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Análise da informação: aspectos Análise da informação: aspectos conceituaisconceituais
Murilo SilveiraMurilo Silveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOUNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOCENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃOCENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
CURSO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃOCURSO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Análise da informação: aspectos conceituaisAnálise da informação: aspectos conceituais
CONTEXTO NA CIÊNCIA DA CONTEXTO NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
Organização e Representação da Organização e Representação da InformaçãoInformação
Representação temática da informação; Linguagens documentárias; Recuperação da informação; Fontes de informação; Tecnologia da informação.
ANÁLISE DA INFORMAÇÃOANÁLISE DA INFORMAÇÃO
Informação e ConhecimentoInformação e ConhecimentoInformação Registrada (Documentos)
Análise DocumentáriaAnálise DocumentáriaConjunto de procedimentos efetuados com o fim de expressar o conteúdo de documentos sob formas destinadas a facilitar a recuperação da informação.
LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS
Análise da informação: aspectos conceituaisAnálise da informação: aspectos conceituais
SISTEMAS DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃOSISTEMAS DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Sistemas voltados para responder as necessidades de informação dos usuários.
Usuário Necessidades; Linguagens; Contextos socioculturais.
Sistema Objetivos; Linguagens; Contextos socioculturais.
Análise da informação: aspectos conceituaisAnálise da informação: aspectos conceituais
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
RUÍDORUÍDO
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CICLO DOCUMENTÁRIOCICLO DOCUMENTÁRIO
Criação da Informação
Fatos, idéias e imagens se
transmutam da mente do autor
para uma inscrição de informação
Sistema de Armazenamento, Recuperação da Informação
Seleção, Entrada, Classificação, Armazenamento,
Recuperação, Uso
REALIDADE
Assimilação, apropriação da informação pelo
indivíduo
I K
I = Informação
K = Conhecimento
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ANÁLISE DOCUMENTÁRIAANÁLISE DOCUMENTÁRIA
Análise documentáriaAnálise documentária
Conjunto de procedimentos de natureza analítico-sintética, envolvendo processos de análise do conteúdo temático dos documentos e sua síntese, por meio da condensação ou da representação em linguagens documentárias.
Procedimentos de análise documentáriaProcedimentos de análise documentária Indexação (representação); Resumos (condensação).
INDEXAÇÃOINDEXAÇÃO
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LINGUAGENS DE INDEXAÇÃOLINGUAGENS DE INDEXAÇÃO
PressupostosPressupostos usuários; sistemas de informação; fontes de informação; fluxos de informação.
Linguagens envolvidasLinguagens envolvidas natural e documentária
Linguagens documentáriasLinguagens documentárias
Linguagens construídas para indexação, armazenamento e recuperação da informação, através de símbolos destinados a “traduzir” os conteúdos dos documentos, com o objetivo de aproximar o usuário do sistema de informação.
São linguagens que traduzem a linguagem do texto (natural) em linguagem preferida do sistema (documentária).
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LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS: LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS: característicascaracterísticas
CaracterísticasCaracterísticas léxicoLista de descritores escolhidos através de análises.
rede paradigmáticaConjunto de relações essenciais entre descritores.
rede sintagmáticaConjunto de relações particulares entre descritores (contextos de informação).
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LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS: LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS: tipologiatipologia
Sob o ponto de sua concepção, podem ser:Sob o ponto de sua concepção, podem ser:
Sistemas de Classificação BibliográficaLinguagens baseadas em disciplinas.
Listas de Cabeçalhos de AssuntoLinguagens baseadas em assuntos.
TesaurosLinguagens baseadas em descritores.
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LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS: tipologiaLINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS: tipologia
Sob o ponto de sua finalidade, são entendidas Sob o ponto de sua finalidade, são entendidas como sistemas de indexação:como sistemas de indexação:
Pré-coordenadosPré-coordenadosLinguagens que combinam ou coordenam termos no momento da indexação.São representados por um conjunto de termos já combinados.Sistemas: Classificação Decimal de Dewey, Colon Classification.
Educação de Crianças
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LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS: tipologiaLINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS: tipologia
Sob o ponto de sua finalidade, são Sob o ponto de sua finalidade, são entendidas como sistemas de indexação:entendidas como sistemas de indexação:
Pós-coordenadosPós-coordenadosLinguagens que combinam ou coordenam os termos no momento da busca.São representados por conceitos através de descritores, e a combinação é realizada por operadores booleanos.Sistemas: Listas Alfabéticas de Termos Autorizados, Tesauros.
Educação EE Crianças
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LINGUAGENS DOCUMENTÁRIASLINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS
Pré-coordenadosOs assuntos complexos já entram no vocabulário sob forma combinada.
Devem contemplar todas as possibilidades de combinação entre os termos para formar assuntos complexos.
Palavras, termos ou frases escolhidas para expressar um conceito ou uma combinação de conceitos de indexação.
Exemplos: Gestão da informaçãoHistória das ciências
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LINGUAGENS DOCUMENTÁRIASLINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS
Pós-coordenadosO conteúdo temático, que é o objeto de um documento, é representado pelos termos de indexação que lhe são atribuídos.
Os termos podem ser combinados entre si de qualquer forma no momento em que se faz a busca.
Descritores: administração, avaliação, automação, sistema de informação, universidades, escritórios.
