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A JOIA DA COROA

Khinsu Savitri

“(…) Aquele que quiser erguer alto a bandeira do misticismo e proclamar que o seu reino estápróximo tem que dar o exemplo aos outros. Ele deve ser o primeiro a mudar os seus própriosmodos de vida…” * – (Koot Humi Lal Singh)

Somos todos discípulos. Desde o mais humilde neófito até os que conseguiram expandir suaconsciência para um pouco mais além daquela dos grandes enviados divinos à Terra. Nuncaterminamos o nosso aprendizado. Há sempre novas coisas a serem descobertas,compreendidas e assimiladas. Jesus, o Cristo, nesta bela passagem bíblica deixou registradoque a nossa herança cósmica pode nos levar tão alto quanto estivermos dispostos a ascender.

“(…) Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras queeu faço, e as fará maiores do que estas…” (João 14: 12)

Os estudantes do misticismo devem compreender que não há sentido em desenvolver a cegaobediência e uma tola veneração aos mestres instrutores invisíveis do mundo, antes quesequer tenham reunido o necessário desenvolvimento psíquico para com eles estabelecer umíntimo contato, o que somente poderão realizar quando conseguirem transmutar a fanática einfantil devoção que lhes é dedicada, em amor e serviço desinteressado a raça humana.Os mestres, tendo caminhado um pouco mais nas trilhas da senda, vencendo os seus desafios,conseguiram abrir um caminho em direção à suprema consciência Cósmica, resultando dessetrabalho mais Luz e discernimento, advindo daí suas responsabilidades como instrutores domundo.

O trabalho dos mestres consiste em ensinar e difundir o conhecimento da Verdade Universal.A tonta veneração deixa de ter sentido quando conseguimos compreender que os mestres seutilizam para o seu trabalho como instrutores invisíveis do mundo, utilizando Leis e meiosnaturais e não sobrenaturais. A ação dos mestres no mundo, compreendendo seus projetospara transmissão da Verdade Universal, mensagens e ações que tenham planejado realizar embenefício da humanidade, são desenvolvidas pelos seus chelas, sob a sua rigorosa orientação,porém, de forma livre e espontânea, sem violentar seu livre arbítrio.

A atitude mais apreciada pelos mestres é a humilde e permanente reflexão do discípulo aoolhar para trás, observando o progresso da sua caminhada sem nenhum orgulho, mas comobsequiosa compaixão pela sua própria ignorância em relação ao que ainda lhe cumprerealizar, convindo observar que “… as recompensas do misticismo estão reservadas para aquelesque tenham dedicado sua vida servindo a deusa Sarawasti—nossa Ísis aria…” ** – (Koot Humi LalSingh)

A única veneração que os estudantes do verdadeiro misticismo deveriam se permitir consistena aplicação da sabedoria assimilada, propagando a Verdade Universal, como um repositóriopara a glória do Criador e a felicidade da Raça humana. ---------------------

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(*) Extraído da Carta de los Mahatmas – Série del Mundo Oculto – CARTA Nº 1, de autoria domestre K. H. dirigida a A. P. Sinnett, do livro "LAS CARTAS DE LOS MAHATMAS M. y K. H. a A. P.SINNETT Transcritas y recopiladas POR A. T. BARKER", Volume I, recebida em Sinla, Índia, em 15 deoutubro de 1880. Editorial Teosófica, Barcelona, 1994

(**) Idem

Encontre Khinsu Savitri AQUI:http://www.facebook.com/Narendra-Khinsu.Savitri


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