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7/25/2019 Alexy Capitulo 6
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O problema não no conceito de restrição mas na definição dos possíveis conteúdo e extensão dessas
restrições e na distinção entre restrições
Restrição a um direito – elementos - o direito e sua restrição - relação de restrição.
Teoria Externa
Em primeiro lugar ! o direito não restringido
Em segundo lugar" o direito restringido. Os direitos apresentam-se sobretudo ou exclusivamente como direitos restringidos"
tamb#m concebíveis sem restrições. Entre o conceito de direito e o conceito de restrição não existe nenuma relação
necess!ria. $ criada a partir da exig%ncia" externa ao direito" de conciliar os direitos de diversos
indivíduos" bem como direitos individuais e interesses coletivos.
Teoria Interna
&ão ! o direito e sua restrição 'penas o direito com um determinado conteúdo. Restrição substitui-se por limite (restrições imanentes) *imites do direito - dúvidas sobre seu conteúdo +e fala em restrições imanentes.
,uem defenda uma teoria individualista do Estado e da sociedade - teoria externa
,uem defenda o papel de membro ou participante de uma comunidade - teoria interna.
Restrição a direitos fundamentais - restringíveis são os bens protegidos por direitos fundamentais e as
posições prima facie garantidas por princípios de direitos fundamentais.
Restrições a direitos fundamentais são normas ue restringem uma posição prima acie de direito
fundamental.
/ma norma somente pode ser uma restrição a um direito fundamental se ela for compatível com a
0onstituição.
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1rincípios restringidores não são capa2es de colocar o indivíduo em determinadas posições
definitivamente restringidas (não-liberdades" não-direitos).
/ma restrição definitiva alcança-se por um sopesamento entre o princípio constitucional atingidos e os
princípios ue o restringem.
&ão são os princípios ue podem ser restrições" mas somente as regras ue" de acordo com a lei de
colisão" expressam o resultado do sopesamento.
3ireitos fundamentais podem ser restringidos somente por normas de ieraruia constitucional
O conceito de restrição – direito
0l!usula restritiva - norma.
/ma cl!usula restritiva # parte de uma norma de 3ireito 4undamental completa.
&o caso de algumas cl!usulas # uestion!vel se são cl!usulas restritivas ou parte do suporte f!tico.Restrições indiretamente constitucionais são auelas ue a 0onstituição autori2a algu#m a estabelecer.
56berle" 7todas as restrições admissíveis aos direitos fundamentais seriam imanentes a eles7.
/ma importante debilidade da teoria interpretativa das reservas # a exist%ncia de inúmeros casos nos
uais o legislador pode decidir se uer" ou não" impor restrições a um direito fundamental.
O ue leva a uma exclusão da proteção do direito fundamental8
O conceito de suporte f!tico dos direitos fundamentais
O conceito de 9mbito de proteção desses direitos.
:mbito de proteção e suporte f!tico devem ser definidos de forma diversa" dependendo da esp#cie de
norma de direito fundamental de ue se trate.
O autor analisa sob o espectro das normas permissivas.
O suporte f!tico # constituído pela cooptação religiosa e pertencem ao seu 9mbito de proteção todas as
condutas ue representam uma cooptação dessa esp#cie.
0ooptação religiosa como um 7bem protegido7 da norma
O conceito de bem protegido e o conceito de intervenção.
;ens protegidos são ações" características ou situações" ou ainda posições de direito
ordin!rio" ue não podem ser embaraçadas" afetadas ou eliminadas. <ntervenção constitui o supraconceito para os conceitos de embaraço" afetação e
eliminação. Os direitos a ações negativas são" portanto" direitos = não-reali2ação de
intervenções em determinados bens protegidos. ' esse direito = não-reali2ação de uma
intervenção corresponde" como ! demonstrado" o dever de não reali2ar essa intervenção.
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O conceito de suporte f!tico do direito fundamental deve ser denominado 7suporte f!tico em sentido
amplo7.
+uporte f!tico em sentido estrito - auilo ue at# agora foi camado simplesmente de 7suporte f!tico7
e a cl!usula de restrição.
1ara ue a conseu%ncia urídica definitiva (proteção definitiva) de um direito fundamental ocorra" o
suporte f!tico tem ue ser preencido e a cl!usula de restrição" não> para ue ela não ocorra # necess!rio ou
ue o suporte f!tico não sea preencido ou ue a cl!usula de restrição o sea.
?eoria do suporte f!tico amplo
?eoria do suporte f!tico restrito.
&o 9mbito dos direitos fundamentais as normas de direito ordin!rio podem ser classificadas de
diversas formas.
*erce@
&ormas interventoras &ormas esclarecedoras &ormas conformadoras &ormas protetoras de abuso &ormas solucionadoras de conflitos
&orma não-restritiva no 9mbito de um direito fundamental # norma ue tem alguma relação com
auilo ue # abarcado pelo direito fundamental.
O ue diferencia restrição de configuração8
'lgo deve ser 7regulado7 ou 7determinado7 por meio ou em virtude de uma lei
?odos os direitos fundamentais são não apenas passíveis e carentes de restrição legal como tamb#m de
uma 7configuração legal7
O crit#rio da não-inibição da reali2ação de um princípio de direito fundamental pode ser utili2ado par
diferenciar entre configuração e restrição.
O crit#rio da não-inibição da reali2ação de um princípio de direito fundamental pressupõe ue sempre
ue um sopesamento orientado pela m!xima da proporcionalidade.