A N E X O 3
A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S S A N T O S S I M Õ E S
Agrupamento de Escolas Santos Simões
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CAPÍTULO I
ESTRUTURAS, SERVIÇOS E RESPETIVO FUNCIONAMENTO
Artigo 1.º
Reprografia
1. O horário de funcionamento da Reprografia deve estar exposto em local visível junto às suas
instalações.
2. O preço da reprodução de originais deve ser afixado em local visível junto à Reprografia.
3. Os originais devem ser entregues com 48 horas de antecedência e preenchida uma requisição
onde conste:
a) Número de exemplares a reproduzir;
b) Setor, disciplina, atividade a que se destina, quando se trate de trabalhos oficiais;
c) Identificação do requisitante;
d) Assinatura do requisitante.
4. São oficiais e gratuitas:
a) As fotocópias destinadas a avaliar os alunos (fichas de avaliação formativa e sumativa);
b) Outras fotocópias reconhecidamente importantes para o processo educativo, de acordo
com um plafond por docente tendo em conta o número de alunos e turmas;
c) As fotocópias destinadas ao funcionamento dos serviços e da associação de pais e
encarregados de educação;
d) As fotocópias destinadas à comunicação escola/comunidade local.
5. O preço das fotocópias não deve ter como objetivo a obtenção de lucro, mas apenas pagar o
material, energia e desgaste do equipamento.
6. Compete à direção, após ouvido o conselho administrativo, estabelecer o preço das fotocópias.
7. O pagamento de trabalhos é efetuado através do cartão magnético.
8. Podem utilizar os serviços da Reprografia:
a) Professores, alunos e funcionários;
a) Associação de pais e encarregados de educação;
b) Outras entidades autorizadas pela direção, desde que não ponham em risco o normal
funcionamento dos serviços e cujos trabalhos sejam de interesse relevante para a
comunidade local.
9. É da competência do responsável pela reprografia:
a) Requisitar os materiais necessários ao funcionamento do seu setor;
b) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação e conservação dos
equipamentos;
c) Manter pelo período de 2 anos um arquivo de todas as requisições;
d) Manter, sob sigilo absoluto, o trabalho que lhe for entregue para reproduzir.
e) Manter o inventário do seu sector atualizado.
f) Manter sempre atualizado o número de cópias executado em cada equipamento.
g) Registar e entregar na tesouraria o dinheiro resultante das vendas no sector.
Artigo 2.º Papelaria
1. O horário de funcionamento deve estar exposto em local bem visível junto às suas instalações.
Os preços praticados pela papelaria devem estar afixados em local bem visível junto à
papelaria.
2. É na Papelaria que se carregam os cartões magnéticos para os serviços da Cantina, Bufete,
Papelaria e Reprografia.
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3. É na Papelaria que se encontram à venda os impressos e modelos oficiais utilizados na escola.
Artigo 3.º
Bufete
1. O horário do Bufete deve estar exposto em local visível junto às suas instalações.
2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível junto ao Bufete.
3. Têm acesso ao Bufete os professores, alunos e funcionários.
4. A aquisição de produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário do cartão magnético.
5. O preço dos produtos praticado no Bufete, principalmente, dos produtos considerados como
essenciais para a existência de princípios básicos de uma alimentação racional, não tem como
objetivo a obtenção do lucro, mas apenas garantir a cobertura de eventuais perdas e danos.
6. Aos funcionários do Bufete compete:
a) Manter a disciplina, obrigando os alunos a colocarem-se em fila, por ordem de chegada;
b) Verificar que não haja atropelos dos mais pequenos pelos maiores;
c) Facilitar um rápido atendimento, nas horas de mais aperto, preparando os alimentos
antecipadamente;
d) Atender toda a comunidade da mesma forma afável e acolhedora;
e) Zelar pela manutenção da limpeza e asseio do bufete, servindo os alimentos com uma
tenaz ou de forma a não lhes tocar;
f) Alertar os alunos para que lavem as mãos, antes de tocar nos alimentos;
g) Manter os alimentos cobertos, para que a poeira e os insetos não lhes cheguem.
