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Relatório do 2.º Período Conselho Pedagógico Atividades Letivas e Não Letivas Ano Letivo 2016/2017 Guimarães Maio 2017

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Relatório do 2.º Período

Conselho Pedagógico

Atividades Letivas e Não Letivas

Ano Letivo 2016/2017

Guimarães

Maio 2017

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Índice

Introdução 03

Balanço/análise das atividades letivas e não letivas do 2.º período 06

Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Sucesso Escolar 36

Anexos 44

Tabela IV - Relatório de Níveis / Classificações – Total Pré-escolar 47

Tabela V - Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo 47

Tabela VI - Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo – Alunos Educação Especial 48

Tabela VII - Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo 48

Tabela VIII - Relatório de Níveis/Classificações 2.º Ciclo – Alunos Educação Especial 49

Tabela IX - Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo 50

Tabela X - Relatório de Níveis/Classificações - 3.º Ciclo – Alunos Educação Especial 51

Tabela XI - Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário 52

Tabela XII - Relatório de Níveis/Classificações – Ens. Sec. – Alunos Educação Especial 53

Tabela XIII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º ciclos 54

Tabela XIV - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário 55

Tabela XV - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE 55

Tabela XVI - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo 56

Tabela XVII - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo 56

Tabela XVIII - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo 57

Tabela XIX - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 1.º ciclo 58

Tabela XX – Participação dos Encarregados de Educação 58

Tabela XXI - Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 1.º período 59

Tabela XXII - Número de Participações Disciplinares no 1.º período 60

Tabela XXIII - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular 60

Tabela XXIV - Tabela dos Apoios Educativos – 1º Ciclo 61

Tabela XXV – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo 61

Tabela XXVI – Tabela das Coadjuvações – disciplina de Português 62

Tabela XXVII - Tabela das Coadjuvações – disciplina de Matemática 62

Tabela XXVIII - Tabela das coadjuvações – Área de Ciências Experimentais (Estudo do Meio) 63

Tabela XXIX – Tabela do Apoio Tutorial Específico 63

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Introdução

O presente relatório faz uma reflexão sobre as atividades letivas e não letivas desenvolvidas ao longo

do 2.º período do ano letivo 2016/2017 no Agrupamento de Escolas Santos Simões e, ainda, uma

análise do cumprimento do Plano Anual de Atividades neste período.

Nesta reflexão faz-se um balanço/análise nas diversas estruturas intermédias do Agrupamento:

Departamentos Curriculares, Serviço de Psicologia e Orientação, Gabinete de Apoio ao Aluno,

Coordenação de Diretores de Turma, Projetos, Apoios Educativos, Educação Especial e Ação Social.

Em anexo a este relatório, apresentam-se tabelas resumo das atividades realizadas durante o 2.º

período letivo: relatório de níveis/classificações dos alunos dos Ensinos Básico e Secundário,

comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos do Agrupamento, planos de

acompanhamento pedagógico nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos e participação dos encarregados de

educação nas reuniões convocadas pelos professores titulares de turma e diretores de turma.

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Balanço/Análise das atividades letivas e não letivas realizadas no 2.º período

Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

Relativamente ao grau de cumprimento das planificações, de uma forma geral foram cumpridas as

atividades propostas de acordo com a planificação elaborada pelo departamento da educação

pré-escolar, orientações curriculares e os projetos a desenvolver.

Sempre que surgia a necessidade de alterar a sequência das referidas atividades (devido ao

interesse do grupo e/ou ao tempo de exploração das mesmas), estas eram retomadas logo que

possível.

No que concerne ao cumprimento do Plano Anual de Atividades foram realizadas, de forma positiva,

as atividades planeadas em todos os Jardins de Infância, revelando-se bastante interessantes para

as crianças, estimulando a sua participação e promovendo um trabalho de parceria com os pais e

comunidade educativa, conforme consta nos relatórios das atividades efetuadas.

Também foram realizadas de forma positiva as atividades do Plano Nacional de Leitura; Projeto

Educação para a saúde; Componente de Apoio à Família e Consciência Ambiental.

Relativamente à análise dos resultados observamos, neste nível de educação, que os resultados

positivos (níveis A e B) situam-se nos 96,7% a Formação Pessoal e Social; 97,8% a Educação Física;

90,1% a Educação Artística; 83,5% a Linguagem Oral e Abordagem à Escrita; 87,9% a Matemática;

91,2% a Conhecimento do Mundo.

Os resultados negativos (nível C) situam-se nos 3,3% a Formação Pessoal e Social; 2,2% a Educação

Física; 9,9% a Educação Artística; 16,5% a Linguagem Oral e Abordagem à Escrita; 12,1% a

Matemática; 8,8% a Conhecimento do Mundo.

Todas as informações consideradas pertinentes relativas a cada criança foram consideradas nos

relatórios individuais de cada educadora, assim como referência à aluna com Necessidades

Educativas Especiais.

Como estratégias de melhoria, para o próximo período, dever-se-á recorrer a situações diversificadas

de aprendizagem, que incluam o contacto direto com os materiais e o meio envolvente. Irão ser

seguidas as planificações anuais e mensais, onde constam, para além das competências, os

conteúdos a explorar e as estratégias/atividades a desenvolver.

Para as crianças que demonstram dificuldades de aprendizagem será dada continuidade a um

processo individualizado de forma a ultrapassarem essas mesmas dificuldades, pelo que

recorreremos:

- a material concreto e atividades lúdicas;

- reforço dos comportamentos e respostas positivas;

- realização de atividades que lhes permitam desenvolver as competências básicas;

- envolvimento da criança em situações que lhe permitam desenvolver o espírito de cooperação e a

compreensão.

De uma forma geral em todos os jardins a assiduidade foi regular, e o aproveitamento e

comportamento atingiram o nível bom.

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Departamento Curricular do Primeiro Ciclo

Ao longo do 2.º período foram trabalhados os conteúdos curriculares de todas as disciplinas,

planificadas em grupos de ano. De forma geral, todas as planificações foram cumpridas, de acordo

com o definido nos conselhos de ano. Na turma do 1.º/2.º SR, não foi seguida na íntegra a

planificação de português uma vez que a turma utiliza o método global.

As atividades foram realizadas dando seguimento ao Plano Anual, sendo algumas delas em

articulação com a educação pré-escolar. As atividades que não se cumpriram, conforme o previsto

no Plano Anual, foram as seguintes: Na EB de Monte Largo, Atividade 2.38-Magia matemática, por

dificuldades de agendamento, adiada para o 3.º período, Atividade 2.37–Campeonato Nacional de

Jogos Matemáticos. Na Escola Básica de São Romão a Atividade 2.35 - “Plantação de ervas

aromáticas, frutos e plantas da horta” não foi realizada em virtude de haver obras na escola, ficando

calendarizada para o próximo período, Actividade 2.36 - “Comemoração da Páscoa – ida ao

cinema a Vizela” será realizada no terceiro período, uma vez que os ensaios e a atividade do Sarau

coincidiram com o mesmo dia. Na EB Cruz de Argola, Atividade 2.36 – Visita à fábrica de doces

Alvorada, adiada para o 3.º período a pedido da gerência da empresa, Atividade 2.37 –

Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, Atividade 2.38-Magia matemática, por dificuldades

de agendamento, adiada para o 3.º período, Atividade 2.42 - Galp Energia – foi adiada para o 3.º

período pela entidade promotora. Foram também realizadas atividades não previstas no Plano

Anual, tais como: Em todos os estabelecimentos de ensino, Palestra sobre os perigos da Internet e das

redes sociais, direcionada a todos os alunos das escolas, dinamizada pela Polícia de Segurança

Pública de Guimarães, apresentação dos livros “Pequenos corações verdes” e “ Poemas para

brincar e pensar”, com sessão de autógrafos, sessão de sensibilização para a música, dirigida aos

alunos do 4.º ano, dinamizada pela Academia de Música Valentim moreira de Sá, no âmbito das

Artes Performativas, foram realizadas as atividades “ Aula Aberta” com a turma do 1.º ano e” ida ao

teatro” com a turma do 2.º ano, ida ao Espaço Oficina para assistir à peça teatral ”Comer a Língua”

no âmbito da Oficina das Artes, participação na atividade ”Teatro Bus”, os alunos do 2.º e 3.º ano

deslocaram-se ao autocarro junto da escola, preparado para o efeito, sendo esta atividade

promovida pela CMG com a colaboração da empresa de transportes Arriva, “Laboratórios em

Movimento”, iniciativa no âmbito da Semana em Movimento promovida pelo Agrupamento Santos

Simões e aberta à comunidade escolar, desenvolvendo atividades na área das ciências

experimentais, participação na Noite de Reisadas levada a cabo pela Associação de Pais da Escola

Santos Simões, participação no Canguru Matemático, Concurso “Jogar a Soletrar” de Português e

Inglês, participação no corta-mato que se realizou no parque da cidade, por todos os alunos do

4.º,“Semana dos afetos”, de 13 a 17 de fevereiro, promovida pela equipa de Educação Especial,

Semana Concelhia de Leitura, de 6 a 10 de março, promovida pela Biblioteca Escolar, Projeto

D.ESCOLAR, levado a cabo pela Tempo Livre e Câmara Municipal, participação no Sarau Cultural do

Agrupamento. Na EB Cruz de Argola, I Encontro de Reisadas da Escola Cruz de Argola, dinamizado

pelos grupos de ano da escola, participação no Concurso “Miúdos a Votos” promovido pela Visão

Júnior e RBE, Workshop de Cinema com o realizador João Viana, inserido no “Festival Guimarães

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Cinema Som”, como forma de promover o gosto pela arte, cultura, desporto, cinema e património,

sessão de apresentação da obra de “Gerónimo Stilton” para todo o grupo do 1.º ciclo,

Campeonatos de “SuperTmatic” nas categorias de Português, Inglês e Matemática, Concurso

Matemático PANGEA, como forma de promover o gosto pela matemática, participação dos alunos

do 4.º ano A no projeto “Pergunta ao Tempo”, continuação do projeto “+CIDADANIA”, visita de uma

delegação do Vitória Sport Club ao espaço escolar para promover a prática desportiva e o gosto

pelo desporto local, Workshop com uma bailarina para o grupo do 1.º ano, no âmbito da Oficina das

Artes, visita de estudo à Oficina da Água - ETA de Prazins Sta. Eufémia pelos grupos 2.º e 4.º ano para

perceber como se processa todo o tratamento de águas do concelho, visita à Biblioteca Municipal

Raul Brandão para assistir ao espetáculo de marionetas - “História de um Caracol que Descobriu a

Importância da Lentidão”, pelas turmas do 4.º ano, no âmbito do Projeto PEGADAS, a escola está

envolvida no Eco Parlamento com dois alunos do 4.º ano, continuação na campanha Resíduos a

Peso II, recolha de resíduos para o embalão. Na Escola Básica de São Romão, “Por um Ambiente

Melhor…Mural” em parceria com a Resinorte, dentro do Projeto Pégadas, “O Geronimo Stilton vai à

tua Escola” apresentação dos livros de Geronimo Stilton, como promoção da leitura e dos livros de

Stilton. Todas as escolas participaram em todas as atividades previstas no Plano Anual da Biblioteca

Escolar, pela Direção, pela equipa de EE e pela equipa do PES.

No que se refere às Atividades de Enriquecimento Curricular, os docentes envolveram-se e

participaram ativamente nas atividades. Concretizou-se um trabalho de equipa, destacando-se uma

boa articulação, quer nas atividades incrementadas no contexto de turma, quer nas realizadas ao

nível da escola sendo, também, feita a avaliação e reflexão acerca de todo o trabalho

desenvolvido. Todos os alunos continuaram com Atividade Física e Desportiva, em que os docentes

realizaram uma articulação efetiva e uma envolvência e participação na vida da escola. Durante

este período decorreu a fase inicial do concurso “ Descolar”, que envolveu todos os alunos da

escola. Os alunos do 1.º e 2.º ano continuaram com Artes Performativas. Estas atividades decorreram

de forma positiva e foram bastante apreciadas pelo corpo discente. Relativamente à articulação e

de acordo com os temas abordados na disciplina de Estudo do Meio, procurou-se que as aulas de

Artes Performativas desenvolvessem atividades relativas ao corpo (sentidos e órgãos dos sentidos,

intensidade da voz), espaço (deslocação e orientação no espaço) e movimentos (lento e

espontâneo), afetos e emoções. Para além disso, os alunos da escola de Monte Largo tiveram a

oportunidade de continuar a frequentar a Iniciação Musical, em formato de ensino articulado da

música, com a Academia Valentim Moreira de Sá.

Relativamente ao Plano Nacional de Leitura e Educação Literária todas as turmas trabalharam as

obras com tarefas planificadas em grupos de ano para este período, constando do relatório da

Biblioteca Escolar, referente ao 2.º período. Deu-se também continuidade a um percurso de leitura e

escrita, com o propósito de fomentar a curiosidade de aprender a descoberta das dimensões

cultural, estética e lúdica da língua, o gosto de falar, ler e escrever

Quanto ao Projeto de Educação para a Saúde (PES), as atividades propostas nas planificações

elaboradas pela Equipa PES e adaptadas em grupos de ano, continuaram a ser postas em prática

durante o 2.º período. De acordo com o tema «Saúde+» as áreas de intervenção foram a

Alimentação, Higiene, Educação Sexual e Desporto. Nas disciplinas de Estudo do Meio, Educação

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para a Cidadania, Expressões Artísticas e Físico Motora e na Atividade Física e Desportiva foram

realizadas atividades no sentido de sensibilizar os alunos para estilos de vida saudáveis,

nomeadamente a prática de uma alimentação equilibrada e da prática de exercício físico, bem

como a importância da higiene oral. Este projeto será objeto de relatório próprio elaborado pela

equipa do PES.

Durante este período também se trabalhou em sintonia com o projeto PEGADAS, sendo feita uma

sensibilização constante para a Educação Ambiental e para a importância que a Natureza tem nas

nossas vidas, não só a serem aplicadas na escola, mas também em contexto familiar. Deu-se

continuidade à supervisão das luzes em vários espaços dos estabelecimentos de ensino, à limpeza

das salas, à utilização dos ecopontos nas salas de aula e o alertar dos malefícios da poluição.

Sempre que possível os trabalhos de expressão plástica e a elaboração de cartazes foram realizados

com material reaproveitado e recuperado. Também se incutiu nos alunos hábitos e práticas de

respeito pelo ambiente, incentivando a separação do papel e do plástico e a reutilização de

materiais; fez-se a recolha de tampinhas plásticas, pilhas, rolhas de cortiça, óleo usado, cartão e

papel. Nesta matéria, a Escola Básica de Cruz de Argola continuou envolvida em projetos ligados ao

ambiente (Resinorte, Pegadas) trabalhando assim a Educação Ambiental nas mais variadas

vertentes. Inscreveu-se em várias atividades da Resinorte, estando novamente envolvida no concurso

«Resíduos a Peso II», juntando todos os pacotes de leite escolar e não só, todos os resíduos

depositados no Embalão. A escola de Cruz de Argola e a escola de Serzedo, inscritas no programa

Eco Escolas, levaram a cabo atividades de promoção de hábitos e práticas de respeito pelo

ambiente, cumprindo o plano de ação a que se propõem. Os alunos da EB de Serzedo tiveram a

oportunidade de apreciar a exposição “TRÊS TONS DE VERDE”, do projeto Pegadas, do qual surgem

diversas atividades ao longo do ano letivo.

Da análise e reflexão aos resultados escolares dos alunos do 1.º ciclo, dos 410 alunos avaliados

observamos que os resultados positivos são de 99% (mais 3,1% do que no 1.º período) a Português,

95,9% (mais 1% do que no 1.º período)a Matemática, 99,5% (mais 2,1% do que no 1.º período) a

Estudo do Meio, 100 % (mais 0,5% do que no 1.º período)a Apoio ao Estudo, 100% (mais 0,2% do que

no 1.º período) nas Expressões Artísticas e Físico-Motora, a Oferta Complementar 100% (mais 1% do

que no 1.º período), a Inglês no 3.º ano 100% (mais 1,6% do que no 1.º período) e Inglês no 4.º ano

100% (mais 1% do que no 1.º período). Verificamos que em todas as disciplinas os alunos obtiveram,

na sua maioria, Bom, sendo que mais de 72% dos alunos obtiveram os níveis de Muito Bom e Bom.

Como resultados negativos tivemos 1% a Português que corresponde a 4 alunos (menos 9 do que no

1.º período); 4,1% a Matemática que corresponde a 17 alunos (menos 4 do que no 1.º período); 0,5%

a Estudo do Meio que corresponde a 2 alunos (menos 17 do que no 1.º período). Os níveis negativos

a Matemática estão, na sua maioria, nos alunos do 3.º ano (com 12 níveis negativos) e nas escolas

de Cruz de Argola (7 alunos, que corresponde a 5% da escola) e de Infantas (6 alunos, que

corresponde a 14% da escola). No que respeita à assiduidade esta foi Regular, o comportamento, no

geral, foi Bom e o aproveitamento Bom. A comparência dos encarregados de educação nas

reuniões de avaliação foi de cem por cento. As principais causas apontadas pelos professores

titulares de turma para algumas dificuldades verificadas a nível de desempenho e algum insucesso

são a falta de hábitos e métodos de estudo, a falta de sentido de responsabilidade e de autonomia,

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por parte de alguns alunos, devido à imaturidade, a falta de acompanhamento e supervisão diária

das tarefas escolares, por parte de alguns encarregados de educação, que origina a falta de

interesse e desmotivação, por parte dos alunos e a rentabilização do apoio educativo, evitando que

os docentes realizem outras atividades, nomeadamente, substituições de docentes titulares.

Para os alunos que revelaram dificuldades em acompanhar o grupo e obtiveram níveis negativos a

algumas disciplinas com dificuldades acentuadas na aquisição de conhecimentos e consolidação

dos conteúdos propostos para o seu ano de escolaridade foram elaborados Planos de

Acompanhamento Pedagógico, como orientação para o próximo período. Para que sejam

minimizadas as situações de insucesso, para que os alunos superem as dificuldades apresentadas no

seu aproveitamento, foram apontadas, pelos professores titulares de turma, como estratégias de

melhoria, as que estão definidas nos Planos de Acompanhamento Pedagógico, nomeadamente,

organizar contextos diferenciados de aprendizagem, trabalho de pares/cooperativo/grupo ou

individual e autónomo, reforço de apoio nas disciplinas de maior insucesso, apelar às famílias para

um acompanhamento na realização dos trabalhos de casa e aquisição de métodos de estudo.

Foram, ainda, apontadas, a necessidade de inclusão de problemas nas fichas de avaliação que

impliquem e permitam a utilização do Método do Modelo e uma maior abordagem deste método

nas aulas de Matemática; fomentar o interesse individual, motivando os alunos com materiais

audiovisuais e outros; fomentar e incentivar a leitura autónoma de textos e histórias; exercitar o

cálculo mental.

Departamento Curricular de Línguas

As planificações das diversas disciplinas foram cumpridas na íntegra pela maioria dos docentes do

departamento conforme o previsto para o segundo período. Nas turmas onde isso não aconteceu,

as justificações encontram-se nas atas dos respetivos conselhos de turma.

Relativamente ao aproveitamento podemos extrair as seguintes conclusões:

O segundo ciclo apresenta bons resultados na disciplina que integra o departamento (Inglês), dado

que se registaram 91,09 % de positivas, no 5.º ano e 81,48% no 6.ª ano (93,20% e 82,24% no primeira

período). No 5.º ano as classificações continuam a situar-se em torno dos níveis 3 e 4. A turma 5.º A e

5.º B registaram 100% de positivas. No 6.º ano apenas a turma 6.º C continuou a registar uma média

mais baixa, 61,11%, as outras variam entre 78,95% (6.º B) e 88,89% (6.º A).

Nas turmas de Espanhol do 7.º, 8.º e 9.º ano o panorama continua a ser bastante bom, já que a

percentagem de negativas é bastante baixa, registando as turmas 8.º A e 9.º A 100% de positivas e

com níveis superiores a 80% as turmas 8.º B e 9.º C. As médias globais foram aumentando 70%, 80,49%

e 91,30%, respetivamente no 7.º, 8.º e 9.º. No primeiro período foi o contrário, 93,33%, 88,10% e 85,71%,

respetivamente no 7.º, 8.º e 9.º.

