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Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório
dos Répteis
Especialização Anclivepa-SPCristina Fotin
Especialização Anclivepa-SPCristina Fotin
Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis
Sistema Circulatório
• Não crocodilianos3 câmaras: 2 átrios e 1 ventrículo
• Crocodilianosmais similar às aves e mamíferos
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• 3 câmaras
- Mistura parcial de sangue oxigenado e não oxigenado
- Musculatura e contração ventricular colaboram para separar, funcionalmente, o ventrículo
- Átrio direitorecebe sangue venoso das veias précavas, veia pós cava e veia hepática esquerda(alojado no sinus venosus)
- Átrio esquerdorecebe sangue oxigenado dos pulmões via veias pulmonares
- Ventrículo ( dividido em 3 subcâmaras)cavum pulmonale – mais ventral cavum arteriosum e cavum venosum(recebem sangue dos átrios E e D) –conectadas por um canal interventricular
- Válvula atrioventricular se origina do canal interventricular – esta conexão permite que o canal se feche parcialmente quando há sístole atrial
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• Contrações musculares e diferenças de pressão criam um sistema circulatório duplo (esquerda para direita)
• Este sistema só é funcional na presença de respiração normal
• Em apnéia (mergulhos) ou outras situações de resistência pulmonar circulação direita para esquerda maior parte do sangue se direciona para a circulação sistêmica
• Frequência cardíaca depende de vários fatores:- ToC corporal- Volume corporal- Taxa metabólica- Frequência respiratória- Estimulação sensorial
- Máxima eficiência cardíaca – Temperatura ótima
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• FC:
- Aumento da atividade- Período de aquecimento do animal
(a da FC em baixas temperaturas a perda de calor)- FC permite uma melhor distribuição do oxigênio
• Influência na termorregulação:Aquecimento da pele vasodilatação
Queda da pressão sanguínea e da resistência vascular periférica
instalação da circulação direita para esquerdamaior parte do sangue vai para circulação sistêmicasangue aquecido periférico é distribuído pelo corpo,
aumentando a temperatura corporal
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• Durante mergulhos:- Glicólise anaeróbica (alternativa metabólica)- Diferenças de tolerância à anaerobiose entre as espécies- Instalação da circulação direita para esquerda- Níveis de até 5 % do débito cardíaco normal
- Afinidade baixa da hemoglobina por O2 em répteis*- Acidose metabólica em exercício ou stress – reduz ainda mais a
afinidade por O2*
* Liberação mais fácil de O2 para os tecidos
Sistema Respiratório
• Muitas diferenças anatomo-fisiológicas entre espécies e ordens, principalmente entre terrestres e aquáticos
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Quelônios
• Glote mais caudal – dificuldade para acesso quando acordado
• Anéis traqueais completos• Bifurcação traqueal na região cervical (atenção na
entubação endotraqueal)• Pulmões pareados de aspecto sacular (internamente
esponjoso) – implicação clínica!• Falvéolos – troca gasosas• Movimentos respiratórios conferidos por 4 grupos
musculares e 1 membrana semelhante ao diafragma (septum horizontale*) * ausente em tartarugas marinhas
O’Malley, 2005Clinical Anatomy and Phisiology of Exotic Species
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Lagartos
• posição variável da glote• Anéis traqueais incompletos• Bifurcação traqueal próxima à base do coração• Alguns camaleões apresentam um pulmão acessório
(cervical ventral)• Pulmões se estendem caudalmente – implicação clínica!• Respiração conferida por musculatura intercostal• Algumas espécies apresentam períodos de não
ventilação (intercalados com inspiração-expiração)• Algumas espécies apresentam membrana de separação
do coração e pulmões, do restante da cavidade
Serpentes
• Glote rostral• Anéis traqueais incompletos• Bifurcação na base do coração• Algumas espécies apresentam um “pulmão traqueal” , dorsal à
traquéia, com anéis traqueais abertos• Muitas espécies apresentam apenas um pulmão funcional (direito). • Em várias espécies de boídeos, ambos presentes• Pulmões divididos em região cranial funcional e caudal avascular
(semelhante aos sacos aéreos das aves)• Respiração conferida por musculatura dorso e ventrolateral
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• Demais características fisiológicas:- Bom sistema de tamponamento durante metabolismo anaeróbico
(implicação clínica!)- Trocas gasosas através da pele em espécies aquáticas- Trocas gasosas através de membranas bucofaringeanas (alguns
quelônios aquáticos e alguns lagartos)
Respiração controlada por:
- Pressão parcial de O2 (estímulo por baixa concentração de O2)- Pressão de Co2- Temperatura
- Ambientes com alta O2 tendem a suprimir respiração espontânea!