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UI AN N O OOIVIIIsTG-O, 6 DE DEZEMBRO DE 1903

Mn : 125

SEM ANA RJ O N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R IC O L A

A ss ig n a tu ra úAnno, iSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. para o B ra zil, anno, 2$5oo réis Imoeda fo r.e j. AAvulso, no dia da publicação, 20 réis. *

EDITOR— José Augusto Saloio

)nr.i)U)

a 19, i.° — RUA DIREITA — 19, i.°V L D E f t A L L E G A

P u b licaçõ esA n n u n cio s— i . a publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,

20 réis. A nnuncios na 4.“ pagina, contracto espscial. Os auto- graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.

PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

e x p e d i e n t e

R ogam os aos uossos estim áveis a s s ig n a n te s a fineza de nos p a r t ic ip a ­r e m q u a lq u e r fa lta asa r e ­messa do jo r a a l . p a ra de p r o m p to p ro v i d e as c i a r- nios.

Aeeeitam -se eosss g r a t i ­dão q u a e s q u e r uo tie ias q«e sejam de in te re s s e| ) I l |> i Í C O .

A T Y P O G H A P H I A/Continuado do n.° [241

Depois da morte do grande inventor, os typo­graphos dispersaram-se por diversas parles da Eu­ropa. Na Allemanha, na Suissa, na Hollanda (onde Guilherme Caxton rece­beu as primeiras noções da arte sublime que foi in­troduzir na Inglaterra), na Fran:a e na ítalia, crea- ram-se logo imprensas mais ou menos importan­tes. Em França teve po­rém, a nova arte bastan­tes e acirrado • detractores; os copistas levantaram-se contra os typographos e pediram providencias ao Parlamento; este tribunal condemnou-os á perda de bens, como convictos de feiticeiros, — e aquella tur­ba de ignorantes, entran­do nas imprensas, de pu­nhal em punho, levou os livros para os deitar na fo­gueira; mas Luiz XI, que no fim de contas era um homem de recto juizo, fez com que os novos artistas fossem respeitados como deviam, e concedeu cartas de naturalisação aos typo­graphos allemães; outros soberanos mais os prote­geram e cobriram coma égide do seu poder, — e o proprio rei Francisco 1 ia visitar o celebre Roberto Estinne á imprensa, espe­rando muitas vezes, para lhe ser admittido no gabi­nete, que elle acabasse de revèr as provas de qual­quer obra. Foi Francisco I quem isentou do serviço militar a nova classe.

Nem só a cidade de Har- leim disputou a Mogu-ncia

os direitos sobre a inven­ção da Typographia. Dizem os habitantes de Strasbur- go que o seu patricio João Mentell ou Mentellin foi o primeiro que fez esse des­cobrimento; que se asso­ciou com Guttenberg nos trabalhos e que este lhe aproveitou a idéa e foi pa­ra Moguncia pôl-a em pra­tica. Apoiam as suas pre­tenções nas cartas de no­breza que Frederico III lhes enviou. E’ natural que pro­ceda esta confusão de ter sido João Mentellin o pri­meiro impressor que se es­tabeleceu em Strasburgo e um dos primeiros que exerceram a arte fóra de Moguncia. Muitas outras cidades da Europa apre­sentaram tambem os seus direitos, mas com pouco fundamento.

Ha grandes divergencias ácêrca da época em que se introduziu a Typogra­phia em Hespanha. Alguns escrip ores dizem que foi Valência a primeira cidade onde se exerceu a arte; outros citam Barcelona; e outros ainda affirmam que foi Salamanca. O nosso doutíssimo Antonio Ribei­ro dos Santos hesita em definitivamente pronun­ciar-se entre Falência (1470} e Valença (1474).

Em Portugal não se po­de bem fixar a época exa­cta da introducção desta arte; sabe-se só que foi na segunda metade do seculo xV, pouco depois de Gut­tenberg a ter inventado. Foi Leiria a primeira cida­de do reino onde ella se exerceu, talvez antes de 1470, e com certeza antes de 1474 (em todo o caso, antes de entrar em Hes­panha). Seguiram-se Lis­boa em 1481, e Braga em 1494, proximadamente. Nesta ultima cidade a Ty­pographia constou de li­vros latinos para uso do clero. '

Só no seculo xvi é que as outras cidades e villas do reino possuiram offici- nas typographicas.

Houve em Portugal qua­tro classes de typographia: a portugueza, a hebraica, a latina e a grega.

Os primeiros impresso­res que tivemos foram tres judeus:— Rabban Eliezer, que imprimiu em Lisboa, pelo anno de 148-), o Pen- tateuco Hebi'aico, com os commentarios de Rabbi Moysés e Rabbi Mosche Nachman, em folio, Rabbi Tzorba, que ajudou Rab­ban Eliezer na impressão do supradito livro; e Za- cheu, filho de Rabban Elie­zer, que publicou em Lis­boa, pelo anno de 1491, o Pentalcuco Hebraico com a paraphrase chaldaica de Onbrelos e commentarios de Rabbi Salomão Jarchi.