7. Ao responsável do Bufete compete:
a) Garantir que os produtos expostos e em armazém se encontrem em bom estado de
conservação;
b) Devolver ou inutilizar, informando a Direção, os produtos que não se apresentem em
condições de serem consumidos;
c) Manter um stock pequeno de produtos e garantir que se não esgote em condições normais;
d) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação dos
equipamentos;
e) Manter inventários atualizados (dos produtos consumíveis em armazém e equipamentos).
8. Os utentes devem colaborar na manutenção do asseio e limpeza deste espaço de modo a
mantê-lo em condições ótimas de higiene.
9. É proibida a venda de café a alunos menores.
Artigo 4.º Cantina
1. O horário de funcionamento da cantina deve estar exposto em local visível, junto às suas
instalações.
2. O acesso às refeições faz-se perante a apresentação do cartão magnético.
3. A marcação da refeição tem de ser feita no dia útil anterior, ou no próprio dia da mesma, até
às dez horas e quinze minutos, mas com o pagamento de multa.
4. Podem utilizar a Cantina os professores, alunos e funcionários, e ainda professores e
funcionários de outros estabelecimentos de educação/ensino que, não dispondo de cantina, se
situem na área de influência da escola. Excecionalmente, e em casos devidamente justificados
que não ponham em risco o normal funcionamento da cantina, poderão ser autorizados a
utilizar este espaço, pela Direção, familiares de professores e funcionários da escola, e ainda
professores e alunos de outras escolas que, não pertencendo à área pedagógica da escola, se
encontrem de visita a esta região, solicitando antecipadamente o acesso a este serviço.
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5. No início de cada semana, a ementa deve ser exposta nas instalações da Cantina e no local de
carregamento do cartão magnético.
6. Da ementa devem constar refeições equilibradas, completas e não repetidas nessa semana.
7. Por razões de saúde e a pedido do interessado, pode ser confecionada uma refeição de “dieta”
que, no entanto, não deve ultrapassar o custo da refeição normal.
8. Ao pessoal a exercer funções na Cantina compete:
a) Manter a Cantina e anexos limpos e arejados;
b) Incutir nas crianças hábitos salutares, como seja, a sensibilização para que comam
alimentos que recusam por não gostarem (caso da sopa) e/ou por desconhecerem;
c) Zelar para que não haja alimentos nem água pelas mesas e cadeiras, chamando a atenção
dos alunos para que devem limpar o que sujam;
d) Alertar para as regras de estar à mesa.
9. Ao responsável pela cantina compete:
a) Garantir que os produtos em armazém e utilizados na confeção das refeições estejam em
bom estado de conservação;
b) Devolver ou inutilizar os produtos que não se apresentem em condições de serem
consumidos, informando o Diretor;
c) Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu setor;
d) Inventariar necessidades em termos de aquisição, reparação e conservação dos
equipamentos a seu cargo;
e) Entregar diariamente no SASE um documento com o número de refeições servidas.
10. No final da refeição, cada utente deve transportar o tabuleiro para o devido local, deixando o
espaço usado limpo, preservando o material e não incomodar quem almoça.
11. Se o utente partir alguma coisa, deve dar conhecimento aos responsáveis da cantina, para
evitar que alguém se possa magoar.
12. Se um aluno, por qualquer motivo, não puder apresentar a senha, deve comunicar para
tentar em conjunto resolver o problema.
13. Enquanto aguardam na fila, os alunos devem manter a ordem e esperar tranquilamente
a sua vez.
Artigo 5.º Portaria
1. É a estrutura de segurança da escola, funcionando junto do portão principal.
2. Do seu equipamento faz parte um computador dotado do programa de alunos de forma a
haver um controlo efetivo das entradas e saídas dos alunos.
3. Este serviço deve ser desempenhado por um assistente operacional.
4. Compete ao porteiro:
a) Zelar pela entrada e saída de todas as pessoas não relacionadas com a escola;
b) Comunicar ao Diretor qualquer anormalidade verificada nas imediações da escola;
c) Controlar a saída dos alunos, cumprindo escrupulosamente o estabelecido nos artigos 11.º
e 12.º deste Regulamento, respetivamente, “Acesso e circulação no recinto escolar” e
“Saída do recinto escolar”;
d) Pedir a identificação às pessoas que se dirigem à escola, encaminhando-as para a entrada
do edifício principal.