Na disciplina de Francês as classificações de positivas variam entre os 58,33%, 8.º B, (igual ao primeiro

período) e os 100%, 7.º A e 9.º F. No primeiro período verificou-se no 7.º ano uma média de 97,85% de

positivas, no 8.º de 78,48% e no 9.º de 91,53% Neste período 91,49%%, 72,50% e 90,16%. As turmas 7.º B,

7.º C, 7.º E, 8.º A, 9.º D e 9.º E, e 9.º F com níveis iguais ou superiores a 80%.

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Relativamente à disciplina de Inglês o cenário é bastante positivo. No 7.º ano a percentagem de

positivas varia entre 64,71% na turma 7.º F e 100% no 7.º A. A turma 7.º F registou uma média de

negativas de 53,85% A média de positivas desceu de 87,80% para 79, 84%. No 8.º ano as médias são

bastante inferiores: 8.º E apenas com 53,33% de positivas. A turma do 8.º ano com melhor

percentagem de positivas foi o 8.º B, com 80%. Globalmente o 8.º ano, no primeiro período registou

65% de positivas, no segundo foi de 69,75%. O 9.º ano teve resultados bastante positivos: 9.º A com

100% e 9.º C, 9.º D, 9.º E e 9.º F com médias iguais ou superiores a 80%. A média global desceu de

92,25% de positivas para 87,69%, respetivamente no primeiro e segundo período.

A disciplina de Português no 3.º ciclo apresenta resultados muito diversificados. No 7.º ano as

classificações de positivas variam entre os 35,29%, 7.º D e 100% 7.º A (no primeiro período 41,18%, 7.º

D, e os 96%, 7.º A). No 8.º ano continua a verificar-se uma maior diferença, 38,89% 8ºF e 92,59% 8.º A

(no primeiro período 38,89%, 8.º F e 86,71% no 8.º A). Também uma grande discrepância no 9.º ano: o

9.º E subiu de 42,11% para 75% e 9.º A de 84,62% para 100%. Numa perspetiva global a média foi

também oscilando e aumentando em relação ao primeiro período: de 69,92% para 80,65% (7.º ano),

de 68,60% para 73,55% (8.º ano) e, finalmente, de 75,97% para 79,23% (9.º ano).

No ensino secundário, a percentagem de positivas na disciplina de Português, no segundo período

aumentou de 60,61% para 71,88% no 10.º B e de 93,10% para 96,67% no 10.º A. Esta grande variação

de positivas também se verifica no 11.º ano, já que o 11.º B registou apenas 66,67% de classificações

positivas enquanto o 11.º C conseguiu, novamente, atingir os 100%. As classificações do 12.º ano

também aumentaram, 12.º A de 88,24% para 94,12%, 12.º B de 55% para 77,78% e 12.º C de 68,18%

para 70,83%. A percentagem de positivas foi de 83,33%%, 85,71% e 79,66%, respetivamente no 10.º,

11.º e 12.º anos.

Nas turmas do 10.º ano na disciplina de Inglês os resultados foram muito positivos: de 78,57% para

85,71%, de 87,88% para 90,63%, de 96,43%% para 100%, respetivamente 10.º C, 10.º B e 10.º A. No 11.º

ano os resultados desceram: de 95,59% para 92,59%, de 82,14% para 75,86% e de 94,74% para 89,47%,

respetivamente 11.ºA, 11.º B e 11.º C. O 12.º A, 12.º B e 12.º C registaram 100% de positivas.

Em suma, os resultados apresentados pelas diversas disciplinas e grupos que integram o

Departamento de Línguas, no segundo período, são bastante positivos, registando-se algum

insucesso devido, essencialmente, à falta de hábitos e métodos de trabalho; dificuldades na

compreensão e expressão oral e escrita; dificuldades no domínio e aplicação de conhecimentos

temáticos e gramaticais em novas situações; dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação

de conhecimentos; falta de vocabulário fundamental; falta de criatividade e falta de autonomia e

de empenho. Alguns alunos apresentam interesses divergentes dos escolares e um comportamento

desadequado à sala de aula. São alunos, por vezes, pouco empenhados nas atividades letivas,

desatentos e conversadores. Torna-se fundamental que adotem uma postura de maior

responsabilidade, empenho e trabalho, que realizem um estudo diário, no sentido de colmatarem as

dificuldades diagnosticadas.

Como estratégias de melhoria assinala-se que os alunos deverão adotar uma postura de maior

empenho, concentração e estudo, na sala de aula, pois, por vezes, revelam-se na sua maioria

conversadores, distraídos, com uma grave falta de métodos e hábitos de trabalho. Os alunos

precisam encarar o processo de Ensino-Aprendizagem com maior respeito e responsabilidade,

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empenhando-se seriamente na resolução das tarefas propostas. Os docentes continuarão a tentar

motivá-los para o estudo diário, utilizando estratégias diversificadas, criando situações de ensino mais

individualizado sempre que possível, mas torna-se fundamental um maior acompanhamento por

parte dos Encarregados de Educação, no sentido de promoverem um maior controle das

aprendizagens dos seus Educandos.

Durante este período letivo, na coadjuvação, desenvolveu-se um trabalho mais direcionado para a

Oficina de Escrita. Assim, as docentes que prestam apoio em coadjuvação reuniram, e foram

planificadas e executadas atividades que privilegiaram conteúdos como: planificar a escrita de

textos de diferentes tipologias; elaboração e reescrita de texto expositivo, narrativo, epistolar e

descritivo, bem como de texto crítico e de opinião tendo em vista a coerência e coesão textuais.

Com a produção destes textos diferenciados, alguns alunos participaram, efusivamente, em várias

atividades propostas pela escola/ biblioteca.

Todas as atividades previstas no plano anual de atividades foram realizadas com sucesso e com uma

avaliação muito positiva, no sentido em que todos os alunos que nelas participaram demonstraram

interesse e empenho e foram fundamentais para o seu processo de ensino-aprendizagem.

Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais

No Departamento de Matemática e Ciências Experimentais foi referido o seguinte:

No que concerne ao cumprimento das planificações no segundo período, estas foram globalmente

cumpridas, salvo as seguintes situações:

- Em todas as turmas do quinto ano, na disciplina de Ciências Naturais, verifica-se um atraso de sete

tempos letivos. Não foi lecionado o Subdomínio “Diversidade nas Plantas”.

- No sexto ano, na disciplina de Ciências Naturais, em todas as turmas, verifica-se um atraso de oito

tempos letivos. Não foi lecionado o item “Reconhecer a importância da saúde na primeira infância”

nem o subdomínio “Como se alimentam as plantas”.

- Nas turmas C e D do sexto na disciplina de Matemática, não foram lecionados os conteúdos:

“Rotação”, “Simetrias” e“ Resolução de problemas envolvendo simetrias” correspondendo a um

atraso de, aproximadamente, oito tempos letivos.

Nas turmas A e B do sétimo ano, na disciplina de Matemática, a planificação não foi cumprida. O

atraso no cumprimento do programa cifra-se em sete aulas. Não foram lecionados os conteúdos

“Equações com denominadores” e “Resolução de problemas”.

Na turma E do nono ano, na disciplina de Matemática, ficaram por abordar “Área da superfície de

um poliedro”, “Área da superfície lateral de um cone reto.” e “Área da superfície esférica.”, o que

corresponde a um atraso de oito aulas, relativamente à planificação.

No décimo ano, na disciplina de Matemática A regista-se um atraso de oito aulas. Não foram

lecionados os conteúdos ´Sentido da concavidade do gráfico de uma função real de variável real;

Sentido da concavidade do gráfico da função quadrática definida por f(x)=〖ax〗^2,a ∈ IR \ \{0}` e

´Extremos, sentido das concavidades, raízes e representação gráfica de funções quadráticas;

Inequações do 2.º grau`, como estava planificado.

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Nas turmas do décimo primeiro ano, de Matemática A, regista-se um atraso de vinte e quatro aulas,

em relação ao que estava inicialmente previsto.

Os atrasos no cumprimento das planificações devem-se ao facto de haver alunos com diferentes

ritmos de aprendizagem, pelo que os docentes têm, muitas vezes, de recorrer a um apoio

individualizado na sala de aula, com a finalidade de colmatar as dificuldades apresentadas pelos

alunos, no âmbito da disciplina e, desta forma, promover o sucesso educativo dos mesmos.

Os atrasos registados nas disciplinas de Matemática devem-se, essencialmente, à extensão dos

programas, obrigando a uma planificação muito restringente, quase impossível de cumprir, já que as

dificuldades sentidas pelos alunos também são muitas.

Relativamente à avaliação realizada neste período no segundo ciclo, em termos globais, verifica-se

que os resultados da avaliação sumativa são bons, conforme se pode constatar pela média

percentual de classificações positivas, pois estas situam-se, no quinto ano, nos oitenta e três por

cento, em Matemática, e noventa e sete por cento em Ciências Naturais; no sexto ano, a mesma

situa-se nos oitenta e oito por cento, em Matemática, e noventa e oito por cento em Ciências

Naturais.

No terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom na disciplina de Ciências Naturais em

que a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de setenta e sete por cento, no oitavo ano, de

oitenta e seis por cento e, no nono ano, de oitenta e oito por cento.

Na disciplina de Físico-Química, no terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom, uma vez

que a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de setenta e seis por cento, no oitavo ano, de

setenta e seis por cento e, no nono ano, de sessenta e cinco por cento. No entanto, é de destacar,

pela elevada percentagem de negativas, a turma F do sétimo ano, com sessenta e dois por cento

de negativas.

Na disciplina de Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação, os resultados escolares

foram bons, uma vez que a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de noventa e dois por

cento, no oitavo ano, de noventa e um por cento.

No que concerne à disciplina de Matemática, os resultados são pouco satisfatórios, no sétimo ano,

em que a percentagem de positivas é de cinquenta e dois por cento. As turmas B, D e E e F

apresentam um desempenho claramente negativo, tendo obtido uma percentagem de

classificações negativas de sessenta e dois por cento, sessenta e cinco, sessenta e sessenta e dois por

cento.

No oitavo ano, o aproveitamento na disciplina de Matemática é satisfatório, pois a percentagem de

positivas cifra-se nos sessenta e três por cento; apenas a turma F regista uma elevada percentagem

de negativas (cinquenta e seis por cento).

No nono ano, o aproveitamento na disciplina de Matemática é satisfatório; a percentagem de

positivas cifra-se nos sessenta e quatro por cento. As turmas D e E apresentam desempenho

negativo, tendo obtido uma percentagem de negativas de cinquenta e cinco e sessenta por cento.

No ensino secundário, os resultados patenteados pela avaliação sumativa das diferentes disciplinas

que fazem parte do departamento configuram um quadro muito satisfatório. Apenas na turma B do

décimo primeiro ano, na disciplina de Matemática Aplicada às Ciências Sociais, ocorreu uma

percentagem de classificações negativas de cinquenta e cinco por cento.

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Os docentes do departamento registaram algumas atitudes, cujas repercussões foram negativas no

aproveitamento e contribuem para o insucesso verificado, salientando-se as seguintes:

- falta de empenho e de perseverança que contribuem, significativamente, para a manutenção da

incapacidade de superação de lacunas a nível da compreensão e da aquisição de conhecimentos,

impedindo uma progressão constante e sólida;

- dificuldades ao nível do cálculo e raciocínio lógico e matemático;

- dificuldades no domínio da Língua Portuguesa que se relacionam com a interpretação, recolha,

seleção e sintetização de informação e exposição de ideias e argumentos, quer a nível oral quer

escrito, em textos simples e complexos;

- falhas ao nível da organização, concentração, responsabilidade e ritmo de trabalho;

- participação muito fraca no contexto da sala de aula;

- distração permanente com assuntos não relacionados com o contexto da aula;

- falta de espírito crítico e de intervenção na abordagem de assuntos novos;

- carência de um acompanhamento eficaz por parte dos respetivos Encarregados de Educação;

- postura intelectual inadequada perante o processo ensino-aprendizagem;

- o elevado número de alunos por turma, em algumas turmas, uma vez que dificulta o apoio

individualizado em contexto de sala de aula;

- assiduidade fraca nas aulas de apoio.

Os alunos terão de modificar alguns aspetos comportamentais, nomeadamente:

- A perseverança no treino de competências básicas e adquiridas, de forma a ultrapassar as

dificuldades ao nível do cálculo e raciocínio lógico e matemático, no domínio da Língua Portuguesa,

que se relacionam com a interpretação, recolha, seleção e sintetização de informação e exposição

de ideias e argumentos, quer a nível oral quer escrito, em textos simples e complexos, empenhando-

se na realização de um estudo metódico e sério, no contexto de sala de aula e extra sala de aula;

- O estabelecimento de rotinas e métodos de trabalho mais eficazes, de modo a superar as falhas ao

nível da organização, concentração, empenho, responsabilidade e ritmo de trabalho, procurando

ajuda nos espaços facultados pela escola para o apoio ao estudo;

- A postura perante o processo ensino-aprendizagem, assumindo uma atitude mais séria e

responsável, convergente com os interesses escolares. Para isso, devem ser mais sensibilizados e

acompanhados pelos Encarregados de Educação, que devem dar mais relevo ao trabalho

efetuado diariamente e aos frutos do mesmo, exercer maior controlo do material necessário para as

aulas e assegurar o cumprimento de um horário de estudo diário para consolidação dos conteúdos e

realização dos trabalhos de casa.

Para combater o insucesso verificado, os docentes aplicarão diversas estratégias, nomeadamente,

proporcionar situações de ensino diferenciado dentro da sala, uma participação mais solicitada, o

reforço dos trabalhos de casa, a valorização das participações orais dos alunos nas aulas e a

realização de exercícios diferenciados para consolidação dos conteúdos.

Todas as atividades propostas no Plano Anual de Atividades para este período pelos docentes do

departamento foram concretizadas com êxito.

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Departamento Curricular de Expressões

Foi realizado um balanço das atividades realizadas no 2.º período com base nos relatórios

elaborados pelos docentes dos grupos disciplinares pertencentes ao departamento.

No que respeita ao cumprimento do planificado curricularmente, aos níveis atingidos e estratégias

de remediação propostas e ainda ao cumprimento das actividades previstas no Plano Anual de

Atividades é de referir:

- Os resultados consideram-se bons, com níveis positivos a rondar os 100%;

- Como causas apontadas para o insucesso regista-se a falta de organização, atenção e

concentração, empenho e responsabilidade, aliados a interesses pessoais desviantes do percurso

escolar; também a falta de hábitos e métodos de trabalho/estudo, de autonomia e de

concentração são motivos apontados.

- Como proposta de melhoria aponta-se a tentativa de aumentar a autoestima e confiança dos

alunos através da maior valorização do trabalho na sala de aula, do apoio individualizado

/acompanhado e de aulas de apoio, para tentar desenvolver métodos e hábitos de trabalho;

- As planificações estão a ser cumpridas na generalidade;

- As atividades previstas no Plano Anual de Atividades foram cumpridas.

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas

No Departamento de Ciências Sociais e Humanas as planificações foram, globalmente cumpridas,

excetuando em algumas turmas, nas disciplinas de História e Geografia, onde se registaram ligeiros

atrasos. Porém, os docentes estão convictos de que executarão o plano anual traçado até ao termo

do terceiro período.

No 2.º ciclo, os resultados foram, no geral, bastante bons na disciplina de História e Geografia de

Portugal (HGP), especialmente no 5.º ano, onde as classificações níveis 4 e 5 representam,

aproximadamente, 50% do conjunto, enquanto no 6.º ano equivalem a 31% das avaliações

atribuídas. As classificações médias nesta disciplina são, respetivamente, 3,5 e 3,3, sendo a taxa de

sucesso global de 88%. Na disciplina de Português, a taxa de sucesso global é superior à de HGP,

para o 6.º ano (94%), ao passo que no 5.º ano posiciona-se ligeiramente abaixo (86%). A classificação

média nos 5.º e 6.º anos é coincidente, ou seja, 3,4. No 2.º ciclo, somente a turma 6.º E alcançou o

sucesso pleno em HGP, enquanto em Português foram as turmas 6.º A e 6.º D. Em termos

comparativos, destacam-se, positivamente, devido ao número considerável de níveis 4 e 5, as turmas

5.º A, 5.º B e 5.º E em ambas as disciplinas. No 6.º ano assume essa posição de relevo a turma A, nas

duas disciplinas, e a D apenas a Português. Constata-se uma trajetória favorável do aproveitamento

na disciplina de HGP face ao período precedente, em especial no 6.º ano, sustentada na melhoria

da taxa de sucesso e da classificação média. Na disciplina de Português não se registaram grandes

oscilações relativamente ao período anterior.

No 3.º ciclo, os resultados escolares sofreram desvios pouco acentuados em comparação com o 1.º

período, sendo globalmente satisfatórios nas disciplinas de Geografia e História, pelo que apenas três

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turmas apresentam taxa de sucesso aquém do mínimo exigido (50%), sendo duas na disciplina de

Geografia (8.º E e 9.º B) e uma a História (7.º F), ou seja, uma turma por cada ano de escolaridade.

Por outro lado, observa-se um predomínio das classificações medianas (nível 3). De salientar, que na

disciplina de Geografia a turma 7.º A fez a proeza de alcançar o sucesso pleno. Na disciplina de

História o sucesso máximo foi da autoria do 9ºF. No que concerne às taxas médias de sucesso,

verifica-se uma escassa diferença (1%) nos 7.º e 8.º anos e uma divergência assinalável no 9.º ano

(18%) entre as duas disciplinas a favor de História. O mesmo sucede em relação às classificações

médias, pelo que é agravada a discrepância na performance entre as duas disciplinas à medida

que avançamos de ano de escolaridade, cifrando-se em uma, três ou quatro décimas,

respetivamente, nos 7.º, 8.º e 9.º anos.

No cômputo geral das oito disciplinas que integram os cursos científico-humanísticos pertencentes ao

departamento de CSH, se nos abstrairmos de EMRC, as disciplinas/anos de escolaridade que

consolidam a trajetória dos bons resultados traduzidos nas elevadas taxas de sucesso e melhores

classificações são HCA (11.º ano), Filosofia (10.º ano), Psicologia B e Geografia C. Em contrapartida, a

disciplina com pior desempenho é HCA (10.º C), pelo que somente regista uma taxa de sucesso de

42%, mantendo o mesmo nível de aproveitamento do período transato. De registar que a turma 12.º

C, na disciplina de História A, inverteu a tendência de resultados negativos, apresentando, agora,

uma taxa de sucesso satisfatória (62%). Em termos globais, os resultados no ensino secundário são

razoáveis, em virtude da prevalência das classificações medianas e da taxa de sucesso global

média se cifrar em 83%, oscilando, por disciplina, entre 65% (HCA) e 100% (Psicologia B e Geografia

C).

Na disciplina de Filosofia confirma-se a manutenção de um diferencial entre a distribuição das

classificações pelos vários estratos nos dois anos de escolaridade, dado que no 10.º ano as

classificações mais frequentes se situam nos escalões mais altos (≥ 14 - 63%), enquanto no 11º ano se

verifica uma concentração de 58% das notas no estrato (10-13). Por outro lado, existe um diferencial

de 17% na taxa de sucesso média, sendo, respetivamente, de 98% e 81%.

Na disciplina de Geografia A, há um predomínio das classificações medianas em termos globais,

porém destacam-se as turmas A dos 10.º e 11.º anos - com uma concentração de notas nos estratos

mais elevados. A taxa de sucesso média demonstra um diferencial de 24% a favor do 11.º ano, sendo

acentuado no 2.º período. Um cenário idêntico é patenteado pela disciplina de Geografia C,

estando bem posicionada no ranking do departamento, na medida em que obteve uma taxa de

sucesso global de 100%, bem como a supremacia das classificações mais elevadas (86%). Por seu

turno, na disciplina de Psicologia B podemos observar um comportamento similar, dado que regista a

mesma taxa de sucesso (100%), com uma vantagem evidente no que diz respeito ao predomínio das

notas mais altas (89%).

Em Economia A há uma forte convergência nos 10.º e 11.º anos em termos de resultados, expressos

na taxa de sucesso bastante elevada (87%) e na prevalência de notas inseridas nos estratos mais

altos (60%).

Na disciplina de História A, no conjunto das quatro turmas, a taxa de sucesso rondou os 72%, tendo

variado entre 62% (11ºB e 12ºC) e 83% (12ºB), com vantagem clara assumida pelas classificações

razoáveis (46%). A turma 12ºC registou um progresso notório face ao período precedente.