Segundo affirma João Bernardo de Rossi, a pri­meira obra hebraica que se imprimiu no nosso paiz foi o Sepher Orach Chaim, ou «Livro do caminho da vi­da», de R. Jacob Ben As- cer (no anno 1481 da era chris1 ã);esta edição em folio é tão rara que antes de Rossi, nenhum bibliophilo judeu ou christão dá noti­cia cfella.

Outros livros hebrai­cos se. imprimiram certa­mente nos primeiros tem­pos, de que não pode ha­ver noticia, porque os ju­deus, desterrados e disper­sos, levaram comsigo essas obras, e outras foram quei­madas por suspeitas de er­ros e blasphemias, ou fi­caram reduzidas ao esque­cimento.

A typographia latina te­ve entrada em Portugal tambem no seculo xv. Em 1490 dois impressores al­lemães Nicolau Saxonia e Valentino de Moravia im­primiram em Lisboa o Bre- viarum Eborense, do arce­bispo D. João da Costa.

A primeira edição por­tugueza que ha, com cer­teza de anno, no seculo xv, é o livro a De Vila Chris li», impresso em Lisboa em 1495 por Velentino de Mo­ravia e Nicolau de Saxonia; quatro tomos em folio; é edição rarissima. No anno de 1496 imprimiu-se em Lisboa (1 vol. in-4.") a Esta­ria Je muy nobre Vespasia- 110 emperador de Roma; existe na Bibliotheca Na­cional de Lisboa o unico exemplar conhecido d este

livro ultra-rarissimo e pre­ciosíssimo.

Muitos outros livros se publicaram nos primeiros tempos .em portuguez, ácêrca dos quaes não ha certeza de anno ou de lo- gar.

A typographia grega veiu substituir em Portu­gal a typographia hebraica. Não se sabe exactamente a época em que se introduziu aqui. E’ certo, porém, que já em 153.4 se usava no Real Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Contribuiu mui­to para o seu luzimento o sabio Vicente Fabricio.

A imprensa da Universi­dade, transferida de Lisboa para Coimbra, empregou tambem as letras gregas, apresentando edições mui­to notáveis impressas pelos celebres João Barreira e João Alvares até ao anno de i 55o. Eram ainda usa­das em 1593, anno em que Antonio Mariz (impressor tambem muito notável) im­primiu alli diversas obras. Egualmente se emprega­ram em Coimbra, na offi- cina do Collegio dos Jesui- tas.

Não deixou Lisboa de adoptar as letras gregas, distinguindo-se muito a of- ficina deSimão Lopes. Pxis- tiam ellas ainda no seculo xvi, conservadas por Pe­dro Craesbeeck; mas fo­ram cahindo a pouco em pouco em desuso até aca­barem de todo nos fins de esse seculo.

O typo gothico ou semi- gothico usou-se entre nós até mais do meado do se­culo xvi, umas vezes só, ou:ras alternado com o ro­mano. Este ultimo typo co­meçou a apparecer em Coimbra em 1536, mas-só nos fins do seculo logrou excluir o gothico-

No comeco do seculo xvi>ainda se imprimiram algu­mas edições em pergami­nho; o papel, porém, co­meçou a usar-se mais, por­que, apesar de pouco con­sistente, era de grande eco­nomia para os trabalhos.

Foi a arte typographica bem conceituada entre nós, e os typographos tidos por gente muito nobre. Antes

que Luiz X II de França concedesse privilégios aos impressores, já D. Manuel os tinha em Portugal em grande consideração e va­lia, dando-lhes grandes van­tagens e privilégios, como a homens que prestavam relevantes serviços ao paiz. D’isso é testemunho a Car­ta Régia de 20 de feverei­ro de i 5o8, pela qual o rei concedeu a Jacob Combre- ger, allemão, e a todos os mais impressores chris- tãos, os privilégios, liber­dades e honras que ha­viam, e deviam haver, os cavalleiros de sua Casa Real, por elle confirmados, posto que não tivessem ar­mas nem cavallos, segundo as ordenações,—- determi­nando que por taes fossem tidos e havidos em toda a parte, comtanto que pos­suíssem de cabedal duas mil dobras de ouro e fos­sem christãòs velhos, sem raça de mouro ou judeu.

Hoje em o nosso paiz ha officinas importantes e ty­pographos distinctos que, embora não possuam car­tas de nobreza, teem lou­vavelmente elevado e en­grandecido a arte, apresen­tando trabalhos notabilis- simos.

iC o n clu e l.JO A Q U IM DOS ANJOS.

