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Acar, vcio moderno e perigoso

por Emiliano Chemello e Felipe G. PandolfoAcar alimento? Pode-se com-lo vontade? Muitos o restringem somente por medo de engordar. Mas afinal, como atua no nosso corpo? O que acontece?A sacarose, o acar branco, um carbohidrato simples, um dissacardeo. Quando ingerido se divide, metade em glicose e metade em frutose. Proporciona s calorias vazias, porque o acar refinado no contm nenhum nutriente. que o refino extrai, por processo qumico, a sacarose do melao, da garapa, adicionando conservantes e clarificantes qumicos para ficar solto, branco e bonito. Fibras, sais minerais, protenas, vitaminas, tudo eliminado com o refino! Calorias vazias induzem a uma desnutrio generalizada!Na formao da molcula de sacarose, ocorre a condensao das moluculas de a-glicose e b-furanose, com perda de uma molcula de gua, H2O formanda pelo hidrognio do carbono 1 da a-glicose e o grupo -OH do carbono 2 da b-furanose .A primeira parte da sacarose escapa do processo digestivo qumico do corpo e se converte diretamente em glicose e causa sbita elevao de acar no sangue. que as molculas da sacarose no necessitam de digesto complexa por serem de estrutura molecular simples. Com isso, o acar vai direto para o sangue e rompe o delicado equilbrio de glicose e de oxignio na corrente sangnea.Isso faz o nosso pncreas intervir e produz insulina em quantidade para limpar o excesso de acar. A insulina converte a glicose em glicognio, armazenando-o nos depsitos naturais, o fgado e os msculos, como reserva futura. Porm, a sbita retirada da glicose resulta em falta de acar na corrente sangnea, em hipoglicemia! Exige a volta de glicose, e, com isso, as nossas glndulas supra-renais, ento, so obrigadas a produzir hormnios para converter glicognio estocado em glicose, que ser um pr-cursor fundamental para a produo de ATP, a moeda energtica de nosso organismo.Mas isso gera um efeito montanha-russa, cujo ponto mais baixo de hipoglicemia de duas a quatro horas aps a refeio. O indivduo sente-se cansado e volta a ter fome. Caso ele novamente comer um carboidrato simples, mais perturbaes voltam a acontecer. Com o passar dos anos, a constante necessidade de insulina e as quedas no nvel de glicose no sangue provocam avarias nas glndulas, por excesso de trabalho, sem falar dos efeitos no crebro cujas clulas mais sensveis, os neurnios, so afetados. O resultado em breve pode ser o colapso do pncreas e a hiperglicemia, e significar o diabetes, bem como aterosclerose.O acar refinado um produto concentrado que o organismo no necessita, ao contrrio, rejeita devido aos transtornos que causa na qumica do corpo. A outra metade da sacarose, a frutose tem um outro rumo no organismo. Vai produzir um acetato, a matria-prima para a montagem das molculas de colesterol. O vcio em acar branco resulta numa condio supercida no organismo, que descalcifica e desmineraliza. O corpo passa a ter falta de clcio, de magnsio, de zinco, de selnio, entre outros nutrientes protetores.Em realidade, o acar branco, refinado, uma aberrao do ponto de vista alimentar. Seu consumo precisa ser moderado. Quando se precisa usar acar, deve-se usar o mascavo ou, pelo menos, o cristal. O acar mascavo dura vrios meses se conservado no refrigerador.Os jovens de hoje so cada vez mais viciados em acar. J no conhecem a gua pura, que o que o corpo precisa e pede. Somente bebem gua aucarada, refrigerantes. Muitos adultos esto na mesma, fogem de efeitos do acar e pensam proteger-se optando por adoantes artificiais.Texto copiado com permisso do site da Universidade de Caxias do Sul :http://www.ucs.br/

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