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Colgio Salesiano de Lins
Dom Henrique Mouro
Habilitao Profissional de Tcnico em Desenvolvimento de Sistemas para Web
Disciplina: Anlise de Sistemas
Prof.: Anderson Pazin
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Sumrios
1 INTRODUO 1
2 CONCEITOS INICIAIS 2
2.1 DEFINIO DE SISTEMAS: 22.2 ELEMENTOS QUE COMPEM UM SISTEMA 22.3 PRINCPIOS GERAIS DE UM SISTEMA 32.4 TIPOS COMUNS DE SISTEMAS 32.4.1 SISTEMASNATURAIS 32.4.2 SISTEMAS FEITOS PELO HOMEM 3
2.5 CONCLUSES SOBRE SISTEMAS 32.5.1 PR QUE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAO NO DEVEM SER AUTOMATIZADOS? 42.5.2 OQUE SO SISTEMAS AUTOMATIZADOS? 42.6 MODELAGEM 42.7 EXERCCIOS 5
3 ANLISE (ESSENCIAL) DE SISTEMAS 6
3.1 ANLISE DE SISTEMAS 63.2 OPAPEL DO ANALISTA 63.3 AANLISE ESSENCIAL 6
3.4 CICLO DE VIDA DA ANLISE ESSENCIAL 73.4.1 FASE 1-LEVANTAMENTO DE REQUISITOS 73.4.2 FASE 2ANLISE 73.4.3 FASE 3PROJETO 73.4.4 FASE 4IMPLEMENTAO 73.4.5 FASE 5IMPLANTAO 8
4 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS 9
4.1 DESCRIO DO SISTEMA ATUAL 94.2 PROBLEMAS EXISTENTES 9
4.3 DESEJOS DO USURIO 10
5 ANLISE 11
5.1 LISTA DE EVENTOS 115.2 DIAGRAMA DE ENTIDADES E RELACIONAMENTOS (DER) 115.2.1 ENTIDADES OU TIPOS DE OBJETOS 115.2.2 ATRIBUTOS 115.2.3 RELACIONAMENTOS 125.3 DIAGRAMA DE ESTRUTURA DE DADOS (DED) 12
6 PROJETO 14
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6.1 PROJETO DE BANCO DE DADOS (ARQUIVO) 146.2 DIAGRAMA HIERRQUICOS DO SISTEMA 15
7 EXERCCIOS 16
7.1 SISTEMA HOTELEIRO 167.2 DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS 167.3 COMPANHIA DE SERVIOS 167.4 SISTEMA ACADMICO 177.5 AGNCIA DE TURISMO 177.6 UNIVERSIDADE 177.7 BIBLIOTECA 177.8 IMOBILIRIA 187.9 CAMPEONATO MUNDIAL 197.10 RDIO FM 19
7.11 AGNCIA DE MODELOS 19
8 CONCEITOS DE BANCO DE DADOS 20
8.1 INTRODUO 208.1.1 BANCO DE DADOS RELACIONAL 218.1.2 RESUMINDO 22
9 MAPEANDO OS DIAGRAMAS PARA UM BANCO DE DADOS 23
9.1 INTRODUO AO
ACCESS
239.2 TABELAS 239.2.1 CRIANDO O BANCO DE DADOS 249.2.2 CRIANDO OS CAMPOS 269.2.3 UTILIZANDO MASCARAS 279.2.4 TABELA DE MASCARAS 289.2.5 CRIANDO AS CHAVES-PRIMRIAS 289.2.6 SALVANDO AS TABELAS 299.2.7 RELACIONAMENTOS 299.2.8 TPICOS AVANADOS SOBRE RELACIONAMENTOS 319.3 CONSULTAS 329.3.1 COMO CRIAR CONSULTAS 33
9.4 FORMULRIOS 349.4.1 CRIANDO FORMULRIOS 349.5 RELATRIOS 379.5.1 CRIANDO RELATRIOS 379.6 MACROS 389.7 MDULOS 39
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1 INTRODUOA Anlise de Sistemas visa construir modelos da essncia e de implementao de sistemas. A
tcnica a ser escolhida deve destacar as caractersticas essenciais do sistema e os componentes fsicos, ou
seja, deve mostrar: interaes entre o sistema e seu ambiente; atividades executadas pelo sistema em resposta a determinados eventos; interaes entre as atividades essenciais do sistema;A figura 01 mostra as principais atividades do desenvolvimento essencial de sistema.
Atividades e Modelos do Desenvolvimento Essencial de Sistema
Definir aEssncia
do Sistema
Selecionara Imple-mentao
Construir
oSistema
Modelo daEssncia
Modelo deImplementao
Sistema
Requisitos Restries deImplementao
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2 CONCEITOS INICIAIS2.1 DEFINIO DE SISTEMAS:
Conjunto de elementos de um todo, coordenados entre si, para atingir um objetivo comum; Um conjunto de elementos (que so suas partes ou seus rgos); Dinamicamente relacionados entre si; Mantm uma constante interao entre seus elementos; Formam uma atividade (resultado das atividades de cada elemento), que a operao ou
processamento do sistema; Tem a finalidade em atingir um objetivo ou propsito (finalidade do sistema); Operam sobre dados/energia/matria (que so insumos ou entradas de recursos para o sistema
operar); Fornecem informao/energia/matria (que so as sadas do sistema).Concluindo:
2.2 ELEMENTOS QUE COMPEM UM SISTEMAUm sistema pode ser facilmente compreendido pela figura abaixo:
Funcionamento de um sistema
Os sistemas recebem entradas (E) do ambiente para que possam operar, processando outransformando tais entradas em sadas (S). A entrada de um sistema aquilo que o sistema importa do seumundo exterior, pode ser constituda por um ou mais dos seguintes componentes:
Informao: tudo aquilo que reduz a incerteza a respeito de alguma coisa. A informaoproporciona orientao, instruo e conhecimento a respeito de algo, permitindo oplanejamento e a programao do comportamento ou do funcionamento do sistema.
Energia: utilizada para movimentar e dinamizar o sistema. Materiais: So recursos utilizados pelo sistema, como meios para a produo das sadas
(produtos e servios).
A sadado sistema o resultado final da operao ou processamento de um sistema. Todo sistemaproduz uma ou vrias sadas. Atravs da sada o sistema exporta o resultado de suas operaes para o meioambiente.
Sistema um conjunto de elementos dinamicamente relacionados formando uma atividade paraatingir um objetivo sobre entradas (dados, energia e matria), para fornecer sadas (informaes,energia e matria)
SistemaE S
Realimentao
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A realimentao(feedback) um mecanismo na qual uma parte da energia de sada de um sistemavolta para a entrada do mesmo, alterando-a. A retroao basicamente um sistema de retorno,proporcionando pela sada do sistema sua entrada, no sentido de alter-la de alguma maneira. Um exemplode sistema que utiliza a retroao o sistema nervoso do homem. Quando se pretende pegar algum objeto, ocrebro transmite a ordem aos msculos e durante o movimento destes, os rgos sensoriais (viso, tato,coordenao visual/motora, etc.) informam continuamente ao crebro a posio da mo e do objeto.
2.3 PRINCPIOS GERAIS DE UM SISTEMAExistem alguns princpios gerais de particular interesse para os que constrem sistemas,
automatizados de informao e esses princpios so os responsveis por determinar o funcionamento e aforma de adaptao do sistema junto ao meio onde este se estabelece. Entre os princpios destacamos:
Quanto mais especializado um sistema, menos capaz ele de se adaptar a circunstnciasdiferentes;
Quanto maior for um sistema, maior o nmero de seus recursos que sero destinados manuteno diria;
Os sistemas sempre fazem parte de sistemas maiores (super-sistemas) e sempre podem serdivididos em sistemas menores (sub-sistemas);
Os sistemas crescem.2.4 TIPOS COMUNS DE SISTEMAS
Existem muitos tipos diferentes de sistemas; na verdade, quase tudo aquilo com que temos contatoem nossa vida ou um sistema ou um componente de uma coisa (ou ambas as coisas).
conveniente organizar os diferentes tipos de sistemas em duas categorias: sistemas naturais esistemas feitos pelo homem.
2.4.1 Sistemas NaturaisA maioria no so feitos por pessoas. Eles so encontrados na natureza, e de modo geral, servem a
seus propsitos. Estes sistemas so divididos em dois subsistemas: sistemas fsicos e sistemas vivos.Os Sistemas Fsicosincluem exemplos bem diferentes tais como: Sistemas estrelares: galxias, sistema solar, etc.; Sistemas geolgicos: rios, cadeias de montanhas, etc.; Sistemas moleculares: organizaes complexas de tomos...Os Sistemas Vivos, naturalmente abrangem todos os animais e plantas em volta de ns.
2.4.2 Sistemas Feitos pelo HomemAlguns sistemas so construdos, organizados e mantidos pr seres humanos. Entre eles podemos
considerar: Sistemas sociais: organizaes de lies, doutrinas, costumes, etc.; Sistemas de transporte: rede rodovirias, canais, linhas areas, etc.; Sistemas de comunicao: telefone, canais, sinais manuais, etc.; Sistemas de manufatura: fbricas, linhas de montagem, etc.; Sistemas financeiros: contabilidade, inventrios, livro-razo, etc.;Hoje a maioria desses sistemas usa computadores para facilitar a sua funcionalidade, na verdade,
muitos deles no poderiam sobreviver sem os computadores, contudo importante ressaltar que estessistemas j existiam antes do surgimento dos computadores.
2.5 CONCLUSES SOBRE SISTEMASAps todas as definies vistas podemos concluir, de uma forma geral que:
Sistema um grupo de elementos interativos, inter-relacionados ou interdependentes, que formam ouparecem formar uma entidade coletiva, ou Sistema um mecanismo composto de vrias partes que agem
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de maneira coordenada para prestar servios a uma rea de negcio onde seus usurios esto, ou ainda,Sistema um conjunto de elementos inter-relacionados que possuem caractersticas comuns e que podem
ser entendidos com um todo.
Na informtica o responsvel por modelar sistemas o Analista de Sistemas. A sua principaltarefa analisa ou estudar o sistema para determinar-lhes a essncia: seu comportamento exigidoindependente da tecnologia utilizada em sua implementao. Na maioria dos casos s estaremos em situaode decidir se faz sentido usar um computador para executar as funes do sistema depois de modelarmos seucomportamento bsico.