Para o afilamento dos instrumentos de pesar e medir, foi decretada a le­tra G para servir durante o proximo anno de 1904.

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Em sessão de 3o de no­vembro ultimo, foram no­meados pela camara, para serviço da contribuição in­dustrial, nos termos do art.29 do decreto de 3 1 de de­zembro de 1897, os seguin­tes individuos:

Effectivos: Manuel d’0 - liveira Lucas, Antonio Jor­ge Aranha, Francisco dos Santos Cartaxo, Antonio Luiz Salgado, Joaquim Du­arte Pereira Rato e Joa­quim Sequeira.

Supplentes: Manuel da Costa Rodrigues, José An­tonio da Silva, José Fer­nandes Repas, Emygdio Pi­res, Frederico Ribeiro da Costa e Joaquim de Sousa Ferra.

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O D O M I N G O

O i.° DE DEZEMBRO

A sympathica Socieda­de Phylarmonica i d e De­zembro, commemorou fes­tivamente a data gloriosa do i.° de dezembro, data tambem do 35.° anniversa- rio da sua fundação, percor- rendo as principaes ruas da villa tocando o hymno da Restauração de Portu­gal. Seguida de muito po­vo, foi depois cumprimen­tar o seu presidente, ex.m’ sr. Francisco da Silva, que a convidou a entrar em sua casa, sendo servido por es­sa occasião um lauto copo d'agua, reinando em todos grande animação e alegria. Trocaram-se muitos brin­des dos quaes destacámos o do sr. Balthazar Manuel Valente, mestre da phylar­monica, que poz em rele­vo a muita competencia, zêlo, actividade e intelligen­cia da digna direcção, que não se tem poupado a es­forços e sacrifícios para manter a sociedade na ver­dadeira altura, e o do sr. Francisco da Silva, que co­meçou por agradecer, na qualidade de presidente, o elogio á direcção feito pelo sr. Balthazar, brindando pelas prosperidades da So­ciedade e pelo anniversa-

.rio natalicio do . ex.rno sr. José Maria dos Santos, di­gníssimo par do reino. A phylarmonica retirou para a séde da Sociedade, onde tambem tiveram um deli­cado copo d’agua, corren­do tudo na melhor harmo­nia.

A o n l v e í * i S 5i i i i o s

Completou no dia i do corrente o seu 72.0 anni­versario natalicio, o ex.rno sr. José. Maria dos Santos, digno par do reino.

Daqui lhe enviámos as nossas felicitações.

— Passa ámanhã mais um anniversario natalicio a ex.",a sr.a D. Anna dos An­jos Restolho.

As nossas sinceras feli­citacões.

7 0 d oRecebemos o n.° Passatempo que, como semprê, vem interessante.

Assigna-se nos Grandes Armazéns Grandella, rua Aurea, Lisboa.

Fv. G3.Cada vez que te vejo o

meu gosto é estar ao pé de ti, somente para estar a vêr as horas que tu trazes no seio. Para isso só na Relo­joaria Garantida se ene. n- tra um bom sortimento do que ha de melhor, e mais barato. Rua do Poço, 1, Al­degallega. *

-é-<3S5>€-—

li l S Í f S O S i i

Falleceu na noite de 28 de novembro ultimo pelas11 horas, Domingos de Bastos, de 65 annos de edade, casado, trabalhador, natural desta villa.

— Pelas 8 horas da noite de 3 do corrente, sUccum- biu victima de um typho, José Traquete, de 28 annos de edade, casado, traba­lhador e natural desta vil­la.

Tem decorrido péssimo para a agricultura o tem­po em consequncia de n‘,o ter chovido. Tem cahido muita geada e feito um frio insupportavel.

C i r c o A s h u u I o

Dizem-nos que a compa­nhia do Circo Amado só virá para esta villa no mez de janeiro.

Foram encontrados em Badajoz, os cavailos rouba­dos cia herdade de S. Ben­to, do ex."10 sr. Domingos Ta vares. O roubo foi feito por ciganos, indo estes ven- del-os a Badajoz.

Os ladrões fugiram.

G O F R E B E F E R O L Â S

A F E S T A(Numa associação de operários]

Gaia do céo bemdito orvalho, Chuva de bênçãos e de flores, Sobre esta festa do Trabalho, Cheia de brilhos seduclores.

Que doce enlevo que nos faz Sentir em nosso coração0 novo exercito da paz,Todo elle força e união!

Aqui o improbo labor Vem assentar seus arraiaes. Jámais o odio ou o rancor Podem entrar ri estes humbraes.

Homens d’essencia pura e calma, D envergadura forte, honesta, Deixai que os votos da min/ialma Venha trazer á vossa festa.

JO A Q U IM DOS ANJO S.

P E N S A J V Í E M T Q S

Um favor prestado a tempo, por mais ensignijicante que seja, póde fazer esquecei' uma offensa grave.—Thu- cydides.