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Na disciplina de História e Cultura das Artes continuamos a deparar-nos com duas situações

antagónicas, uma vez que o 10.º ano não se dignou atingir um patamar mínimo de desempenho;

inversamente, o 11.º almejou o sucesso pleno.

Em relação ao Ensino Secundário Profissional, confrontamo-nos com um cenário bastante satisfatório,

considerando que, do universo das oito disciplinas e dezanove módulos objeto de avaliação, a taxa

de sucesso média cifrou-se em 78%, sendo que somente um módulo de uma disciplina (HCA/10ºD)

ficou abaixo do limiar dos 50%. Além disso, 49% das classificações estão concentradas no estrato

mediano (10-13), enquanto as restantes estão dispersas pelos três escalões remanescentes.

Na disciplina de EMRC, o aproveitamento nos diferentes ciclos é Muito Bom, dado que apenas no 3º

ciclo se regista uma taxa de insucesso próxima dos 100%, ou seja, 99,4%. Nos restantes ciclos, o

sucesso é pleno. De salientar, que nos 2.º e 3.º ciclos se verifica uma supremacia do nível 4,

agregando cerca de 2/3 das classificações atribuídas. O mesmo panorama é observado no ensino

secundário, onde o escalão mais alto (17-20) absorve o grosso das avaliações.

Em suma, o desempenho por parte das diversas disciplinas do DCSH foi, no cômputo geral, positivo,

ressalvando três turmas do 3.º ciclo e uma no ensino secundário, pelo que não obtiveram, pelo

menos, um aproveitamento satisfatório, ou seja, não alcançaram uma taxa de sucesso global de

50%.

Os docentes reiteram, no geral, as causas mencionadas no período anterior para a existência de

algum insucesso, sendo transversais à generalidade das disciplinas e acrescentam que muitos alunos

continuam a revelar falta de métodos de estudo e de trabalho, fraco investimento nas tarefas

propostas extra-aula, principalmente no ensino secundário. São poucos os alunos que se apresentam

às aulas de apoio disponibilizadas pelos docentes, muitos só as frequentam nas vésperas dos testes e

outros nem sequer comparecem nessas. Referem, também, a elevada taxa de absentismo,

sobretudo dos alunos do 12.º C e do ensino profissional, o que prejudica seriamente o seu rendimento

escolar. Outro fator inibidor das aprendizagens e do sucesso académico prende-se com o facto de

os alunos não estarem munidos em sala de aula do manual escolar, caderno diário e outros

materiais.

Como estratégias de melhoria, no 2.º Ciclo irão ser aplicadas na sua maioria à turma C do 6.º ano

embora também possam ser aplicadas aos alunos das outras turmas caso se justifique. Pretende-se

valorizar a participação oportuna, produzir com mais frequência exercícios de compreensão oral e

escrita, incentivar e valorizar as atitudes corretas na aula, o empenho, os hábitos de estudo e

métodos de trabalho e reforçar a informação aos Encarregados de Educação. No caso da turma C

do 6.º ano, o aluno de NEE vai passar a realizar os testes adaptados na sala de Ensino Especial.

Para o 3.º Ciclo propõe-se a interpretação orientada e autónoma de documentos de índole diversa;

seleção e identificação da informação explícita e implícita nos documentos e formulação de

hipóteses de interpretação dos factos históricos. Importará, ainda, desenvolver as capacidades de

comunicação escrita, continuar a estratégia de diversificação da tipologia de itens, clarificando o

objetivo de cada um a partir do verbo de comando e mobilizando a informação contida nos

suportes documentais.

Em relação ao Secundário prevê-se o reforço das seguintes estratégias: o fomento, com cariz

formativo, do desenvolvimento de métodos de trabalho e de organização; o reforço das práticas de

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análise da informação presente nos diversos suportes documentais; a elaboração de sínteses escritas

a partir da informação recolhida; o desenvolvimento de metodologias assentes na identificação e

na clarificação do objetivo das questões enunciadas e na consequente planificação da resposta do

aluno. Sugere-se, ainda, um controlo mais rigoroso do absentismo dos alunos por parte dos DT.

No que concerne ao Balanço do cumprimento das atividades do PAA, foram dinamizadas inúmeras

iniciativas no decurso do 2.º período. Sob orientação do Grupo 200, os alunos do 5.º ano

participaram numa visita de estudo ao Porto, em que se fomentou a transdisciplinaridade com

Ciências Naturais. Os alunos assistiram à peça de teatro «O Príncipe Nabo» e visitaram o «Sea Life». A

visita decorreu muito bem, os alunos gostaram e portaram-se de acordo com a situação.

Os alunos do 6.º ano participaram na visita de estudo ao Porto, assistiram à peça de teatro «Ulisses» e

visitaram o «Museu do Carro Elétrico», em transdisciplinaridade com HGP. Os alunos apreciaram e

tiveram um comportamento corretíssimo. Em contexto de sala de aula, a turma D do 6.º ano recebeu

o avô da aluna Ana Sofia, o Sr. Magalhães, para partilhar a sua história de vida enquanto militar na

guerra colonial.

Grupo 290 (EMRC) - Como Coordenador dos Projetos, o docente Nuno Sousa esteve muito envolvido

na realização e organização de dois momentos no âmbito dos Projetos Transversais do

Agrupamento: Escola em Movimento e Sarau. Ambas as atividades foram realizadas com sucesso.

Como docente da Disciplina de EMRC organizou a Visita a Londres. Esta teve que ser dividida em

duas viagens devido à elevada participação, um total de 92 alunos. O sucesso desta viagem

permitiu aos participantes atingir diversos objetivos, designadamente, consolidar conhecimentos

através de vivências histórico-práticas adquiridas em contexto de sala de aula, permitindo um maior

domínio das matérias curriculares relacionadas com a vivência do Cristianismo, despertar nos alunos

o gosto pela História do Cristianismo (Reforma Protestante e Ecumenismo), conhecer museus e

templos religiosos, desenvolver o gosto pela arte e pela preservação do património e da memória

coletiva e desenvolver o espírito de investigação (recolha de dados/documentos, análise e crítica).

No Grupo 400 (História) não estavam programadas atividades no PAA para o 2.º período, todavia, a

professora Cristina Ferreira realizou com os alunos das turmas do 7.º ano uma exposição sobre as

civilizações da antiguidade “O meu monumento”.

Grupo 420 (Geografia) - Palestra sobre os 40 anos da Constituição da República proferida pelo

Presidente da Junta de Mesão Frio, Senhor José Miranda. Esta atividade foi direcionada para os

alunos envolvidos no Parlamento dos Jovens do Secundário e dinamizada pela docente Ivone Silva.

As turmas A e B do 7.º ano participaram na Exposição/Concurso de trabalhos evocativos da

Comemoração do Dia Meteorológico Mundial, que envolveu todas as turmas de 7º ano, tendo-se

concretizado com sucesso. Os alunos realizaram trabalhos bastante criativos e originais e todos os

prémios entregues foram atribuídos às turmas A e B. (Grupo de Geografia). Relativamente ao

Parlamento dos Jovens do Ensino Secundário, a coordenadora, Ivone Silva, acompanhou o aluno

João Tavares do 11.º C2 para a eleição da mesa da Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens do

Secundário, tendo o referido aluno sido eleito como vice-presidente da mesa. No dia 21 de fevereiro,

acompanhou as deputadas Daniela Teixeira e Inês Sampaio, bem como a suplente Ana Margarida

Moura na sessão distrital. Palestra com o jogador do Rio Ave, Ricardo Monteiro, mais conhecido por

Tarantini, sobre: "Preparar o fim de uma carreira futebolística: Sonho versus Plano B", com o principal

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propósito de alertar os jovens atletas da nossa escola para a importância de não descurarem os

estudos, em função das atividades desportivas que praticam. (Ivone Silva). Relativamente ao

Parlamento dos Jovens do Ensino Básico, a coordenadora, Sónia Oliveira, acompanhou uma aluna

da turma do 9.º B à Sessão para Presidente da Mesa para a Sessão Distrital e acompanhou as duas

deputadas (alunas do 9.º B) que representaram a Escola à Sessão Distrital/Regional. Ambas as sessões

realizaram-se no Instituto da Juventude em Braga. Acresce que na escola foram promovidas todas as

restantes tarefas inerentes a este projeto. A docente Sónia Oliveira dinamizou, conjuntamente com

um colega de Físico-Química, uma palestra sobre “Sinistralidade Rodoviária e a Física” no âmbito das

disciplinas de Geografia e Físico-Química, no dia 11 de janeiro, para todos os alunos do 9º ano.

Dinamizou, ainda, conjuntamente com outros colegas da Escola uma palestra sobre o tema “60 anos

de Integração Europeia” no âmbito do projeto “Parlamento Jovem Europeu”, evento em que a

Escola já participa há vários anos. A palestra realizou-se no auditório da Escola, no dia 21 de

fevereiro, tendo como orador o Engenheiro José Manuel Fernandes, Deputado ao Parlamento

Europeu. Na palestra estiveram presentes os alunos que frequentam a disciplina de Inglês das turmas

do 12.º A, 12.º B e 12.º C, bem como as turmas 11º B e 9.º A. A docente Ivone Silva, participou, de 26

de fevereiro a 4 de março, no projeto Erasmus+, no Curso estruturado e visitas a escolas/institutos na

Irlanda (Dublin).

Grupo 430 (Economia e Contabilidade) – No âmbito da disciplina de Economia foi comemorado, em

sala de aula, o Dia Mundial do Consumidor, no dia 15 de março, com a turma 10ºE, tendo-se

recorrido à consulta em sites de referência (DECO e Direção-Geral do Consumidor), e posterior

interpretação, de informação relevante sobre os direitos e deveres dos consumidores. Seguidamente,

na disciplina de Comércio, sob orientação da docente Lucília Cardoso, a mesma turma preparou um

pequena exposição, tendo como suporte a informação recolhida. Os alunos de ciências

socioeconómicas (10.º A2 e 11.º A2) participaram em diversas atividades no âmbito da disciplina de

Economia A. No 21 de fevereiro, realizaram uma visita de estudo à Fábrica de Calçado Kyaia –

Fortunato O. Frederico, Lda., em Guimarães, com a docente Engrácia Bastos. No dia 24 de fevereiro,

juntamente com os alunos de CT e acompanhados pelos docentes Engrácia Bastos, Luísa Dinis e

Marco Mendes, visitaram a UNICER - Bebidas de Portugal, S.A. e o Modelo Continente Maia Jardim.

Nas várias visitas de estudo orientadas, os alunos tiveram a oportunidade de consolidar as

aprendizagens adquiridas em contexto de sala de aula e de contactar com diferentes realidades do

tecido económico nacional, que adotam tecnologias e processos de fabrico e logística inovadores,

permitindo-lhes aprofundar o currículo formal e ampliar os horizontes ao nível dos conhecimentos

práticos com utilidade para a vida em sociedade. No dia 13 de março, no âmbito da disciplina de

Economia A, os alunos realizaram uma visita de estudo orientada ao Palácio da Justiça de

Guimarães (11.º A2), incluindo a assistência a duas sessões de julgamento, sendo acompanhados

pelas docentes Engrácia Bastos e Ivone Silva. No dia 20 de março, os alunos do 11.º A, cursos CSE e

CT, participaram numa Palestra com o Deputado Emídio Guerreiro que versou a temática da

Assembleia da República: funções, organização e funcionamento, onde tiveram a possibilidade de

debater temas da atualidade política, organizada pela docente Engrácia Bastos. As mesmas turmas,

no âmbito da disciplina de Economia A participaram em todos os desafios, com periodicidade

mensal, lançados pela Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no âmbito do Projeto “No

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Poupar está o Ganho”. Assim, no período de interrupção letiva de dezembro, um grupo de alunos do

11.º A2 criou e interpretou uma história teatralizada em torno dos cartões de crédito e de débito,

gravada e editada em formato de vídeo. Com vista à concretização do desafio de janeiro

elaboraram e aplicaram inquéritos a uma amostra de docentes e não docentes cuja temática

incidiu nas compras por impulso, tendo posteriormente procedido à recolha, tratamento e análise

dos dados. Em fevereiro, os alunos responderam ao desafio proposto com a elaboração de um

inquérito online dirigido a encarregados de educação, que versou as compras na internet. Em

março, os alunos assumiram a função de repórteres e interpelaram outros colegas da turma a fim de

obterem o seu feedback acerca da participação no Projeto “No Poupar está o Ganho”.

O balanço final que a coordenadora de departamento de Ciências Sociais e Humanas faz do

trabalho desenvolvido, no decurso do segundo período letivo, pelos diversos docentes que o

integram é, claramente positivo, não só pela elevada taxa global de sucesso escolar alcançado na

generalidade das disciplinas e turmas, mas também pela diversidade e qualidade das atividades

dinamizadas. Porém, reconhece que ainda há um esforço a fazer por todos os docentes deste

departamento e demais agentes educativos no sentido da busca do progresso dos alunos,

sobretudo daqueles que evidenciaram mais dificuldades, de modo a permitir que obtenham

melhorias significativas no seu desempenho escolar. Para o efeito é essencial uma articulação coesa

entre as várias equipas de docentes e outras estruturas intermédias. Importa salientar que doravante

a avaliação deve ser pensada numa lógica de ciclo e não de ano de escolaridade, medindo as

evoluções conseguidas por cada aluno ao longo de todo o seu percurso letivo.

Coordenação de Educação Especial

No âmbito da Educação Especial é de referir que neste período foram apoiados de forma direta e

indireta, pelos quatro docentes de educação especial, cinquenta e cinco alunos.

As estratégias selecionadas do apoio prestado foram ao encontro das necessidades específicas dos

alunos e do seu ritmo de aprendizagem, da natureza dos conteúdos e das competências a

desenvolver, bem com a planificação das atividades que foi sempre realizada com rigor

pedagógico, didático e científico tentando sempre recorrer a recursos diversificados e possíveis de

articular vertical e horizontalmente com as competências, os conteúdos, as estratégias e fazendo a

necessária adequação ao nível etário, interesses, ritmo de aprendizagem e dificuldades dos alunos.

Os resultados obtidos pelos alunos com necessidades educativas especiais que frequentam o

segundo e terceiro ciclo, na opinião do coordenador deste serviço, ficaram um pouco aquém do

esperado, pois obtiveram um número significativo de níveis negativos. Alunos esses, que devem ter

uma abordagem diferente relativamente à sua avaliação, já que as medidas previstas no seu

programa educativo individual são na realidade para implementar, por todos os intervenientes no

processo educativo.

Ao nível das atividades realizadas, este serviço levou a cabo as seguintes atividades:

- Participação no torneio de futsal para alunos com NEE na Escola Secundária Francisco de Holanda;

- Participação no torneio de atletismo adaptado no centro de exposições de Braga;

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- Participação na semana dos afetos em articulação com a docente de Educação Especial, Helena

Silva;

- Participação nas iniciativas da escola em momentos ou datas importantes para a comunidade

escolar em geral.

Neste período foram avaliados segundo a CIF (Classificação Internacional da Funcionalidade), pelas

respetivas equipas pluridisciplinares, seis alunos, sendo que quatro foram elegíveis para a educação

especial, passando a usufruir de várias medidas previstas no Decreto-lei nº3/2008 de sete de janeiro.

Atualmente o Agrupamento de Escolas Santos Simões conta com cinquenta e sete alunos ao abrigo

do Decreto-lei nº3/2008, de 7 de janeiro.

Coordenação dos Diretores de Turma

Da análise dos resultados do segundo período observam-se alguns comportamentos desviantes em

algumas turmas do 2.º Ciclo registando-se, neste período, 6 (seis) participações disciplinares na turma

C e 1 (uma) nas turmas D e E, do 5.º ano de escolaridade, 2 (duas) participações nas turmas A e B do

6.º ano, 5 (cinco) na turma C e 1 (uma) na turma D, também, do 6.º ano, perfazendo um total de 18

participações disciplinares, correspondentes a 8,5 % dos alunos do 2.º Ciclo. O comportamento nas

turmas deste ciclo de ensino considera-se, de uma forma global, Satisfatório, sendo pouco relevante

a percentagem de ocorrências disciplinares. Registaram-se algumas situações em que foi necessária

a intervenção da Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno, com vista ao reforço da

formação cívica dos discentes e ao desenvolvimento equilibrado da sua plena integração na

comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.

A análise dos resultados indica que houve comportamentos desviantes nalgumas turmas do 3.º Ciclo

registando-se, neste segundo período, 33 participações disciplinares nas turmas do 7.º Ano, 26

participações nas turmas do 8.º Ano, e 6 participações nas turmas do 9.º Ano, perfazendo um total

de 65 participações disciplinares. De salientar que houve uma diminuição bastante significativa de

participações disciplinares, menos 47, em relação ao período anterior.

Relativamente ao comportamento registou-se a apreciação de Pouco Satisfatório na globalidade

das turmas. Salienta-se a apreciação de Bom na turma A do 7.º ano, a de Insatisfatório no 7.º F, a de

Satisfatório nas turmas D e F do 8.º ano e D e F do 9.º ano.

No que diz respeito ao aproveitamento registou-se a apreciação de Bom na globalidade das turmas

de 5.º Ano e alguma variedade nos resultados das turmas de 6.º Ano, situada entre o Pouco

Satisfatório e Bom.

No que diz respeito ao aproveitamento registou-se a apreciação de Pouco Satisfatório na

globalidade das turmas de 7.º ano, com exceção da turma A com apreciação de Bom, da turma C

com apreciação de Satisfatório e a turma F com apreciação de Insatisfatório. Nas turmas do 8.º ano

a apreciação foi variada, tendo-se registado a apreciação de Bom na turma A, a de Pouco

Satisfatório nas turmas C e E, a de Satisfatório nas turmas B e D e a de Insatisfatório na turma F. Nas

turmas do 9.º ano registou-se a apreciação de Pouco Satisfatório na globalidade das turmas, tendo-

se registado a apreciação de Bom nas turmas A e F, a de Satisfatório na turma C.

Quanto à assiduidade, no 2.º Ciclo registou-se a apreciação regular em todas as turmas, sendo de

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assinalar a aplicação de dois Plano de Recuperação e Integração (PRI), por se ter verificado a

ultrapassagem do limite de faltas injustificadas. Nas turmas do 3.º ciclo e Ensino Secundário a

assiduidade foi regular em todas as turmas.

Relativamente aos Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP), elaborados sempre que se

considerou necessário inscrever medidas de promoção do sucesso educativo adequadas às

características específicas dos alunos, deu-se continuidade aos 42 planos aplicados durante o

segundo período, em virtude dos alunos não terem superado totalmente as dificuldades, e foram

elaborados 2 planos na turma D, do 5.º Ano. Assim, no final deste período registam-se 15 planos nas

turmas de 5.º Ano, correspondentes a 15% dos alunos deste ano de escolaridade, e 29 planos nas

turmas de 6.ºAno, correspondentes a 27% dos alunos. O total de Planos de Acompanhamento

Pedagógico (44 planos), no segundo ciclo, representa 21% dos alunos.

No que diz respeito aos Planos de Acompanhamento Pedagógico, os mesmos foram elaborados

sempre que se considerou necessário inscrever medidas de promoção do sucesso educativo

adequadas às características específicas dos alunos. No segundo período foram elaborados 13

novos planos de Acompanhamento Pedagógico, sendo que foram no 7.º ano, 3 no 8.º ano e 3 no 9.º

ano.

Quanto à reunião realizada com os Encarregados de Educação no início do mês de janeiro (dias

9,10 e 11), registou-se uma presença excelente em todas as turmas do 2.º Ciclo. Em relação ao

atendimento semanal disponibilizados pelo Diretores de Turma, os Pais e Encarregados de Educação

dos discentes deslocaram-se com alguma regularidade à escola para tratar de assuntos

relacionados com os seus educandos, Nalguns casos, a comparência na escola continuou a dar-se

por solicitação do Diretor de Turma.

Na reunião realizada com os Encarregados de Educação do 3.º Ciclo no início de janeiro de dois mil

e dezassete (dias 9, 10 e 11), registou-se uma presença bastante significativa, cerca de 69%. Em

relação ao atendimento semanal disponibilizado pelos Diretores de Turma destas turmas, os Pais e

Encarregados de Educação dos discentes do terceiro ciclo deslocaram-se com alguma regularidade

à escola para tratar de assuntos relacionados com os seus educandos.