2.5.1 Pr que alguns sistemas de informao no devem ser automatizados?Pode haver muitas razes, mas aqui esto algumas das mais comuns: Custo: pode ser mais barato continuar executando as funes do sistema e armazenado as
informaes manualmente. Nem sempre verdade que os computadores sejam mais rpidos emais baratos do que o modo antigo.
Segurana: se o sistema de informaes mantm dados importantes e confidenciais; o usuriopode achar que um sistema automatizado no seja suficientemente seguro, podendo preferirmanter a capacidade de conservar as informaes fisicamente protegidas debaixo de chave.
Manutenibilidade: o usurio pode argumentar que um sistema computadorizado deinformaes poderia ser econmico, s que no h ningum na organizao que possa manter ohardware ou software do computador, de forma que ningum estaria capacitado para reparar osistema no caso um defeito e no haveria quem pudesse efetuar modificaes e melhoramentos.
Poltica:a comunidade de usurios pode achar que os computadores so uma ameaa a seusempregos ou que torna o seu trabalho tedioso e mecnico, ou podem Ter uma dzia de outrasrazes que o analista de sistemas pode considerar como irracionais, mas como o sistemapertence aos usurios, a opinio deles est acima de tudo.
2.5.2 O que so Sistemas Automatizados?Voc certamente j deve ter visto muitos exemplos de sistemas automatizados em sua vida: parece
mesmo que quase todos os aspectos de nossa sociedade moderna esto computadorizados. Como resultado,podemos distinguir muitos tipos diferentes de sistemas automatizados.
Embora haja muitos tipos de sistemas automatizados, todos tm componentes em comuns: Hardware de computadores CPU, terminais, impressoras, unidades de fitas, disquetes,
teclados,... Software de computadores programas de sistemas, como sistemas operacionais, sistemas de
banco de dados e programas de controle de telecomunicaes, alm dos programas aplicativosque executam as funes desejadas pelo usurio.
Pessoas aquelas que operam o sistema, que fornecem as entradas e utilizam as sadas e as quedesempenham atividades de processamento manual em um sistema.
Dados as informaes que o sistema conserva pr um perodo de tempo. Procedimentos determinaes e instrues formais para a operao do sistema.
2.6 MODELAGEMA funo do analista de sistemas abstrair (obter) o mximo de informao sobre um determinado
sistema, para que o mesmo possa ser modelado. Mas o que vem a ser modelagem? Modelagem aoperao de representar a realidade atravs de um modelo.
Existem diversas razes que justificam a modelagem, entre elas: Facilitar a compreenso e a visualizao; Facilitar a comunicao; Validar a custo baixo Prover a documentao.Aproveitando que falamos sobre abstrao, vamos conceituar este termo: Abstrao o ato de
separar mentalmente elementos de uma totalidade complexa, seja material, representao ou fato real.
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A fase de modelagem tem por objetivo criar e desenvolver modelos que descrevem esttica edinamicamente o que o sistema deve fazer, e no como deve ser feito. Estes modelos expressam os requisitosdescritos no documento de requisitos, possibilitando um maior entendimento do domnio da aplicao,servindo para determinar se a especificao est completa, consistente e precisa, fornecendo uma transiopara a fase de projeto. Existem na literatura, diversos mtodos para apoiar o projetista na modelagem desistemas, como por exemplo: Anlise Estruturada e Anlise Essencial.
2.7 EXERCCIOS1- Explique, com suas palavras, a figura 01 da pgina 4 que mostra com funciona o
desenvolvimento de sistemas utilizando a Anlise Essencial.2- Defina, com suas palavras, o que vem a ser sistemas. Existem somente sistemas
computacionais?3- A figura 02 (pgina 5) mostra o funcionamento de um sistema. Explique esse esquema.4- O que so as entradas de um sistema?5- O que so as sadas de um sistema?6- O que vem a ser retroao (feedback)?7- Quais os princpios gerais dos sistemas?8- Quais os principais componentes de um sistema automatizado?9- Por que alguns sistemas no devem ser implementados?10-O que modelagem? O que abstrao? Qual o relacionamento entre modelagem e abstrao?
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3 ANLISE (ESSENCIAL) DE SISTEMAS3.1 ANLISE DE SISTEMAS
Representa o estudo detalhado de uma rea de trabalho (processo), que antecede uma ao que,quase sempre, implica no desenvolvimento de um conjunto de programas integrados (sistema) destinado execuo controle e acompanhamento do processo.
3.2 OPAPEL DOANALISTAO Analista deve ser responsvel pela comunicao com todos os usurios. Ele o principal elo de
ligao, a ponte, entre a rea usuria (usurio que solicitou o programa) e o esforo de implementao(pessoa responsvel pela programao do sistema).
O analista no deve ter apenas a capacidade de desenhar diagramas tcnicos, precisa ter habilidadecom as pessoas, conhecimento de aplicaes e habilidades em processamento.
A figura abaixo mostra a interao do Analista de sistemas com toda a organizao
Interao entre o Analista e a organizao
3.3 AANLISE ESSENCIALA Anlise Essencial (tambm conhecida como Anlise Estruturada Moderna) tem um enfoque
moderno de modelagem de sistemas, que se baseia no particionamento do problema (sistema) por eventos eobjetos.
A utilizao de diagrama (como o Diagrama de Entidades e Relacionamentos DER - Diagramade Fluxo de Dados - DFD) orientam na construo de modelos da essncia de um sistema, pois nisso queela se baseia, na busca da essncia do sistema.
A Anlise Essencial, tem um ciclo de vida dividido em cinco fases Fase 1- Levantamento de Requisitos; Fase 2 - Anlise; Fase 3 Projeto; Fase 4 Implementao; Fase 5 Implantao.Cada uma dessas fases ser discutida a seguir.
Ciclo de Vida o perodo que decorre desde a concepo (idia inicial) at a deciso de no maismanter o sistema em funcionamento. O fato de se entregar um sistema implementado ao usuriofinal, no indica o fim do ciclo de vida de desenvolvimento, uma vez que, ser necessrio darmanuteno nesse sistema.
Administrao
UsuriosPessoalTcnico
Analista deSistemas
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3.4 CICLO DE VIDA DAANLISE ESSENCIAL3.4.1 Fase 1 - Levantamento de Requisitos
Tambm conhecida como estudo de viabilidade ou estudo inicial das atividades, ocupa somente
5% a 10% do tempo e dos recursos de todo o projeto.Embora no venha a consumir muito tempo e recurso, esta fase crtica, pois ao fim pode-sedecidir cancelar o projeto, principalmente do ponto de vista custo/benefcio.
Os principais objetivos da fase de levantamento de requisitos so: Identificar os usurios responsveis e desenvolver um escopo inicial do sistema; Identificar as atuais deficincias no ambiente do usurio; Estabelecer metas e objetivos para um novo sistema; Construo do modelo do sistema atual; Determinar se possvel automatizar o sistema e, se assim for sugerir alguns esquemas
aceitveis.
Para auxiliar na fase de levantamento de requisitos, o analista de sistemas pode recorrer aferramentas ou tcnicas para a coleta dos fatos. Destacam-se entre essas tcnicas:
Questionrio: submeter questionamentos impressos a indivduos para obter informaesquanto a seus papis e uso do sistema.
Observao:observar o sistema em processo para verificar e registrar fatos e eventos sobresua operao.
Entrevista: encontrar com indivduos ou grupos para perguntar sobre seus papis e uso dosistema
Amostragem: escolher determinadas partes, ou determinados instantes na execuo de umservio para a contagem ou estimativa. Este tipo de tcnica usada, por exemplo, na coleta dedados referentes a volumes de trabalho ou de custos operacionais de uma seo oudepartamento.
Reviso da Documentao: revisar as especificaes registradas que descrevem os objetivos,procedimentos, relatrios produzidos, equipamento usado... no sistema.
3.4.2 Fase 2 AnliseA fase de Anlise tem como objetivo definir e modelar O QUE o sistema ir fazer, independente
da tecnologia que ser utilizada. Isto envolve a modelagem do ambiente do usurio com Diagramas de Fluxode Dados (DFD), Diagrama de Entidade Relacionamento (DER) e outras ferramentas.
Nesta fase so desenvolvidos um modelo ambiental e um modelo comportamental. Estes modeloscombinam para formar o modelo essencial que representa a descrio formal do que o novo sistema devefazer, independente da tecnologia.
3.4.3 Fase 3 ProjetoA fase de Projeto tem como objetivo definir a melhor tecnologia, levando em conta todas as
caractersticas que o sistema dever possuir e que foram levantadas na fase de anlise. As principaisatividades desta fase so:
Projetar o ambiente de hardware e software necessrio para o bom funcionamento do sistema; Desenvolver a estruturao em mdulos; Fazer um projeto de Banco de Dados; Desenvolver a hierarquia do sistema.
3.4.4 Fase 4 ImplementaoO principal enfoque desta etapa codificar, integrar mdulos e criar o banco de dados. Durante e
aps a implementao, deve-se gerar um conjunto de caso de testes, para avaliar se o sistema tem o
comportamento esperado e desejado pelo usurio.
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3.4.5 Fase 5 ImplantaoO Objetivo desta fase implantar o sistema nas instalaes do usurio.Nesta fase os manuais do sistemas so entregues, os arquivos (base de dados) so carregados, o
sistema instalado e os usurios so devidamente treinados.
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4 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS4.1 DESCRIO DO SISTEMAATUAL
As etapas de levantamento de requisitos, devem determinar com preciso as funcionalidades que
devem compor o sistema, bem como na modelagem e os requisitos do origem estrutura de dados e deprogramas.
Em linhas gerais, os requisitos para um novo sistema correspondero ao que o sistema atual faz,menos os seus problemas, mais as necessidades no atendidas.
Um erro no levantamento de requisitos de em um sistema, se identificado tardiamente, implica emgrandes quantidades de re-trabalho, o que causa impacto diretamente nos custos e prazos do projetodesenvolvido.
O levantamento de requisitos de um sistema um processo de transmisso de conhecimento entreanalistas de sistemas e usurios do sistema, com o objetivo de definir o propsito e os requisitos de umsistema de informao. um conjunto de caracteres que um sistema deve possuir para atingir seu propsito.
