3.228.031,90 1,64% 8.104.037,00 3,78% 251,05 230,80%
Dividendos e JCP a Pagar 3.228.031,90 1,64% 8.104.037,00 3,78% 251,05 230,80%
Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar - 0,00% 0,00%
Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações - 0,00% 0,00%
Provisões 4.557.547,36 2,31% 9.690.066,00 4,51% 212,62 195,47%
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e
Cíveis - 0,00% 0,00%
Provisões Fiscais - 0,00% 0,00%
Provisões Previdenciárias e Trabalhistas - 0,00% 0,00%
Provisões para Benefícios a Empregados - 0,00% 0,00%
Provisões Cíveis - 0,00% 0,00%
Outras Provisões 4.557.547,36 2,31% 9.690.066,00 4,51% 212,62 195,47%
Provisões para Garantias - 0,00% 0,00%
Provisões para Reestruturação - 0,00% 0,00%
Provisões para Passivos Ambientais e de
Desativação - 0,00% 0,00%
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e
Descontinuados - 0,00% 0,00%
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda - 0,00% 0,00%
Passivos sobre Ativos de Operações
Descontinuadas - 0,00% 0,00%
PASSIVO
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 34
XIII - Analise Vertical e Horizontal de Balanços – PASSIVO (Cont.)
Passivo Não Circulante 66.585.900,47 33,74% 66.951.079,00 31,19% 100,55 92,44%
Empréstimos e Financiamentos 40.118.773,14 20,33% 37.779.484,00 17,60% 94,17 86,57%
Empréstimos e Financiamentos - 0,00% 0,00%
Em Moeda Nacional - 0,00% 0,00%
Em Moeda Estrangeira - 0,00% 0,00%
Debêntures - 0,00% 0,00%
Financiamento por Arrendamento Financeiro - 0,00% 0,00%
Outras Obrigações 114.545,67 0,06% 3.362,00 0,00% 2,94 2,70%
Passivos com Partes Relacionadas 114.545,67 0,06% 3.362,00 0,00% 2,94 2,70%
Débitos com Coligadas - 0,00% 0,00%
Débitos com Controladores - 0,00% 0,00%
Débitos com Outras Partes Relacionadas 114.545,67 0,06% 3.362,00 0,00% 2,94 2,70%
Outros - 0,00% 0,00%
Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações - 0,00% 0,00%
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - 0,00% 0,00%
Tributos Diferidos 10.333.104,58 5,24% 12.947.141,00 6,03% 125,30 115,19%
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 10.333.104,58 5,24% 12.947.141,00 6,03% 125,30 115,19%
Provisões 16.019.477,08 8,12% 16.221.092,00 7,56% 101,26 93,09%
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e
Cíveis - 0,00% 0,00%
Provisões Fiscais - 0,00% 0,00%
Provisões Previdenciárias e Trabalhistas - 0,00% 0,00%
Provisões para Benefícios a Empregados - 0,00% 0,00%
Provisões Cíveis - 0,00% 0,00%
Outras Provisões 16.019.477,08 8,12% 16.221.092,00 7,56% 101,26 93,09%
Provisões para Garantias - 0,00% 0,00%
Provisões para Reestruturação - 0,00% 0,00%
Provisões para Passivos Ambientais e de
Desativação - 0,00% 0,00%
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e
Descontinuados - 0,00% 0,00%
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda - 0,00% 0,00%
Passivos sobre Ativos de Operações
Descontinuadas - 0,00% 0,00%
Lucros e Receitas a Apropriar - 0,00% 0,00%
Lucros a Apropriar - 0,00% 0,00%
Receitas a Apropriar - 0,00% 0,00%
Subvenções de Investimento a Apropriar - 0,00% 0,00%
Patrimônio Líquido Consolidado 111.360.398,21 56,43% 116.326.864,00 54,19% 104,46 96,03%
Capital Social Realizado 52.667.417,78 26,69% 50.000.000,00 23,29% 94,94 87,28%
Reservas de Capital 4.914.569,35 2,49% 3.993.821,00 1,86% 81,26 74,71%
Ágio na Emissão de Ações - 0,00% 0,00%
Reserva Especial de Ágio na Incorporação - 0,00% 0,00%
Alienação de Bônus de Subscrição - 0,00% 0,00%
Opções Outorgadas - 0,00% 0,00%
Ações em Tesouraria - 0,00% 0,00%
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - 0,00% 0,00%
Reservas de Reavaliação - 0,00% 0,00%
Reservas de Lucros 51.967.156,26 26,33% 67.661.791,00 31,52% 130,20 119,70%
Reserva Legal 4.325.967,78 2,19% 5.699.786,00 2,66% 131,76 121,13%
Reserva Estatutária - 0,00% 0,00%
Reserva para Contingências - 0,00% 0,00%
Reserva de Lucros a Realizar 1,11 0,00% 0 0,00%
Reserva de Retenção de Lucros 50.151.857,64 25,41% 65.687.484,00 30,60% 130,98 120,41%
Reserva Especial para Dividendos Não
Distribuídos - 0,00% 0,00%
Reserva de Incentivos Fiscais 232.609,97 0,12% 1.100.648,00 0,51% 473,17 435,01%
Dividendo Adicional Proposto - 0,00% 0,00%
Ações em Tesouraria (2.743.280,23) -1,39% (4.826.127,00) -2,25% 175,93 161,74%
Lucros/Prejuízos Acumulados 6.552.105,90 3,32% 0 0,00%
Ajustes de Avaliação Patrimonial 90.474,91 0,05% (25.383,00) -0,01% -28,06 -25,79%
Ajustes Acumulados de Conversão (9.866.778,76) -5,00% (9.512.225,00) -4,43% 96,41 88,63%
Outros Resultados Abrangentes - 0,00% 0,00%
Participação dos Acionistas Não Controladores 5.035.452,77 2,55% 4.208.860,00 1,96% 83,58 76,84%
Total do Passivo 197.347.332,44 100,00% 214.662.114,00 100,00% 108,77 100,00%
Análise dos Demonstrativos Contábeis - Professor: Heber Moreira
Página 35
XV - EBITDA
Descrição 2009 2010
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 53.846.998,14 83.225.007,00
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos 30.811.981,75 33.756.067,00
Resultado Bruto 23.035.016,39 49.468.940,00
Despesas/Receitas Operacionais 8.305.239,60 8.978.601,00
Despesas com Vendas 473.350,85 577.965,00
Despesas Gerais e Administrativas 2.133.213,83 2.622.967,00
Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos
Outras Receitas Operacionais 1.407.995,52 567.898,00
Outras Despesas Operacionais 4.290.679,40 5.209.771,00
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 14.729.776,79 40.490.339,00
EBIT 14.729.776,79 40.490.339,00
Amortização -4.098.000,00 -4.598.000,00
Depreciação -4.642.000,00 -4.916.000,00
Juros -1.859.000,00 -2.155.000,00
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -4.954.488,00 -7.035.659,00
Total -15.553.488,00 -18.704.659,00
Obs: Valores verificados nas Notas Explicativas
Lucro Líquido 10.504.879,00 30.421.492,00
Amortização, Depreciação, Juros e Impostos -15.553.488,00 -18.704.659,00
Ebitda 26.058.367,00 49.126.151,00
Vale do Rio Doce S.A
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
Ebitda