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Artigo 6.º Gabinete da central telefónica
1. É a estrutura de receção e encaminhamento das pessoas exteriores à escola, do atendimento
e encaminhamento das chamadas telefónicas e, ainda, da realização de chamadas telefónicas
por alunos, funcionários e professores.
2. Os diretores de turma podem contactar os encarregados de educação através do telefone fixo
ou do telemóvel existentes no gabinete da central telefónica, devendo registar as chamadas
em livro próprio aí existente.
3. Em casos de urgência, devidamente justificados, os alunos podem solicitar no gabinete da
direção a realização de chamadas para os respetivos encarregados de educação.
4. Compete ao assistente operacional em serviço no gabinete da central telefónica:
a) Encaminhar as chamadas telefónicas para os serviços de destino;
b) Controlar o serviço de chamadas efetuadas por alunos, funcionários e professores;
c) Encaminhar as pessoas exteriores à escola.
d) Controlar a utilização do posto público colocado no hall de entrada da escola e
proceder ao levantamento, registo e entrega ao tesoureiro do dinheiro resultante da
sua utilização.
Artigo 7.º
Gabinete de primeiros socorros
1. A escola dispõe de dois espaços onde funciona o Gabinete de Primeiros Socorros. Nestes
locais, são administrados alguns apoios na área da saúde em situações de pouca gravidade.
2. Em casos graves ou em que existam dúvidas sobre a gravidade da situação, os elementos da
comunidade escolar são encaminhados, de imediato, para o Hospital de Guimarães.
3. Compete ao funcionário responsável por este serviço de apoio:
a) Atender os elementos doentes/acidentados com amabilidade, procurando, sempre que
necessário, acalmá-los e encaminhá-los para o gabinete;
b) Prestar os primeiros cuidados de saúde, comunicando de imediato a ocorrência à direção e
ao serviço de ação social escolar (SASE), a fim de se avaliar a gravidade do estado de
saúde e, caso necessário, encaminhar o doente/acidentado para o Centro de Saúde ou para
o Hospital de Guimarães.
Artigo 8.º
Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA)
1. O GIA é um espaço de informação e apoio no âmbito da educação para a saúde e educação
sexual e de acompanhamento disciplinar que garante a confidencialidade aos seus utilizadores.
2. O atendimento e funcionamento do GIA são assegurados por profissionais da saúde e por
docentes.
3. O GIA articula a sua atividade com a unidade de saúde da comunidade e com a Escola Segura.
4. O horário do GIA encontra-se afixado no local.
5. O GIA garante aos alunos a utilização da Internet.
Artigo 9.º
Edifício da escola
1. A Escola é constituída por um edifício principal e pelo pavilhão gimnodesportivo.
2. O edifício principal é constituído por 4 pisos. Os pisos 1 e 4 possuem essencialmente salas de
aula. No piso 3, estão localizados o bufete, a sala de convívio dos alunos, a biblioteca, o
refeitório, a sala de professores e salas de informática. No piso 2 estão localizados os
laboratórios, o anfiteatro, salas de aula e a entrada principal que dá acesso aos Serviços
Administrativos, às salas de atendimento dos pais e encarregados de educação pelos diretores
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de turma, à direção e também ao resto da escola. Existe ainda, neste piso, junto ao Centro de
Aprendizagem, uma entrada de acesso a alunos que podem, igualmente, ter acesso ao edifício
por uma porta existente no 3.º piso.
3. Em cada piso, existem funcionários responsáveis pela vigilância e controle do normal
funcionamento das atividades aí desenvolvidas, pela manutenção da sua limpeza e pelo
transporte de materiais didáticos e audiovisuais, quando necessário.
4. Nos pisos onde se desenvolvem as atividades letivas, durante as aulas e nos intervalos, não é
permitida a presença dos alunos, quer no seu interior, quer nas suas imediações.