Esse trabalho envolve trs etapas: o aprendizado, a estruturao e a representao dos requisitos dosistema. Os requisitos levantados devem ser validados pelos usurios do sistema e modificados quantas vezes
necessrias para atender o objetivo.Os requisitos de um sistema devem ser muito bem especificado, bem elaborado, cada item de tela
do sistema deve ser detalhado para o melhor entendimento, tanto das pessoas envolvidas nodesenvolvimento, mas principalmente, para entendimento das pessoas que no esto envolvidas nesseprocesso, mas que, certamente, sero os usurios finais deste sistema.
Na descrio do Sistema Atual levantado e analisado o funcionamento das atividades atuais dosistema em que se est analisando, procurando relatar com o mximo de detalhes o seu comportamento.
No levantamento deve-se participar todas as pessoas envolvidas diretamente e indiretamente (pessoalde informtica e usurios) no sistema, para que seja garantido o comprometimento de todos afim de obter aqualidade desejada.
4.2 PROBLEMAS EXISTENTESAps relatar a descrio do sistema atual, deve-se, analisar os problemas existentes, ou seja, o que
est de errado ou o que pode ser melhorado no sistema atual.
Estudo de Caso - Escola de Lnguas
Descrio do Sistema AtualQuando uma pessoa procura a escola com o interesse de matricular-se num curso a Secretriaverifica se existe vaga no curso desejado, caso exista, efetuado o cadastro do aluno senecessrio, e a sua respectiva matrcula.A Secretria da escola a responsvel pela manuteno dos cursos (nome, contedo, durao,preo, nmero de vagas, etc.), de acordo com orientao do Diretor da Escola.
Problemas Existentes
Os problemas encontrados so osseguintes: Cadastro dos alunos e dos cursos so feitos manualmente, ocasionando demora na hora do
preenchimento e na consulta de informaes. Quando o Diretor solicita uma listagem dos alunos da escola, ou dos alunos matriculados por
curso, toma-se um processo demorado e cansativo para a secretria que tem que realizar
manualmente. Demora no momento em que se precisa consultar informaes do cadastro de um aluno.
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5 ANLISE5.1 LISTA DE EVENTOS
A lista de eventos tem a inteno de identificar quais os eventos (aes/atividades) sero realizados
pelo sistema. Um evento uma ao que pode estar descrita direta ou indireta no levantamento de requisitos,e que futuramente dever ser implementada no sistema, caracterizando-se por ser um desejo do usurio.
Um evento sempre realizado por uma entidade externa ao sistema, algo que no parte integrantedo sistema, como um usurio, um cliente, um aluno, etc.
Para um melhor controle dos eventos necessrios para o sistema elabora-se uma tabela, como amostrada abaixo. No nosso estudo de caso temos os eventos descritos abaixo:
Lista de EventosNr. Evento Descrio1 Aluno Solicita
MatrculaQuando o Aluno vem at a escola e solicita a inscrio em um determinadocurso a Secretria verifica se h disponibilidade. Caso haja efetuado suamatricula
2 Aluno Solicita
Cadastro
Quando o aluno no possui cadastro na escola a secretria providencia o
mesmo3 Secretria Cadastracursos
A secretria responsvel pelo cadastramento dos cursos da escola
4 Secretria SolicitaRelatrio de Alunos
Quando necessrio a secretria emitir um relatrio dos alunos cadastradosna escola.
5 Secretria SolicitaRelatrio de Cursos
Quando necessrio a Secretria emitir um relatrio dos cursos cadastradosna escola.
6 Secretria SolicitaRelatrio de Alunos
Quando necessrio a Secretria emitir um relatrio dos alunos matriculadosem cada curso.
5.2 DIAGRAMA DE ENTIDADES E RELACIONAMENTOS (DER)Os aspectos grficos do DER so muito simples, residindo a dificuldade na abstrao dos seus
componentes; Entidades; Atributos; Relacionamentos.
5.2.1 Entidades ou Tipos de ObjetosUm conjunto de Entidades representa um conjunto de elementos do mundo real. Por exemplo uma
entidade Pessoa representa inmeras pessoas. Ele representa uma coleo ou um conjunto de objetos sobre oqual deseja-se manter informaes. Entidades podem representar tanto objetos concretos da realidade (umapessoa, um automvel,...) quanto objetos abstratos da realidade (um departamento, um nome,...). comcaracterstica (atributos) em comum.
A entidade representada por um retngulo:
5.2.2 AtributosAtributos so conjuntos de caractersticas em comum, que determinam uma entidade. Por exemplo
uma entidade Pessoa tem os seguintes atributos, nome, rg, cpf, data de nascimento, sexo, idade, altura..Osatributos que determinam uma Entidade podem ser representados no diagramas com uma seta ligando-os aEntidade, ou os atributos ficando abaixo da entidade (como no exemplo).
Um conjunto de Entidades possui vrios atributos para caracteriz-los. Dentre esses atributos, deve-se sempre definir um atributo ou um conjunto de atributos, que com seus valores consiga identificar umnico elemento na entidade. Esse atributo chamado CHAVE. Existem dois tipos de atributos chave, ochamado chave-primria(@) e o chamado chave-estrangeira(#).
A chave-primria o identificador do elemento em uma entidade, ele deve ter um valor nico para
cada elemento. A chave-estrangeira a chave-primria que vem (migra) de uma entidade para outra, atravsde um relacionamento.
Nome da
Entidade
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Nome do
Relacionamento
5.2.3 RelacionamentosUm Relacionamento uma associao entre Entidades (tipos de objetos), representando uma
associao entre objetos da realidade modelada.Um conjunto de Relacionamentos pode ser identificado pormeio de um verbo ou de um substantivo indicado ao centro do losango.
Os Relacionamentos possuem cardinalidade (mnima e mxima) que determinam a quantidademnima e mxima que uma Entidade pode relacionar-se com uma outra Entidade. Numa cardinalidaderepresentada por (1,N) indica que uma Entidade pode relacionar-se com no mnimo 1 e no mximo Nelementos.
Observando o Estudo de Caso, a cardinalidade entre as entidades Alunos e Cursos se l assim UmAluno matricula-se em no mnimo 1 e no mximo M Curso (onde M um valor ilimitado). A cardinalidadepode ser lida no sentido contrrio Um Curso tem matriculas de no mnimo 1 e no mximo N Alunos.Poderia ser definido um outro valor para cardinalidade mnima e mxima, por exemplo, um curso s teraulas se tiver no mnimo 10 e no mximo 35 alunos. Neste caso a representao ficaria em (10,35).
. Um Relacionamento representado por um losango:
Diagrama de Entidades e Relacionamentos (DER)
5.3 DIAGRAMA DE ESTRUTURA DE DADOS (DED)O DED o modelo que determina a composio e a organizao dos depsitos (tabelas) que vo
compor o Banco de Dados do Sistema. Os DEDs variam de acordo com a arquitetura de banco de dadosselecionada. Mapeando o DER resultamos o DED, que tal forma os depsitos resultantes evitandoinconsistncias no modelo.
Para fazer o mapeamento do DER para o DED, necessrio observar a cardinalidade do modelo,pois ela quem indica a migrao das chaves. Exemplo: Quando temos um relacionamento (1,N) para (1,N,)como no nosso estudo de caso, as chaves primrias migram para o relacionamento, fazendo com que orelacionamento se torne um tabela.
Aluno CursoMatricula-se(1,N) (1,M)
@ Cod-Aluno
Nome
Endereo
Cidade
UFCEP
Fone
@ Cod-Curso
Nome
Durao
Qtd-Vagas
Val-Curso
Data-Matri
Obs:- Convm-se usar o nome das Entidades e dos Relacionamentos com a primeira letra em
Maiscula e no plural (ex. Pessoas, Automveis, Imveis...). Os atributos devem ter o nomeem letras minsculas, e sem espao entre as palavras (ex.: nome, data_nascimento,documento militar...
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Diagrama de Estrutura de Dados (DED)
Nem sempre ser necessrio que um relacionamento se torne uma tabela, em casos em que o
relacionamento (1,1) para (1,N), por exemplo, basta migra a chave primria do lado de cardinalidade (1,1)para o lado de cardinalidade (1,N). As regras bsicas so: Relacionamentos 1 : N, a chave estrangeira fica com quem possui a conectividade N, ou seja, a
chave estrangeira sai do 1 e vai para o N. Relacionamentos 1 : 1, qualquer uma das tabelas envolvidas podem receber a chave estrangeira
envlovida. Relacionamento N : N, deve-se criar uma entidade para receber as chaves primrias (que para a
entidade nova sero chaves estrangeiras) das entidades envolvidas.
Aluno Curso
@ Cod-Aluno
Nome
Endereo
Cidade
UF
CEP
Fone
@ Cod-Curso
Nome
Durao
Qtd-Vagas
Val-Curso
@ Cod-Aluno
@ CodCurso
Data-Matri
Matrculas
@
##
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6 PROJETOProjeto Estruturado de Sistemas a atividade de transformao das necessidades do usurio,
provenientes da fase de Anlise, em um plano de implementao atravs da automao eletrnica. Nesta
fase, deixa-se de ter a tecnologia perfeita, passando a levar em considerao o hardware e software , comtodas as suas limitaes.A fase de Projeto procura prover os sistemas de facilidades para: Construo Testes Modificaes EntendimentoO Projeto no deve perder nada do que foi identificado na fase de anlise como requisito essencial.
Deve-se projetar o sistema de forma a permitir facilidades de alterao devido a: Erros do sistemaNovas necessidades do usurio Alteraes do ambienteVerifica-se que os sistemas mais fceis de alterar so aqueles construdos de forma modular, com
cada mdulo desempenhando funes bem definidas e coesas, e com baixo grau de interdependncia ouacoplamento entre os mesmos. A Performance est diretamente relacionada ao uso otimizado dos recursos dehardware, software e pessoal disponvel. Como parmetros de avaliao da Performance, temos:
Tempo de processamento memria ocupada Tempo de respostaDentre os fatores que afetam o desempenho, temos: Deficincia do projeto de interface Tempo de acesso a discos e perifricos - devido ao tempo gasto em acesso a discos ser muito
maior do que operaes na CPU, deve-se prover o sistema de mecanismos que minimizem estetempo, empregando-se organizaes de arquivos adequadas. Falta de reorganizao de arquivos - em arquivos grandes e de muita utilizao, deve-se
verificar a possibilidade de limpezas peridicas, ou particionamento do mesmo gerando umarquivo atual e um histrico.
Processos longos em horrio de pique - deve-se evitar ao mximo a execuo de processosbatch de longa durao durante o horrio de pique, tais como transferncia de grandesarquivos, atualizaes de grande volume de dados em banco de dados.
