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DESCARTES HUME

ORIGEM DO CONHECIMENTO

A razão é a fonte do conhecimento verdadeiro – racionalismo. Devidamente guiada pelo método, a razão

poderá alcançar conhecimentos evidentes, claros e distintos,

independentes da experiência.

Todo o conhecimento procede da experiência e todas as ideias

acabam por ter uma origem empírica – empirismo. Deste modo, também as ideias que

conduzem a proposições evidentes e necessárias

(relações de ideias) derivam, em última análise da

experiência.

PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO

DO CONHECIMENTO

Para além das ideias factícias e adventícias, existem as ideias

inatas. A partir destas últimas, é possível obter o verdadeiro conhecimento, mediante as operações fundamentais da

mente: a intuição e a dedução.

Não existem ideias inatas. Todas as ideias derivam das

impressões. As diversas operações da mente baseiam-se nos princípios da associação

de ideias: a causalidade.

POSSIBILIDADE DO

CONHECIMENTO

Usando a dúvida, Descartes adoptou um cepticismo

metódico. Mas, uma vez que depositava

inteira confiança na razão, podemos, de certo modo, inseri-

lo no quadro do dogmatismo.

A realidade a que temos acesso reduz-se ao âmbito das

percepções. A capacidade cognitiva do entendimento

humano limita-se ao âmbito do provável, pelo que nos

podemos nos encontrar no campo do “cepticismo

mitigado”.

VALIDADE DO CONHECIMENTO

O conhecimento é necessário e universal desde que seja

intuitivo e dedutivo.

Só é real, a ideia ou o conhecimento que dela for

deduzido.

Dado que é construído com base na indução, o

conhecimento universal é uma mera probabilidade. É pouco provável, mas não impossível, que de premissas verdadeiras resulte uma conclusão falsa.

Não pode ser afirmada como realmente existente qualquer realidade que não tenha uma impressão correspondente.

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