No Ensino Secundário, na reunião realizada com os Encarregados de Educação no início de janeiro

de dois mil e dezassete (dias 9,10 e 11), registou-se uma presença bastante satisfatória por parte dos

Encarregados de Educação, com exceção do 12.º C. Em relação ao atendimento semanal

disponibilizados pelos Diretores de Turma, os pais e Encarregados de Educação dos discentes do

Ensino Secundário deslocaram-se com regularidade à escola para tratar de assuntos relacionados

com os seus educandos.

No que diz respeito à Formação Cívica, as atividades incidiram, fundamentalmente, sobre

comportamentos e/ou relacionamentos interpessoais, relacionados com o quotidiano escolar dos

alunos, que se traduziram em assembleias de turma e ações de sensibilização sobre os perigos

associados às bombinhas de Carnaval ou a limpeza da escola. Ao mesmo tempo, exploraram-se

algumas temáticas inerentes ao Projeto Educação para a Saúde (PES), como a alimentação e a

promoção de hábitos saudáveis, a Higiene oral e corporal/parasitismo, a importância do sono no

bem-estar físico, a meditação e a Educação Sexual, sobretudo, na vertente da

afetividade/puberdade/adolescência. Há, ainda, a mencionar as sessões em sala de aula

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dinamizadas pelas Enfermeiras em Saúde Escolar, nomeadamente, “Quando Crescer Significa Sentir”

(5.º e 6.º anos) e “Suporte Básico de Vida” (9.º ano).

A Formação Cívica foi, também, uma área de resolução de assuntos de Direção de Turma, muitas

vezes relacionados com a concretização de atividades/projetos do Plano Anual de Atividades (PAA).

Em relação ao Projeto de Educação para a Saúde, as atividades foram concretizadas de acordo

com a planificação de cada turma e o tema do respetivo projeto - “Saúde +”. Neste período, as

áreas de intervenção assentaram, maioritariamente, nas temáticas da alimentação e a promoção

de hábitos saudáveis, Higiene oral e corporal e parasitismo corporal, importância do sono no bem-

estar físico, meditação e Educação Sexual. No âmbito do Projeto Educação para a Saúde (PES) as

turmas participaram, ainda, nas seguintes atividades: “Internet Segura” (6.º e 8.º anos), dinamizada

pela Polícia da Escola Segura, “No namoro não há guerra” (10.º, 11.º e 12.º anos), dinamizada pela

Polícia da Escola Segura, “Quando Crescer Significa Sentir” (5.º e 6.º anos) e “Suporte Básico de Vida”

(9.º ano), desenvolvidas, em sala de aula, pelas Enfermeiras em Saúde Escolar, “Biblioteca Humana”

(11.ºA1 e A2, 11.ºB, 11.ºE, 7.ºA – Jovens Promotores de Saúde), parceria com a Liga Portuguesa Contra

o Cancro (LPCC) e, por último, Palestra “Saúde Mental” para Encarregados de Educação,

dinamizada pela Equipa do Projeto de Educação para a Saúde (PES). De um modo geral, os

Conselhos de Turma fizeram uma avaliação positiva das atividades desenvolvidas por terem

contribuído para o desenvolvimento das competências previstas.

Coordenação dos Apoios Educativos

A coordenadora dos apoios educativos apresenta o seguinte relatório de avaliação do apoio

educativo ministrado no Agrupamento durante o segundo período de aulas.

No primeiro ciclo beneficiaram de apoio educativo/coadjuvação na sala de aula, quarenta e seis

alunos (onze do primeiro ano, oito do segundo ano, dezasseis do terceiro e onze do quarto ano). Na

disciplina de português foram apoiados doze alunos, na disciplina de matemática, nove alunos, e a

português e matemática vinte e cinco alunos.

No segundo ciclo o apoio educativo funcionou na modalidade de apoio ao estudo nas disciplinas

de português, matemática e inglês e de programas de tutoria, de orientação e acompanhamento

no estudo e nas tarefas escolares. Nas turmas do quinto ano frequentaram o apoio ao estudo na

disciplina de português vinte e nove alunos, na disciplina de matemática trinta e cinco alunos, na

disciplina de inglês dezasseis alunos. Decorreu ainda uma coadjuvação na disciplina de Educação

Física para um aluno com problemas de mobilidade e apoio ao estudo na disciplina de História e

Geografia de Portugal para um pequeno grupo de três alunos. Em tutoria estiveram inscritos quinze

alunos.

A tabela XXIX permite avaliar a eficácia deste apoio na avaliação sumativa do 2.º período: 75,8% dos

alunos apoioados a português obtiveram um resultado positivo; na disciplina de matemática o

resultado situou-se nos 57,1% e na disciplina de inglês ficou nos 50% de resultados positivos.

26,6% dos alunos a frequentar o apoio tutorial obteve uma avaliação global positiva (sem

classificações inferiores a três valores) e 20% obteve apenas uma classificação inferior a três, no final

do primeiro período.

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Nas turmas do sexto ano frequentaram o apoio ao estudo a português quarenta e um alunos, a

matemática trinta e sete, a História e Geografia de Portugal oito alunos e em programas de tutoria

estiveram inscritos quinze alunos. A tabela XXIX avalia estes apoios permitindo aferir que 85,3% dos

alunos apoiados na disciplina de português superou as suas dificuldades conseguindo obter

resultados positivos, na disciplina de matemática o sucesso do apoio situou-se em 51,3% dos alunos.

Na disciplina de História e Geografia de Portugal, 75% dos alunos apoiados conseguiu uma avaliação

positiva na disciplina. Nenhum dos alunos tutorados conseguiu uma avaliação sem nenhuma

classificação inferior a três, no entanto, 53,3% destes alunos apresentou apenas uma classificação

inferior a três.

No terceiro ciclo, e integrado na medida dois do Plano de Ação Estratégica, o Agrupamento

implementou o sistema de coadjuvações nas disciplinas de português e matemática nas turmas do

sétimo ano de escolaridade. As tabelas XXX e XXXII avaliam a eficácia deste apoio na promoção do

sucesso dos alunos nestas duas disciplinas neste segundo período de aulas.

No Ensino Secundário nas turmas dos cursos científico humanísticos o apoio semanal está a decorrer

para quase todas as turmas, sendo que nas turmas do décimo primeiro e décimo segundo ano o

apoio semanal das disciplinas com avaliações externas tem uma frequência obrigatória para os

alunos. No período entre o final das atividades letivas e o início das provas e exames nacionais irão

decorrer aulas de apoio para estas avaliações externas para os alunos dos 9.º, 11.º e 12.º anos.

A tabela XXVI apresenta os dados relativos ao apoio tutorial específico que decorre para os alunos

dos 2.º e 3.º ciclos, com duas ou mais retenções no seu percurso escolar.

Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA) - Técnica de Ação Social

Ao longo do segundo período deu-se continuidade ao acompanhamento dos 32 casos sinalizados

no primeiro período, (1 caso foi arquivado porque a aluna foi transferida de escola) e registou-se 15

novos casos, tendo este serviço acompanhado na totalidade 47 alunos e respetivas famílias. As

sinalizações foram efetuadas por parte dos Diretores de Turma e Equipa de Acompanhamento

Permanente ao Aluno (EAPA), tendo sido dada resposta a todos os casos.

Foram igualmente encaminhados pelo GIA, 9 casos para a Equipa de Saúde Escolar. Neste período

não foi sinalizado por este serviço nenhum aluno para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

(CPCJ) de Guimarães, no entanto houve uma permanente articulação com esta entidade, de forma

a acompanhar os alunos anteriormente sinalizados.

De forma a proceder a uma intervenção precoce, foi necessária a realização de 3 visitas

domiciliárias, aplicando um conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na

família, incluindo acções de natureza preventiva no âmbito da educação, da saúde e da ação

social. A intervenção precoce, pressupõe assegurar um sistema de interação entre as famílias, a

escola e as instituições locais, para que todos os casos sejam devidamente identificados e

resolucionadas as problemáticas.

No âmbito da Educação Especial, foram avaliados 3 alunos dos quais 2 foram elegíveis e 1 não

elegível e reavaliados 3 alunos, tendo sido 2 elegíveis e 1 não elegível. Para este processo foi

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elaborada a documentação necessária (roteiro de avaliação, relatório técnico-pedagógico e

checklist), do qual o GIA fez parte, os alunos foram elegíveis para o Decreto-lei n.º 3/2008 de 7 de

janeiro.

De realçar, neste serviço, a importante articulação com Diretores de Turma/Professores Titulares de

Turma, Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), Equipa de Acompanhamento Permanente ao

Aluno (EAPA) e Equipa da Educação Especial que se efetuou sempre de forma regular por via

presencial e telefónica, com o objetivo de solucionar as problemáticas apresentadas.

Destaca-se ainda a colaboração com as diferentes entidades locais existentes na comunidade:

Segurança Social, CASFIG, Centro de Saúde, IEFP, Fraterna, Patronato de S. Sebastião, Câmara

Municipal de Guimarães, CPCJ de Guimarães, APCG, CERCIGUI e Juntas de Freguesia.

Ao longo do 2.º período deu-se continuidade à angariação de vestuário e calçado, que permitiu

apoiar a este nível 13 famílias carenciadas do Agrupamento. Deu-se ainda continuidade ao

acompanhamento semanal no refeitório da escola, no que respeita à monitorização da

alimentação e promoção de boas práticas no âmbito do projeto PES, de forma a promover nos

alunos hábitos alimentares saudáveis e incentivar para o consumo de sopa, legumes e fruta, assim

como, implementação de regras à mesa.

Desenvolveu-se ações em contexto de sala de aula sobre métodos e técnicas de estudo,

designadas por “Na Escola Como no Desporto”, no sentido de orientar os alunos, ajudando-os a

ganhar competências para realizarem o 3º ciclo com sucesso educativo.

A “Oficina da Convivência Positiva”, foi desenvolvida pelo GIA em parceria com a Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães. Foram aplicadas 8 sessões, com periodicidade

semanal, tendo cada sessão 60 minutos. Esta atividade pretendeu promover nos/as alunos/as

participantes o desenvolvimento de competências pessoais e sociais facilitadoras da integração

social e potenciadoras de fatores promotores de sucesso escolar e inibidores de risco social.

Frequentaram esta oficina 13 alunos do 3.º ciclo, (12 alunos da turma do 9.ºF e 1 aluno da turma do

7.ºF.

O Programa de Educação Parental – “Mais Família, Mais Criança” foi desenvolvido pelo GIA com o

apoio científico da sua autora, Professora Doutora Filomena Gaspar da Faculdade de Psicologia e

Ciências de Educação da Universidade de Coimbra. O programa está a ser aplicado pela Técnica

Superior de Serviço Social, Augusta Ribeiro, pela Psicóloga Flor Gonçalves, e pela Psicóloga Virgínia

Martins (representante da Associação de Solidariedade Social dos Professores – Delegação de

Guimarães), a um grupo de 8 Encarregados de Educação de alunos do 1.º ciclo, durante 12 sessões

com periodicidade semanal (terça-feira das 18.30h às 20h). No decorrer do 2.º período foram

aplicadas 6 sessões.

O GIA procedeu à elaboração de informações individuais inerentes ao acompanhamento realizado

aos alunos no âmbito deste serviço, de forma a constar no processo individual do aluno.

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Tabela I

Número de alunos acompanhados pelo GIA

Encaminhamentos para SPO, Saúde Escolar, CPCJ e n.º de visitas domiciliárias

Ciclos

Nº de alunos -

Acompanhamento

GIA

Nº de alunos -

Encaminhados

para SPO

Nº de alunos -

Encaminhados

para Saúde

Escolar

Nº de alunos -

Encaminhados

para CPCJ

N.º de

Visitas

Domiciliárias

1º Ciclo 7 alunos _______ ______ ______ 1 aluno

2º Ciclo 15 alunos _______ 2 alunos ______ 1 aluno

3º Ciclo 19 alunos

______ 7 alunos ______ 1 aluno

Secundário 6 alunos

---------- _______ ______ ______

TOTAL 47 alunos 0 aluno 9 alunos 0 alunos

3 alunos

Bibliotecas Escolares

Este balanço reporta-se às atividades das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas Santos Simões: da

Escola Básica e Secundária Santos Simões, da Escola Básica de Cruz de Argola, da Escola Básica de

Serzedo e da Escola Básica de Infantas, realizadas durante o 2.º período de 2016/2017, de acordo

com o Projeto Educativo e com o Plano Anual de Atividades.

Reiniciou-se o trabalho em janeiro com a preparação das obras a serem trabalhadas em sala de

aula. Ao longo do 2.º período, realizaram-se diversas atividades na biblioteca, tais como: concursos,

palestras, exposições, comemoração de efemérides, etc. A catalogação tem vindo a ser feita de

acordo com as disponibilidades da equipa.

Foi feita a preparação dos documentos relativos ao fundo documental recém-chegado às

bibliotecas.

Os espaços continuaram disponíveis para a organização das atividades de Enriquecimento

Curricular, bem como para atividades da responsabilidade das Associações de Pais, para leitura livre,

para visualização de filmes, entre outras que surgiram pontualmente.

Foram enviados, por via eletrónica, documentos organizados (na sua maioria em PowerPoint)

segundo as matérias em estudo, para os vários anos de escolaridade, bem como diversas histórias

adequadas às datas e temas a tratar.

Em relação às atividades a realizar ao longo do ano foram realizadas as seguintes: Encontro com

Autores, João Manuel Ribeiro e o seu livro “Pequenos corações Verdes” para todos os alunos e a

leitura encenado do livro “Poemas para pensar e brincar” seguida de sessão de autógrafos; Sessão

de apresentação da obra de “Gerónimo Stilton” para os alunos das escolas de Cruz de Argola e de

São Romão. Na escola sede, recebemos o autor Ricardo Frade, por duas vezes para o décimo

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primeiro ano do ensino profissional e para os nonos anos. O Rap “Mundo Segundo”, inserido nas

comemorações do 150º aniversário de Raul Brandão da Biblioteca Municipal.

Pesquisa e divulgação de sites fidedignos para consulta de informação pelos alunos; Biblioteca

Itinerante para EB Monte Largo e EB São Romão onde se desloca quinzenalmente a Carrinha

/Biblioteca; Disponibilização de livros para iniciação à Educação; requisição dos Baús da BRB para EB

de Monte Largo e EB São Romão, entregues nas respectivas escolas mensalmente; Preparação dos

lotes de livros a trabalhar no PNL, em leitura autónoma e entregues por solicitação dos docentes.

Com a comemoração dos 150 anos de nascimento de Raul Brandão todas as escolas trabalharam

em função deste acontecimento. No 1º ciclo, estudaram a vida e obra de Raul Brandão,

organizaram apresentações de trabalhos neste âmbito em diversos formatos, culminando na

Semana Concelhia de Leitura com a realização de dramatizações da obra “Portugal Pequenino”,

apresentações de biografia em power point, colagem de cartazes por toda a escola com

informação, distribuição de desdobráveis e panfletos por toda a comunidade, apresentação dos

trabalhos que foram enviados para os concursos da Biblioteca Municipal e ainda a elaboração de

miminhos para o café a distribuir pela comunidade, pelos alunos do 4.º ano (frases de Raul Brandão).

Os alunos do 2.º ciclo trabalharam em sala de aula a obra “As Ilhas Desconhecidas” e elaboraram

textos intitulados “ Um dia na ilha com Raul brandão”, o 3.ºciclo trabalhou a obra “ A história de um

palhaço apaixonado” em sala de aula e em modo de oficina criativa elaboraram uma carta de

amor. O ensino secundário trabalhou a obra “Húmus” e deram asas à sua imaginação elaborando

um conto «Guimarães são as pessoas: histórias das gentes do meu concelho». A nível de escola

foram seleccionados, pelos professores e equipa de biblioteca, os três melhores trabalhos por ciclo,

para participar no concurso concelhio “#RBCOOL#”. O vencedor primeiro lugar na categoria ensino

secundário foi o aluno João Afonso Maia da Silva.

Ainda neste contexto, que teve de se prolongar por mais duas semanas, foram lidas várias histórias

pelos familiares dos alunos que vieram à escola. Os alunos do 4.º ano da EB Cruz de Argola assistiram

ao espetáculo de marionetas na Biblioteca Raul Brandão ”História do caracol que descobriu a

importância da Lentidão”. A programação desta semana vai anexada a este relatório.

Continuou-se com a hora do conto, foi feita a audição de contos, a leitura de livros digitais, o

visionamento de filmes e a leitura autónoma. Foram realizados vários jogos com as todas crianças

das três escolas com biblioteca, sobre títulos de livros, sobre os assuntos de determinado livro, jogos

de memória e atenção ”Jogo de adivinhas”, “Depressa e bem…” .

Na rubrica “O meu livro preferido” continuaram a ser apresentados às turmas, individualmente ou em

grupo, vários livros, em vários formatos, com recurso a materiais diversos, com recomendações de

leitura, por todas as turmas do 1.º ciclo. A este trabalho foi sempre efetuada uma avaliação por

parte de todos os intervenientes ativos e passivos, revelando-se, uma vez mais, uma atividade muito

apreciada.

Em relação aos concursos foram apresentados trabalhos para “Uma Aventura…2017” da Editorial

Caminho, para “#RBCOOL Raul Brandão#”, texto e cartaz e para “Miúdos a votos” (inscrição do livro

mais fixe, campanha eleitoral pelo livro favorito e eleição do livro mais fixe, na escola de Cruz de

Argola), Literacia 3D, da Porto Editora.

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Foram ainda realizadas atividades propostas pelas várias estruturas do Agrupamento (Direção, PES,

Educação Especial, etc.)

Relativamente ao Plano Nacional de Leitura todos os grupos/turma trabalharam as obras que

planificaram em grupos de ano para este período, mais as obras da Introdução à Educação Literária

(1.º e 2.º ano) e Educação Literária (3.º e 4.º ano), com as obras disponibilizadas pela BE.

Há também a referir que a exploração das obras de Educação Literária tem sido realizada na sua

íntegra com guiões de exploração elaborados pelos conselhos de docentes de ano, havendo ainda

na sala as obras estudadas que puderam ser requisitadas para leitura individual sempre que os

alunos o desejaram.

Neste campo continuou a ser intenção tentar encontrar alguns instrumentos simples que ajudassem

os alunos a gerir de um modo mais proveitoso a leitura das obras estipuladas, obtendo destes uma

maior disponibilidade para a leitura e análise das mesmas. Este trabalho foi feito através da

exploração das obras que constam nas Metas Curriculares, onde se procurou desenvolver nos alunos

um espírito crítico em relação às atitudes dos personagens e dos valores implícitos nos vários

momentos.

Estas obras foram trabalhadas nas disciplinas de Português, Matemática, Estudo do Meio, Expressões

Artísticas e Cidadania. Ainda neste ponto, é de referir que foram trabalhadas outras obras como

motivação a determinados conteúdos programados para o 2.º período.

Deu-se também continuidade a um percurso de leitura e escrita, com o propósito de fomentar a

curiosidade de aprender a descoberta das dimensões cultural, estética e lúdica da língua, o gosto

de falar, ler e escrever.

Podemos concluir que os trabalhos realizados neste âmbito contribuíram positivamente para a

evolução e melhoria da aprendizagem dos alunos.

No 1.º Ciclo foram trabalhadas as seguintes obras: 1.º ano – “As cançõezinhas da Tila” de Matilde

Rosa Araújo, “Mais Lengalengas” de Luísa Ducla Soares, “A Ovelhinha Preta” de Elizabeth Shaw, “O

Livro da Tila” de Matilde Rosa Araújo. Todas estas obras foram trabalhadas a nível de escrita e

expressão plástica; no 2.º ano – Os livros trabalhados neste grupo foram “A Girafa que comia

estrelas” de José Eduardo Agualusa, “Bichos, Bichinhos e Bicharocos” e o “Rouxinol e a sua

Namorada” de Sidónio Pais. Todos eles foram trabalhados a nível de interpretação da obra, a obra e

a vida de cada autor. A expressão plástica também esteve sempre associada; no 3.º ano – Foram

trabalhadas as seguintes obras: contos da obra ”Trinta por uma Linha” de António Torrado e

“Robertices” de Carlo Luísa Dacosta. Após a apresentação dos autores, as obras foram exploradas e

seleccionou-se alguns contos para serem dramatizados; no 4.º ano – Neste grupo foram trabalhadas

as obras: “O gato e o escuro”, de Mia Couto, “ Teatro às Três Pancadas” de António Torrado, “

Mistérios” de Matilde Rosa Araújo e “Portugal Pequenino” de Raul Brandão. Foram trabalhadas nas

disciplinas de Português, Estudo do Meio e Expressões. Os alunos desenvolveram várias tarefas:

pesquisa sobre a vida e obra dos autores, fichas de interpretação escrita, descoberta de vocabulário

novo através do uso do dicionário ou recurso à internet, ilustração de situações ou partes da história,

recontos, escrita de resumos, dramatizações e ainda foram aproveitados os textos para a

elaboração de fichas de gramática.