6.1 PROJETO DE BANCO DE DADOS (ARQUIVO)Esta fase a representao fsica dos arquivos, base de dados ou tabelas ou seja, a formalizao
da estrutura de dados que ser utilizado na implementao.Projeto de Banco de Dados (Arquivo)
Arquivo: AlunosChave Cod-AluNome do Campo Tipo de Dados TamanhoCod-Aluno Numrico 03Nome Texto 20Endereo Texto 30Cidade Texto 15UF Texto 02CEP Numrico 08
Fone Numrico 11
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Arquivo: MatrculasChave: Cod-Curso+Cod-Aluno+Data-MatriNome do Campo Tipo de Dados TamanhoCod-Curso Numrico 02
Cod-Aluno Numrico 03Data-Matri Data -
Arquivo: CursosChave: Cod-CursoNome do Campo Tipo de Dados TamanhoCod-Curso Numrico 02Nome Texto 20Durao Numrico 02Qtd-Vagas Numrico 02Val-Curso Moeda -
6.2 DIAGRAMA HIERRQUICOS DO SISTEMA a representao hierrquica de todos programas do sistema com seus respectivos nomes.
Diagrama Hierrquico do Sistema
Sistema
para Escola
de Lnguas
Tratar
Cadastro
Tratar
Relatrio
Tratar
Utilitrio
Efetuar
Matrcula
Cadastrar
Aluno
Cadastrar
Curso
Gerar
Relatrio de
Alunos
Gerar
Relatrio de
Cursos
GerarRelatrio de
Alunos por
Cursos
Gerar
Cpia de
Segurana
Restaurar
Cpia de
Segurana
Cadastrar
Senha dos
Usurio
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7 EXERCCIOS7.1 SISTEMA HOTELEIRO
Deseja-se modelar um sistema para um pequeno hotel que atenda aos seguintes requisitos: Quando o Cliente telefona ou vem at o hotel e pede para reservar um quarto, o funcionrio
verifica se existe quarto disponvel no perodo solicitado. Caso positivo, feita a reserva doquarto e um cadastro inicial do Cliente com nome, telefone e RG. Caso negativo, informadoao cliente a no disponibilidade do quarto.
Quando o Cliente no mais desejar o quarto reservado o funcionrio providencia ocancelamento da reserva, disponibilizando novamente o quarto.
Quando o Cliente no comparecer ao hotel para hospedar-se at s 12:00 horas do dia daReserva, deve ser cancelada a sua Reserva.
Quando o Cliente tentar ocupar um quarto, reservado o funcionrio faz o registro do Clientecom todos os dados necessrios, que complementam os dados da reserva (endereo, CIC,cidade, estado). Se o quarto no estiver reservado, uma mensagem de rejeio ser emitida.Caso contrrio, um pacote com informaes teis e a confirmao sero fornecidos ao Cliente.
Quando o Cliente deixar o hotel e solicitar que providencie sua sada, ser fornecida arespectiva conta, e o quarto ser tornado indisponvel para limpeza.
Cliente pode pagar a conta vista ou usando carto de crdito. Caso use carto de crdito, verificado sua situao para aceitar ou no o carto.
Quando o quarto estiver limpo, aps uma ocupao, o gerente torna-o disponvel. O Hotel possui trs tipos de quartos: quarto individual, quarto para duas pessoas com duas
camas de solteiro e quarto para duas pessoas com uma cama casal. Para cada tipo de quartoexiste uma diria diferente.
7.2 DISTRIBUIDORA DE PRODUTOSUma distribuidora recebe pedido de produtos pelo correio ou telefone. O pedido aceito se o
cliente e o produto estiverem cadastrados. Caso o cliente no esteja cadastrado por ocasio do pedido entodeve ser providenciado seu cadastro. Todos os produtos pedidos que no existam devem ser comunicados aocliente.
Ao final da semana, a distribuidora emite requisies de produtos para os fornecedores com basenos pedidos recebidos.
Quando os produtos so entregues, a distribuidora confere a nota de entrega do fornecedor com arequisio, devolvendo-a em caso de erros ou enviando as respectivas faturas aos clientes.
O valor das faturas obtido com base nos preos das notas de entregas majorados de 15%, e seuvencimento ocorre 30 dias aps a sua emisso.
O pagamento aos fornecedores no faz parte deste sistema.Periodicamente os fornecedores enviam catlogos de seus produtos para a distribuidora.Mensalmente a distribuidora envia catlogos de produtos disponveis para os clientes.
7.3 COMPANHIA DE SERVIOSUma companhia mantm informaes sobre todas as pessoas que, de alguma forma, possuem com
ela algum vnculo, dentre essas seus funcionrios. Os seguintes requisitos foram levantados junto aosusurios:
De cada pessoa mantm-se um cdigo, o nome, endereo. De cada funcionrio guarda-se tambm seu salrio e o departamento a que ele pertence. Dos
funcionrios, guarda-se suas habilidades (um operrio pode ter vrias habilidades). Mantm-se tambm os tipos de trabalho executados na Companhia (cdigo e caracterstica) e
os funcionrios que executaram cada trabalho, juntamente com o perodo que isto se deu. Sabe-
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se tambm que pode haver operrios que no exercem nenhum tipo de trabalho dentre oscadastrados.
Deve-se tambm manter os dependentes de cada funcionrio (nome, sexo e data denascimento).
7.4 SISTEMAACADMICOEm um sistema de universidade representamos dados sobre alunos e professores. Para alunos,
representamos o nome, sobrenome, idade, sexo, cidade e estado de origem, cidade e estado de residncia desuas famlias, disciplinas que tenham cursado, com nome, cdigo, professor, nota e data. Representamostambm disciplinas que esto freqentando no ano corrente. Para professores, representamos o ltimo nome,idade, cidade e estado de origem, nome do departamento a que pertencem, nmero do telefone dodepartamento, ttulo, estado civil e reas de pesquisa.
7.5 AGNCIA DE TURISMODeseja-se modelar um sistema para uma agncia de turismo, contendo informaes sobre recursos
oferecidos pela cidades que fazem parte da programao de turismo da agncia. As informaes a seremmantidas sobre cada cidade referem-se a hotis, restaurantes e pontos tursticos.
Sobre os hotis deseja-se guardar seu nome, endereo, categoria (5 estrelas, 4 estrelas, etc.), ostipos de apartamentos existentes, o valor da diria de acordo com o tipo do apartamento.
Sobre cada cidade deve-se armazenar seu nome e estado.Sobre os restaurantes de interesse guardar o nome, endereo e a categoria (de luxo, simples, etc).Quanto ao ponto turstico deseja-se manter uma descrio do mesmo e o endereo. Entre os pontos
tursticos de uma cidade esto aqueles referentes a igrejas, casas de show e museus. No caso de igrejas,deseja-se manter informaes sobre a data de construo. Para casas de show, guardar os dias defuncionamento e horrio. Para museus deseja-se guardar a data de fundao, nmero de salas e fundadores.Alm desses pontos tursticos podem haver outros, porm deseja-se armazenar destes ltimos somente as
informaes gerais j citadas.
7.6 UNIVERSIDADEUm sistema para uma universidade deve suportar os seguintes requisitos: Para um departamento, deseja-se manter seu nmero e nome. Para um orientador, armazenar seu cdigo, nome e o nmero do departamento ao qual ele
pertence. Para uma disciplina, armazenar o cdigo da disciplina e o nome. Para um aluno, armazenar seu nmero e nome. Para cada disciplina que o aluno faz, armazenar o cdigo da disciplina, o nome da disciplina e a
mdia recebida.
7.7 BIBLIOTECAUma Biblioteca acadmica compra e mantm livros e peridicos, que podem ser consultados e/ou
emprestados por seus usurios cadastrados. A biblioteca atende a 3 tipos de usurios: alunos, professores eusurios especiais. Os usurios fornecem para ser cadastrados as seguintes informaes: Nome, endereo,CIC, idade e escolaridade. Os alunos devem ainda informar qual o curso que esto fazendo, qual seu NroMatrcula, e ano de ingresso. Os professores devem indicar qual seu departamento, disciplinas que ministrame titulao. A todos os usurios a biblioteca atribui um nmero de usurio nico.
Os usurios podem emprestar e/ou consultar livros, mas apenas consultar peridicos.O emprstimo feito da seguinte maneira, segundo o tipo de usurio:Alunos: mximo de 4 livros, por at 14 dias.Professores: mximo de 10 livros, por at 180 dias.
Outros: mximo de at 4 livros por at 7 dias.
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Os professores podem requisitar livros para consulta, os quais passam a no poder mais seremprestados, mas apenas consultados. Essa requisio sempre feita vinculada uma disciplina ministradapelo professor.
A consulta pode ser solicitada para qualquer livro/peridico que no esteja sendo consultado ou queesteja emprestado. O emprstimo pode ser feito sempre que o usurio no tenha esgotado sua cota, e que notenha nenhum emprstimo vencido.
A biblioteca registra todos os emprstimos e todas as consultas efetuadas pelos seus leitores, e aofinal de um dia sempre imprime dois relatrios: um de todas as consultas e um de todas as retiradas edevolues. Sempre que um desses relatrios gerado, contabiliza-se o nmero de emprstimos e deconsultas a cada livro ou peridico (para estes ltimos apenas consultas), e apagam-se os registros de cadaconsulta/emprstimo individual.
A compra de novos livros e/ou peridicos tambm informada no final de cada dia, juntamentecom a relao dos livros que tiveram baixa nesse dia. A baixa de um livro somente pode ser feita se ele noestiver emprestado. Peridicos no podem sofrer baixa. Da mesma maneira, usurios podem ser removidosdo cadastro da biblioteca.
A qualquer instante um usurio pode pedir uma solicitao de seu estado junto biblioteca,
obtendo uma relao dos livros que tem emprestado, e com qual data devoluo. A qualquer instante podeser solicitado um relatrio de nmero de emprstimos/consultas de cada livro, bem como de consultas decada peridico.