Artigo 10.º
Pavilhão Gimnodesportivo
1. No pavilhão gimnodesportivo funciona a maioria das atividades ligadas à área de Educação
Física/Desporto.
2. Atendendo ao elevado número de turmas, há, por vezes, a necessidade de realizar algumas
dessas atividades em recintos ao ar livre (campos de jogos).
3. Existem funcionários responsáveis pela manutenção de condições dignas ao desenvolvimento
das atividades aí realizadas e pelo apoio aos alunos que se equipam nos balneários
(masculinos e femininos).
4. Em tempos letivos não é permitida a presença de alunos que não estejam a ter aulas.
5. O pavilhão funciona no período das 8h30 às 18h30 em exclusivo para atividades dos
elementos da comunidade escolar e, após este período, para aluguer a elementos da
comunidade educativa.
6. O pavilhão tem um regimento próprio de funcionamento da prática da atividade física.
Artigo 11.º
Campo de Jogos
1. O pavilhão gimnodesportivo e os campos de jogos exteriores destinam-se à prática da
educação física, sendo proibida a permanência nestes espaços de elementos estranhos à
aula.
2. Os alunos não poderão permanecer nos campos de jogos exteriores, desde que esteja a
decorrer alguma aula, sob pena de serem responsabilizados pela deterioração de qualquer
material aí existente.
CAPÍTULO II
PRINCÍPIOS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO
Artigo 12.º
Acesso e Circulação no Recinto Escolar
1. As entradas serão feitas exclusivamente pelo portão principal.
2. Os membros da comunidade escolar devem fazer-se acompanhar de um documento que
permita uma rápida identificação (cartão de estudante, cartão de professor, cartão de
funcionário).
3. Aos visitantes é entregue um cartão de visitante e um documento que indica essa qualidade e
que será devolvido, devidamente assinado, à saída.
4. É apenas permitido o acesso a pessoas estranhas à escola para tratar de assuntos oficiais.
5. Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar no período diurno, exceto
para cargas e descargas que, pela sua natureza, não possam ser efetuadas no exterior. No
período noturno é permitida a entrada e estacionamento dos automóveis de alunos,
professores e funcionários.
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6. Não é permitida a permanência dos alunos junto às salas de aula, a não ser durante a entrada
e saída destas.
7. Durante os intervalos, a circulação pelos corredores e escadas deve processar-se sem
atropelos e pela direita, tendo em conta as normas elementares da boa educação.
8. É expressamente proibida a presença de alunos no interior das salas de aula durante os
tempos livres e intervalos, excetuando-se casos, devidamente autorizados pela Diretor.
9. Durante o fim de semana ou qualquer outro dia em que a escola esteja encerrada, nenhum
aluno poderá estar presente no interior da mesma, inclusive nos espaços desportivos.
Excecionalmente e com autorização do Diretor, tal facto poderá acontecer.
10. Compete ao responsável pela portaria e também a todos os elementos da comunidade
escolar zelar para que sejam cumpridas estas determinações.
Artigo 13.º
Saída do Recinto Escolar
Os alunos só podem sair do recinto escolar, mediante a apresentação do cartão de estudante que
indicará a situação de permissão ou não de saída do recinto escolar, dada pelo encarregado de
educação.
Artigo 14.º
Apoio às Salas de Aula e Áreas de Circulação, Recreio e Lazer
1. O apoio às salas de aula e áreas de circulação, recreio e lazer é efetuado pelos assistentes
operacionais a quem compete:
Exercer vigilância sobre os alunos não ocupados em atividades escolares, evitando que:
Perturbem o normal funcionamento das aulas;
Danifiquem instalações, árvores, arbustos, plantas ou bens;
Pratiquem brincadeiras ou jogos que façam perigar a sua integridade física ou a dos outros,
ou sejam incentivadores do “vício do jogo” (ex: jogo de cartas a dinheiro, ...);
Abandonem extemporaneamente e sem autorização o recinto escolar;
Fumem.