— Para executar grandes coifas, é preciso viver co­mo se nunca se devesse morrer. — Vouvenargues.

— Os conselhos severos não produzem effeito; são como os malhos, sempre impellidos pela bigorna. — Helvetius.

— ,-l.v paixões são como as ventanias que enfunam as vélas do navio,. Algumas vezes o submergem, mas sem ellas não se póde navegar. — Voltaire.

A N E C D O T A S

Um ricaço dirigindo-se ao seu creado, diz-lhe:— José, sigo hoje para o Porto, onde tenciono de­

morar-me alguns dias. Se o meu amigo Jorge vier pro­curar-me, diz-lhe que regresso na terça feira.

— E sc elle não vier, sr. conde, o que hei de dizer-lhe?

Dona da casa, á creada:— D sseste a essas senhoras que me procuravam que

eu não eslava em casa?— Sim, senhora.— E que disseram ellas?-— Que fortuna!

---- K & K X !—

Tendo certo sujeito de pagar uns direitos no tribunal de justiça, mandou por um creado satisfazer essa quan­tia; 'este porém, no caminho trocou uma libra boa por uma falsa. Advertido o amo por um empregado do tri­bunal de que havia dado uma moeda falsa, chamou 0 creado e pediu-lhe explicações, ao que elle respondeu: Sabendo eu que aquella libra era falsa, julguei do meu dever enlregal-a nas mãos da justiça.

U T T E R A T O MA coiEseie38í*ia

Cain com os cabellos desgrenhados, acompanha­do de sua esposa e íilhos, cobertos com pelles de animaes, chegou ao cahir da tarde, ao pé de uma montanha. Sua mulher e tilhos disseram-lhe:

— Deitemo-nos no chão, e durmamos.

Cain não podia dormir: permaneceu acordado ao pé do monte. Levantou ca­sualmente a cabeça e na fundo dos negros céos viu um olho enorme, aberto nas trevas, que o fixava.

— Estou muito proximo •de casa, murmurou es­tremecendo. E despertan­do seus filhos e sua fatiga­da mulher, recomeçou a precipitada fuga.

Caminhava com a palii- dez no rosto, estremecen­do ao menor ruído, olhan­do constantemente para traz, sem descançar, sem dormir. Chegou ás mar­gens do mar, ao paiz on­de mais tarde se estabe­leceu Asur.

— Paremos aqui, disse, porque este a-ylo é seguro; chegámos aos coníins do mundo.

Mas quando se assenta­va viu nos sombrios céos o mesmo olho que o con­templava. Então apod> róu-se d’elle a vertingem.

— Escondei-me, gritou.Os íilhos contempla-

1 ram assombrados o pae, que estava fóra de si.

Cain disse a Jabel, pae dos que habitam o deserto sob tendas de pelles:

Muda para este lado a tua tenda.

E depois de mudada, perguntou Tsilla, a loura menina, a filha dos seus filhos, com voz dòce como a aurora:

— Ainda vèdes alguma coisa?

Cain respondeu:— Ainda vejo o mesmo

olho.Jubal, pae dos que atra­

vessam as aldeias tocando

56 FOLHETIM

T ra d u cção de J. D O S A N JO S

D E P O I S Í Í P E C C à D OL iv ro S eg im do

1

O general marquez d’ Anelles não ouviu esta pergunta. Só ouvira a da Magdaiena; approxim ou-se d'ella e disse-lhe a meia voz:

— V enho de Ville-d: A oray e ia a sua casa. Peço-lhe que interrom pa o seu passeio e vá para lá.

Pejo tom d'aauella voz. a Magdaie­na com prehendeu que a situação era grave, e sem procurar fugir ás confi der.cia.; que presentin. respondeu:

— Está bem. obedeço.

O marquez pgradeceu-lhe com uma inclinação de cabeça e afastou se, su­bindo para o seu phaeton, que partiu a trote atraz da carruagem da Mag dalena.

Que fizera a rapariga desde o d!a em que a deixámos fugindo da casa da s r.a H ervey e renunciando a casar com o Adriano, para ir bater á porta do m iserável H eitor de .G uillebois, até ao dia em que a encontram os clas­sificada, marcada, com o uma coisa para vende1', entre os mais bel'os p ro ­duetos da galantaria parisiense ?

Infelizm ente, o que fa.em todas as suas egu; es.

Seduzida, com o vim os, pelo A d ria­no, que, pelo menos, estava resolvido a rem eJiar o seu erro, pervertida de­pois p o r. H eitor de G uillebois, não fizera senão continuar a obra indeco­rosa da s r.a T ekm n.-i',.tinha levado

uma vida desordenada e vergonhosa.Quando fez a tolice de se pôr sob-

a protecção do correta de annuncios. estava este no c m inho da fortuna.