7.8 IMOBILIRIAUma imobiliria que atua nessa cidade h vrios anos, est interessada em automatizar o processo
de informao com que lida, eliminando ao mximo o trmite de papis pelo estabelecimento. Com isso,busca conciliar maior rapidez e segurana nos negcios, com provvel aumento de lucro. Os negciosrealizados pela imobiliria compreendem:
compra de imveis (terrenos, "prdios" residenciais, "prdios" comerciais); aluguel ("prdios" residenciais, "prdios" comerciais); venda de imveis; venda de telefones (terrenos, "prdios" residenciais, "prdios" comerciais);Para que todos esses servios sejam realizados so mantidos cadastros atualizados de endereos de
proprietrios, histrico de inquilinos, compradores, etc. Com isso, tem que ser montada e gerenciada umamassa de dados consistente que possa ser consultada a qualquer momento com rapidez e segurana. A partirde todos esses dados, vrios servios so efetuados, como encartes de propaganda, recibos de aluguis oucompras, notas promissrias, etc.
Alm do trabalho tradicionalmente realizado manualmente (servios descritos acima), pretende-seque o sistema emita periodicamente relatrios de controle de caixa, relatrios que tragam vencimentos decontratos, estatsticas de atuao, comportamento do mercado, tendncias, etc. Para caractersticas do
mercado, tendncias, expectativas comerciais, h um responsvel na imobiliria que tem a funo depesquisar, acompanhar notcias (jornais escritos e falados, planos econmicos), e alimentar uma funoprpria dentro do sistema que gerar relatrios peridicos para os corretores e clientes. Como exemplo dessaatuao, podem ser colocadas converses de aluguis por um novo ndice, valorizao de uma rea dacidade, etc.
Resumo de Funcionamento do SistemaQuando novos clientes buscam informaes sobre imveis para alugar ou comprar, funcionrios da
imobiliria utilizam o computador para mostrar na tela os imveis disponveis.Esse servio compreende uma "visualizao" simples da planta do imvel, do endereo em um
mapa resumido da regio, e das pretenses de custos (aluguel ou vendas). Se aps esse contato inicial,houver interesse real pelo imvel, estabelecido o procedimento de ida ao imvel, vistoria, elaborao docontrato, etc.
Quando imveis so colocados venda ou para alugar, so cadastrados para que possam serconsultados no formato acima. Todos os dias so gerados recibos para os aluguis a serem pagos, e so
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impressos no ato do pagamento. Do mesmo modo so geradas cobranas para servios atrasados, calculadosjuros e acrescidos aos dbitos, etc.
7.9 CAMPEONATO MUNDIALA especificao refere-se ao controle de um campeonato de futebol. Participam do campeonato 32equipes. Cada equipe possui um nome, nome de seu tcnico, nome de seus 11 titulares, nome de seus 11
reservas, uniformes nmero 1 e 2, com a cor da camisa, das meias e do calo. Deve-se relacionar com cadaequipe, as informaes sobre a que pas pertence. Cada pas possui nome, continente, populao, tamanhoem km quadrados, renda-percapita e condio (pas desenvolvido, em desenvolvimento ou subdesenvolvido).Devem ser guardadas informaes sobre as partidas realizadas. Sobre cada partida deve-se guardar asequipes participantes, o placar, o nome do juiz principal, a localizao do campo (cidade) e o nome docampo.
7.10RDIO FMUma Rdio FM decidiu criar um sistema automatizado para atender aos seus ouvintes. O objetivo
do sistema o atendimento imediato pelo telefone, ou seja, ao atender um pedido para tocar uma msica, olocutor poder localiz-la imediatamente e toc-la.
Para esse fim, organizou o acervo de discos da seguinte maneira: numerou as prateleiras e osdiscos, criou um banco de dados com todas as msicas e idealizou a busca atravs de ndices. O sistemadever ento armazenar todos os dados referentes s prateleiras, aos discos, s msicas contidas em cadadisco, aos compositores de cada msica, durao de cada msica em minutos, data de gravao, etc.Deve-se considerar que uma msica pode estar em vrios discos, pode ter vrios interpretes, mas sempre temos mesmos compositores. A organizao das prateleiras pode ser feita de vrias formas. Uma sugesto aorganizao considerando os estilos das msicas em um disco.
Estando com esses dados armazenados, o sistema gerenciar os programas de msica, sendo capazde atender imediatamente aos pedidos, gerar relatrios detalhados com os pedidos, gerar estilos deprogramao, etc. O sistema dever tambm cadastrar os ouvintes e possibilitar o envio de mala direta aos
mesmos.
7.11AGNCIA DE MODELOSO sistema a ser modelado ser utilizado pelo Sindicato das Agncias de Moda e Desfile, devendo
guardar informaes sobre as diversas Agncias cadastradas no sindicato.Uma Agncia possui armazenado, em seu banco de dados, todos os dados sobre todas as pessoas
com quem tem relao. Entre as pessoas armazenadas esto os modelos masculinos e femininos, os clientes(fabricantes de roupas, lojistas), e outras pessoas que simplesmente gostam de moda (pessoas comuns).Sobre modelos, ficam armazenados dados como CIC, endereo, cor dos olhos, cor da pele, tamanho (altura,coxas, cintura, busto), peso, nome, sexo e RG. Sobre os Clientes, ficam armazenados nome, RG, CIC,endereo, sexo, informao dizendo se proprietrio de loja ou fbrica, e um cdigo nico para suaidentificao. Sobre outras pessoas, ficam guardados o CIC, o endereo, o nome, e um atributo descritivoindicando qual o seu interesse em desfiles. Os modelos de uma determinada Agncia pertencem a umanica Agncia, no podendo desfilar para outras Agncias. Devem ser armazenados todos os Desfilesorganizados por uma determinada Agncia, guardando dados, como Nome do Desfile, a data, o Local, oEstilo do Desfile. Para cada Desfile, deseja-se saber quais foram os modelos que desfilaram, quais foram osclientes que o freqentaram, e quais pessoas comuns tambm estiveram presentes, ou seja, que assistiram aodesfile. interessante notar que os desfiles dividem-se naturalmente entre Desfiles de Moda-Vero eDesfiles de Moda-Inverno. de interesse tambm guardar informaes sobre o nmero de pessoas quefreqentou um determinado desfile, a durao em minutos de um determinado desfile e quais foram ospatrocinadores de um determinado desfile.
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8 CONCEITOS DE BANCO DE DADOS8.1 INTRODUO
Hoje em dia o termo banco de dados bastante popular em diversas reas de atuao. Com oaumento da utilizao de computadores na manipulao de dados que envolvem diversas aplicaes, osbancos de dados esto sendo desenvolvidos e aplicados nas diferentes reas que envolvem o comrcio, aindstria e a pesquisa acadmica entre outras.
Por exemplo, uma conta bancria faz parte de uma coleo imensa de contas bancrias de nossobanco, o Ttulo Eleitoral ou o Cadastro de Pessoa Fsica (CPF), certamente esto armazenados em Bancos deDados de grande porte. Quando um dinheiro sacados no Caixa Eletrnico do banco, o saldo e asmovimentaes existentes em nessa conta bancria j esto a disposio do cliente.
Mas o que vem a ser um Banco de Dados? UmBanco de Dados (ouBase de Dados) uma coleode dados relacionados, organizado e armazenado de forma a possibilitar fcil manipulao, incluindoalteraes, inseres, remoes e consultas. Os tipos de colees de dados so ilimitados, ou seja,
quaisquer aplicaes do mundo real que possam ser representadas atravs de dados computveis, podem serarmazenadas em um banco de dados. Exemplos de colees so: dados de um Banco Financeiro, dados deControle de uma Universidade, dados de Controle de Estoque de Empresas, dados sobre os Genes Humanos(projeto Genoma), dados sobre Metereologia, etc.
A manipulao desses dados armazenados feita por um conjunto de programas computadorizadosdenominado Sistema Gerenciador de Bancos de Dados (SGBDs). Um SGBD tem uma gama de funespr-implementadas que gerenciam as operaes de insero, remoo, atualizao e consulta dos dadosarmazenados.
Os SGBDs e osBancos de Dadosjuntos formam um ambiente denominado Sistema de Banco deDados (SBD). Pode-se definir esse sistema como um ambiente cujo objetivo global registrar e manterinformao. Um SBD busca oferecer:
Rapidez:consultas on-line para informao; Disponibilidade total:toda a informao contida no interior da base est disponvel o tempotodo;
Flexibilidade:questes no tratadas tornam-se tratveis, ou seja, mudanas so relativamentefceis de se implementar.
Integridade: a duplicao de dados reduzida, e polticas de atualizao podem serpadronizadas, resultando em consistncia de dados.
Como um todo, fazem parte de um SBD: Dados:valores fisicamente registrados no banco de dados; Hardware: memria secundria, unidades de controle, canais de comunicao, etc. Software: SGBD. Usurios: todos os usurios que esto envolvidos na definio e utilizao de um banco de
dados. Esses usurios podem ser divididos em trs classes: programadores de aplicaes: responsveis pela escrita de programas de aplicao que
utilizem o banco de dados; usurios finais: utilizam uma linguagem de consulta fornecida como parte integrante do
sistema, ou podem chamar uma aplicao escrita pelo programador sob a forma de umprograma (efetua operaes de recuperao, criao, eliminao ou modificao);
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DBA: administrador do banco de dados, ou seja, o responsvel pelo controle do bomfuncionamento do banco de dados.
8.1.1 Banco de Dados RelacionalO Modelo de Dados relacional representa os dados contidos em um Banco de Dados atravs de
relaes. Estas relaes contm informaes sobre as entidades representadas e seus relacionamentos. OModelo Relacional, claramente baseado no conceito de matrizes, onde as chamadas linhas (das matrizes)seriam os registros e as colunas (das matrizes) seriam os campos. Os nomes das tabelas e dos campos so defundamental importncia para nossa compreenso entre o que estamos armazenando, onde estamosarmazenando e qual a relao existente entre os dados armazenados.
Cada linha de nossa relao ser chamada de TUPLAe cada coluna de nossa relao ser chamadadeATRIBUTO. O conjunto de valores que um determinado atributo pode assumir intitulado deDOMNIO.
O domnio consiste de um grupo de valores a partir dos quais um ou mais atributos retiram seusvalores reais. Assim sendo Rio de Janeiro, Paran e Par so estados vlidos para o Brasil, enquanto queCorrientes no um estado vlido (pertence a Argentina e no ao Brasil).
As relaes no podem ser duplicadas (no podem existir dois estados do Par, no conjunto deestados brasileiros, por exemplo), a ordem de entrada de dados no Banco de Dados no dever ter qualquer
importncia para as relaes.Chamaremos de Chave Primria ao Atributo que definir um resgistro, dentre uma coleo deregistros. Chamaremos de Chave Composta, aquela chave que contm mais de um atributo (Por exemplo umcadastro ordenado alfabticamente por Estado, Cidade e Nome do Cliente, necessitaria de uma chavecomposta que contivesse estes trs atributos). Chamaremos de Chave Estrangeira, aquela chave que permitira ligao lgica entre uma tabela (onde ela se encontra) com outra na qual ele chave primria.