2. Participar ao diretor qualquer comportamento suscetível de constituir infração disciplinar que
presencie ou do qual tenha conhecimento;
3. Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa,
incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo
e contribuindo para a resolução de eventuais problemas comportamentais;
4. Providenciar no sentido de, antes de cada aula, a sala estar dotada do material escolar
previamente requisitado pelo professor.
5. Zelar pela limpeza e conservação das instalações e espaços a seu cargo, incluindo espaços
exteriores aos edifícios.
6. Fazer e manter atualizado um inventário simples dos equipamentos e materiais a seu cargo.
7. Comunicar ao seu superior hierárquico (encarregado operacional) qualquer anomalia
verificada.
8. Responder prontamente às solicitações dos professores no decurso das aulas.
9. Divulgar pelas salas, de preferência no início ou no fim da aula, as informações ou ordens de
serviço emanadas dos órgãos de gestão.
10. Prestar, com prioridade, toda a ajuda a alunos indispostos ou doentes, comunicando ao
SASE essas situações.
11. Impedir a presença de alunos no interior das salas durante os intervalos ou tempos livres.
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Artigo 15.º Espaços Escolares
1. As salas da escola devem ser criteriosamente distribuídos, atendendo à necessidade de
espaços para:
Atividades curriculares, Atividades extracurriculares, Convívio de Alunos, Sala de Professores,
Sala de Pessoal não Docente, Biblioteca, Centro de Aprendizagem, Gabinete de Informação e
Apoio ao Aluno (GIA), Salas de Informática, Direção, Clubes, Reprografia, Sala de Diretores de
Turma/atendimento de Encarregados de Educação.
2. Todos os espaços devem ser rigorosamente identificados.
3. Compete ao Diretor/Conselho Pedagógico definir, criar ou alterar espaços/salas na escola.
4. A distribuição de espaços/salas deve ser feita, no início do ano escolar, tendo em conta o
número de turmas existentes e os projetos de atividade a desenvolver no ano letivo seguinte.
Artigo 16.º
Cedência das instalações à comunidade escolar e local
1. Só podem ser cedidas instalações que não ponham em causa o normal funcionamento das
atividades curriculares, extracurriculares, outras atividades programadas ou em prática, e que
não limitem o acesso e circulação dos intervenientes no processo educativo, durante o seu
horário habitual.
2. A cedência de instalações deve obedecer rigorosamente a princípios pluralistas.
3. Compete ao Diretor autorizar a cedência das instalações.
4. Os interessados devem solicitar, por escrito, a cedência das instalações com a antecedência
mínima de 15 dias.
5. Deve ser dada prioridade na ocupação de instalações:
a) comunidade escolar (alunos, professores e pessoal não docente);
b) associação de pais e encarregados de educação;
c) comunidade local;
d) outros.
6. Compete ao diretor, ouvido o conselho pedagógico, decidir sobre a alteração pontual da
prioridade.
7. Os interessados na cedência de instalações devem indicar sempre no seu pedido o nome do
funcionário da escola responsável pela abertura, vigilância, conservação e encerramento das
instalações, após contacto e aceitação da responsabilidade por parte desse funcionário.
8. Os pedidos para cedência das instalações devem incluir, nomeadamente:
a) identificação civil e fiscal da entidade solicitadora;
b) instalações que pretende utilizar;
c) objetivo do pedido;
d) início (hora e dia) e fim (hora e dia) da ocupação;
e) nome e concordância do funcionário de apoio;
f) assinatura da entidade solicitadora.
9. Depois de devidamente autorizada a cedência de instalações, entre a escola e a entidade
solicitadora, será estabelecido um compromisso escrito que inclua:
a) responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e equipamentos usados;
b) verba devida à escola e forma de pagamento ou contrapartidas;
c) no caso de necessidade das instalações cedidas para concretização da atividade, ou por
decisão superior, a escola pode denunciar com um prazo mínimo de 48 horas o acordo
celebrado.
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10. Quando a cedência de instalações for fora do período de funcionamento da escola, não
compete à escola o abono do funcionário; apenas pode assumir esse serviço fora do seu
horário laboral e não compete à escola aboná-lo pelas horas prestadas nesses períodos.