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No âmbito do projeto “ Ler+, escrever melhor”, do Programa Para a Promoção do Sucesso Educativo,

com a colaboração da docente colocada para o efeito, foram lidas e exploradas as histórias “ A

árvore da amizade”, na semana dos afetos, “ Vladislau, o lobo mau”, incluído no estudo dos seres

vivos, “ A barriga do Pai”, para o Dia do Pai e “ O coelhinho que não era da Páscoa”, para assinalar

a quadra festiva.

Relativamente ao Plano Nacional de Leitura todos os grupos/turma trabalharam as obras que

planificaram em grupos de ano para este período, mais as obras da Introdução à Educação Literária

(1.º e 2.º ano) e Educação Literária (3.º e 4.º ano), com as obras disponibilizadas pela BE.

Há também a referir que a exploração das obras de Educação Literária tem sido realizada na sua

íntegra com guiões de exploração elaborados pelos conselhos de docentes de ano, havendo ainda

na sala as obras estudadas que puderam ser requisitadas para leitura individual sempre que os

alunos o desejaram.

Neste campo continuou a ser intenção tentar encontrar alguns instrumentos simples que ajudassem

os alunos a gerir de um modo mais proveitoso a leitura das obras estipuladas, obtendo destes uma

maior disponibilidade para a leitura e análise das mesmas. Este trabalho foi feito através da

exploração das obras que constam nas Metas Curriculares, onde se procurou desenvolver nos alunos

um espírito crítico em relação às atitudes dos personagens e dos valores implícitos nos vários

momentos.

Estas obras foram trabalhadas nas disciplinas de Português, Matemática, Estudo do Meio, Expressões

Artísticas e Cidadania. Ainda neste ponto, é de referir que foram trabalhadas outras obras como

motivação a determinados conteúdos programados para o 2.º período.

Deu-se também continuidade a um percurso de leitura e escrita, com o propósito de fomentar a

curiosidade de aprender a descoberta das dimensões cultural, estética e lúdica da língua, o gosto

de falar, ler e escrever.

Podemos concluir que os trabalhos realizados neste âmbito contribuíram positivamente para a

evolução e melhoria da aprendizagem dos alunos.

Organizaram-se os expositores das BE com histórias cujos autores estavam a ser estudados pelas

turmas, com informação das novidades existentes, com os trabalhos realizados no âmbito do PNL e,

também, com vários contos, para que os alunos pudessem ler nos intervalos ou no fim das aulas.

Continuou-se a Hora do Conto, com a leitura livre, a requisição domiciliária semanalmente o que

perfaz um número elevado de requisições no 2.º período, a audição de alguns contos, a leitura do

livro digital, o visionamento de filmes, as pesquisa quer em livros quer em suporte informático, ou

leitura autónoma.

Os alunos puderam usufruir das requisições semanais dos livros da BE, quinzenais da Biblioteca

Itinerante, nas EB de São Romão e EB Monte Largo, que eram lidos na sala de aula, em momentos de

leitura e em casa. Relativamente às requisições domiciliárias, foram requisitados pelos alunos durante

o 2.º período, em média: em Infantas 133 livros; em Serzedo,170 livros e em Cruz de Argola, 517 livros

A Biblioteca escolar da escola sede recebeu, aproximadamente, um total de 2100 visitas dos alunos

para a realização das atividades: trabalho de pesquisa, trabalho individual, literatura, trabalhos de

casa, estudo, leitura de jornais/revistas. As atividades mais procuradas são o estudo e a realização

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doa trabalhos de casa. O número de requisições domiciliárias foi de, aproximadamente, de 212 ao

longo deste período.

Depois de verificar todo o envolvimento por parte dos alunos nestas atividades, analisar todos os

registos orais e escritos, pensamos que a análise do segundo período nesta matéria foi bastante

positiva.

Relativamente ao Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar referente ao 2.º período foram

realizadas as atividades propostas tendo sido adiadas para o 3.º período a seguinte atividade,

Encontro com o escritor Leonel Vieira e o Ilustrador Alexandre Reis.

A atividade, exploração PORDATA KIDS, ainda não foi agendada, pois foi feita a inscrição na RBE,

para virem profissionais exteriores à escola dar a formação.

A atividade, Literacia 3D- O desafio do conhecimento, onde estivemos representados na fase distrital

os alunos Lara Teixeira e Sofia Machado, na Literacia da Leitura (5.ºB), na Literacia da matemática os

alunos Diana Sofia Vieira da Fonseca Abreu e Francisco Sousa Macedo (6º D) e na Literacia da

Ciência os alunos Júlio Dinis Silva, Francisca Mendes e Vítor Machado (7ºA). Não foram selecionadas

para a próxima fase.

A atividade, Comemorar afetos: concurso de mensagens de afeto com ilustrações, foram

elaboradas mensagens de afeto e foram distribuídas pela escola. No final foram selecionadas as

melhores. Na escola sede, o clube da matemática, elaborou corações utilizando a fita de Moebius,

para algumas turmas do 2.º ciclo.

A atividade, Concurso “ Uma Aventura… “, foram selecionados e enviados dentro dos respetivos

prazos, os trabalhos para o concurso “Uma Aventura literária…2017”, com o envio de vários trabalhos

de alunos de todas as escolas do 1.º ciclo (desenhos, critica literária, textos originais e recontos).

A atividade, Semana da leitura – “O Prazer de Ler…Raul Brandão”, o ponto mais alto do resultado

dos trabalhos realizados no âmbito do PNL, foi uma atividade com enorme sucesso, decorrendo de

forma muito positiva e participada por parte de toda a comunidade educativa. Durante toda essa

semana decorreram, nas escolas, atividades diversificadas, de acordo com o tema “Raul Brandão”,

constando de um programa organizado.

Assim, durante toda a semana tivemos as rubricas: todos a ler, escrever elos de leitura, 2.ª eliminatória

do concurso “Jogar a Soletrar”, Biblioteca Humana, Chá com livros, palestra com o escritor Ricardo

Frade, concurso “O Recruta”, leitura a pares (todos os dias houve leitura na biblioteca ou em sala de

aula por parte de um ou mais membros da família),apresentações de obras em diversos formatos.

A atividade, “Jogar a soletrar”, as primeiras eliminatórias do concurso, foram feitas a nível de escola.

A final do mesmo está agendada para o próximo dia 26 de abril, na biblioteca da escola sede.

Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos

A Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno fez um balanço do trabalho desenvolvido

neste segundo período. Acompanhou os alunos com problemas específicos no âmbito da

aprendizagem (indisciplina, sucesso escolar, abandono escolar, integração na escola, entre outros

fatores), envolvendo também a família, fazendo reuniões com os Encarregados de Educação, entre

outros familiares, os alunos, diretores de turma, e outros docentes, Polícia Escola Segura, GIA, SPO,

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CPCJ; orientou os alunos em contexto escolar, estabelecendo regularmente contacto com eles, e

reuniu semanalmente para avaliar os alunos em situação de risco, delineando estratégias e ações.

Nesse sentido, foram efetuados os seguintes registos:

- Fichas de sinalização de alunos para acompanhamento;

- Levantamento dos alunos com insucesso escolar para que no 2.º período possam ser

acompanhados e apoiados;

- Registo dos alunos alvo de processos disciplinares e das medidas disciplinares aplicadas

(sancionatórias e/ou corretivas) – relatórios e documentos de registo de controlo do cumprimento

das tarefas disciplinares aplicadas;

- Registo dos alunos alvo de participações disciplinares (orais e/ou escritas) e das medidas

disciplinares aplicadas (corretivas) – documentos de registo de controlo do cumprimento das tarefas

disciplinares aplicadas.

Coordenação de Projetos do Agrupamento

Foi realizada uma sintese das atividades e projetos desenvolvidas no Agrupamento de Escolas Santos

Simões durante o segundo período do presente ano letivo, com base nos relatórios dos docentes que

materializaram essas mesmas atividades.

Obedecendo ao Plano Anual de Atividades, a estrutura deste Relatório está subdividida em Projetos

Transversais do Agrupamento, Departamentos e Estruturas Transversais.

As grandes atividades do Agrupamento foram propostas pela Direção do Agrupamento e cumpridas

com sucesso.

A XII Semana da Escola em Movimento foi a grande atividade do Agrupamento do segundo

período. Esta promoveu a agregação de toda a comunidade educativa que pautou pela

qualidade tendo o seu ponto máximo na realização do Sarau sob o tema: “Desporto e Saúde –

Cidade, Movimento e Bem-estar”. O sucesso desta é o reflexo do empenho da Direção, professores,

pessoal não docente, Associação dos Alunos e alunos.

Nos Departamentos da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico as atividades foram

realizadas dando seguimento ao Plano Anual, sendo algumas delas em articulação com a

educação pré-escolar. As atividades que não se cumpriram, conforme o previsto no Plano Anual,

foram as seguintes: nº 2.3 8- Magia Matemática, por dificuldades de agendamento, adiada para o

3.º período, 2.37 – Campeonato Nacional de Jogos Matemático, 2.35 - “Plantação de ervas

aromáticas, frutos e plantas da horta” não foi realizada em virtude de haver obras na escola, ficando

calendarizada para o próximo período, 2.36 - “Comemoração da Páscoa – ida ao cinema a Vizela”

será realizada no terceiro período, 2.36 – Visita à fábrica de doces Alvorada, adiada para o 3.º

período a pedido da gerência da empresa, 2.37 – Campeonato Nacional de Jogos Matemático,

2.38 - Magia matemática, por dificuldades de agendamento, adiada para o 3.º período, 2.42 - Galp

Energia – foi adiada para o 3.º Foram também realizadas atividades não previstas no Plano Anual,

tais como: palestra sobre os perigos da Internet e das redes sociais, apresentação dos livros

“Pequenos corações verdes” e “ Poemas para brincar e pensar”, com sessão de autógrafos, no

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âmbito das Artes Performativas foram realizadas quatro atividades, concurso “Jogar a Soletrar” de

Português e Inglês, “Semana dos afetos”, de 13 a 17 de fevereiro, promovida pela equipa de

Educação Especial, Semana Concelhia de Leitura, de 6 a 10 de março, promovida pela Biblioteca

Escolar, Projeto D. ESCOLAR, levado a cabo pela Tempo Livre e Câmara Municipal. Na EB Cruz de

Argola foram realizadas doze atividades não previstas no Plano Anual de Atividades, a destacar o I

Encontro de Reisadas da Escola Básica de Cruz de Argola, dinamizado pelos grupos de ano da

escola, assim como, na Escola Básica de São Romão realizaram-se duas atividades não previstas.

No Departamento de Línguas todas as atividades previstas no plano anual de atividades foram

realizadas com sucesso e com uma avaliação muito positiva, no sentido em que todos os alunos que

nelas participaram demonstraram interesse e empenho e foram fundamentais para o seu processo

de ensino-aprendizagem.

No Departamento de Ciências Sociais e Humanas é de assinalar o seguinte:

No Grupo 200 (Português e História e Geografia de Portugal) os alunos do 5.º ano participaram numa

visita de estudo ao Porto, em que se fomentou a transdisciplinaridade com Ciências Naturais. Os

alunos assistiram à peça de teatro «O Príncipe Nabo» e visitaram o «Sea Life». Os alunos do 6.º ano

participaram na visita de estudo ao Porto, assistiram à peça de teatro «Ulisses» e visitaram o «Museu

do Carro Elétrico», em transdisciplinaridade com História e Geografia de Portugal. Em contexto de

sala de aula, a turma D do 6.º ano recebeu o avô da aluna Ana Sofia, o Sr. Magalhães, para partilhar

a sua história de vida enquanto militar na guerra colonial.

No Grupo 290 (EMRC) – realizou-se a Visita a Londres. Esta teve que ser dividida em duas viagens

devido à elevada participação, um total de 92 alunos.

No Grupo 400 (História) não estavam programadas atividades no Plano Anula de Atividades para o

2.º período, todavia, a professora Cristina Ferreira realizou com os alunos das turmas do 7.º ano uma

exposição sobre as civilizações da antiguidade “O meu monumento”.

No Grupo 420 (Geografia) - Palestra sobre os 40 anos da Constituição da República proferida pelo

Presidente da Junta de Mesão Frio, Senhor José Miranda. Esta atividade foi direcionada para os

alunos envolvidos no Parlamento dos Jovens do Secundário e dinamizada pela docente Ivone Silva.

As turmas A e B do 7.º ano participaram na Exposição/Concurso de trabalhos evocativos da

Comemoração do Dia Meteorológico Mundial, que envolveu todas as turmas de 7.º ano, tendo-se

concretizado com sucesso. Os alunos realizaram trabalhos bastante criativos e originais e todos os

prémios entregues, foram atribuídos às turmas A e B. (Grupo de Geografia). Relativamente ao

Parlamento dos Jovens do Ensino Secundário, a coordenadora, Ivone Silva, acompanhou o aluno

João Tavares do 11.º C2 para a eleição da mesa da Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens do

Secundário, tendo o referido aluno sido eleito como vice-presidente da mesa. No dia 21 de fevereiro,

acompanhou as deputadas Daniela Teixeira e Inês Sampaio, bem como a suplente Ana Margarida

Moura na sessão distrital. Palestra com o jogador do Rio Ave, Ricardo Monteiro, mais conhecido por

Tarantini, sobre: "Preparar o fim de uma carreira futebolística: Sonho versus Plano B", com o principal

propósito de alertar os jovens atletas da nossa escola para a importância de não descurarem os

estudos, em função das atividades desportivas que praticam. (Ivone Silva) Relativamente ao

Parlamento dos Jovens do Ensino Básico, a coordenadora, Sónia Oliveira, acompanhou uma aluna

da turma do 9.º B à Sessão para Presidente da Mesa para a Sessão Distrital e acompanhou as duas

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deputadas (alunas do 9.º B) que representaram a Escola à Sessão Distrital/Regional. Ambas as sessões

realizaram-se no Instituto da Juventude em Braga. Acresce que na escola foram promovidas todas as

restantes tarefas inerentes a este projeto. A docente Sónia Oliveira dinamizou, conjuntamente com

um colega de Físico-Química, uma palestra sobre “Sinistralidade Rodoviária e a Física” no âmbito das

disciplinas de Geografia e Físico-Química, no dia 11 de janeiro, para todos os alunos do 9.º ano.

Dinamizou, ainda, conjuntamente com outros colegas da Escola uma palestra sobre o tema “60 anos

de Integração Europeia” no âmbito do projeto “Parlamento Jovem Europeu”, evento em que a

Escola já participa há vários anos. A palestra realizou-se no auditório da Escola, no dia 21 de

fevereiro, tendo como orador o Engenheiro José Manuel Fernandes, Deputado ao Parlamento

Europeu. Na palestra estiveram presentes os alunos que frequentam a disciplina de Inglês das turmas

do 12.º A, 12.º B e 12.º C, bem como as turmas 11.º B e 9.º A.

No Grupo 430 (Economia e Contabilidade) – No âmbito da disciplina de Economia foi comemorado,

em sala de aula, o Dia Mundial do Consumidor, no dia 15 de março, com a turma 10.º E, tendo-se

recorrido à consulta em sites de referência (DECO e Direção-Geral do Consumidor), e posterior

interpretação, de informação relevante sobre os direitos e deveres dos consumidores. Seguidamente,

na disciplina de Comércio, sob orientação da docente Lucília Cardoso, a mesma turma preparou um

pequena exposição, tendo como suporte a informação recolhida. Os alunos de ciências

socioeconómicas (10.º A2 e 11.º A2) participaram em diversas atividades no âmbito da disciplina de

Economia A. No 21 de fevereiro, realizaram uma visita de estudo à Fábrica de Calçado Kyaia –

Fortunato O. Frederico, Lda., em Guimarães, com a docente Engrácia Bastos. No dia 24 de fevereiro,

juntamente com os alunos de Ciências e Tecnologias e acompanhados pelos docentes Engrácia

Bastos, Luísa Dinis e Marco Mendes, visitaram a UNICER - Bebidas de Portugal, S.A., e o Modelo

Continente Maia Jardim. No dia 13 de março, os alunos realizaram uma visita de estudo orientada ao

Palácio da Justiça de Guimarães (11.º A2), com assistência a sessões de julgamento, sendo

acompanhados pelas docentes Engrácia Bastos e Ivone Silva. No dia 20 de março, os alunos do 11.º

A, cursos Ciiências Sosiais e Económicas e Ciências e Tecnologias participaram numa Palestra com o

deputado Emídio Guerreiro que versou a temática da Assembleia da República: funções,

organização e funcionamento, organizada pela docente Engrácia Bastos, onde tiveram a

possibilidade de debater temas da atualidade política. As mesmas turmas, no âmbito da disciplina

de Economia A participaram em todos os desafios, com periodicidade mensal, lançados pela

Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no âmbito do Projeto “No Poupar está o Ganho”.

No Grupo 230 (Matemática e Ciências da Natureza) os alunos participaram nas seguintes atividades:

Feira das Plantas – CN, Visita de estudo ao Sea Life - 5.º anos – CN; Visita de estudo à Fábrica de

Ciência Viva de Aveiro - 6.º anos – CN, Concurso Pangea – MAT, Canguru Matemático sem Fronteiras

– MAT, Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos – MAT, Testes de cálculo mental – MAT, Magia

da Matemática - Clube da Matemática, Projeto Eco-Escolas com o tema “Resíduos”. As atividades

do Plano Anual previstas para este período foram cumpridas com muito sucesso.

Relativamente ao Departamento de Matemática e Ciências Experimentais é de refrir que no Grupo

500 (Matemática) todas as turmas do 7.º ano efetuaram uma visita de estudo a Braga, para assistirem

ao espetáculo “Auto do Cubo”, que teve lugar no dia 16 de fevereiro, os alunos do 3.º ciclo e do 10.º

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ano participaram no concurso e os alunos do 3º ciclo participaram no Campeonato Nacional de

Jogos Matemáticos realizado no Pavilhão Multiusos de Guimarães

Os docentes do Grupo 510 (Física e Química) realizaram as atividades previstas no Plano Anual:

laboratórios abertos e participação nas Olimpíadas da Química Mais.

No Grupo 520 as atividades que foram propostas pelos docentes, para o 2.º período, e que constam

do Plano Anual de Atividades, foram cumpridas. Nas Olimpíadas Portuguesas da Biologia - sénior, da

responsabilidade da docente Elisabete Fernandes, participaram os alunos do 10.º e 12.º anos, do

Curso de Ciências e Tecnologias, aguardando-se pela divulgação dos resultados dos alunos do 10.º

ano e dos três alunos do 12.º ano que passaram à 2.ª eliminatória. Nas Olimpíadas Portuguesas da

Biologia - júnior, da responsabilidade das docentes Cândida Costa e Maria João Pinto, participaram

os alunos do 9.º ano, aguardando-se pela divulgação dos resultados dos alunos que passaram à 2.ª

eliminatória. Nas Olimpíadas Portuguesas da Geologia, da responsabilidade do docente Marco

Mendes, participaram os alunos do 11.º ano, do Curso de Ciências e Tecnologias, A atividade

Laboratório em Movimento, no âmbito da Escola em Movimento, foi dinamizada pelos docentes

Elisabete Fernandes, Marco Mendes, Cândida Costa, Maria João Pinto e Fernanda Rodrigues.

No Departamento de Expressões assinala-se que no âmbito da disciplina de Educação Visual – 2.º

ciclo, cumpriram-se as seguintes atividades: atividade n.º 6.4.6 - Atividades de Expressão Plástica para

os alunos com NEE. A atividade foi desenvolvida de forma faseada: contorno/transferência de

pictogramas da figura humana para suporte de papel/cartolina, recorte, pintura com pastel de óleo

e tinta acrílica e composição. A composição visual obedeceu ao tema “Desporto, Saúde e Bem-

estar”.