Exemplo:
Cidade Estado@ CidCodi @ EstCodi
CidNome EstNome
# EstCodi
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CidCodi e EstCodi, so chaves primrias respectivamente das tabelas Cidade e Estado, enquantoEstCodi chave estrangeira na tabela de cidades. precisamente por este campo (atributo, ou coluna), queser estabelecida a relao entre as tabelas Cidade-->Estado.
8.1.2
ResumindoResumidamente podemos dizer que um Banco de dados relacional: Contm uma quantidade qualquer de tabelas; Os dados existentes em uma tabela nunca deveria aparecer em outra; Um Banco de Dados projetado corretamente contm todos os vnculos necessrios para
permitir que registros sejam relacionados entre tabelas diferentes; Tabelas podem ser relacionadas; A integridade referencial deve ser mantida (Integridade Referencial a existncia de um valor
ou atributo relacionado em um banco de dados dependendo de um outro valor ou atributo.); Em geral as entidades do DED sero as tabelas de um banco de dados relacional; Chave Primria (@) um campo ou conjunto de campos que identifica um registro ou uma
tupla; Chave Estrangeira (#) o campo que serve para relacionar as tabelas.
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9 MAPEANDO OS DIAGRAMAS PARA UM BANCO DE DADOSComo vimos nos captulos anteriores, na fase de anlise e projeto, definimos as entidades e os
relacionamentos do nosso sistema. Agora que conhecemos o conceito de banco de dados, estaremos
utilizando essa ferramenta para implementar os nossos sistemas. O gerenciador de banco de dados escolhidopara nossas aplicaes o ACCESS.O Microsoft ACCESS uma ferramenta para a manipulao de banco de dados. Assim como os
demais aplicativos para Windows da Microsoft, o ACCESS simples de se trabalhar. Para aproveitar aomximo os recursos do mesmo, necessrio que voc tenha uma boa definio do que banco de dados,tabelas, etc...
9.1 INTRODUO AOACCESSNa tela inicial do Access podemos notar diferentes guias de identificao (Tabelas, Consultas,
Formulrios, Relatrios, Pginas, Macros e Modulos), cada um com suas finalidade distintas.
9.2 TABELASO Objeto TABELA responsvel pela criao e manuteno das estruturas de tabelas que iro
compor o seu banco de dados. Para a criao das mesmas, assim como as dos demais objetos, voc poderiniciar a construo de sua tabela do zero ou se utilizar de um assistente para a criao das mesmas.
Conforme j estudamos anteriormente, uma Tabela na verdade uma estrutura que comportadados, ou seja, uma planilha, composta por colunas (campos), que formam as linhas (registros).
Ao criar os campos da sua tabela no Access, voc dever definir alm do nome do campo, o tipo deinformao que o mesmo ir armazenar. Os tipos de campos encontrados no Access so os seguintes:
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Texto: Dados gerais. Suporta letras, nmeros e caracteres especiais. Pode armazenar por linha(registro), um mximo de 255 caracteres;
Memorando:Muito parecido com o tipo texto, porm suporta um limite de 65.535 caracterespor linha.
Nmero:Valores numricos, que podem ser atribudos os seguintes tipos de dados numricos: Byte- nmeros inteiros que podem variar de 0 a 255; Inteiro- nmeros inteiros que podem variar de -32.768 a 32.767; Inteiro Longo- nmeros inteiros que podem variar de -2.147.483.648 a 2.147.483.647; Simples- nmeros de ponto flutuante de preciso nica entre -3,402823E38 e 1,401298E-45
e entre 1,401298E-45 e 3,402823E38. Duplo - nmeros de ponto flutuante de preciso dupla entre -1,79769313486231E308 e -
4,94065645841247E-324 e entre 1,79769313486231E308 e 4,94065645841247E-324 Data / Hora: Armazena datas vlidas de 1 de janeiro de 100 a 31 de dezembro de 9999,
incluindo os anos bissextos. Moeda:Armazena valores numricos formatados com at 4 dgitos direita da casa decimal e
at 15 esquerda. AutoNumerao: Armazena um valor numrico exclusivo e seqencial ou aleatrio
automaticamente atribudo pelo Access a cada novo registro da tabela. Sim/No:Armazena informaes que possuem apenas duas combinaes, como Sim ou No,
Verdadeiro ou Falso, etc... Objeto OLE:Campo que armazena um grfico ou outro objeto (som/vdeo), gerado a partir do
Windows. Hyperlink : O campo que ir armazenar hyperlinks. Um hyperlink pode ser um caminho UNC
ou um URL. Assistente de Pesquisa: Cria um campo que permite que voc escolha um valor a partir de uma
outra tabela ou a partir de uma lista de valores, utilizando uma caixa de combinao. A escolhadessa opo na lista de tipos de dados inicia um assistente para definir isso para voc.
9.2.1 Criando o banco de dadosNosso primeiro passo para o desenvolvimento do projeto ser criarmos as tabelas que sero usadas
no estudo de caso Uma Escola de Lnguas Estrangeiras. Para isso j devemos ter o nosso arquivo de bancode dados criado. Como fazer1. Inicie o Access e aparecer a tela abaixo
2. Selecione Banco de Dados em branco.
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3. Escolha o local onde deseja salvar e o de um nome ao banco de dados, no nosso caso . Obs:- aextenso .mdb no precisa ser digitada. Pressione e estamos com o Banco criado.
4. Para criarmos a primeira tabela pressione o boto , utilizaremos o Modo de estruturas.Lembrando que as tabelas devem basear-se no projeto de banco de dados desenvolvido anteriormente(apostila 2), teremos a seguinte estrutura:
Tabela: AlunosChave Primria: Cod-AluNome do Campo Tipo de Dados TamanhoCod-Aluno Numrico 03Nome Texto 20
Endereo Texto 30Cidade Texto 15UF Texto 02CEP Numrico 08Fone Numrico 11
Tabela: MatrculasChave Primria: Cod-Curso+Cod-Aluno+Data-Matri
Nome do Campo Tipo de Dados TamanhoCod-Curso Numrico 02Cod-Aluno Numrico 03
Data-Matri Data -
Tabela: CursosChave Primria: Cod-Curso
Nome do Campo Tipo de Dados TamanhoCod-Curso Numrico 02Nome Texto 20Durao Numrico 02Qtd-Vagas Numrico 02Val-Curso Moeda -
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9.2.2 Criando os camposAo selecionar o Modo de estruturas, voc dever especificar os campos, seu tipo de dados e criar
os parmetros do mesmo, a seguir vamos montar passo a passo a estrutura do primeiro campo da tabela
Alunos:1. Na coluna NOME DO CAMPO, digite o nome do primeiro campo, ou seja, COD_ALUNO.2. Na coluna TIPO DE DADOS, selecione o tipo AutoNumerao. Por se tratar de um nmero
seqencial, no necessrio fazer o controle manual do mesmo.3. O preenchimento da coluna DESCRIO do campo no obrigatria, porm pode ser til, pois
quando o campo recebe o foco, o contedo da DESCRIO, apresentado na barra de status, ou seja,pode servir como uma espcie de guia. Caso voc use o mesmo, procure ser claro e objetivo em suadescrio.
Observe que ao preencher os parmetros iniciais do campo, aberta uma janela com outrosparmetros a serem configurados pelo programador, conforme mostra a figura a seguir:
No campo "TAMANHODO CAMPO", voc dever estipularo formato do nmero seqncia que
ser gerado.Em NOVOS
VALORES, voc dever descreverse a autonumerao se dar de
forma incremento ( 1+1+1.... ) ou de forma aleatria, como uma espcie de sorteio de nmeros.No campo FORMATO, voc dever sugerir a forma como qual o nmero ser apresentado.
Neste exemplo, selecione a opo NUMERO GERAL, pois estamos querendo gerar a numerao dos alunosem forma seqencial.
No campo LEGENDA, voc dever especificar um rtulo ou label, pois os mesmos seroapresentados junto com o contedo do campo em formulrios e relatrios.
No campo INDEXADO, voc dever estipular se este campo servir de ndice ou no, e casopositivo, se o mesmo poder aceitar valores duplicados ou no. No nosso exemplo, este campo no serindexado.
Pronto, voc acaba de criar o primeiro campo de sua tabela, vamos agora a criao do segundocampo da mesma, o campo "NOME".
Nome do campo : "Nome" Tipo de dados : "TEXTO" Em propriedades do campo, altere as seguintes: TAMANHO = 20 /// esta propriedade no requer maiores comentrios, ela tem a funo de
estipular o tamanho do campo em construo. FORMATO = nulo/// Neste caso, no necessrio e nem lgico a imposio de um formato,
pois um Nome no tem uma forma especfica, como por exemplo um valor monetrio. MASCARA DE ENTRADA = nulo /// usaramos esta opo para criar uma mscara de
entrada em dados que seguem um determinado padro, como por exemplo CPF, CGC, etc... VALOR PADRO = nulo /// esta opo til, quando vamos digitar uma grande massa de
dados, e a maioria dos registros, possuem um valor em comum, tambm conhecido como
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Default. Por exemplo, vamos criar uma mala direta, e a maioria dos participantes desta listaso do estado de SP, logo, o campo ESTADO, poderia ter como valor padro o contedo SP,que poder ser alterado caso necessrio.
REGRA DE VALIDAO = nulo/// esta opo til quando temos limites para a entrada dedados, como por exemplo em um campo SALRIO, onde o menor valor constante poder serR$ 136,00, ou seja, SALARIO > 136 seria uma regra de validao.
TEXTO DE VALIDAO = nulo /// esta propriedade usada quando existe regra devalidao e o programador quer que seja exibida uma mensagem de erro ou alerta, sobre aentrada invlida de valores para um determinado campo.
REQUERIDO = SIM /// este campo indica se o preenchimento do campo da tabela obrigatrio ou no. Podemos ter um aluno sem nome? No. Logo este campo requerido.
PERMITIR COMPRIMENTO ZERO = NO /// uma vez que temos que ter um nome paraaluno, no podemos permitir que este nome tenha tamanho zero.