Exemplos: Administração de universidadesAutomação de escritóriosAvaliação de sistemas de informação
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LINGUAGENS DOCUMENTÁRIASLINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS
Listas de Cabeçalhos de AssuntoListas de Cabeçalhos de AssuntoSão sistemas que tem por finalidade controlar o uso de termos em um sistema.
Determinam termos autorizados, segundo procedimentos específicos e contextuais.
Controlam e normalizam os termos gramatical e semanticamente.
Exemplo: Library of Congress Subject Headings (LCSH)
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LINGUAGENS DOCUMENTÁRIASLINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS
TesaurosSão sistemas que representam o assunto de documentos em áreas específicas de conhecimento, através de descritores.
São estruturadas por relações entre descritores, a saber:
hierárquicas- genéricas;- partitivas;
associativas (não-hierárquicas)
equivalência
Exemplo: Tesauro SPINES
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TESAUROS: estruturaTESAUROS: estrutura
Relações hierárquicasRelações que estabelecem subordinação e superordenação entre conceitos coordenados.
Superordenação
Coordenação
Subordinação
A
b f g
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TESAUROS: estruturaTESAUROS: estrutura
Relações hierárquicas genéricasRelações baseadas na identidade parcial do conjunto de características do tópico envolvido, ou seja, por semelhanças e diferenças.
Superordenação
(semelhanças)
Coordenação
Subordinação
(diferenças)
A (mamífero)
b(racional)
g(irracional
)Noções
específicas
Noção genérica
Análise da informação: aspectos conceituaisAnálise da informação: aspectos conceituais
TESAUROS: estruturaTESAUROS: estrutura
Relações hierárquicas partitivasRelações baseadas em composição de um todo por suas partes.
Superordenação
Coordenação
Subordinação
A (Navio)
b(quilha)
f(convé
s)
g(mastro
)Noção
partitiva (partes)
Noção genérica partitiva (todo)
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TESAUROS: estruturaTESAUROS: estrutura
Relações associativas (não-hierárquicas)Relações baseadas na negação, ou seja, relações que não são hierárquicas.
Superordenação
Coordenação
Subordinação
A (Informação)
b f g
Noção de associação
B (Conhecimento)
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TESAUROS: estruturaTESAUROS: estrutura
Relações equivalentesRelações definidas pela equivalência entre a linguagem dos usuários e a do sistema de informação (sinonímia).
Superordenação
Coordenação
Subordinação
A (Macaxeira)
b f g
Noção de equivalência
B (Mandioca)
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TESAUROS: notaçãoTESAUROS: notação
NotaçãoSiglas que determinam a função de cada conceito contida na estrutura de um tesauro.
FREVO
TG Dança
TE Passos do frevo
TE Tesoura
TE Batida
UP Compassada
TR Carnaval
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TESAUROS: notaçãoTESAUROS: notação
NotaçãoA designação de cada relação é estabelecida pelas seguintes convenções:
FREVO (Termo)
TG Dança (Termo Geral)
TE Passos do frevo (Termo Específico)
TE Tesoura (Termo Específico)
TE Batida (Termo Específico)
UP Compassada (Usado Para)
TR Carnaval (Termo Relacionado)
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ANÁLISE DOCUMENTÁRIA: seus desafiosANÁLISE DOCUMENTÁRIA: seus desafios
Contextos DigitaisContextos DigitaisA produção de informação se intensifica no ambiente eletrônico e as propostas de recuperação da informação existentes não acompanham essa produção.
• Fatores cognitivos;• Fatores tecnológicos;• Fatores contextuais.
O QUE FAZER?O QUE FAZER?
QUAL A NOSSA FUNÇÃO FRENTE AO QUAL A NOSSA FUNÇÃO FRENTE AO TURBILHÃO DE INFORMAÇÕES?TURBILHÃO DE INFORMAÇÕES?
Análise da informação: aspectos conceituaisAnálise da informação: aspectos conceituais
ANÁLISE DOCUMENTÁRIA: seus desafiosANÁLISE DOCUMENTÁRIA: seus desafios
Contribuição da Ciência da InformaçãoContribuição da Ciência da Informação
• Web Semântica;• Ontologias;• Inclusão digital.
Ficar atento às (aos):
• Linguagens de marcas (XML, RDA, entre outras);• Formatos e padrões de descrição (MARC 21, FRBR, Dublin Core);• Teorias: do conceito e da terminologia (TGT);• Paradigmas da Sociedade da Informação.
ELO ENTRE A INFORMAÇÃO E O USUÁRIO.ELO ENTRE A INFORMAÇÃO E O USUÁRIO.
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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
CINTRA, A. M. M. et al. Para entender as linguagens documentárias. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Polis, 2002. 92 p.CUNHA, I. M. R. F. Do mito à análise documentária. São Paulo: EdUSP, 1990. 163p.DOBEDEI, V. L. D. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Niterói: Intertexto, Rio de Janeiro: Interciência, 2002.FUJITA, M. S. L. A identificação de conceitos no processo de análise de assunto para indexação. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas. v. 1, n. 1, p.60-90, jul/dez 2003.GUINCHAT, C.; MENOU, M. J. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação. Brasília: IBICT, 1994. p. 29. LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. Brasília: Briquet de Lemos, 1993.LE COADIC, Y.-F. A ciência da informação. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.SMIT, J. W. Análise documentária: a análise da síntese. Brasília: IBICT, 1987.SMIT, J. W.; BARRETO, A. de A. Ciência da Informação: base conceitual para a formação do profissional. In: VALENTIN, M. L. (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002. p. 14.
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