É um tipo de agricultura praticada em pequenas propriedades esse tipo de
agricultura depende da natureza, pois o agricultor utiliza poucas máquinas e não
costuma adubar a terra. Os trabalhos de plantar, cuidar e colher são
feitos pelo agricultor e seus familiares, com o objetivo de produzir alimentos para o
consumo da própria família. Em geral eles plantam milho, feijão, arroz, batata, etc.
Ela é praticada em grandes propriedades, com o uso de muitas máquinas, adubos,
inseticidas e pode ser irrigada. Utilizam mão-de-obra especializada, como engenheiros e técnicos agrícolas. O proprietário da terra contrata
trabalhadores para plantar, limpar e colher. Nesse tipo de agricultura, em uma
propriedade é plantado um único tipo de produto.
É a fase de maior emprego de técnicas na agricultura e na pecuária, apresentando
elevado grau de especialização e integração com a indústria, os mercados, os capitais (ou investimentos) e a ciência.
Caracteriza-se pelo emprego de pouca mão-de-obra, normalmente assalariada.
O uso cada vez maior de máquinas e produtos industriais levou à
industrialização das atividades agropecuárias.
Nunca se investiu tanto em pesquisas na área agropecuária quanto nas
últimas décadas. Tecnologias incorporadas aos implementos
agrícolas desenvolveram e informatizaram colheitadeiras,
ordenhadeiras mecânicas e automatizaram a adubação e o
plantio.
Se a mecanização da agricultura deixou desempregada grande massa de trabalhadores rurais, as novas tecnologias genéticas fazem crescer ainda mais o desemprego no campo.
Desde a década de 1970 a união entre a indústria e a agricultura passou a ter como
importante aliada a tecnologia de ponta, beneficiando-se da biotecnologia (uso
integrado da bioquímica, da microbiologia e da engenharia química), da engenharia genética (que trabalha com organismos
vegetais e animais geneticamente modificados) e da zootecnia (técnica de
criação e aperfeiçoamento domesticados). A bioindústria nasce dos resultados dessas
atividades aplicados à alimentação, à manufaturada, ao ramo têxtil etc.
A agricultura no Brasil é, historicamente, uma das principais bases da economia do país, desde os primórdios da colonização até o século XXI, evoluindo das extensas monoculturas para a diversificação da
produção. Inicialmente produtora de cana-de-açúcar, passando pelo café, a agricultura
brasileira apresenta-se como uma das maiores exportadoras do mundo em
diversas espécies de cereais, frutas, grãos, entre outros.
Área cultivada: 65.338.804
Terra cultivada (%de área terrestre): 31%
População rural: 5.965 famílias
Principais produtos: cana-de-açúcar, café, soja, milho
Participação na economia (2008):
Valor da safra R$ 148,4 bilhões
Participação no PIB: 4,53%
PIB Agronegócio (Industria e comércio rurais, pecuária e agricultura): 26,46%
Apresenta problemas e desafios, que vão da reforma agrária às queimadas; do
êxodo rural ao funcionamento da produção: da rede escoadora à
viabilização econômica da agricultura familiar: envolvendo questões políticas,
sociais, ambientai, tecnológicas e econômicas.
DESMATAMENTO: a derrubada de matas originais, inevitável devido ao crescimento
populacional demasiado, vem sendo a causa dos maiores impactos ambientais.
EROSÃO: é a perda de solo causada pela associação do uso incorreto do solo associado
com as chuvas e ventos. Essa perda está retirando todas as camadas superiores dos solos, chegando
até as rochas, tornando o solo não agricultável. Alem disso a terra que escorre com as chuvas ,
soterra rios e lagos, comprometendo sua vazão e qualidade da água.
PERDA DE BIODIVERSIDADE: as espécies formadas durante milhares de anos estão desaparecendo com o desmatamento. Essas espécies podem ser necessárias
para a produção de medicamentos no futuro.