INDEXADO = SIM - DUPLICAO AUTORIZADA/// esta opo indica que nosso arquivoser organizado automaticamente pelo campo do nome do aluno, e que sero aceitas entradascom valores repetidos, pois as vezes, voc pode ter duas nomes iguais.
Pronto, voc acaba de configurar o segundo campo de sua tabela. Para os demais campos texto databela (Endereo, Cidade, UF) segue-se o mesmo procedimento, observando alguns detalhes:
Os campos no precisam ser todos preenchidos. Campo UF tem um valor padro SP.
9.2.3 Utilizando MascarasPara criarmos os campos numricos vamos seguir o seguinte procedimento:
Nome do campo: Cep; Tipo de dados: Nmero; Tamanho do campo: Inteiro (observar tamanho dos camposNmerosna seo 2.1 Tabelas ); Formato: Nmero Geral; Casas decimais : 0 ///pois o Cep no ter casas decimais Mascara de entradas: 99999-999 /// cinco dgitos zero, barra, hfen e em seguida trs dgitos
nove), isso indica que o contedo a ser digitado sero nmeros e que o hfen ser colocadoautomaticamente.
As caractersticas do campo ficara como na figura abaixo
Sempre que voc desejar criar mscaras de entradas em seus campos, utilize os smbolos para aconfigurao das mesmas. A tabela abaixo descreve os caracteres e as funcionalidades de cada caracterequando se deseja criar uma mascara
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9.2.4 Tabela de MascarasCaracter Ao usado na mscara de entrada
0 Dgito (de 0 a 9, entrada obrigatria; sinais de adio [+] e de subtrao [-] no so
permitidos).9 Dgito ou espao (entrada no-obrigatria, sinais de adio e de subtrao no sopermitidos).
# Dgito ou espao (entrada no-obrigatria; posies vazias convertidas em espaos,sinais de adio e de subtrao permitidos).
L Letra (de A a Z, entrada obrigatria).? Letra (de A a Z, entrada opcional).A Letra ou dgito (entrada obrigatria).A Letra ou dgito (entrada opcional).& Qualquer caractere ou um espao (entrada obrigatria).C Qualquer caractere ou um espao (entrada opcional).
. , : ; - / Marcadores de casas decimais e separadores de milhares, de data e de hora. (O caractere
realmente utilizado depende das configuraes regionais especificadas ao clicar duasvezes em Configuraes Regionais no Painel de Controle do Windows.)< Faz com que todos os caracteres a seguir sejam convertidos em minsculos.> Faz com que todos os caracteres a seguir sejam convertidos em maisculos.! Faz com que a mscara de entrada seja exibida da direita para a esquerda, em vez de da
esquerda para a direita. Os caracteres digitados na mscara sempre a preenchem daesquerda para a direita. Voc pode incluir o ponto de exclamao em qualquer lugar damscara de entrada.
\ Faz com que o caractere seguinte seja exibido como um caractere literal. Utilizado paraexibir qualquer um dos caracteres listados nessa tabela como caracteres literais (porexemplo, \A exibido como apenas A).
Senha A definio da propriedade Mscara de Entrada com a palavra Senha cria uma caixa de
texto para entrada de senha. Qualquer caractere digitado na caixa de texto serarmazenado como um caractere, mas exibido como um asterisco (*).
Para o campos Telefone deveremos criar um campo tipo texto, onde foraremos a entrada devalores numricos, atravs da mascara, para podermos respeitar o modelo do banco de dados. Para isso entodeveremos usar um mascara (00) 9000-0000.
Com essa mascara permitido a entrada de dados somente numricos onde o valor da mascara igual a 0(zero). Onde o campo da mascara for valor 9 permitido o espao. Dessa forma poderemos ter osnmeros de telefones (14) 522 5758 ou (14) 9785-4878. Como o espao no um valor numrico, isso nosobriga a criar um campo texto.
A estrutura final da tabela Alunos ficou assim
9.2.5 Criando as Chaves-PrimriasPara criarmos a chave-primria da tabela, basta clicarmos com o boto direito do mouse sobre o
campo que desejamos tornar chave, no nosso caso o campo Cod_Aluno.
Selecione o item Chave primria, e o desenho da chave aparecer ao lado do campo.
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9.2.6 Salvando as tabelasPara salvar a tabela pressione a tecla salvar e aparecer a janela abaixo, no campo nome da tabela
digite o nome desejadoTente ento criar as outras tabelas Cursos e Matriculas.
9.2.7 RelacionamentosO relacionamento de banco de dados fundamental para o bom desempenho de qualquer aplicao
que os use, implicando diretamente nos seguintes pontos: Maior velocidade na localizao de registros e dados de pesquisa; Menor espao ocupado em disco; Menor esforo de programao.Quando falamos em relacionamentos, podemos citar trs tipos dos mesmos:
Um para muitos: um registro que exclusivo em uma tabela pode ter muitos registroscorrespondentes na outra tabela.
Um para um:um registro que exclusivo em uma tabela tambm exclusivo na outra tabela. Muitos para muitos: um registro que exclusivo em uma tabela pode ter muitos registroscorrespondentes na outra tabela e vice-versa.
As terminologias mais usadas em banco de dados relacionais so: Relao : informao sobre um nico assunto, tal como clientes, pedidos ou empregados. Uma
relao, em geral, armazenada como uma tabela num sistema de gerenciamento de banco dedados relacional.
Atributo : uma informao especfica sobre um assunto, tal como o endereo de um cliente ou osalrio de um empregado. Um atributo armazenado normalmente como uma coluna de dadosou um campo numa tabela;
Relacionamento: a forma como as informaes de uma relao se relacionam com asinformaes de outra relao.
Associao: o processo de vincular tabelas ou consultas em tabelas por meio dos valores de seusdados relacionados.
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Voc cria relacionamentos entre tabelas para ter a possibilidade de associar as informaes de maisde uma tabela em consultas, formulrios, etc... O relacionamento, se forma por meio do nivelamento docampo de chave primria de uma tabela "X" com o campo de chave estrangeira de uma tabela "Y". O Accesspossui um mtodo denominado integridade referencial para garantir que os valores de campo combinem, emum dos tipos de relacionamento citados anteriormente.
Agora que j temos as tabelas montadas basca criarmos os relacionamentos entre elas. Para criarrelacionamentos, proceda da seguinte forma:
1. Clique na opo de menu "FERRAMENTAS";2. No menu que foi aberto, clique na opo "RELACIONAMENTOS". Neste ponto, ser exibida a seguinte
janela:
3. Selecione as tabelas a serem inseridas (Alunos, Cursos e Matriculas) e clique em edepois . Neste ponto a janela ter o seguinte aspecto:
4. Agora, d um clique sobre o campo "COD_ALUNO" na tabela "ALUNO" e arraste o mesmo at ocampo "COD_ALUNO" na tabela MATRCULA e solte o clique. Observe como ficar a sua janela:
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5. Observe que automaticamente o Access abriu uma janela para configurar o relacionamento, e ao mesmotempo, j estabelece o tipo de relacionamento correto para a situao. Clique em . Sua janelaficar parecida com a que segue:
Agora crie o relacionamento entre matriculas e cursos.
9.2.8 Tpicos Avanados sobre RelacionamentosSe voc observar, no passo 4 para criar o relacionamento existe um item para ser selecionado
chamado Impor integridade referencial. Mas o que integridade referencial?A integridade referencial um sistema de regras que o Microsoft Access utiliza para garantir que
os relacionamentos entre registros de tabelas relacionadas sejam vlidos e que voc no exclua ou altere,acidentalmente, dados relacionados. Voc pode definir integridade referencial quando todas as condies aseguir forem satisfeitas:
Campo coincidente da tabela primria uma chave primria ou possui um ndice exclusivo. Os campos relacionados tm o mesmo tipo de dados. Existem duas excees. Um campoAutoNumerao pode ser relacionado a um campo Nmero com uma definio da propriedade
TamanhoDoCampo de Inteiro Longo e um campo AutoNumerao com uma definio dapropriedade TamanhoDoCampo de Cdigo de Replicao pode ser relacionado com um campoNmero com uma definio da propriedade TamanhoDoCampo de Cdigo de Replicao.
Ambas as tabelas pertencem ao mesmo banco de dados do Microsoft Access. Se as tabelas foremtabelas vinculadas, elas precisaro ser tabelas no formato do Microsoft Access, e voc ter queabrir o banco de dados no qual elas esto armazenadas para definir a integridade referencial. Aintegridade referencial no pode ser imposta para tabelas vinculadas de bancos de dados deoutros formatos.
Quando a integridade referencial imposta, voc precisa observar as regras a seguir: Voc nopode inserir um valor no campo da chave estrangeira da tabela relacionada que no
exista na chave primria da tabela primria. Entretanto, voc pode inserir um valor Nulo nachave estrangeira, especificando que os registros no esto relacionados. Por exemplo, voc
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no pode ter um pedido que esteja atribudo a um cliente que no existe, mas voc pode ter umpedido atribudo a ningum inserindo um valor Nulo no campo CdigoDoCliente.
Voc no pode excluir um registro de uma tabela primria se existirem registros coincidentesem uma tabela relacionada. Por exemplo, voc no pode excluir o registro de um funcionrio
da tabela Funcionrios se houver pedidos atribudos ao funcionrio na tabela Pedidos. Voc no pode alterar o valor de uma chave primria na tabela primria se esse registro tiverregistros relacionados. Por exemplo, voc no pode alterar o cdigo de um funcionrio natabela Funcionrios se houver pedidos atribudos a esse funcionrio na tabela Pedidos.
Se voc desejar que o Microsoft Access imponha essas regras para um relacionamento, selecione acaixa de seleo Impor Integridade Referencial quando voc criar o relacionamento. Se a integridadereferencial estiver imposta e voc quebrar uma das regras com tabelas relacionadas, o Microsoft Accessexibir uma mensagem e no permitir a alterao.
Para relacionamentos nos quais a integridade referencial imposta, voc pode especificar se desejaque o Microsoft Access propague atualizaes e propague excluses automaticamente em registrosrelacionados. Se voc definir essas opes, as operaes de excluso e atualizao que normalmente seriam
impedidas pelas regras da integridade referencial sero permitidas. Quando voc exclui registros ou alterarvalores de chave primria em uma tabela primria, o Microsoft Access faz as alteraes necessrias nastabelas relacionadas para preservar a integridade referencial.
