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7/18/2019 Alejandro Bullón SEDE DA ALMA

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SEDE DA ALMASEXTA, 29 DE MAIO DE 2015 

Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha

alma. Sal. 42!

Em cidades como New York, ou Paris, a água não é mais simplesmente água, é bebida de luxo.

Com mais de 7 marcas para escol!er, "eau de bonteille# pode custar até o escandaloso pre$o

de %&'(, , num restaurante so)isticado, como o *lain +ucase de New York.

Nos ltimos anos a -enda de água engarra)ada no mundo, tem aumentado bastante e a

indstria dauilo ue os americanos estão c!amando de "a ess/ncia da -ida# c!ega !o0e a 7

bil!1es de d2lares anuais s2 nos Estados %nidos. 3udo, porue de repente, a !umanidade

parece ter redescoberto os bene)4cios da água para a sade.

Está compro-ado ue as pessoas bebem pouca água. Calcula5se ue a maioria dos !abitantes

do planeta, -i-e cronicamente desidratada. 3odos os dias um adulto perde por -olta de um litro

de l4uido, e se esse l4uido não )or reposto será pre0udicial para o organismo.

6 texto de !o0e apresenta a )igura da cor$a, suspirando pelas correntes das águas. Nas terras

desérticas era comum -er as manadas das cor$as, mo-endo5se de um lugar para outro

buscando uma po$a de água. s -e8es uma cor$a solitária, perseguida pelos predadores )ica-a

exausta e mac!ucada de tanto correr, e o seu ltimo re)gio era uma po$a de água. 6

animal8in!o descia a colina e nada-a no meio da água, procurando ocultar5se de seus inimigos.

 * água, não era para a cor$a algo opcional, era assunto de -ida ou morte.

Porém, o 9almo de !o0e não está )alando apenas de água, está )alando de +eus, o nico 9er

capa8 de suprir a sede da alma. ":in!a alma tem sede de +eus, do +eus -i-o#, di8 +a-i.

"9ede do +eus -i-o.# Nossos dias estão c!eios de deuses mortos. ;n-entamos peuenos

deuses, manipulá-eis, dirig4-eis, s2 para tentar enganar a sede da alma. "Energia# "<u8# "=or$a

interior# "*ura#. >rincamos de acreditar em +eus, mas o cora$ão continua sedento. Como um

deserto sem -ida, esperando uma gota de água, uma pala-ra de amor, um gesto de ternura,

uma atitude de carin!o.

 *!, se o ser globali8ado de !o0e, abandonasse um pouco suas conex1es mirabolantes e

parasse, na sua corrida louca, descobriria o segredo da -ida -itoriosa do salmista e também

diria? "Como suspira a cor$a pelas correntes das águas, assim por ti 2 +eus, suspira a min!a

 *lma#.

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