11. Quando a ocupação é de curta duração (por um período não superior a um dia), que não vise
lucro financeiro e seja de reconhecido interesse para a comunidade escolar ou local, não é
devida qualquer importância, excetuando-se o pagamento de energia e água consumidas.
12. O Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico, pode estabelecer protocolos com entidades,
prevendo outras formas de retribuição, nomeadamente, através do intercâmbio de atividades
recreativo-culturais e utilização de espaços.
13. O funcionário de apoio às atividades deve, no dia imediato à sessão, comunicar, por escrito,
ao diretor, qualquer anomalia ou alteração nos equipamentos e/ou instalações.
Artigo 17.º
Direção de Instalações
1. As instalações próprias ou adstritas aos grupos 230 (Ciências da Natureza), 520 (Ciências
Naturais), 240 (Educação Visual e Tecnológica), 260/620 (Educação Física), 510 (Físico-
Química), 530 (Educação Tecnológica) e 600 (Educação Visual) estão a cargo do
Subcoordenador do grupo disciplinar.
2. Sempre que se justifique, são analisadas pelo Conselho Pedagógico novas propostas para
atribuição do Diretor de instalações a outros grupos disciplinares.
3. São atribuições do subcoordenador:
a) Organizar o inventário do material existente nas instalações e zelar pela sua conservação;
b) Planificar o modo de utilização das instalações e propor a aquisição de novos materiais e
equipamento, ouvidos os professores do departamento curricular/grupo;
c) Elaborar relatório a apresentar, no final de cada ano letivo, ao Diretor.
Artigo 18.º Inventários
1. Todas as disciplinas, clubes e setores são obrigados a elaborar e manter atualizados os
inventários dos bens duradouros a seu cargo.
2. Considera-se bem duradouro aquele que, se presume, irá ter uma duração superior a um ano.
3. Na elaboração de inventários deve constar:
a) número de inventário correspondente a cada bem;
b) designação do bem;
c) quantidades;
d) estado (bom/mau);
e) data da aquisição;
f) valor.
4. Em local visível e no espaço/instalações em que se encontram os bens deve ser afixado um
exemplar do inventário dos bens em causa.
5. No final de cada ano letivo, é entregue na direção um exemplar atualizado do inventário de
cada disciplina, clube e setor com as anotações que se julguem pertinentes, nomeadamente,
no que se refere à substituição ou reparação dos equipamentos avariados.
Artigo 19.º
Utilização de Material Didático
1. O material didático deve encontrar-se acondicionado nas salas designadas para o efeito pela
direção, excetuando-se materiais específicos de disciplinas/grupos que possuam arrecadação
própria.
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2. O pedido do material didático deve ser pedido com 48 horas de antecedência.
3. Compete ao responsável pelo sector:
Providenciar para que o material requisitado seja colocado no local solicitado;
Requisitar, através dos serviços de administração escolar, os produtos necessários para
manter os equipamentos funcionais;
Inventariar as necessidades de reparação dos equipamentos;
Informar a Direção das anomalias verificadas;
Manter atualizado o inventário dos equipamentos sob a sua responsabilidade.
Artigo 20.º
Requisição de Materiais
1. A requisição de materiais é da competência dos responsáveis de cada setor, disciplina ou
atividades e é efetuada através de impresso próprio a fornecer pelos Serviços Administrativos.
2. A análise e despacho da requisição são da competência do Conselho Administrativo.
3. Não sendo autorizada a aquisição ou sendo-o apenas em parte, deve tal facto ser comunicado
ao requisitante.
4. É da competência dos Serviços Administrativos a aquisição do material requisitado, tendo em
conta a legislação vigente e a relação preço/qualidade.
Artigo 21.º
Pagamento de serviços
1. O pagamento de serviços/materiais (refeições, multas, chamadas telefónicas, reproduções de
materiais, alimentos, ...) é efetuado através do cartão magnético.
2. Todos os dias o funcionário responsável tem de prestar contas nos serviços administrativos
que, após a receção, encaminham as verbas e respetivos documentos para a Tesoureira.