ESGOTAMENTO DA ÁGUA DOCE: muito se enganam os que pensam que o consumo domésticos gera os maiores gastos de água. Mais de 60% da água
doce é utilizada na irrigação de campos agrícolas.
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICAS: por mais que a produção de material vegetal capture carbono da
atmosfera, o carbono liberado por atividades relacionadas supera a quantidade capturada. Esse
carbono é liberado pela queima de diesel dos tratores, produção de fertilizantes e defensivos agrícolas, além da decomposição de restos da
cultura.
POLUIÇÃO DE ÁGUAS: o uso descontrolados de adubos e defensivos agrícolas vem
causando sérios problemas de contaminação de águas por resíduos e materiais lixiviados no
solo, que podem causar problemas inclusive com a eutrofização e contaminação de águas
potáveis.
DESERTIFICAÇÃO: o uso inadequado do solo, hoje liderado pela produção de gados e outros animais vem desgastando os solos de
forma espantosa tornando-os quase totalmente inférteis. Isso vem fazendo com que quase
nenhuma planta consiga sobreviver em muitas dessas áreas, torando-as desertas. Esse
processo infelizmente é irreversível.
GERAÇÃO DE RESÍDUOS: a produção animal é uma das maiores causas da
geração de resíduos, principalmente devido às fezes animais geradas em animais criadas
em confinamento. As fezes dos porcos (chamadas de chorume de porco), as fezes de frango (chamadas de cama de frango),
entre outras, estão dentre as principais poluidoras de ambientes rurais.
DESTRUIÇÃO DAS MANANCIAS: o avanço da agricultura sobre as matas
nativas causa destruição nas nascentes, por soterramento, impermeabilização, entre
outros fatores.
A agricultura mundial passou, a partir da segunda guerra mundial, por uma série de transformações
decorrentes do processo de modernização, conhecida como REVOLUÇÂO VERDE. A modernização constitui na utilização de máquinas, insumos e técnicas produtivas que permitiram aumentar a
produtividade do trabalho e da terra. A Revolução Verde permitiu um pequeno aumento da oferta per capita mundial de alimentos. Esse aumento ocorreu
ao mesmo tempo em que a população mundial crescia, a população rural decrescia e a área agrícola
se reduzia (1,91% entre 1975 e 2005).
O país é o principal representante da agricultura contemporânea, com
produção excedente, especializada, e essencial especulativa e de mercado.
Apesar de empregarem apenas 3% de sua População Economicamente Ativa nesse setor, são o maior produtor e exportador
mundial.
A partir da segunda metade do século XIX, a agricultura dos EUA alcançou grande
desenvolvimento.
A maior parte da Europa é coberta por explorações agrícolas e florestas, que são vitais
para a nossa saúde e economia. A política agrícola comum da EU garante o
desenvolvimento da agricultura de uma forma compatível com a proteção do ambiente, ajuda a
desenvolver o tecido econômico e social das comunidades rurais e desempenham um papel
essencial na procura de soluções para fazer faces aos novos desafios, como as alterações climáticas,
a gestão dos recursos hídricos, a bioenergia e a biodiversidade.
Após a Revolução Socialista de 1949, a agricultura passou a ser vista como a base do desenvolvimento da
China. As terras e seu uso foram coletivizados. As tradicionais práticas de agricultura comunitária deram origem inicialmente às cooperativas agrícolas e, mais
tarde (1957), às comunas populares (comunidades agrícolas coletivas).
Embora contando com o maior número de população mundial e tendo condições naturais adversas na maior
parte de seu território, o desempenho da agricultura chinesa no período pós-revolução foi sem dúvida
excelente, contando com grandes projetos de irrigação e recuperação dos solos.
O trabalho infantil ou precoce é todo aquele trabalho realizado por criança ou adolescente que
não respeite as condições legais dispostas na Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988 e no Estatuto de criança e do adolescente. A constituição Federal e do Estatuto da criança e
do adolescente em consonância com as convenções internacionais da Organização
Internacional do trabalho fixaram limites de idade mínima para o trabalho de criança e
adolescentes no Brasil.