No âmbito da disciplina de Educação Visual – 3.º ciclo, cumpriram-se as seguintes atividades:

atividade n.º 6.1.2 do PAA - Visita de estudo à Fundação de Serralves (exposições de Michael

Krebber – “The Living Wedge” e de Joan Miró – “Materialidade e Metamorfose”, no dia 10 de janeiro

de 2017. A agenda de atividades foi preenchida com duas visitas orientadas: uma ao museu de arte

contemporânea, nomeadamente, às exposições “Michael Krebber - The Living Wedge" e "Conversas

- Arte Portuguesa Recente na Coleção de Serralves”, e a outra à Casa de Serralves onde estão

expostas as obras de Joan Miró, propriedade do Estado Português. Esta exposição, designada “Joan

Miró - Materialidade e Metamorfose”, apresentou-nos a transformação das linguagens pictóricas do

artista e as suas metamorfoses artísticas nos campos do desenho, pintura, colagem e trabalhos em

tapeçaria. Foi uma experiência ímpar, que promoveu conhecimento, fruição e compreensão da arte

e da cultura contemporâneas. É de salientar a excelente recetividade dos alunos à atividade, assim

como, o espírito de coletividade e civismo demonstrados e a atividade n.º 6.1.1 do PAA - Exposição

temática alusiva à personagem de Raúl Brandão, com trabalhos realizados pelos alunos do 8.º ano,

no âmbito do conteúdo “cor-luz”, explorado no primeiro período - Dinamização do espaço da

Biblioteca durante a semana da leitura.

No que diz respeito às Estruturas transversais foi feito o seguinte balanço:

- Bibliotecas Escolares: Das dez atividades propostas há a destacar as seguintes: Encontro com

Autores, João Manuel Ribeiro e o seu livro “Pequenos corações Verdes” para todos os alunos e a

leitura encenado do livro “Poemas para pensar e brincar” seguida de sessão de autógrafos. Na

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escola sede, recebeu-se o autor Ricardo Frade, por duas vezes para o décimo primeiro ano do

ensino profissional e para os nonos;

- PES – Educação para a Saúde: Ao nível das atividades propostas para o Plano Anual de Atividades,

no âmbito do PES na escola sede, devem ser destacadas as seguintes: ações de sensibilização

“Internet Segura”, envolvendo alunos do 6.º e do 8.º ano, dinamizadas pela Polícia da Escola Segura;

ações de sensibilização “No namoro não há guerra”, com a participação de alunos do ensino

secundário, 10.º, 11.º e 12.º anos, dinamizadas pela Polícia da Escola Segura; sessões sobre “Bullying e

Violência Escolar”, destinadas a alunos do terceiro ciclo, dinamizadas pela Técnica Superior de

Serviço Social e da Psicóloga do Serviço de Psicologia e orientação; “Biblioteca Humana”, com a

participação de alunos do ensino secundário (11.ºA1 e A2, 11.ºB, 11.ºE) e de dos Jovens Promotores

da Saúde, dinamizada por voluntários da Liga Portuguesa Contra o Cancro, parceria do PES com a

LPCC e a Biblioteca Escolar, no âmbito da Semana da Leitura; palestra em Saúde Mental, em que o

público-alvo foram pais e encarregados de educação, dinamizada pela doutora Emanuela Lopes.

Realizaram-se ainda sessões em sala de aula sobre “Suporte Básico de Vida”, dinamizadas pela

Enfermeira Susana Moura, que envolveram todas as turmas de 9.º ano;

- Desporto Escolar: As cinco atividades previstas para o Desporto Escolar foram cumpridas. Deve-se

dar destaque à elevada participação dos alunso nos torneios e competições, assim como, a co-

organização dos docentes no Sarau da escola;

- ERDAL – Escola de Referência Desportiva e Atividades ao Ar Livre: as duas atividades propostas

foram realizadas com sucesso;

- Gatil Simãozinho: foram realizadas as feiras semanais de venda de produtos alimentares continuam

a realizar-se de forma a sustentar o projeto;

- Clube de Matemática: o clube é um espaço ”aberto” a toda a comunidade educativa,

funcionando como um espaço recreativo e de ocupação de tempos livres. A frequência do clube é

livre, não exigindo inscrição prévia. Foram realizadas as seguintes atividades: jogos do CNJM 16/17

(foram praticados os jogos que fazem parte do Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, no

qual a escola irá participar), jogos de cálculo mental e de estratégia.

- Serviço de Psicologia e Orientação: o trabalho desenvolvido no âmbito do SPO, durante o 1.º

período, deu globalmente resposta a todas as solicitações de apoio, aos mais variados níveis (p.e.,

atendimento individuais, ações de formação). As atividades inicialmente planeadas foram

cumpridas, surgindo a necessidade de introdução de novas atividades, no decorrer do período,

dando resposta a pedidos que originavam das dinâmicas e das necessidades do contexto

educativo e do trabalho colaborativo. Para além do trabalho terapêutico, pedagógico, preventivo,

remediativo e reeducativo desenvolvido diretamente junto dos alunos, foi efetuada também

consultoria com docentes, cuja intervenção passou pela análise das situações, pela posterior

definição de estratégias conjuntas e pela monitorização do processo. O SPO articulou sempre, com

todos os intervenientes da comunidade educativa, no sentido da prevenção de condutas de risco e

da promoção de hábitos, atitudes e comportamentos adequados e saudáveis, para assim promover

a integração bem-sucedida e o sucesso escolar de todos os alunos na escola;

- Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno: no decorrer deste período letivo desenvolveram-se

ações de informação e sensibilização sobre temáticas pertinentes para a comunidade educativa no

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que concerne à promoção da saúde e estilos de vida saudáveis e atividades de incentivo à prática

do exercício físico. De salientar a Palestra sobre “Saúde Mental”, onde tivemos a presença da Dra.

Emanuela Lopes, Psicóloga no Centro Hospitalar do Alto Ave, tendo os seguintes tópicos de debate:

Saúde Mental – o que é? Como se relaciona com a educação/escola?; Patologias com maior

prevalência em idade escolar; Fatores de risco; Influência parental na promoção do bem-estar,

saúde e sucesso das crianças/adolescentes, Esta atividade teve como destinatários toda a

comunidade educativa.

- Associação de Estudantes: promoveu com enorme sucessos os Torneio Inter-Turmas, assim como,

colaboram na realização do Sarau da escola;

- Associação de Pais: à semelhança de anos anteriores a Associação de Pais realizou com enorme

sucesso as Reisadas que envolveu toda a comunidade escolar.

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Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar

Integrado no Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Agrupamento elaborou o Plano de

Ação Estartégica, do qual fazem parte cinco medidas que envolvem e comprometem a ação

educativa com vista à melhoria das aprendizagens:

(1) - Melhor ensino, melhor aprendizagem;

(2) - Transitar com sucesso escolar;

(3) - Gabinete de Apoio ao Aluno;

(4) - +Ciências (Com) Ciência;

(5) - Ocupação Plena dos Tempos Escolares.

Este plano foi projetado para ser desenvolvido em dois anos letivos – 2016/2017 e 2017/2018. A

operacionalização de cada uma das medidas deste plano foi alvo de uma monitorização, no final

do segundo período de aulas deste ano letivo, cujos resultados são agora apresentados neste

plenário.

Medida 1

Matemática

Ao longo do 2.º período, no 1.º CEB, continuou a ser aplicada a estratégia de resolução de

problemas baseada no Método do Modelo (Singapura) –, quando esta heurística se revelou

adequada à resolução dos problemas.

Em todas as turmas dos 2.º e 3.º anos de escolaridade (com exceção da turma do 3.º CB da Escola

Básica de Cruz de Argola) continuou o acompanhamento, através de apoio/coadjuvação por parte

do coordenador do projeto/medida, uma vez por semana. Pelo que, em todas as turmas abrangidas

do 2.º e 3.º anos verificou-se que o Método do Modelo – enquanto estratégia de resolução de

problemas – foi aplicado. A turma do 3.º CB da Escola Básica de Cruz de Argola não usufruiu de

acompanhamento porque a professora titular de turma foi colocada posteriormente à formação

acreditada sobre “A resolução de problemas em Matemática com o Método do Modelo –

Singapura”.

Tal como salientado no relatório do 1.º período – onde se refere que “a introdução do Método do

Modelo tem decorrido a diferentes velocidades, consoante as turmas, o desempenho e a aceitação

dos alunos” –, reitera-se que, efetivamente, a introdução e desenvolvimento do Método do Modelo

continua a decorrer a diferentes velocidades, dependendo das turmas e dos anos de escolaridade.

Num mesmo ano de escolaridade, em diferentes escolas, verifica-se que a sua interiorização não é

uniforme. Se, por um lado, há turmas onde a larga maioria dos alunos usa o método do modelo de

modo natural revelando um bom uso e desempenho, outras há em que a sua utilização e

interiorização, enquanto estratégia de resolução de problemas, ainda não atingiu um patamar

desejável. Os fatores que levam a estas assimetrias são de diversa ordem, desde diferentes níveis de

aceitação por parte dos alunos (conforme referido por alguns professores) até um trabalho que

deveria ser mais persistente no uso do método do modelo, ou seja, parece ainda ser necessário uma

abordagem mais sistematizada e efetiva – em contexto de sala de aula – na implementação do

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método do modelo. Nestes casos, compete ao professor na fase de apresentação e discussão dos

resultados apresentar uma síntese do trabalho desenvolvido (posteriormente à apresentação feita

por parte dos alunos das diferentes estratégias usadas), bem como apresentar sempre o método do

modelo como mais uma estratégia de resolução de um determinado problema, aplicando no

quadro o método do modelo e evidenciando as suas potencialidades.

Relativamente às dificuldades detetadas, alguns alunos ainda se esquecem de colocar o ponto de

interrogação, ou colocam-no deslocalizado no diagrama, pelo que parece que estes alunos ainda

não revelam uma compreensão profunda sobre o porquê de se colocar o ponto de interrogação –

em diferentes locais em função do tipo de questão colocada. A larga maioria dos alunos ‘alinha’ as

barras, bem como é raro aparecerem alunos que constroem barras com diferentes ‘alturas’. Em

termos gerais, verifica-se que há progressos relativamente ao período anterior, sendo que continuam

a existir algumas dificuldades que, com o tempo, se vão dissipando lentamente à medida que

aumenta a compreensão e interiorização do método do modelo por parte dos alunos.

Em relação aos 1.º e 4.º anos de escolaridade, os professores destas turmas não usufruem de

acompanhamento direto por parte do coordenador do projeto, em contexto de sala de aula. No

entanto, o coordenador do projeto já se disponibilizou para responder a qualquer dúvida ou

questão, bem como para refletir sobre a adequabilidade e exequibilidade dos problemas a aplicar

em contexto de sala de aula e sobre a metodologia para os abordar (desde que enviados

antecipadamente, via email).

Todavia, alguns professores, especificamente do 4.º ano de escolaridade, alegam que os alunos não

aceitam muito bem o método do modelo, atendendo aos vários anos de ensino sem uso do mesmo.

Assim, parece haver indícios de que o método do modelo está a ser pouco ou nada aplicado, em

contexto de sala de aula no 4.º ano de escolaridade, pela razão acima mencionada (os resultados

que serão apresentados posteriormente neste relatório vêm enfatizar que, efetivamente, são poucos

os alunos que resolvem problemas através de uma abordagem com o método do modelo). Em

termos pessoais, poderei apenas referir que o método do modelo vem enriquecer a diversidade de

estratégias de resolução de problemas que os alunos podem usar, pelo que me parece que,

independentemente do ano de escolaridade em que se inicia, traz sempre vantagens e não

inconvenientes, quanto mais não seja por enriquecer a diversidade de estratégias de resolução de

problemas. Efetivamente, poderá haver alguma relutância por parte dos alunos, mas também

parece que essa relutância poderá e deverá ser contornada com a apresentação de problemas em

que o uso do método do modelo revela-se essencial e esclarecedor das relações numéricas

envolvidas, bem como possibilita uma maior compreensão da estrutura do problema e das

operações a aplicar para a sua resolução. A título de exemplo, pode-se mencionar a resolução de

problemas envolvendo os números racionais não negativos na representação fracionária.

A seguir, apresentam-se diversos dados recolhidos ao longo do 2.º período, como forma de

evidenciar o trabalho realizado e os resultados alcançados.

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Tabela II – Percentagem média de alunos que usou /não usou o método do modelo

A leitura da tabela permite observar que, relativamente aos primeiros três anos de escolaridade, há

efetivamente um aumento da percentagem média de alunos que usa o método do modelo na

resolução de problemas – onde a sua aplicação é possível e adequada. No entanto, há que

salvaguardar que no caso do 1.º ano os alunos ainda não usam o método do modelo através de

barras para representar quantidades diferentes. Neste ano de escolaridade, os alunos representam

as quantidades com objetos, cubos unitários, quadrados com imagens, quadrados sem imagens,

justaposição de quadrados em linha e só posteriormente usarão os retângulos (barras).

Eventualmente, poderão ser usadas as barras no 3.º período do 1.º ano de escolaridade ou só

mesmo no início do 2.º ano de escolaridade. Cada professor, em função da sua turma e do

desenvolvimento das tarefas aplicadas e a aplicar, deverá fazer a passagem para o uso de barras

quando considerar adequado. Assim, compete ao professor de cada turma em função do seu

conhecimento profundo da turma refletir quando lhe parece adequada a introdução das barras em

substituição de linhas de quadrados justapostos, os quais se poderão tornar incomportáveis de

representar no caderno escolar em função da grandeza dos números envolvidos.

Convém realçar que, no caso específico do 2.º ano, a média ainda poderia ser maior caso fosse

retirado da análise um problema que na apresentação do mesmo já se apresentava uma imagem

bastante sugestiva das relações presentes. Neste problema apenas 48,3% dos alunos usaram o

método do modelo como estratégia de resolução.

Relativamente ao 4.º ano, efetivamente há uma estagnação da percentagem média de alunos que

usa o método do modelo na resolução de problemas, mantendo-se assim os 4% do 1.º período

escolar.

Apresenta-se, abaixo, uma tabela com diversos dados recolhidos sobre a utilização (ou não) pelos

alunos do método do modelo, bem como dados que permitem comparar estes dois grupos ao longo

dos diferentes anos do 1.º CEB. Nesta tabela, consideram-se dois universos independentes, ou seja,

não são tomados em consideração o número efetivo de alunos que usa ou não usa o método do

modelo, mas considera-se os que usam como um todo (universo de 100%) e os que não usam como

outro todo (universo de 100%). Optou-se por usar esta abordagem, já que deste modo permite

comparar em termos percentuais, os dois universos em questão independentemente do número de

alunos envolvidos em cada universo ser igual ou diferente.

Contudo, para termos uma ideia mais completa sobre os resultados apresentados na Tabela 2 é

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

Período escolar 1.º 2.º 1.º 2.º 1.º 2.º 1.º 2.º

Percentagem média de alunos que usou

o Método do Modelo 35 63 70 84 21 35 4 4

Percentagem média de alunos que não usou

o Método do Modelo 65 37 30 16 79 65 96 96

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necessário cruzá-la com a Tabela 1, anteriormente apresentada, nomeadamente para verificar a

percentagem de alunos que usam o método do modelo por ano de escolaridade e assim fazermos

uma leitura mais precisa sobre o número aproximado de alunos envolvidos em cada categoria.

Tabela III – Percentagem de alunos que usaram (S) ou não usaram (N) no 2.º período o método do

modelo (MM) e seu desempenho dentro de cada uma das categorias.

Nota: Na Tabela III não se inclui a percentagem de alunos que se encontram em categorias como “não resolve e responde

corretamente”, “não resolve e responde incorretamente” e “não resolve (e não responde)”.

A análise da Tabela 2, no que concerne ao 1.º ano, permite verificar que apenas neste ano de

escolaridade a percentagem de alunos que “apresenta uma resolução e resposta corretas” é maior

no universo dos que não usam o método do modelo relativamente ao universo dos que usam.

Contudo, esta diferença é inferior a 3%. Por outro lado, a percentagem dos alunos na categoria

“apresenta uma resolução correta, mas apresenta uma resposta incorreta ou n/r”, é menor no

universo dos que usam o método do modelo (3,8%) relativamente aos que não usam (8%). Nos

restantes parâmetros as diferenças não são significativas.

Em relação aos 2.º e 3.º anos de escolaridade, os resultados permitem verificar que a percentagem

de alunos que “apresenta uma resolução e resposta correta” é maior no universo dos que usam o

método do modelo relativamente aos que não usam. Esta diferença, em termos percentuais, é de

16,5% no 2.º ano e 14,1% no 3.º ano entre os que usam e os que não usam o método do modelo. Ou

seja, os alunos que usam o método do modelo apresentam um desempenho superior relativamente

aos que não usam. Há, igualmente, a destacar a percentagem de alunos na categoria “apresenta

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

MM MM MM MM

S N S N S N S N

Apresenta uma resolução e resposta correta 68,6 71,4 68,6

52,1

62,3 48,2 94,6 58,1

Apresenta uma resolução correta, mas

apresenta uma resposta incorreta ou n/r 3,8 8 2,9 14,8 2,2 4,1 0 3,5

Apresenta uma resolução incompleta 0 0 2,8 6,3 0 0 0 0

Apresenta uma resolução incorreta com

incorreção no desenho das barras 9 NA 9,1 NA 13,7 NA 5,36 NA

Apresenta uma resolução incorreta devido a

operação(ões) escolhida(s) incorreta(s) 7 7,5 4,8 22,5 3,4 25,4 0 23,2

Apresenta uma resolução incorreta devido a

erro(s) de cálculo 10,2 13,1 10 4,4 13,4 20,8 0 10,3

Apresenta uma resolução incorreta devido a

erro(s) de transcrição 0,6 0 1,8 0 5 1,6 0 4,9

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uma resolução correta, mas apresenta uma resposta incorreta ou n/r”, em que se verifica que é

maior a percentagem no universo dos que não usam o método do modelo. Estes dados parecem

inferir que o método do modelo contribui para a apresentação de respostas mais precisas

relativamente à questão colocada, sendo de realçar neste aspeto a importância da colocação do

ponto de interrogação nos diagramas construídos pelos alunos na resolução de problemas com o

método do modelo.

Um outro aspeto deveras interessante que resulta da análise da Tabela 2, enquadra-se na categoria

“apresenta uma resolução incorreta devido a operação(ões) escolhidas(s) incorreta(s)”. Neste

ponto, há diferenças consideráveis entre os alunos que usam e não usam o método do modelo.

Efetivamente, a percentagem de alunos que usa o método do modelo não atinge 5%, enquanto a

percentagem de alunos que não usa atinge valores acima de 22%. Estes dados parecem inferir que

o método do modelo contribui para uma maior compreensão dos passos necessários para a

resolução dos problemas, bem como para a explicitação da estrutura inerente aos problemas.

No entanto, há a destacar que é necessário reforçar o ensino na construção de diagramas mais

precisos, dado que há uma percentagem considerável de alunos na categoria “apresenta uma

resolução incorreta com incorreção no desenho das barras”. Especificamente 9,1% na avaliação

intermédia e 13,7% em março. Pelo que, sendo este dado não negligenciável, devemos ter o

cuidado de, aquando da apresentação e discussão dos resultados, alertar os alunos para um maior

cuidado na construção dos diagramas, bem como devemos enfatizar os passos necessários à sua

construção em função do enunciado para, deste modo, contribuir para a compreensão dos

diagramas. No entanto, em relação à proporcionalidade do tamanho das barras, não devemos

incidir as nossas preocupações excessivamente no rigor do seu tamanho. Neste aspeto deverá haver

algum bom senso.

Relativamente ao 4.º ano, atendendo à percentagem de alunos que, em média, usa o método do

modelo ser muito pequena em relação à percentagem que não usa, não será muito interessante

fazer o estudo comparativo, a partir da Tabela 2. Mas, importa realçar negativamente, no 4.º ano, o

facto da percentagem dos alunos que usa o método do modelo ser muito pequena. No entanto,

pode-se afirmar sinteticamente que em termos percentuais os resultados são melhores quando os

alunos aplicam o método do modelo.

Em síntese:

Pontos a destacar:

Os resultados evidenciam ou indiciam que a utilização do método do modelo, por parte dos alunos,

contribui para:

- um melhor desempenho dos alunos na resolução de problemas;

- respostas mais adequadas em função das questões colocadas;

- uma seleção mais cuidadosa dos passos necessários para a resolução;

- desenvolver a metacognição, ao levar os alunos a pensar sobre o modo como pensam e a terem

uma atitude mais crítica sobre as operações mentais a usar.