Com o dinheiro de um provinciano seu amigo, seduzido p o r boas pro- mes as, acabou de fundar uma agen cia de publicidade, operação lucrativa que lhe daria bons resultados se elle não quizesse enriquecer depressa. Installou a sua conqui-ta n ’um apo­sento luxuoso, deu lhe cavailos, uma carruagem , tudo o que lisonjeava o seu orgulho ainda mais do que agra­dava á filha do T h iago Malzon.

Com um tal guia e com a sua bel- leza e intelligencia. a Magdaiena e.n breve deu entrada na sociedade onde a gente se diverte. O nome de Ma­gdaiena Dantraigues, que o amante lhe deu. teve logo celebridade. V in.m - n'a ras corridas, nas prim eiras repre­

sentações. nos salões de contrabando; ligou o nome a dois ou tres escanda- los de estrondo, e no fim do inverno depois da sua quéda, estava perdida, tinha descido tão baixo que já não podia ser salva.

A o mesmo tempo começava a en­riquecer. Resolvida desde o prim éiro dia, a não ir ; cabar n u m a cama do hospital, a Magdaiena ia fazen 1o eco- no nras e juntando um pequeno the souro, com p-essa de conquistar a independência e de nãí> ter precisão de reco rrer á cenerosiJade dos seus adm iradores. Docil ás suas exigencias, H eito r de G uillebois a quem ella ameaçava de abandonar se resistisse aos seus caprichos, deu-lhe socieda de em algumas das suas operações. Devido a lie, poude lançar os al cer- ces da sua fortuna. E-peravà ser rica para' aband-uar aquelle homem a

quem desprezava e cujo am or lhe era odioso.

Mas não precisava de o mandar embora para se vêr liv re d’elle. N’uma bella manhã, o brilhante H eitor de G.iillebois foi preso em sua casa, por causa de *úma queixa do seu socio. T re s mezes depois foi condemnado a cinco annos de prisão.

A noticia da condem nação do Hei­tor encontrou a Magdaiena já presa n'outros laços. O seu novo amante era um em preiteiro de obras publi­cas que lhe fez presente de um ter­reno perto do A rc o do Trium pho e n‘esse terreno con struiu um palacio para a sua divindade. M orreu no pro-p iio dia em que os operários acaba­

ram a obra.

(Continuaj.

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Tnjta e tambor, exclamou: "_Eu construirei uma l í jr r ^ ir a ."É construiu um muro de

bronze, detraz do qual col- j0coa a Cain.

£ Cain disse:_ 0 olho ainda me fita!Henoch accrescentou:__E’ necessário cons­

truir um circulo de torres tão formidável que nin- £uern possa approximar-se j ’elle. Edifiquemos uma c id a d e com a sua c.idadel- [a e fechemol-a depois.

Então Tubalcain, pae j 0s ferreiros, construiu uma cidade maravilhosa. Emquanto a edificava, seus irmãos davam caça aos fi­lhos de Enós e de Seth. Se alç.uem passava por alli ti­ravam-lhe os olhos; de noite disparavan) seitas contra as estrellas. .

O granito substituiu as paredes de pelles; as pe­dras estavam unidas umas ás outras com laços de ferro; parecia uma cidade infernal. A sombra das torres escurecia os campos vismhos; os muros tinham a espessura dos montes; sobre a porta gravaram-se as palavras: Nem Deus pas­sa.

Quando tudo estava concluido, collocaram o avô no meio de uma tor­re de pedra; e alli ficou inquieto e lugubre,

— Meu' pae, perguntou Tsilla com voz tremula, o olho desappareceu?

E Cain respondeu :— Não. ainda o vejo!E accrescentou:— Quero viver debaixo

da terra, como um morto sob o sepulchro. Ninguém me verá, nem eu verei cou­sa alguma.

Abriu-se uma cova, e Cain disse :

— Está bem.Depois desceu só ao in­

terior d’aquella sombria abobida. Apenas se assen tou, e cahiu a pedra que fechava o subterrâneo, Cain levantou a cabeça e ficou aterrado: o olho estava dentro do tumulo, e fixa- va-o torvamente.

V. HUGO.

O DOMINGO 3res de môlho de substan­cia, de estufado ou de as­sado, e uma coiher de mô­lho de tomates (se houver; e deixa-se coser; estando tudo cosido, tempera-se de sal, e liga-se-lhe duas co- Iherinhas de mostarda (pa­ra quem gostar) e um ou dois pepinos picados.

conserva

A M N U M C i O S

^ n ^ N u i i s r o i a

d o i n ™(<Ê.a BB3iJ»31cacão)

juizo e pelo ín-1 or este ventario orpiianoiogico, por obito d e Francisco Xa­vier Carapinha e cabeça do casal a viuva deste An­gelina do Carmo, da villa de Alcochete, volta á pra­ça á porta do tribunal de esta comarca no dia i 3 do proximo mez de Dezem­bro, pelo meio dia, para ser vendido peio maior preço que for offerecido e superior ao abaixo decla­rado, e que é metade do da primeira praça, o se­guinte predio: Uma cou- rella de terra de semeadu­ra e vinha no Alto do Cha­fariz, da freguezia cie Al­cochete, foreira em 800 réis e laudemio de qua­rentena a D. Maria Libania Salazar Moscoso d’esta vil­la e é posto em praça o domínio util em 97.P00 réis.