Se voc tiver selecionado a caixa de seleo Propagar Atualizaes em Campos Relacionadosaodefinir um relacionamento, a qualquer momento que voc alterar a chave primria de um registro na tabelaprimria, o Microsoft Access atualizar automaticamente a chave primria com o novo valor em todos osregistros relacionados. Por exemplo, se voc alterar o cdigo de um cliente na tabela Clientes, o campoCdigoDoCliente na tabela Clientes ser automaticamente atualizado para cada um dos pedidos desse clientede modo que o relacionamento seja quebrado. O Microsoft Access propaga atualizaes sem exibirmensagem alguma.
Observao:Se a chave primria na tabela primria for um campo AutoNumerao, definindo-se acaixa de seleo Propagar Atualizaes em Campos Relacionados no ter efeito algum porque voc no
poder alterar o valor em um campo AutoNumerao.Se voc selecionar a caixa de seleo Propagar Excluso dos Registros Relacionados ao definir
um relacionamento, toda vez que voc excluir registros na tabela primria, o Microsoft Access excluirautomaticamente registros relacionados na tabela relacionada. Por exemplo, se voc excluir o registro de umcliente da tabela Clientes, todos os pedidos do cliente sero automaticamente excludos da tabela Pedidos(isso inclui registros na tabela Detalhes do Pedido relacionados aos registros de Pedidos). Quando vocexcluir registros de um formulrio ou folha de dados com a caixa de seleo Propagar Excluses dosRegistros Relacionados selecionada, o Microsoft Access avisar que registros relacionados tambm podemser excludos. Entretanto, quando voc exclui registros utilizando uma consulta excluso, o Microsoft Accessexclui automaticamente os registros de tabelas relacionadas sem exibir um aviso.
Estas propriedades descritas acima tem um nome exclusivo em banco de dados, chama-seatualizaes e excluses em cascata.
9.3 CONSULTASAs consultas podem ser consideradas como ferramentas para se fazer pesquisa em banco de dados.
O Access lhe proporciona dois tipos de consultas: Consultas de seleo - localizam e extraem informaes de um banco de dados; Consultas de ao- que podem atualizar ou excluir dados de um banco de dados;Vamos ver alguns exemplos na qual teramos que utilizar consultas: Um gerente pode solicitar uma lista de todos os telefones de contato de seus programadores de
computador; Um gerente pode desejar ver os registros das vendas que ultrapassem um determinado valor; Um gerente de compras pode solicitar uma lista de fornecedores que trabalhe com todos os
produtos para um determinado servio, para que apenas uma encomenda possa atender a todasas necessidades da tarefa.
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O Access responde a uma consulta de seleo por meio da identificao do subconjunto deregistros e campos que atendam aos critrios da consulta e da colocao do subconjunto em uma tabelatemporria chamada de FOLHA DE DADOS DE CONSULTA.
Voc utiliza consultas para visualizar, alterar e analisar dados de diferentes maneiras. Voctambm pode utiliz-las como origem de registros para formulrios e relatrios.
O tipo mais comum de consulta a consulta seleo. Uma consulta seleo recupera dados de umaou mais tabelas utilizando critrios por voc especificados e, em seguida, exibe-os na ordem desejada.
9.3.1 Como criar consultasVeremos agora alguns passos para criarmos uma consulta, que ser a lista de chamadas da escola
de lnguas. Nesta lista de chamadas dever constar o cdigo e o nome do aluno, o cdigo e o nome do curso.Para que esta nossa consulta se torne mais interessante seria importante termos valores digitados nas tabelas.Para criarmos a consulta:1. Selecione a guia de Consultas e clique no boto .2. Aparecer uma tela onde selecionaremos Modo de estrutura aparecer a seguinte tela
3. Como a nossa consulta envolve todas as tabelas, adicionaremos todas as tabelas selecionando a tabeladesejada e pressionando . A tela ficar assim
4. No campo Tabela selecione o nome da tabela desejada e no campo Campo o nome do campo quedeseja visualizar. Exemplo, queremos saber os alunos de um curso, essa informao encontra-se natabela Matriculas, ento o cdigo do aluno e do curso devem vir desta tabela, o nome do aluno deve vir
da tabela Alunos e o nome do curso deve vir da tabela Cursos. No campo Classificao podemosselecionar a ordenao crescente ou decrescente, assim queremos ordenar de forma crescente por nomede cursos. O campo Total (acionado com o boto direito do mouse) permite definir o agrupamento dos
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dados, sendo assim iremos agrupar por cdigo de curso. Com essas informaes preenchidas temos afigura abaixo:
5. Agora s salvar a consulta com o nome desejado (lista de chamadas) e visualiza-la.
A utilizao de consultas permitir a emisso de relatrios de uma forma mais facilitada. Trabalharcom consultas merece uma dedicao especial, pois existe uma linguagem especifica para tratamento deconsultas chamada SQL , que veremos na prxima apostila.
9.4 FORMULRIOSOs formulrios so janelas para a insero e edio dos dados de uma tabela. No Access podemos
utilizar deste recurso no prprio objeto tabela, porm o uso de formulrios mais comum para este fim, poisos mesmos alm de possuir um visual mais profissional, nos traz uma outra srie de recursos noencontrados no objeto Tabela.
Formulrio -janela do Windows responsvel pela manipulao dos dados de uma ou mais tabelas.
9.4.1 Criando FormulriosPrimeiro, vamos aprender a trabalhar com formulrios, atravs do uso do assistente de criao de
formulrios. Siga os seguintes passos.
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1. Clique sobre a guia FORMULRIOS e pressione o boto ;2. Na janela que se abre, selecione a opo ASSISTENTE DE FORMULRIO. Em seguida,
clique no boto , conforme mostra a figura a seguir:
3. Neste ponto, ser visualizada a primeira tela do Assistente, conforme mostra figura abaixo. Nacaixa de seleo TABELAS/CONSULTAS, voc dever selecionar a tabela ou a consultaque fornecer as informaes necessrias construo do novo formulrio, ou seja, os camposque sero manipulados no mesmo. Neste caso, selecione a tabela "ALUNOS", que a nicatabela do nosso banco de dados. Agora, observe mais abaixo, que so listados em uma caixa osCAMPOS DISPONVEIS. Na mesma, voc dever selecionar os campos que faro partedeste formulrio, e aps selecionado, clicar no boto de transferir, representado por um botode ao com o sinal de maior ( > ). Observe que o campo selecionado transferido para a caixadenominada "CAMPOS SELECIONADOS", que contm os campos que sero manipulados no
formulrio que est sendo gerado. Selecione todos os campos e a janela ficar assim
Observe que possvel alterar as tabelas durante a insero dos campos, com isso possvel criarum formulrio entre as tabelas relacionadas, como veremos para criar o formulrio de matriculas.
4. Pressione , na janela exibida abaixo, voc dever estipular o Lay-Out, ou seja, adisposio dos campos selecionados no novo formulrio. No nosso caso, selecionamos o modoJUSTIFICADO, e em seguida clique em ;
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5. Selecione o estilo desejado, isso aparncia do fundo do seu formulrio e clique em;
6. De um nome ao formulrio e clique em . O formulrio criado ser oapresentado pela figura abaixo:
Note que o formulrio no ficou com uma aparncia muito agradvel. possvel editar oformulrio em seu modo de estrutura, para isso deve-se fechar o formulrio no seu modo de insero. Umexemplo de formulrio editado mostrado na figura abaixo:
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9.5 RELATRIOSO objeto Relatrio responsvel pela criao de relatrios com base em sua(s) tabela(s), de forma
rpida e simples, sem maiores esforos de programao.Relatrio - como o prprio nome diz, nos traz a possibilidade de gerar impresso dos dados da(s)
tabela(s), sendo construdo de forma rpida quando se usa assistentes
9.5.1 Criando RelatriosA construo de relatrios muito similar construo de formulrios. Vamos criar um relatrio
para listar os registros do nosso cadastro de Alunos. Para isso, proceda da seguinte forma:1. Selecione a guia RELATRIOS, clique em novo;2. Na janela que se abre, selecione a opo ASSISTENTE DE RELATRIO. Em seguida, clique
no boto de ;3. Selecione os campos que deseja que aparea em seu relatrio, no nosso caso selecionaremos
todos e clique em ;4. Agora voc poder solicitar um separador de grupo de relatrio. Exemplo: Voc quer separar os
alunos pelas cidades nas quais os mesmos moram. Neste caso, o campo que ir servir de nvel de
grupo, o campo "CIDADE". Selecione o mesmo na caixa de seleo denominada "VOCDESEJA ADICIONAR NVEIS DE GRUPO?", e em seguida, clique no boto de transferncia,posicionando o mesmo Na folha que representa o relatrio. Ao final deste procedimento. Suajanela ficar como a figura a seguir. Em seguida, clique no boto < AVANAR >.
5. Na prxima janela possvel ordenar os campos por ordem alfabtica crescente ou decrescente,para isso basta selecionar o campo desejado, no nosso caso desejamos ordenar por ordemalfabtica crescente pelo nome do aluno. O Boto traz algumasfunes que permitem calculo da soma total do valor de um campo, mdia, valor mnimo e valormximo, que para esse relatrio no interessante.
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6. Na prxima etapa, voc poder estipular o LayOut do relatrio, ou seja, a forma como asinformaes sero apresentadas. Observe como ficar a sua janela, no grfico abaixo. Deixamosmarcada a opo tpico 2. Em seguida, clique no boto de .
7. O Prximo passo escolher um estilo, uma forma que agrade mais a visualizao do formulrio,clique no boto de .
8. D um nome ao relatrio e clique no boto de . O visual do relatrio ficou comomostrado na figura abaixo.
possvel editar o lay-out de relatrio atravs do seu modo de estrutura, um lay-out mais agradvel apresentado na figura abaixo:
9.6 MACROSO objeto Macros um conjunto de uma ou mais aes utilizadas normalmente para tornar as tarefas
feitas pelo usurio automticas num banco de dados, simplificando seu trabalho.
Atravs de uma macro, o usurio poder, por exemplo, abrir um formulrio, uma tabela, umaconsulta, imprimir um relatrio e outras diversas aes. Voc criar uma macro, por exemplo, para abrir umformulrio somente para a leitura dos dados inseridos, sem permitir que os mesmos sejam alterados ouexcludos ou nem mesmo sejam adicionados novos dados.
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9.7 MDULOSUm mdulo uma coleo de declaraes e procedimentos do Visual Basic for Applications
armazenados em um conjunto, formando uma unidade. Existem dois tipos bsicos de mdulos: Mdulos de classe; Mdulos padro.