Pontos a necessitar de melhorar:

Os resultados evidenciam ou indiciam que a utilização do método do modelo, por parte dos alunos,

necessita de melhorar ao nível do:

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- aprofundamento do conhecimento e construção dos diferentes diagramas;

- aprofundamento e compreensão da utilização do ponto de interrogação na construção dos

diagramas.

- aprofundamento relativamente ao tamanho das barras em função das relações presentes (sem

contudo, haver um excessiva preocupação com a proporcionalidade das mesmas).

Conclusões

Em face dos resultados apresentados, e conforme referido no relatório do 1.º período, parece que a

implementação do método do modelo tem contribuído para o enriquecimento das estratégias de

resolução e para uma maior compreensão dos problemas, bem como para a melhoria dos

desempenhos evidenciados. Ainda há a salientar que os resultados apresentados, especialmente

pelos 2.º e 3.º anos, parecem evidenciar que a utilização do método do modelo contribui para um

melhor desempenho dos alunos, o qual se reflete nas percentagens de resolução corretas quando

comparadas com os alunos que não utilizam. A percentagem de alunos que usa o método do

modelo sofreu um aumento tendo passado de 35% para 63% no 1.º ano, de 70% para 84% no 2.º ano

e de 21% para 35% no 3.º ano.

Em relação ao 4.º ano, a percentagem de alunos que usa, em média, o método do modelo

manteve-se nos 4%, este valor é demasiado baixo para se falar em efetiva implementação do

método do modelo. Apesar dos aspetos referenciados anteriormente, que podem ter contribuído

para que os alunos não optem pelo método do modelo, parece que devemos continuar a trabalhar

diversos tipos de problemas que se enquadrem numa abordagem possível através deste método

(entre outras). Assim como parece que, em face dos resultados apresentados, os professores

envolvidos deverão continuar a incentivar o uso do método do modelo através das práticas de sala

de aula.

Parece de todo evidente usar o método do modelo para a resolução de problemas que envolva,

por exemplo, números racionais não negativos, já que o uso do método do modelo contribui para

que os alunos compreendam as operações envolvidas e não as tratem e vejam como simples

procedimentos sem aparente sentido. Não faz sentido chegar à abstração sem antes os alunos

terem oportunidade de abordar os conteúdos através de materiais concretos e posteriormente

pictóricos.

Português

Com o projeto incentivou-se a implementação de estratégias inovadoras e indutoras de mudança

que permitam, simultaneamente, prevenir o insucesso e melhorar os níveis de sucesso dos alunos.

No que concerne à medida 1- Promoção da qualidade das aprendizagens na disciplina de

Português, os objetivos para este segundo período foram cumpridos em quase todas as turmas.

Apenas na turma do segundo e terceiro ano, da Escola Básica de Serzedo, não foi possível

implementar o projeto, uma vez que a professora titular de turma dispensou as atividades

programadas, não tendo sido aplicada qualquer das estratégias previstas. A professora titular de

turma prescindiu destas medidas de promoção da qualidade das aprendizagens, solicitando,

apenas, apoio dentro da sala de aula a alunos com mais dificuldades nas disciplinas de Matemática

e de Português.

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Nas restantes turmas, as atividades desenvolvidas proporcionaram o desenvolvimento de conteúdos

e competências através de atividades de aprendizagem verdadeiramente significativas, de acordo

com as aptidões dos alunos. Os alunos demonstraram uma grande recetividade e motivação para a

disciplina, sendo agentes ativos e criativos na aprendizagem através da prática de várias técnicas

de leitura e escrita.

Foi realizado dentro da sala de aula um concurso de leitura, onde foram fornecidos aos alunos textos

de leitura do Plano Nacional de Leitura. Os alunos foram convidados a ler os textos em voz alta e no

final foram avaliados pela titular de turma que atribuiu prémios aos melhores leitores da turma.

Foi implementada a Hora do Conto (colaboração com titular de turma e alunos) em que, em

determinada hora da aula, foram contadas as histórias aos alunos, sendo que no final era pedido um

resumo oral das histórias contadas.

Foram elaboradas fichas de trabalho com os alunos onde foi pedido que lessem os textos e de

seguida respondessem a perguntas de interpretação, ilustrar e pintar desenhos sobre os textos

apresentados.

Textos Explorados:

“A árvore da amizade”, corrente d`escritas, contos infantis ilustrados

“ A Ovelhinha Preta” de Elizabeth Shaw

“ O coelhinho que não era da Páscoa” de Rute Rocha

“ O Rouxinol e a sua Namorada “ de Sidónio Pais

“ A girafa que comia Estrelas” José Eduardo Agualusa

“ Bichos, Bichinhos e Bicharocos” de Sidónio Pais

“ Robertices” de Luísa Dacosta

“ Versos de Cacaracá “ Poesia infantil de António Manuel Couto Viana

Exploração da obra “Poemas para brincar e pensar“ através da leitura individual, e resposta a

perguntas de interpretação da obra. No final foi pedido desenho e pintura de um cenário, que foi

exposto na parede da escola.

Foi visualizada em vídeo uma Fábula da Páscoa, “O Coelhinho da Páscoa”. De seguida foram

pedidas as palavras-chave da história, com vista a reconstrução da mesma, sendo estas escritas nos

desenhos das personagens principais caracterizando cada uma delas,

Iniciou-se a preparação da Exposição no Agrupamento. Os alunos já elaboraram algumas

caricaturas de alguns escritores portugueses bem como tomaram conhecimento de aspetos da obra

desses escritores. Elaboraram também desenhos de algumas das histórias que, no final, serão

apresentadas através da escrita criativa, desenho e dramatização.

Foi feito um trabalho colaborativo entre docentes em sala de aula, no âmbito das suas próprias

planificações

Conclusão

A aplicação das estratégias da Medida1- Promoção da qualidade das aprendizagens na disciplina

de Português/escrever mais, ler melhor, bem como, proporcionou uma grande proximidade entre os

professores titulares de turma, ao nível de diálogos e troca de informação relativa aos alunos,

conteúdos e métodos de ensino/aprendizagem. Durante este segundo período, no âmbito da leitura

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e da escrita como projeto - escrever mais, ler melhor, não se registaram, no decorrer das aulas

quaisquer problemas/situações de alerta. Todo o trabalho foi desenvolvido de forma harmoniosa

através do empenho profissional de todos.

Os alunos mostraram interesse e motivação na participação das atividades realizadas. De salientar

que o comportamento dos alunos nunca foi um motivo plausível para a não realização de qualquer

atividade em curso. As aulas decorreram de forma proveitosa para todos os alunos.

A articulação curricular em geral foi positiva com os professores titulares de turma, visto que estes têm

demonstrado toda a sua disponibilidade e cooperação, o que proporciona um bom funcionamento

do projeto nas escolas.

Medida 2

A medida Transitar com sucesso escolar pretende aumentar a percentagem de positivas nas

disciplinas de português e matemática nos sétimos e décimos anos de escolaridade. Para a

concretização desta medida estão a decorrer coadjuvações nas disciplinas de português e

matemática, que permitem o trabalho colaborativo dos docentes, na sala de aula, para reforço das

aprendizagens aos alunos com maiores dificuldades. No decorrer do segundo período foram

realizadas reuniões de articulação entre os docentes titulares da disciplinas e os docentes

coadjuvantes para preparação das atividades e dos recursos. De igual forma, em sede de

departamento e de grupo disciplinar foi feita a avaliação desta medida.

As tabelas XXXI e XXXII apresentam os resultados desta medida, em termos de sucesso escolar neste

segundo perído e permitem comparar com os obtidos no primeiro período de aulas.

Medida 3

A medida Gabinete de Apoio ao Aluno prevê, nestes dois anos letivos de concretização, manter as

taxas de abandono nos zero por cento no ensino básico e aproximar dos zero por cento no ensino

secundário e diminuir a percentagem de ocorrências disciplinares. Das atividades realizadas

descata-se a ação da Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos, que atua diretamente

e sempre que necessário junto da comunidade educativo na resolução/prevenção de ocorrências

disciplinares. Esta equipa trabalha em colaboração com o Gabinete de Informação e Apoio ao

Aluno, da qual é responsável a técnica social, e com o Serviço de Psicologia e Orientação Escolar e

externamente com a Escola Segura, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e Unidades de

Saúde.

Na consecução desta medida foi ainda posto em prática o apoio tutorial especifíco. São professores

tutores, deste apoio específico vocacionado para alunos dos 2.º e 3.º ciclos com duas ou mais

retenções no seu percurso escolar, a professora Ângela Senane e o Professor Pedro Mendes. Cada

um dos professores acompanha um conjunto de dez alunos. Semanalmente estes alunos reúnem

com os professores tutores. A tabela XXVI apresenta os resultados desta medida.

Medida 4

No final deste período, verifica-se que o projeto tem continuado a atingir, com sucesso, os objetivos

traçados, uma vez que continua a pôr em prática o projeto de Ciências Experimentais no primeiro

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ciclo do ensino básico, nos moldes do período passado, ou seja, de forma regular e sistematizada,

em coadjuvação com o professor titular de turma, dando assim, cumprimento às planificações da

disciplina de Estudo do Meio, no domínio da Atividade Experimental.

Ao longo do segundo período, no 1.º ano de escolaridade foi trabalhado o Bloco “À descoberta dos

materiais e objetos – realizar experiências com a água” que preconizava a abordagem aos objetivos

que se seguem: verificar experimentalmente o efeito da água nas substâncias (molhar, dissolver,

tornar moldável …), identificar algumas propriedades físicas da água (incolor, inodora, insípida),

realizar experiências que conduzam à observação da conservação da capacidade/volume

independentemente da forma do objeto, reconhecer materiais que flutuam e que não flutuam e

materiais solúveis e não solúveis. Foi ainda abordado o Bloco “À descoberta do ambiente natural”,

cujos procedimentos experimentais incidiram sobre a explicação da sucessão de dias e noites.

Com os alunos do 2.º ano, no âmbito do bloco “À descoberta dos materiais e objetos” deu-se

continuidade à abordagem dos seguintes temas/conteúdos: realizar experiências com alguns

materiais e objetos de uso corrente (sal, açúcar, leite, madeira, barro, cortiça, areia, papel, cera,

objetos variados …), comparar materiais segundo algumas das suas propriedades – transparência,

dureza e solubilidade, agrupar materiais segundo essas propriedades, relacionar essas propriedades

com a utilidade dos materiais e identificar a sua origem (natural/artificial). Fez-se, também, uma

abordagem à flutuação dos materiais. No que concerne ao conteúdo “Experiências com o ar”,

realizaram-se atividades que levaram os alunos a reconhecer a existência do ar, a sua pressão e o

seu peso. De forma a estabelecer um paralelismo entre os assuntos que os alunos abordavam na

disciplina de Estudo do Meio e as Ciências Experimentais, foram realizados vários procedimentos

experimentais que implicaram o cultivo de plantas na sala de aula, proporcionando oportunidades

aos alunos de observarem e reconhecerem manifestações da vida vegetal, os cuidados a ter com

as plantas e as suas necessidades biológicas.

No 3.º ano, e no bloco “À descoberta dos materiais e objetos”, foram realizadas as atividades

previstas: realizar experiências com ímanes, atividades de manipulação, observação do

comportamento dos materiais em presença de um íman (atração ou não atração, repulsão) e

magnetização de objetos metálicos (pregos, alfinetes …). A bússola não foi realizada por problemas

na aquisição das agulhas. À semelhança do que aconteceu com os alunos do segundo ano, à

medida que alguns conteúdos de interesse científico-experimental iam sendo abordados pelo

professor titular de turma na disciplina de Estudo do Meio, foram desenvolvidas paralelamente

atividades experimentais para que os alunos pudessem observar formas de reprodução das plantas

(germinação das sementes, reprodução por estaca …), identificar alguns fatores do ambiente que

condicionam a vida das plantas e dos animais (água, ar, luz, temperatura, solo), recolher amostras

de diferentes tipos de solo (identificar algumas das suas caraterísticas – cor, textura, cheiro,

permeabilidade; procurar o que se encontra no solo – animais, pedras, restos de seres vivos) e

recolher amostras de rochas existentes no ambiente próximo (identificar algumas das suas

caraterísticas; reconhecer a utilidade de algumas rochas), objetivos relativos ao Bloco “À descoberta

do ambiente natural”.

Os alunos do 4.º ano abordaram o bloco “À descoberta dos materiais e objetos”, desenvolvendo

atividades experimentais que possibilitaram a observação do comportamento dos materiais face à

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variação da temperatura (fusão, solidificação, evaporação, condensação, dilatação, precipitação

…). Realizaram-se experiências envolvendo mudanças de estado. No que concerne às experiências

com a água, as atividades permitiram observar os efeitos da temperatura sob a água (ebulição,

evaporação, condensação, solidificação e fusão). Ainda neste âmbito, realizaram-se experiências

que permitiram constatar o princípio dos vasos comunicantes e construiu-se um repuxo em cada

turma.

Ao longo deste período, todos alunos continuaram envolvidos na experimentação para assim

construírem o conhecimento, tendo como ponto de partida as suas ideias prévias, que estando

corretas serviam de ponto de partida para as novas aprendizagens e estando erradas, sendo

conceções alternativas, eram esclarecidas e reformuladas. Em termos globais, os alunos conseguiram

prestações positivas, e revelaram, na grande generalidade, um enorme interesse, entusiasmo,

curiosidade e participação.

Em todas as turmas impôs-se o cumprimento do método científico durante a execução das

atividades, e cada vez mais, tentou-se desenvolver a autonomia dos alunos, no sentido de serem

capazes de elaborarem a questão/problema, proporem a hipótese, pensar na experiência

adequada à resolução do problema, elaborarem a lista de materiais, esquematizarem os vários

passos, conscientes das variáveis e das constantes, atentos à observação que lhes permitia verificar e

concluir. As metas finais de Estudo do Meio, relacionadas com o ensino experimental das ciências, e

a serem atingidas até ao final do primeiro ciclo, pretendem que os alunos demonstrem pensamento

científico (prevendo, planificando, experimentando, verificando e concluindo).

Assim, ao longo do 2.º período, os alunos revelaram maior motivação, estando mais envolvidos nas

tarefas. De uma forma geral, quando os conteúdos de Estudo do Meio eram introduzidos através de

atividades experimentais, os alunos alcançavam mais rapidamente os objetivos. Daqui depreende-se

um acréscimo na motivação para os conteúdos lecionados e maior entusiasmo pela aprendizagem

das ciências e consequente assimilação dos conteúdos. Observou-se uma melhor interiorização de

conceitos, mais facilitada através da observação e exploração dos materiais, uma vez que é sabido

que os alunos apreendem melhor observando e inferindo. Em momentos de avaliação, a maioria dos

alunos reconhecem as questões colocadas associando-as a situações visualizadas na aula.

Continua a ser evidente que os alunos gostam das atividades realizadas em Ciências Experimentais e

continuam envolvidos na experimentação para assim construírem o conhecimento, tendo como

ponto de partida as suas ideias prévias, que estando corretas serviam de ponto de partida para as

novas aprendizagens e estando erradas, sendo conceções alternativas, eram esclarecidas e

reformuladas. Para além disso, o seu cariz prático contribui bastante para uma aprendizagem mais

cimentada dos conteúdos, levando-os a ganhar mais motivação e interesse pelas matérias.

Alguns dos obstáculos apontados na avaliação do 1.º período foram ultrapassados, embora se

verifique que há necessidade de mais tempo e de melhor espaço e equipamento para que essas

iniciativas surtam objetivamente mais efeito e sejam mais eficazes. Além disso, o número de alunos

que participam nessas atividades também é determinante para o sucesso das mesmas e poderá

condicionar o processo de ensino e de desenvolvimento dessa atividade experimental. Percebe-se

que deveria haver lugar a maior preparação e articulação em conjunto, quer horizontal, quer

vertical. A este nível, sugere-se inclusivamente uma maior partilha, quando possível, de materiais,

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equipamentos e experiências, recorrendo também a coadjuvações de docentes de outros níveis de

ensino.

Deu-se continuidade, ainda, à articulação entre ciclos, com atividades experimentais desenvolvidas

pelos docentes, do 3.º CEB da escola sede, Marco Mendes e Cândida Costa, na Escola Básica de

Monte Largo e, ainda, a deslocação dos alunos das escolas básicas de Cruz de Argola, Monte Largo

e São Romão aos laboratórios abertos no âmbito da Escola em Movimento.

Medida 5

Direcionada para todos os alunos do 5.º ao 12.º ano, a quinta medida do plano prevê atividades

para uma ocupação plena dos tempos escolares sempre que se verifique uma ausência imprevista

de um docente. São atividades de enriquecimento curricular que contribuam para o reforço do

sucesso educativo dos discentes. Nesse sentido, os grupos disciplinares disponibilizam materiais

pedagógicos para os professores utilizarem nas turmas, nas aulas de substituição.

A biblioteca e o centro de aprendizagem estão equipados com material – exemplares de exames

nacionais, livros de preparação para as provas e exames e documentos orientadores do estudo –

para os alunos do ensino secundário dos cursos científico humanístico.

Por último, o Agrupamento está inscrito no Plano Nacional de Cinema e serão selecionados os filmes

para utilização por todos os grupos disciplinares.

Documento resultante do balanço/análise realizado em reunião na reunião do Conselho

Pedagógico de 17 de maio de 2017

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ANEXOS

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Tabela IV

Relatório de Níveis / Classificações – Total Pré-escolar – 2.º período

* É apresentada uma comparação entre a percentagem de níveis B e superiores ou iguais a B, sendo que B refere-se à

avaliação intermédia entre o A “atingiu os objetivos“ e C “ainda não atingiu os objetivos” e, ainda, uma comparação dos

valores percentuais de cada disciplina entre o 2.º e o 1.º período deste ano letivo.

Tabela V

Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo – 2.º período

Disciplina Níveis % < C % >= C

MB B S INS 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

Português 108 196 102 4 3,1% 1,0% 96,9% 99%

Matemática 112 185 96 17 5,1% 4,1% 94,9% 95,9%

Estudo do Meio 143 198 67 2 2,4% 0,5% 97,6% 99,5%

Inglês do 3.º ano 32 56 33 0 1,6% 0 98,4% 100%

Inglês do 4.º ano 35 46 15 0 1% 0 99% 100%

Expressões Artísticas e

Físico Motora 129 209 72 0 0,2% 0 99,8%

100%

Apoio ao Estudo --- --- 410 0 0,5% 0 99,5% 100%

Oferta Complementar --- --- 410 0 1% 0 99% 100%

* É apresentada uma comparação entre a percentagem de níveis inferiores a S e superiores ou iguais a S de cada

disciplina entre o 2.º e o 1.º período deste ano letivo.

Disciplina Níveis % < B* % > = B

A B C 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

Formação Pessoal e Social 63,7% 33,0% 3,3% 4,4% 3,3% 95,6% 96,7%

Linguagem Oral e Abordagem à

Escrita 46,2% 37,4% 16,5% 21,1% 16,5% 78,9% 83,5%

Matemática 36,3% 51,6% 12,1% 24,4% 12,1% 75,6% 87,9%

Educação Física 70,3% 27,5% 2,2% 6,7% 2,2% 93,3% 97,8%

Educação Artística 53,8% 36,3% 9,9% 16,7% 9,9% 83,3% 90,1%

Conhecimento do Mundo 52,7% 38,5% 8,8% 6,7% 8,8% 93,3% 91,2%

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Tabela VI

Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo no 2.º período – Alunos abrangidos pelo

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) - N.º de alunos avaliados: 17

Disciplina Níveis a) 1.º P 2.ºP

MB B S INS % < C % >= C % < C % >= C

Português 1 2 14 0 0% 100% 0% 100%

Matemática 1 3 13 0 0% 100% 0% 100%

Estudo do Meio 1 5 11 0 0% 100% 0% 100%

Inglês do 3.º ano 0 0 2 0 0% 100% 0% 100%

Inglês do 4.º ano 0 0 2 0 0% 100% 0% 100%

Expressões Artísticas e

Físico Motora 1 5 11 0 0% 100% 0% 100%

Apoio ao Estudo 0 0 17 0 0% 100% 0% 100%

Oferta Complementar 0 0 17 0 6,6% 93,4% 0% 100%

Nota: É apresentada uma comparação entre a percentagem de níveis inferiores a S e superiores ou iguais a S de

cada disciplina entre o 2.º e o 1.º período deste ano letivo.