O arrematante,"além das despesas da pi aça, pagará por inteiro a respectiva contribuicão de r

esta arrematação acham-se patentes todos os dias, não santificados, na Secretaria da camara E para cons­tar # se mandou passar o presente e outros de egual theor para serem affixa- dos nos logares do costu­me.

O Secretario da Camara

Antonio Tavares da Silva.

FABRICA DE OLEOS DEP U R G U E IR A

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JOSE’ MARIA DE YASCOKCELLOS JUNIOR

— E M —

A L D E G A L L E G A

Massa de purgueira pa­ra adubos, 400 réis por i 5 kilos, garantindo-se a se­guinte analyse feita no Ins­tituto Industrial:

egisto.

Aldega!

ARTE CULINARIA

M olho R o b e r t

Mette-se numa caçarola 100 grarn. de manteiga, '̂es ou quatro cebolas pe­

quenas, cortadas em meias rodas delgadas, um dente de alho esmagado, meia fo­lha de louro, uma pitada de pimenta e um golpe de bom vinagre e salsa pica­da: refoga-se muito bem, e em estando assim junta- se-lhe uma ou duas colhe-

ega do Ribatejo, k) de novembro de iqo3

o E S C R IV Ã O

Antonio Julio Pereira Moutinho.V e rifiq u e i a exac tidão.

O JU IZ D E D IR E IT O

i.° Substituto

Antonio Tca vares da Silva

EDITAL- A camara municipal do concelho de Aldegallega do Ribatejo manda annun- ciar novamente, que no dia 6 do corrente mez, pelas- 2 horas da tarde, na sala dos Pacos do concelho ha >de andar em praça para sei arrematado, q, quem maioi lanço offerecer, o rendi mento da limpeza publica durante o futuro anno de 1904.

As condições relativas a

Agua ..Azote..Via teria

(oleo).. . . Substancias

neraescontendo 0,91 de acido phos- phorico,potas­sa, etc..........

Matéria organica

gordá

m i -

fcinza)

10,903,48

9,26

8,3o68,06

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T Y P O G R A P I I OP recisa-se na typogra-

phia deste jornal dum ra­paz para apreder a typo- grapho. Quem pretender póde dirigir-se á rua Direi­ta, 19, i.°.

Uma carroça de caixa com molas muito leve, e um arreio. N’esta redacção se diz.

G R A N D E A R M A Z É M

& Comp.a

Farinha, semea, arroz na­cional, alimpadura, fava, milho, cevada, aveia, sul­phato è enxofre.

Todos estes generos se vendem por preços muito em conta tanto para o con­sumidor como para o re­vendedor. 126

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Um volume de 3s5 pagi­nas, edição luxuosa

5oo réis.

J E S U S E P A N

Preço 400 réis Pedidos á Livraria Editora

de José Figueirinhas Ju­nior— Rua das Olivei­ras, 7 5— Porto.

O produeto deste livro re­vertera a favor duma Assistência a creanças doentes que se vae fun­dar em Amarante.

Sem cont lecimento eás enormes compras que os seus proprietários fazem, pois que para obterem sempre umas differenças em preços de fabrica em muitos artigos, vêem-se na ne­cessidade de comprar sempre em grandes quantidades.

NÃO ES QUECER que este estabelecimento já tão conhecido do publico d esta villa e seus arredores, já recebeu grandes remessas de fazendas para a presente estação, estando desde já habilitado a satisfazer os mais exigentes compradores.

PREÇOS EXCEPCIONAES!Tem este estabelecimento artigos que são vendidos

por preços TÁO BAIXOS que só a visita do compra­dor poderá fazer justiça dizendo: é barato!

Ha sortimento completo de malhas, a saber:Capas de malha com ou sem capiq de seda.

Lenços de malha, variedade grande. Capotas de novidade, gorros, boinas e bonets.

Casaquinhos, bolinhas, echarpes, etc., etc. Cachene\ , sortimento enorne.

C O N T R A 0 F R IO — Grande sortimento de pannos para capas e casacos, mesclas, cheviotes, matellassé, meltons, moscows, etc. — Para vestidos: pannos, ama­zonas, flanellas, sarjas fortes, phantasias fortes, tecidos mixtos em lã, seda e algodão, etc., córtes de alta novi­dade para vestidos de senhora.