Tabela VII

Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 2.º período

Disciplina Níveis % <3 %>= 3

1 2 3 4 5 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

Matemática 0 35 87 57 31 20,3 16,6 79,6 83,3

Português 0 21 104 70 14 11,8 10,0 88,1 89,9

Inglês 0 29 77 68 35 12,3 13,8 87,6 86,1

Ciências Naturais 0 5 84 91 29 10,9 2,3 89 97,6

História Geografia Portugal 0 25 100 57 27 19,4 11,9 80,5 88,0

Educação Física 0 5 59 104 42 1,9 2,3 98,1 97,6

Educação Musical 0 5 79 77 15 6,2 2,8 93,7 97,1

Educação Visual 0 0 92 96 22 2,3 0,0 97,6 100,0

Educação Tecnológica 0 0 56 98 22 1,1 0,0 98,8 100,0

Formação Cívica 0 11 45 81 39 7,9 6,2 92 93,7

Classes de Conjunto 0 0 17 10 7 2,9 0,0 97 100,0

Formação Musical 0 0 15 12 7 0,0 0,0 100 100,0

Instrumento 0 0 9 18 7 0,0 0,0 100 100,0

Ed. Moral e Religiosa 0 0 12 116 67 0,0 0,0 100 100,0

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o segundo e o primeiro

período.

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Tabela VIII

Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 2.º período – Alunos abrangidos pelo

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 8

Disciplina Níveis

% <3 %>= 3

1.º P 2.º P 1.º P 2. P 1 2 3 4 5

Matemática 0 0 7 0 0 14,2 0,0 85,7 100,0

Português 0 2 4 0 0 42,8 33,3 57,1 66,6

Inglês 0 2 3 1 0 57,1 33,3 42,8 66,6

Ciências Naturais 0 0 5 1 0 16,6 0,0 83,3 100,0

História Geografia Portugal 0 1 5 0 0 42,8 16,6 57,1 83,3

Educação Física 0 0 3 5 0 0 0,0 100 100,0

Educação Musical 0 1 6 0 0 14,2 14,2 85,7 85,7

Educação Visual 0 0 5 2 0 0 0,0 100 100,0

Educação Tecnológica 0 0 5 2 0 0 0,0 100 100,0

Formação Cívica 0 1 4 2 0 0 14,2 100 85,7

Ed. Moral e Religiosa 0 0 3 2 0 0 0,0 100 100,0

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o segundo e

o primeiro período. Dois dos alunos de necessidades educativas especiais encontram-se a frequentar o

segundo ciclo com a medida adequações no processo de matrícula e, por essa razão, apenas foram

avaliados às disciplinas em que se encontram inscritos.

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Tabela IX

Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 2.º período

Disciplina Níveis % < 3 % >= 3

1 2 3 4 5 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

Matemática 5 147 131 68 24 40,6 40,5 59,3 59,4

Português 5 78 188 84 20 28,6 22,1 71,3 77,8

Inglês 0 77 137 96 63 18,2 20,6 81,7 79,3

Francês 1 35 114 69 16 10,3 15,3 89,6 84,6

Espanhol 0 23 63 39 15 12,5 16,4 87,4 83,5

Ciências Naturais 0 60 191 100 24 20,3 16,0 76,6 84,0

Físico-Química 3 100 154 98 18 26,2 27,6 73,7 72,3

Geografia 3 94 167 88 21 24,6 26,0 75,3 73,9

História 3 68 158 95 50 20,5 18,9 79,4 81,0

TIC 0 17 144 29 9 13,2 8,5 86,7 91,4

Educação Física 0 10 108 204 53 4,2 2,6 95,7 97,3

Educação Tecnológica 0 39 108 40 12 16,1 19,6 83,8 80,4

Educação Visual 1 8 115 115 65 3,9 2,9 96 97,0

Formação Cívica 0 5 124 180 66 0,8 1,3 99,2 98,6

Formação Musical 0 7 27 28 9 9,8 9,8 90,1 90,1

Classes Conjunto 0 0 31 37 3 1,4 0,0 98,5 100,0

Instrumento 0 6 39 17 9 1,4 8,4 98,5 91,6

Ed. Moral e Religiosa 0 2 46 170 125 0 0,5 100 99,4

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o segundo e

o primeiro período.

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Tabela X

Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 2.º período - Alunos abrangidos pelo

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 13

Disciplina Níveis

% < 3 %>= 3

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

1 2 3 4 5

Matemática 0 6 5 2 0 41,6 46,1 58,3 53,8

Português 1 1 9 1 1 25 15,3 75 84,6

Inglês 0 5 5 1 0 18,1 45,4 81,8 54,5

Francês 0 2 5 0 0 0,1 28,5 99,8 71,4

Espanhol 0 2 3 0 0 0 40 100 60

Ciências Naturais 0 3 9 0 0 33,3 25 66,6 75

Físico-Química 0 6 6 0 0 36,3 50 63,6 50

Geografia 0 2 9 0 0 27,2 18,1 72,2 81,8

História 0 2 9 0 1 8,3 16,6 91,6 83,3

TIC 0 2 5 1 0 0 25 100 75

Educação Física 0 7 6 0 0 0 100 100

Educação

Tecnológica 0 1 6 1 0 0,1 12,5 99,8 87,5

Educação Visual 0 1 9 3 0 0 7,6 100 92,3

Formação Cívica 0 2 5 6 0 0 15,3 100 84,6

Ed. Moral e Religiosa 0 0 6 5 0 0 0 100 100

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o segundo e

o primeiro período.

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Tabela XI

Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 2.º período

Disciplina Níveis % < 10 % >= 10

0-7 8-9 10-13 14-16 17-20 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

Biologia 0 1 6 5 9 4,5 4,7 95,4 95,2

Biologia e Geologia 0 1 28 30 8 3,8 1,4 96,9 98,5

Desenho A 0 0 4 10 6 0 0,0 100 100,0

Economia A 0 2 4 5 4 13,3 13,3 86,6 86,6

Educação Física 3 3 38 91 86 4,5 2,7 95,5 97,2

Ed. Moral e Religiosa 0 0 6 29 94 2,3 0,0 97,6 100,0

Filosofia 2 14 73 46 26 13,7 9,9 86,2 90,0

Físico-Química A 2 9 37 12 9 23,8 15,9 76,1 84,0

Formação Musical 0 0 0 1 0 0 0,0 100 100,0

Geografia A 7 15 29 16 10 27,2 28,5 72,7 71,4

Geografia C 0 0 4 18 6 3,3 0,0 96,6 100,0

Geometria Descritiva A 0 4 11 6 1 40,9 18,1 59 81,8

História A 7 19 42 17 7 27,6 28,2 72,3 71,7

Hist. Cultura e das Artes 2 5 5 5 3 35 35,0 65 65,0

Inglês - continuação 5 13 58 37 50 11,6 11,0 88,3 88,9

Inglês – 12º ano 0 0 6 6 12 4,1 0,0 95,8 100,0

Matemática A 6 25 44 26 14 25,4 26,9 74,5 73,0

Mat. Apl. C. Sociais 15 12 19 11 4 31,1 44,2 68,8 55,7

Português 9 29 116 54 18 27,5 16,8 72,4 83,1

Psicologia B 0 0 3 12 13 3,3 0,0 96,6 100,0

Química 0 0 0 4 5 0 0,0 100 100,0

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina entre o segundo e

o primeiro período.

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Tabela XII

Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 2.º período - Alunos

abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de

alunos avaliados: 6

Disciplina Níveis

% < 10 % >= 10

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 0-7 8-9 10-13 14-16 17-20

Biologia e Geologia 0 0 0 0 0 - - - -

Desenho A 0 0 0 0 1 0 0 100 100

Educação Física 0 0 2 3 0 0 0 100 100

Filosofia 0 0 0 1 0 0 0 100 100

Físico-Química A 0 0 0 0 0 100 0 0 100

Inglês - continuação 0 0 1 1 0 0 0 100 100

Matemática A 0 0 3 1 1 0 0 100 100

Português 0 0 3 6 0 0 0 100 100

Psicologia B 0 0 0 0 0 0 0 100 100

Geografia A 0 0 0 1 0 0 0 100 100

Geometria Descrita A 0 0 1 0 0 0 0 100 100

Economia A 0 0 1 0 0 0 0 100 100

EMRC 0 0 0 2 0 0 0 100 100

Nota: Dos 17 alunos de necessidades educativas especiais só foram avaliados, nesta tabela, 6 alunos

matriculados nos cursos científico humanístico. Os restantes 11 alunos integram as turmas dos cursos

profissionais com uma avaliação modular. Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de

cada disciplina entre o segundo e o primeiro período.

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Tabela XIII

Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º ciclos no 2.º período

Ano Turma

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS POUCO

SAT SAT BOM MB INS

POUCO

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

5.º

A R X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

6.º

A X X X

B X X X

C X X X

D P X X

E P X X

7.º

A X X X

B X R X

C X P X

D X P X

E X X X

F X R X

8.º

A X X X

B X P X

C X X X

D X X X

E R R X

F P R X

9.º

A X X X

B X X X

C X P X

D X X X

E X X X

F X X X

Nota: Está assinalado com R quando ocorreu regressão e com P quando ocorreu progressão

relativamente ao 1.º período.

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Tabela XIV

Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário no 2.º período

Ano Turma

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

10.º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D X

X X

E X

X R

11.º

A P

X X

B X

X X

C X

X X

D X

X R

E X

X X

12º

A X

X X

B X

X X

C X

X R

D X

X R

Nota: Está assinalado com R quando ocorreu regressão e com P quando ocorreu progressão

relativamente ao 1.º período.

Tabela XV - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE – 2.º período

Ano

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

3 anos X

X X

4 anos X

X X

5 anos X

X X

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Tabela XVI - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo – 2.º período

Nota: Está assinalado com R quando ocorreu regressão e com P quando ocorreu progressão

relativamente ao 1.º período.

Tabela XVII

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo - 2.º período

Ano

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

1.º X

X X

2.º X

X X

3.º X

X X

4.º X

X X

TURMA

PAP

Número Percentagem

1.º P 2.ºP 1.º P 2.ºP

5.º

A 3 0 12 12

B 3 0 14 13

C 3 0 16 19

D 3 2 16 26

E 1 0 5 5

13 2 12 15

6.º

A 1 0 4 4

B 4 0 20 20

C 11 0 61 61

D 3 0 15 15

E 10 0 42 42

29 0 27 27

Total 2.º ciclo 42 2 20 21

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Tabela XVIII

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo – 2.º período

Ano Turma

PAP

Número Percentagem

1.ºP 2.ºP 1.ºP 2.ºP

7.º

A 5 0 20 20

B 10 4 47,6 66,7

C 17 0 60,7 53,5

D 12 0 70,6 70,6

E 11 2 57,9 65

F 8 1 57,1 69

63 7 50,8% 56,4%

8.º

A 10 2 35,7 42,8

B 13 1 52 56

C 8 0 44,4 42,1

D 8 0 42,1 44,4

E 11 0 68,8 68,7

F 12 0 66,7 66,7

62 3 50 52

9.º

A 6 0 23,1 23,1

B 14 0 58,3 60,9

C 9 1 45 50

D 11 1 55 60

E 10 1 52,6 55

F 7 0 35 33,3

57 3 44,2 46,1

3.º ciclo 182 13 48,3 51,6

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Tabela XIX

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico – 1.º ciclo – 2.º período

Tabela XX

Participação dos Encarregados de Educação – 2.º período

1.º Ciclo

1.º

Período

PAP

%

2.º

Período

PAP

%

Ano

1.º 1 0,24% 8 7,6%

2.º 0 00 8 9%

3.º 15 3,61% 17 14%

4.º 0 00 6 6,25%

Totais 16 3,85% 39 9,5%

Ciclo / Ano % de EE presentes

PRÉ-ESCOLAR 100%

1.º CICLO 100%

2.º CICLO

5.º ano 95,1

6.º ano 94,5

3.º CICLO

7.º ano 70

8.º ano 67

9.º ano 70

Secundário

10.º ano 74

11.º ano -

12.º ano -

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Tabela XXI

Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 2.º período

Atividades 1.º e 2.º Períodos

1º Período 2º Período

Não Previstas 23 39

Adiadas 4 5

Não realizadas 3 2

Realizadas

(Previstas no PAA + Não Previstas) 115 124

Atividades por Intervenientes

1º Período 2º Período

Projetos transversais 5 2

Departamento Pré-escolar e 1º Ciclo 40 45

Departamento Línguas 1 23

Departamento C. Sociais e Humanas 10 3

Departamento M. e C. Experimentais 6 14

Departamento Expressões 16 8

Bibliotecas Escolares 13 10

PES 7 6

Desporto Escolar 8 5

ERDAL 5 2

Serviço Psicologia e Orientação 1 1

Clube da Matemática 2 1

Associação de Estudantes 1 3

Associação de Pais 0 1

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Tabela XXII - Número de Participações Disciplinares no 2.º período

Participações no 1.º Período Participações no 2.º Período

CICLO Ano Número Percentagem Ano Número Percentagem

2.º CICLO

5.º Ano 8 7,6 5.º Ano 8 7,7

6.º Ano 8 7,3 6.º Ano 10 9,1

3.º CICLO

7.º Ano 51 41,1 7.º Ano 33 26,6

8.º Ano 39 31,5 8.º Ano 26 20,9

9.º Ano 16 12,4 9.º Ano 6 4,6

ENSINO SECUNDÁRIO

10.º Ano 57 38,7 10.º Ano 42 28,5

11.º Ano 9 7,4 11.º Ano 7 5,7

12.º Ano 0 0 12.º Ano 0 0

TOTAL

188 19,7 132 13,9

Tabela XXIII - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular

CICLO N.º de alunos em abandono Motivos Taxa

1.º Ciclo 3 2 Presunção de Emigração

1 Regresso ao país de origem

0,6

2.º Ciclo 2 Presunção de Emigração 0,9

3.º Ciclo 5

4 Presunção de Emigração

1 abandono escolar (aluno

institucionalizado)

1,2

Ensino

Secundário 2 Fora da escolaridade obrigatória 0,5

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Tabela XXIV – Tabela dos Apoios Educativos – 1.º Ciclo

Tabela XXV – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo

1Percentagem de alunos, que frequentaram aulas de apoio ao estudo(português, matemática, inglês, ou outra) e

conseguiram obter resultados escolares positivos na avaliação do final do primeiro período. 2O sucesso do apoio tutorial é medido/avaliado pelos resultados escolares. A percentagem apresentada mostra os alunos

tutorados que não obtiveram níveis inferiores a três na avaliação do 1.º Período. 3 Apesar de nenhum aluno tutorado ter apresentado uma avaliação sem nenhuma classificação inferior três, 53,3% destes

apenas apresenatram um nível classificativo inferior a três.

1.º Ciclo

Apoio Educativo/

Coadjuvação em sala de aula

Apoio Educativo/

Coadjuvação em sala de aula

1.º PERÍODO 2.º PERÍODO

P M PM N.º % P M PM N.º %

Ano

1.º 8 1 1 10 2,4 8 2 1 11 10,47

2.º 2 0 6 8 1,9 2 0 6 8 9

3.º 0 3 11 14 3,3 0 4 12 16 13,22

4.º 1 1 6 8 1,9 2 3 6 11 11,45

Total 11 5 24 40 9,5 12 9 25 46 11,21

Ciclo Ano Modalidade

Apoio Disciplina

N.º alunos

apoiados

Avaliação1

%

2.º

Ciclo

5.º

Ano

Apoio ao

estudo

Português 29 75,8

Matemática 35 57,1

Inglês 16 50

História e Geografia de Portugal 3 33,3

Coadjuvação Educação Física 1 100

Tutoria2 Orientação e acompanhamento no

estudo e nas tarefas escolares 15 26,6

6.º

Ano

Apoio ao

estudo

Português 41 85,3

Matemática 37 51,3

História e Geografia de Portugal 8 75

Inglês 22 54,5

Tutoria Orientação e acompanhamento no

estudo e nas tarefas escolares 15 0,03

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Tabela XXVI – Tabela das coadjuvações – disciplina de Português

Turmas Docente titular Docente

coadjuvante

Percentagem

de sucesso

1.º Período

Percentagem de sucesso

2.º Período

2.º/3.ºS

1.ºC/2.ºC

1.ºM/2.ºM

4.º S

Docentes titulares das turmas Fátima Barbosa -

98,1

100

100

100

7.º A M.ª José Ribeiro Teresa Moutinho 96 100

7.ºB Luísa Veiga Graça Oliveira 80,9 95,2

7.º C Luísa Veiga Carla Coutinho 71,4 96,4

7.ºD Graça Oliveira Carla Coutinho 41,1 35,2

7.ºE Graça Oliveira Carla Coutinho 52,6 55

7.ºF Mª José Ribeiro Ana Vieira 61,5 84,6

8.ºA Mª José Ribeiro Glória Azeredo 85,7 92,5

8.ºB Mª José Ribeiro Graça Oliveira 72 88

8.ºC Glória Azeredo Ana Vieira 44,4 77,7

8.ºD Glória Azeredo Teresa Moutinho 64,7 70,5

8.ºE Graça Oliveira Teresa Moutinho 66,6 56,2

8.ºF Graça Oliveira Teresa Moutinho 38,8 38,8

9.ºA Ana Vieira Ana Guimarães 84,6 100

9.ºB Ana Vieira Glória Azeredo 58,3 65,2

9.ºC Ana Vieira Graça Oliveira 66,6 70

9.ºD Teresa Moutinho Carla Coutinho 100 60

9.ºE Carla Coutinho Glória Azeredo 73,6 75

9.ºF Ana Vieira Carla Coutinho 70 100

Tabela XXVII – Tabela das coadjuvações – disciplina de Matemática

Turmas Docente titular Docente coadjuvante

Percentagem de

sucesso

1.º Período

Percentagem de

sucesso

2.º Período

Todos os 2.º e 3.º

anos (com

exceção do 3.º

CB)

Todos os

professores

titulares das

turmas

Leonel Vieira 93,4%

93,5%

100%

89%

7.ºA Dulce Noval Sílvia Freitas 84 80

7.ºB Dulce Noval Mª Alice Areias 52,3 38,1

7.ºC Anabela Oliveira Sílvia Freitas 42,8 60,7

7.ºD Anabela Oliveira Luísa Dinis 41,1 35,2

7.ºE Anabela Oliveira Sílvia Freitas 52,6 40

7.ºF Anabela Oliveira Mª Alice Areias 46,1 38,4

8.ºA Cecília Vaz Sílvia Freitas 89,2 85,1

8.ºB Luísa Dinis Olga Guimarães 72 60

8.ºC Mª Alice Freitas Felicidade Silva 72,2 50

8.ºD Mª Alice Freitas Olga Guimarães 58,8 64,7

8.ºE Luísa Dinis Cecília Vaz 53,3 56,2

8.ºF Mª Alice Areias Sílvia Freitas 50 44,4

9.ºA Felicidade Silva Mª Alice Areias 84,6 100

9.ºB Felicidade Silva Sílvia Freitas 54,1 56,5

9.ºC Olga Guimarães Felicidade Silva 57,1 55

9.ºD Olga Guimarães Sílvia Freitas 50 45

9.ºE Felicidade Silva Sílvia Freitas 42,1 40

9.ºF Felicidade Silva Sílvia Freitas 75 95,2

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Tabela XXVIII

Tabela das coadjuvações – Área de Ciências Experimentais (Estudo do Meio)

Coadjuvação – Estudo do Meio

Turmas Docente

titular

Docente

coadjuvante Metodologia

N.º de alunos

que obtiveram

nível igual ou

superior a três

ou Suficiente

Percentagem

de sucesso

Plano de

melhoria

Todos as

turmas

do 1.º

CEB

Professores

tirulares de

turma

Ricardo Castro Em sala de aula 415 100%

Dar

continuidade

ao trabalho

efetuado

Tabela XXIX – Tabela do Apoio Tutorial Específico

Artigo 12º, Despacho Normativo nº 4-A/2016 (Alunos dos 2.º e 3.º ciclos com 2 ou mais retenções)

Turma

Números de alunos

tutorados

Percentagem de alunos

com três ou mais níveis inferiores a três

1.º Período 2.º Período

6.º ano 5 60 40

7.º ano 6 66,6 83,3

8.º ano 8 100 87,5

9.º ano 1 100 100