A divisa d'esta casa é sempre ganhar pouco em todos os seus arligos para vender muito e a todos pelos mes­mos preços SEM EXCEPÇÕES.

AftTIQOS AQ MCAfíCS TQ»A8 AS SOtSASDão-se amostras com preços e larguras a quem as

pedir. Tudo se manda a casa do freguez para o que tem pessoal habilitado.

E n fe i te s de n o v id ad e eííí to d o s os g en e ro s

JOÃO 5EUT0 & J , DE CAWAittO88, ftUA ®]f£Í3TA, 8 0 -e s q u in a d a r u a d o c o n d e

Aldegallega do l&ibadejo

Page 4: A TYPOGHAPHIA · 2018-05-28 · do nas imprensas, de pu nhal em punho, ... boa, pelo anno de 1491, o Pentalcuco Hebraico com ... — Pelas 8 horas da noite de 3 do corrente, sUccum-

OS D R A M A S DA C O R T E

(C hron ica do reinado de L u iz X V )Romance historico por

E . L A D O U C E T T E

Os amores trágicos de Manon Les caut com o celebre cavallèiro de G rie u x , formam o entrecho d'este rom ance, rigorosamente historico, a que Ladoucette im prim iu um cunho de originalidade devéras encantador.

A côrte de L u iz x v , com todos os seus esplendores e misérias, é escri- pta magistralmente pelo auctor d’0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo liv ro , destinado sem d uvi­da a alcançar entre nós exito egual aquelle com que foi recebido em Pa ris, onde se contaram p o r m ilhares os exem plares vendidos.

A edição portugueza do popular e com m ovente romance, será feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, de grande formato, illustrados com soberbas gravuras de pagina, e cons­tará apenas de 2 volumes.

5N» r é i s «^fttscieiel»4© « s*éis o to m o

2 valiosos brindes-a todos os assignantes

P edidos á Bibliotheca Popular. E m ­presa Ed itora. 162. Rua da Rosa, 162— Lisboa.

DE I NSTRUCCÃO P R I M A R I AA L IV R A R IA D E M . GOMES

Livreiro de SS Magestades e Altezas continua forne­cendo aos Srs. Professores

T O D O S ( í S 1 I 0 S L i VROS l 1 P I I E S S 0 Scom o desconto habitual e sem despezas de porteEnvia-se o Catálogo com(o preço de todos os livros

officialmente approvados P A R A IN S T R U C Ç Ã O P R I M A R I A

e de todos os impressos conforme o decreto de 12 de março de igo3 bem como nota detalhada dos

preços de TODO O MATERIAL ESCOLAR a quem o requisitar á

L IV R A R IA E D IT O R A D E M. GOMEISC H IA D O . 61 L IS B O A

AO PROFESSORADO

C O M P A N H I A F A B R I L S I N G E R13o _________

fj P or 500 réis semanaes se adquirem as cele­bres machinas S IN G E R para coser.

Pedidos a AURÉLIO JOÃO DA CRUZ, cobrador da casa % u c o ('K «& €’.il e concessionário em Portu­gal para a venda das ditas machinas.

Envia catalogos a quem os desejar, yo, rua do Rato, yo — Alcochete.

■m-

LOJA DO BARATOD E

MOURA & ERAN

Si

I I I I I I I H I ! l l ! l l ! ! i l l ! ! i l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l ! l i l l l ! i n i l t ! i l i l I l l l i l ! l l l l l l l l l [ | I I I I Í ! l l l l l l ! i i l i l l l l l l ! l i ! I ! l l ! l l l l ! ! l l l ! ! ! ! i ! ! j ! l ! J l l i : i l l l

f, f t U j t | 3 0 C A Í S , 9 — A I J a Í i A I L I S A

Participamos aos nossos estimáveis freguezes que acaba de chegar ao nosso estabelecimento um colossa] sortido de fazendas próprias para a presente estação, de fino gosto, e que vendemos por preços ao alcance de todas as bolsas.

Resolvemos mandar annuneiar, especificando os preços, para assim o publico se ceYtificar que é esta a unica casa que mais vantagens offerece.

Desde 120 réis o metro, casteletas desenfestadas de pura lã.Desde 260 réis o metro, casteletas enfestadas depura la.

Desde 400 réis. o metro, Luzitanas, tecido alta novidade.Desde 480 réis o metros, Amazonas enfestadas de pura lã.

Desde 700 réis o metro, Mélton proprio para capas.Desde 28000 o metro, matelasset proprio para capas.

Desde 5oo réis o metro, flanellas azues e pretas.Desde 240 réis o metro, castorinas e riscadilhas próprias para saias.

Desde 90 réis o metro, flanellas de algodão próprias para camisas.Desde 90 réis o metro, baetilhas de côres próprias para saias.

Desde 60 réis o metro, baetilhas brancas próprias para saias.Desde 800 réis, chailes de pura lã, lindos desenhos.

Desde i$ooo réis, cobertores de Papa, pura lã.Desde i$5oo réis, cobertores matisados, lindos desenhos.

Desde 4$5oo réis, cobertores francezes, pura lã, debruados a seda.A 4 $ 5 o o réis, chailes duble-face, muito fortes.

SALCHICHARIA MERCANTILD E

. l U A O r a i M M ® J £ $ ® £

SS

G R A N D E P E C H I N C H A !

Baetilha de dois pellos com um melro de largo a 200 rêis^propna parasaias.

lU ! l ! i i ! ! i ! I Í i í i i í ! i l l l M l i i ! i l ! l í l l l i i l i l ! I I I ! lU l l l ! i l ) l ! l Í l t I l ! l i l l l l l ! l l ! l I l i l l í l l ! l ! l i ; i l l l i l l l l ! ! ! i l l l l l l l l l l ! ! l l l l l l l l l l i i l ! l l l l ; ! ! ! l l l l

M esfe importante' esíalbetecimento encontrei tambem 0 publico um coíossaí sortido uc la^enòas (te tinlxo, lã, algabão, scíuts, caíçaba e chapéos

que mencionar aqui os preços seria impossiucL

Pedimos que visitem 0 nosso estabeleci­mento para assim se certificarem da nossa excepciona! barateza.P R E Ç O S F I X O S E V E N D A S A D I N H E I R O

Neste estabelecimento encontra o publico, sempre que queira, a excellente carne de porco fresca e salga­da, assim como:

CHISPE, CABEÇA E TOUCINHO

A c c c i o e s m e r a d o ! — ♦— P m-c ç o s l i m i t a d o s !

-&•

57-B, Largo da Praça Serpa Pinto, 57-B

ALDEGALLEGA •fj^

ESTEVÃO JOSE DOS REIS, — * C O M - —

OFFICINA DE CALDEIREIRO D E COBREi c i l l l l l l l l l l t l l l t l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l i l l i

Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.

I l l l l l i l l l l l l l l l l l l j i l l l

R U A D E JO S É M A R IA DOS SAN TO S

ALDEGALLEGA

G A f t A N T I l B A— D E —

A * Q U £ S C O f T 1W 5 S T B 6

Vende e concerta toda a qua­lidade de relogios por preços modicos. Tambem concerta cai­xas de musica, objectos de ouro, prata e tudo que pertença d arte de gravador e galvanisador.

G A R A N T E M - S E OS CONCERTOS

1. Sfcssis <lo Poço . :f -129

J O S É DA ROCHA B A R B O S ACoi-i oíís<*iss:t «le C o r re e iro e S e í le iro

18, RUA DO KORNO, 18A 1 , 1 » l i i n A B j I , l i & A

A

EÊA DO D I A R I O D E NOTICIASGUERRA ANGLO-BOER

Imvressões do Transvaal

Interessantíssim a narração das Un tas entre inglezes e boers, «illústrada» com num erosas zinc o-gvavuras de «homens celebres» dò Transvaal e do 0range, incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta? da

G U E R R A A N G LO -BO ERPor um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciculos semanaes de 16paginas ......... 3o reisTomo de 5 fasciculos. : ............................... i$oA G U E R R A A N G L O B O E R é a obra de mais palpitante actualidade.

N'ella sáo descriptas, «por uma testemunha presencial», as differents phases c acontecim entos emocionantes da terrivel guerra que tem espanta^o mundo inteiro . ,

A G U E R R A A N G L O -r O E R faz passar ante os olhos do leitor todas* «grandes bat; lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acerrtn» lueta entre inglezes, tra svaalianos e oranginos, verdadeiros prodígios heroísm o e tenacidade, em que sáo egu; Im ente adm iraveis a coragem e » ’ diçaçáo p; triotica de venc.dos e vencedores. . _

Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e tre a poderosa *nSla . ra e as duas pequ nas republicas sul-africanas, decorrem atravez de vero ‘ deiras per pei ias. p o r tal maneira dramaticas e p ito re s c a s , que dáoa uU R A A N G L O -B O E R . conjunctam ente com o irre sistíve l attractivo d uma na r; tiva h storicr. dos nossos d a s , o encanto da leitura romantisada.

A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASap rese nand ó ao publico e ta obra em «esmerada edição,» e por um p-ey0 m inuto, jtriga prestar um serviço aos num erosos leitores que ao tempo desejam deleitar-se e ad q uirir perfe.to conhecim ento dos succ^- que mais interessrm o m undo culto na actualidade.

Pedidos á Emprega do D IA R IO D E N O TICIA S Rua do Diario de Noticias,. 110 — LISBOA

Agente em Aldegallega — A. Mendes Pinheiro Juuwi


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